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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Engenharia Elétrica e Informática


Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Proteçao de Sistemas Elétricos

Proteção de Linhas de Transmissão

Aluno: Ícaro José S. T. de Vasconcelos


Professsor: Francisco Chagas

Campina Grande
Março – 2018
Sumário

Contents
1. Introdução ............................................................................................................................................. 3
2. Proteção de Linhas por Relés de Sobrecorrente ................................................................................... 3
3. Proteção de Linhas por Relés de Distância ........................................................................................... 6
4. Conclusão ........................................................................................................................................... 10
5. Referências Bibliográficas .................................................................................................................. 11
1. Introdução

Os sistemas elétricos de potência no Brasil e no mundo crescem cada vez mais,


e junto com ele cresce a necessidade de maiores parques de geração. Quando se
esgotam as possibilidades de geração próximas as suas cargas, se ver necessário a
criação de novas unidades geradores longe dos polos de consumo, aliados a
necessidade de se aproveitar a geração proveniente de fontes hidrelétricas e eólicas
que não podem ser instaladas em qualquer lugar. Isso faz com que seja muito
importante o estudo de Linhas de Transmissão e suas Proteções.
Em nossos estudos na disciplina de Proteçãod e Sistemas elétricos vemos dois
principais formas de proteção para Linhas de Transmissão, são elas: proteção de
linhas por relé de sobrecorrente e proteção de linhas por relé de distância. Esses serão
explicados nos próximos tópicos deste trabalho.

2. Proteção de Linhas por Relés de Sobrecorrente

A proteção de sobrecorrente de uma linha de transmissão pode ser considerada


como uma proteção básica e é empregada praticamente para todos os níveis de
tensão, desde que associada a outro tipos de proteção de primeira linha, tais como
proteção de distância, direcional e diferencial. Os relés de sobrecorrente apresentam
simplicidade e baixo custo, e podem ser instantâneos ou temporizados, com
característica direcional ou não direcional. A seguir estçao expostos as subcategorias
de relés de sobrecorrente.
1. Relés de sobrecorrente temporizados
Esses relés tem características marcantes com relação ao seu tempo definido,
conhecido tambem por relés de tempo inverso. Sua característica de tempo versus
corrente se da no de temo definido, como o nome diz, em um determinado tempo e
em uma determinada corrente, enquanto que o de tempo inverso quanto maior a
corrente menor o tempo a partir de uma corrente pré definida. Os relés de tempo
inverso seguem a seguinte equação:
𝑎 × 𝑇𝑚
𝑡=
(𝐼⁄𝐼 )𝑏 − 1
𝑇
Sendo Tm o ajuste multiplicador de tempo (dial), o qual se variado entre 0,05 a 1º
tempo vai aumentando junto com sua curva.
O relé de tempo inverso com Tm = 1, tem a possibilidade de ter curvas para muito
inverso, extremamente inverso, tempo longo e tempo curto, respectivamente na
figura a seguir:

Figura1: Características dos relés de tempo inverso.

Quanto as formas de ligação dos relés de sobrecorrente, são mostradas na figura


a seguir:
Figura2: Formas de ligação.

Nesse esquema pode-se ver os relés 51 que sao de fase, sendo o “N” de terra. Na
segunda forma há um relé a menos por economia, no entanto haverá atuaão de pelo
menos um relé para qualquer tipo de curto circuito.
1.1. Correntes de falta ao longo do Alimentador
São essas calculadas normalmente, em uma linha de transmissão com impedância
Zt, a corrente de falta será a tensão na linha dividido pela sua impredância.
1.2. Aplicação de características de tempo definido
Ao longo de um alimentador radial há três relés em sequência, cada um com seu
próprio tempo de ajuste. O mais afastadodeverá ter o menor tempo de ajuste possível,
e cada relé deverá ter ser tempo calculado de acordo com sua distância. A vantagem
dessa forma de coordenação é que os tempos de operação dos relés são constantes e
independentes da variação de corrente de curto circuito em determinado ponto da
linha. Esta corrente varia de acordo com o ciclo de carga do alimentador, mudanças
na configuração do sistema e etc.
1.3. Aplicação de características de tempo inverso
Em uma linha de transmissão, quanto mais longe for adicionado um relé maior
será o tempo de operação, e isso acontece de um relé a outro.
No entanto as características mais inversas são adequadas em: redes de
distribuição aéreas primárias, onde são usados religadores e fusíveis; em sistemas
que apresentam elevados surtos de carga fria; em alimetadores curtos, onde as
correntes de falta em pontos próximos ao relé apresentam valores não muito
diferentes das correntes de defeito em pontos próximos ao terminal remoto; em
linhas de médio e longo comprimento; quando os valores das correntes de defeito
em determinado ponto da linha dependem da capacidade geradora do sistema; e
quando há copromisso de coordenação com outros dispositivos de proteção com
características pronunciadamente inversas.
2. Relés de sobrecorrente instantâneos
São usados relés com unidades temporizadas em conjunto com instantâneos para
assim conciliar os requisitos de velocidade e seletividade. Sendo assim se escolhe
um valor de corrente de curto circuito de 85% tanto para corrente quanto para o
tempo de operação, dessa forma um poderá ser acionado nos primeiros 85% do
espaço de tempo enquanto que o temporizado nos ultimos 15%.
3. Relés de sobrecorrente direcionais
Nesses relés se dá enfase no critério de coordenação de direcionalidade. Um curto
circuito num determinado ponto P de uma linha de transmissão deve causar apenas
a abertura dos disjuntores nos terminais de sua LT. Entretanto poderia haver abertura
do disjuntor de uma LT em paralelo, uma vez que um gerador ness LT contribuiria
para o curto circuito. Então o senso de direcionalidade faz com que o relé na LT em
paralelo não atue em caso de falta na linha adjacente.

3. Proteção de Linhas por Relés de Distância

Dentre os diferentes dipos de proteção para linhas de transmissão de alta tensão,


o mais empregado é a proteção de distância, que é baseada na medição indireta da
distância entre o relé e o local do defeito mediante o cálculo da impedância de
sequência positiva do trecho da linha entre esses dois pontos. Em relação à proteção
de sobrecorrente, a proteção apresenta a vantagem de ter uma maior cobertura para
a atuação instantânea, maior sensibilidade, coordenação e parametrização mais
simples e zonas de proteção fixas. Serão descritos os esquemas mais elementares de
proteção de distância bem como os principais fatores que afetam o desempenho
desses relés.
Na figura a seguir são mostrados os elementos fundamentais que compôem um
esquema de proteção de distância:

Figura3: Proteção de distância.

Sendo o ponto A o alcance do relé. Assim, se a impedância vista pelo relé for
menor ou igual à impredância de ajuste do mesmo, ou seja, 𝑍𝑓 ≤ 𝑍𝑎 , o relé opera,
caso contrário, não opera.
1. Graduação dos relés de distância
Podemo imaginar uma linha de transmissçao composta por três seções, as quais
cada cada uma possui sua proteção por relés compostos por três unidades
correspondentes a zonas diferentes de alcance. Sendo os pontos A, B e C, o primeiro
seria capaz de proteger 85% entre AB, a proteção do B 100% de AB e 50% de BC,
e o ponto C 100% de AB e BC, e quanto mais longe se vai, maior o tempo. Observa-
se que as zonas 2 e 3 servem como proteção de retaguarda para a zona 1. Da mesma
forma, a zona 3 atua em caso de falha na zona 2.
2. Aplicação dos relés de distância
Primeiramente temos o relé de impedância, este é composto pelas seguintes
unidades: de partida, três unidades de inpedância e unidade de temporização.
A combinação é mostrada na figura a seguir:
Figura4: Relé de impedância.

Temos também o Relé Mho que consiste em: três unidade mho, unidade de
temporização que fornece retardos.
Relé de reatância que apresentam característica aberta e, portanto, área ilimitada
no plano R-X. Assim, não são capazes de distinguir se o defeito ocorre à frente ou
atrás da subestação, além de atuarem indevidamente em condição de carga normal e
em caso de oscilações eletromecâncicas no sistema. Este consta de duas unidades de
reatância uma para cada zona, unidade de partida tipo mho, unidade de tempo com
retardos.
3. Conexões dos relés de distância
Sabe-se que a impredância medida pelos relés ligados às fases defeituosas deve
corresponder à impedância de sequência positiva compreendida entre o ponto onde
os relés acham-se instalaos e o ponto de incidência do defeito, independentemente
do tipo de falta.
Primeiramente temoss os relés de distância de fase, estes protegem o sistema
contra defeitos trifásicos, fase-fase e fase-fase-terra. As conexões são mostradas a
seguir:
Figura5: Proteção de distância de fase.

Desprezando a resistência de arco, indução mputua de linhas paralelas, bem como


outros efeitos explicados posteriormente, pode-se afirmar que para um curto circuito
trifásico, os relés de distância de fase medem a impedância de sequência positiva do
trecho da linha compreendida entre os relés e o defeito; para curto circuitos fase-fase
e fase-fase-terra somente o relé de distância de fase energizado pela tensão entre as
fases envolvidas medem a impedância de sequência positiva do trecho.
Temos também os relés de distância de terra, que quando ocorre um curto circuito
fase-terra em um sistema com múltiplos pontos de aterramento, a corrente de defeito
circula por um percurso que inclui as impedâncias da linha, dos cabos guarda, do
caminho de retorno pela terra, bem como pelo arco estabelecido entre o ponto de
falta e a terra.
4. Fatores que afetam a operação dos relés de distância
Entre o relé e a falta há um impedância de linha, e a medição do relé deverá ser
proporcional a de sequência positiva dessa linha. Estes também não devems er
sensíveis a outras pertubações para que não seja afetado sua operação principal.
Portanto, existem diversos fatores que contrariam esses requisitos, como: resistência
de arco; carregamento de linha; derivações de linha; linhas em paralelo; capacitores
em série nas linhas; oscilações eletromecânicas; saturação de tranformadores de
corrente; e oscilações no secundário de transformadores potencial capacitivos.

4. Conclusão

Este Trabalho apresentou uma análise dos principais tipos de relés para proteção
de linhas de transmissão estudados até então, visando determinar a viabilidade do
uso de suas funções disponíveis em meios comerciais para sua operação confiável e
segura.
5. Referências Bibliográficas

• Notas de Aula da Disciplina Proteção de Sistemas Eletricos com o Professor: das Chagas
Fernandes Guerra, Francisco.Univesidade Federal de Campina Grande.
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• HOROWITZ, S. H.; PHADKE, A. G. (2008). Power System Relaying - 3nd ed.; John Wiley &
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• MAMEDE FILHO, J. (2005). Manual de Equipamentos Elétricos – 3ª ed., LTC, Rio de Janeiro –
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• MASON, C. R. (1956). The Art and Science of Protective Relaying; Wiley, New York.
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• WARRINGTON, A. R. van C. (1969). Protective Relays – Their Theory and Practice – Vols. 1-2;
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