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Abstract: This work is based on the current national standard for protection against
atmospheric discharges (ABNT NBR 5419: 2015). The study analyzes the changes that
occurred since its previous publication (2005), illustrated by a practical field calculation in a
Public Institution of Londrina, verifying if the buildings have an adequate protection against
atmospheric discharges (ADPS). Among the changes in the new standard, the ones that
most impacted the definition of an ADPS are those that refer to the determination of the risks
1. INTRODUÇÃO
Uma descarga atmosférica pode atingir valores expressivos de tensão entre a nuvem e o
solo, nuvem e o ponto atingido, proporcionando que haja o fluxo de uma corrente impulsiva
de alta intensidade e curta duração. Segundo Lima (2009), esta tensão dependerá,
principalmente, da intensidade de corrente do raio e da impedância existente entre o
percurso da descarga.
Duração 70 a 200 µs
Energia 4 a 10 kWh
3. DESCRIÇÃO DO MÉTODO
Este trabalho consistiu em aprofundar no estudo das normas técnicas NBR 5419 em suas
duas versões a fim de que fossem destacados as principais alterações compreendidas nos
textos, além de agregar ao estudo pesquisas em artigos e revistas que abordem sobre o
tema.
Visto que a atual NBR 5419 possui uma análise mais aprofundada sobre a
necessidade de instalação ou não um SPDA à estrutura (denominada gerenciamento de
risco), foi desenvolvido uma planilha em Excel baseada nos parâmetros de características
da estrutura (NBR 5419-2, 2015) para a análise de dois casos reais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A atual norma está organizada em quatro partes, sendo: Parte 1 – Princípios Gerais; Parte 2
– Gerenciamento de Risco; Parte 3 – Danos Físicos às Estruturas e Perigo à Vida; e Parte 4
– Proteção de Sistemas Elétricos e Eletrônicos.
A Parte 1 trata sobre características das descargas atmosféricas, apresentando
parâmetros e valores de intensidade de corrente, energia e tempo de duração da descarga,
por exemplo, muito mais detalhado comparado com a norma de 2005. Tsid parâmetros são
considerados para o detalhamento das medidas de proteção contra surto (MPS) e
determinação dos níveis de proteção do SPDA.
A Parte 3 possui maior correspondência com a antiga norma e que mais conta com
alterações (Moreira, 2014). Nesta parte são detlhados os procedimentos para a instaação de
um SPDA, sobre os materiais apropriados e suas seções que podem ser utilizados aos
subsistemas de captação, descida e aterramento; estabelece distâcias máximas entre
condutores de descida e disposição das malhas. Sobre os métodos de proteção, o modelo
Faraday sofreu uma redução entre o comprimento da malha para cada nível de proteção,
passando a ter um formato “quadrado”. Um comparativo é ilustrado na Tabela 2.
I 20 5 ≤10 5x5
II 30 10 ≤20 10x10
IV 60 20 ≤40 20x20
a
Não mudou após atualização
b
Conforme ABNT NBR 5419:2005 – Tabela 1
c
Conforme ABNT NBR 5419-3:2015 – Tabela 2
Fonte: Bortolato (2016, p. 16, Tabela 3)
RX = NX · PX · LX
onde:
Para a análise destas componentes de risco a atual norma expõe uma série de
tabelas nos anexos A, B e C (ABNT, 2015, Parte 2) com os parâmetros pertinentes a serem
utilizados para a determinação de cada Risco, podendo ser analizada as caracteristicas
físicas da estrutura, o nível de proteção do sistema instalado ou não e as medidas de
proteção adotadas ou a serem adotadas que reduzam o risco (obtido para cada um dos
tipos de perdas que forem avaliados) para ser inferior ou igual ao tolerável.
E, ainda, a estrutura em análise pode ser segregada em zonas para uma avaliação
mais detalhada e precisa. Essas zonas podem ser classificadas pelo tipo de solo ou piso e
por regiões que possuem blindagens especiais ou compartimentos à prova de fogo, por
exemplo.
Por ser uma análise complexa e detalhista, a utilização de ferramentas
computacionais tornam-se meios facilitadores para a execução de um projeto, determinação
e quantificação dos valores destas componentes. À partir da planilha desenvolvida,
mostrada na Figura 3, e sua aplicação nos casos propostos, foi possível obter a real
situação sobre os riscos aos quais estas estruturas estão mais vulneráveis.
Conforme apresentado por Bortolato (2016, p. 59), a primeira situação avaliada
consiste em uma casa de campo, sem proteção contra descargas atmosféricas, desprovida
de qualquer medida de proteção. Na avaliação geral do risco, o risto de perda de vida
humana obtido foi de R1 = 53935,361 · 10-5 /ano, e os demais riscos não foram
considerados. Tal risco está muito acima do risco tolerável admitido na norma, RT ≤ 1,0 · 10-5
/ano. Ao prover a esta estrutura medidas de proteção e um sistema de proteção e,
5. CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente texto normativo trata de forma abrangente e traz um conceito mais amplo de
Proteção Contra Descargas Atmosféricas (PDA), onde o SPDA não é mais o único objeto de
estudo. Novos conceitos e parâmetros são adotados de forma a permitirem um projeto mais
robusto às consequências das descargas atmosféricas, necessitando que o profissional
demande mais tempo para a realização e estudo dos parâmetros e resultados por ele
obtido.
De fato, esta é a norma brasileira mais importante e utilizada no âmbito de proteção
contra os efeitos diretos e indiretos das descargas atmosféricas, especificando os requisitos
mínimos para esta proteção e passa a realizar uma análise como um fator de risco de danos
às estruturas e edificações para a segurança das pessoas que as ocupam e danos às
instalações elétricas e equipamentos eletrônicos.
Na análise do gerenciamento de risco, as soluções técnicas de proteção a serem
adotadas admitem uma margem de interpretação subjetiva, à escolha do projetista,
REFERÊNCIAS
MOREIRA, B. Nova norma para SPDA sai em 2015. O Setor Elétrico, Edição 104, p. 1–5,
2014.