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Disponibilizo aqui alguns Ebós úteis, mas lembrem-se que cada pessoa
só consegue o desejado se ela tiver o devido merecimento dado por
Deus. E devem ser feitos por pessoas com certo entendimento sobre
ebós. CUIDADO E ATENÇÃO.
7 pregos.
7 Velas brancas.
1 Garrafa de Oti.
Morim preto e vermelho
Alguidar número 1 ou 2.
Passar todos os ingredientes no corpo e ir colocando no aguidar.
Por último os morim, fazer uma trouxa com os morim e despachar em boca
de mata ou encruzilhada de Exu.
Abrir o morim arrumar o alguidar, derramar o oti em forma de círculo e
colocar o restante junto do aguidar, e acender as 7 velas ao redor.
Pedir para que Exù, quebre tudo o que tiver de ruim, e para que ele abra os
caminhos.
21 palitos.
Cozinhe os miúdos e o inhame (com casca) separadamente. No alguidar,
coloque os miúdos e o inhame, cravejado de palitos em cima.
Leve essa oferenda numa trilha de mata e peça para Ogun abrir seus
caminhos, trazendo fortuna e prosperidade.
Areia de praia;
1 cabaça média.
Triturar todos os ingrediente, utilizando um pilão, colocar dentro de
uma cabaça pequena. colocar a cabaça no quintal de sua casa, onde tenha
terra, coloque essa cabaça em cima de três cédulas de dinheiro corrente,
pedindo a Exú que abra os seus caminhos e não permita que você passe por
necessidades. Deixe no tempo durante 7 dias, num lugar onde ninguém
mexa. Ao final desse tempo, coloque um pouco desse pó sobre cada nota
do dinheiro, dobrando-as e colocando-as em sua carteira, soprar este pó, em
frente ao seu comércio ou na frente da empresa que você trabalhe.
folha de arueira;
um punhado de abre caminho;
cravos vermelhos;
1 casca de manacá;
1 kg de canjica branca cozida;
1 pote de barro médio.
azeite de dendê;
mel;
pimentas dedo de moça;
feijão fradinho;
3 cebolas médias;
1 garrafa de pinga;
1 vela branca;
1 punhado de moedas.
Frite o bife no azeite de dendê, sem passar demais.
Numa das metades do alguidar, coloque a farofa de dendê e, na outra, uma
farofa de mel. Coloque o feijão fradinho em toda a volta do alguidar e, por
cima das farofas, o bife enfeitado com as rodelas de cebolas e as pimentas.
As moedas devem ser colocadas em volta do alguidar.
canela em pó;
2 inhames grandes;
toucinho de porco;
azeite de dendê.
Rale ou soque todos os ingredientes, guardando o pó num recipiente
adequado. Esse pó poderá ser soprado dentro de casa ou no seu local de
trabalho, pedindo prosperidade, ou, até mesmo, ser passado em pessoas
pedindo para afastar as más influências.
Cozinhe o feijão preto até amolecer. Numa panela de ferro, frite o toucinho
no dendê e refogue o feijão.
Arrume a comida no alguidar (previamente lavado com água e mel),
enfeitando com sete pedaços de toucinho frito. Coloque os inhames cozidos
(com casca) em cima de tudo.
Leve essa oferenda a um trilho de trem que faça uma linha reta (não
coloque o prato perto de curvas). Quebre as três garrafas de cerveja e peça
para Ogun Xoroquê que melhore sua vida o mais rápido possível. Peça
fortuna, prosperidade, caminhos abertos, etc.
Obs.: Servir a cerveja no copo, fazer o circulo e Quebrar, significa romper
a influência de forças maléficas que atrapalham a vida.
buchinha,
dandá,
cipó grosso (unha de gato),
louro e
alfazema;
colônia.
Sove, muito bem, todas as folhas, deixando descansar por três dias em um
local fresco, dentro de um pote de barro com tampa.
Após esse tempo, leve todos os ingredientes para ferver. Guarde o líquido,
já frio, em uma garrafa. Tome esse banho, da cabeça aos pés, sempre que
estiver ansioso ou nervoso. Esse banho não pode ser quente.
Obs.: No prazo de vinte e quatro horas antes do dia em que for tomar o
banho, não coma carne de porco ou pimenta nem ingira bebidas alcoólicas.
1 vidro de mel;
1 pedaço de rapadura;
1 fita azul e outra branca.
Escreva a lápis, três vezes, o nome de cada um dos parceiros.
Coloque os papéis escritos no prato, um ao lado do outro. Coloque as pêras
em cima deles. Amarre as pêras com as duas fitas, para que fiquem juntas.
Coloque um pouco de sal e mel em cima de tudo.
Acenda a vela ao lado do prato, pedindo a Oxalá para que essa união seja
perfeita e muito próspera. Deixe em repouso por sete dias.
Todos os dias, às dezoito horas, faça o mesmo pedido. Após os sete dias,
leve essa oferenda embaixo de uma bela árvore (não pode ser árvore de
Exú).
Com o se fazer:
Coloque o Padê no alguidar e vá arrumando tudo (enfeitando da melhor
maneira) em cima do padê, acenda as velas na frente do trabalho, estore a
cidra, reze a Oração a Pomba Gira, e faça seus pedidos a Pomba Gira
Maria Padilha ou a uma das Pomba Giras que citei acima.
Fazer o pedido e colocar tudo na encruzilhada.
Panela de barro
9 Ovos
9 Cebolas
Dendê
Peneira pequena
Mel
Morim branco
MODO DE FAZER:
Pegue uma panela de barro coloque em sua frente, passe em todo o corpo
9 ovos, e as 9 cebolas, coloque dentro desta panela e cubra com dendê,
em seguida coloque a peneira na boca desta panela e derrame o mel, e peça
as forças da Terra que tire tudo de ruim de sua vida, ebo, feitiços, olho
grande e queimação, e que seus inimigos não possam lhe enxergar. Este
ebo será
feito em local de mato queimado e/ou seco, e que tenha formigueiro perto,
então cubra com o morim branco, e ao chegar em casa tome banho com
sabão da costa e/ou sabão de coco.
MODO DE FAZER:
Pegue água de coco verde, quine dentro de uma vasilha com folhas de
algodoeiro, elevante, e tome este banho varias vezes sempre ao amanhecer,
antes tome banho com sabão da costa e/ou sabão de coco, após feito isto
tome banho com as ervas, logo a seguir coloque um akasa em sua cabeça e
amarre com um morim branco e fique pôr duas horas, depois leve em um
jardim e coloque em baixo de uma arvore.
– Assar o inhame na brasa (se for preciso raspar um pouco para tirar o
excesso queimado). Colocar no alguidar. Enterrar os talos de mariwô e
chamando Ogum. Fazer o mesmo com as moedas. Colocar os acaçás (um
em cada ponta do inhame). Regar com um pouco de azeite de dendê e mel,
01 pitada de sal.
– Acender uma vela vermelha e fazer seus pedidos a Ogum.
MATERIAL:
1 cesta de palha ou vime
7 maçãs vermelhas inteiras regadas com mel
7 rosas vermelhas (abertas e sem espinhos)
7 cigarrilhas
7 pulseiras (douradas de metal)
7 morangos (regados com mel)
7 velas vermelhas
1 batom vermelho
1 vidro de perfume (gostoso, mais não precisa ser caro)
1 garrafa de licor de cacau
PREPARO:
Seguir todos os paços para oferendas, ver a postagem oferenda para Pomba
Gira Sete Saias.
Presente a Oxun
Para acalmar a pessoa amada
Oferendas a Ogun
Material: 1 inhame; Azeite de dendê; Mel de abelhas; 1 palma de
dendezeiro (mariwo), pode ser de coqueiro caso não ache o dendezeiro; 1
vela branca.
Oferendas a Exú
Material: Farinha; Azeite de dendê; Mel de abelhas; Farinha de milho
branco; Fígado, coração e bofe de boi; Cebola; Camarão seco socado; Um
alguidar.
Modo de fazer: Faça uma farofa com dendê, uma com mel e uma com
água, separadamente. Faça o acaçá branco cozinhando a farinha de milho
em água, deixe a massa bem consistente, depois coloque em um pedaço de
folha de bananeira e enrole. Deixe esfriar. Corte os miúdos de boi em
pedaços pequenos e coloque para refogar com dendê, cebola, um pouco de
sal, o camarão e rodelas de cebolas. Coloque as farofas no alguidar sem
misturar muito, ponha o refogado de miúdos sobre a farofa e coloque o
acaçá no centro. Oferece-se para Exú pedindo o que se quer. Coloque em
uma praça bem movimentada.
Obs: Esta obrigação tem por finalidade segurar sua casa do mal, dos
inimigos e dos invejosos. Afastando-se de sua casa e mais quem estiver
prejudicando ou perturbando seu lar.
EBÓ:
Material Necessário:
10 Velas brancas, 10 acaçás brancos, 10 acarajés, 10 carretéis de linha
branco, 02 metros de morim branco, 01 saco de estopa ( linha ) e 04 metros
de cadarço
Obs: Passar o Ebó no corpo da pessoa e depois despachar no mar.
Ebó Para Impedir Que Uma Pessoa Faça Mal a Outra
Local: Dentro de Casa
Horário: Qualquer Um
Dia da Semana: Segunda-Feira.
Material Necessário:
Horário: Noturno
Dia da Semana: Segunda-feira
Modo de Fazer: Torrar feijão fradinho no azeite de dendê, colocar em um
alguidar ou em folha de mamona, arriar em estrada de barro.
Horário: Meia-noite
Dia da Semana: Segunda-feira
Material Necessário:
Um casal de galinhas brancas. Além de todos os ingredientes acima
mencionados. A maneira de fazer é a mesma do Ebó acima.
Oferendas a Odé
Material: 1 milho verde com casca; Milho vermelho em grãos; Coco; 1
alguidar.
Modo de fazer: Cozinhe o milho vermelho e coloque dentro do alguidar,
desfie a palha do milho verde deixando apenas o milho descoberto e as
palhas desfiadas penduradas, desfiar sem arrancar a palha do milho. Corte o
coco em fatias finas e enfeite sobre o milho cozido, coloque o milho verde
em pé sobre o coco, apontado para cima e com as palhas escondendo os
grãos e o coco que ficarão em baixo. Coloque em cima da casa ou em um
lugar alto pedindo à Oxóssi o que se quer.
Oferendas a Ossain
Material: Batata doce; Cebola; Azeite de dendê; 1 alguidar
Oferendas a Obaluaiê
Material: Milho de pipocas; Areia de praia; 1 alguidar; 1vela branca.
Modo de fazer: Este é o prato mais comum oferecido à Obaluaie ou Omolu.
Coloque a areia de praia em uma panela e deixe esquentar, depois de
quente coloque o milho de pipoca para estourar nesta areia. Quando estiver
estourado, coloque o milho no alguidar e está pronta a oferenda, faça seus
pedidos à esse grande Orixá.
Oferendas a Xangô
Material: 12 quiabos; mel de abelhas; azeite de oliva; água; 1 tigela branca.
Modo de fazer: Corte os quiabos em rodelas finas, coloque na tigela com
água, ponha um pouco de mel e um pouco de azeite por cima e mexa com
as mãos até que se forme uma baba viscosa, enquanto estiver amassando
com as mãos vá pedindo o que se quer à Xangô, Depois coloque em um
lugar alto.
Oferendas a Oxumarê
Material: Feijão fradinho; Milho vermelho em grãos; Cebola; Azeite de
dendê; 1 prato colorido.
Modo de fazer: Cozinha-se o feijão fradinho em água. Separadamente,
cozinha-se o milho vermelho também em água. Depois, juntar o feijão e o
milho, misturar bem e depois colocar num refogado de cebola ralada e
azeite de dendê que deverá estar pronto. Coloque no prato e coloque
próximo as plantas oferecendo a Oxumarê e fazendo seus pedidos.
Oferendas a Yansã
Material: Feijão fradinho; Camarão seco ralado; Cebola ralada; Azeite de
dendê; 1 prato de barro ou louça.
Modo de fazer: Coloque o feijão de molho de um dia para o outro.
Descasque o feijão um a um. Triture o feijão e misture com cebola ralada e
o camarão seco socado, mexa por um tempo até que se obtenha uma massa
firme. Coloque a massa para descansar coberta com um pano e com uma
pedra de carvão dentro. Coloque +/- um litro de dendê em uma panela
funda e deixe esquentar bem, faça bolos da massa de feijão com uma colher
e coloque para fritar. Quando estiverem todos fritos, coloque no prato e
deixe esfriar. Ofereça-os para Yansã. Faça seus pedidos.
Oferendas a Obá
Material: Feijão fradinho; Cebola; Camarão seco socado; Azeite de dendê;
Farinha de mandióca; 1 Alguidar; Flores e velas coloridas.
Modo de fazer: Cozinha-se o feijão fradinho em água. Depois,mistura-se
num refogado de cebolas raladas, camarão seco socado, azeite de dendê e
água. Por cima coloca-se a farinha de mondioca, fazendo um pirão e
coloca-se no alguidar. Deixe esfriar e enfeite com flores por cima do prato.
Coloque nas margens de um rio e acenda as velas coloridas pedindo o que
se quer a Obá. Sendo por muitos divindade interligada ao amor.
Oferendas a Oxun
Material: 5 batatas doces brancas; mel de abelhas; velas amarelas; prato
branco; fitas coloridas.
Modo de fazer: Coloque as batatas para cozinhar em água até que fiquem
bem molinhas. Deixe esfriar e amasse estas batatas com mel pedindo o que
se quer. Tenha muita concentração em amassar, depois de amassado,
coloque no prato e molde um coração com a massa. Depois enfeite com
flores e fitas. Ofereça à Oxum em uma lagoa ou riacho. Esta oferenda é
muito eficaz em casos amorosos.
Oferendas a Exú
Material: Farinha; Azeite de dendê; Mel de abelhas; Farinha de milho
branco; Figado, coração e bofe de boi; Cebola; Camarão seco socado; Um
alguidar.
Modo de fazer: Faça uma farófa com dendê, uma com mel e uma com
água, separadamente. Faça o acaça branco cozinhando a farinha de milho
em água, deixe a massa bem consistente, depois coloque em um pedaço de
folha de bananeira e enrole. Deixe esfriar. Corte os miúdos de boi em
padaços pequenos e coloque para refogar com dendê, cebola, um pouco de
sal, o camarão e rodelas de cebolas. Coloque as farófas no alguidar sem
misturar muito, ponha o refogado de miúdos sobre a farófa e coloque o
acaça no centro. Oferece-se para Exú pedindo o que se quer. Coloque em
uma praça bem movimentada.
9 velas
9 bolas de arroz
9 acarajés
9 ovos
9 bolas de farinha de mesa
9 Ekurús
Pipoca
Maneira de fazer:
Com a pessoa em cima do morim, e vestida com a roupa velha, passsar
tudo pelo corpo, quebrar as velas. A seguir rasgar a roupa velha e colocar
tudo no morim branco. Amarrar e despachar no rio, mar ou mato (jogar
antes para saber). Depois, preparar um banho de ervas: pára-raio, manacá,
aroeira, erva prata. Colocar no pote e ir tirando. Tomar 3 banhos em 3 dias
seguidos.
Ebó para desfazer choques de Odús
Material:
– Uma muda de roupa velha da pessoa
– Doze punhados de arroz com casca
– Um quilo de balas de coco
Modo de fazer:
Tire a cabeça dos quiabos – reserve
Coloque na travessa.
Coloque num alto: a travesssa , um copo d´água, e a vela acesa.
Depois de 7 dias, despache este ebó em agua corrente.
Faça numa lua nova, cheia ou crescente – quarta feira – durante o dia.
Ebó para Yemanjá – Para obter um pedido Impossível
8 maçãs
8 moedas
1m de morim branco
8 velas brancas comuns
8 rosas brancas
1 garrafa de champanhe
1 taça branca
1 perfume de boa qualidade
Segundo
Despache este ebó numa praia.
Enterre as maçãs.
Por cima:
Forre o morim.
Enfeite com as rosas e com o perfume.
Abra a champanhe, encha a taça e coloque a garrafa ao lado.
Acenda as velas.
Faça numa lua nova, cheia ou crescente, sábado.
mel de abelha
7 moedas
1 garrafa de marafo
Modo de fazer:
Misture no epadê o gergelim
coloque o epadê no alguidar
Passe as moedas no corpo, faça seus pedidos e deixe cair no alguidar.
Forre o morim
Coloque o alguidar sobre ele
Acenda o charuto com uma caixa de fosforos
“Assim como você tranca, irá abrir meus caminhos para todas as finalidade
e me libertará de qualquer empecilho.”
Ao chegar em casa, tome banho com ervas frescas, abre cacminho e
mangericão.
Faça este trabalho numa lua cheia, nova ou crescente, na sexta feira à noite,
antes da meia noite.
Ebó para Oxum para entrada de dinheiro
Material necessário
6 ovos crus
6 Moedas
1 folha de mamona branca
mel de abelha
1 metro de morim branco
6 velas amarelas
Modo de fazer:
Despache o ebó numa cachoeira
Forre o morim
Abra a folha de mamona por cima
Faça este ebó numa lua nova, cheia ou crescente num dia de sábado.
RELAÇÃO DOS EBÓS
A forma de despachar os ebós, anunciando os nomes dos mensageiros dos
recados, fala-se:
OÉ-TURA-WAGBATÈTÈ – VENHA RECEBER DEPRESSA
OGUN – DAGBE -DE WÀ GBA TÈTÈ – CHEGUE PARA RECEBER
WORUN -OFUN -WÀ GBA TÈTÈ – VENHA RECEBER DEPRESSA
OWORUN
SERE – O GBA – TÈTÈ – RECEBA DEPRESSA
1. OLAFIN
2. ODOLUÁ
3. KUDIRÉ
4. SAGRIN
5. EBUIM
6. AKANJI
7. YALANTE
8. EKIO
9. SILIN
10. KOKONISSE
11. IRO
12. SAKONAN
13. SOÍA DA
14. MOROSSE
15. GEA
16. DEJANISSÉ
Observações Importantes:
OSOGUIA foi o único Orixá que driblou a morte por isso ele é sempre
chamado em caso de muita aflição.
Os odús vieram primeiro que os Orixás, o n.° 06 (Obara),se não quiser ser
presenteado, o mesmo faz com que a pessoa peca tudo. Todos comem com
ele e ele come com todos. Ao afastar ou tirar qualquer outro odú, também
deve imediatamente lhe agradar para que o que esteja respondendo de
forma negativa faça parir o bom.
Para se agradar o Odù Obara, nunca deve-se fazê-lo para apenas uma só
pessoa, sempre coletivo. O mesmo para ser assentado, nunca deve ser
assentado para uma só pessoa.
EBÓS – ODÚ OSSÁ, ODU EJI ONILE, OBARA E OXÉ, ODU E ODI,
ODU OFUM, ODU IKA, ODU DE OWARIM
EBÓS
ODÚ OSSÁ
2 ovos de pata
2 acaçás
2 bolas de arroz
1 obi arobo ralado
Flores brancas
Serve para amenizar problemas nos seios.
Na beira da praia, esfregue nos seios,os ovos de pata, os acaçás e não
esquecer de acrescentar o obi e o arobo ralado nas bolas de arroz e as flores
brancas.
Quando estiver no mar, fazer o pedido para Yemanjá, pedindo saúde e para
que lhe tire a enfermidade, tenha fé no seu pedido rezando uma prece.
8 ekurus
8 velas
8 bolos de arroz
6 obi
1 porcelana branca
Os melhores dias para fazer este ebó são os dias de quinta-feira.
10 arobô
10 bolos de canjica
10 ovos
2 metros de murim
Passar tudo no corpo pedindo para este odum levar tudo de ruim. Colocar
tudo no murim, amarrar e deixar debaixo de uma árvore.
· 1 de água
· 1 de vinho branco
· 1 de água com açúcar
11 acarajés
1 acaçá
1 punhado de areia de praia
1 pedra de cristal
11 moedas
Folhas de louro
GANHAR DINHEIRO
– 01 despertador novo.
– Lavar com perfume “ cabeça feita ” e pó de amizade.
– 01 espelho de aumento sobre um papel celofane e, numa
caixa pequena quadrada. Também colocar uma fava oriental, e o
despertador.
– Dentro de uma vasilha um perfume alfazema, uma moeda de ouro
pequena, óleo de gambá, pó produtivo (feito com guiné), sândalo,
01 pemba azul.
– Tudo deve ser colocado dentro de uma vasilha grande e
oferecer às entidades do mar.
– Despachar no mar.
GANHAR NO JOGO
– 01 saquinho franzido com boca larga.
– 01 raiz de mil homens.
– 01 estrela do mar os pedidos e uma moeda branca.
– Amarrar o saquinho com uma fita verde e despachar em uma nascente.
– Rodoquisona dourada e desodorante verde em bastão (quando o
mar estiver em maré de espuma branca, oferecer, despachar e pedir
a abertura de caminhos às entidades do mar).
A UDA DE OGUM :
– 01 inhame, azeite de dendê, mel de abelhas, 01 palma
de dendezeiro (mariwô) ou de coqueiro, se não achar o mariwô, 01 vela
branca.
– Assar o inhame. Retirar os talos das folhas da palma
do dendezeiro. Depois de esfriado o inhame, enfiar os talos em todo
ele, escrever o nome da pessoa que precisa de ajuda em um prato branco.
Colocar o inhame em pé sobre o nome da pessoa, colocar mel e um pouco
de azeite de dendê sobre o inhame e os talos. Oferecer e pedir à Ogum o
que deseja. Colocar próximo ao portão da pessoa necessitada. Deverá
ficar por 07 dias, após este período ser despachado sob uma árvore
frondosa.
AJUDA DE EXU:
– Farinha, azeite de dendê, mel de abelha, farinha de milho branco,
fígado, coração e bofe de boi, cebola, camarão seco socado e 01 alguidar.
– Fazer uma farofa com dendê, uma com mel e uma com
água(separadamente). Fazer o acaçá branco cozinhando a farinha
de milho em água, deixar a massa bem consistente. Depois
colocar um pedaço de folha de bananeira e enrolar. Deixar esfriar.
Cortar os miúdos de boi em pedaços pequenos e colocar para refogar com
dendê, cebola, um pouco de sal, o camarão e rodelas de cebola.
– Colocar as farofas no alguidar sem misturar muito. Adicionar sobre
as farofas o refogado de miúdos. Colocar o acaçá no centro.
– Oferecer e pedir para Exu o que se quer.
– Despachar em uma praça bem movimentada.
Escolha um local que possa ficar deitado ou até mesmo ajoelhado de frente
para a oferenda; comida de santo; que deverá já estar previamente
preparada, colocar no chão na sua frente, acender uma vela branca de 7
dias, ou do seu orixá, colocar sua cabeça de frente, na mesma altura da
oferenda de modo que o alto da sua cabeça, sua moleira astral, fique
próxima da oferenda, dizendo o seguinte Orô/reza.
Serpente de Oxumarê
Ingredientes:
– 500g. de batata doce
– dendê
– Feijão fradinho
Modo de preparo: Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com
dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar
molde duas serpentes em forma de círculo,
sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão
fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de
feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.
Modo de preparo: Num processador (pode ser num pilão) triture o feijão
fradinho, deixe de molho por meia hora e após descasque os feijões
coloque o feijão no processador e vá adicionando a cebola cortada em
pedaços. Bata até formar uma massa firme. Despeje numa tigela e bata a
massa com uma colher de pau até formar bolhas, coloque sal a gosto.
Numa frigideira coloque o dendê e deixe esquentar bem, com a colher vá
formando os bolinhos e fritando até dourar. Coloque-os num alguidar.
Modo de preparo: Cozinhe a quirerinha com bastante água para que ela
fique meio “papa”, tempere com oliva, coloque em uma tigela de louça,
descasque , rale o côco com ele cubra a quirerinha.
OXALÁ
AMALÁ
14 velas brancas, água mineral, canjica branca dentro de alguidar de louça
branca e flores brancas.
LOCAL DA ENTREGA
Um lugar muito bonito e cheio de paz, como uma colina limpa, ou junto de
uma entrega para Iemanjá, na praia.
OGUM
AMALÁ
14 velas branca e vermelha ou 7 brancas e 7 vermelhas, cerveja branca
servida em coité, 7 charutos, peixe de escama e de água doce, ou camarão
seco, amendoins e frutas, de preferência, dentre elas, uma manga (melhor a
espada).
LOCAL DA ENTREGA
Uma bonita campina.
IEMANJÁ
AMALÁ
7 velas brancas e 7 azuis, champanhe, manjar branco, rosas brancas ou
outro tipo de flor branca.
LOCAL DA ENTREGA
Na praia.
ERVAS PARA BANHO DE DESCARREGO
Pata de Vaca, Folhas de Lágrima de N. Senhora, Erva Quaresma, Trevo e
chapéu de couro, Alfazema.
OXÓSSI
AMALÁ
7 velas verdes e 7 brancas, Cerveja branca servida em coité, 7 charutos,
peixe com escama de água doce ou umamoganga bem assada com milho
dentro coberto com mel.
LOCAL DA ENTREGA
Na entrada da mata.
XANGÔ
AMALÁ
7 velas marrons e 7 velas brancas, 7 charutos, cerveja preta servida em
coité, camarão, quiabo.
LOCAL DA ENTREGA
Na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita.
ERVAS PARA BANHO DE DESCARREGO
Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lírio, Folhas de Café, Folhas de
Mangueira, Erva de Xangô, Alevante, Quebra-Pedra.
IANSÃ
AMALÁ
7 velas brancas e 7 amarelo escuro, água mineral, acarajé ou milho em
espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela
LOCAL DA ENTREGA
Uma pedra ao lado do rio.
OXUM
AMALÁ
7 velas brancas e 7 amarelo claro, Flores Amarelas, água mineral canjica
amarela, fitas amarelo claro e branca.
LOCAL DA ENTREGA
Ao lado de uma cascata/cachoeira.
AMALÁ
7 ou 14 velas branca e preta, tutu de feijão, feijão fradinho, doces naturais
como cocada, rapadura. Bebida: cerveja preta ou marafo. Fruta: banana
prata também conhecida como banana maçã. Flores brancas. Um
cachimbo, fumo e cigarro de palha.
EXÚ
AMALÁ
7 velas vermelhas e sete pretas; Comida: farofa de milho, com bastante
pimenta e alho, coberto com azeite de dendê; o recipiente pode ser, no caso
dos exus, um alguidar de barro; bebida: marafo; 7 charutos; se quiser flores
vermelhas.
Para as pombas-gira o procedimento é o mesmo, exceto que ao invés do
charuto deve ser entregue cigarros acompanhado de uma caixa de fósforos
entreaberta e a bebida seria vinho tinto.
LOCAL DA ENTREGA
No caso dos exus os lugares dentro da cidade seria nas encruzilhadas,
portão do cemitério ou dentro do cemitério (o cemitério chama-se calunga
pequena), para os exus da encruzilhada, do cemitério e das almas.
Entretanto no caso dos exus, recomendamos que a entrega seja feita dentro
de um mato ou em sua entrada, de preferência em baixo de dois galhos de
árvores que se cruzem.
POMBA GIRA
Farofa
Vinho branco ou rose
Cigarro com a carteira aberta e alguns puxados para fora
1 Caixa Fosforo
Velas vermelhas
Flores – rosas de qualquer cor
AMALÁ
7 maças vermelhas, 21 morangos, 7 Ameixas Vermelhas, 7 Bombons, 7
Velas Brancas, Cigarro, Anis e Flores
CRIANÇA
AMALÁ
7 ou 14 velas brancas, rosas ou azuis. Balas, pirulitos que podem ser do
formato de chupeta e doces de qualquer tipo.
A bebida deve ser um refrigerante de preferência guaraná.
LOCAL DA ENTREGA
Um jardim ou um campo onde tenha flores.
BOIADEIRO
AMALÁ
7 velas amarelas. Comida dentro de uma gamela: arroz integral, virado de
feijão preto, batata assada, rapadura, cocada, arroz mineiro, arroz tropeiro,
podendo ser usada uma moganga, flores do campo, cigarros ou cigarrilhas.
Bebida: marafo ou batida de coco.
CIGANOS
AMALÁ
3 ou 7 velas de cera incolor, frutas como maçã, pêssego, uva
principalmente, dentro de uma gamela, arroz integral e batatas assadas
pequenas e descascadas, coberto com canela e mel tudo arranjado com
flores. Bebida para o cigano vinho tinto, e para a cigana vinho branco. Para
o cigano cigarro ou cigarrilha, e para cigana cigarros.
MARINHEIRO
AMALÁ
Para a linha dos marinheiros nós preparamos uma entrega com arroz
branco, peixe de água salgada, às vezes batata com mel, pedaços de coco,
cigarro, marafo e como flores o cravo. Pode ser usado no lugar do alguidar
de barro a gamela, folhas de bananeira ou aquela casca do coqueiro.
LOCAL DA ENTREGA
Na beira da praia
12 folhas de Iroko
01 Amalá completo (12 bolas de inhame, 12 akasás, 12 abarás, 12 bicos de
papagaio,12 moedas, 12 orobos, 12 acarajés, 12 cocadas brancas, 12
quiabos inteiros, 12 pedaços de peito bovino, 12 pedaços de rabada, 12
folhas da fortuna.
01 quartinha com agua
03 velas de 12 horas
01 gamela redonda
01 tijela com ajebó (cortado em rodelas e cozido rapidamente com agua e
banha de ori)
Acender 12 pedras de carvão bem grandes, rodar todos os comodos com o
carvão aceso, coloca-lo então no lugar onde será arriado o amalá, e por em
cima das brasas muito incenso importado, daqueles usados pelos padres em
missa.
Trazer então o amalá, cantando louvando e pedidndo tudo o que se precisa,
peça a Xango para elevar a sua vida, tirar empecilhos e inimigos ocultos e
declarados.
os orobos serão todos alafiados enquanto se pede as coisas a Xango, esse
amalá é entregue a Oba Aganjú.
As folhas de iroko serão postas embaixo da gamela, fazendo um circulo
com as pontas para fora.
Os outros ingredientes todos serão postos em cima do amalá.
As moedas não serão despachadas, e sim guardadas no Xango da pessoa,
ou em um pote onde se tenha favas de olho de boi e imã com uma figa.
As velas serão acesas a casa 12 horas, completando assim 36 horas o amalá
arriado dentro de casa, após esse tempo a pessoa retira as folhas de Iroko
quina e toma banho da cabeça aos pés, e leva o amalá para uma pedreira.
EBÓ PARA EXÚ ALAKETU TRAZER PARCEIRO DE VOLTA
1 cabaça, 1 miolo de boi, 1 ekodidé, 1 moeda, 1 pimenta dedo de moça,
meio litro de dendê.
Abrir a cabaça, por o nome da pessoa que se quer dentro, por o miolo por
cima, enfincar o ekodidé no miolo, por a moeda por cima do miolo junto
com a pimenta dedo de moça e despejar todo o dendê por cima, subir em
uma arvore bem alta e por a cabaça na copa desta árvore, faça os pedidos
ainda lá no alto, dizendo a alaketu que “assim como ele vigia sua cidade do
alto, assim ele vigie a sua pessoa amada também, e a traga de volta para
você.”
EBÓ PARA AMARRAR UM HOMEM A QUEM SE QUER.
07 bananas d’água, palha da costa, cominho, azougue.
Abrir cada banana ao comprido com casca e tudo, por o nome da pessoa
que se quer junto ao seu dentro desta banana a comprido, fechar as bananas
e amarra-las com a palha da costa.
Por em um prato de barro, cobrir com o azougue, salpicar cominho por
cima, entregar numa barreira que tenha barro bem vermelho a oxeturá, com
uma vela cinza acesa.
Material:
1 gaiola sem uso;
3 passarinhos;
3 kilos de Canjica cozida
3 cabacinhas cortadas;
mel;
azeite de dendê;
pinga;
1 peça de roupa da pessoa.
Modo de fazer:
Trate dos passarinhos em sua casa, por pelo menos 3 dias.
Faça essa oferenda na mata, num local onde tenha terra. Antes de entrar na
mata, você deve oferecer a Exú as três cabaças (uma com mel, a outra com
dendê e a última com pinga). Fale em voz alta, dizendo o que veio fazer, e
peça agô, a Exú, para entrar na mata.
Feito isso, limpe o local onde você vai fazer a oferenda. Faça um círculo no
chão para colocar a gaiola com os passarinhos. Coloque em cima da gaiola
a peça de roupa da pessoa. Solte o primeiro passarinho, pedindo para Exú
encontrar fulano de tal (pronunciar o nome completo). Solte o segundo
pássaro, pedindo que a pessoa seja libertada. Quando soltar o último
pássaro, peça que a pessoa venha a salvo até sua casa (fale em voz alta o
endereço).
Quebre a gaiola totalmente e cubra com bastante ebô , deixando-a no local.
Assim que a pessoa retornar, ela deve usar a peça de roupa que você
utilizou na oferenda.
Obs.: Em agradecimento pelo regresso do ente querido, deve ser copado
um Cabrito calçado para Exú.
EBÓ PARA TER ÊXITO E MOVIMENTO EM CASA COMERCIAL
E ILE ASÉ
MATERIAL
21 obi
21 orogbo
01 litro de gim
01 garraga de azeite de dendê
Ewe Ireke (folha de cana de açúcar)
Ewe Epa (folha de amendoim)
Ero Osun (solanaceae)
Epo Odu (erva moura)
Ogede Omini (bananeira)
Iyo (sal)
MODO DE FAZER:
Soque num pilão todas as folhas misturando-as aos outros materiais. Em
seguida, abra uma fenda no meio da casa comercial e enterre esta massa,
enrolada em um pano branco. Cubra a fenda.
Esta oferenda deve ser direcionada a Esu, guardião dos templos, casas
cidades e pessoas, e intermediário entre os homems e os deuses.
MATERIAL
2 Inhame Da costa
Dendê
1 Obi roxo
2 Pratos
Danda da costa em pó
14 Folhas de fortuna
2 Favas de Èsú
1 Alguidar
7 Ovos
Bastante moedas
MODO DE FAZER:
Os dois inhames da costa devem ser bem cozidos, e sua água é para tomar
um banho ao fim desta obrigação. Então pegue os dois pratos e coloque um
do lado do outro, amasse cada inhame em cada prato, com suas próprias
mãos e junte ao inhame, um pouco de dendê, os 2 obi roxo ralados, danda
da costa em pó, folhas da fortuna 7 em cada prato triture bem, as 2 favas de
Èsú raladas uma em cada prato, então após o banho, ou seja no outro dia de
manhã em jejum, passe esta massa em todos os dois pés, entre os dedos
enfim passe bem, coloque uma meia, e fique com este ebo nos pés no
mínimo por 4 horas, fazendo seus pedidos a Èsú caminhos de emprego
rapidamente, passado este período, retire tudo e coloque dentro do alguidar,
cubra com bastante dendê e quebre dentro 7 ovos, leve e coloque em uma
estrada de grande movimento e que você não veja seu final, jogue por cima
de tudo bastante moedas, novamente peça a Èsú dinheiro, e caminhos de
emprego.
ÈBÓ PARA TIRAR QUEIMAÇÃO
MATERIAL
Panela de barro
9 Ovos
9 Cebolas
Dendê
Peneira pequena
Mel
Morim branco
MODO DE FAZER:
Pegue uma panela de barro coloque em sua frente, passe em todo o corpo 9
ovos, e as 9 cebolas, coloque dentro desta panela e cubra com dendê, em
seguida coloque a peneira na boca desta panela e derrame o mel, e peça as
forças da Terra que tire tudo de ruim de sua vida, ebo, feitiços, olho grande
e queimação, e que seus inimigos não possam lhe enxergar. Este ebo será
feito em local de mato queimado e/ou seco, e que tenha formigueiro perto,
então cubra com o morim branco, e ao chegar em casa tome banho com
sabão da costa e/ou sabão de coco.
Após o Ebó prescrito acima aconselha-se a fazer o seguinte banho abaixo
MODO DE FAZER:
Pegue água de coco verde, quine dentro de uma vasilha com folhas de
algodoeiro, elevante, e tome este banho varias vezes sempre ao amanhecer,
antes tome banho com sabão da costa e/ou sabão de coco, após feito isto
tome banho com as ervas, logo a seguir coloque um akasa em sua cabeça e
amarre com um morim branco e fique pôr duas horas, depois leve em um
jardim e coloque em baixo de uma arvore.
Defumações e Banhos
Defumação para descarregar casa ou comércio:
Misturar mirra, incenso, bejoim, aniz estrelado, breu, alecrim e alfazema e
colocar num defumador aceso com carvão. Defumar do fundo da casa para
a frente; no final, despachar num verde e deitar um copo de água por cima.
Oferenda a Exú
Material: Farinha; Azeite de dendê; Mel de abelhas; Farinha de milho
branco; Fígado, coração e bofe de boi; Cebola; Camarão seco socado; Um
alguidar.
Modo de fazer: Faça uma farofa com dendê, uma com mel e uma com
água, separadamente. Faça o acaçá branco cozinhando a farinha de milho
em água, deixe a massa bem consistente, depois coloque em um pedaço de
folha de bananeira e enrole. Deixe esfriar. Corte os miúdos de boi em
pedaços pequenos e coloque para refogar com dendê, cebola, um pouco de
sal, o camarão e rodelas de cebolas. Coloque as farofas no alguidar sem
misturar muito, ponha o refogado de miúdos sobre a farofa e coloque o
acaçá no centro. Oferece-se para Exú pedindo o que se quer. Coloque numa
praça bem movimentada.
Pequenos Trabalhos
Hoje deixo aqui mais alguns trabalhos que lhe poderão ajudar a melhorar
alguns aspectos da sua vida.
Para afastar pessoas invejosas e indesejáveis:
Você vai precisar de:
01 vassoura de carqueja ou de palha
Varra a sua casa ou comércio dos fundos para a frente, mentalizando as
pessoas que você gostaria que se afastassem de você, vá pedindo a São
Roque:”eu não estou tirando a sujeira de dentro da minha casa e sim estas
pessoas que me fazem mal”. Pegue o lixo e a vassoura, leve a um verde e
despache.
Para Afastar Doenças:
01 vassourinha de palha
07 dentes de alho
01 pedra de carvão
01 saquinho de tecido lilás
01 fita lilás
01 punhado de pipoca (em grão)
01 papel com os nomes de todos da família Coloque dentro do saquinho
lilás: o papel com os nomes ,o alho, o carvão, e a pipoca, amarre o
saquinho com a fita e amarre-o na vassourinha, guarde no alto e procure
nunca mexer ,no próximo ano despache este em um verde e faça outro.
Peça a Ossaim muita saúde e protecção para a sua família.
Proteção da casa:
01 fita vermelha
01 chave
07 moedas
07 grãos de milho
01 saquinho de tecido vermelho
Coloque dentro do saquinho: a chave, as moedas e os grãos de milho,
amarre com a fita vermelha e pendure por cima da porta de entrada da sua
residência ou comércio, pedindo protecção, fartura e bons negócios.
Abertura profissional:
01 bandeja papelão
pipoca estalada (sem sal e sem açúcar)
07 papéis com os pedidos escritos
07 velas vermelhas
07 chaves
Forre a bandeja com a pipoca, escreva os pedidos referentes à parte
profissional em 7 papéis, enrole cada papel em uma chave e coloque dentro
da bandeja formando um círculo, sendo que a ponta da chave fica voltada
para fora, leve a uma encruzilhada e peça a Exú Bará que abra os seus
caminhos para que consiga um emprego ou uma promoção, etc.
Acabar com briga em casa.
Materiais necessários:
1 Pombo branco;
1 Metro de fita branca;
1 Imã;
Azogue;
7 Moedas correntes;
Mel;
Água mineral;
1 Obi
Uma tesourinha.
Maneira de fazer:
Amarrar a fita no pé do pombo, passar, simbòlicamente na casa e solta-lo,
afastado do portão.
Após 7 dias, colocar atrás da porta, que é mais usada, uma quartinha de
barro e dentro dela 1 imã, azogue, 7 moedas correntes, lavadas, mel, água
mineral e uma tesourinha aberta. Pegar um OBI, abri-lo com a unha, tirar o
broto com os dentes, jogar o OBI até que dê ÀLÁFIÀ.
Materiais necessários:
Uma canjica;
12 quiabos;
Algodão;
Água mineral;
Mel;
Açucar cristal;
Duas velas.
Maneira de fazer:
Acender a vela e num papél liso escrever, a lápis, seu nome por cima do
nome da criança.
Cozinhe a canjica, escorra, e coloque, por cima, o papel com os nomes,
pedindo…, por cima do papél coloque ,também, um Ajabó com os nomes
escritos 8 vezes, cobrindo tudo com algodão, deixando no alto, com uma
vela acesa, pedindo a XÀNGÓ para acalmar a cabeça de …, o anjo da
guarda de … parar de perturbar, etc… .
” Maneira de fazer o AJABÓ: 12 quiabos cortados em cruz, bem pequenas,
água mineral, mel e açucar cristal. Bater bem, com a mão direita, pedindo a
XÀNGÓ
Materiais necessários:
Um pedaço de pano branco, virgem;
Uma vela;
Uma moeda,lavada;
1 quiabo;
1 ôvo branco.
Procedimento:
Com o pedaço de pano fazer uma trouxinha, colocando dentro a vela, a
moeda o quiabo e o ôvo. Em seguida, passar a trouxinha na pessoa da
cabeça para os pés, de uma só vez, não pode retornar. Colocar a trouxinha
na porta de uma igreja cujo santo seja masculino. Ao chegar em casa, tomar
um banho com água de flor de laranjeira.
Materiais necessários:
Uma vela de 7 dias;
1 miolo de boi;
Uma tigela;
Mel;
Água-de-flor de laranjeira;
Vinho brando doce.
Acender a vela e lavar o miolo de boi para tirar todo o sangue, colocar na
tigela o nome da pessoa, escrito 9 vezes, a lápis, e o miolo por cima.
Colocar por cima mel, água-de-flor de laranjeira e o vinho branco.
Passados sete dias, retirar o papél com o nome, desmanchá – lo, bem,
embaixo de uma bica e , despachar o miolo num mato limpo.
Materiais necessários :
Três galhos de alecrim;
Pó de sândalo;
Uma bacia de plástico;
Um litro de água benta;
Meio quilo de arroz.
Maneira de fazer :
Despejar a água benta dentro de uma bacia e em seguida o arroz. Com as
mãos lave o arroz de maneira que a água fique com a cor branca. Com um
o escorredor de arroz, separe a água em um outro recipiente. Adicione a
água do arroz o pó de sândalo.
Proceda da seguinte maneira: Salpique dentro do seu local de comércio a
água preparada, da porta para dentro e em todos os cantos. Feche o local de
comércio e, no outro dia, ao abri-lo, com galhos de Alecrim, varra o arroz
da porta para dentro e para o centro,rezando: ” Meu Santo Antônio
caminhante ,que caminha o mundo inteiro, traga para o meu comércio
gente que tenha muito dinheiro”.
Em seguida recolha o arroz e coloque na bacia anteriormente usada,
levando para uma praça bem movimentada, lá deixando.
Materiais necessários:
1 Alguidar nº 5;
1 Par de mãos abertas, de cera;
7 Moedas;
1 Imã;
Arroz com casca;
Farinha de kibe;
Semente de girasol.
Maneira de fazer:
Dentro do alguidar colocar o par de mãos voltadas para cima; na mão
direita colocar as 7 moedas, na esquerda o imã e em volta o arroz com
casca, a farinha de kibe e as sementes de girasol. Oferecer a ODÉ e OYÁ
para … .
Trocar uma vez por ano na lua crescente ou cheia.
– Um pedaço de bucho
– Vinte e um acaças
– Um quilo de milho vermelho torrado
– sete velas brancas comuns
Entregar, depois de passar no corpo da pessoa. Este Ebó é colocado na
porta do cemitério. Depois dar três banhos na pessoa de canjica e fazer
descarrêgo de polvora. Depois dar comida a Jagum e a Terra.
1 m de morim branco
1 prato de barro
1/2 kg de farinha de mandioca crua
7 velas brancas comuns
Modo de fazer
Com as ovas e a farinha faça um pirão bem cremoso; espere esfriar.
Abra o bagre, tire as tripas e frite no azeite de oliva – não deixe quebrar –
espere esfriar.
Coloque o pirão dentro do prato e o peixe por cima.
Modo de fazer
Cozinhe o feijão; espere esfriar.
Estoure a pipoca no azeite de oliva.
Forre o morim.
Coloque o oberó.
Coloque a perna de cera por cima
Regue com mel.
Faça numa lua minguante – segunda feira – durante o dia
Mel de abelha
6 bananas da terra
Azeite de Dendê
6 velas brancas
1 m de morim branco
Modo de fazer
Prepare um epadê de mel
Coloque dentro do prato
Frite as bananas no azeite de dendê – espere esfriar – coloque sobre o
epadê enfeitando.
Despache este ebó em um campo aberto.
Forre o morim.
Acenda as velas em volta
Modo de fazer
Estoure o milho no azeite e separe as pipocas mais abertas
Passe as pipocas na enfermidade – coloque dentro do saquinho
Passe o bife na enfermidade – coloque dentrodo saquinho
Regue tudo com mel – feche o saquinho com uma fita do mesmo tecido
Despache este ebó no pé de uma árvore seca ou que esteja morrendo.
1 oberó
Azeite de oliva
Azeite de dendê
1 m de morim branco
6 velas brancas
6 moedas
Modo de fazer
Cozinhe os ovos; espere esfriar, não descasque.
Coloque os ovos dentro do oberó, batendo a ponta, afim de que fiquem em
pé.
Regue com azeite de oliva e azeite de dendê.
Passe as moedas pelo corpo, fazendo seus pedidos e coloque – as dentro
do oberó.
Despache este ebó numa mata fechada; antes de entrar na mata, peça
licença para Ossâim.
Forre o morim.
Coloque o oberó.
Acenda as velas em volta.
Faça este ebó numa lua cheia, nova ou crescente – quarta feira – durante o
dia.
Odí Sakeke
Odí Komon
Odí Komoje
Odí nkaka òjé
Fava de Ataré – 9
Dendê – 1 litro
Pedacinhos de carvão – 9
Modo de fazer
Colocar tudo dentro do alguidar, Colocar do lado esquerdo da porteira,
(lado de quem entra), atrás ou do lado da porta.
Sacudimento
Um maço de couve manteiga
bolas de farinha com agua – 4
bolas de farinha com dendê – 7
bolas de farinha com agua e cinzas – 9
velas brancas finas – 9
acaçás – 9
moedas – 4
coxim de polvora – 4
Ekurú – 7
Farofá de dendê – um prato
Farofa de mel – um prato
Farofa de agua – um prato
sardinhas cruas – 9
Ovos – 4
Bifes de carne – 7
Prato com 7 legumes diferentes – um prato cheio ( batata doce, batata
inglesa, xuxu, cenoura,beterraba,etc..)
Cachaça – 1
Feijão Prêto ferventado – 1 prato
Feijão branco ferventado – 1 prato
Feijão fradinho ferventado – 1 prato
1/2 kg de quiabo
300 gramas de camarão sêco
Azeite de oliva
1 m de morim branco
12 pedaços de carne de boi gorda
1 dúzia de palmas brancas
12 velas brancas
2 mãos de cera (esquerda e direita), abertas
12 moedas
cebola ralada
Modo de fazer
Prepare o amalá
Frite os pedaços de carne no azeite
Material:
1 kg de quiabo
Cebola ralada
300 gramas de camarão seco
Azeite de oliva
8 velas brancas
1 m de morim branco
Material:
Cangica
Maneira de fazer:
Após passar tudo no corpo da pessoa e pôr em cima da cabeça o morim
branco, preto e vermelho, rasga-se e passa-se uma ave branca tambem no
corpo do cliente. Quebram-se as asas e as patas e coloca tudo na
encruzilhada de Exu, sem acender as velas e os charutos.
Material:
1 balaio de palha
1/2 kg de canjica branca
Frutas de todas as qualidades
Mel de abelha
1 dúzia de velas brancas
Modo de fazer:
Cozinhe a canjica e espere esfriar.
Ponha dentro do balaio.
Passe todos os outros elementos pela sidra e arrume dentro do balaio.
Regue tudo com mel.
Procure fazer todos os seus pedidos, ponha sentimento e emoção nisto tudo.
Despache tudo no mar, procurando um lugar fundo, antes do amanhecer.
Faça numa lua crescente e procure fazer no dia de sábado
6 moedas
1 duzia de rosas amarelas
mel de abelha
1 m de morim branco
1 oberó.
Modo de fazer:
Cozinhe a canjica – espere esfriar.
Coloque a folha de mamona dentro do oberó e coloque a canjica sôbre ela.
Passe as moedas pelo corpo, coloque-as sobre a canjica.
6 velas amarelas
1 m de fita nas seguintes cores: branca, rosa, amarela, verde e azul.
Cebola ralada.
Modo de fazer:
Faça um Omolocum com o feijão, o camarão, o azeite de oliva e a cebola;
espere esfriar.
6 moedas
1 prato branco
Açucar cristal
1 panela de barro com tampa
1 cebola grande
1 garrafa de vinho tinto
Modo de fazer
Cortas a moranga em seis pedaços.
Passe os pedaços de moranga pelo corpo. Faça seus pedidos e coloque-os
dentro do prato.
Passe as moedas pelo corpo, faça seus pedidos e coloque-as sobre os
pedaços de moranga.
Regue tudo com o açúcar cristal.
Coloque o prato atrás da porta de entrada.
Depois de três dias, despache este ebó na porta de um banco que tenha
bastante movimento.
Forre o morim.
Coloque o prato.
Acenda as velas ao lado.
6 ovos
Azeite de dendê
Azeite de Oliva
1 prato de barro
6 velas
1 m de morim branco
6 moedas
Modo de fazer
Cozinhe os ovos – espere esfriar.
Passe os ovos pelo corpo, fazendo seus pedidos e coloque-os dentro do
prato.
Passe as moedas pelo corpo e coloque-as dentro do prato.
Regue com azeite de dendê e azeite de oliva.
6 maçãs
6 pêras
1/2 kg de uva itália
6 velas brancas comuns
1 m de morim branco
6 moedas
Modo de fazer
Passe as frutas pelo corpo, fazendo seus pedidos, e coloque-as dentro do
oberó.
Passe as moedas pelo corpo, fazendo seus pedidos, e coloque-as sobre as
frutas.
Enfeite com o fumo de rolo desfiado.
Material:
1/2 kg de milho de galinha
1 oberó
3 cachimbos de barro
Fumo de rolo
1 coité
Mel de abelha
1/2 kg de amendoim
6 velas brancas
1 m de morim branco
6 moedas
Modo de fazer
Cozinhe o milho e o amendoim até ficarem macios, espere esfriar.
Material:
1 oberó
7 velas brancas comuns
1/2 kg de feijão fradinho
Folhas de aroeira
Modo de fazer
Lavar o oberó e coloque as folhas de aroeira.
Material:
1/2 kg de milho de galinha
1 copo de cristal
folhas de louro
6 moedas
1 m de morim branco
1 oberó
6 velas brancas comuns
Modo de fazer
Cozinhe até ficar macio o milho – espere esfriar
Coloque no centro do oberó o copo com o vinho – ao redor o milho.
Enfeite com folhas de louro e as moedas.
Procure um lugar dentro de casa.
Forre o morim
Acenda a vela de sete dias.
Faça seus pedidos.
Passado sete dias, despache tudo embaixo de uma árvore frondosa.
Acenda as velas em volta.
Faça o ebó, numa lua cheia, nova ou crescente – Sexta feira.
Material:
1 Oberó
1 Inhame (acará)
21 Palitos de dendezeiro
7 moedas
Modo de fazer
Assar o inhame na brasa – espere esfriar
Depois de assado – coloque dentro do oberó
Espete com os palitos – enfeitando o inhame
Passar as moedas pelo corpo – fazer seus pedidos com elas ainda na mão –
coloque dentro do oberó
Desoacge este ebó numa estrada de subida com as velas acesas em volta.
Regue tudo com azeite de dendê.
Faça numa lua crescente – terça feira – durante o dia
Material:
1/2 kg de bofe
1/2 kg de fígado
1 oberó
7 velas brancas comuns
7 moedas
Mel de abelha
Modo de fazer
Pique o bofe e o fígado, separadamente.
Depois de picados, passe-os pelo corpo.
Coloque dentro do Oberó.
Passe as moedas pelo corpo – Coloque dentro do oberó
Regue tudo com mel.
Material:
1 alguidar grande
1 abóbora moranga
12 quiabos
12 laranjas
12 peras
1 metro de morim branco
1 vela de 7 dias
12 moedas
Mel de abelha
12 velas brancas comuns
1 copo d´agua
Modo de fazer
Coloque a abóbora dentro do alguidar.
Enfeite com as frutas; entre cada laranja e outra coloque um quiabo.
Passe as moedas pelo corpo, faça seus pedidos e coloque-as dentro do
alguidar.
Regue tudo com mel.
Abobora
Arroz
Batata
Café
Canjica
Feijão Fradinho
Feijão Preto
Nabo
Pipoca (Doburú)
Sal
Vagem
Um Alguidar
Um maço de velas
Modo de fazer:
Passar tudo por cima da roupa do corpo da pessoa e, logo após rasgá-la, por
tudo no alguidar, amarrar e por na encruzilhada, rio ou mar. Onde o jogo de
búzios determinar.
Dar banho de Agio e afasta egum na pessoa e depois banho de vence tudo
com ervas dos Orixás. Por fim um banho de perfume alfazema
Material:
01 imagem de São Miguel Arcanjo
01 vela de 07 dias branca e vermelha
01 pires
ABRIR CAMINHOS
–1 GALINHA.
ABRIR CAMINHOS
-FARINHA DE MANDIOCA.
-MEL.
-21 FOLHAS DE AROEIRA.
-7 MOEDAS ANTIGAS.
-7 MOEDAS NOVAS.
Fazer uma farofa fria com farinha de mandioca e mel , manipulando com as
mãos.Colocar a farofa num alguidar. Rodear a oferenda com 21 folhas de
aroeira , fazer o pedido e acrescentar 7 moedas antigas e 7 moedas novas .
Arriar no igbá de OGUM.
AFASTAR ALGUÉM
– 1 OVO DE PATO,MACHO.
· 1 PRATO BRANCO.
· 1 VELA PRETA.
· 1 PAPEL DE SEDA VERMELHO.
· 1 VELA ROXA.
-Pega-se um ovo de pato,macho de casca branca.
-Coloca-se o ovo dentro de um prato,também branco,sem quebra-lo.
-Fazer as conjurações.
-Utilizar um instrumento com ponta fina,de maneira que possa fazer um
pequeno furo no ovo sem quebrar a casca.
-Introduzir um sinal da pessoa.
-Fechar o furo com cera da vela preta.
-Envolver em papel de seda vermelho.
AGRADECIMENTO
-7 VELAS AMARELAS.
-3 VELAS PRETAS.
-1 GARRAFA DE CACHAÇA
-1 PEDAÇO DE CARNE CRUA.
-1 MORIM VERMELHO.
-Ir até uma encruzilhada aberta antes das 07 horas.
Fazer as conjurações.Forrar o chão com o morim e colocar o pedaço de
carne. Acender primeiro as velas pretas e após as amarelas.
Derramar um pouco de cachaça no chão e deixar o restante
na garrafa.Fazer as conjurações para Xorokê.
-1 ALGUIDAR DE BARRO.
-7 VELAS AMARELAS.
-Cortar cada quiabo 6 vezes,de forma que fique 7 pedaços,ou melhor 49.
-Corta-se o giló em 3 fatias de maneira que não se separem.
-Fazer uma farofa com a farinha de mandioca,dendê e pimenta picada,que
fique bem soltinha.
CONJURAÇÕES AO SR XOROKÊ
1ª CONJURAÇÃO: Sr. Xorokê , rei do ouro,senhor das nobrezas e das
farturas , invoco-te por parte do maioral todo poderoso , para que , neste
exato momento , coloque teus sete emissários ZITECHIS, GEZADOS,
MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS, em
meu favor,para solucionar o quero e preciso,no prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias,pois para isto fostes criado.
2ª CONJURAÇÃO: Sr.Xorokê,assim como o bode berra,o fogo estala e a
fumaça sobe,eu… quero que meus desejos sejam agora a mim
dirigidos,como a luz do sol,clareia a terra,tu com as sete forças do
espaço,ZITECHIS, GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS,
PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS ,irás dirigir a mim tudo aquilo que
eu quero e preciso neste momento,dentro do curto prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias , pois para isto fostes criado.
3ªCONJURAÇÃO : Sr.Xorokê,tu que tens o grande poder de aliviar-me
de todas as minhas necessidades materiais,neste exato momento te
suplico e ordeno: fáras com que tuas sete falanges do espaço ZITECHIS,
GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS,
ZALIÊROS,venham em meu socorro no curto espaço de tempo de sete
minutos,sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
CORAGEM, PAZ, GUERRA
-INHAME.
-BATATA DOCE.
-BATATA INGLESA.
-GENGIBRE.
-FAVA DE ARIDAN
-AMENDOIM TORRADO.
-CAMARÃO SECO.
-CEBOLA RALADA.
-AZEITE DOCÊ.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-UMA QUARTINHA DE BARRO VERMELHA.
-CACHAÇA.
-NOVE OVOS DE CASCA BRANCA COZIDOS.
-COUVE.
-CHICÓREA.
-FAZER AS CONJURAÇÕES.
-Cortar tudo,em pequenos pedaços,menos a couve e a chicórea que será
usado para enfeitar o alguidar.
-Os ovos descascados serão colocados por cima,enfeitando enquanto as
folhas serviram para forrar o prato.
-Atenção:Se for com a finalidade de obter coragem e paz,será despachado
na beira de um rio,ao pé de uma árvore,deitando azeite doce .
Se o objetivo for guerrear ,este ebó deverá ser colocado em uma linha de
trem ou em uma campina e derrame dendê.
Mas em qualquer um dos casos não esqueça de colocar a quartinha ao lado
com cachaça.
DEFESA PESSOAL
-MELÃO.
Para resolver problema com auxilio de OGUM deve-se pegar um melão e
dividir em sete pedaços , e oferecer a OGUM,a água que escorrer dele a
pessoa deve passar no corpo .
DINHEIRO
-1 PEIXE DE ÁGUA DOCE.
-1 GALO VERMELHO NOVO.
-1 GALO VERMELHO COM AMARELO.
Para melhorar financeiramente oferece-se o peixe á OXUM nas águas de
um rio.Sacrifica-se um galo para o BARÁ e outro para OGUM .-
EBÓ FORTE
· 1 ALGUIDAR.
· MEL.
· FARINHA DE MANDIOCA.
· 1 ESPIGA DE MILHO.
· FOLHAS DE GUINÉ.
· 5 VELAS AMARELAS.
· Coloque em um prato de barro , ou alguidar, um pouco de mel com
farinha de mandioca,em seguida coloque uma espiga de milho verde sem as
palhas,vá virando a espiga até ficar toda coberta como se fosse a
milaneza,depois cubra-a com folhas de guiné bem verdes , aguarde durante
sete horas e depois leve a uma praia ou beira de um rio.
EFÓ
– Lingua-de-vaca-
– Cebola seca-
– Pimenta malagueta seca-
– Camarões seco –
– Sal –
– Azeite-de-dendê –
Corta-se a erva conhecida por ” língua de vaca ” ou mostarda, pondo ao
fogo para ferver com pouca água , feito isto escoa-se e coloca-se de novo
na mesma vasilha com cebola , pimenta malagueta seca , camarões secos e
sal . Botar azeite-de-dendê depois de tudo ralado.
ENERGIA
-FEIJÃO FRADINHO.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-FARINHA DE MANDIOCA.
-CEBOLA SECA.
-PIMENTA-DO-REINO.
Assa-se o feijão fradinho, após deita-se dendê misturando bem .Em um
alguidar colocar farofa de farinha de mandioca com dendê ,cebolinha e
pimenta-do-reino Colocar o feijão e enfeitar com rodelas de cebola .
ERAN
-FÍGADO DE BOI.
-CORAÇÃO DE BOI.
-RIN DE BOI.
-BOFE DE BOI.
-CEBOLA SECA.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Cortam – se miúdos de boi bem picadinho .Refogar uma cebola ralada em
azeite-de-dendê.
Depois de cozidos serão colocados em alguidar vitrificado .
GUERRA ESPIRITUAL
-12 TAINHAS.
Para vencer uma guerra deve-se oferecer 7 tainhas para EXU e 5 para
OGUM –
IMPOTÊNCIA
-CRAVO DO IGBÁ DE OGUN.
-PALHA DA COSTA.
-1 GALO BRANCO.
INHAMES ASSADOS
-3 INHAMES.
-1 ALGUIDAR.
-21 PALITOS .
-MEL.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Assar três inhames com casca no forno ou na grelha com fogo de lenha.
Deixe-os esfriar dentro de um alguidar.Levar a uma estrada aberta onde
haja estrada de ferro .Enfiar vinte e um palito ,ou seja ,7-7-7 nos inhames,
rezando e fazendo seus pedidos de guerra , ao terminar ,deitar dendê e após
mel por cima do ebó .
INHAME DE OGUM AVAGÃ
· 1 INHAME +- 21 CM DE COMPRIMENTO.
· 1 TRAVESSA DE BARRO CUMPRIDA.
· 21 PALITOS DE LARANJEIRA OU MARIWO.
· AZEITE-DE-DENDÊ.
· 7 MOEDAS ANTIGAS.
· 5 VELA VERMELHA.
· 1 VELA BRANCA.
· 1 VELA AMARELA.
· Assar o inhame descascado e colocar numa travessa de barro e espetar
21 palitos de laranjeiras ou de maríwo.Regar com azeite-de-dendê quando
estiver servindo na frente do seu igbá .Passar 7 moedas no corpo , fazendo
o pedido e rezando seu axé,no final colocar 7 moedass enfeitando o prato e
acender 5 velas vermelhas 1 branca e outra amarela.
IPETE
-INHAME,AIPIM,MANDIOCA,ETC.,..-
-AZEITE-DE-DENDÊ-
-CAMARÃO SECO-
-CEBOLA SECA-
-PIMENTA MALAGUETA-
-LORO-
-VELA VERMELHA-
Inhame descascado e cozido,cortado em fatias,em seguida amasse e misture
no azeite-de-dendê com camarão ralado , cebola ,
pimenta malagueta.Faça um purê consistente com todos os
ingredientes juntos.Fazer bolinhos .
Colocar em número de 7 -l4 – ou 21 bolinhos em um alguidar e despachar
na mata ,regando com dendê .
LIVRAR – SE DE ALGUÉM
-7 OVOS DE CASCA BRANCA,MACHOS.
-1 ALGUIDAR.
-1 GALO VERNELHO.
Para livrar-se de pessoa que obstruem um objetivo , escrever o nome da
pessoa ou situação em 7 ovos casca branca.Colocar os ovos dentro de um
alguidar.Sacrificar um galo vermelho no igbá de OGUM.Após coloca-se no
alguidar por cima dos ovos e despacha-se numa linha férrea para que o
trem passe por cima.
MANUTENÇÃO
-7 Velas amarelas.
-1 Prato branco.
-Fazer as conjurações a Ogun XOROKÊ ,relatar tudo que você deseje que
permaneça como está,em seguida acenda no prato as sete velas amarelas.
OBEGUIRI
-6 tiras de costela de rês preferencialmente da janela,por ser mais macia.
-3 cebolas.
-3 cabeças de alho.
-Salsa.
-Coentro,pimenta do reino e sal a gosto.
-6 Quiabos.
-Um quilo e duzentas gramas de camarão seco.
-Azeite de dendê.
Corte a cebola em pedaços não muito pequenos, cebola machucada, alho,
salsa, coentro , pimenta do reino e sal.Tudo refogado com a carne . Quiabos
cortado em rodelas finas e camarões secos.
Põe-se bastante azeite-de-dendê ,nesta comida.
OLHO GROSSO
–ALHO ROXO.
-1 COPO VIRGEM BRANCO.
-1 GARRAFA DE CACHAÇA.
-3 VELAS AMARELA .
-1 VELA PRETA.
-1 VELA BRANCA.
Fazer as conjurações.
· Em uma primeira terça-feira do mês, coloque um dente de alho roxo
dentro de um copo e coloque em seguida cachaça.
· Pegue o copo com a mão esquerda e vá até uma encruzilhada aberta e
diga o seguinte:
PRECE A OGUM
OGUM ,meu pai
poderoso guardião das leis
chamá-lo de pai é honra ,
esperança , é vida
vós sois meu aliado no combate
às minhas inferioridades.
Mensageiros de OXALÁ – filho de OLORUM
senhor vos sois o domador dos
sentimentos espúrios
depurai com sua espada e lança
minha consciência e inconsciência,
baixa de caráter.
OGUM irmão , amigo e companheiro
continuai em sua ronda em perseguição
PRECE DE OGUM
Para vós que nós matamos
matamos no caminho
QUEBRANTO E INVEJA
Tu és ferro , eu sou aço
eu te prendo e embaraço.
Tu és fraco , eu sou forte
eu te venço e te amasso.
Tu és de espírito pobre
eu sou de espírito rico
nada e ninguém comigo pode.
Pelas armas de são Jorge
se o mocho vier não me leva
pois ando com as armas de
São JORGE.
-BASTANTE MOEDAS .
-SOBRA DE COMIDA .-
Sacrificar o galo no horário de 12 horas,primeiro para BARÁ.Deixar seu
sangue correr por cima do seu igbá.
Depois matar para OGUN,deixando o sangue correr sobre o seu Igbá.
Por último sacrfica-se para OXALÁ de URUMILAIA sangrando por cima
dos três ganchos.
Colocar os iales correspondentes a cada entidade,nos seus igbás.
As partes restantes dos animais devem ser colocadas limpas e crus em um
alguidar .
Sobre eles os ganchos.
Colocar o resto de comidas previamente separadas sobre os restos dos
animais do sacrifício e do gancho.
Cobrir tudo com as areias do caminho.
URGÊNCIA
Quando você se sentir em prejuízo por causa de elementos que criam
situações constrangedora,prejuízos financeiros, atritos,brigas ou
intrigas,etc…,acenda uma vela branca para OGUN,peça licença para ele
para que possa seu subordinado direto TRANCA-RUAS trabalhar para
você.Isto feito acenda uma vela preta para exu TRANCA-RUAS,ele quem
vai tomar conta de seu problema. Coloque ao lado das velas um copo com
água fresca,que deverá ser colocada no lado de fora de sua residência após
a leitura da oração a seguir,feita com fé,devoção e muita confiança de que
sua causa é justa e foge de seu controle, restando somente a intervenção das
entidades espirituais.
…Glória a DEUS nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
Santo Expedito,vós que pelos vossos méritos alcançastes a ben-aventurança
eterna,ouvi a minha prece.Intercedei junto a Nosso Senhor Jesus
Cristo,para que sejam aplainados os caminhos deste vosso humilde
devoto.Senhor meu Jesus Cristo,que derramastes o Vosso Santo Sangue na
cruz pela salvação dos pecadores,dignai-vos atender a intercessão do vosso
grande Santo Expedito.Sede atento,senhor as palavras de Santo
Expedito,em favor deste vosso humilde filho,sede propício,senhor,aos
rogos do vosso glorioso Santo Expedito,senhor meu Jesus Cristo,ouve
complacente as palavras de Santo Expedito.
Valoroso e puro servidor do altíssimo Santo Expedito,considerai que sendo
este vosso devoto um pecador,não perdeu contudo sua fé nem na
misericórdia de DEUS nem nos vossos méritos perante Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Assim contrito e arrependido dos meu pecados,venho suplicante rogar a
vossa intercessão em meu favor,obtendo da misericórdia e da justiça divina
, a graça de ser atendido em minha prece [fazer o pedido].
Santo Expedito, fiel ao senhor,rogai por mim.
Santo Expedito,pelo vosso martírio,rogai por mim.
Santo Expedito,pela vossa morte,rogai por mim.
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O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha, está na
fé nela e no respeito por ela.
EROS E TANATOS, MAGIA E POMBAS GIRAS
Na obra Em Além do Princípio do Prazer, Sigmund Freud, discute os
antagonismos presentes em todos os seres, como uma disputa constante de
forças decididamente opostas; para a vida e para a morte; para o
crescimento e para a destruição.
Freud encontrou na Mitologia a representação para essas forças opostas,
através dos mitos de Eros e Tanatos.
Para Freud, Eros (pulsão de vida) e Tanatos (pulsão de morte) , são as
forças que organizam o desenvolvimento humano e da civilização, através
de sua constante dialética.
CONCEITO DE DESEJO NA PSICANÁLISE
Para a psicanálise, desejo designa, ao mesmo tempo, a propensão, o anseio,
a necessidade, a cobiça ou o apetite, isto é, qualquer forma de movimento
em direção a um objeto cuja atração espiritual ou sexual é sentida pela alma
e pelo corpo (ROUDINESCO; PLON, 1998)
OS MITOS
Os mitos são anteriores à Filosofia, (o saber mítico ofereceu respostas,
quando o saber lógico ainda não havia estruturado-se ). Foram a forma de
encontrar respostas à todas as inquietantes indagações que fervilhavam nas
mentes humanas sedentas de explicações para tudo o que tinham
consciência de existência, dentro e fora do ser.
EROS
Deus do amor equivalente ao romano Cupido. Na mitologia mais antiga era
representado como uma das forças primitivas da natureza, o filho de Caos,
e a encarnação da harmonia e do poder criativo no universo.
Posteriormente foi considerado um belo e apaixonado jovem, acompanhado
por Poto, o Hímero (o Desejo). A mitologia posterior fez dele o
companheiro permanente de sua mãe, Afrodite, deusa do amor.
TÂNATOS
O deus da morte da mitologia grega nascido antes da criação da
humanidade por Prometeu, que servia à Hades trazendo-lhe súditos, e em
geral é mostrado como um espírito alado e é irmão gêmeo de Hipnos, o
deus do sono.
Na mitologia grega, Eros, o deus grego do amor, e Tânatos, a
personificação da morte opõem-se. Esses dois mitos foram discutidos por
vários filósofos ao longo da história da Filosofia para explicar o
antagonismo: morte e desejo.
A FILOSOFIA
Mas essa ideia de movimento e alteração de forças opostas em constante
disputa, está presente nas obras de muitos filósofos.
O pré-socrático Empédocles, afirmava: para que o mundo produza a sua
diversidade, os quatro elementos (terra, fogo, água e ar) unem-se e
separam-se, devido a duas forças cósmicas opostas:
o amor e o ódio.
O amor que une e o ódio que separa.
Entre essas duas forças, amor e ódio, para Empédocles, não existe
hierarquia; ambas se alteram sucessivamente e tudo se faz e se refaz, a
partir da ação dessas forças em movimentos cíclicos.
Para o filósofo Arthur Schopenhauer a vontade (desejo) constituí a
essência mais pura e constante no homem. É o princípio elementar, natural
e primário que está aquém e além da razão. A vontade é o que possibilita o
viver com plenitude. A vontade em Schopenhauer é o triunfo da vida sobre
a morte, através, principalmente do instinto da atração sexual, do instinto
de reprodução está na constituição do ser, independente de sua intenção e
escolha racional. Ela é a própria natureza, manifestando sua força sobre o
querer individual.
Mas essa vontade, como fonte permanente de estímulos, não pode ser
satisfeita de modo pleno. Então esse ciclo é fonte de sofrimento, que para
ser resolvido implica no aniquilamento da vontade, na renúncia do querer.
O que de certa forma, encontramos no budismo.
7 FOLHAS DE GUINÉ
7 FOLHAS DE LOURO
1 ROSA VERMELHA
2 VELAS VERMELHAS
2 VELAS VERDES
3 VELAS BRANCAS
1 CESTA DE PALHA OU VIME, OU UMA GAMELA DE MADEIRA
ONDE CAIBAM OS ELEMENTOS.
LAVE A CESTA, ENXUGUE E FORRE COM AS FOLHAS DE
COMIGO NINGUÉM PODE, EM SEGUIDA ARRUME AS FOLHAS
DE GUINÉ E POR CIMA AS FOLHAS DE LOURO. APÓS FORRAR
A CESTA COM AS FOLHAS, ARRUME OS 7 FIGOS E COLOQUE
A ROSA NO CENTRO. REGUE COM MELADO DE CANA
APENAS OS FIGOS, A ROSA NÃO DEVE SER REGADA COM O
MELADO DE CANA.
ABRA O LICOR, DERRAME UM POUCO SOBRE OS FIGOS E
DEIXE O RESTO NA GARRAFA ABERTA.
3 CIGARRILHAS
3 CACHOS DE UVAS REGADAS COM MEL (DE PREFERÊNCIA
TRES QUALIDADES DIFERENTES)
1 ROSA VERMELHA
3 VELAS VERMELHAS
7 VELAS VERMELHAS
7 PERAS
ARRIANDO A OFERENDA:
ELEMENTOS:
7 VELAS VERMELHAS
7 CIGARRILHAS
2 TAÇAS NOVAS
AÇÚCAR CRISTAL
************************************************************
Zé Pilintra, Exus, Pombas – Giras & Santo Antônio de Pemba
QUALIDADES DE EXU:
SARAVÁ ESTRADA
SARAVÁ SENHOR ZÉ PILINTRA
EXU DE LEI QUE ME GUARDA
PRECE DE EXÚ
Sou EXÚ, Senhor Pai, permite que assim te chame, pois, na realidade
Tu o és, como és o meu Criador.
Formaste-me da Poeira Ástrica, mas como tudo o que provém de Ti,
sou real e eterno.
Permite, Senhor, que eu possa servir-te nas humildes e desprezíveis
tarefas criadas pelos teus humanos filhos.
Os homens me tratam de anjo decaído, de povo traidor, de rei das
trevas, de gênio do mal e de tudo o mais em que encontram palavras
para exprimir o seu desprezo por mim, no entanto, nem suspeitam que
nada mais sou que o reflexo de si mesmos. Não reclamo, não me
queixo, porque esta é a Tua vontade.
Sou escorraçado, sou condenado a habitar as profundezas escuras da
Terra e trafegar pelas sendas tortuosas da provação.
Sou invocado pela inconsciência dos homens a prejudicar o seu
semelhante. Sou usado como instrumento para aniquilar aqueles que
são odiados, movido pela covardia e maldade humanas sem contudo
poder negar-me ou recorrer.
Pelo pensamento dos inconscientes sou arrastado à descrença, à
confusão e à ignomínia, pois esta é a condição que Tu me impuseste.
Não reclamo Senhor, mas fico triste por ver os teus filhos que criaste à
Tua imagem e semelhança serem envolvidos pelo turbilhão de
iniquidades que eles mesmos criam e, eu, por Tua Lei inflexível, delas
tenho de participar.
No entanto, Senhor, na minha infinita pequenez e miséria, como me
sinto grande e feliz quando encontro em algum coração um oásis de
amor e sou solicitado a ajudar na prestação de uma caridade.
Aceito, sem queixumes, Senhor, a Lei que, na Tua infinita sabedoria e
justiça, me impuseste, a de executor das consciências, mas lamento e
sofro mais, porque os homens até hoje não conseguiram compreender-
me.
Peço-Te oh! Pai Infinito, que lhes perdoe.
Peço-Te não por mim, pois sei que tenho que completar o ciclo da
minha provação, mas por eles, os Teus humanos filhos.
Perdoa-os, e toma-os bons, porque somente através da bondade do seu
coração poderei sentir a vibração do Teu amor e a graça do Teu
perdão.
ORAÇÃO À EXU
Ó Exu, glorioso mensageiro do céu e da terra,
Protetor das almas encarnadas e desencarnadas
Oriki
Esú
Èsù òta òrìsà. Exú, o inimigo dos orixás.
Osétùrá ni oruko bàbá mò ó. Osétùrá é o nome pelo qual você é chamado
por seu pai.
Alágogo Ìjà ni orúko ìyá npè é, Alágogo Ìjà é o nome pelo qual você é
chamado por sua mãe.
Èsù Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin, Exú Òdàrà, o homem forte de ìdólófin,
O lé sónsó sí orí esè elésè Exú, que senta no pé dos outros.
Kò je, kò jé kí eni nje gbé mì, Que não come e não permite a quem está
comendo que engula o alimento.
A kìì lówó láì mú ti Èsù kúrò, Quem tem dinheiro, reserva para Exú a sua
parte,
A kìì lóyò láì mú ti Èsù kúrò, Quem tem felicidade, reserva para Exú a sua
parte.
Asòntún se òsì láì ní ítijú, Exú, que joga nos dois times sem
constrangimento.
Èsù àpáta sómo olómo lénu, Exú, que faz uma pessoa falar coisas que não
deseja.
O fi okúta dípò iyò. Exú, que usa pedra em vez de sal.
Lóògemo òrun, a nla kálù, Exú, o indulgente filho de Deus, cuja grandeza
se manifesta em toda parte.
Pàápa-wàrá, a túká máse sà, Exú, apressado, inesperado, que quebra em
fragmentos que não se poderá juntar novamente,
Èsù máse mí, omo elòmíràn ni o se. Exú, não me manipule, manipule outra
pessoa.
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Mais
Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser
dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda
e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a
inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro
que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas
agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que
passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé,
para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde
esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra
Umbanda.
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
estarei coberto por sua capa que protege e abriga seus filhos.
Senhor Tranca-Ruas das Almas agradeço por tudo que me fizeste
aprender nesta vida e em outras que passei ao seu lado,
rogo por vós a proteção para mim,
para meus irmãos de fé,
para minha família e porque não para meus inimigos
Abençoe a guarde esses filhos que um dia entenderam
DIA: Segunda-feira.
CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho.
SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo erecto.
1 alguidar;
Farinha de mandioca crua;
Azeite de dendê;
21 moedas de cobre;
21 velas preto-vermelha;
21 charutos;
Coloque a farinha no alguidar, misture bem com as mãos e o dendê,
coloque as moedas por cima leve tudo para a uma estrada ou encruzilhada
e entregue ao Sr.Tranca Rua das Almas.
7 velas brancas,
1 bife de boi cru, 7 moedas atuais,
7 búzios abertos,
1 farofa de dendê,
com uma pitada de sal,
7 limões,
7 acaçás vermelhos,
7 ovos vermelhos, 1 obi.
1 cabaça média.
Triturar todos os ingrediente, utilizando um pilão, colocar dentro de
uma cabaça pequena. colocar a cabaça no quintal de sua casa, onde tenha
terra, coloque essa cabaça em cima de três cédulas de dinheiro corrente,
pedindo a Exú que abra os seus caminhos e não permita que você passe por
necessidades. Deixe no tempo durante 7 dias, num lugar onde ninguém
mexa. Ao final desse tempo, coloque um pouco desse pó sobre cada nota
do dinheiro, dobrando-as e colocando-as em sua carteira, soprar este pó, em
frente ao seu comércio ou na frente da empresa que você trabalhe.
Passar todos os ingredientes no corpo e ir colocando no aguidar.
Por último os morim, fazer uma trouxa com os morim e despachar em boca
de mata ou encruzilhada de Exu.
Abrir o morim arrumar o alguidar, derramar o oti em forma de círculo e
colocar o restante junto do alguidar, e acender as 7 velas ao redor.
Pedir para que Exù, quebre tudo o que tiver de ruim, e para que ele abra os
caminhos.
Material Necessário:
Um casal de galinhas brancas. Além de todos os ingredientes acima
mencionados. A maneira de fazer é a mesma do Ebó acima.
01 PACOTE DE FUMO,
03 CHARUTOS,
01 CEBOLA ROXA,PIPOCA,
03 MAÇÃS VERDES,
01 CACHO DE UVAS VERDES,
03 PÊRAS,
03 MANGAS VERDES.
AJUDA DE EXU :
– Farinha,
azeite de dendê,
mel de abelha,
farinha de milho branco,
fígado,
coração e bofe de boi,
cebola,
camarão seco socado e
01 alguidar.
– Fazer uma farofa com dendê, uma com mel e uma com água
1 garrafa de pinga;
1 vela branca;
1 punhado de moedas.
Frite o bife no azeite de dendê, sem passar demais.
Numa das metades do alguidar, coloque a farofa de dendê e, na outra, uma
farofa de mel. Coloque o feijão fradinho em toda a volta do alguidar e, por
cima das farofas, o bife enfeitado com as rodelas de cebolas e as pimentas.
As moedas devem ser colocadas em volta do alguidar.
Leve essa comida embaixo de uma árvore de Exú (seringueira ou arvores
que tenham espinhos), acendendo uma vela ao lado para localizá-la. Abra a
garrafa, fazendo um círculo com a pinga em volta da oferenda.
Peça, em voz alta, a Exú que lhe traga fortuna, prosperidade, fertilidade,
caminhos abertos, etc
DOS 7 PUNHAIS
ELEMENTOS:
7 PONTEIRAS (COMPRAR CASA DE UMBANDA)
7 VELAS VERMELHAS
7 FITAS VERMELHAS DE 1 METRO CADA
7 CIGARROS LONGOS ACESOS, E O RESTANTE APAGADO
7 PERAS
7 FOLHAS DE MAMONA (3 DENTRO DO ALGUIDAR, E 4 PARA
FORRAR O CHÃO)
7 ROSAS ( 3 CORTADAS DENTRO DO ALGUIDAR E 4 FORA, 1
EM CIMA DE CADA FOLHA DE MAMONA QUE FORRA O
CHÃO)
1 CAMPARI (SIRVA UMA TAÇA E DEIXE O RESTANTE NA
GARRAFA ABERTA)
1 TAÇA NOVA (PREVIAMENTE LAVADA)
1 ALGUIDAR (GRANDE O SUFICIENTE) PREVIAMENTE
LAVADO
MONTANDO A OFERENDA:
FORRE O ALGUIDAR COM AS 3 FOLHAS DE MAMONA, COM
OS CABOS PARA FORA
NO ALGUIDAR ARRUME AS SETE PERAS E REGUE COM UM
POUCO DE MEL
COLOQUE AS SETE PONTEIRAS DENTRO DO ALGUIDAR, EM
FORMA DE CÍRCULO COM 3 PONTAS PARA DENTRO E TRES
PONTAS PARA FORA.
COLOQUE 3 ROSAS NO ALGUIDAR, SEM ESPINHOS E
REGADAS COM UM POUCO DE ÁGUA, CORTE OS CABOS NA
ALTURA DA LAPELA, PARA QUE CAIBAM NO ALGUIDAR (os
cabos que foram cortados, devem ficar, ao lado da oferenda, fora das
folhas de mamona que forram o chão)
ARRIANDO A OFERENDA:
FORRE O CHÃO COM AS 4 FOLHAS DE MAMONA RESTANTES,
COLOQUE O ALGUIDAR NO CENTRO.
DISPONHA AS SETE FITAS AO LADO DE CADA PONTEIRA,
INICIANDO DENTRO DO ALGUIDAR E SAINDO PARA FORA.
COLOQUE AS 4 ROSAS, COM OS CABOS E SEM ESPINHOS, EM
CADA FOLHA DE MAMONA DO CHÃO ( AS PÉTALAS DEVEM
FICAR PARA DENTRO DAS FOLHAS DE MAMONA E OS CABOS
PARA FORA
ACENDA OS 7 CIGARROS, EM FORMA DE CÍRCULO, COM AS
BRASA PARA FORA DAS FOLHAS DE MAMONA, O RESTANTE
DO MAÇO DEVE FICAR ABERTO, DENTRO DAS FOLHAS DE
MAMONA QUE ESTÃO FORRANDO O CHÃO.
ABRA O CAMPARI E SIRVA UMA TAÇA, DEIXE O RESTANTE
NA GARRAFA ABERTA.
POR ÚLTIMO ACENDAS AS STE VELAS, EM TORNO DA
OFERENDA, FOLHA DAS FOLGAS DE MAMONA QUE FORRAM
O CHÃO.
PEDIDOS: PROTEÇÃO CONTRA INIMIGOS, PROTEÇÃO
CONTRA DEMANDAS.
LOCAL DA ENTREGA: SOMENTE TERREIROS
HORÁRIO: ATÉ AS 21:00H
ELEMENTOS:
1 GARRAFA DE VINHO SUAVE
1 VIDRO DE PERFUME PARA POMBA GIRA
3 CIGARRILHAS
3 CACHOS DE UVAS REGADAS COM MEL (DE PREFERÊNCIA
TRES QUALIDADES DIFERENTES)
1 ROSA VERMELHA
3 VELAS VERMELHAS
1 CESTA PARA AS FRUTAS
FOLHA DE PAPEL DE SEDA PARA FORRAR O CHÃO
FOLHAS DE PARREIRA, ROSEIRA OU LARANJEIRA PARA
FORRAR A CESTA.
LAVE E ENXUGUE A CESTA, FORRE COM AS FOLHAS VERDES,
ARRUME OS CACHOS DE UVAS, REGUE COM O MEL, COLOQUE
AS MOEDAS, UMA A UMA MENTALIZANDO O QUE DESEJA,
COLOQUE A ROSA NO CENTRO DA CESTA ( A MESMA DEVE
ESTAR SEM ESPINHOS E O CABO DEVE SER UM POUCO
CORTADO, DE MODO À CABER NA CESTA.
ABRA A GARRAFA DE VINHO E COLOQUE EM UMA TAÇA, O
RESTANTE DEIXE DENTRO DA GARRAFA, AO LADO DA CESTA.
ACENDA AS CIGARRILHAS FORA DO PAPEL DE SEDA.
ACENDA AS VELAS, FORMANDO UM TRIÂNGULO COM A
PONTA PARA CIMA.
RECOLHA TODO MATERIAL, COMO SACOLAS ETC.
BORRIFE A OFERENDA COM O PERFUME E AINDA BORRIFANDO
O CAMINHO, SAIA SEM DAR AS COSTAS PARA A OFERENDA,
MAIS OU MENOS SETE PAÇOS, AFIRME O QUE DESEJA, E LEVE O
PERFUME CONSIGO, GUARDE-O PARA UMA PRÓXIMA
OFERENDA.
ASSIM QUE SEU PEDIDO REALIZAR-SE, REPITA A OFERENDA E
DEIXE LÁ O PERFUME.
LOCAL DE ENTREGA: ENCRUZILHADAS EM FORMA DE T DE
CHÃO BATIDO, LONGE DA CIDADE, PRAÇAS OU JARDINS.
HORÁRIO: ATÉ AS 21:00H
PEDIDOS: AMOR, ALEGRIA DE VIVER, AUTO ESTIMA.
VER TODOS OS PROCEDIMENTOS QUE ENVOLVEM MA
OFERENDA.
DAS ROSAS
ELEMENTOS:
ROSAS VERMELHAS ABERTAS ( 7,14 OU 21 ROSAS) SEM OS
ESPINHOS
7 CIGARROS LONGOS ACESOS AO LADO DA OFERENDA, NUM
CINZEIRO DE BARRRO OU PRATO DE BARRO
1 CAIXA DE FÓSFOROS, QUE DEVE FICAR ABERTA AO LADO DA
OFERENDA
3 VELAS VERMELHAS
3 FOLHAS DE MAMONA
1 GARRAFA DE LICOR DE CACAU
FORRE O CHÃO COM AS 7 FOLHAS DE MAMONA, FORMANDO
UM CÍRCULO, EM CIMA DE CADA FOLHA, COLOQUE UMA
ROSA, COM AS PÉTALAS PARA A PARTE DE DENTRO E OS
CABOS PARA A PARTE DE FORA DO CÍRCULO. ABRA O LICOR E
REGUE UM POUQUINHO, CADA FOLHA DE MAMONA, E DEIXE A
GARRAFA NO CENTRO DO CÍRCULO.
ACENDA AS 3 VELAS NO CENTRO DO CÍRCULO, PODEM SER
ACESAS EM CIMA DE UM PRATINHO DE BARRO E DEVEM FICAR
BEM FIRMES, EM VOLTA DESSAS VELAS, ACENDA OS 7
CIGARROS, COM AS BRASAS PARA FORA E OS FILTROS PARA A
PARTE DE DENTRO, ONDE ESTÃO AS VELAS.
LOCAL DE ENTREGA: PRAÇAS OU JARDINS,
PREFERENCIALMENTE TERREIROS.
HORÁRIO: ATÉ AS 21:00 HORAS
PEDIDOS: SUCESSO NA CARREIRA, PROMOÇÕES, VIAGENS,
AMOR
SEMPRE QUE POSSÍVEL, FAÇA A ENTREGA EM TERREIROS, OU
NO CASO DE ENTREGAS EM OUTROS LOCAIS, SE POSSÍVEL,
ESPERE AS VELAS QUEIMAREM OU RETORNE APÓS ALGUMAS
HORAS PARA RECOLHER OS ELEMENTOS NÃO ORGÂNICOS E
JOGÁ-LOS NO LIXO ADEQUADO.
7 velas vermelhas
1 batom vermelho
1 vidro de perfume (gostoso, mais não precisa ser caro)
1 garrafa de licor de cacau
Montar um arranjo com todos os presentes, na cesta.
Com o se fazer:
Coloque o Padê no alguidar e vá arrumando tudo (enfeitando da melhor
maneira) em cima do padê, acenda as velas na frente do trabalho, estore a
cidra, reze a Oração a Pomba Gira, e faça seus pedidos a Pomba Gira
Maria Padilha ou a uma das Pomba Giras que citei acima.
Fazer o pedido e colocar tudo na encruzilhada.
Dendê
Peneira pequena
Mel
Morim branco
MODO DE FAZER:
Pegue uma panela de barro coloque em sua frente, passe em todo o corpo
9 ovos, e as 9 cebolas, coloque dentro desta panela e cubra com dendê,
em seguida coloque a peneira na boca desta panela e derrame o mel, e peça
as forças da Terra que tire tudo de ruim de sua vida, ebo, feitiços, olho
grande e queimação, e que seus inimigos não possam lhe enxergar. Este
ebo será
feito em local de mato queimado e/ou seco, e que tenha formigueiro perto,
então cubra com o morim branco, e ao chegar em casa tome banho com
MODO DE FAZER:
Pegue água de coco verde, quine dentro de uma vasilha com folhas de
algodoeiro, elevante, e tome este banho varias vezes sempre ao amanhecer,
antes tome banho com sabão da costa e/ou sabão de coco, após feito isto
tome banho com as ervas, logo a seguir coloque um akasa em sua cabeça e
amarre com um morim branco e fique pôr duas horas, depois leve em um
jardim e coloque em baixo de uma arvore.
MATERIAL
1 cesta de palha ou vime
7 maçãs vermelhas inteiras regadas com mel
7 rosas vermelhas (abertas e sem espinhos)
7 cigarrilhas
7 pulseiras (douradas de metal)
CARACTERÍSTICAS MARCANTES
A primeira é ser muito brincalhão, gostar muito de dançar, de mulheres e
de bebida. Mas é muito comum, também, encontrá-lo mais sério, parado
em um canto, assim como sua imagem gosta de representá-lo olhando para
o movimento ao seu redor. Contudo, quando ele vira para a esquerda, ele
pode vir trajado de um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata
vermelha e uma cartola,fumando charutos, bebendo conhaque e uísque, até
– em alguns casos – usa uma capa preta. Mas seja do lado que for, você
sempre verá um Zé Pilintra coms eu pito (cigarros ou cigarrilhas), um uma
bebidinha nas mãos, sempre muito brincalhão e extrovertido.
REPRESENTAÇÃO E ORIGENS
Personagem bastante conhecido seja por freqüentadores das religiões onde
atua como entidade, por sua notável malandragem, Seu Zé tem sua
imagem reconhecida como um ícone, um representante, o verdadeiro
estereótipo do malandro, ou porque não dizer, da malandragem brasileira e
mais especificamente, carioca. Trata-se de uma corrente que, de uma forma
ou de outra, permeia o imaginário popular da cultura brasileira e, portanto,
carrega suas egrégoras tanto como outras.
Um do seu maior destaque está justamente no fato do Seu Zé ter uma
tremenda elegância e competência, mesmo sendo negro (levando em
consideração que, para a época em que os negros e brancos viviam
praticamente isolados, apesar da existência de uma numerosa população
mestiça nas grandes cidades brasileiras, e que desse abismo social
implicava também uma grande divisão financeira de classe social). É como
se a figura do Seu Zé torna-se representativa da própria dignidade do negro,
deixando para trás a idéia de um negro “arrasta-pé”, maltrapilho ou simples
trabalhador braçal.
Em sua origem, Seu Zé torna-se famoso primeiramente no Nordeste…
Primeiro como freqüentador dos catimbós e, depois como entidade dessa
religião. Vale destacar aqui que o Catimbó está inserido no quadro das
religiões populares do Norte e Nordeste e traz consigo a relação com a
pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na Bahia.
Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por
qualquer coisa mesmo sem ter razão. Sua fama de “erveiro” vem também
do Nordeste. Seria capaz de receitar chás medicinais para a cura de
qualquer mal, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes. De acordo
com Ligiéro (2004), Seu Zé migra para o Rio de janeiro onde se torna nas
primeiras três décadas do século XX um famoso malandro na zona boêmia
carioca, a região da Lapa, Estácio, Gamboa e zona portuária. Segundo
relatos históricos Seu Zé era grande jogador, amante das prostitutas e
inveterado boêmio.
Contudo, há outra história que conta que Seu Zé teria nascido no povoado
de Bodocó, sertão pernambucano próximo a cidadezinha que leva o nome
de Exu, à qual segundo o próprio Zé Pilintra quando manifestado numa
mesa de catimbó, foi batizada com este nome em sua homenagem, já que
sua família era daquela região antes mesmo de se tornar cidade. Fugindo da
terrível seca de meados do século passado que abatia todo o sertão, a
família do então “José dos Santos” rumou para a Capital Recife em busca
de uma vida melhor, mas o destino lhe pregou uma preça que culminou
com a morte da mãe, antes mesmo que o menino Zé completasse 3 anos.
Logo em seguida, morreria seu pai de tuberculose.
José então ficou orfão e teve que enfrentar o mundo juntamente com seus
sete irmãos menores. Cresceu no meio da malandragem, dormindo no cais
do porto e sendo menino de recados de prostitutas. Sua estatura alta e forte
granjeou-lhe respeito no meio da malandragem. Conta-se que, certa vez,
Zezinho, como também era conhecido, teve que enfrentar cinco policiais
numa briga no cabará da Jovelina, no bairro de Casa Amarela. Um dos
soldados recebeu um corte de peixeira no rosto que decepou-lhe o nariz e
parte da boca. Doze tiros foram disparados contra Zezinho, mas nenhum
deles o atingiu. Diziam que ele tinha o corpo fechado. Antes que
chegassem reforços, Zezinho já tinha fugido ileso, indo se esconder na casa
do coronel Laranjeira, um poderoso usineiro pernambucano, protetor do
rapazote e família. Em decorrência deste episódio, Zezinho ganhou o
apelido de Zé Pilintra Valentão, nome esse dado pelos próprios soldados da
polícia pernambucana. Pilintra significa pilantra, malandro, janota etc.
Assim, entre trancos e barrancos, Seu Zé consegue fazer fama na cidade de
Recife e criar seus irmãos até a maior idade.
Quanto a sua morte, autores descordam sobre como esta teria acontecido.
Afirma-se que ele poderia ter sido assassinado por uma mulher, um antigo
desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso. Porém, o consenso
entre todas essas hipóteses é de que fora atacado pelas costas, uma vez que
pela frente, afirmam, o homem era imbatível.
Para Zé Pelintra a morte representou “um momento de transição e de
continuidade”, afirma Ligiéro, e passa a ser assim, incorporado à Umbanda
e ao Catimbó. Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer
escrever, é a da caridade, tanto aquela que ele dedicou aos seus entes
queridos e pares de sangue, como também àqueles em que deveu um
auxílio e apoio mútuo quando em vida. É assim que seu Zé Pelintra, hoje
ao lado do espírito dos seus irmãos e irmãs em vida, formaram uma bela
Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam.
FAMÍLIA PILINTRA
Além do Zé Pilintra, há espíritos mentores, como ele, também conhecidos
como Antônio Pilintra, Maria Pilintra, João Pilintra, Joana Pilintra, Mané
Pilintra e Rosa Pilintra. Mas ainda, há suas qualidades de Zé Pilintras
viradas na esquerda, que ganham atributos específicos da vida do Seu Zé,
como Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro, Malandro das Almas, Zé da
Brilhantina, Malandro da Madrugada, Zé Malandro, Zé Pretinho, Zé da
Navalha, Zé do Morro, e por aí vai. Só vale ressaltar que os Malandros não
são exus, embora venham na Linha de Esquerda. Ao contrário dos Exus
que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas
de morros, festas e muito mais.
Aqui, gostaria de fazer uma especial contribuição sobre uma Guia,
muuuuuito importante na minha vida mediúnica. A baiana que eu trabalho
desde o meu primeiro dia de Filha de Santo, na Umbanda, Sra. JOANA
PILINTRA! Trabalho com ela há 5 anos e desde então, aprendi muito com
suas histórias. Em vida, foi mãe de 3 filhos. Trabalhou nas louvas de Milho
enquanto o marido foi tentar a sorte no ciclo da borracha, nos seringais. Ela
sempre se intitula devota de Nossa Senhora da Glória. Solitária mas muito
bonachona, penso na Joana quando penso naquelas mulheres de avental,
saia, blusa de campanha e lenço na cabeça. Mulher da Lida!! Mão calejada
do trabalho da roça e de casa. Mas, a noite, depois do banho, era Senhora
Vaidosa. Sempre em seus vestidos de tecidos muito simples mas rendeiros,
Joana só se dedicava, ora aos filhos, ora a comunidade. ‘Rezedeira’, como
ela mesma diz, era daquelas que conhecia todo mundo, que era chamada
pra ir na casa de todo mundo, mas particularmente na dela, ela não gostava
de receber. Dona de uma generosidade sem fim, ao mesmo tempo que ela
pode ser carinhosa e cuidadosa, também já a vi dura e rígida. Como mãe
que dá a palmatória certa nas horas que tem que dar. Sua fala é comprida…
adora uma boa prosa. Mas quando dá pra falar curto e grosso… hummm.
Segura! A língua fica maior do que a boca.
Acho que aprendi com ela e com a Família Pilintra esse lado, ri para
resistir!!
Dançar, beber e brincar, sem abusar. Porque a vida não é feita só de
excessos… é também senhora da moderação. Com eles, percebi quanto
dessa luta e dessa gana sou capaz de reinventar, todos os dias, para eu
mesma suportar as peripécias que esse mundo dá. E, ao mesmo tempo,
fazer da aflição do outro, um motivo de se motivar e prosseguir, como
quem trilha sua própria tristeza e avança. Porque vê no outro e projeta na
caridade e generosidade alheia a mesma dedicação e o mesmo esforço que
tanto precisa ter e desenvolver na vida para dignar a si mesma.
TIRA TEIMA:
Ingredientes:
1 kg de manjubas ou sardinhas,
suco de limão,
sal à gosto,
um prato de farinha de mandioca,
azeite de dendê.
Modo de preparar:
Socar a pimenta e misturar com o suco de limão e sal.
Limpar os peixes e os colocar no tempero, deixando – ospor alguns
minutos para que se pegue o gosto.
Colocar o azeite numa frigideira d deixe que aqueça bem.
Escorra cada peixe, passe na farinha e frite. Depois de tudo pronto, arrume
– os num alguidar.
Servir com cerveja clara, cigarros, 07 cravos vermelhos, 07 velas brancas.
Igba exu
Pelo menos sete tipos de metais são colocados: Ouro, prata, cobre, zinco,
ferro, níquel e estanho, depois de ser banhado em água sagrada. Juntando-
se tudo a terra de sete encruzilhadas e de alguns estabelecimentos
comerciais e coloca no respectivo recipiente, ornando com os tridentes e
lanças, moedas antigas e atuais, e muitos búzios. Deve conter no
assentamento pelo menos uma quartinha com quatro búzios dentro, para
fazer a consulta em momento oportuno.
Nota: Todos assentamentos (igba orixá), devem ser preparados e
sacralizados em rituais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas.
Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara,
Ibarabo, Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú,
Tiriri, Ijèlú. Algumas cidades onde se cultua o Exu
são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e
do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra
Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá
do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar
que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre
o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente
com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente,
brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo
humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente
confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da
construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito
menos é considerado uma personificação do Mal.Mesmo porque nesta
religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e
exclusivamente por coisas ruins como fazem asreligiões cristãs, estas
pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi
expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada
uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como
o próprio ser humano.
Exu
No Brasil, no candomblé, Exu é um dos mais importantes Orixás e sempre
é o primeiro a receber as oferendas, as cantigas, as rezas, é saudado antes
de todos os Orixás, antes de qualquer cerimônia ou evento. O Exu Orixá
não incorpora em ninguém para dar consultas como fazem os Exus de
Umbanda, eles são assentados na entrada das casas de candomblé como
guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para Exu, sempre
separado dos outros Orixás, onde ficam todos os assentamentos dos exus da
casa e dos filhos de santo que tenham exu assentado.
É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor
da natureza humana e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o
diabo pelos primeiros missionários que, assustados, dele fizeram o símbolo
da maldade e do ódio. Porém ” … nem completamente mau, nem
completamente bom … “, na visão de Pierre Verger no texto de sua
autoria “Iniciação” – contido no documentário “Iconografia dos Deuses
Africanos no Candomblé da Bahia“, Exu reage favoravelmente quando
tratado convenientemente, identificado no jogo do merindilogun pelo
oduokaran.
Arquétipos
Exus da Encruzilhada:
São Exus que servem a Orixás diversos. Não são brincalhões como os Exus
da estrada, mas também não são tão fechados como os do cemitério.
Gostam de dar consulta e também participam em obrigações, trabalhos e
descarregos. Alguns deles se aproximam muito (em suas características)
dos Exus do cemitério, enquanto outros se aproximam mais dos Exus da
estrada.
Exus da Estrada:
São os mais “brincalhões”. Suas consultas são sempre recheadas de boas
gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com
um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas
“brincadeiras” devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São
os guias que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam
muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias
pessoas ao mesmo tempo.
Referências
Orunmilá
Orixás Ogum Exu Xorokê
Orunmilá
Orunmila é o orisa senhor da sabedoria ( ogbon) e do conhecimento (imo) ,
que tendo adquirido o direito de viver entre o orun e o aiye, tudo sabe e
tudo vê em todos os mundos. Porisso recebeu o título de gbaiyegborun –
aquele que vive tanto no céu como na terra, transcendendo espaço e tempo.
Orunmila é quem apresenta o destino ao reencarnante por ocasião da sua
concepção (kadara) e, mediante a aceitação do ori individual,o libera para o
nascimento.
Por isso, conhece todos os destinos e como propiciar o sucesso em todos os
âmbitos, alem de revelar o orisa pessoal de cada um, ou seja, a substância
da qual cada um foi extraído na atual existência e como integrar o
indivíduo neste princípio divino. Como elerii ipin (testemunha da criação),
detém conhecimento do passado, presente e futuro de todos os habitantes
do aiye e do orun – e de como obter o sucesso em todos os âmbitos.
Uma modalidade oracular mais simples é o ibo e a mais popular das três é o
opele ifa. Apenas sacerdotes iniciados no culto de Orunmila – os oluwo e
babalawo – são credenciados para utilizar esses oráculos.
Os oráculos são baseados no sistema binário e comportam 256
combinações matemáticas que definem os caminhos de odu, com seus
milhares de itan (mitos) e owe (parábolas). Sua missão foi organizar as
relações humanas, ajudar na doença, orientar nas contendas de todo tipo de
assunto, valendo-se para isto dos itan relatados pelos odu. Nada no culto de
Ifa se move sem os itan(histórias), daí a enorme variedade e contradição
mítica existentes, inclusive quando e onde a sua chegada na terra, embora o
consenso geral seja de que ele desceu, como as demais quatrocentas e uma
divindades, em Ife(27).
Através de Ifa é que se faz a prática divinatória, por meio de dois rosários,
um chamado Opele e outro Ikin, os quais são manipulados pelo sacerdote
de Ifa chamado babalawo(pai do segredo), que, munido do Opon
Ifa(espécie de bandeja de madeira), Iroke(usado para marcar a
adivinhação), a imagem de Esu, o Iyerosun(pó vermelho da árvore irosun)
dentre outros utensílios, procede a prática divinatória, cujas respostas vêm
através dos Odù. Os Odù são divididos em duas categorias.
A primeira chamada Ojú Odù(olho do Odù), constituída dos 16 maiores
Odù e a segunda chamada Omò Odù(filho do Odù), formada pela
combinação dos 16 maiores entre si, perfazendo um total de 240 Odù
menores, que, juntando-se aos 16 maiores, formam um total de 256 Odù.
Os Odù são considerados divindades como os orisa.
Do mesmo modo que Ifa e todos os demais orisa, os Odù desceram do céu
para a terra, onde foi feito um grande trono, colocado num lugar aberto,
para, nele, Eji Ogbe se sentar. Eji Ogbe é o mais velho, mais importante e o
rei dos Odù, por isso os outros 15 Odù se sentaram em sua volta, formando
um círculo. Os Omó Odù ou Odù menores são também considerados
divindades.
Todo o corpo filosófico da religião yoruba se resume nesses signos de Ifa –
os odu , que por sua vez se subdividem em caminhos com os respectivos
itan, que são mitos de instrução, orientação e aconselhamento. O nome de
Orunmila e o do sistema oracular opele ifa muitas vezes se confundem e o
culto a Orunmila passou a ser conhecido como Ifa.
Apesar de sua infinita sabedoria, Orunmila condiciona-se, muitas vezes, ao
poder do orisa Elegbara / Esu – o transmissor do ase, representante da
autoridade divina no âmbito cósmico e das leis da física. Sendo o eterno
movimento com suas constantes transformações, Elegbara propicia toda a
existência do Universo manifestado. Está na vibração dos elétrons e na
órbita dos astros. Orunmila utiliza-se, então do ase e funções de Elegbara
para atuar e se expressar. Já o oráculo merindilogun – o popular jogo de
búzios – foi introduzido pelo orisa Osun. No jogo de búzios utilizam-se 16
kawri (búzios) no qual respondem os 16 odu principais, num total de 70
caminhos e os orisa que falam através deles.
Independente da modalidade utilizada, para cada caminho há um itan a ser
interpretado e o respectivo ebo (sacrifício) a ser, ou não, realizado.
Na tradição religiosa Ogboni-Ifa, nada se empreende sem prévia consulta
ao oráculo, que é um instrumento de transmissão do aconselhamento divino
para que situações sejam revertidas ou confirmadas.
Com a anuência de Elegbara / Esu,os diversos orisa se posicionam no jogo,
respondendo , influenciando nas respostas e revelando-se como eleda (orisa
dono da cabeça) da pessoa que a ele recorre.
Da mesma forma que só se toma remédio quando se adoece , só se efetuam
ebós , iniciações ou obrigações quando o oráculo prescreve – sempre
lembrando que o futuro depende, em grande parte, dos nossos atos
presentes.
Conforme informado anteriormente,o oráculo é a única opção autorizada e
confiável quanto à definição do orisa pessoal, responsável pela cabeça do
ser humano.
O ÀDÚRÀ que será usado aqui foi tirado do sexto ODÙ de IFÁ que se
chama ODÙ OWONRIN MEJI. Este ÀDÚRÀ (prece) é para qualquer
pessoa, empresa, cidade ou país que esteja sentindo falta de algo importante
em seu processo de vida. O algo que falta pode ser lucro financeiro,
emprego, amor de homem ou de mulher, liderança. Este ÀDÚRÀ é muito
importante porque foi feito quando o próprio ÒRÚNMÌLÀ estava sentido
falta de muitas coisas importantes na vida dele e este vazio o deixava
deprimido, até que sua saúde ficou abalada e a morte estava por perto. Aí
então que ÒRÚNMÌLÀ fez este ÀDÚRÀ para resolver o seu problema:
ÒRÚNMÌLÀ BARA AGBONMIREGUN OKURIN KEKERE OKE
IGETI ENTI O GBE AIYE TI O RI IPONJU TI O SI LO SI OKE
AGBARANSALA LATI WE GBOGBO IPONJU RE NU ÒRÚNMÌLÀ NI
AJE NI O PON NI LOJU ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI ILEKUN KI
OLOJO RERE WO ILEWA ÒRÚNMÌLÀ NI AYA NI O PON NI LOJU
ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI ILEKUN KI OLOJO RERE WOLE
WA PELU AYA RERE ÒRÚNMÌLÀ NI OMO NI PON NI LOJU
ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI ILEKUN KI OLOJO RERE WOLE
WA PELU OMO ALAFIA ÒRÚNMÌLÀ NI AI ROJU AI RAYE LO PON
ILU LOJU ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI ASI ILEKUN KI OLOJO RERE
WOLE WA PELU ITURA ATI IFE SI ARIN ILU ÒRÚNMÌLÀ NI AI NI
ORUNGBOGBO NO PON NI LOJU ÒRUNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI
ILEKUN KI OLOJO RERE WO LE WA PELU EKUN OHUN GBOGBO
ÒRÚNMÌLÀ NI AISA ATI ARUN NI BANI JA ÒRÚNMÌLÀ PA LASE
PE KI A SI LEKUN KI OLOJU RERE WO LE WA PELU ALAFIA
BABA ORO ÒRÚNMÌLÀ NI IJU NI KAN LEKUN ENI ÒRÚNMÌLÀ NI
EWE DIDIMONISAAYUN NI YO DI IKU NA EWE
DIDIMONISAAYUN NI YIO DI ARUN NA NI YIO DI OFO, EGBA
ESE NA EWE DIDIMONISAAYUN NI YIO DI GBOGBO AJOGUN NA
ÒRÚNMÌLÀ BARA, AGBONGIREGUN NI YIO GBE OHUN RERE KO
NI ÀSÉ ÀSÉ
ÒRÚNMÌLÀ o dono de todas as sabedorias O pequeno homem da cidade
de OKE IGETI Aquele que viveu na terra e passou por muitas dificuldades
Aí foi para a montanha de AGBARANSALA Para se limpar de todas as
sua necessidades ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de lucros que nos perturba
ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona
da chuva da bondade possa entrar ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de uma
esposa que nos perturba ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas
portas Para que a dona da chuva da bondade possa entrar com uma boa
esposa ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de um filho que nos perturba
ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona
da chuva da bondade possa entrar com um filho saudável ÒRÚNMÌLÀ diz
que se é tumulto ou desordem que perturba a cidade ÒRÚNMÌLÀ deu
ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da
bondade possa entrar com paz e amor na cidade ÒRÚNMÌLÀ diz que se
estamos sentindo a falta de tudo ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos
nossas portas Para que a dona da chuva da bondade possa entrar com todas
as bondades da vida ÒRÚNMÌLÀ diz que se é doença e epidemias que nos
perturba ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que
a dona da chuva de bondade possa entrar com saúde o pai de todas as
riquezas ÒRÚNMÌLÀ diz que se é a morte que bate na nossa porta
ÒRÚNMÌLÀ diz que é a folha de DIDIMONISAAYUN Que vai ajudar a
evitar a morte A folha de DIDIMONISAAYUN Que vai ajudar a evitar
todos os males Que vai evitar todos os prejuízos, epidemias e acidentes na
vida A folha de DIDIMONISAAYUN Que vai evitar as ações negativas em
nossas vidas ÒRÚNMÌLÀ o dono de todas das sabedorias Que vai levar até
nós todas as bondades da vida
Todas as vezes que desejarmos algo a mais em nossas vidas podemos
sempre usar essa prece.
ISURE ÒRUNMILA
IBA ORUNMILA
ÒRUNMILA IBA O O,
ORUNMILA, ELERI IPIN, AJEJU OOGUN,
ADUNDUN LAWO,
ORUNMILA O WA TO GEE,
KI O MOWO IWARA MI KO MI,
ORUNMILA IFÁ OLOKUN, ASORAN DAYO,
OLOORE AIKU JE JOOGUN,
IREE MI GBOGBO NI WARA,
NI WARA.
ÀSE ELEDUNMARE
ELEDUNMARE ÀSE.
Òrúnmìlà eu te saúdo.
Òrúnmìlà, testemunho do destino, que tem mais eficácia do que medicina,
Pessoa de pele limpa,
Ifá eu te chamo, Ela eu te chamo,
Isefá e Itefá
O ISEFA:
Ato iniciático onde o postulante passa a condição de iniciando, quando
então, passa a ser reconhecido como um “Omo Awo”(Filho do Segredo) de
nossa família. Neste ato iniciático acaba por tomar conhecimento de seu
Odu temporal (ou placentário, ou seja, aquele que ele recebeu ao nascer
nesta existência), bem como os possíveis ewos provenientes dele. É quando
o iniciado se compromete consigo mesmo por um determinado período,
aprendendo as normas de condutas que devem ou não ser tomadas, etc. O
Isefa tem a incumbência de proporcionar e propiciar o paulatino
crescimento Espiritual, por isso mesmo, é uma cerimônia permitida e
aconselhada a toda e qualquer pessoa.
O ITEFA:
Itefa(Itelodu) é o ato litúrgico iniciatico aonde se revela o caminho
sacerdotal do novo Bàbálawo, quando então lhe é sacado um novo odu, só
que desta feita, não será mais um Odu transitório, más sim um Odu
atemporal, ou seja, aquele que temos em todas as encarnações que tivemos,
a que temos, bem como aquelas que ainda teremos, ou seja, as passadas, a
presente, bem como a futura. Conforme o que Ifá revelar, este Sacerdote
passará a ser reconhecido como um novo membro da Egbé Bàbálawo, não
importando o quanto novo seja, pois é exatamente ai que se dá realmente o
inicio a longa sua longa jornada de aprendizado dentro do Culto ao Senhor
do Verbo. Podemos dizer ainda que é a partir deste ponto que o iniciado,
agora na categoria de Bàbálawo passa a ter o compromisso diretamente
com o Ifá ao invés de somente consigo próprio como ocorreu em seu
Isefa. O aprendizado do Bàbálawo se consiste também na árdua tarefa de
aprender e reconhecer os instrumentos divinatórios, a exemplo de Ikin( o
Grande Jogo) e Okpele. Devendo ainda aprender sobre os Odus e seus
respectivos Itans, além de suas Ewé, Ofo, Oogun, etc. Enfim inteirar-se
mais profundamente no “Corpus Literario de Ifá” e bem como na
“Medicina Tradicional africana yorùbá”. Com o devido tempo e bastante
esforço o novo Bàbálawo adquiri mais conhecimento e em conseqüência
disso, mais autoconfiança, o que culminará em capacitá-lo cada vez mais a
executar e transmitir aquilo que lhe foi legado pelos seus Ojugbona. Por
causa desta forma de aprendizado e que nada se faz sozinho, todos devem
ter o importante e fundamental respaldo de seus mais velhos,
independentemente do tempo que tenham como iniciados, pois o
verdadeiro Bàbálawo é aquele que sabe que nada se deve fazer sozinho
durante sua jornada. O profundo senso de Awo Mimo(Família) é
indispensável para que ele não venha a cometer enganos desastrosos para si
o mesmo para os outros, devendo ainda ser consciente de que seu Ego deve
estar sempre sob domínio, pois o saber é plural e nunca singular. A
concepção de que dividindo se soma, é intrínseca a qualquer pessoa que se
julgue Bàbálawo, pois seu renascimento deve se dar diariamente, pois a
cada reinicio diário terá também as benesses de um maior conhecimento,
pois a palavra de Orunmilá deve ser proferida por toda a Egbé, e não
somente por uma só pessoa. Finalmente o Bàbálawo recebera seu IgbaOdu
no tempo determinado por Ifá, quando então em posse de seu útero passará
a ser reconhecido como um Oluwo, e poderá então dar prosseguimento ao
seu destino de parir bons filhos do Ifá. É importante frisar que infelizmente
aqueles que não seguem a firme doutrina de Iwa Pele que rege todos
Bàbálawos, e se utilizam a vilania, acabam por tornar-se um “útero estéril”
tornando-se o oposto do que era inicialmente seu destino, ou seja, uma
aberração sacerdotal. Então tenhamos todos muito cuidado, pois uma
atitude errada, bem como ego exagerado somente conseguirão clonar novas
aberrações, que infelizmente darão continuidade a esta triste sina. Ifá é a
verdade, a verdade é a luz do conhecimento verdadeiro, e quem vive na luz
não deve se apressar. O tempo tem tempo, de tempo ser…
A RAIZ AFRICANA
1 – ILE IFA
2 – Ilu Aiye Odara
3 – Awon Babalawo
4 – Awon Orisa
5 – Imole Esu
1 – ILE IFA
A CASA DE ORUNMILA-IFA
Ifá é um Sistema de Oráculo Sagrado originário da milenar cultura
africana Iorubá e é parte integrante da religião naturalista que nos foi
legada pelos descendentes dos povos africanos sudaneses escravizados no
Brasil.
Enretanto, com o passar de mais de um século de sua chegada,
miscigenou-se com anteriores conhecimentos espirituais Bantos e
Angolenses aqui já aclimatados a mais de dois séculos, esta simbiose vindo
a constituir-se em um dos Três Pilares Místicos sobre os quais ergueu-se a
Umbanda do Brasil, à ela legando, dentre outros, dois elementos principais:
o conceito dos Orixás e o Jogo dos Búzios.
Mas, foi só tardiamente, quando passadas as fases da escravização e
colonizacão, que os estudiosos do esoterismo das religiões africanas
reformuladas no Brasil deram-se conta de que, subjacente às graciosas e/ou
confusas lendas dos escravos africanos, existiam uma Teogonia, uma
Mística e uma Liturgia de grande alcance espiritual, cultural e social que
haviam sustentado a fé dos descendentes daqueles povos, mesmo na
tragédia da escravidão
E foi assim que os estudiosos confirmaram que os Awon Babalawo ou os
“muitos Senhores do Segredo” (título pelo qual os sacerdotes africanos
eram conhecidos) sempre tiveram e ainda têm uma bela, firme e complexa
visão própria da Existência Humana, na qual o Orun ou “Mundo
Sobrenatural” está em estreita relação com o Aiye ou “Mundo Natural”,
considerados complementares entre si e que se fundem completa,
harmônica e belamente na Ilu Aiye ou “Terra da Vida”, ou seja, a própria
Natureza Terrestre.
Desta forma, a Religião dos Orixás, além de viva e atuante, é também
fruto da convivência mais que milenar de nossos ancestrais africanos com a
Natureza ou, talvez, que o seu modo ver a Natureza fosse fruto de sua
atávica convivência com as suas Entidades Sobrenaturais.
Então, como também deposito minha fé nos Orixás e tendo recebido em
minha Iniciação o título de Babatunde ou um “Pai que retornou”,
espelhando-me nos conhecimentos ensinados nos ese itan ifa ou “Versos
dos Contos de Ifá”, os quais se constituem na Tradicão Oral Ancestral dos
Awon Babalawo e que fazem parte de sua memória atávica por mais de
2.000 (dois mil) anos, vou discorrer aqui sobre a concepção da Ilu Aiye ou
“Terra da Vida” ou “Casa de Ifá”, com toda fé nos Awon Orisa, mas
também adaptando a Tradição Ancestral Africana ao entendimento das
pessoas, tempo e lugar atuais.
Pois é isto que me confere a qualidade de Babalaô que sou nesta Nova
Terra da Vida, o Brasil, sem que entretanto me esqueça da necessária e
proverbial prudência que sempre foram apanágio dos Baba Li Awo para
que não Ohun mi, ou seja, “não recaia sobre mim” a responsabilidade de
haver porventura traído algum Ero ou “segredo” dos quais sou um dos
guardiões.
Assim sendo, os nossos Awon Odu ou “Fundamentos da Tradicão Oral”,
passados da bôca do mestre ao ouvido do discípuo,afirmam que a
Existência transcorre em dois grandes planos:
1 – Orun ou Mundo Sobrenatural ou Além
2 – Aiye ou Mundo Natural ou Terra-da-Vida
Mas esses dois grandes planos de Existência não são assim tão distintos,
pois os Versos dos Contos de Ifá contam que as Entidades Sobrenaturais já
“viveram” sobre a Terra no Ode Aiye ou “Local Terrestre para as
Divindades”, quando elas aqui vieram reger a Criação do Mundo Natural.
Além disso, esta tradição religiosa afirma que tudo o que existiu, existe
ou existirá no Mundo Natural foi plasmado no Mundo Sobrenatural e lá
tem o seu exato Duplo. Desta sorte, todos os Seres existentes são
denominados por um só termo: Ara ou “Corpo” ou “Ser Existente”.
Estes Ara ou “Seres Existentes” podem ser, conforme as suas qualidades:
Assim sendo, ainda que seja perante OLORUN que cada Ara Orun e/ou
Onile deva “ajoelhar-se” para pedir o seu novo Destino antes de
reencarnar-se, sendo ÊLE o seu verdadeiro Eleda ou “Criador”, ao renascer
na Terra da Vida o novo Ser Vivente tem o seu Destino controlado pelo
Orisa Orunmila-Ifa, que através do Oráculo de Ifá dos Babalawos, com
seus conselhos, exemplos, parábolas e “falas” conhecidas por Odu ou
“Essência dos Fundamentos de Tradição Oral”, ajudam cada Ser Humano a
bem consumar o Destino por ele próprio solicitado a OLORUN.
Assim, toda a Natureza criada por OLORUN é também a “Casa de Ifá” e
todos os Seres Humanos são suas Omo ou “Crianças” e é por isso também
que os fieis tratam os Babalawos por Baba ou “Pai”, ainda que Baba
também possa se traduzir por “Senhor”.
Também é verdade que, neste processo de reincarnação, o Ser que
deverá vir à Terra da Vida solicita ou aceita estar ligado a algum Imole
Irunmole ou Imole Igbamole (ser masculino e ser feminino: qualidades
humanas emprestadas aos Imoles), que também lhe “comunicarão”
algumas qualidades de sua matéria primordial (Ase Funfun ou “do
Branco”, Ase Dudu ou “do Preto” e Ase Pupo ou do “Vermelho”). Desta
forma, na Terra-da-Vida, este novo Ser Vivente deve devotar-se a algum
Irunmole (Entidade Espiritual Masculina) e/ou Igbamole (Entidade
Espiritual Feminina) ou por ele/ela ser “possuído” no transe mediúnico.
Esta Entidade Espiritual comunicante com o novo Ser Vivente, depois de
detectada e confirmada a sua influência pelos processos do Oráculo de Ifá,
deve ser considerada como o “possuidor” da Ori Inu ou “Cabeça Interna”,
ou seja, da nova “Personalidade Individual Terrestre” daquele novo Ser
Humano e/ou Ancestral novamente encarnado, ou seja, o seu Oluware,
portanto, e no máximo, o seu Oba Mi ou “Meu Senhor” ou Iya Mi ou
“Minha Senhora”, pois que o seu verdadeiro Criador sempre foi, é e será
Deus.
Assim, sempre por intermédio do Orisa Orunmila em sua Divinação
Sagrada de Ifá, aqueles demais Awon Orisa podem ajudar ou cobrar do Ser
Humano os compromissos com eles assumidos, de forma que ele possa
bem consumar seu Destino ou corrigir os desvios que poderão levá-lo ao
fracasso, mas sem jamais interferir no livre arbítrio de cada ser.
Foi sobretudo este relacionamento “pré-estabelecido no Além” com os
Awon Imole ou “Seres Sobrenaturais de Categoria Divina” a parte da
Teologia Iorubá que foi a mais lembradada pelos descendentes de seus féis
escravizados e que levou à criação dos Candomblés de Nação Africana no
Brasil para cultuá-los, assim como, foi o Culto aos Awon Onile ou
“Ancestrais” a parte mais absorvida e praticada pela Umbanda do Brasil.
Entretanto, é somente o Ara Orun Imole Irunmole Oju Kotun Orisa
Funfun Orunmula-Ifa que é o verdadeiro Arauto dos Desígnios Absolutos
de Deus sobre o Destino de todos os Seres Terrestres, destino este que pode
ser confirmado ou corrigido pela Divinação Sagrada de Ifá, para que cada
“Criança” nascida na “Casa de Ifá” tenha condições espirituais de muito
bem cumprir aquilo que ele próprio solicitou a Olorun no Além e, assim,
poder apresentar-se novamente perante Êle em seu Ol’ojo ou “Dia
Marcado” para retornar ao Além, acrescentando a seu Duplo no Além a
Soma de seus sucessos ou fracassos em relação a seu Destino nesta Terra
da Vida, já não tão Ilu Aiye Odara.
E esta é a verdadeira função da Divinação Sagrada de Ifá : fazer com que
as “Crianças” de Orisa Orunmila-Ifa cresçam em méritos espirituais por
conhecerem à si próprias e bem cumprir o seu próprio Destino livremente
escolhido no Além perante Deus!
1 – ILE IFA
A CASA DE ORUNMILA-IFA
Ifá é um Sistema de Oráculo Sagrado originário da milenar cultura
africana Iorubá e é parte integrante da religião naturalista que nos foi
legada pelos descendentes dos povos africanos sudaneses escravizados no
Brasil.
Enretanto, com o passar de mais de um século de sua chegada,
miscigenou-se com anteriores conhecimentos espirituais Bantos e
Angolenses aqui já aclimatados a mais de dois séculos, esta simbiose vindo
a constituir-se em um dos Três Pilares Místicos sobre os quais ergueu-se a
Umbanda do Brasil, à ela legando, dentre outros, dois elementos principais:
o conceito dos Orixás e o Jogo dos Búzios.
Mas, foi só tardiamente, quando passadas as fases da escravização e
colonizacão, que os estudiosos do esoterismo das religiões africanas
reformuladas no Brasil deram-se conta de que, subjacente às graciosas e/ou
confusas lendas dos escravos africanos, existiam uma Teogonia, uma
Mística e uma Liturgia de grande alcance espiritual, cultural e social que
haviam sustentado a fé dos descendentes daqueles povos, mesmo na
tragédia da escravidão.
E foi assim que os estudiosos confirmaram que os Awon Babalawo ou os
“muitos Senhores do Segredo” (título pelo qual os sacerdotes africanos
eram conhecidos) sempre tiveram e ainda têm uma bela, firme e complexa
visão própria da Existência Humana, na qual o Orun ou “Mundo
Sobrenatural” está em estreita relação com o Aiye ou “Mundo Natural”,
considerados complementares entre si e que se fundem completa,
harmônica e belamente na Ilu Aiye ou “Terra da Vida”, ou seja, a própria
Natureza Terrestre.
Desta forma, a Religião dos Orixás, além de viva e atuante, é também
fruto da convivência mais que milenar de nossos ancestrais africanos com a
Natureza ou, talvez, que o seu modo ver a Natureza fosse fruto de sua
atávica convivência com as suas Entidades Sobrenaturais.
Então, como também deposito minha fé nos Orixás e tendo recebido em
minha Iniciação o título de Babatunde ou um “Pai que retornou”,
espelhando-me nos conhecimentos ensinados nos ese itan ifa ou “Versos
dos Contos de Ifá”, os quais se constituem na Tradicão Oral Ancestral dos
Awon Babalawo e que fazem parte de sua memória atávica por mais de
2.000 (dois mil) anos, vou discorrer aqui sobre a concepção da Ilu Aiye ou
“Terra da Vida” ou “Casa de Ifá”, com toda fé nos Awon Orisa, mas
também adaptando a Tradição Ancestral Africana ao entendimento das
pessoas, tempo e lugar atuais.
Pois é isto que me confere a qualidade de Babalaô que sou nesta Nova
Terra da Vida, o Brasil, sem que entretanto me esqueça da necessária e
proverbial prudência que sempre foram apanágio dos Baba Li Awo para
que não Ohun mi, ou seja, “não recaia sobre mim” a responsabilidade de
haver porventura traído algum Ero ou “segredo” dos quais sou um dos
guardiões.
Assim sendo, os nossos Awon Odu ou “Fundamentos da Tradicão Oral”,
passados da bôca do mestre ao ouvido do discípuo,afirmam que a
Existência transcorre em dois grandes planos:
Oduduá
Oduduá é uma das divindades primordiais. Ela é considerada, ao lado de
Obatalá como o casal primordial e propulsor da criação. Cada um foi
incumbido de determinadas funções no papel da criação do Aiyê, ouniverso
incluindo o mundo em que vivemos. O universo é visto dentro do culto aos
Orixás como uma grande cabaça e esta cabaça é representada por Oduduá e
Obatalá. Oduduá é considerada como a parte de baixo da cabaça e Obatalá
é considerado como a parte de cima da cabaça.
O nome Oduduá pode ser traduzido como a cabaça de onde jorrou a vida.
Muitos costumam se enganar e a afirmar que Oduduá seria um Orixá
masculino ao invés de masculino, mas o que ocorre é uma confusão entre a
divindade feminina Oduduá com o ancestral iorubano divinizado Oduduá,
que na verdade é conseiderado em território africano como sendo uma
forma humana da deusa Oduduá, ou seja, o guerreiro legendário e a deusa
Oduduá seriam as mesmas pessoas. Esta é uma visão muito ampla no que
concerne à essência divina mas isso é algo que vai muito além da
capacidade de aceitação de algumas pessoas e sacerdotes.
O surgimento de Oduduá, bem como o de Obatalá, é muito interessante.
Diz-se que involuntariamente nos primórdios da criação, quando a única
coisa existente nos mundos era o Olorun, a grande energia primordial,
Oduduá, a deusa, surgiu do corpo de Olorun, a grande energia primordial,
assim como Obatalá e outra tantas divindades.
Orin Oduduá
Iya dakun gba wa o; – Oh Mãe! nós suplicamos que nos libertes;
ki o to ni to mo; – olhai por nós, olhai por nossos filhos;
ogbebi l’Adó ! – Tu és aquela que te estabelecestes em Adó!”
Ori. O Deus mais Poderoso
ORI é o ORISA pessoal, em toda a sua força e grandeza. ORI é o primeiro
ORISA a ser louvado, representação particular da existência
individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e
ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a
morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu
destino.
ORI em yorubá tem muitos significados – o sentido literal é cabeça física,
símbolo da cabeça interior (ORI INU). Espiritualmente, a cabeça como o
ponto mais alto (ou superior) do corpo humano representa o ORI.
Enquanto ORISA pessoal de cada ser humano, com certeza ele está mais
interessado na realização e na felicidade de cada homem do que qualquer
outro ORISA. Da mesma forma, mais do que qualquer um, ele conhece as
necessidades de cada homem em sua caminhada pela vida e, nos acertos e
desacertos de cada um, tem os recursos adequados e todos os indicadores
que permitem a reorganização dos sistemas pessoais referentes a cada ser
humano. Reforçando esta questão temos um oriki que nos diz
“ORI LO NDA ENI
ESI ONDAYE ORISA LO NPA ENI DA
O NPA ORISA DA
ORISA LO PA NIDA
BI ISU WON SUN
AYÉ MA PA TEMI DA
KI ORI MI MA SE ORI
KI ORI MI MA GBA ABODI”
TRADUÇÃO
“ORI é o criador de todas as coisas
ORI é que faz tudo acontecer, antes da vida começar
É ORISA que pode mudar o homem
Ninguém consegue mudar ORISA
ORISA que muda a vida do homem como inhame assado
AYÉ*, não mude o meu destino
Para que o meu ORI não deixe que as pessoas me desrespeitem
Que o meu ORI não me deixe ser desrespeitado por ninguém
Meu ORI, não aceite o mal.”
(* AYÉ – conjunto das forças do bem e do mal)
Como foi dito, não existe um ORISA que apóie mais o homem do que o
seu próprio ORI: um trecho do adura (reza) feito durante o assentamento de
um IGBA-ORI diz:
KORIKORI
Que com o àse do próprio ORI, O ORI vai sobreviver
KOROKORO
Da mesma forma que o ORI de Afuwape sobreviveu, O seu sobreviverá.
Ele será favorável a você. Tudo de que você precisa, Tudo o que você quer
para a sua vida, É ao seu ORI que você deverá pedir. É o ORI do homem
que ouve o seu sofrimento…”
O que é então ORI, de que a natureza é constituído e qual o seu papel na
vida do homem? Em primeiro lugar, acredita-se que o corpo humano é
constituído de duas partes: a cabeça e o suporte – ORI e APERE. Acredita-
se que este corpo adquire existência na medida em que recebe de
OLODUMARE o sopro vivificador – o EMI.
Este sopro foi o agente do processo da criação em seu primeiro momento e
tem sido o responsável pela geração e continuidade de toda a vida no
universo.
Este modelo descrito e de entendimento abrangente para todas as formas de
vida é repetido no ser humano. A cabeça e o seu suporte, ORI-APERE são
formados a partir dos elementos matrizes, enquanto o ORI-INU, interior,
representa, na sua constituição, uma combinação de elementos, porções de
matéria-massa que é particularizada durante o processo de modelagem de
cada ORI. Ele é único e, por conta disso, particulariza e dá individualização
à existência.
Essa combinação “química” definirá parte das relações do homem com o
mundo sobrenatural e a religião, na medida em que determina o seu
ELEDA, ORISA – símbolo do elemento cósmico de formação, a que
chamamos, adiante, de IPORI, daquele ORI-INU em particular.
No Brasil vimos, com certa frequência, o ELEDA ser chamado de ORISA-
ORI, simplificação da relação aqui exposta. ELEDA segundo Juana Elbein
dos Santos em Os Nagô e a Morte, “se refere à entidade sobrenatural, à
matéria-massa que desprendeu uma porção da mesma para criar um ORI,
consequentemente Criador de cabeças individuais…”
Para os yorubás, o ser humano é descrito como constituído dos seguintes
elementos: Àrá, Ójìjì, Ókòn, Émì e Órì. Ara é o corpo físico. Ojiji é o
fantasma humano, é a essência espiritual visível. Okan é o coração físico,
sede da inteligência, do pensamento e da ação. Emi está associado a
respiração, é o sopro divino, quando uma pessoa morre diz-se que seu Emi
partiu. Por fim o Ori, Ori é o Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza.
Ori é o Primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência
individualizada, a essência real do ser. é aquele que guia, acompanha e
ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda a vida e após a
morte, referenciado sua caminhada e a assistindo no cumprimento do seu
destino. Ori em yorubá tem muitos significados, mas o sentido literal é
cabeça física, símbolo da cabeça interior ( Órì ínù ). Espiritualmente a
cabeça como o ponto mais alto do corpo humano representa o Ori. Como
Orixá pessoal do ser humano, Ori está mais interessado na realização e na
felicidade de cada homem do que qualquer outro Orixá, da mesma forma
ele conhece mais do que qualquer um as necessidades de cada pessoa
durante a vida.
O conceito de Ori está intimamente ligado ao conceito de destino pessoal e
à instrumentalização do ser humano para a realização deste destino. Um Itã
do Odu Ogundá Meji nos dá a exata dimensão da matéria quando nos relata
sobre a correspondência entre o Ori e o ser humano.
“Ori eu te saúdo!
Aquele que é sábio, foi feito sábio pelo próprio Ori.
Aquele que é tolo, foi feito mais tolo que um pedaço de inhame, pelo
próprio Ori.”
Ori desempenha um papel importante para os seguidores de Ifá. Nele
acredita-se que escolhemos nossos próprios destinos. E nós o fazemos
mediante os auspícios do Orixá Ajalá. Um verso de Ifá explica esta
questão:
“Você disse que foi apanhar seu Ori.
Você sabia onde Afuwape apanhou seu Ori?
Você poderia ter ido lá para apanhar o seu.
Nós pegamos nossos Oris nos domínios de Ajalá,
APARI INÚ é de caráter individual, uma pessoa poderia chegar a terra com
bom destino, mas, sem boa conduta; A maldade da cabeça espiritual interna
danificará definitivamente o bom destino, o inverso também acontece.
Porém o “destino” pode ser modificado, numa certa medida, quando certos
segredos são conhecidos, dentro de um contexto e conhecimento da
Teologia Yorubana.
Oriki
Orunmila
Iba Olodumare Eu saúdo Olodumare, Deus maior
Iba Orunmila Eu saúdo Orunmilá
Iba Ogun Orisa Ile Eu saúdo Ogum, o dono da casa
Iba Irunmole Saúdo os Irunmole, os Orixás
Iba Ile Ogeere afoko yeri Saúdo a terra
Iba atiyo Ojo Saúdo o dia que amanhece
Iba atiwo Oorun Saúdo a noite que vem
Iba F’olojo oni Saúdo o dono do dia
Iba Eegun Ile E saúdo o Egun da casa,nosso ancestral
Iba Agba Saúdo os velhos sábios
Iba Babalorisa Saúdo o pai-de-santo
Iba Omo Orisa Saúdo os filhos-de-santo
Iba Omode Saúdo as crianças
Awa Egbe Odo Orunmila juba O, Ki iba wa se Nós, que cremos em
Orunmilá, saudamos e esperamos que
T’omode ba juba baba re, agbe’le aye pe Orunmilá ouça nossa saudação
Ada se nii hun omo O filho que reverencia seu pai tenha longa vida e por
nada sofrerá
Iba kii hun omo eniyan Que a nossa saudação a nós poupe sofrimentos
Akoogba kii hum oloko Que as plantas boas não falhem ao agricultor
Atipa kii hun oku Que aos mortos não falte sepultura
Aso funfun kii hun olorisa Que a Orixalá não falte o pano branco
Kaye o-ye wa o Para que o mundo nos seja bom
Ka riba ti se Que nossos caminhos se abram
Ka, ma r’ija Omo araye O Que não vejamos a discórdia dos povos sobre a
terra
Ka’ma r’ija eleye O Nem a obra das feiticeiras, Ia Mi Ashorongá
Ajuba O! A juba O!! A juba O!!! Nós saudamos, saudamos, saudamos
Ase Axé
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Ebós de Odus
Nota: Disponibilizo aqui alguns Ebós úteis, mas lembrem-se que cada
pessoa só consegue o desejado se ela tiver o devido merecimento dado por
Deus. E devem ser feitos por pessoas com certo entendimento sobre ebós.
CUIDADO E ATENÇÃO.
ODÙ
A palavra odù vem da língua yorubá e significa “destino”. Portanto, odù é o
destino de cada pessoa.
O destino é, na verdade, a regra determinada a cada pessoa por Olodumaré
para se cumprir no àiyé, o que muitos chamam de missão. Esta “missão”
nada mais é do que o odù que já vem impresso no ìpònrí de cada um,
constituído numa sucessão de fatos, enquanto durar a vida do emi-okán ou
espírito encarnado na terra.
Enquanto a criança ainda não nascer, ou seja, enquanto ela permanecer na
barriga de sua mãe, o odù ou destino desta criança ficará
momentaneamente alojado na placenta e só se revelará no dia do
nascimento da criança.
Cada odù ou destino está ligado a um ou mais orixá. Este orixá que rege o
odù de uma pessoa influenciará muito durante toda a vida dela. Mas, nem
por isso ele será obrigatoriamente o orixá-ori, ou “o pai de cabeça” daquela
pessoa, ou seja, o orixá-ori independe do odù da pessoa. Vejamos um
exemplo: um omon-orixá de Yansã que tenha no seu destino a regência do
odù ofun (que é ligado à Oxalá), essa pessoa terá todas as características
dos filhos de Yansã: independentes, autoritários, audaciosos. Mas, sofrerá
as influências diretas do odù ofun, trazendo portanto para este filho de
Yansã, lentidão em certos momentos da vida. Situação esta desagradável
para os filhos de Yansã, que tem a rapidez como marca registrada.
Os odùs ou destinos são um segmento de tudo que é predestinação que
existe no universo, conseqüentemente, de todas as pessoas.
Os odùs, além de serem a individualidade de cada um, também são
energias de inteligências superiores que geraram o “Grande Boom”, a
explosão acontecida a milhares de anos no espaço que criou tudo.
Dentro de um contexto específico(pessoal ou social) em nosso planeta
esses odùs podem seguir um caminho evolutivo ou involutivo, por
exemplo: existe um odù denominado de odi. Foi Odi que em disfunção
gerou as doenças venéreas e outras doenças resultantes de excessos e
deturpações sexuais. Traz em sua trajetória involutiva a perversão sexual e
é ainda através desse lado involutivo de odi que acontece a perda da
virgindade e a imoralidade.
Porém, como expliquei, existe o lado evolutivo e o próprio odù odi citado
aqui em nosso exemplo possui características boas e marcantes como:
caráter forte e firme e tendência a liderança.
Na verdade, são os odùs que governariam tudo que está ligado a vida em
todos os sentidos.
OS 16 ODÙ MAIS VELHOS NA ORDEM DE IFÁ
1- Eji Ogbe: Osala, Sango, Oya, Ogun, Obaluaye, Nana
ODÙ ORIXÁ
1.Òkànràn Exu
2.Éji Òkò Ogun e Ibeji
3.Étà Ògúndá Obaluaiye e ainda Ogun
4.Ìròsùn Yemanjá
5.Òsé Oxum
6.Òbàrà Oxossy, Xangô, Yansã e Logun-Edé
7.Òdì Exu, Omolu
8.Éjì Onílè Oxaguian
9.Òsá Yemanjá e Yansã
10.Òfún Oxalá
11.Òwórín Yansã e Exu
12.Èjìlá Seborà Xangô
13.Éjì Ológbon Nanã
14.Ìka Oxumarê
15.Ogbègúndá Obá e Ewa
16.Àlàáfia Orunmilá
–1–
CONHEÇA OS 16 ODÚS.
Faça as contas com a data real do seu nascimento e veja abaixo qual é o seu
Odú
regente.
Faça as contas, exemplo: se você nasceu em 25/04/68
some= 2+5+4+1+9+6+8=35=8 então seu odú é 08 = 3+5=8 então seu Odú
é 08.
1. OKANRAN Odú regido por Exu. Você parece ser agressivo, mas na
verdade
está apenas lutando para preservar a independência da qual muito se
orgulha.
Você não poupa esforços para atingir seus objetivos, mas deve tomar
cuidado
para não arrumar inimigos à toa.
2. EJI-OKÔ Odu regido por Ibeji e Obá. Você se mostra calmo no
comportamento e seguro nas decisões, mas na sua mente sempre existem
dúvidas. Não tenha
medo de externar estas incertezas. Como muitas pessoas o amam, você
acabará
recebendo bons conselhos.
3. ETÁ OGUNDÁ Odu regido por Ogum. A obstinação que se traduz em
agita-
ção e inconformismo, é uma das suas principais características. Mas, se
usar suas
qualidades, como a coragem, criatividade e a perseverança, conseguirá o
que
mais anseia: o poder e o sucesso.
4. IROSUN Odu regido por Iemanjá e pelos eguns. Sempre sereno e
disposto a
ver tudo com muita clareza e objetividade, você sabe resolver situações
confusas
ou tumultuadas. Tem plena consciência da sua força moral e não hesita em
usá-la
para atingir todas as suas metas.
5. OXÉ Odu regido por Oxum. Sensível e sempre atento, você é uma
pessoa
sempre disposta a proporcionar alegria aos outros. Mas há momentos nos
quais
você precisa de isolamento para poder refletir, pois preza muito sua
liberdade e,
sobretudo, seu, crescimento.
6. OBARÁ Odu regido por Xangô e Oxossi. Você luta com unhas e dentes
pelo
que quer e geralmente consegue muito sucesso material. Mas, no amor
precisa
entender que não pode exigir demais dos outros.
7. ODI Odu regido por Obaluaê. Você realmente está satisfeito com o que
consegue. Mas não fica se lamentando. Prefere ir à luta. Caso aprenda com
clareza
seus objetivos, alcançará grandes êxitos.
8. EJI-ONILE Odu regido por Oxaguiã. Sua agilidade mental faz de você
uma
pessoa falante e muito ativa. Além disso, você gosta de poder e prestígio e
chega
–2–
a sentir inveja de quem está em melhor situação. Mas seu senso de justiça o
impede de prejudicar quem quer que seja.
9. OSSÁ Odu regido por Iemanjá. Você é uma pessoa que gosta de estudar
cuidadosamente todas as coisas e sua larga visão de mundo em busca do
conhecimento interior. Se quiser alcançar o sucesso, precisa tomar cuidado
de manter alguma ordem no seu dia a dia.
10. OFUN Odu regido por Oxalufã. Seu jeitão rabugento é apenas um
escudo
para que os outros não abusem da sua vontade e da sua sensibilidade. No
fundo,
você é uma pessoa serena, que se adapta aos autos e baixos da vida.
11. OWANRIN Odu regido por Iansã e Exu. A pressa e a coragem são suas
características. Tenso e agitado, você nunca fica muito tempo no mesmo
lugar, a
não ser que se sinta obrigado. Pode não obter grande sucesso material, mas
a vida sempre lhe reserva muitas alegrias.
12. ELI-LAXEBORÁ Odu regido por Xangô. Sua principal virtude é o
amor à justiça, que algumas vezes se transforma em intolerância com os
erros alheios. Nessas ocasiões, você deve se voltar para outras de suas
qualidades: a dedicação, que
lhe permite ajudar todas as pessoas.
13. EJI-OLOGBON Odu regido por Nanã e Obaluaê. Você está quase
sempre um
pouco deprimido. Só faz o que quer quando quer o como quer. Mas, como
tem
grande capacidade de reflexão, acaba se adaptando e consegue viver bem
com os
outros.
14. IKÁ-ORI Odu regido por Oxumaré e Ewá. Paciência e sabedoria são
suas
principais características. Versátil, você se dá bem em qualquer atividade.
Poderá
passar por provações materiais e sentimentais, mas sempre saberá
reencontrar o
caminho para felicidade.
15. OGBÉ-OGUNDÁ Regido pelo orixá Tempo. Você uma pessoa rebelde
e
cheia de vontades, que muitas vezes não resiste a defender seu ponto de
vista
mesmo depois que percebe que está errado. Por isso, deve tomar cuidado
para
não se deixar dominar pelo nervosismo.
16. ALAFIÁ Odu regido por Oxalá e Orumilá. Suas principais
características são
a tranqüilidade e alegria. Amante da paz, você cria um clima de harmonia á
sua
volta. Se mantiver o equilíbrio, sem dúvida alcançará o sucesso.
ÒKÀNRÀN MÉJÌ
Este Odu foi o 8º que chegou ao Àiyé//Terra, ele responde com um único
búzio
aberto no jogo.
O significado deste caminho de Odu, é tudo que é escuro, incerto e
duvidoso.
Alguns dos arquétipos dos filhos deste Odu:
São desconfiados, esquivos, medrosos, possuidores de quase todos os tipos
de
fobia, materialistas, tristes, possessivos, ciumentos, são racionais,
metódicos, possuem tendências a criar inimizades.
Raramente são eloqüentes oradores, possuem o dom de arrebatarem
pessoas para os seus planos ou religiões e ao mesmo tempo podem destruir
as pessoas que
os seguem.
Algumas interdições deste caminho de Odu:
Comer acaçá que foi envolto em folha de bananeira, feijão fradinho, ingerir
alimentos que levem canela em pó ou casca, cravo, noz-moscada, raízes em
geram.
Não podem nunca se banhar com folhas de Irokô, não podem tocar ou
cortas estas folhas para qualquer finalidade.
Não devem se banhar com ervas trepadeiras, nem podem tocá-las ou fazer
amarrados para qualquer finalidade. Não podem se alimentar de carne de
búfalo,
beber seu leite ou beberem caldo de cana.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ibeji, Òsányin, Sangó Ayra Aganjúm Onile, Oya.
Entre outros.
–4–
EJIOKO MÉJÌ
Este Odu foi o 12º que chegou ao Àiyé/Terra, ele responde com 2 búzios
abertos
no jogo. Ele também é conhecido pelo nome de Oturukpon Méjì
Seu significado é a firmeza do planeta Terra.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Possuem espírito equilibrado, geralmente são pessoas sensatas e possuindo
os
pés no chão. São pessoas responsáveis por demais, possuem o
temperamento
tranqüilo, estável, pacífico, porém são possessivos e ciumentos. São
pessoas desconfiadas diante de novos relacionamentos, são destinados ao
sucesso, são idealistas, e possuem tendência a conquistarem altos postos.
Nunca se conformam com derrotas, são pessoas geralmente vitoriosas.
Quando querem alcançar algum objetivo não vêem nada a sua frente. São
pessoas tendentes a vícios, jogos de azar e possuem desprezo a
mediocridade.
Se as pessoas deste caminho de Odu são do sexo masculino são super
mulherengos e quando são do sexo oposto, o sexo feminino, são falsas e
grandes feiticeiras.
Algumas interdições deste caminho de Odu:
Comer mamão, galo ou galinha velha, galinha D’Angola, bode ou cabra
velha.
Não podem ter contato ou aprisionar animais ligados à feitiçaria.
Devem evitar apego com gatos, macacos e cachorro (do mato).
Não podem chupar ossos de animais e nem se alimentar de suas cabeças.
As mulheres devem evitar o sexo durante o dia, pois não podem olhar para
o sexo do seu companheiro. O motivo disto é para evitar o aprisionamento.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ògún, Ayra Aganjú, Oyá, Ibeji, Iyewa, Òsányin
Entre outro
–5–
ETA ÒGÚNDÁ MÉJÌ
Este Odu foi o 9º na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde no jogo
com 3
búzios abertos.
Sua representação é o membro masculino ereto, os testículos, o esperma,
poder e
a certeza. Seu significado é: Ògún o homem que se divide em dois ou Ògún
o
homem de dois facões. Algumas pessoas afirmam que seu significado é
Ògún o
homem que partiu o peixe em duas partes.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
São pessoas que possuem na maioria das vezes um sentido de moral muito
firme.
São ciumentos, dissimulados, orgulhosos.
Fazem-se sempre de vítimas em todos os tipos de confusões.
Geralmente são pessoas inteligentes e por isso se tornam perigosas, usam a
inteligência de forma diabólica.
São pessoas que gostam de dar ordem, adoram gastar dinheiro,
principalmente
os dos outros, são criativos, implicam com seus semelhantes.
Quando homens trocam de companheiras constantemente.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Comer carne de galo ou galinha velha, inhame pilado, quiabo, mandioca,
batata
baroa.
Não podem cavar buracos para enterrar ebó.
Não podem guardar ou transportar armar, principalmente embaixo da cama,
ingerir bebidas alcoólicas.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ògún, Sango, Ogiyan, Ajé Salugá
Entre outros.
–6–
IROSUN MÉJÌ
Este é o 5º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde com 4
búzios abertos.
Suas representações possuem o formato de espiral ou o formato de dois
círculos,
muito embora a encruza seja seu maior ponto de referência.
Seu significado é o abandono e a renúncia.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Geralmente são pessoas orgulhosas, exaltadas, agressivas a ponto de se
deixarem
dominar pela raiva, debochadas, mesquinhas e oportunistas.
Possuem geralmente o dom da hipocrisia, são capazes de passar perto de
pessoas, serem cumprimentadas e fingir que nem as conhece com a maior
facilidade.
Possuem facilidade de lidar com pessoas que vivem a margem da lei.
Amam e odeiam com a mesma intensidade e em algumas vezes não
conseguem
distinguir estes sentimentos um do outro.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
O uso de roupas ou objetos na cor vermelha, frutas e cereais na cor
vermelha.
São proibidos de chuparem ou roerem ossos de animais.
Não podem pular covas ou fosso e caminhar dentro de manguezais. Devem
sempre evitar ir a funerais.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Oya, Omolu, Yemoja, Nanã
Entre outros.
–7–
OSE MÉJÌ
Este é o 15º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde com 5
búzios abertos.
Seu significado é a dor, o pesar e o sofrimento. Possui a noção de partir,
quebrar,
dilacerar, ocasionando situações desagradáveis.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Geralmente são pessoas de comportamento instável e de temperamento
impulsivo, variando de acordo com a situação que se apresentar no
momento.
São pródigas, porém, dispersivas, o que as leva a se envolver com
problemas relacionados com dinheiro.
A maioria é engenhosa, possuindo iniciativa própria.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Este caminho de Odu proíbe seus filhos de transportarem feixes de lenha
sobre a
cabeça, tocar madeiras apodrecidas, usar roupas confeccionadas com
tecidos de
três ou mais cores, comer farinha de acaçá torrada, inhame assado.
Beberem bebidas destiladas, principalmente oriundas do zimbro. Proíbe
para
sempre o uso do tabaco.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Osùn., Èsù, Sango, Oya
Entre outros.
–8–
OBARA MÉJÌ
Este é o 7º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde com 6
búzios abertos no jogo.
Em Yorubá significa “Os dois Reis do Corpo”.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Geralmente são pessoas alegres, festivas e são pessoas que mantêm
tradições.
São radicais e são pessoas que criam situações fantasiosas e embaraçosas e
acabam acreditando como se fossem verdadeiras.
São pessoas que gostam de se envolver em assuntos que não lhe dizem
respeito e
por isso acabam em situações constrangedoras.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem comer peixe defumado, preá, bolo de acaçá que tenha sido
envoltos
em folhas de bananeira, fubá, canela em casca ou em pó, carne de tartaruga,
carne de galo ou galinhas velhas.
São proibidos de usar roupas tecidas com a ráfia “Devô”. Não podem
carregar
ebó de terceiros sobre suas cabeças ou ombros.
São proibidos de relatarem fatos que tenham assistido e que não lhe dizem
respeito, pois correm o risco de serem envolvidos nas questões.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Osùn.
Entre Outros.
–9–
ODI MÉJÌ
Este é o 4º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, e no jogo de responde
com 7
búzios abertos.
Para os Yorubá significa “a malícia, o cinismo,a implacabilidade, a
teimosia, o
avesso, o sarcasmo, a perversidade, enfim o lado ruim de qualquer pessoa”.
Sua oposição é à força de vontade, a obstinação, o desejo de liberdade e de
independência.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Alguns de seus filhos são equilibrados, possuindo uma vida estável, alguns
são
desequilibrados, nunca chegando a lugar algum.
As pessoas deste caminho de Odu são sonhadoras, inteligentes, talentosas,
astutas e outras possuem uma arte diabólica, fazem intrigas,mentem,
sonham com
grandezas ou julgam-se importantes e inteligentes.
Algumas pessoas deste Odu são perseverantes, duros e inflexíveis.
Alguns destes filhos são pacíficos e pouco se intrometem na vida alheia,
outros
vivem em tumultos.
Alguns dos filhos deste caminho de Odu são capazes de sacrificar seus
próprios
pais ou entes queridos em prol do seu bem estar.
Geralmente as pessoas que vêm neste Odu pisam entortando o sapato dos
lados
quer seja para dentro ou para fora.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem comer carne de lebre, coelho e preá, purê de batata doce ou
batata
baroa.
Não podem comer feijão fradinho ou qualquer comida que o mesmo esteja
incluso. Não podem dormir de barriga pra cima, matar moscas com as
mãos, possuir
coleção ou objetos em número sete, não podem fazer ebó, feitiçaria, em
número
de sete ou qualquer preceito que tenha que levar alguma coisa com este
somató-
rio.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Nana, Sanponna, Aje Salugá Entre outros.
– 10 –
EJIONILE MÉJÌ
Este é o 1º na ordem de chegada ao Àiyé/Terra responde no jogo com 8
búzios
abertos, e também é conhecido pelo nome de Eji Ogbe Meji.
Seu significado é a mutação constante, princípio primordial que passa da
vida à
morte e vice-versa de forma contínua.
Este Odu é considerado o princípio terrestre, a esfera e o princípio celestial.
Ejionile Meji pode ser representado por um círculo branco ou um
quadrado, pois
eles formam um todo engendrando-se um no outro e reproduzindo-se até o
infinito.
Este Odu é o mais velho e o pai de todos os demais Odu, com exceção do
Odu
Ofun Meji que gerou Ejionile.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Costumam ser diretos, sutis, amáveis, doces, materialistas ou totalmente o
oposto.
Planejam tudo a seu interesse, uns são impulsivos, nervosos, chegando em
algumas vezes à irracionalidade e a fúria incontrolável.
São críticos ao extremo, são debochados, irônicos, implicantes e fingidos.
Outros são sutis, sendo este o seu ponto mais forte da vida.
São possuidores do dom da oratória, embora adoram que os outros
transmitam
seus recados. Possuem pavor a sujeira, embora alguns são totalmente
desorganizados.
Uns são céticos, emotivos, humanos, gulosos e amantes da fartura.
São pessoas que possuem claustrofobia.
São pessoas que vivem presas a fatos passados e são super curiosas.
Quando dizem “não”é para sempre. São amigos ao extremo, capazes de
tirar a
roupa do corpo e seus parentes são suas eternas paixões e preocupações.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem usar roupas vermelhas, negras ou de cor escura.
– 11 –
Não devem ingerir vinho de palma, não podem comer carne de galo velho,
de
preá, de atum, de merluza, cavalinha, bagre, de peixe espada e mulato
velho.
São proibidos de comer bolo de acaçá que tenha sido envolto em folha de
bananeira, não podem comer angu de fubá e taioba.
Não podem comer jenipapo, açaí, banana prata e jambo.
Eles têm abstenção total ao osun, atare e epo pupa.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ògún, Oba, Iroko, Osùn.
Entre outros.
12 –
OSA MÉJÌ
Este Odu é o 10º na ordem de chegada ao Àiyé/Terra e no jogo responde
com 9
búzios abertos.
Osa Méjì é sagrado para os Yorubá, pois pronuncia o final de um ciclo,uma
vez
que, este caminho afirma tudo que é novo, o que acaba de nascer, ou seja, a
gravidez e o nascimento de um novo ser.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Geralmente são pessoas simpáticas, porém sistemáticas, ora são agradáveis,
ora
simpáticas, ora antipáticas, ora sociáveis e ora são anti-sociáveis, ou seja,
ninguém sabe ao certo o que elas são.
Sempre se fazem de vítimas ou inocentes diante de situações que tenham
que enfrentar.
Quando querem são tímidas, engenhosas, diabólicas em seus objetivos.
São geralmente inteligentes, fazem questionamento de tudo e de todos,
mentem
que nem sentem, gostam de aparecer e de demonstrarem que sabem de
tudo. E
são totalmente desorganizados.
Costumam abandonar suas metas e objetivos após concluí-los. Mudam de
opini-
ão como mudam de roupa, alguns são pessoas sãs, serenas e sinceras, mais
todo
cuidado é pouco.
Muitos são agressivos, impacientes e se não se portam desta forma são
inquietos.
Angustiados, ansiosos e impacientes.Causando antipatia nas outras pessoas.
Este tipo de comportamento só prejudica a elas mesmas.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem fazer magias para o mal em cabaças. Não podem queimar
algodão,
manter aves presas em gaiolas. São proibidos de queimar folhas de Akokó,
de
Iroko e de usarem para qualquer finalidade estas folhas.Não podem ter
objetos
feitos de bambu e nem cortar um bambuzeiro. Usarem tecidos na cor
marrom,
vermelho roxo ou lilás. Não podem matar borboletas ou mariposas, ou usar
objetos adornados com as mesmas.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsu, Oba, Aganjú, Jagun, Nanã
Entre outros.
– 13 –
OFUN MÉJÌ
Este é o 16º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra e no jogo responde
com 10
búzios abertos.
Este Odu é o ciclo sem fim, a rota do nascimento, a eterna ligação do
mundo visível e invisível.
Este Odu é o criador de todos os caminhos, tendo assim seus protótipos em
seu
âmago.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Jagún, Ayra, Oxumaré, Irokó, Ajé Salugá, Etetu.
Entre outros.
– 14 –
ÒWORIN MÉJÌ.
Este é o 6º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra e responde no jogo
com 11
búzios abertos.
Oworin Meji é o caminho que possui a primazia de alterar a rota do
destino, deixando os seus filhos e as pessoas que estão por ventura sob sua
influência ao seu
bel-prazer.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
São pessoas que nascem em berços de ouro ou ficam ricas ainda na
juventude.
Realizam tudo o que desejam muito cedo, ou seja, filhos, fama, todas as
coisas
boas da vida material, entretanto a estadia dessas pessoas na Terra é bem
curta,
morrem em pleno gozo da vida.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem participar do ritual do Àsèsè, não podem ingerir bebidas
alcoólicas,
correm seriamente o risco de enlouquecer.
Entre outras coisas….
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Yemoja, Oxumaré, Omolo, Oya, Ògún, Òsàálá
Entre outros.
– 15 –
EJILA SEBORA MÉJÌ
Este é o 3º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, também é conhecido
pelo
nome de Iwori Meji e no jogo responde com 12 búzios abertos.
Ele é representado pelo encontro aparente dos dois astros no mesmo ponto
do
zodíaco. Que os Yorubá chamam de Ipàdé õna orun ou pelo Hexagrama (a
estrela de 6 pontas com a silhueta de uma águia em seu interior).
Este Odu expressa a idéia de contato, de troca, de relação entre os seres ou
coisas.
Este caminho se refere a tudo que diz respeito à união.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
As pessoas que se apresentam neste caminho de Odu são pessoas que
assimilam
tudo com rapidez, são líderes natos, mais são incompreendidos.
São pessoas que possuem o gosto apuradíssimo.
São pessoas que mudam de amizades constantemente. São amantes das
bebidas
e comidas, requintados ao extremo, excêntricos e excelentes pais de
família,
comportamento protetor.
Quando as pessoas deste caminho são homens, são mulherengos em
demasia, e
quando são mulheres, são fiéis.
No geral são pessoas predestinadas ao comércio de modo geral, hábeis em
vendas, excelentes relações públicas.Outros são barulhentos, gostam de
intrigas,
provocam confusões, chegando muitas vezes ao ódio.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem comer abóbora moranga, ingerir bebidas que levam coco ou
seus derivados, feijão branco.Não podem amolar ferramentas cortantes uma
na outra.Não podem participar de disputas de terceiros, não podem arrastar
os sapatos ou chinelos ao entrar em espaço sagrado, vestir roupas pelo
avesso, ou amarrar qualquer tipo de corda pelo corpo.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ayra, Aganju,Yemoja, Oba
Entre outros.
– 16 –
EJI OLOGBON MÉJÌ
Este é o 2º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, este Odu é conhecido
também pelo nome de Òyèkú Méjì, responde no jogo com 13 búzios
abertos.
Este Odu está ligado à Irunmole Ikú.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
São calmos,comunicativos e lentos, possuindo comportamento conformista,
nunca tomam partido de nada alheio, ficando totalmente neutros.
Para eles tanto faz como tanto fez, nunca se importam com nada. Alguns
são dirigidos e orientados por estranhos, nos quais depositam total
confiança.
Alguns são intelectuais, acumulam vários conhecimentos, todavia, são
incapazes
de formularem teorias e tampouco expô-las.
Quando as pessoas deste caminho de Odu são do sexo feminino, são sábias,
sensatas, sagazes, possuidoras de caráter secreto e reservado.
Quando são do sexo masculino são efêmeros, volúveis nos relacionamentos
amorosos, não se prendem a nada, trocam sempre de companheiras, como
se estivessem trocando de roupa.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Uso de perfumes ativos ou adocicados, ingestão de alimentos por demais
temperados.
Comer ave de rapina. Usar roupas na cor vermelha ou roxa.
Cultivo e uso de plantas que possuem espinhos.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Nana, Yemoja, Iroko, Jagun, Etetu
Entre outros.
– 17 –
IKA MÉJÌ
Este é o 11º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde no jogo
com 14
búzios abertos.
É representado por duas serpentes entrelaçadas em direção ao infinito, ou
por
somente um mordendo sua própria calda.
Formando um círculo em torno da Terra, dando a idéia de estar impedindo
a sua
desintegração.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
As pessoas que pertencem a este caminho de Odu, só conhecem a razão
quando
decidem ser algo na vida,por si próprios, ou seja tomam tenência na vida.
Alguns filhos deste caminho de Odu são falsos, inescrupulosos e em
algumas vezes são violentos.
Alguns são generosos com quem amam e com seus amigos, quando são
traídos
pelas pessoas que eles tanto amam, são tenazes e impiedosos.
Alguns são volúveis, interesseiros, mudam de parceiros sem amá-los um
minuto
sequer.
Outros desejam Deus para eles e o diabo para os outros.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Comer peixe defumado, mulato velho, bagre, cavalinha, cascudo e todo ou
qualquer peixe de pele.
Todos os animais oriundos dos manguezais.
Abóbora moranga, jenipapo, jambo e todas as frutas cujo cheiro e o sabor
sejam
por demais adocicados.
Não podem transportar com eles armas brancas, nem consumir bebidas por
demais adocicadas ou destiladas e o uso do tabaco.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Ajé Salugá, Aganjú, Sango, Oya
Entre outros.
– 18 –
OBEOGÚNDÁ MÉJÌ
Este é o 14º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, também conhecido
pelo
nome de Irete Méjì, responde no jogo com 15 búzios abertos.
Sua representação é feita por um quadrado dentro de um círculo, representa
o
“Desconhecido – Ailokiki – O Céu – Orun”
O quadrado representa o domínio do que conhecemos, o mundo material, a
Terra/Àiyé.
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
São pessoas de temperamento instintivo, impulsivo, agressivo, muito
embora
possuem sangue frio.
São extremamente radicais, baseando-se no que está escrito e formulado. O
verdadeiro Ser Humano, criador das leis, normas, ritos e doutrinas.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Não podem se alimentar de banana da Terra, feijão preto, pipocas.
Não podem se alimentar de bolo que tenha sido envolto em folha de
bananeira.
Não podem se alimentar de camarões, caranguejo,siri, marisco, mexilhão,
carne
de porco, mamão e vinho de palma.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Èsù, Sango, Iroko, Nana, Ayra
– 19 –
OTURA MÉJÌ/ÀLÀÁFÍÀ MÉJÌ
Este é o 13º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, é mais conhecido
pelo nome de Àlàáfíà Méjì, responde no jogo com 16 búzios abertos.
É representado por uma espiral, abrindo-se a cada movimento e tornando-
se cada vez maior, até alcançar o infinito, ou seja, representa o significado
da comunicação dos seres humanos com os ara-orun(habitantes do céu).
Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu:
Segundo alguns bàbáláwo.:
Seus filhos perdem tudo que ganham na mocidade, em virtude de viverem
nas
nuvens, entretanto, ao adquirir maturidade, erguem-se gradativamente,
continuando a dar valor aos bens materiais.
São gastadores impulsivos vivem nas nuvens, não se prendendo a nada,
geralmente acabam seus dias abandonados por todos, chegando ao relento.
Outros são totalmente alienados.
Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu:
Possuir cães ferozes, comerem galos de quaisquer espécies, milho cozido
ou assado, inhame de qualquer espécie, carne de porco, preá, coelho.
Portar qualquer tipo de arma.
Alguns Òrìsà que se apresentam neste caminho de Odu:
Este é o Odu principal de Obatala
Èsù também esta presente neste Odu, ou melhor esta presente em todos os
Odu.
OBEOGUNDA
15 búzios abertos
15 acarajés
1 azougue
1 imã
1 orobô
15 búzios
15 conchas
1 fava de omulu
1 folha da fortuna
1 fava de aridã
Mel e moscatel
Procedimento: arrumar tudo dentro da cabaça, cobrir tudo com a
folha da fortuna, e tampara cabaça e oferecer ao ODU OBEOGUNDA
JAVIBORÉ pedir o que desejar.
2º) NIBAJI
Ebó
1 cabaça
1 topázio
15 caroços de milho
15 caroços de feijão fradinho
1 acaçá
1 acarajé
1 imã
azougue
1 pombo branco
3º) KUKA-TI
Ebó
1 alguidá
1 obi (faca)
Milho cozido
Deburu
Canjica
7 folhas de mamona
7 acaçás
15 moedas
Procedimento: fazer nas 7 folhas da mamona um amarradinho com as
farofas; arrumar os embrulhadinhos alguidá, atravessar a faca em
cima, por ima de tudo passe na pessoa o deburu, o milho e a canjica,
coloque em cima das farofas embrulhadas e da faca. Os acaçás, as
moedas e os búzios também passe na pessoa, porém deposite-os nos pés
de uma jaqueira com 1 vela acesa. O alguidá ponha no mato.
4º) ELETÁ
Ebó
2 bandeirinhas brancas acima da altura da pessoa ( arranje as varas
no mato para fazê-las)
1 pote sem asa
15 moedas
15 acaçás
15 acarajés
15 ovos
15 velas
1 orobô
1 obi
1 espada simbólica feita de vara do mato
Azeites
Mel
Vinho
Água
Procedimento: coloque a pessoa de frente ao pote segurando as duas
bandeiras com as mãos (uma em cada), destampe o pote e vá passando
tudo nela e colocando no pote; terminado, quebre a espada, ponha no
pote, mande entregar no mato com as bandeiras que ficarão fincadas
no chão ladeando o pote.
5º) TOMO ORÚ
Ebó
1 cabaça
15 argolas de cobre
1 orobô
15 búzios
15 conchas
1 pedra apanhada no mar
Areia do mar
1 estrela-do-mar pequena
Mel
Moscatel
Procedimento; arrumar tudo. Na pessoa passe a cabaça com tudo
arrumado e ofereça no tronco de uma jaqueira frondosa.
6º) GIDOGON
Ebó
7 punhais pequenos
15 moedas
15 acaçás
15 acarajés
15 maçãs
15 pêras
15 cajus
Milho cozido
Mel
1 travessa de barro
Procedimento: arrumar tudo na travessa colocando os punhadinhos
separados por 1 acaçás; arrume as frutas em cima do milho e ofereça
no mato em uma caminho. Volte por outro caminho.
7º) YAKESSA
Ebó
1 mt de morim branco
1 curvina (peixe) cru
1 farofa de mel
1 farofa de dendê
1 farofa de água
15 maçãs
1 acaçás
1 obi
1 orobô
7 mts de cadarço branco
Procedimento: arrumar tudo no morim. Embrulhar tudo e amarrar
bem com o cadarço. Oferecer no mato.
1 imã
azougue
1 toalha de morim
Mel
Procedimento: abrir a abóbora no meio no sentido horizontal; colocar
tudo dentro, fechar a abóbora, enrolar toda ela com o morim e ofereça
em um pé de árvore no tronco alto ao ODÚ.
9º) EWI KORÉ
Ebó
1 bacia de ágata
1 obi
1 ebô (canjica
15 moedas
15 acaçás
Mel
Azeite doce
1 ojá de morim com renda
Procedimento: oferecer assim: coloque o ebô na bacia, os 15 acaçás
rodando, as moedas espalhadas, o obi no meio do ebô. Amarrar a
bacia com o ojá dando-lhe um laço bonito. Oferecer em uma cachoeira
ao ODÚ EWI KORÉ OBEOGUNDÁ.
10º) EWI FON
Ebó
1 bandeira branca da altura da pessoa de vara do pau do mato
1 quartinha com 1 orobô e água
Procedimento: a pessoa segura a bandeira em uma das mãos e a
quartinha na outra; anda 15 passos para frente, crava a bandeira no
chão e a quartinha em seu pé (da bandeira); oferece ao ODÚ FON
OBEOGUNDÁ. Isto deve ser feito na beira d’água de um córrego ou
cachoeira.
11º) EWI TION
Ebó
1 faca (obi)
1 telha de cumieria antiga (tipo das de canal)
1 Ossun
1 acaçá
1 acarajé
1 quartinha com água
16 moedas
15 favas d’obaluaye
15 moedas
15 imãs
15 obis
15 orobôs
15 acaçás
15 gotas de azougue
15 grãos de pimenta da costa
1 moeda
15 caroços de feijão preto
Mel
Procedimento: abrir a folha na mão esquerda, colocar em cima dela a
moeda, orobô, os 15 caroços de feijão preto e juntar com mel. Pedir
olhando para o céu tudo o que desejar ao ODÚ.
14º) EWI AGON
Ebó
15 bananas figo
15 acaçás
1 folha de taioba
1 canjica
1 orobô
Mel –azeite doce
1 acaçá
150 moedas
150 caroços de milho
150 caroços de feijão fradinho
1 kg de arroz cru
Procedimento: colocar tudo na cabaça, levar a pessoa em uma campo,
andar 150 passos sacudindo a cabaça misturando tudo lá dentro e
fazendo seus pedidos. Após tudo isto, arrie mansamente a cabaça no
chão, destampe-a acenda uma vela e deixe lá no tempo.
16º) EWI EFUN
Ebó
1 cristal
1 travessa de louça
1 canjica
15 acaçás
1 orobô
1 obi
15 pembas brancas
Azeite doce
Procedimento: arrumar tudo na travessa, o ebô, o orobô, o obi, as 15
pembas e o cristal no meio. Oferecer em um caminho aberto ao ODÚ
OBEOGUNDÁ EWI EFUN
OXE
5 búzios abertos
Respondem: OSHUN
SANGO, OMULU, YEMANJA
OXE
1º) BEUIM
Ebó
Deburu (pipoca)
Ebô (canjica)
Procedimento: limpar o suor da pessoa com o morim; arria-lo no chão;
passar tudo na pessoa e ir colocando no morim fazer uma trouxa e
despachar nas águas de um rio.
2º) NILÁ
Ebó
1 panela com tampa (de barro)
5 fitas nas cores: azul, amarelo, rosa, branco e vermelho.
5 acaçás
5 obis
5 velas
5 bolas de arroz
Ebó
1 saco de estopa
1 bocado de folhas de guandu
1 abano
1 pemba branca
1 espelho
1 moringa de barro
4 acaçás
4 acarajés
4 moedas
Um bocado e deburu (pipocas)
1 mt. Corda de sisal fina.
Procedimento: Passar tudo na pessoa e ir colocando tudo dentro do
saco, amarrar a boca do saco, bater com ele no chão até quebrar tudo,
quando sentir que está tudo quebrado jogue-o em um rio eu tenha
muita água.
A pessoa deve tomar um banho de ervas: Saião – Bety – Manjericão –
Tapete.)
4º) NIOLIGE
Ebó
1 figa grande
2 chifres de boi
1 orobô
1 obi
7 acaçás
7 moedas
Procedimento: a pessoa segura a figa nas mãos; o Babalorixa tocando
chifres em cima da cabeça da pessoa, coloca dentro dos chifres 1 orobô
e no outro 1 obi; coloca 3 moedas e soca 3 acaçás em cada chifre’a figa,
1 acaçá, 1 moeda e os chifres com as coisas dentro coloque em cima de
uma árvore frondosa. Peça ao ODÚ o que deseja.
5º) MATALAMBI
Ebó
1 bacia de ágata
água de cachoeira
7 búzios
7 argolas
70 moedas corrente
7 gemas de obo
7 obis
7 conchas
7 cavalos-marinhos
1 estrela-do-mar
1 orobô
Mel
Vinho moscatel
Procedimento: colocar tudo e temperar dentro da cabaça; colocar tudo
em uma relva no mato. Soltar o pombo e pedir o que deseja ao ODÚ
ODI BEKA.
6º) OMINITÁ
Ebó
7 quartinhas de barro
7 argolas douradas
7 orobôs
7 moedas
7 choros
7 conchas
7 cavalos-marinhos
1 igbin branco
Procedimento: ir a uma cachoeira bem bonita e na beira d’água encha
as quartinhas: faça uma estrela de 6 pontas: coloque tudo dentro das
quartinhas com água e tampe. O igbin passe pelo corpo e peça ao ODÚ
ODI OMINITÁ que lhe traga tudo de bom e que as águas leve tudo
mal. Solte o igbin no meio das quartinhas arrumadas sobre a estrela
desenhada no chão.
7º) ERÉ
Ebó
2 mts de morim branco
1 ferradura usada
Ebó
1 pacote de algodão
1 coração de bananeira
7 espigas de milhos
7 moedas
7 acaçás – 7 acarajés
7 atoris de bambu
1 ebô de Osalá
1 caixa de fósforos
1 alguidá grande
Procedimento: fazer 7 buchas de algodão e amarrá-las na ponta das
guaximbas, uma por uma, colocar o alguidá no chão: passar tudo na
pessoa, acender 2 buchas de cada vez e uma no final cruzar a pessoa;
sacudir para apagá-las e colocar nas bordas do alguidá. O coração da
bananeira deve ser colocado no centro do alguidá e em volta o ebô de
osalá. Entregar no mato ao ODÚ MURITÓ ODI.
9º) YUMILÁ
Ebó
70 moedas
1 alguidá grande
1 ebô de osalá
1 milho cozido
7 acaçás
1 vela de 7 dias
1 folhas de amendoeira
1 orobô
Mel – azeite doce
Procedimento: arrumar no alguidá as 7 folhas da amendoeira:
cerramar o milho cozido, colocar o ebô em forma de morro no meio do
alguidá, espalhar as moedas, colocar em volta o acaçá, enrolar na
folha de bananeira e no cimo do morro do Ebô, ou seja, em cima
colocar o orobô; derramar o mel e o azeite doce. Acender a vela de 7
dias, isto no mato em uma caminho verde.
10º) OANSI
Ebó
7 preás (porquinhos-da-índia
7 orobôs
7 moedas
7 acaçás
Procedimento: levar a pessoa no mato, solta 1 préa, jogar uma moeda,
passar um orobô no corpo e jogar também, até completar-se a soltura
dos 7 preás. Logo após, passa 7 acaçás no corpo e vem voltando do
mato jogando um acaçá de cada vez até sair do mato. Chamar pelo
ODÚ e pedir tudo a ele.
11º) KABARA
Ebó
1 travessa de barro
1 bagre (tirar o ferrão) 1 farofa de dendê
1 orobô
7 acaçás
7 moedas
7 imãs
7 cajás
7 gotas de azougue
7 velas
cachimbos de barro
Procedimento: arrumar tudo na travessa. Levar em um campo e
entregar a ODI –KANBARA
12º) ALUSIVARÁ
Ebó
1 frango branco
7 acaçás
7 bolas de farinha e 7 de arroz
7 moedas
1 kg de milho cozido
^1 punhado de deburu
7 palmos de morim vermelho
7 velas
1 pote de pólvora
Procedimento: na beira de uma cachoeira passar tudo na pessoa e ir
colocando dentro da lata ou do alguidá; por cima colocar as brasas
bem acesas, fazer uma bucha de papel com pólvora, jogar dentro da
lata ou do alguidá: quando explodir, dá uma banho na pessoa nas
águas.
14º) SALANGÁ
Ebó
1 tijela branca
7 tijelinhas
7 obis
6 acaçás
7 búzios
7 cavalos-marinhos
7 conchas
7 moedas
7 velas
Mel –azeite doce
Ebó
7 palmos de morim vermelho
7 pedaços de fita com 7 cores (1 mt cada)
7 bolas de farinha
7 acaçás
7 bolas de arroz
7 pembas com 7 cores
1 obi
7 velas
7 búzios
1 cabaça
7 doces brancos
Procedimento: colocar tudo na cabaça e a e pessoa leva no mato para
oferecer ao ODÚ EBENEDI. A cabaça é enrolada no pano vermelho e
amarrada com as fitas.
16º) OSSI
Ebó
1 baixela de prata
1 tijela bonita tipo terrina
6 pedras semipreciosas
6 búzios
6 imãs
6 conchas
6 gotas de azougue
6 cavalos-marinhos
1 pedaço de ouro
1 fava de aridan
12 moedas
12 búzios
12 conchas
12 cavalos-marinhos
1pedra de fogo
1 orobô
Mel
Vinho moscatel
120 moedas
Mel
1 imã
1 fava de Sango
1 acará
Procedimento: colocar tudo dentro da abóbora. Tampá-la e colocá-la
no mato.
3º) OBA MUKANDE
Ebó
1 gamela
Areia do mar
12 cavalos-marinhos
12 búzios
12 conchas
120 moedas
12 acaçás
Azougue
Vinho moscatel
Mel – azeite doce
12 orobôs
Procedimento; arrumar tudo na gamela, derramar por cima o
moscatel, mel, azeite doce e entregar em uma praça pública.
4º) OBÁ ELA
Ebó
12 palmos de morim branco
12 moedas
1 imã
1 aberem
12 acarajés
12 doces brancos
1 alguidá
12 varas de galho de café
1 orobô
1 brasa
Procedimento: arrumar tudo no alguidá, colocar em pé na beira do
alguidá as varas do café e colocar a brasa ardente na quartinha com
água; levar tudo em um caminho no mato e voltar por outro caminho.
6º) OBA BARÚ
Ebó
1 alguidá
6 velas
6 pregos de cumieria
1 marreta pequena
6 pedras apanhadas em estrada num dia de quarta-feira
6 acaçás
6 imãs
Azougue
6 quiabos cozidos
1 ebô
6 ramos de trigo
6 moedas douradas
1 pedaço de cobre
1 cristal
12 velas
Procedimento: arrumar tudo no alguidá e colocar em cima de uma
pedra no morro com o sol a pino, de preferência às 12:00 horas.
Chamar por EJILASEBORA OBA BARÚ.
7º) OBA ODUDUWA
Ebó
Mel
Areia do mar
12 bandeirinhas feitas com varinhas algodoeiro ou café nas cores:
vermelha, branca, marrom, azul, verde, amarelo, sendo duas de cada.
12 cavalos-marinhos
12 búzios
12 conchas
1 imã
12 acaçás
1 canjica
1 orobô
1 cristal de rocha
Procedimento: derramar nba gamela o ebô (canjica), por cima o cacho
de uvas, o orobô e o cristal. Colocar o ebó em cima de um pé de caju ou
jaqueira, ou ainda uma gameleira.
9o) OBA MUKUILAODI
Ebó
1 preá
12 moedas
3 orobôs
Procedimento: passar o preá na pessoa levá-la na entrada de um mato,
segurar um orobô com cada mão, fazer seus pedido, jogar os orobôs no
mato, soltar o preá, passar as 12 moedas no corpo e jogá-las no mato.
Pedir ao ODÚ o que desejar.
10º) OBA ZANKE ODI
2 mts de morim branco
1 alguidá
1 abóbora moranga
1 orobô
Mel
Vinho moscatel
12 moedas
6 argolas de cobre
1 imã
1 cristal
6 gemas
Ebô
Milho
Procedimento: colocar no alguidá a moranga. Tirar uma tampa,
colocar tudo dentro dela, tampá-la, embrulha no morim com laço e
pendurá-la no galho de uma árvore frondosa. O alguidá quebre-o bem,
atirando-o longe.
11º) OBA MUKANDE ODI
Ebó
12 acaçás
1 imã
1 travessa de barro
1 amalá com azeite doce
1 amalá com azeite de dendê com 6 quiabos (carne não leva)
6 quiabos
1 tijelinha de barro
12 moedas
12 orobôs
12 cavalos-marinhos
12 búzios
1 bandeira branca com haste de guaximba
Procedimento: dividir na travessa de um lado o amalá de azeite doce
com 6 quiabos, na outra metade o amalá com o azeite de dendê, no
meio a tijelinha; dentro da tijelinha ponha o imã, as 12 moedas, os 12
búzios. Em volta da travessa ponha de cada lados os 6 orobôs e 6
acaçás e os cavalos-marinhos no centro, dentro da travessa finque a
bandeirinha branca. Entregue no mato em uma elevação. Chame pelo
ODÚ.
12 pêras
12 acaçás
12 acarajés
12 velas
12 orobôs
12 mts de fita nas cores branco, marrom, verde, azul, amarelo e
vermelho.
Canjica
Milho cozido
Uva branca
12 doces brancos
12 caju
12 goiabas
12 caixas de fósforo
Procedimento: arrumar tudo bem arrumado dentro do alguidá,
colocar sobre a pessoa o morim branco; finque o foguete na terra para
ser soltado. A pessoa faz uma carta pedindo tudo que está desejando,
amarre na haste do foguete com linha e 1 retroz branco.
NOTA: Esta obrigação deverá ser feita em um morro que dê para o
oceano: tire o pano da pessoa, ponha-o, coloque a obrigação em cima e
solte o foguete para o mar (do monte para o mar). Quando estourar
grite o nome do ODÚ e peça tudo.
13º) OBA AZALUM ODI
Ebó
2 preás 9ou porquinhos-da-índia)
2 orobôs
12 moedas
12 búzios
1 canjica
1 amalá nos dois azeite (sem carne com 12 quiabos)
Procedimento: levar tudo para uma cachoeira. Na beira d’água arrie o
ebó e o amalá, passe as moedas no corpo, segure a seguir os 2 orobôs,
um em cada mão, converse com eles, solte-os na águas. Segure 1 preá
em cada mão, converse com eles também e solte-os no mato próximo às
águas. Lave a cabeça na cachoeira e venha embora.
14º) OBA BARÚ ODI
Ebó
2 gamela
12 moringuinhas
Açúcar mascavo
Gengibre
Moscatel
12 argolas de cobre
12 búzios
12 conchas
1 pedra
Areia do mar
12 cavalos-marinhos
12 acaçás
120 moedas
12 quiabos cozidos
Procedimento: colocar na gamela a areia domar: arrumar tudo bem
enfeitado dentro da gamela. Diluir o açúcar mascavo com o gengibre
ralado, o moscatel e água. Encha as moringuinhas e arrie em u7m
mato.
15º) OBA ODUDUWÁ
Ebó
1 gamela redonda
1 folha da fortuna
1 orobô
1 canjica
12 camarões
12 moedas
12 acaçás
12 cavalos-marinhos
Procedimento: colocar o ebô dentro da gamela em forma de morro,
enfiar os 12 camarões em volta de enfeitando, os 12 acaçás e os 12
cavalos-marinhos e as moedas. Em cima de tudo, no pico do morro
feito com o ebô na gamela, finque o orobô e por cima do orobô cubra-o
com a folha da fortuna. Ofereça tudo no alto de uma montanha, da
qual se veja o oceano. Peça tudo que desejar.
16º) OBA KARENTE
Ebó
1 gamela
12 argolas de cobre
1 cristal de rocha
1 acaçá
1 oxê (ferramenta de Sango)
12 búzios
12 moedas
1 fava de Aridã (pedaço)
1 estrela-do-mar (pequena)
azougue
1 imã
Mel
Moscatel
Água
Procedimento: arruma tudo na gamela, temperar tudo e colocar em
oferecimento em uma montanha ou serra.
OSSA MEJI
9 búzios abertos
Respondem: YEMANJA, OYÁ, OSSA MEJI
1º) ISSA
Ebó
1 mt de pano vermelho
1 tijela branca
1 kg de arroz
99 moedas
1 orobô
Ebó
1 alguidá vidrado
27 moedas
9 ovos
9 maçãs
9 ovos cozidos
9 bolas de farinha
9 bonecos de pano
9 espigas de milho
3º) NISSÓ
Ebó
9 ovos cozidos
1 obi
1 orobô
9 búzios
9 conchas
Mel
4º) BKERI
Ebó
1 travessa de louça
1 tainha bonita crua
9 acaçás
9 moedas
9 ovos cozidos
1 arroz cozido
9 camarões
Procedimento: arrumar tudo na travessa, o arroz, os camarões, os
acaçás, as moedas, os ovos: levá-los em uma lagoa e oferecer ao ODÚ.
5º) TEMONJI
Ebó
Deburu (pipoca)
Ebô (canjica)
9 folhas de lírio copo-de-leite.
6º) AKANJI
Ebó
8 palmos de morim branco
8 facas
8 acaçás amarelos
1 bacia com ebô *canjica)
8 fitas de 1 mt branca
8 fitas de 1 mt azul claro
8 velas
7º) YALANTI
Ebó
8 pedaços de cipós
8 velas
Mel
8 ovos
8 bolas de arroz, 8 de inhame e 8 de farinha.
8 acaçás
azeite doce
1 curvina doce
1 folha grande de taioba
8º) EKIO
Ebó
1 moringa
1 alguidá
8 cabacinhas
8 acaçás
8 velas
9º) SILIN
Ebó
1 bagre
8 acaçás
1 acará cozido
2 travessa branca
Ebó
8 búzios
8 moedas
8 conchas
1 travessa de barro grande
8 acaçás
Mel – azeite doce
Ebó
8 moedas
8 acaçás
8 doces brancos
1 travessa de louça branca
Mel
8 pedaços de fitas azul e branca
12º) SAKONÃ
Ebó
13º) SOIA-DÃ
Ebó
1 travessa de barro
1 peixe agulha cru
1 ebô (canjica)
8 cravos de costa da índia
8 noz-moscada
1 obi
1 orobô
14º) XANAN
Ebó
2 caixas de fósforos
1 alguidá
Ebó
2 pratos brancos
2 velas
2 mts morim branco
Mel
Azeite doce
1 paliteiro de ogum
16º) BENESSÔ
Ebó
1 travessa branca
1 inhame acará cozido
9 ovos cozidos
Ebô
9 cavalos-marinhos
1 estrela-do-mar
9 acaçás
9 conchas
9 búzios
1 imã
Azougue
8 búzios
abertos Responde:
OSOGUIAN
EJIONILE
1º) OLANFIM
Ebó
8 palmos de morim
89 bolas de arroz e 8 de inhame
8 moedas brancas
8 ovos
8 folhas de colônia
8 acaçás
2º) ODOLUÁ
Ebó
1 cabaça
5 cabacinha
Areia do mar
Água do mar
3º) KUDIRÉ
Ebó
1 mt morim branco
1 ebô
1 tijela de arroz
4º) SAGRIN
Ebó
8 folhas de peregun
5º) EBUIM
Ebó
1 bacia de ágata
8 pedras brancas
8 búzios
8 moedas
1 estrela-do-mar
8 conchas
8 peixinhos do rio
Água limpa
6º) SAMANDI
Ebó
1 tigela branca
9 argolas brancas
9 acaçás
9 ovos cozidos
1 obi
9 folhas de loros
9 bolas de arroz
1 ebô
9 velas
Mel – azeite doce
7º) ODÃ
Ebó
9 acaçás
9 ekurus
1 farofa de dendê
1 frango branco
1 mt de morim vermelho
Mel
Azeite doce
Azeite de dendê
8º) LEJÓ
Ebó
1 abóbora de pescoço
9 obesa
9 orobôs
1 imã
1 ferradura
9 búzios
9 conchas
9 acaçás
Mel
Ebô (canjica)
9º) OGBO
Ebó
1 pombo branco
1 igbin branco
1 obi
1 orobô
Ebó
1 cesto
9 espelhos
9 bolas de arroz
9 espigas de milho
9 acaçás
1 kg de uva branca
9 pêras
9 maçãs
1 ebô
Deburu
9 pentes
9 rosas brancas
8 obis
Mel
1 mt morim branco
Ebó
1 rã
1 búzio
1 concha
1 vintém
1 acaçá
9 ovos cozidos
12º) MONEANJI
Ebó
13 ekidis
13 vinténs
13 acarajés
13 ekurus
13 obis
13 orobôs
13º) TAPILEKUN
Ebó
13 moedas
13 búzios
13 acaçás
1 orobô
13 espigas de milho
7 folhas de mostarda
13 ekidis
ebô
Deburu
7 mts de fita nas cores: branca e roxa (com 1 mt cada0.
14º) ONIA
Ebó
1 frango branco
Ebô (canjica)
1 deburu
1 mt morim vermelho
9 côcos
9 acaçás
9 velas
9 bolas de farinha e 9 de arroz
Procedimento: passar o frango na pessoa e soltá-lo no mato. Arriar no
mesmo local o pano. Os 9 côcos abertos e dentro deles colocar um
acaçá, 1 bola de arroz. 1 farinha, o deburu e o ebô. Acenda as 9 velas e
enfeite e obrigação e venha embora.
15º) OBAKARÓ
Ebó
1 gamela
1 ebô
9 búzios
9 conchas
Milho cozido
9 imãs
9 moedas
9 fitas com 9 cores
Mel
16º) BONIATÁ
Ebó
1 cesto
1 abacaxi
14 bananas da terra
14 acaçás
14 frutas-de-conde
folhas de melão de São Caetano
1 melão
1 mamão
14 ovos cozidos
Uvas moscatel e branca
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Oferendas & ebós para Ogumdomingo, out 23 2011
Ebós & oferendas Ogum Exu Xorokê 19:20
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O que é um Ebó?
São rituais que visam corrigir várias deficiências na vida de um ser humano
(saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia
familiar, etc.) A composição de cada Ebó depende da sua finalidade, e os
seus componentes vão desde bebidas a frutas, folhas, velas, adornos,
alimentos secos, mel, óleo de palma, louças, artefactos de barro ou ágata.,
etc..
Paliteiro de Ogum
Cozinhe um Cará com casca e tudo. Coloque numa gamela de madeira ou
alguidar. Espete palitos de Mariô por toda a superfície. Pode regar com
dendê ou mel.
Feijão Mulatinho
Cozinhe o feijão mulatinho (ou cavalo) e tempere-o com cebola refogada
no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com 7 camarões fritos no
dendê.
. AJUDA DE OGUM :
– 01 inhame, azeite de dendê, mel de abelhas, 01 palma
de dendezeiro (mariwô) ou de coqueiro, se não achar o mariwô, 01 vela
branca.
– Assar o inhame. Retirar os talos das folhas da palma
do dendezeiro. Depois de esfriado o inhame, enfiar os talos em todo
ele, escrever o nome da pessoa que precisa de ajuda em um prato branco.
Colocar o inhame em pé sobre o nome da pessoa, colocar mel e um pouco
de azeite de dendê sobre o inhame e os talos. Oferecer e pedir à Ogum o
que deseja. Colocar próximo ao portão da pessoa necessitada. Deverá
ficar por 07 dias, após este período ser despachado sob uma árvore
frondosa.
Leve essa oferenda numa trilha de mata e peça para Ogun abrir seus
caminhos, trazendo fortuna e prosperidade
1 nós moscada;
1 dandá da costa;
1 punhado de cravos da Índia;
canela em pó;
2 inhames grandes;
toucinho de porco;
azeite de dendê.
Rale ou soque todos os ingredientes, guardando o pó num recipiente
adequado. Esse pó poderá ser soprado dentro de casa ou no seu local de
trabalho, pedindo prosperidade, ou, até mesmo, ser passado em pessoas
pedindo para afastar as más influências.
Cozinhe o feijão preto até amolecer. Numa panela de ferro, frite o toucinho
no dendê e refogue o feijão.
Arrume a comida no alguidar (previamente lavado com água e mel),
enfeitando com sete pedaços de toucinho frito. Coloque os inhames cozidos
(com casca) em cima de tudo.
Leve essa oferenda a um trilho de trem que faça uma linha reta (não
coloque o prato perto de curvas). Quebre as três garrafas de cerveja e peça
para Ogun Xoroquê que melhore sua vida o mais rápido possível. Peça
fortuna, prosperidade, caminhos abertos, etc.
ABRIR CAMINHOS
–1 GALINHA.
ABRIR CAMINHOS
-FARINHA DE MANDIOCA.
-MEL.
-21 FOLHAS DE AROEIRA.
-7 MOEDAS ANTIGAS.
-7 MOEDAS NOVAS.
Fazer uma farofa fria com farinha de mandioca e mel , manipulando com as
mãos.Colocar a farofa num alguidar. Rodear a oferenda com 21 folhas de
aroeira , fazer o pedido e acrescentar 7 moedas antigas e 7 moedas novas .
Arriar no igbá de OGUM.
AFASTAR ALGUÉM
– 1 OVO DE PATO,MACHO.
· 1 PRATO BRANCO.
· 1 VELA PRETA.
· 1 PAPEL DE SEDA VERMELHO.
· 1 VELA ROXA.
-Pega-se um ovo de pato,macho de casca branca.
-Coloca-se o ovo dentro de um prato,também branco,sem quebra-lo.
-Fazer as conjurações.
AGRADECIMENTO
-7 VELAS AMARELAS.
-3 VELAS PRETAS.
-1 GARRAFA DE CACHAÇA
-1 PEDAÇO DE CARNE CRUA.
-1 MORIM VERMELHO.
-7 VELAS AMARELAS.
-Cortar cada quiabo 6 vezes,de forma que fique 7 pedaços,ou melhor 49.
-Corta-se o giló em 3 fatias de maneira que não se separem.
-Fazer uma farofa com a farinha de mandioca,dendê e pimenta picada,que
fique bem soltinha.
-Colocar um punhado de farofa no fundo do alguidar,suficiente para forrar
o fundo.
-Fazer as conjurações.
-Com a mão esquerda coloque os 49 pedaços de quiabo ao redor.
-Coloque o giló no centro.
-Em seguida cubra tudo com a farofa,deixando apenas o giló aparecendo.
-Coloque os sete punhais ao redor do prato,de maneira que fiquem todos
com as lâminas apoiando no alguidar em direção ao centro.
CONJURAÇÕES AO SR XOROKÊ
1ª CONJURAÇÃO: Sr. Xorokê , rei do ouro,senhor das nobrezas e das
farturas , invoco-te por parte do maioral todo poderoso , para que , neste
exato momento , coloque teus sete emissários ZITECHIS, GEZADOS,
MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS, em
meu favor,para solucionar o quero e preciso,no prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias,pois para isto fostes criado.
2ª CONJURAÇÃO: Sr.Xorokê,assim como o bode berra,o fogo estala e a
fumaça sobe,eu… quero que meus desejos sejam agora a mim
dirigidos,como a luz do sol,clareia a terra,tu com as sete forças do
espaço,ZITECHIS, GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS,
PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS ,irás dirigir a mim tudo aquilo que
eu quero e preciso neste momento,dentro do curto prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias , pois para isto fostes criado.
3ªCONJURAÇÃO : Sr.Xorokê,tu que tens o grande poder de aliviar-me
de todas as minhas necessidades materiais,neste exato momento te
suplico e ordeno: fáras com que tuas sete falanges do espaço ZITECHIS,
GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS,
ZALIÊROS,venham em meu socorro no curto espaço de tempo de sete
minutos,sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
CORAGEM, PAZ, GUERRA
-INHAME.
-BATATA DOCE.
-BATATA INGLESA.
-GENGIBRE.
-FAVA DE ARIDAN
-AMENDOIM TORRADO.
-CAMARÃO SECO.
-CEBOLA RALADA.
-AZEITE DOCÊ.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-UMA QUARTINHA DE BARRO VERMELHA.
-CACHAÇA.
-NOVE OVOS DE CASCA BRANCA COZIDOS.
-COUVE.
-CHICÓREA.
-FAZER AS CONJURAÇÕES.
-Cortar tudo,em pequenos pedaços,menos a couve e a chicórea que será
usado para enfeitar o alguidar.
-Os ovos descascados serão colocados por cima,enfeitando enquanto as
folhas serviram para forrar o prato.
-Atenção:Se for com a finalidade de obter coragem e paz,será despachado
na beira de um rio,ao pé de uma árvore,deitando azeite doce .
Se o objetivo for guerrear ,este ebó deverá ser colocado em uma linha de
trem ou em uma campina e derrame dendê.
Mas em qualquer um dos casos não esqueça de colocar a quartinha ao lado
com cachaça.
DEFESA PESSOAL
-MELÃO.
Para resolver problema com auxilio de OGUM deve-se pegar um melão e
dividir em sete pedaços , e oferecer a OGUM,a água que escorrer dele a
pessoa deve passar no corpo .
-Faça as conjurações.
-Coloque o morim no chão em forma triangular.
-Coloque os sete pedaços de carne crua disposta sobre o pano.
-Com a mão esquerda quebre um ovo para cada pedaço de carne.
-Pulverize o pó de enxofre sobre os ovos e as carnes.
-Acenda as velas na volta.
-Após sete dias retorne na mesma encruza,faça as conjurações e acenda
uma vela branca.-
DINHEIRO
-1 PEIXE DE ÁGUA DOCE.
-1 GALO VERMELHO NOVO.
-1 GALO VERMELHO COM AMARELO.
Para melhorar financeiramente oferece-se o peixe á OXUM nas águas de
um rio.Sacrifica-se um galo para o BARÁ e outro para OGUM .-
EBÓ FORTE
· 1 ALGUIDAR.
· MEL.
· FARINHA DE MANDIOCA.
· 1 ESPIGA DE MILHO.
· FOLHAS DE GUINÉ.
· 5 VELAS AMARELAS.
· Coloque em um prato de barro , ou alguidar, um pouco de mel com
farinha de mandioca,em seguida coloque uma espiga de milho verde sem as
palhas,vá virando a espiga até ficar toda coberta como se fosse a
milaneza,depois cubra-a com folhas de guiné bem verdes , aguarde durante
sete horas e depois leve a uma praia ou beira de um rio.
EFÓ
– Lingua-de-vaca-
– Cebola seca-
– Pimenta malagueta seca-
– Camarões seco –
– Sal –
– Azeite-de-dendê –
Corta-se a erva conhecida por ” língua de vaca ” ou mostarda, pondo ao
fogo para ferver com pouca água , feito isto escoa-se e coloca-se de novo
na mesma vasilha com cebola , pimenta malagueta seca , camarões secos e
sal . Botar azeite-de-dendê depois de tudo ralado.
ENERGIA
-FEIJÃO FRADINHO.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-FARINHA DE MANDIOCA.
-CEBOLA SECA.
-PIMENTA-DO-REINO.
Assa-se o feijão fradinho, após deita-se dendê misturando bem .Em um
alguidar colocar farofa de farinha de mandioca com dendê ,cebolinha e
pimenta-do-reino Colocar o feijão e enfeitar com rodelas de cebola .
ERAN
-FÍGADO DE BOI.
-CORAÇÃO DE BOI.
-RIN DE BOI.
-BOFE DE BOI.
-CEBOLA SECA.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Cortam – se miúdos de boi bem picadinho .Refogar uma cebola ralada em
azeite-de-dendê.
GUERRA ESPIRITUAL
-12 TAINHAS.
Para vencer uma guerra deve-se oferecer 7 tainhas para EXU e 5 para
OGUM –
IMPOTÊNCIA
-CRAVO DO IGBÁ DE OGUN.
-PALHA DA COSTA.
-1 GALO BRANCO.
Pega-se um cravo do igba de OGUM ,amarra-se com palha da costa ao
pênis da pessoa e sacrifica -se um galo sobre o conjunto , deixando o
sangue cair em cima do igba de OGUM.
INHAMES ASSADOS
-3 INHAMES.
-1 ALGUIDAR.
-21 PALITOS .
-MEL.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Assar três inhames com casca no forno ou na grelha com fogo de lenha.
Deixe-os esfriar dentro de um alguidar.Levar a uma estrada aberta onde
haja estrada de ferro .Enfiar vinte e um palito ,ou seja ,7-7-7 nos inhames,
rezando e fazendo seus pedidos de guerra , ao terminar ,deitar dendê e após
mel por cima do ebó .
· AZEITE-DE-DENDÊ.
· 7 MOEDAS ANTIGAS.
· 5 VELA VERMELHA.
· 1 VELA BRANCA.
· 1 VELA AMARELA.
· Assar o inhame descascado e colocar numa travessa de barro e espetar
21 palitos de laranjeiras ou de maríwo.Regar com azeite-de-dendê quando
estiver servindo na frente do seu igbá .Passar 7 moedas no corpo , fazendo
o pedido e rezando seu axé,no final colocar 7 moedass enfeitando o prato e
acender 5 velas vermelhas 1 branca e outra amarela.
IPETE
-INHAME,AIPIM,MANDIOCA,ETC.,..-
-AZEITE-DE-DENDÊ-
-CAMARÃO SECO-
-CEBOLA SECA-
-PIMENTA MALAGUETA-
-LORO-
-VELA VERMELHA-
Inhame descascado e cozido,cortado em fatias,em seguida amasse e misture
no azeite-de-dendê com camarão ralado , cebola ,
pimenta malagueta.Faça um purê consistente com todos os
ingredientes juntos.Fazer bolinhos .
MANUTENÇÃO
-7 Velas amarelas.
-1 Prato branco.
-Fazer as conjurações a Ogun XOROKÊ ,relatar tudo que você deseje que
permaneça como está,em seguida acenda no prato as sete velas amarelas.
-Deixar queimar até o fim.
-Despachar numa quinta-feira em encruzilhada aberta.
OBEGUIRI
-6 tiras de costela de rês preferencialmente da janela,por ser mais macia.
-3 cebolas.
-3 cabeças de alho.
-Salsa.
-Coentro,pimenta do reino e sal a gosto.
-6 Quiabos.
-Um quilo e duzentas gramas de camarão seco.
-Azeite de dendê.
Corte a cebola em pedaços não muito pequenos, cebola machucada, alho,
salsa, coentro , pimenta do reino e sal.Tudo refogado com a carne . Quiabos
cortado em rodelas finas e camarões secos.
Põe-se bastante azeite-de-dendê ,nesta comida.
A carne pode ser substituida por 9 bagres dependendo a finalidade.
OLHO GROSSO
–ALHO ROXO.
Material:
1 oberó
Modo de fazer
Lavar o oberó e coloque as folhas de aroeira.
Torre o feijão fradinho – espere esfriar – coloque dentro do oberó
Despache este ebó numa estrada de subida, com as velas acesas em volta.
Peça a Ogum: “Assim como és o dono da estrada, que meus caminhos
sejam sempre de vitórias, como tuas batalhas.”
Faça numa lua nova, cheia ou crescente – terça feira.
Material:
1/2 kg de milho de galinha
1 copo de cristal
folhas de louro
6 moedas
1 m de morim branco
1 oberó
6 velas brancas comuns
1 garrafa de vinho branco
1 vela de sete dias
Modo de fazer
Cozinhe até ficar macio o milho – espere esfriar
Coloque no centro do oberó o copo com o vinho – ao redor o milho.
Enfeite com folhas de louro e as moedas.
Procure um lugar dentro de casa.
Forre o morim
Acenda a vela de sete dias.
Faça seus pedidos.
Material:
1 Oberó
1 Inhame (acará)
21 Palitos de dendezeiro
7 moedas
7 velas brancas comuns
Azeite de dendê
Modo de fazer
Assar o inhame na brasa – espere esfriar
Depois de assado – coloque dentro do oberó
Espete com os palitos – enfeitando o inhame
Passar as moedas pelo corpo – fazer seus pedidos com elas ainda na mão –
coloque dentro do oberó
Desoacge este ebó numa estrada de subida com as velas acesas em volta.
PRECE A OGUM
OGUM ,meu pai
poderoso guardião das leis
chamá-lo de pai é honra ,
esperança , é vida
PRECE DE OGUM
Para vós que nós matamos
matamos no caminho
para vós que nós matamos
matamos no caminho
senhor que nos abençõa
senhor para quem matamos
OGUM senhor do irê
para quem sacrificamos
no caminho Senhor que nos abençoe.
QUEBRANTO E INVEJA
Tu és ferro , eu sou aço
eu te prendo e embaraço.
Tu és fraco , eu sou forte
eu te venço e te amasso.
Tu és de espírito pobre
eu sou de espírito rico
-SOBRA DE COMIDA .-
Sacrificar o galo no horário de 12 horas,primeiro para BARÁ.Deixar seu
sangue correr por cima do seu igbá.
Depois matar para OGUN,deixando o sangue correr sobre o seu Igbá.
Por último sacrfica-se para OXALÁ de URUMILAIA sangrando por cima
dos três ganchos.
Colocar os iales correspondentes a cada entidade,nos seus igbás.
-A ZEITE DE OLIVA
-TEMPERO VERDE PICADO
-UMA PITADA DE PIMENTA DO REINO
-UMA PITADA DE COMINHO
-Cozinhe os grãos até ficarem macios.
-Deixe escorrer e lave com água fria.
-Misture tudo e após coloque azeite de oliva ,sal e tempero a vontade.
URGÊNCIA
Quando você se sentir em prejuízo por causa de elementos que criam
situações constrangedora, prejuízos financeiros, atritos,brigas ou
intrigas,etc…,acenda uma vela branca para OGUN,peça licença para ele
para que possa seu subordinado direto TRANCA-RUAS trabalhar para
você.Isto feito acenda uma vela preta para exu TRANCA-RUAS,ele quem
vai tomar conta de seu problema. Coloque ao lado das velas um copo com
água fresca,que deverá ser colocada no lado de fora de sua residência após
a leitura da oração a seguir,feita com fé,devoção e muita confiança de que
sua causa é justa e foge de seu controle, restando somente a intervenção das
entidades espirituais.
…Glória a DEUS nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
Santo Expedito,vós que pelos vossos méritos alcançastes a ben-aventurança
eterna,ouvi a minha prece.Intercedei junto a Nosso Senhor Jesus
Cristo,para que sejam aplainados os caminhos deste vosso humilde
devoto.Senhor meu Jesus Cristo,que derramastes o Vosso Santo Sangue na
cruz pela salvação dos pecadores,dignai-vos atender a intercessão do vosso
grande Santo Expedito.Sede atento,senhor as palavras de Santo
Expedito,em favor deste vosso humilde filho,sede propício,senhor,aos
rogos do vosso glorioso Santo Expedito,senhor meu Jesus Cristo,ouve
complacente as palavras de Santo Expedito.
Valoroso e puro servidor do altíssimo Santo Expedito,considerai que sendo
este vosso devoto um pecador,não perdeu contudo sua fé nem na
misericórdia de DEUS nem nos vossos méritos perante Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Assim contrito e arrependido dos meu pecados,venho suplicante rogar a
vossa intercessão em meu favor,obtendo da misericórdia e da justiça divina
, a graça de ser atendido em minha prece [fazer o pedido].
Santo Expedito, fiel ao senhor,rogai por mim.
Santo Expedito,pelo vosso martírio,rogai por mim.
OGUM
Dar-se um Ajá para Ogum e aluá , se nã o souber dar, enfeite-o com fitas e
oj á s e apresente a
Material:
– Um quilo de fígado
– Um quilo de peito
– Um miolo fresco
– Um coração
– Um rim
– Um pedaço de garganta
– Um pedaço de bucho
– Vinte e um acaças
– Um quilo de milho vermelho torrado
– sete velas brancas comuns
Entregar, depois de passar no corpo da pessoa. Este Ebó é colocado na
porta do cemitério. Depois dar três banhos na pessoa de canjica e fazer
descarrêgo de polvora. Depois dar comida a Jagum e a Terra.
Dendê
Bilhete com o pedido, por um pouco de arroz no oberó , por o bilhete e
resto de arroz, as chaves, regar com dendê e por ú ltimo por as trê s rodelas
de inhame; colocar em uma estrada de subida com bastante movimento ou
embaixo de uma árvore oferecendo à Etá ogundá com as velas.
EBÓ ETAOGUNDA
1 prato com arroz branco bem cozido
3 rodelas de inhame
3 chaves
3 akaçás
3 velas
1 bandeira branca
Arriar para Esu evocando este Orixá com muita fé.
fontes: alexdeag
Pai jorge
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O Físico e o Temperamento
O filho e a filha de Ogum são geralmente magros e altos (pode haver
exceções). Apesar de ser um pouco tímido e discreto quase nunca passa
despercebido.
O temperamento reflete o vigor físico do filho de Ogum: ele está sempre
em atividade, é determinado e criador. O espírito de competição é evidente
e a impaciência e as frustrações ao perder criam mais incentivo para ele
seguir em frente.
Ele não reflete sobre os riscos de uma ação, pois é impetuoso e impulsivo e
está sempre travando batalhas.
Sem o impulso e a coragem de Ogum a humanidade demoraria muito para
alcançar o progresso; é ele o desbravador, aquele que abre o caminho para
quem vem atrás. Moisés é uma personalidade típica de Ogum: a sua ira ao
quebrar as tábuas da lei divina, a coragem para dirigir seu povo numa
viagem para o desconhecido, o poder a ele atribuído de abrir caminhos são
atributos de um homem de Ogum.
Como todo homem possui seus defeitos o filho de Ogum considera apenas
o seu próprio ponto de vista, seguir metas que lhe são importantes sem
considerar todos os que direta ou indiretamente estão envolvidos com ele.
Os desafios aguçam o espírito combativo de Ogum e o modo dele utilizar a
sua força pode parecer, aos olhos de quem não o compreende bem, altivez e
arrogância.
Qualquer forma de limite representa uma prisão para uma pessoa regida por
Ogum. Ele precisa se enxergar livre para ir e vir á sua vontade, não
consegue expandir sua alegria, força e energia em um ambiente restritivo e
sempre igual. A novidade serve de estímulo à ação.
Com capacidade de liderar e coragem suficiente para enfrentar qualquer
missão, consegue reunir a sua volta pessoas que colaboram com ele por
prazer sentindo-se revitalizadas pelas qualidades magnéticas e energéticas
dessa personalidade tão forte.
Sem aceitar palpites no que faz , ele é franco e rude ao impor a sua vontade
aos seus subordinados. É capaz de castigar prontamente qualquer falha ,
mas seu perdão vem depressa e logo pede desculpas quando se excede no
seu comportamento.
Gosta da verdade acima de tudo, nunca fala por trás de alguém, suas
críticas são abertas, pois detesta dissimulação.
Amor e Casamento
Quem consegue cativar e manter junto a si um filho de Ogum tem o
privilégio de saber que jamais será enganado. Nunca ouvirá desculpas
esfarrapadas para explicar onde ele esteve ou o que fez. O filho de Ogum
não mente, ele diz a verdade espera ser acreditado, qualquer duvida irá
ofendê-lo.
Quando um filho de Ogum encontra uma pessoa de temperamento cordato,
porém que possua opiniões fortes e próprias ele fica feliz. Se essa pessoa
souber se manter equilibrada na difícil corda bamba que é agradar sem
ceder, ela conseguirá manter o relacionamento vivo.O filho de Ogum não
gosta de pessoas sem idéias próprias, vai querer para companheiro(a)
alguém que as possua em quantidade, mas que também saiba expô-las de
modo especial.
Saúde
A saúde de um filho de Ogum é boa, ele é resistente e sua constituição forte
evita as doenças. Os seus pontos fracos são as articulações, as dores de
cabeça, as febres fortes.
Quando está doente o filho de Ogum não quer ficar em repouso, é muito
trabalhoso convencê-lo a descansar e dar tempo ao seu corpo para se
recuperar. Só fica na cama quando está verdadeiramente mal, aí então fala
pouco e fica nervoso com a obrigação de parar para se refazer.
Seus problemas de saúde são mais para o tipo violento e repentino do que
para doenças crônicas e demoradas.
As doenças nervosas como úlceras, esgotamentos e depressão são menos
comuns, mas podem atingi-lo se ele cometer excessos de trabalho ou for
mal sucedido em seus empreendimentos.
O Homem de Ogum
Ele é confiante ,entusiasmado, generoso,solidário, enérgico, ousado, ativo
em seu lado positivo e pode também ser intolerante, violento, impulsivo,
obstinado, egoísta e exigente em seu lado negativo.
Como seu orixá protetor, o filho de Ogum é um guerreiro também nos
assuntos do coração. Passional, sempre empenhado em manter o jogo da
conquista, é um amante completo. Ativíssimo sexualmente, superprotetor
com a pessoa amada, interessado em satisfazer-lhe as vontades, o
companheiro de Ogum garante à sua parceira uma vida feliz em todos os
sentidos. Por isso mesmo é um homem muito cobiçado pelas mulheres. E
como sente necessidade de viver em permanente estado de paixão, torna-se
presa fácil as aventuras amorosas. Isso gera grandes conflitos internos nele
e na pessoa amada.
AFINIDADES
Com mulheres de Oxum, Yansã, Nanan, e Yemanjá
A mulher de Ogum
Elas são sinceras, encantadoras, vigorosas, corajosas, entusiasmadas,
românticas que são qualidades que excedem seu lado negativo já que ela
também pode ser mandona, irritada e impulsiva.
A protegida de Ogum é uma mulher que reúne as características femininas
e masculinas. Bonita e sensual por fora, ela pensa com cabeça de homem.
Justamente por ser assim, expôe-se mais que as outras mulheres e destaca-
se em qualquer lugar. Também é esse seu lado masculino muito forte que a
faz prezar a sua liberdade e independência acima de tudo, com reflexos na
vida afetiva. É a mulher de Ogum quem conquista o homem e é ela também
que o dispensa quando não o quer mais. Essa característica faz dela uma
mulher difícil para parceiros machistas. Mas conquista-la não é uma tarefa
difícil e sim mantê-la sob domínio. Ela precisa de um companheiro por
quem tenha grande admiração ou do qual dependa de alguma forma. E esse
homem, por sua vez deverá aprender a conviver com muitas cenas de
ciúme.
AFINIDADES
Com homens de Yansã, Exú, Oxunmaré, Nanan e Yemanjá
Mojúbà Ògún abàgáàn méje olóde, Oníìre, Ògún alagbede, onirá, adìolá’
fin, Ògún dé, Ògún ye!
(Yo respeto a Ogun , aquel que tiene siete partes idénticas en las afueras ,
Rey de Ire, Ogun el herrero, tú eres sigiloso, guardián de la riqueza del
palacio, llegue Ogun, salve Ogun!)
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Ogum
Orixás Ogum Exu Xorokê
Ogum
Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais
conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro.
Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à
conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos
seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada
por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular. Tem
sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros
dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa. A
relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os
guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre
associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo
ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir
determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados),
Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém,
elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois,
tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo
violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido
evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou. Não se
interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a
independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela
luta. Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não
sente prazer em descansar sobre os resultados delas.É muito mais paixão do
que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a
cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte. Ogum não é apenas
o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também
aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro,
instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o
desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o
homem, mas também contra o desconhecido. É pois, o símbolo do trabalho,
da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da
expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força
que se oponha à sua própria expansão. Tem, junto com Exu, posição de
destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta
de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta
como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos
momentos de prazer e gozo). Ogum sempre ataca pela frente, de peito
aberto, como o clássico guerreiro. Existem sete tipos diferentes de Ogum,
mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá
masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É
associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa
seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado
guerreiro feroz, irascível e imbatível.
Era um terrível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos
vizinhos. Dessas expedições êle trazia sempre um rico espólio e
numerosos escravos. Nascido na cidade de IFÉ e nela cultuado,pois
veio na corte de ÒRÚNMÌLÀ em sua chegada a terra.
É considerado filho de YEMONJA e outras vezes de ODÙDUWÀ e, em
ambos, seu pai é ÒRISÀNLÁ.
ÒGÚN caça e inventa armas. Deve-se ter sempre a seus pés uma
cabaça virada, pois se êle chegar e não encontra-la, fica nervoso. O
fogo e o sangue simbolizam a raiva e o desejo de guerrear. Êle teve
várias esposas: ÒSUN, OBÁ e OYA, mas a mais importante foi
ELESY ÒSUN ORIY, aquela que pintava sua cabeça com pós brancos
e vermelhos. Por onde passava conquistava aldeias, cidades, era
aclamado e recebia vários nomes: ÒGÚN BENIN, ÒGÚN DAYO,
ÒGÚN FENÁN, ÒGÚN KAUANÁ; não são qualidades e sim títulos.
Seu principal alimento é o IXÙ ( inhame ) .
ÒGÚN é assentado, geralmente, do lado de fora. Gosta de ficar
rodeado de árvores, como YIOBÉ, peregun, sua árvore de maior
fundamento, e YIZIEEOU, pé de jaca. Mulher não deve chegar perto.
Sua saudação: ÒGÚN YÈ, PÀTÀKÌ ORÍ ÒRÌSÀ, quer dizer: Salve
OGUN, Oricha importante para a cabeça.
CARACTERÍSTICAS DE OGUM
Ogum
Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda,
persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se
reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos
os reinos em função A Energia de Ogum está em todos os lugares. Cor
básica: vermelha e branco.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jorge, tem o seu dia comemorado
em 23 de abril.
Elemento: fogo.
Dia da Semana de vibração maior: terça-feira
Planeta: Marte
Ògún Oniré – é o título do filho do Ògún que reinou sobre Iré, o dono de
Iré, primeiro filho de Odúduwà. Oniré é um Ògún antigo que desapareceu
debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo é o
cortador de cabeças, ligado à morte e aos antepassados; orgulhoso, muito
impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se
rapidamente.
Ògún Olode – é o Ògún dos caçadores, originário de Kétu. Não come galo
por ser um animal doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor
dos caminhos, e é um guia seguro. Seu temperamento solitário assemelha
ao de Òsòsi.
Igbo – é outro
Ògún Popo – seria o nome de Ògun quando foi a terra dos jeje, é um tipo
fanático.
Ogum Rompe – Mato – Trabalha em harmonia completa com Oxossi, na
entrada da Mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum,
quanto na quinta-feira, dia de Oxossi.
Ogum Beira – Mar – Trabalha na orla marítima em harmonia com Iansã e
Iemanjá
Ogum Iara – Trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum
Ogum de Lei – Trabalha com as Almas em harmonia com Xangô, Omulu,
Oxum e Ogum Iara
Ogum Dilê – O que rege e vibra nas doenças. Muito usado nos trabalhos de
Oriente na Umbanda)
Ogum matinada – que rege á noite. Madrugadas e tudo que se relacione
com a noite e a lua). Também tem OGUM DE MALÊI, OGUM DE NAGÔ
e OGUM SETE ESPADAS, que vibram nas faixas dos anteriormente
descritos.
Ogum de Ronda ou Naruê – trabalha em sintonia com Exu
QUALIDADES
– ÒGÚN JÁ –
É o Òrìsá da casa de ÒÒSÀÀLÀ, o grande guerreiro branco. Como
todo ÒGÚN, come inhame, tem temperamento rabujento e solitário.
Em seus assentamentos levaÓSN e WÁJI. Não se pronuncia seu nome
em vão e nem a noite. Veste branco e, também, o verde. Suas contas
são verde-claro. Cobre-se de mariwo.
– ARYES ou WARYN –
É perigoso e feiticeiro, ligado aos antepassados. Tem pemperamento
muito difícil e autoritário. Veste verde-claro, come com YEMONJA e
ÒÒSÀÀLÀ. Gosta de comer cabritos pequenos, aprecia a carne de
marreco e não come frango em suas obrigações.
– AJAKÁ –
Irmão mais velho de SÀNGÓ, conquistou a cidade de OYÓ e deu para
seu irmão governar. Guerreiro sanguinário. Veste vermelho e verde
escuro, suas contas são iguais a vestimenta. Teria sido o primeiro rei de
OYÓ. É agressivio, gosta de dar ordem e ser obedecido.
– IKOLÁ –
É um ÒGÚN solitário que tem ligação com XOROQUE e ÒÒSÀÀLÀ.
Come ÌGBÍN e veste-se de verde escuro ou vermelho. Adora galos
vermelhos e bode de chifres grandes.
– ELEMONÁ –
Mora nas matas e caça muito bem. É muito sério, áspero, não se
apegando a ninguém, a não ser a sua própria família. Tem fundamento
com OBALÙWÀIYÉ e ÈSÙ.
– ALABEDÈ –
É um grande ferreiro e ferramenteiro. Este ÒGÚN é o marido de
YEMONJA OGUNTÉ e o pai de AKEKO. É o mais velho,
trabalhador, exigente e rabugento. Veste-se de azul arroxeado e o
vermelho. Contas iguais a roupa. Come com ÈSÙ e YEMONJA.
– OLODÉ –
É caçador e não come animais caseiros. Amigo e conhecedor dos
caminhos como ÒSÓÒSÌ. Semelhante a ÒSÓÒSÌ. Come, em seus
assentamentos, caça. Leva um ADEMATÁ e só come nos caminhos da
mata.
– MEGE ou MEGE-MEGE –
– AKORÓ –
É irmão mais velho de ÒSÓÒSÌ e ligado a floresta. É invocado no
PADE. É filho de YEMONJA OGUNTÉ, jovem, dinâmico, entusiasta,
empreendedor, protetor seguro, amigo fiél e ligado ao mau.
– ONIRÉ –
Primeiro filho de ODÙDUWÀ. Usa contas verdes. Guerreiro
impulsivo, cortador de cabeças, ligado a morte e aos antepassados.
Muito impaciente, não pensa antes de agir, mas acalma-se rápido.
– AJÒ –
Fica fora do barracão e toma conta da porteira. É o primeiro a ser
saudado. Companheiro de ÈSÙ, ronda as encruzilhadas, comendo com
ÈSÙ nas estradas. Veste-se e tem contas azul arroxeado.
– ONIJÉ –
Nkossi é um guerreiro justo, ele faz guerra pela justiça, defende os fracos,
odeia a humilhação e a injustiça, é dono da articulação, da motricidade, do
tato.
Ele rege os caminhos do artesanal, do que é do serviço braçal, da mão de
obra, é o construtor, bem dizendo, ele é o peão, é o pedreiro, é o segurança.
É o orixá responsável pela abertura dos terreiros, pela construção e o
progresso de estruturação arquitetônica dos tempos.
É o Nkisi do ferro, dos ferreiros e de todos que utilizam esse metal. Força
da natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos
fortes. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Nkosi. Considerado
como um Nkisi impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem
cessar, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e
amável. É a vida em sua plenitude.
Os lugares consagrados a Nkosi ficam ao ar livre, na entrada das casas e
terreiros.
Geralmente são pedras em forma de bigorna junto às árvores. Nkosi é
representado também por franjas de palmeira ou dendezeiro desfiadas
chamadas mariwo que penduradas nas portas ou janelas, representam
proteção, cortando as más influências e protegendo contra pessoas
indesejáveis.
Informações:
Cor: Azul escuro
Dominio: Guerras, estradas e metal.
Dia da semana: Terça-Feira
Comida: Inhame assado (Cará) ou Feijoada do Ògún.
Qualidades de Nkosi:
1. MUKUMBI
2. BIOLE
3. EMBAMBIE
4. BAMBI MALÈ
5. MINIKONGO
6. TOLODE
7. TOLA
8. AMINIBU
9. MALEMBE
10.KONGO MUKONGO ou KAJA MUKONGO
11.SINAVURIE
12.KAMINDERE
13.TARAMENE
14.TARIULÈ
15.KAMBINDA
16.ARONDI
17.NKOSI MAVAMBO (Xorokê)
18.NGÓ
19.KONSENZA
20.PALAXO
21.MUGOMESSÀ
22.KARIRI
Plantas de Nkosi:
Abacateiro, Abre Caminho (Jikula Nzila), Açoita Cavalo, Açucena rajada,
Agrião, Akòko, Ameixa, Ameixeira, Amora, Aroeira (Kisaba Mulongo),
Aroeira Branca, Aroeira Vermelha, Boldo Bahiano, Botão de Santo
Antônio, Bredo de Espinho, Cabeluda, Cajá, Cajá Manga,
Cajazeira (Kirima), Caju, Cana, Cana do Brejo (Kisaba’nhoka), Canjerana,
Carrapicho, Caruru, Cipó Chumbo, Colônia (Zukamesa Kiari), Coqueiro,
Costela de Adão, Cravo Vermelho, Crista de Galo, Dendezeiro, Dracena
Listrada, Espada de São Jorge (Kisaba Njangu), Espelina Falsa, Flor de lã,
Goiaba, Goiabeira (Ngindu Muxi), Grumixameira, Guaçatonga, Guarabu,
Guiné, Helicônia, Inhame Branco, Inhame Bravo, Inhame Selvagem,
Jabuticaba, Jambo Amarelo, Jambo Encarnado, Japecanga, Jatobá,
Jenipapo, Laranja, Leiteirinho, Limão Bravo, Lírio do Brejo, Losna,
Mafumeira, Manga, Mangueira (Kutotomba), Marmeleiro, Milho, Milho
Vermelho, Óleo Pardo, Palma Vermelha, Palmeira Abânico, Pau Ferro do
Ceará, Peregun, Periquitinho, Pinhão BrancoPiripíri, Poinsétia, Porangaba,
Romanzeira, Sangue de Dragão, Sapê, Tanchagem, Tribulus, Tulipa, Vence
Demanda.
PAMBU NJILA / MAVAMBO
“Só fale comigo se realmente estiver certo do que quer”
Mukixi/Nkisi mensageiro entre os homens e as divindades, guardião da
porta da rua e das encruzilhadas. É o mais subtil, mais astuto e mais
próximo do humano, de todos os Jinkisi. Ele aproveita-se de suas
qualidades para provocar mal entendidos e discussões entre as pessoas ou
para lhe preparar armadilhas. Pode ter matado um pássaro ontem, com uma
pedra que jogou hoje! Ele é encarregado de zelar pelos caminhos da vida
humana e responsável pela evolução dinâmica. É o guardião da Lei
Universal e pedra do caminho. É quem zela para que cada um receba de
acordo com seu merecimento. Se alguém se acha muito bom e evoluído
capaz de mudar de plano espiritual, é Ele quem vai agir para que ninguém
incapaz possa passar a outra fase espiritual.
Kizilas: Seus filhos devem evitar a tangerina e óleo branco extraído do
coquinho do dendê.
Saudação: Kiuá Nganga Pambu Nzila (viva o senhor dos caminhos)
Elemento: Fogo.
Símbolo: Um bastão adornado com cabaças e búzios. Mineral: Carvão
koque e mercúrio.
Dia da semana estabelecido no Brasil: Segunda-feira. Fio de contas:
Vermelho e preto ou cores primárias mais o preto.
Roupa: Vermelha, preta, branca, cinza e roxo.
Oferendas: Farinha com dendê, feijão, água, mel, aguardente (come tudo
que a boca come).
RELACIONAMENTOS: Seus Filhos e Filhas tem compatibilidade com
pessoas de Dandalunda, Hangorô, Matamba, Lembaranganga, Mutalambô/
Nkosi e Nkaiala.
Conheça meu Orixá seu Orixá……
Na religião do batuque, o orixá Ogum é o dono do ferro e de todos os
seus derivados, como armas e ferramentas. Também é dono da bebida
alcoólica e é considerado o senhor da guerra. É esposo de Iansã, que o
traiu com Xangô após embebedá-lo com uma bebida denominada atã.
Por ser o dono do “obé” (faca), sem ele não tem como outros orixás
serem feitos. Qualquer sacerdote de orixá tem que ter Ogum em seus
assentamentos, pois este é o dono do axé das facas. Por ser dono das
armas, é invocado para vencer demandas. Pela mesma razão é o
protetor dos policiais e dos soldados.
Na Nação Ijexá também são cultuados Ogum Avagã, Ogum Onira e
Ogum Adjolá qualidades de Ogum que só existem no Batuque. Este
último é um guerreiro guardião que trabalha na beira da água a
mando de Oxum, Iemanjá e Oxalá. Ogum Avagã tem seu assentamento
junto a Bára Lode, Oyá Timboa ou Adirã
Particularidades do orixá:
Saudação – Ogunhê.Dia da semana – segunda-feira para Ogum Avagã
e quinta-feira para os demais.
Número – 07 e seus múltiplos.
Cor – vermelho e verde.
Guia – vermelho e verde escuros.
Adjuntós – Avagã com Oyá Timboá ou Oiá Dirã, Onira com Oiá,
Olobedé com Iançã, Adiolá com Oxum Pandá ou Iemanjá Bocí.
Ferramentas – alicate, espada, faca, bigorna, búzios, moedas, martelo,
tenaz, lança e ferradura.
Ave – galo vermelho dourado.
Quatro pés – cabrito branco, vermelho, malhado ou escuro, menos
preto.
Sincretismo Religioso:
Ogum Avagã – São Paulo
Ogum Onira, Olobedé e Adiolá – São Jorge
Os Arquétipos(filhos):
Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são
impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não
são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia,
com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre
envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas
mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito
a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
OGUN/GU/ROXIMUKUMBE
ROXI MUCUMBI
QUALIDADES:
MUKUMBI (E) (Ligado à agricultura) – fundamento com Katende
BIOLE (^) – fundamento com Pambunjila / Lemba / Zazi
EMBAMBIE – fundamento com Ngunsu
BAMBI MALÈ – fundamento com Kaiala
Ogun Elemona – Mora nas matas e caça muito bem. É muito sério,
áspero, não se apegando a ninguém, a não ser a sua própria família.
Tem fundamento com Obaluaye e Exú.
Ògún Popo – Seria o nome de Ògún quando foi à terra dos Jeje, é um
tipo fanático.
Gudaglô
O Gudaglô, facão de tamanho menor, é um outro emblema, símbolo
de proteção e defesa contra os inimigos.É um facão como o gubasa,
porém sem desenhos gravados. Essa também pode ser a representação
do zonkpè, o martelo da bigorna. Na iconografia fon, é representado
segurando estes dois sabres, o Gubassá na mão direita e o Gudaglô na
mão esquerda. Nas danças seus vodunsis (iniciados) seguram o Gubasá
na mão direita e o adjá na esquerda.
Akansanwu
A vestimenta de Gu, é a tunica em faixas de algodão tecido, isso está
sugerido nessas imagens de ferro. A forma se estreia nos ombros e se
alarga no corpo.
Alingle
O acessório que Gu segura na mão esquerda e aproxima da orelha (
como se fosse um telefone) é uma sineta, o ajá ( adjá). Ao contrario dos
varios sinos e gongos que os africanos tocam com uma vareta pelo lado
externo, o aja é percutido na parte interna próximo à base da
cavidade. Esse instrumento é um acessório indispensável para os hunô,
os sacerdotes do vodum.
Coroa de Gu
Essa coroa que ele carrega sobre a cabeça é formada por varias
ferramentas que representam os seus atributos. Carregar sobre a
cabeça não é algo aleatório na sua representação. A cabeça é o lugar
por onde o vodun toma posse de seus adeptos.
Entre esses deuses, há os ta-vodun, carregados sobre a cabeça, e outros
sobre os ombros.
4. Nutonu – buril
5. Hwi : facão
6 – Alin – enxada
Ogum Africa
JEJE
EU PEDI A OGUM
OGUN/GU/ROXEMUKUMBI – PARTE I
TRADUÇÃO:
Ogun eu te saúdo. Ogun senhor do universo, lorde dos orixás. Ogun
dono de dois facões. Usou um deles para preparar a horta e o outro
para abrir caminho. No dia em que Ogun vinha da montanha ao invés
de roupa, usou fogo para cobrir-se e vestiu roupa de sangue. Ogun, a
divindade do ferro, orixá poderoso, que se morde inúmeras vezes.
Ogun Onire, o poderoso. O levamos para dentro do rio e ele, com seu
facão, partiu as águas em duas partes iguais. Ogun é o dono dos cães e
para ele sacrificamos. Ogun, senhor da morada da morte, o interior de
sua casa é enfeitado de mariwo. Ogun, senhor do caminho da
prosperidade. Ogun, é mais proveitoso ao homem cultua-lo do que sair
para para plantar Ogun. Apoie-me do mesmo modo que apoiou
Akinoro.
SUAS ERVAS
– Eucalípto, umbaúba, comboatá, chapéu de couro, capim limão,
cordão de frade, folhas de manga espada, pé de pinto, vence demanda,
abre caminho, peregum, dandá da costa.
Não se pode deixar de citar, ainda, que dentro desses desdobramentos,
encontram-se os desdobramentos destes chefes de linha, como no caso do
Ogum Sete Ondas que vem a ser o desdobramento da vibração de Ogum
Beira-Mar. E, por conseguinte, os desdobramentos do próprio Ogum Sete
Ondas, em Ogum Sete Ondas do Fundo do Mar, da Beira da Praia, etc…
Ogum é responsável pelos caminhos. Se Exu é aquele que abre caminhos, o
faz em nome de Ogum, que estabelece a ligação entre os diferentes locais,
determinando a atuação de Exu. Por isso mesmo, abrem-se as giras de Exu
nos terreiros de Umbanda, pedindo licença à Ogum.
Saudação: ”Ogunhê ”
Cores: vermelha na Umbanda
ESSÊNCIAS Violeta
FIO DE CONTAS Contas e Firmas Vermelhas Leitosas
FLORES Açucena rajada
Cravo Vermelho
Crista de Galo Yor: (ẹ̀fọ́ odo)
Flor de lã Yor: (ajẹfọ́wo)
Palma Vermelha
Tulipa Yor: (orórù)
INCOMPATIBILIDADES Quiabo
METAL Ferro (Aço e Manganês).
NUMERO 2
PEDRAS Granada, Rubi, Sardio. (Em algumas casas:
Lápis-Lazúli, Topázio Azul)
PLANETA Marte
PONTOS DA NATUREZA Estradas e Caminhos (Estradas de Ferro). O
Meio da encruzilhada pertence a Ogum.
SAUDAÇÃO Ògún yè – Ogum yê – Ògún para estar vivo,
estar vivo, para sobreviver, para ser bom,
para ser perfeito
ye – Ògún ser digno, apto, direito, para
convir, tornando-se adequado
Assentamento de Ogum.
Ogum Xoroquê
Ogun, meu AR minha vida, minha essência, sou forjado no AXÉ do ferro,
sou portador da força do Guerreiro, tenho orgulho em possuir o DNA
ancestral do Senhor dos caminhos ASIWAJU, O QUE VÊM NA FRENTE,
BABA IRIN, Pai do ferro, ALADA MEJI, Senhor das duas espadas,
BABA OBÉ, Dono e senhor da faca, BABA ONÃ, Pai dos caminhos.
OGUN Senhor da agricultura e tecnologia , Ogun que me dá a ferramenta
para que eu possa ter o pão de cada dia. Ogun rápido, com pressa o líder
fiel e verdadeiro, OGUNHÊ MOYE, Senhor da morada da Morte, sim a
morte teme Ogun, a verdade dói porque é amiga de Ogun, Osinmolé o líder
dos Orixas, ADUPÉ, OBRIGADO meu Pai por existir no meu ORÍ.
Ògún yé,pàtàkì orí Òrisà !
O que acontece é que Xoroquê assim como os demais Orixás, não atende
pessoas que não sejam devidamente preparadas para a realização de seus
atos ritualísticos secretos.
Na realidade Xoroquê sempre atende os pedidos a ele feitos com fé e amor,
desde que seja o consulente orientado por um zelador devidamente
preparado, mas, a pessoa que a ele se dirige deve tomar alguns cuidados
como, por exemplo, dar a ele tudo o que for prometido, pois uma vez com
Raiva da pessoa, ele pode tirar tudo que deu.
Se bem tratado, se respeitado e amado com veemência, dará muito mais do
que a pessoa pediu e claro, que esteja em seu merecimento receber. Seus
iniciados quando praticam qualquer ato contrario às determinações dele,
são cobrados de forma severa, e, essa cobrança pode ser de três, sete ou
vinte e um anos, dependendo do erro.
Xoroquê então é na verdade nosso amigo, pronto a nos ajudar sem medir
esforços, basta que saibamos como lidar com ele, como invocarmos sua
força e com certeza ele virá em nosso socorro.
Ogum, meu grande Pai e protetor, fazei com que meu dia de amanhã seja
tão bom como o de hoje. Que minhas estradas sejam sempre abertas. Que
no meu jardim só hajam flores e que meus pensamentos sejam sempre
bons, e que aqueles que me procuram sempre consigam o remédio para
seus males.
Ogum, vencedor de demandas, que todos que cruzarem minha estrada, que
o façam com o propósito de engrandecer mais ainda a ordem dos cavaleiros
de Ogum.
Pai, dai luz aos meus inimigos, pois se eles me perseguem, é porque vivem
nas trevas e, na realidade perseguem a luz que Vós me destes.
Senhor, me livre das pragas, das doenças, das pestes, dos olhos grandes, da
inveja e da vaidade que só levam à destruição. E que todos que ouvirem,
lerem, e também que tiverem esta prece, estejam livres das maldades do
mundo e da vida.
Ogum, que eu sempre possa dizer aqueles que me pedem sua benção: Meu
Pai te abençoe!
Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito
exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras
exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com
demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem
seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa
até realmente encontrarem seu grande amor.
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-
se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são
francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se
quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e
opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.Aspessoas de Ogum são
práticas e inquietas, nunca “falam por trás” de alguém, não gostam de
traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.
O Físico e o Temperamento
O filho e a filha de Ogum são geralmente magros e altos (pode haver
exceções). Apesar de ser um pouco tímido e discreto quase nunca passa
despercebido.
O temperamento reflete o vigor físico do filho de Ogum: ele está sempre
em atividade, é determinado e criador. O espírito de competição é evidente
e a impaciência e as frustrações ao perder criam mais incentivo para ele
seguir em frente.
Ele não reflete sobre os riscos de uma ação, pois é impetuoso e impulsivo e
está sempre travando batalhas.
Sem o impulso e a coragem de Ogum a humanidade demoraria muito para
alcançar o progresso; é ele o desbravador, aquele que abre o caminho para
quem vem atrás. Moisés é uma personalidade típica de Ogum: a sua ira ao
quebrar as tábuas da lei divina, a coragem para dirigir seu povo numa
viagem para o desconhecido, o poder a ele atribuído de abrir caminhos são
atributos de um homem de Ogum.
Como todo homem possui seus defeitos o filho de Ogum considera apenas
o seu próprio ponto de vista, seguir metas que lhe são importantes sem
considerar todos os que direta ou indiretamente estão envolvidos com ele.
Os desafios aguçam o espírito combativo de Ogum e o modo dele utilizar a
sua força pode parecer, aos olhos de quem não o compreende bem, altivez e
arrogância.
Qualquer forma de limite representa uma prisão para uma pessoa regida por
Ogum. Ele precisa se enxergar livre para ir e vir á sua vontade, não
consegue expandir sua alegria, força e energia em um ambiente restritivo e
sempre igual. A novidade serve de estímulo à ação.
Com capacidade de liderar e coragem suficiente para enfrentar qualquer
missão, consegue reunir a sua volta pessoas que colaboram com ele por
prazer sentindo-se revitalizadas pelas qualidades magnéticas e energéticas
dessa personalidade tão forte.
Sem aceitar palpites no que faz , ele é franco e rude ao impor a sua vontade
aos seus subordinados. É capaz de castigar prontamente qualquer falha ,
mas seu perdão vem depressa e logo pede desculpas quando se excede no
seu comportamento.
Gosta da verdade acima de tudo, nunca fala por trás de alguém, suas
críticas são abertas, pois detesta dissimulação.
Amor e Casamento
Quem consegue cativar e manter junto a si um filho de Ogum tem o
privilégio de saber que jamais será enganado. Nunca ouvirá desculpas
esfarrapadas para explicar onde ele esteve ou o que fez. O filho de Ogum
não mente, ele diz a verdade espera ser acreditado, qualquer duvida irá
ofendê-lo.
Quando um filho de Ogum encontra uma pessoa de temperamento cordato,
porém que possua opiniões fortes e próprias ele fica feliz. Se essa pessoa
souber se manter equilibrada na difícil corda bamba que é agradar sem
ceder, ela conseguirá manter o relacionamento vivo.O filho de Ogum não
gosta de pessoas sem idéias próprias, vai querer para companheiro(a)
alguém que as possua em quantidade, mas que também saiba expô-las de
modo especial.
Saúde
A saúde de um filho de Ogum é boa, ele é resistente e sua constituição forte
evita as doenças. Os seus pontos fracos são as articulações, as dores de
cabeça, as febres fortes.
Quando está doente o filho de Ogum não quer ficar em repouso, é muito
trabalhoso convencê-lo a descansar e dar tempo ao seu corpo para se
recuperar. Só fica na cama quando está verdadeiramente mal, aí então fala
pouco e fica nervoso com a obrigação de parar para se refazer.
Seus problemas de saúde são mais para o tipo violento e repentino do que
para doenças crônicas e demoradas.
As doenças nervosas como úlceras, esgotamentos e depressão são menos
comuns, mas podem atingi-lo se ele cometer excessos de trabalho ou for
mal sucedido em seus empreendimentos.
O Homem de Ogum
Ele é confiante ,entusiasmado, generoso,solidário, enérgico, ousado, ativo
em seu lado positivo e pode também ser intolerante, violento, impulsivo,
obstinado, egoísta e exigente em seu lado negativo.
Como seu orixá protetor, o filho de Ogum é um guerreiro também nos
assuntos do coração. Passional, sempre empenhado em manter o jogo da
conquista, é um amante completo. Ativíssimo sexualmente, superprotetor
com a pessoa amada, interessado em satisfazer-lhe as vontades, o
companheiro de Ogum garante à sua parceira uma vida feliz em todos os
sentidos. Por isso mesmo é um homem muito cobiçado pelas mulheres. E
como sente necessidade de viver em permanente estado de paixão, torna-se
presa fácil as aventuras amorosas. Isso gera grandes conflitos internos nele
e na pessoa amada.
AFINIDADES
Com mulheres de Oxum, Yansã, Nanan, e Yemanjá
A mulher de Ogum
Elas são sinceras, encantadoras, vigorosas, corajosas, entusiasmadas,
românticas que são qualidades que excedem seu lado negativo já que ela
também pode ser mandona, irritada e impulsiva.
A protegida de Ogum é uma mulher que reúne as características femininas
e masculinas. Bonita e sensual por fora, ela pensa com cabeça de homem.
Justamente por ser assim, expôe-se mais que as outras mulheres e destaca-
se em qualquer lugar. Também é esse seu lado masculino muito forte que a
faz prezar a sua liberdade e independência acima de tudo, com reflexos na
vida afetiva. É a mulher de Ogum quem conquista o homem e é ela também
que o dispensa quando não o quer mais. Essa característica faz dela uma
mulher difícil para parceiros machistas. Mas conquista-la não é uma tarefa
difícil e sim mantê-la sob domínio. Ela precisa de um companheiro por
quem tenha grande admiração ou do qual dependa de alguma forma. E esse
homem, por sua vez deverá aprender a conviver com muitas cenas de
ciúme.
AFINIDADES
Com homens de Yansã, Exú, Oxunmaré, Nanan e Yemanjá
Mojúbà Ògún abàgáàn méje olóde, Oníìre, Ògún alagbede, onirá, adìolá’
fin, Ògún dé, Ògún ye!
(Yo respeto a Ogun , aquel que tiene siete partes idénticas en las afueras ,
Rey de Ire, Ogun el herrero, tú eres sigiloso, guardián de la riqueza del
palacio, llegue Ogun, salve Ogun!)
– SÓRÒKÈ –
É um Òrìsá das terras GEGE, um tipo muito perigoso. Dizem que foi
amaldiçoado por seu pai e sua mãe.
Conta a lenda que um vulcão entrou em erupção e SOROKÈ pulou de
dentro dêle, em forma de fogo.
É o senhor da noite, vive nos cantos das encruzilhadas, castigando os que
por ali passam e profanam as oferendas ali colocadas. É o Òrìsá da
vingança, pois seu temperamento é muito forte.
Tem que ser feito no domínio do pai, VILA MAVUMBE, e ambos no
domínio da mãe, APANDÁ. Faz-se o ÈSÙ, escravisado por ÒGÚN, tendo
que assentarÒSUN. Não pode ser feito dentro do barracão. Tudo é duplo,
até o QUELÊ. São dois assentamentos, um de ÈSÙ, sem massa e outro de
ÒGÚN, com massa, sôbre o ÈSÙ. Dança-se para ÈSÙ, ÒGÚN e ÒSUN.
SUAS ERVAS
– Eucalípto, umbaúba, comboatá, chapéu de couro, capim limão, cordão de
frade, folhas de manga espada, pé de pinto, vence demanda, abre caminho,
peregum, dandá da costa.
Não quero saber se exista alguma nação que ensista em persistir errando,
Ogum Xoroquê não se raspa, fiz este site não foi para agradar à ninguém e
sim pra desmistificar vários apêndices
Filho de Ogum Xoroquê tem dois Tranca Ruas, Mas o principal Exu deste
orixá é Luz e Fé = Lúcifer, não baixa, se ele baixar, ele mata o médium, é
muita força. Este santo come nas águas de gege o seu santo são os 16 oxalá
ifá deus do jogo por odu não raspa ifá olorum obatala oduduia
e dai por diante ai eles puxam ogum soroque ou osum opara filho de Ogum
Xoroquê é abiaxe já nasce feito. Não se raspa para eese Orixá o preceito à
ser feito é o seguinte: tira um pouco cabelo lado esquerdo e direito e faz a
coroa.
Filhos de Ogum Xoroquê carregam todos os orixá, pois foram seus pais e
mães nas outras vidas. Por esta razão o filho de Ogum Xoroquê carrega
junto à si, todos os Exus.
O abiaxe carrega três orixá na cabeça, pero das pedras, Xangô responde
como Pai mas o primeiro é Ogum Xoroquê, pero das águas, Oxum que
cobre os filhos de Exu. Aonde tem na cabeça como se fosse um
buraquinho, que apertando dói, é aí é que fica sua feitura de outra vida.
TEM 4 TIPOS DE ABIAXE
MORRE O ZELADOR AGORA A ALMA ENCARNA NO CORPO
E MORRE AGORA E NASCE AGORA EM OUTRO CORPO
AI VOCÊ NASCE COM SOROKE QUE JÁ E RASPADO
COM TODAS AS FORCAS DE TODOS OS SANTOS
E O CARREGO DA ALMA DO PAI DE SANTO SÃO DUAS
CABEÇAS, DUAS BOCAS E QUATRO OLHOS
UMA CABECA MATERIAL, A SUA E A IMATERIAL
DO OCO PAI DE SANTO QUE ANDA JUNTO DE VOCÊ
VOCÊ ENTRA NUM TERREIRO A ALMA VAI CORRER
TODO O TERREIRO E ROUBA OS FUNDAMENTOS E COLOCA NO
SEU ORI
OS PAIS DE SANTO MORRE DE MEDO DE VOCÊ.
E OS TEUS SANTOS E ESU ABSORVE ESTES FUNDAMENTOS, O
SANTO NASCE
COM A PESSOA SOROKE É UMA TREMENDA FORÇA MAS
NÃO SABE NADA ATÉ IR CHEGANDO À TER ESPIRITUALIDADE
ESPIRITUAL.
Quem faz errado, na maioria das vezes, com certeza está sabendo muito
bem o que está fazendo mas, faz de propósito, para se beneficiar disso de
alguma forma sem se importar com a vida alheia. Estou farta de espírita
safado, estes envergonham a nossa religião.
Disponibilizo aqui alguns Ebós úteis, mas lembrem-se que cada pessoa
só consegue o desejado se ela tiver o devido merecimento dado por
Deus. E devem ser feitos por pessoas com certo entendimento sobre
ebós. CUIDADO E ATENÇÃO.
Conselhos: Ao fazer um Trabalho/Ebó, além da fé você deve:
1. Só utilizar material novo.
2. Nunca substituir um material por outro.
3. Usar somente o que a receita pede.
4. Ao fazer o trabalho, mantenha o pensamento firme no que você
realmente deseja.
Atenção: Nunca faça um Trabalho/Ebó para desejar o mal de alguém, pois
um pensamento negativo atrai para si essa má vibração. E, sempre que tiver
o seu desejo realizado, lembre-se de agradecer, dessa forma, um universo
de boas energias passará a “conspirar” por si.
COZINHA RITUALÍSTICA
Paliteiro de Ogum
Cozinhe um Cará com casca e tudo. Coloque numa gamela de madeira ou
alguidar. Espete palitos de Mariô por toda a superfície. Pode regar com
dendê ou mel.
Feijão Mulatinho
Cozinhe o feijão mulatinho (ou cavalo) e tempere-o com cebola refogada
no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com 7 camarões fritos no
dendê.
Oferendas a Ogun
Material: 1 inhame; Azeite de dendê; Mel de abelhas; 1 palma de
dendezeiro (mariwo), pode ser de coqueiro caso não ache o dendezeiro; 1
vela branca.
Modo de fazer: Asse o inhame. Retire os talinhos das folhinhas da palma
do dendezeiro. Depois que o inhame esfriar monte-o enfiando os talinhos
em toda o corpo do inhame, escreva o nome da pessoa que se deseja ajudar
em um prato branco e coloque o inhame em pé sobre o nome, coloque o
mel e um pouco de dendê sobre o inhame e os talinhos . Pede-se o desejado
à Ogum. Coloque próximo ao portão da casa que se fez a oferenda.
ADALU é um Adimu (comida, Oferenda, Agrado, trabalho) para Orixá
Ogum: O Orixá Ogun é um santo muito vigoroso, não foge a luta, olha por
seus filhos, vence a batalha sem olhar o motivo, Ogum não conheceu a
derrota nos campos de batalha a até a morte (Orixá Ikú) tinha medo deste
Orixá. Ogum Irmão de Oxossi ensinou Oxossi a guerriar, então quando
oferecemos a Ogun estamos ciente de que a Vitória é certa. Temido
pelos Yorubas, respeitado e reverenciados pelo Candomblé e a Umbanda.
Ingredientes para Comida de Ogum:
Feijão preto
Milho vermelho cozido
Azeite-de-Dendê
Cebola ralada
Atàré moído
Camarões seco
. AJUDA DE OGUM :
– 01 inhame, azeite de dendê, mel de abelhas, 01 palma
de dendezeiro (mariwô) ou de coqueiro, se não achar o mariwô, 01 vela
branca.
– Assar o inhame. Retirar os talos das folhas da palma
do dendezeiro. Depois de esfriado o inhame, enfiar os talos em todo
ele, escrever o nome da pessoa que precisa de ajuda em um prato branco.
Colocar o inhame em pé sobre o nome da pessoa, colocar mel e um pouco
de azeite de dendê sobre o inhame e os talos. Oferecer e pedir à Ogum o
que deseja. Colocar próximo ao portão da pessoa necessitada. Deverá
ficar por 07 dias, após este período ser despachado sob uma árvore
frondosa.
21 palitos.
Cozinhe os miúdos e o inhame (com casca) separadamente. No alguidar,
coloque os miúdos e o inhame, cravejado de palitos em cima.
Leve essa oferenda numa trilha de mata e peça para Ogun abrir seus
caminhos, trazendo fortuna e prosperidade
2 kg de feijão preto;
3 garrafas de cerveja;
1 copo.
1 nós moscada;
1 dandá da costa;
1 punhado de cravos da Índia;
canela em pó;
2 inhames grandes;
toucinho de porco;
azeite de dendê.
ABRIR CAMINHOS
–1 GALINHA.
-1 CORRENTE DE FERRO DO TAMANHO DA PESSOA.
-1 VELA AZUL.
-1 VELA VERDE.
· Sacrifica-se uma galinha sobre uma corrente de ferro do tamanho da
pessoa a ser favorecida.Acenda do lado do animal uma vela azul e do lado
da corrente uma vela verde.Após três horas despachar a franga em uma
linha férrea oferecendo a IEMANJÁ e despachar a corrente no mar
oferecendo a OGUM.
ABRIR CAMINHOS
-FARINHA DE MANDIOCA.
-MEL.
AFASTAR ALGUÉM
– 1 OVO DE PATO,MACHO.
· 1 PRATO BRANCO.
· 1 VELA PRETA.
· 1 PAPEL DE SEDA VERMELHO.
· 1 VELA ROXA.
-Pega-se um ovo de pato,macho de casca branca.
-Coloca-se o ovo dentro de um prato,também branco,sem quebra-lo.
-Fazer as conjurações.
-Utilizar um instrumento com ponta fina,de maneira que possa fazer um
pequeno furo no ovo sem quebrar a casca.
-Introduzir um sinal da pessoa.
-Fechar o furo com cera da vela preta.
-Envolver em papel de seda vermelho.
-Enterrar em um cemitério ,numa cova que tenha terra fofa.
-Em cima do ovo acender uma vela preta e depois a roxa.
AGRADECIMENTO
-7 VELAS AMARELAS.
-3 VELAS PRETAS.
-1 GARRAFA DE CACHAÇA
-1 PEDAÇO DE CARNE CRUA.
-1 MORIM VERMELHO.
-7 VELAS AMARELAS.
-Cortar cada quiabo 6 vezes,de forma que fique 7 pedaços,ou melhor 49.
-Corta-se o giló em 3 fatias de maneira que não se separem.
-Fazer uma farofa com a farinha de mandioca,dendê e pimenta picada,que
fique bem soltinha.
-Colocar um punhado de farofa no fundo do alguidar,suficiente para forrar
o fundo.
-Fazer as conjurações.
-Com a mão esquerda coloque os 49 pedaços de quiabo ao redor.
-Coloque o giló no centro.
-Em seguida cubra tudo com a farofa,deixando apenas o giló aparecendo.
-Coloque os sete punhais ao redor do prato,de maneira que fiquem todos
com as lâminas apoiando no alguidar em direção ao centro.
-Acender uma vela por dia ,durante sete dias.
CONJURAÇÕES AO SR XOROKÊ
1ª CONJURAÇÃO: Sr. Xorokê , Rei do ouro, Senhor das nobrezas e das
farturas , invoco-te por parte do maioral todo poderoso , para que , neste
exato momento , coloque teus sete emissários ZITECHIS, GEZADOS,
MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS, em
meu favor,para solucionar o quero e preciso,no prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias,pois para isto fostes criado.
2ª CONJURAÇÃO: Sr.Xorokê,assim como o bode berra,o fogoestala e a
fumaça sobe,eu… quero que meus desejos sejam agora a mim
dirigidos,como a luz do sol,clareia a terra,tu com as sete forças do
espaço,ZITECHIS, GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS,
PALIÊROS, DAVIÊROS, ZALIÊROS ,irás dirigir a mim tudo aquilo que
eu quero e preciso neste momento,dentro do curto prazo de sete
minutos,sete horas ou sete dias , pois para isto fostes criado.
3ªCONJURAÇÃO : Sr.Xorokê,tu que tens o grande poder de aliviar-me
de todas as minhas necessidades materiais,neste exato momento te
suplico e ordeno: farás com que tuas sete falanges do espaço ZITECHIS,
GEZADOS, MARIÊROS, KRAVAÊROS, PALIÊROS, DAVIÊROS,
ZALIÊROS,venham em meu socorro no curto espaço de tempo de sete
minutos,sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
CORAGEM, PAZ, GUERRA
-INHAME.
-BATATA DOCE.
-BATATA INGLESA.
-GENGIBRE.
-FAVA DE ARIDAN
-AMENDOIM TORRADO.
-CAMARÃO SECO.
-CEBOLA RALADA.
-AZEITE DOCÊ.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-UMA QUARTINHA DE BARRO VERMELHA.
-CACHAÇA.
-NOVE OVOS DE CASCA BRANCA COZIDOS.
-COUVE.
-CHICÓREA.
-FAZER AS CONJURAÇÕES.
-Cortar tudo,em pequenos pedaços,menos a couve e a chicórea que será
usado para enfeitar o alguidar.
-Os ovos descascados serão colocados por cima,enfeitando enquanto as
folhas serviram para forrar o prato.
-Atenção:Se for com a finalidade de obter coragem e paz,será despachado
na beira de um rio,ao pé de uma árvore,deitando azeite doce .
Se o objetivo for guerrear ,este ebó deverá ser colocado em uma linha de
trem ou em uma campina e derrame dendê.
Mas em qualquer um dos casos não esqueça de colocar a quartinha ao lado
com cachaça.
DEFESA PESSOAL
-MELÃO.
-1 MORIM VERMELHO.
-Em uma noite de lua cheia,vá a uma encruzilhada aberta e entregue ao Sr
XOROKÊ este ebó da maneira a seguir:
-Faça as conjurações.
-Coloque o morim no chão em forma triangular.
-Coloque os sete pedaços de carne crua disposta sobre o pano.
DINHEIRO
-1 PEIXE DE ÁGUA DOCE.
EBÓ FORTE
· 1 ALGUIDAR.
· MEL.
· FARINHA DE MANDIOCA.
· 1 ESPIGA DE MILHO.
· FOLHAS DE GUINÉ.
· 5 VELAS AMARELAS.
· Coloque em um prato de barro , ou alguidar, um pouco de mel com
farinha de mandioca,em seguida coloque uma espiga de milho verde sem as
palhas,vá virando a espiga até ficar toda coberta como se fosse a
milaneza,depois cubra-a com folhas de guiné bem verdes , aguarde durante
sete horas e depois leve a uma praia ou beira de um rio.
EFÓ
– Lingua-de-vaca-
– Cebola seca-
– Pimenta malagueta seca-
– Camarões seco –
– Sal –
– Azeite-de-dendê –
Corta-se a erva conhecida por ” língua de vaca ” ou mostarda, pondo ao
fogo para ferver com pouca água , feito isto escoa-se e coloca-se de novo
na mesma vasilha com cebola , pimenta malagueta seca , camarões secos e
sal . Botar azeite-de-dendê depois de tudo ralado.
ENERGIA
-FEIJÃO FRADINHO.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-FARINHA DE MANDIOCA.
-CEBOLA SECA.
-PIMENTA-DO-REINO.
ERAN
-FÍGADO DE BOI.
-CORAÇÃO DE BOI.
-RIN DE BOI.
-BOFE DE BOI.
-CEBOLA SECA.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Cortam – se miúdos de boi bem picadinho .Refogar uma cebola ralada em
azeite-de-dendê.
Depois de cozidos serão colocados em alguidar vitrificado .
GUERRA ESPIRITUAL
-12 TAINHAS.
Para vencer uma guerra deve-se oferecer 7 tainhas para EXU e 5 para
OGUM –
IMPOTÊNCIA
-CRAVO DO IGBÁ DE OGUN.
-PALHA DA COSTA.
-1 GALO BRANCO.
Pega-se um cravo do igba de OGUM ,amarra-se com palha da costa ao
pênis da pessoa e sacrifica -se um galo sobre o conjunto , deixando o
sangue cair em cima do igba de OGUM.
INHAMES ASSADOS
-3 INHAMES.
-1 ALGUIDAR.
-21 PALITOS .
-MEL.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
Assar três inhames com casca no forno ou na grelha com fogo de lenha.
Deixe-os esfriar dentro de um alguidar.Levar a uma estrada aberta onde
haja estrada de ferro .Enfiar vinte e um palito ,ou seja ,7-7-7 nos inhames,
rezando e fazendo seus pedidos de guerra , ao terminar ,deitar dendê e após
mel por cima do ebó .
· 1 VELA AMARELA.
· Assar o inhame descascado e colocar numa travessa de barro e espetar
21 palitos de laranjeiras ou de maríwo.Regar com azeite-de-dendê quando
estiver servindo na frente do seu igbá .Passar 7 moedas no corpo , fazendo
o pedido e rezando seu axé,no final colocar 7 moedass enfeitando o prato e
acender 5 velas vermelhas 1 branca e outra amarela.
IPETE
-INHAME,AIPIM,MANDIOCA,ETC.,..-
-AZEITE-DE-DENDÊ-
-CAMARÃO SECO-
-CEBOLA SECA-
-PIMENTA MALAGUETA-
-LORO-
-VELA VERMELHA-
Inhame descascado e cozido,cortado em fatias,em seguida amasse e misture
no azeite-de-dendê com camarão ralado , cebola ,
pimenta malagueta.Faça um purê consistente com todos os
ingredientes juntos.Fazer bolinhos .
Colocar em número de 7 -l4 – ou 21 bolinhos em um alguidar e despachar
na mata ,regando com dendê .
LIVRAR-SE DE ALGUÉM
-7 OVOS DE CASCA BRANCA,MACHOS.
-1 ALGUIDAR.
-1 GALO VERNELHO.
Para livrar-se de pessoa que obstruem um objetivo , escrever o nome da
pessoa ou situação em 7 ovos casca branca.Colocar os ovos dentro de um
alguidar.Sacrificar um galo vermelho no igbá de OGUM.Após coloca-se no
alguidar por cima dos ovos e despacha-se numa linha férrea para que o
trem passe por cima.
MANUTENÇÃO
-7 Velas amarelas.
-1 Prato branco.
-Fazer as conjurações a Ogun XOROKÊ ,relatar tudo que você deseje que
permaneça como está,em seguida acenda no prato as sete velas amarelas.
-Deixar queimar até o fim.
OBEGUIRI
-6 tiras de costela de rês preferencialmente da janela,por ser mais macia.
-3 cebolas.
-3 cabeças de alho.
-Salsa.
OLHO GROSSO
–ALHO ROXO.
-1 COPO VIRGEM BRANCO.
-1 GARRAFA DE CACHAÇA.
-3 VELAS AMARELA .
-1 VELA PRETA.
-1 VELA BRANCA.
Fazer as conjurações.
· Em uma primeira terça-feira do mês, coloque um dente de alho roxo
dentro de um copo e coloque em seguida cachaça.
· Pegue o copo com a mão esquerda e vá até uma encruzilhada aberta e
diga o seguinte:
· “Sr XOROKÊ ,que todos os olhos grandes,invejas e infortúnios sejam
afastados de mim e de meus familiares(dizer os nomes),pois,como o que tu
queres e eu vou te dar,em troca do que eu quero,agora,”
· Acenda as velas deixe o restante da cachaça na garrafa ,vire as costa e
vá embora sem olhar para trás.-
Material:
1 oberó
7 velas brancas comuns
1/2 kg de feijão fradinho
Folhas de aroeira
Modo de fazer
Lavar o oberó e coloque as folhas de aroeira.
Torre o feijão fradinho – espere esfriar – coloque dentro do oberó
Despache este ebó numa estrada de subida, com as velas acesas em volta.
Material:
1/2 kg de milho de galinha
1 copo de cristal
folhas de louro
6 moedas
1 m de morim branco
1 oberó
Modo de fazer
Cozinhe até ficar macio o milho – espere esfriar
Coloque no centro do oberó o copo com o vinho – ao redor o milho.
Material:
1 Oberó
1 Inhame (acará)
21 Palitos de dendezeiro
7 moedas
7 velas brancas comuns
Azeite de dendê
Modo de fazer
Assar o inhame na brasa – espere esfriar
Depois de assado – coloque dentro do oberó
PRECE A OGUM
OGUM ,meu Pai
poderoso guardião das leis
chamá-lo de pai é honra ,
esperança , é vida
vós sois meu aliado no combate
às minhas inferioridades.
Mensageiros de OXALÁ – filho de OLORUM
PRECE DE OGUM
Para vós que nós matamos
matamos no caminho
para vós que nós matamos
matamos no caminho
senhor que nos abençõa
senhor para quem matamos
OGUM senhor do irê
QUEBRANTO E INVEJA
Tu és ferro , eu sou aço
eu te prendo e embaraço.
Tu és fraco , eu sou forte
eu te venço e te amasso.
Tu és de espírito pobre
eu sou de espírito rico
nada e ninguém comigo pode.
Pelas armas de são Jorge
se o mocho vier não me leva
-TERRA DE 4 CAMINHOS .
-BASTANTE MOEDAS .
-SOBRA DE COMIDA .-
Sacrificar o galo no horário de 12 horas,primeiro para BARÁ.Deixar seu
sangue correr por cima do seu igbá.
Depois matar para OGUN,deixando o sangue correr sobre o seu Igbá.
Ebós de Odu
EJI-OKO – no caminho de Ogun
7 cocadas brancas
7 akaçás
7 bolinhos de farinha
OGUM
Dar-se um Ajá para Ogum e aluá , se nã o souber dar, enfeite-o com fitas e
oj á s e apresente a
ogun, soltar vivo em uma estrada e ap ó s dar comida a Ogum da prefer ê
ncia um bode e dar os
banhos na pessoa
1 banho de milho vermelho
1 feij ã o fradinho torrado 1 banho de canjica
Material:
– Um quilo de fígado
– Um quilo de peito
– Um miolo fresco
– Um coração
– Um rim
– Um pedaço de garganta
– Um pedaço de bucho
– Vinte e um acaças
3 chaves de ferro
3 velas
Dendê
Bilhete com o pedido, por um pouco de arroz no oberó , por o bilhete e
resto de arroz, as chaves, regar com dendê e por último por as três rodelas
de inhame; colocar em uma estrada de subida com bastante movimento ou
embaixo de uma árvore oferecendo à Etá ogundá com as velas.
EBÓ ETAOGUNDA
1 prato com arroz branco bem cozido
3 rodelas de inhame
3 chaves
3 akaçás
3 velas
1 bandeira branca
Arriar para Esu evocando este Orixá com muita fé.