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Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • •1

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957
26 abril 2018
Ano 18
quinta-feira
€ 0.70 iva incluído
Diretor: Luís Baptista-Martins
semanário

Câmara da Guarda Histórias de Abril


com saldo positivo
de 4,9 milhões de
euros em 2017
As contas de 2017 da autarquia foram O INTERIOR recorda nesta edição algumas histórias e testemu-
aprovadas por maioria, com os socialistas nhos do 25 de Abril na região, cujas manifestações maiores acon-
a votarem contra por causa das «opções teceram no 1º de Maio. Evoca também João Gomes, José Rabaça,
Mário Canotilho, Augusto Monteiro Valente e Cândido Pimenta
políticas». Eduardo Brito justificou que «os porque a memória é curta e a História demora a fazer-se. São cinco
problemas estruturais da Guarda não estão homens que ninguém pode esquecer nesta efeméride Págs. 4 a 7
a ser resolvidos», mas Álvaro Amaro acusou
a oposição de «não querer trabalhar, o que
interessa politicamente é estar contra» Pág.9

COVILHÃ GOVERNO
Fabricante de joias Museu da
de luxo investe Emigração vai
cinco milhões para Matosinhos
Um grupo franco-suíço que A Guarda e o Sabugal estavam na
trabalha com marcas como a corrida para acolherem o Museu
Cartier ou a Dior vai construir Nacional da Emigração, mas o Go-
uma nova fábrica no Parque verno optou pela cidade nortenha
Industrial do Tortosendo __ 9 que tem um projeto do arquiteto
Souto de Moura _____________ 10

ECONOMIA
À procura de negócios na Guarda
Mais de uma dezena de prospetores internacionais estiveram na
região na semana passada, no âmbito do projeto “Exportar+” dina-
mizado pelo NERGA, que se destina a incentivar as exportações das
empresas locais ____________________________________________ 10 Foto: Viriato Louro

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2• • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

CARA
ENTREVISTA
navalha

A P E R F I L
CARA

«Eu ouvia
Isaura Santos
Luís Cipriano Compositora da canção “O Jardim”, que
vai representar Portugal no Festival da
O maestro continua a levar o nome de Eurovisão

uma voz
da

Portugal além fronteiras. Desta vez o palco


foi o Festival da Primavera na Coreia do Idade: 28 anos
Norte, onde Luís Cipriano dirigiu a orquestra
fio

do evento e se tornou no primeiro português Profissão: Músico/ marketeer em Science

muito específica
a ser convidado para participar no festival. & Healthcare
A somar às várias condecorações que tem
no

obtido o também presidente da Associação Currículo: Licenciada em Biologia Celular


Cultural da Beira Interior recebeu ainda a e Molecular e mestrado em Comunicação

na minha
medalha de Mérito Cultural do Estado norte- e Tecnologias da Informação
americano.
Naturalidade: Guarda

cabeça e
Livro preferido: “Sputnik, meu amor”, de
Haruki Murakami

Filme preferido: “A Fuga das Galinhas”

materializei-a
NERGA Hobbies: Fotografia, caligrafia
O NERGA promoveu, mais uma vez, e
bem, os produtos da região junto de prospe-

quando ouvi a
tores internacionais. Esta é, sem dúvida, uma
forma eficaz e inteligente de dar a conhecer a
qualidade dos nossos produtos e ajudar os
produtores regionais e locais a estabelecer

Cláudia cantar»
parcerias de negócio com importadores e
distribuidores internacionais. Uma forma de
alavancar também a economia local.
trolamos. Mas vamos batalhar por uma
boa classificação. Temos dado o nosso
DR
melhor, em tudo o que fazemos.

P - Como surgiu a oportunidade


de trabalhar com Cláudia Pascoal e

Mário Patrão o que trouxe de novo à sua música?


R – Eu escrevi, compus e produzi
Mário Patrão (KTM) venceu o Morocco a canção e como fiz estes passos to-
Desert Challenge, considerado o segundo dos sozinha senti necessidade de ir
maior rali de todo-o-terreno do mundo, encontrar uma voz; eu ouvia uma voz
e alcançou a sua primeira grande vitória muito específica na minha cabeça e
internacional. O piloto de Paranhos da materializei-a quando ouvi a Cláudia
Beira (Seia) fez uma prova irrepreensível ao cantar. Eu não a conhecia, mostraram-
ganhar o prólogo e cinco das seis etapas da me um vídeo dela e senti instantanea-
competição. O campeão nacional de enduro mente que era a voz certa.
por sete vezes selou a vitória final ao vencer
a última etapa, que tinha 220 quilómetros P – O que gostaria de concretizar
cronometrados, e voltou a reafirmar o seu este ano em termos musicais?
lugar no mundo das motas. R – Espero que as pessoas gostem
do meu álbum – “Human”, a sair em
junho –, quero dar alguns concertos
pelo país e sentir que também tenho
espaço para crescer para lá das fron-
teiras portuguesas.

P – Que outros projetos tem em


perspetiva?
R – Ainda estou a terminar o álbum
e completamente focada na Eurovisão.
Governo Tenho algumas ideias mas ainda não
deitei mãos à obra. Por isso prefiro
A concretizar-se o que anunciou o esperar para contar!
secretário de Estado das Comunidades
Portuguesas na semana passada, o Go- P – Com que músico se identifica
verno volta a preterir o interior ao escolher e porquê?
Matosinhos para acolher o Museu Nacional R – Lorde: porque é genuína, é
da Emigração. A decisão exclui a Guarda estranha, escreve com a alma e as
ou o Sabugal, municípios que ainda hoje produções e linhas melódicas são dife-
não ultrapassaram a sangria migratória rentes de tudo o resto.
dos anos 60 do século passado e onde se
continua a viver ao ritmo da diáspora. É P - Como cantautora, “O Jardim” P - “O Jardim”, que compôs a pen- P – Neste momento qual é a sua
mais uma oportunidade perdida pelo Esta- é a sua canção perfeita? sar na sua avó, venceu o Festival da relação com a Guarda e Gouveia?
do central para fazer a diferença no interior. R - Não me atrevo a dizer que é a Canção e representará Portugal na Quando foi a última vez que cá veio?
canção perfeita; perfeito é não ter es- Eurovisão. Acha que tem hipóteses R - Tento ir a casa sempre que
paço para crescer e, para mim, isso não de vencer? posso, estive há duas semanas em Gou-
existe. É uma canção bonita de que me R - Não sei, acho que ganhar de- veia (S. Paio). E confesso, já estou com
orgulho muito. pende de muitas coisas que nem con- muitas saudades.
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • •3

editorial Luís Baptista-Martins


baptista-martins@ointerior.pt

A República das Bananas


As primeiras imagens, na CMTV, pareceram-me mais um pacote
para a conquista de audiências, agora que o inquérito acabou e já não
há segredo de justiça. Não me mereceram muita atenção.
De seguida foi na SIC. Com a aparência de grande reportagem,
grafismo forte e cor intensa, e jornalistas de referência para o canal de
Carnaxide, a divulgação de vídeos de interrogatórios judiciais e escutas
telefónicas a José Sócrates, mereceram um olhar mais atento. A estu-
pefação tomou conta de mim, como porventura apanhou a maioria dos
portugueses com algum sentido crítico, dignidade e moral. Primeiro pela
dimensão que, de certa forma já fora relatada na imprensa, mas agora
é vista e ouvida num «folhetim» (como lhe chamou, muito a propósito,
Vicente Jorge Silva). Já não eram apenas as declarações de José Sócra-
tes, eram os vídeos de todos os protagonistas da “Operação Marquês”,
já não eram apenas as conversas truncadas e codificadas entre um
ex-primeiro-ministro «provinciano» e o seu amigo covilhanense Carlos
Santos Silva, eram os rostos, as posturas corporais, a voz e as reações
de Ricardo Salgado, Henrique Granadeiro ou Zeinal Bava, toda uma elite
que durante anos foi idolatrada e glorificada pelo Portugal moderno. Mas
era muito mais o que nos passava pelos olhos, era a sensação de um
Portugal putrefato e corrompido. Já não era apenas a vaidade do poder
em Sócrates, era o polvo do “dono-disto-tudo” que embalava todos os
grandes negócios feitos em Portugal nos últimos doze anos, era o génio
de Bava que soçobrava às mãos da facilidade e do dinheiro sujo de um
saco azul gigantesco ou o domínio da matéria de Granadeiro a feder a
corrupção e a esquemas urdidos com Ricardo Salgado. Era uma dor o
que tomava conta de mim; que país; que gente! Era a confirmação do
pior, a confirmação de que Portugal tem estado entregue ao pior de si
mesmo, a pessoas sem escrúpulos, sem sentido do coletivo e que se
venderam por um saco de moedas. É o país da corrupção que chega ao
mais alto nível, ao mais alto escalão da sociedade, e se quem se vende
por um “saco de moedas” eram os Bava, os Granadeiro, os Bataglia ou
até os Espírito Santo, além de um ex-primeiro-ministro, como é que não
se hão de vender presidentes de Câmara, vereadores, altos funcionários
ou técnicos de informática de um Tribunal de Fafe? Significa isto que
todos são corruptos? Não! Mas isto significa que temos de exigir mais
opinião
António Ferreira
antonio.ferreira.adv@netvisao.pt
Forma e substância transparência e temos de interrogar continuamente de onde veem os ren-
dimentos de quem ocupa funções públicas ou com interesses públicos.
Significa que o enriquecimento ilícito tem de ser criminalizado e significa
Houve nas últimas semanas uma repetição da Ora, sendo tudo isto muito inacreditável ou muito que não podemos tolerar que a lentidão da justiça, das condenações
velha discussão entre substância e forma a propósito feio, sendo evidente que Sócrates não conta a história ou as dúvidas sobre o trabalho dos investigadores se sobreponha ao
das gravações aos interrogatórios a José Sócrates. toda e que as filmagens nunca deveriam ter sido tor- interesse público. E conhecer, divulgar, toda a dinâmica à volta dos
Os adeptos da substância revoltaram-se com o que nadas públicas, ao menos antes do julgamento e sem processos mais mediáticos é contribuir para o melhor esclarecimento de
foi dito: José Sócrates tentou fazer passar a ideia de o consentimento dos visados, há factos de que se não todos – e as imagens dos interrogatórios tiveram essa virtude, permitir
que andou a ser subsidiado por um amigo para fazer falou e que deveriam ser prévios a toda esta questão. que todos pudéssemos visualizar a podridão a que chegámos – os 44
vida de rico nos Champs Élysées, assim nos fazendo a Mesmo que nada justifique todo o dinheiro recebi- anos de Abril, que celebramos, não podem ser envergonhados por
todos passar por burros. Os outros, os que valorizam do e gasto por Sócrates, haveria que mostrar e provar tantos oportunistas que corrompem e diminuem os valores de Abril,
sobretudo a forma, indignam-se, e não saem daí, so- os atos ilícitos por ele cometidos em troca desse di- da igualdade, da democracia e da liberdade.
bre o simples facto de essas declarações terem sido nheiro. Se foi corrompido, foi para alguma coisa. Não Depois, a segunda dimensão, como muito bem salientou Vicente
tornadas públicas. se provando que atos de corrupção em concreto foram Jorge Silva em “Isto não é jornalismo” (in “Público” de domingo), é
As duas discussões são pertinentes e têm todos praticados, não adianta provar os pagamentos feitos podermos perceber até que ponto é que há informação para além do
razão. Há defesas que ofendem a inteligência geral; há ou recebidos (não é a mesma coisa). Há que saber que “folhetim” das imagens. E, salvo no vídeo sobre o apartamento em
regras de proteção da dignidade das pessoas e das decisões Sócrates tomou, enquanto primeiro-ministro, Paris, não há. O que há é um guião que nos vai conduzindo por entre
instituições que não devem ser quebradas. Sócrates a troco de pagamentos; se essas decisões foram só a investigação judicial e nos leva às conclusões da acusação. O libelo
deveria arranjar explicações melhores para o nível de suas ou também de outros e porque é então apenas acusatório que ocupa toda a reportagem não considera outras fontes,
vida que escolheu viver e o Ministério Público tinha ele o acusado; se seriam tomadas de qualquer forma; esquece o contraditório e não apresenta trabalho independente, para
obrigação de impedir, ou de não promover, a divulga- se foram prejudiciais ao país. além do que o Ministério Público disponibilizou – Ricardo Costa e
ção das gravações dos interrogatórios. É verdade que Se essa prova não for feita, então a única coisa Cândida Pinto, os responsáveis editoriais pela reportagem, permitiram
há quem sugira que terá sido a defesa de José Sócrates de verdadeiramente substancial a sobrar de tudo isto que fosse para o ar um trabalho interessante em termos de imagem e
a fonte dessa divulgação, numa retorcida ou, mais é a divulgação de gravações antes do julgamento para voyeurismo, mas de instrumentalização da comunicação social pela
provavelmente, estúpida lógica, mas a credibilidade ganhar a opinião pública como prémio de consolação justiça e de mau jornalismo.
é próxima do zero. para uma previsível derrota judicial.
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4• • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

Homens para não esquecer


no 25 de Abril
João Gomes, José Rabaça, do pós revolução, tendo sido inclusive Lisboa nos anos 50. Em 1949, Mário (1999-2001), inspetor-geral (2001-
Mário Canotilho, Augusto secretário de Estado da Indústria Ligei- Canotilho integrou o movimento de 2002) e segundo comandante-geral
Monteiro Valente e ra no Iº Governo Constitucional. apoio à candidatura de Norton de (2002-2003). Presidente da delega-
Cândido Pimenta são Contudo, a sua intervenção cívica Matos à Presidência da República, ção regional do Centro da Associação
cinco personalidades iniciou-se nos anos 40, quando aderiu seguindo-se a campanha de Humberto 25 de Abril, Monteiro Valente era
emblemáticas do pré e pós ao MUD Juvenil e destacou-se mais Delgado. Duas lutas que lhe valeram investigador associado do Centro de
25 de abril no distrito da tarde ao candidatar-se nas listas da o reconhecimento de companheiros e Documentação 25 de Abril e do Cen-
Guarda. Porque a memória Oposição Democrática pelo círculo adversários pela sua coerência políti- tro de Estudos Interdisciplinares do
é curta e a História demora eleitoral de Castelo Branco a um lugar ca e firmeza de ideias. Século XX, ambos da Universidade de
a fazer-se, O INTERIOR de deputado na Assembleia Nacional. Depois do 25 de Abril, o advogado Coimbra, e colaborador da Revista Mi-
recorda a sua ação em prol A Ação Socialista foi o passo seguinte ainda viveu intensamente a demo- litar. Manteve ainda intensa atividade
da democracia e contra o na vida deste grande inconformista, cracia, passando por vários cargos cívica como especialista em questões
espartilho do Estado Novo. que transitou depois para o Partido públicos. Em 1976 foi eleito para militares, não esquecendo o estudo
São cinco homens que Socialista do qual foi membro fun- a Assembleia Municipal de Pinhel do republicanismo e das revoltas
ninguém pode esquecer dador e de onde veio a ser expulso pela FEPU – Frente Eleitoral Popu- militares de resistência à ditadura de
nesta efeméride. em 1983. Poucos anos depois fundou lar Unitária. Entre 1979 e 1982, foi Salazar e Caetano.
o PRD com Ramalho Eanes – que já vereador eleito pela APU e cabeça de Nos últimos anos de vida, Mon-
apoiara na sua recandidatura à Pre- lista da APU e da CDU pelo distrito teiro Valente empenhou-se na preser-
João Gomes sidência da República em 1980 – e da Guarda nas legislativas de 1979, vação da memória do general Gastão
Hermínio Martinho. 1983 e 1987. Mário Canotilho faleceu Sousa Dias, sendo autor de uma bio-
Personalidade notável, outras das prematuramente a 24 de agosto desse grafia deste democrata e antifascista,
facetas mais conhecidas de José Ra- ano. Em 1991, Mário Soares, então publicada pela Câmara da Guarda, no
baça – que também foi industrial em Presidente da República, reconheceu âmbito da coleção “Gentes da Guarda”.
Manteigas e uma figura emblemática a sua ação em prol da liberdade e da Presidiu também à Comissão Instala-
do associativismo empresarial dos democracia condecorando-o, a título dora da Associação Casa de Cultura
lanifícios – foi o jornalismo. E se nos póstumo, com o grau de Grande Oficial Professor Doutor José Pinto Peixoto,
anos 50 do século passado pertenceu da Ordem da Liberdade. na Miuzela do Côa.
à redação do “Diário Popular”, foram
os seus artigos de análise política pu-
blicados anos mais tarde no semaná- Augusto Monteiro Cândido Pimenta
Além de fundador do PS, o advo- rio “Tempo” e no vespertino lisboeta
gado João Gomes (1913-2003) foi um “A Capital” que mais marcaram a sua Valente C â n d i -
republicano perseguido pela polícia intervenção na sociedade do pós 25 do Pimenta
política do antigo regime (PIDE), mas de Abril. A última aparição pública de (1905-1983)
esteve sempre envolvido nas manifesta- José Rabaça aconteceu em Pinhel, em é o u t ro s í m -
ções e candidaturas democráticas antes setembro de 1997, numa homenagem bolo da luta
do 25 de abril de 74, designadamente sentida a Mário Canotilho. anti-fascista
nas de Humberto Delgado, Norton de na Guarda. O
Matos e outros. Na Guarda, foi cronista “camarada Pi-
político da Rádio Altitude com o espa- Mário Canotilho menta”, como
ço “Reflexões Políticas”, foi membro era conhecido
da Assembleia Distrital e Governador O advogado de Pinhel, onde a nos meios an-
Civil. Personalidades como Mário So- atividade oposicionista fervilhava, ti-regime, nas-
ares, Jorge Sampaio, António Almeida regressou à Beira em 1948 com uma ceu em Braga e
Santos, Abílio Curto, Armindo Ramos, inédita medida de coação na bagagem. chegou à cidade mais alta na década
José Rabaça, Alípio de Melo e Augusto O Estado impunha-lhe residência de 50, trazendo com ele uma fé inaba-
Monteiro Valente conviveram com João fixa em Figueira de Castelo Rodrigo, lável de que a liberdade era possível e
Gomes, designadamente na atividade mas autorizou-o a abrir escritório uma história de perseguição pela PIDE
política, tendo-no recordado como um em Pinhel, a sua cidade natal. Foi o – terá sido numa dessas detenções que
defensor das causas da Guarda e dos princípio de mais de duas décadas de ficou sem os dentes da frente devido a
valores democráticos e republicanos. lutas antifascistas e de defesas dos um pontapé do capitão Roberto.
direitos civis que valeram a Mário Antes, esteve preso no Aljube e
Canotilho (1922-1987), ligado ao PCP, Augusto Monteiro Valente (1944- no Tarrafal, mas a atividade política
José Rabaça prestígio e muitos incómodos por par- 2012) é o rosto do 25 de Abril na nunca esmoreceu e Cândido Pimenta
te da PIDE. Em Coimbra, onde cursou Guarda. Nesse dia coube ao capitão rapidamente se integrou nos círculos
Direito, a ele se deve a orientação Valente, então colocado no Regimento oposicionistas da Guarda, ocupando a
ideológica das principais faculdades de Infantaria (RI) 12, concretizar os linha da frente na luta pela liberdade.
da Universidade, tendo sido inclusive planos do Movimento das Forças Ar- Dizia-se que era controleiro do PCP,
um dos grandes impulsionadores da madas (MFA), o que fez com um único mas foi afastado do partido após sair
vitória de Salgado Zenha na Associa- tiro para o ar. do Tarrafal e antes de chegar à cidade.
ção Académica. Os seus amigos recordam o an- A sua história, disponibilidade, cora-
Foi sub-delegado da Procuradoria tigo segundo comandante-geral da gem e o seu percurso contribuíram
da República na Guarda, cargo que GNR como «homem de grande valor, para fazer deste tipógrafo, eletricista
adiou a sua detenção efetiva até ao intelectualmente acima da média e de automóveis e sucateiro um símbolo
regresso de férias de Norberto de extremamente corajoso». O major- para muitos jovens politizados da ci-
Andrade, o titular da delegação, e general do Exército na reserva, que dade e de outros pontos do país. Hen-
a posterior prisão em Lisboa, onde tinha ligações familiares à Miuzela do rique Schreck, Daniel Janela Afonso,
passou onze meses depois do famoso Côa (Almeida) e afetivas à Guarda, foi Nuno Quintela, António Júlio Garcia
“Processo dos 108”. Muitos gostam um “militar de Abril”, tendo integrado foram os mais próximos.
Outro inconformista foi José Rabaça de apelidar a sua geração de mítica o Grupo dos Nove, de Ernesto Melo Vítima de um acidente cardiovas-
(1927-1998). Natural de Manteigas, foi e ninguém esquece José Dias Coe- Antunes. Nascido em Coimbra, em cular pouco depois do 25 de Abril,
uma referência da luta anti salazarista lho, outro histórico oposicionista de 1944, exerceu na GNR os cargos de Cândido Pimenta aguentou o sopro
e, mais tarde, da cena política nacional Pinhel, morto a tiro pela polícia em comandante da Brigada Territorial 5 da vida até 28 de outubro de 1983.
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • •5

Revolução evitou que


opinião

Victor Teixeira fosse Abril,


Nuno Amaral Jerónimo

preso pela PIDE a 28 elogios mil

de abril de 1974
O 25 de Abril celebra 44
anos um mês antes de o Maio
de 68 fazer 50 anos. Será coin-
cidência ou conspiração? O
SG
25 de Abril faz um aniversário
Sara Guterres litares do Movimento das Forças capicua. Um número que se lê
Armadas (MFA), acompanhados da mesma maneira da esquerda
por um elemento do Partido para a direita ou da direita para
Victor Teixeira foi Comunista, jantaram na sua casa a esquerda. O que é o melhor
membro da Comissão a 18 de abril, antes de rumarem elogio que se lhe pode fazer.
Regional de Socorro ao quartel da Guarda para se Seja qual for o lado por onde se
aos Presos Políticos encontrarem com o capitão Va- comece, o resultado mantém-se
no distrito de Castelo lente. «Eles disseram-me para inalterado.
Branco e tinha 30 anos me pôr a pau que brevemente ia Uma frase conhecida sem
quando se deu o 25 de haver uma revolução», recorda autor identificado afirma que a
Abril. Uma Revolução Victor Teixeira, que ainda per- educação (ou a cultura, noutras
que o “salvou” de ser guntou para quando seria mas versões) é o que fica depois
preso pela Polícia não obteve resposta. de se esquecer aquilo que se
Internacional e de Mas a revolução chegou aprendeu. Não há melhor for-
Defesa do Estado mais cedo do que esperava e mulação para se medir o êxito
(PIDE). foi uma noite «de vitória, ale- deste feriado revolucionário. A
gria e felicidade, pois o país liberdade é o que fica depois
Com o pai a trabalhar como libertava-se das amarras do de se esquecer aquilo que se
operário numa fábrica de lanifí- Victor Teixeira foi um dos membros da Comissão Regional de Socorro Estado Novo», evoca o covilha- mudou.
aos Presos Políticos do distrito de Castelo Branco
cios na Covilhã, Victor Teixeira nense, que, apesar de não ter Lamentar o desprendi-
desde cedo sentiu na pele e com alguma emoção, lembrando a confessar tudo, mas depois estado preso, viveu de perto mento das novas gerações em
no seio da família os efeitos da que «tínhamos noção de que nunca mais o vimos», afirma, essa realidade enquanto mem- relação ao 25 de Abril é como
repressão que se vivia na altura. erámos vigiados de perto, mas dizendo que muitos dos que se bro da Comissão Regional de ter pena de não se comemorar
«Ele saía de casa à segunda e só não sabíamos por quem». aliaram à PIDE «nem sabiam o Socorro aos Presos Políticos no a transição para o neolítico. A
regressava sexta-feira. Levava O Café Montiel, no centro da que estavam a fazer, era só mes- distrito de Castelo Branco. «Nós descoberta do fogo e a invenção
uma lancheira com comida Covilhã, era um dos pontos de mo pela questão financeira». apoiávamos as suas famílias. A da democracia são tão funda-
para toda a semana e dormia encontro do grupo, que reunia Antes do 25 de Abril e sem- nossa missão era arranjar con- mentais como é importante
lá», recorda o covilhanense, frequentemente. Mas os seus pre que havia ações revolucio- tribuições financeiras e outras serem banais. A liberdade deve
que admite que isso o ajudou «a elementos estavam longe de nárias em Portugal, a casa de que pudessem minimizar o seu estar ao mesmo alcance que
cimentar uma luta de classes e a imaginar que entre eles estava Victor Teixeira, e de outros como esforço e dificuldades», expli- um isqueiro. Se não se tiver no
ver que Portugal era um país de um informador da PIDE: «Só ele, serviam de teto: «Eram ca Victor Teixeira, lembrando bolso, pede-se a quem passa.
sacrifício para alguns». descobrimos isso alguns dias entrepostos. Podiam dormir ou que, mensalmente, contribuíam No entanto, essas duas
Apesar das dificuldades, o após a revolução porque, quan- jantar», lembra o anti-fascista, com alguma importância em conquistas da Humanidade exi-
seu pai nunca se envolveu na do fomos ver os nossos proces- dizendo que na altura o país es- dinheiro ou mantimentos, por gem que não nos descuidemos.
luta política. Já o filho começou sos, reparámos que em todos tava «completamente amorda- exemplo. «O Governo da altura É necessário que a chama não
a ter «consciência política» aos constava sempre o nome dos çado». «Não tínhamos liberdade, não estava preocupado se mor- se apague, e que vá havendo
24 anos e em 1968 associou-se membros que estavam nas reu- não podíamos dizer o que que- riam à fome», acrescentou o combustível – sem imposto, de
ao Movimento Democrático niões e havia sempre uma refe- ríamos, nem o que pensávamos, atual secretário da Santa Casa preferência – para as reanimar
Português (MDP/CDE), apesar rência “A fonte”», adianta Victor e víamos que a Europa em geral da Misericórdia de Belmonte, ou reacender. Saber que pedras
de antes já ter ligações ao Parti- Teixeira, lembrando, em tom de estava a tornar-se mais demo- segundo o qual na altura o ho- e paus permitiram aos seres
do Comunista Português (PCP). brincadeira, que «normalmente crática», lembra, adiantando a mem era «o principal sustento» humanos fazer fogueiras e ser
Victor Teixeira não mais parou ele era o secretário» dos encon- O INTERIOR que soube que ia de uma família. livres é cultura geral, mas ele-
e em 1973 foi delegado do Con- tros. E o que lhe fizeram quando haver uma «grande revolução» Hoje considera que Portugal mentar é entender que, apesar
gresso do MDP, em Aveiro. Es- descobriram? «Obrigamo-lo dias antes dela acontecer. Os mi- é «um país livre e alegre, se não de proporcionarem contrarie-
tava longe de imaginar que a somos mais é porque dades como os incêndios ou
partir desse dia seria vigiado, não queremos». Além artigos escritos por mim, se
24 sob 24 horas, pela PIDE. disso, «temos na mão vive muito melhor com o fogo
«No meu cadastro estão aquilo que antigamente e com a liberdade.
descritas todas as ações em não tínhamos: a liberda-
que eu participava», refere de de escolher os nossos
o covilhanense, identificado dirigentes e de fazer o
pelo processo Nº 11.080, que queremos», constata
que tem na sua posse. As Victor Teixeira, que atu-
folhas amarelas, onde as almente se considera um
letras já começam a desapa- homem de esquerda no
recer, não deixam margem social. «Mas sou capaz de
para dúvidas: se não fosse ser um homem de centro-
a Revolução dos Cravos, 30 esquerda na economia»,
elementos da região, desde refere, justificando que
Castelo Branco à Covilhã, «esta vivência de 40 anos
seriam presos pela PIDE deu-me uma visão da vida
no dia 28 de abril de 1974. mais concreta do que aque- Contacte-nos!
«Foi uma sorte, foram três le idealismo que tinha an- Tel: 271212153
dias que nos salvaram», conta, tes do 25 de abril». Tlm: 964246491
Uma das fichas de Victor Teixeira na PIDE
6• • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

«Firmes como rochas» opinião

pela Revolução
O INTERIOR volta a recordar a ação do Regimento Luis Pereira Garra *
de Infantaria 12 no dia 25 de Abril de 74 na Guarda
DR
25 de abril e 1º de maio, datas
de ontem, hoje e de sempre
O 25 de Abril e o 1º de Maio têm um que antes do 25 de Abril Portugal era da
enorme significado laboral e politico e cor do breu e o povo tinha a tristeza no
estão umbilicalmente ligados. rosto e a esperança escondida no peito.
Embora 1º de Maio tenha a sua A verdade é que os trabalhadores
origem nas lutas dos trabalhadores pe- ganharam muito com o 25 de Abril, tor-
las oito horas diárias de trabalho, pela nado realidade no 1º de Maio. Ganharam,
melhoria dos salários e por melhores desde logo dignidade humana e conquis-
condições de trabalho e tenha sido taram, entre outros: o direito ao trabalho
instituído em memória dos dirigentes e ao emprego seguro e com direitos; o
sindicais assassinados porque dirigiam salário mínimo nacional; o direito a 30
uma greve em Chicago/Estados Unidos, dias de férias e de subsídio de férias e a
em Portugal era proibido comemorá-lo, subsídio de Natal; o direito de reunião, de
mas os trabalhadores faziam-no e, por manifestação e a liberdade sindical; o di-
o fazerem, muitos foram presos, tortu- reito à greve; o direito a horário definido
Uma parte importante do espólio e elemento de ligação ao MFA, e do último rados e até mortos. Em 1974, contra a e ao pagamento do trabalho suplementar;
documental do antigo Regimento de In- comandante do regimento, o coronel Vieira vontade do general Spínola, o 1º de Maio o direito à negociação colectiva; o direito
fantaria Nº 12 relativo aos primeiros dias Monteiro. O objectivo do encontro era não foi instituído com feriado nacional. Foi a à saúde, à protecção social e ao acesso
da Revolução foi entregue no ano 2000 à só reviver o «período puro da Revolução», então Intersindical (hoje CGTP-IN) quem, ao ensino.
cidade. Trata-se do relatório das operações como disse então José Pires Veiga, profes- com firmeza e determinação, convocou São estes direitos que continuam
que foram destinadas àquela unidade pelo sor e aspirante naquela unidade quando manifestações populares em todo o país. a estar na mira dos detentores do ca-
Movimento das Forças Armadas (MFA) se deu o 25 de Abril, mas também tentar E foi a grande adesão popular ao pital que, derrotados em Abril e Maio,
na manhã do dia 25 de Abril, bem como «sensibilizar» a Guarda para a «recupera- 25 de Abril e foi o enormíssimo 1º de se infiltraram e ganharam influência
vários “fac-simile” de mais alguns docu- ção do prestígio» do RI 12 na cidade, «onde Maio de 1974 que fez com que aquele se nos partidos que há 40 anos têm (des)
mentos pessoais da época, naquele que é não há nenhuma referência ao regimento», transformasse em Revolução que acabou governado Portugal, nunca deixaram de
o grande contributo para a compreensão lamentou na altura Pires Veiga. Os ex- com o regime fascista e que introduziu querer ajustar contas com as grandes
do papel do RI 12 nos dias conturbados militares deram o exemplo e entregaram profundas alterações políticas, económi- conquistas democráticas, económicas,
da Revolução dos Cravos. Fazendo jus ao cerca de 30 documentos, testemunhos cas, sociais, laborais e culturais. sociais e culturais alcançadas com o
lema da guarnição, os soldados do quartel daquele período, de forma a incentivar Por vezes, há a tentação para uma 25 de Abril e, ali instalados, insistem e
da Guarda trocaram as voltas ao regime e a investigação e reavivar a memória da evocação destas datas com um sentido persistem, unindo-se no Parlamento para
foram «firmes como rochas», mas a favor Guarda para uma das instituições mais passadista, como se fossem aconte- travar a revogação das normas gravosas
da Revolução de Abril. importantes da cidade nos anos 60 e 70. cimentos longínquos, desprovidos de do código de trabalho do tempo da Tróica
Um momento recordado no início do Os antigos militares regressaram ao an- actualidade. No entanto, estas datas e não dando combate sério e a sério ao
novo milénio pelos cerca de cem oficiais e tigo quartel, que alberga agora o Arquivo continuam plenas de actualidade, são cancro da precariedade que compromete o
soldados do 12, reunidos na Guarda e em Distrital, a Direção Regional de Finanças e símbolos de modernidade e são marcas futuro da juventude, cria insegurança, mina
Vilar Formoso, que se reencontraram com as instalações da GNR, e a Vilar Formoso, indeléveis que estão presentes nas nos- as relações laborais e corrói a democracia.
a história e um importante marco das suas para onde foi destacada na altura a totali- sas vidas e nos nossos actos e atitudes Ora, as novas gerações têm o direito
vidas. O convívio foi realizado pela primeira dade da força operacional do RI 12 com a e que nos impelem e orientam na busca de saber que muito do que hoje é apre-
vez desde a extinção do regimento em missão de ocupar a principal fronteira do de uma vida melhor e de um país mais sentado com o rótulo de modernidade
1981 e contou com a presença do major- país, ali tendo permanecido até meados de justo, mais solidário e mais soberano. mais não é que uma receita do passado,
general Augusto Valente, na altura capitão maio de 74. Saber e perceber isto é fundamental embrulhada em pacote adornado com as
porque antes do 25 de Abril havia um cores do engano e do embuste.
Dez mil processos regime ditatorial que oprimia, prendia Por vezes, em momentos de desâni-
e matava quem se lhe opunha. Havia mo e de sentimento de esperança traída,
Composto por três companhias, o de cabeça aos soldados, que contaram sofrimento e dor e também havia a há quem diga que isto está pior que antes
Regimento de Infantaria 12 veio para a com a ajuda dos guardenses para manter revolta forte e combativa e havia opo- do 25 de Abril de 1974, e outros dizem
Guarda em 1966, assumindo claramente a ordem pública. sição antifascista com o PCP à frente que é preciso outro 25 de Abril. Tenho
uma função estratégica junto da fronteira Mais problemática parece ter sido a e a luta dos sindicatos da Intersindical, para mim que só quem não viveu e não
com Espanha. É nesse contexto que o situação no quartel. Vindo de Lamego a hoje CGTP-IN, que decidiram acções sentiu a negrura da ditadura fascista pode
MFA pede a deslocação de uma força seguir ao 16 de Março e ao fracasso do le- que deram corpo à vontade de agir para fazer tal afirmação.
significativa para Vilar Formoso no dia vantamento das Caldas, o então capitão Au- construir uma vida melhor e um futuro de O 25 de Abril foi um processo belo,
da revolução. Aí, cerca de 100 homens gusto Valente chegou à Guarda na condição desenvolvimento, progresso e bem-estar. empolgante, livre, realizador e transfor-
cuidaram da rendição dos elementos da de deportado por ter sido na região uma Para que a verdade prevaleça e a me- mador que não terminou e que todos os
Pide, da sujeição dos agentes da Guarda peça de ligação ao movimento dos capitães. mória não nos traia importa lembrar às dias vai sendo construído com avanços,
Fiscal e da GNR e vigiaram as movimen- «No primeiro contacto que teve com os onze novas gerações as condições miseráveis retrocessos e de novo avanços, mas
tações do lado espanhol, ainda sob o aspirantes do quartel, falou, de uma forma em que vivia a maioria do povo portu- sempre com o sentido de que o 25 de
jugo franquista. Na Guarda, o trabalho muito ténue, na eventualidade de poder vir guês, e em particular os trabalhadores, e Abril e o 1º de Maio são de ontem, são
dos soldados do 12 também consistiu a acontecer uma coisa idêntica à das Caldas a total a ausência de liberdade e de direi- de hoje e vão ser de sempre.
em desmantelar todos os meios de co- da Rainha», recordou Pires Veiga. Foi o tos políticos, laborais, sociais e culturais.
municação da Mocidade Portuguesa e da suficiente para conseguir o apoio de quase Importa lembrar que a guerra colonial era * Presidente da União de Sindicatos
Pide e confiscar as armas daquelas duas todos os oficiais e soldados do regimento. o caminho para a morte da juventude e de Castelo Branco
organizações, bem como os arquivos. A Na tarde do 25 de Abril de 74, «depois do
esse propósito, Pires Veiga revelou que almoço», a tropa deteve o comandante e
o regimento teve na sua posse cerca de o segundo comandante «porque se man-
dez mil processos relativos a pessoas da tinham leais ao regime deposto». Cá fora,
Guarda, «quando na altura, a população
do concelho estava longe de atingir esse
os guardenses “cercaram” o quartel,
expectantes da reacção do regimento, www.ointerior.pt
número». De qualquer modo, os ecos da conforme mostrava o “Jornal do Fundão”
revolução não causaram grandes dores poucos dias depois da revolução.
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • •7

Revolução de Abril
opinião

O 25 de Abril
João Mineiro *
levou operários para
não acabou as ruas na Covilhã AEI
quinas trabalhavam «quando
O 25 de Abril faz 44 anos. Uma idade madura, mas Ana Eugénia Inácio
que ainda não igualou os 48 anos da mais longa dita- foi divulgado um novo comu-
dura fascista da história moderna. Meio século de um nicado e percebemos que ia ser
regime que sobreviveu graças ao controlo das Forças Enquanto em dado o golpe», recorda Manuel
Armadas, à cooptação da burguesia monopolista, ao Lisboa os militares Nascimento. A partir desse mo-
papel político-ideológico assumido pela Igreja Católica, tomavam conta das mento estava instalado o bur-
à organização corporativa, à violência repressiva sobre ruas, na Covilhã os burinho entre os operários. «Só
toda a dissidência e à violência preventiva que policiava trabalhadores das queríamos falar sobre o que se
o quotidiano. fábricas de lanifícios estava a passar», refere. Ainda
O 25 de Abril foi um golpe militar organizado pelos largaram as máquinas assim, nesta fábrica o trabalho
setores intermédios das Forças Armadas, a que o povo e foram para o aguentou-se até cerca das 16
se juntou, ocupando as ruas, mesmo depois de ter sido Pelourinho festejar. horas e depois o rumo dos ope-
desaconselhado a fazê-lo pelos próprios militares. Por rários foi o mesmo para todos,
isso, é preciso lembrar que a “patrimonialização” do 25 Era 24 de abril de 1974 seguiram até ao Pelourinho,
de Abril, bem patente nas “celebrações oficiais”, fre- quando, às 22h55, a Emissores onde logo foi dado o mote «para
quentemente esquecem o facto de ter sido o movimento Associados de Lisboa passou a as lutas dos trabalhadores». 
popular que transformou o golpe numa revolução música “E Depois do Adeus”. Es-  
política, social, económica e cultural. tava dado o primeiro sinal para Luta pelos direitos
O 25 de Abril inaugurou a explosão de um movi- o início da revolução. Já às 0h20 laborais ganhou força 
mento revolucionário através do qual o povo tomou do dia 25, a Rádio Renascença
o destino nas suas mãos. Se a terra é um bem da transmitia a canção “Grândola, Acabada a ditadura não
Manuel Nascimento e António Rato viveram os
humanidade, porque não haveria de pertencer a quem Vila Morena”, de Zeca Afon- tempos do regime como operários tardaram as reivindicações por
a trabalha? Se havia tanta casa sem gente e tanta so, e com ela começaram as mais e melhores direitos labo-
gente sem casa, porque não podiam as casas ser operações do MFA. Na Covilhã, já só sobre a manhã, a rais. O primeiro deles foi o festejo do 1º de Maio nesse
ocupadas? Se é quem trabalha que produz o valor população teve as primeiras notícias do que estava a ano. Manuel Nascimento explica que «depois da revolução
dos produtos, porque é que o valor da sua venda não acontecer. Algumas fábricas fecharam e ao longo do dia quisemos conquistar os direitos que já vínhamos reivin-
podia ser distribuído pelos/as trabalhadores/as? Se a os trabalhadores foram-se concentrando no Pelourinho dicando. Fazer feriados implicava que andássemos toda a
banca é fundamental para a economia, porque deve ela em manifestações de alegria.  semana a fazer horas a mais. Queríamos o direito a férias e
continuar nas mãos de privados? António Rato viveu algum período do regime como a redução do horário de trabalho». Com o tempo começou a
A estas perguntas, o povo português respondeu operário, mas em abril de 74 já trabalhava na área do haver uma evolução gradual e «um conjunto de coisas que
com um milhão de hectares de terra ocupados; com comércio. Hoje com 74 anos recorda que ouviu as «pri- foram melhorando», entre elas a segurança social e a saúde. 
um movimento de ocupações de casa e de comissões meiras notícias da liberdade» ainda o dia mal tinha nas- Mas a luta pelos direitos nem sempre se fez de con-
de moradores; com um processo de autogestão de cido: «Foi por volta das seis da manhã». Pensar naquele versas e negociações, até ao dia em que a revolução se fez
fábricas; com a nacionalização da banca e dos setores dia ainda o deixa «todo arrepiado», garante. Era habitual sem sangue e com cravos nas armas dos militares «foram
estratégicos da economia. Foi este movimento popular entrar só às 10 horas e apesar do que tinha ouvido na tempos duros». Hoje o operário reformado lembra que
que conquistou a democratização, as liberdades, as férias rádio, decidiu ir para o trabalho, «mas quando lá cheguei «quando se distribuía um comunicado a polícia, assim
pagas, o direito à greve. Ao contrário do que muita propa- mandaram-me para casa». Mas o seu destino foi outro. que dava conta, perseguia algumas pessoas e chegou a
ganda afirma, não houve democracia apesar da revolução, A loja onde trabalhava era perto do atual mercado mu- tirar bilhetes de identidade a alguns». Entre as «muitas»
houve democracia porque houve uma revolução. nicipal e daí seguiu para o Pelourinho, onde se juntou a histórias lembra-se do dia em que recusou fazer horas
O processo revolucionário abalou a estrutura do «centenas de pessoas». Até esse dia, «quando se juntava extraordinárias e trabalhar 12 horas por turno. «Como
poder. Daí ter sido atacado à bomba, como conta o um grupo a conversar olhava-se para o lado e já tinha castigo mudaram-me de lugar para um tecelão antigo,
jornalista Miguel Carvalho no seu livro “Quando Por- um bufo, ou agentes da PIDE, a ouvir a conversa», mas que produzia menos», lembra. 
tugal Ardeu” (Oficina do Livro, 2017). Mas a derrota do naquele dia António Rato afirma que «já não existia o Passados 44 anos, Manuel Nascimento acredita que
processo revolucionário deu-se também pelo restabe- medo, sentíamos que já não se ia voltar atrás». «E não o “Dia da Liberdade” «teria acabado por chegar mais
lecimento das grandes famílias oligarcas do tempo do houve zaragatas», realçou. cedo ou mais tarde» e não dúvida que o que se tem con-
fascismo nos setores-chave da economia - os Mello, À medida que as horas passavam concentravam-se quistado ao longo de décadas «deve-se ao trabalho dos
os Champalimaud, os Espírito Santo. Famílias que cada vez mais pessoas na Praça do Município, em frente sindicatos que vão à luta». É neste «direito à liberdade
muito beneficiaram das privatizações, da concentração à Câmara. Um deles foi Manuel Nascimento (73 anos), de expressão» que António Rato resume os direitos de
bancária, dos monopólios estratégicos e das parcerias que na altura trabalhava na fábrica Alberto Roseta, hoje Abril. Hoje vê Portugal como «um país melhor» do de
público-privadas que ocorreram desde o final da década propriedade da universidade e faz parte do Museu dos há 44 anos, mas lamenta «que comece a haver alguma
de 80 até aos nossos dias. Lanifícios. Uns meses antes da revolução tinha sido degradação, sobretudo nos direitos laborais».
Lembrar o 25 de Abril e o processo revolucionário eleito delegado sindical, o primeiro DR

é recordar a atualidade das suas aspirações: a paz, o do distrito de Castelo Branco, e por
pão, a habitação, a saúde, a educação. Tudo dimensões esse motivo na noite de 24 de abril
da liberdade, de que tanta gente continua privada. Por tinha participado numa reunião
isso, é preciso rejeitar o processo de “patrimonializa- na sede do Sindicato dos Lanifícios
ção” em curso, que tenda a transformar o 25 de Abril para discutir a contratação coletiva.
numa data neutra. As privações da humanidade, a Recorda que na época «gostava de
pobreza e as desigualdades mostram-nos, à exaustão, acompanhar rádios como a BBC ou
que muitas das aspirações pelas quais o povo lutou a Portugal Livre. Mas nessa noite
(a liberdade, o direito à terra, a gestão coletiva da já saí muito tarde da reunião e já
propriedade, o direito à habitação, a paz, os serviços não ouvi nada». Só quando chegou
públicos universais…) não foram concretizadas e estão ao trabalho, cerca das 7h30, é que
longe de ser alcançadas. A memória do 25 de Abril e do foi informado pelo chefe de secção
processo revolucionário lembra-nos que contra todas que «alguma coisa se passa porque
as probabilidades, é sempre possível mudar tudo. E na rádio dizem para as pessoas não
não é pouco aquilo que temos para mudar. saírem de casa e que vão ser dadas
mais informações em breve».
* Sociólogo e investigador A única música que passava
eram marchas militares e já as má- Festejos do 1 de Maio de 1974, na Covilhã
8• • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

NOTÁRIO
José Carlos Travassos Relva
PUB
PS insiste que
CERTIFICO que, por escritura de 17 de Abril de 2018, exarada a
fls.107 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número
Trigueiras, na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar
do norte e poente com Mário Alexandre do sul com António Dinis e do
na fregu esia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação
de freguesias), a confrontar do norte, nascente e poente com
integração dos
372 - P, do Notário José Carlos Travassos Relva, com instalações
na Rua Mouzinho de Albuquerque, nº 8, na Guarda, JOSÉ MANUEL
nascente com Luís Pereira Fernandes, inscrito na matriz respectiva
em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança
caminho e do sul com Albino Teixeira, inscrito na matriz respectiva
em nome de João Dinis Gonçalves e Palmira Gonçalves Dinis - SMAS só serve
para «dar conforto
DINIS TEIXEIRA e mulher ISABEL MARIA DOS SANTOS PEREIRA, de - sob o artigo 2344, com o valor patrimonial actual de 1,89 euros, cabeça de casal da herança de - sob o artigo 1542, que proveio do
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele o atribuído vinte e nove euros e quarenta e três cêntimos e omisso na artigo 1128 da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial
da freguesia da Castanheira, deste concelho e ela da freguesia competente Conservatória do Registo Predial. actual de 2,51 euros, o atribuído trinta e nove euros e vinte e quatro
do Freixo, concelho de Almeida e residentes na Estrada Nacional
duzentos e vinte e um, freguesia de Arrifana, deste concelho, com NÚMERO DEZ
cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
à tesouraria da
Câmara para os
exclusão de outrem, declararam-se donos e legítimos possuidores PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de centeio e pinhal, com NÚMERO DEZOITO
dos seguintes imóveis: a área de dois mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito em PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de centeio e lameiro,
Canto das Naves, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), com a área de dois mil quatrocentos e oito metros quadrados, sito em
NÚMERO UM
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura, pinhal e
deste concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em
virtude da agregação de freguesias), a confrontar do norte com Albino
Vilares de Cima, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro),
deste concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em próximos dois anos»
pastagem, com a área de trinta e três mil setecentos e dois metros Gonçalves Teixeira, do sul com Joaquim Lourenço Morgado, do virtude da agregação de freguesias), a confrontar do norte com João
quadrados, sito em Barreiros, na freguesia da Castanheira, deste nascente com Tomaz Jorge e do poente com Maria Monteiro, inscrito Dinis Gonçalves, do sul com Maria Dinis Ramos, do nascente com
O uso de 1,5 milhões de euros dos
concelho, a confrontar do norte com José Dinis, do sul com José na matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça caminho e do poente com João Albino Teixeira, inscrito na matriz SMAS pela Câmara foi novamente um tema
Teixeira, do nascente com Manuel Pinto e do poente com caminho, de casal da herança de - sob o artigo 1106, que proveio do artigo 909 respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal quente da sessão do executivo da passada
inscrito na matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 3,27 da herança de - sob o artigo 1544, que proveio do artigo 1129 da
Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o artigo 253, com o euros, o atribuído cinquenta euros e oitenta e dois cêntimos e omisso extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 21,75 segunda-feira.
valor patrimonial actual de 40,60 euros, o atribuído seiscentos e na competente Conservatória do Registo Predial. euros, o atribuído trezentos e trinta e oito euros e sessenta e quatro Recordando que os socialistas foram
trinta e dois euros e dez asseis cêntimos e omisso na competente cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. «consequentes» com a posição que já
Conservatória do Registo Predial. NÚMERO ONZE
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pinhal, com a área de mil NÚMERO DEZANOVE tinham tomado neste assunto, Eduardo
NÚMERO DOIS quatrocentos e vinte e oito metros quadrados, sito em Denalvergue, em PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de centeio, com a Brito disse que os vereadores do PS «não
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem, com a área Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes área de dois mil duzentos e cinquen ta metros quadrados, sito em são notários» do município: «Álvaro Amaro
de novecentos e noventa e oito metros quadrados, sito em Pai na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de Vilares de Cima, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro),
Negro, na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar freguesias), a confrontar do norte com Isabel Henriques, do sul com deste concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em não cumpre com as regras básicas porque
do norte e nascente com José Martins, do sul com caminho e do Luís Gonçalves Teixeira, do nascente com Manuel Albino Teixeira e virtude da agregação de freguesias), a confrontar do norte com José temos que ser informados das decisões
poente com Gracinda Teixeira, inscrito na matriz respectiva em nome do poente com Leonel Marques Ribeiro, inscrito na matriz respectiva Albino Teixeira, do sul com a Junta de Freguesia, do nascente com
em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança Maria Dinis Ramos e do poente com Manuel Dinis, inscrito na matriz
antes de serem tomadas. O que acontece é
de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o
artigo 260, com o valor patrimonial actual de 0,63 euros, o atribuído de - sob o artigo 1296, que proveio do artigo 1005 da extinta freguesia respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal que temos pouca informação sobre tudo o
nove euros e oitenta e um cêntimos e omisso na competente dos Gagos, com O valor patrimonial actual de 3,65 euros, o atribuído da herança de - sob o artigo 1550, que proveio do artigo 1132 da que é substancial», queixou-se o vereador
Conservatória do Registo Predial. cinquenta e seis euros e setenta cêntimos e omisso na competente extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 1,76
Conservatória do Registo Predial. euros, o atribuído vinte e sete euros e quarenta e sete cêntimos e
da oposição, adiantando que «quem está
NÚMERO TRÊS omisso na competente Conservatória do Registo Predial. em falta é a maioria e não nós». O eleito
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura de pastagem, NÚMERO DOZE acrescentou que o assunto não teria sido
com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito em PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem e lenha, NÚMERO VINTE
Horta, na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do com área de quatro mil duzentos e noventa e seis metros quadrados, PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pinhal e pastagem, abordado «se não tivéssemos falado dele»
norte com Rosa Dinis, do sul com Albino Teixeira, do nascente com a sito em Rasa, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste com a área de sete mil e oitocentos metros quadrados, sito em e reiterou que a integração dos SMAS na
Junta de Freguesia e do poente com Ana Simões Carvalho, inscrito concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude Moledos, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste Câmara serviu apenas para «dar conforto
na matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça da agregação de freguesias), a confrontar do norte e nascente com concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude
de casal da herança de - sob o artigo 283, com o valor patrimonial herdeiros de Mário Simões de Carvalho, do sul com Valentim Monteiro da agregação de freguesias), a confrontar do norte com Joaquim à tesouraria do município para os próximos
actual de 1,64 euros, o atribuído vinte e cinco euros e cinquenta e um e do poente com Joaquim da Ressurreição Antunes, inscrito na matriz Pereira, do sul com Purificação Almeida, do nascente com caminho e dois anos».
cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. respectiva em nome de Rosa Monteiro - cabeça de casal da herança do poente com Manuel Lourenço Almeida Pereira, inscrito na matriz Na resposta, Álvaro Amaro negou que
de - sob o artigo 1436, que proveio do artigo 1075 da extinta freguesia respectiva em nome de Joaquim Ressurreição Antunes - cabeça de
NÚMERO QUATRO dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 6,41 euros, o atribuído casal da herança de - sob o artigo 1512, que proveio do artigo 1113 haja intenção de «omitir ou não dar infor-
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura com macieiras e noventa e nove euros e oitenta e seis cêntimos e omisso na competente da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de mação» aos eleitos da oposição. «Os meus
pastagem, com a área de quinhentos e quarenta metros quadrados, Conservatória do Registo Predial. 11,19 euros, o atribuído cento e setenta e quatro euros e vinte e três
cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
argumentos podem não vos convencer, mas
sito em Horta, na freguesia da Castanheira, deste concelho, a
confrontar do norte com Manuel Dinis Pereira, do sul com António NÚMERO TREZE gostava de vos ouvir na reunião de Câmara
Gonçalves Dinis, do nascente com a Junta de Freguesia e do PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a área NÚMERO VINTE E UM a pedir mais esclarecimentos ou a discor-
poente com Ana Simões de Carvalho, inscrito na matriz respectiva de treze mil duzentos e oitenta e quatro metros quadrados, sito em PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pinhal e pastagem,
em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança Denalvergue, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste com a área de três mil quatrocentos e vinte metros quadrados, sito
dar. Em vez disso foram para a comunicação
de - sob o artigo 284, com o valor patrimonial actual de 6,41 euros, o concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude em Moledos, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), social dizer aquilo que não disseram na
atribuído noventa e nove euros e oitenta e sete cêntimos e omisso da agregação de freguesias), a confrontar do norte, nascente e poente deste concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, sessão e isso é desonestidade intelectual»,
na competente Conservatória do Registo Predial. com caminho e do sul com Celeste Simões de Carvalho, inscrito na em virtude da agregação de freguesias), a confrontar do norte com
matriz respectiva em nome de Rosa Monteiro - cabeça de casal da Manuel António Monteiro, do sul com Joaquim Pereira, do nascente criticou o edil, sublinhando que, com ele,
NÚMERO CINCO herança de - sob o artigo 1304, que proveio do artigo 1009 da extinta com Joaquim Martins Rodrigues e do poente com Manuel Lourenço «não se mudam, nem tiram contas, faz-se
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e pastagem, com freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 7,80 euros, o Almeida Pereira, inscrito na matriz respectiva em nome de Joaquim gestão». Nesta sessão o executivo aprovou
a área de quatrocentos e noventa e oito metros quadrados, sito em atribuído cento e vinte e um euros e quarenta e cinco cêntimos e omisso Ressurreição Antunes - cabeça de casal da herança de - sob o artigo
Hortas, na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar na competente Conservatória do Registo Predial. 1508, que proveio do artigo 1111 da extinta freguesia dos Gagos, por unanimidade a declaração de interesse
do norte com Albino Teixeira, do sul com João Pires, do nascente com o valor patrimonial actual de 7,17 euros, o atribuído cento e municipal para o projeto da nova fábrica da
com a Junta de Freguesia e do poente com Ana Simões Carvalho, NÚMERO CATORZE onze euros e sessenta e quatro cêntimos e omisso na competente Coficab na plataforma logística. A delibe-
inscrito na matriz respectiva em nome de Paim ira Gonçalves Dinis PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de centeio, pinhal Conservatória do Registo Predial.
- cabeça de casal da herança de - sob o artigo 285, com o valor e pastagem com castanheiros, com a área de trinta e três mil e ração deverá ser ratificada na Assembleia
patrimonial actual de 4,03 euros, o atribuído sessenta e dois euros quatrocentos metros quadrados, sito em Rasa, em Gagos, na freguesia NÚMERO VINTE E DOIS Municipal de amanhã e garante à empresa
e cinquenta e nove cêntimos e omisso na competente Conservatória de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na freguesia dos PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a
Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias), a área de mil quatrocentos e noventa e oito metros quadrados, sito
uma redução do IMI e das taxas municipais
do Registo predial.
confrontar do norte com Joaquim Antunes, do sul com José Monteiro em Moledos, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), devidas na construção da unidade.
NÚMERO SEIS Henriques, do nascente com Lourenço Monteiro e do poente com deste concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e macieiras, caminho, inscrito na matriz respectiva em nome de Rosa Monteiro - virtude da agregação de freguesias), a confrontar do norte com Isabel
com a área de quatro mil metros quadrados, sito em Juncal, na cabeça de casal da herança de - sob o artigo 1432, que proveio do artigo Henriques, do sul e poente com Joaquim Pereira e do nascente PINHEL
freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte com 1073 da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de com caminho, inscrito na matriz respectiva em nome de Joaquim
Leopoldo Dinis, do sul com herdeiros de Mário Simões Carvalho, do
nascente com António Dinis e do poente com António Gonçalves
36,08 euros, o atribuído quinhentos e oitenta e um euros e trinta e quatro
cêutimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
Ressurreição Antunes - cabeça de casal da herança de - sob o artigo
1516, que proveio do artigo 1115 da extinta freguesia dos Gagos,
Lagares escavados
Dinis, inscrito na matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves
Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o artigo 337, com o NÚMERO QUINZE
com o valor patrimonial actual de 2,77 euros, o atribuído quarenta
e dois euros e noventa e sete cêntimos e omisso na competente
na rocha são tema do
valor patrimonial actual de 29,29 euros, o atribuído quatrocentos PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem e lenha, Conservatória do Registo Predial. “Museu à Noite”
e cinquenta e cinco euros e noventa e sete cêntimos e omisso na com a área de cinco mil quatrocentos e dez metros quadrados, sito
competente Conservatória do Registo Predial. em Moledos, em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste Que possuem estes bens em nome próprio, convictos de que lhes O geólogo Adérito Freitas e o enge-
concelho, (antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude pertencem, há mais de vinte anos, por os terem adquirido, já no nheiro agrónomo Augusto Lage são hoje os
NÚMERO SETE da agregação de freguesias), a confrontar do norte, sul e poente com estado de casados, pelo ano de mil novecentos e noventa e cinco:
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem, com a área Manuel António Monteiro e do nascente com António Monteiro, inscrito Os números um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, oradores da sessão do ciclo de conferências
de cento e oitenta e quatro metros quadrados, sito em Juncal, na na matriz respectiva em nome de Joaqu im Ressurreição Antunes - onze, dezassete, dezoito e dezallove, por doação verbal feita por “Museu à Noite”, que tem lugar na sede da
freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte cabeça de casal da herança de - sob o artigo 1498, que proveio do artigo seus pais e sogros, Albino Gonçalves Teixeira e mulher Palmira Associação Recreativa Desportiva e Cultu-
com João Gonçalves, do sul e nascente com caminho e do poente 1106 da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual Gonçalves Dinis, falecida no estado de viúva, da Castanheira,
com Joaquim Moita, inscrito na matriz respectiva em nome Manuel de 9,68 euros, o atribuído cento e cinquenta euros e sessenta e oito Guarda; ral de Malta (Pinhel) a partir das 21 horas.
Lourenço Martins e de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. Os números doze, treze e catorze, por contrato de compra e venda Os lagares escavados na rocha são o
da herança de - sob o artigo 340, com o valor patrimonial actual de não formalizado a Rosa Monteiro, viúva, de Gagos, Guarda;
NÚMERO DEZASSEIS Os números quinze, vinte, vinte e 11m e vinte e dois, por contrato de
tema em debate para lembrar que há no
1,64 euros, o atribuído três euros e noventa e dois cêntimos e omisso
na competente Conservatória do Registo Predial. PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a área de compra e venda não formalizado a Joaquim Ressurreição Antunes, concelho um significativo número destes
quatro mil quinhentos e sessenta metros quadrados, sito em Moledos, viúvo, de Gagos, Guarda; testemunhos da longevidade da cultura
NÚMERO OITO em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes O número dezasseis, por contrato de compra e venda não
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem, com a área na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de formalizado a Maria Fernanda Monteiro Henriques Marques,
da vinha na região. Os exemplares que
de três mil cento e cinquenta metros quadrados, sito em Laja Gorda, freguesias), a confron tar do norte e nascente com caminho, do sul viúva, de Odivelas e desde então e ininterruptamente os cultivam se conhecem, de diferentes tipologias e
na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte e com Joaquim da Ressurreição Antunes e do poente com Tomaz Jorge, ou mandam cultivar, colhendo os frutos e fazendo as obras de dimensões, estão distribuídos pelas áreas
nascente com Luís Pereira Fernandes, do sul com herdeiros de José inscrito na matriz respectiva em nome de Maria Fernanda Monteiro conservação necessárias, posse que sempre exerceram, com
Marques e do poente com Alberto Alexandre Terras, inscrito na matriz Henriques Marques sob o artigo 1514, que proveio do artigo 1114 da conhecimento e à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer das freguesias que, ainda hoje, apresen-
respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 8,42 que seja, sendo, por isso, uma posse pacífica, contínua, pública e tam alguma predominância nesta cultura,
da herança de - sob o artigo 2314, com o valor patrimonial actual euros, o atribuído cento e cinquenta euros e sessenta e oito cêntimos de boa fé, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendo todavia, recorda a autarquia. Os dois oradores con-
de 2,77 euros, o atribuído quarenta e dois euros e noventa e sete e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer
cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. prova do seu direito de propriedade. vidados desenvolveram um trabalho impor-
NÚMERO DEZASSETE tante relacionado com o tema no concelho de
NÚMERO NOVE PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a área de Guarda, 17 de Abril de 2018. Valpaços, de onde são naturais. O município
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura, com a área cinco mil quinhentos e doze metros quadrados, sito em Vilares de Cima, O Notário,
de mil quatrocentos e noventa e oito metros quadrados, sito em em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes (José Carlos Travassos Relva) disponibiliza transporte da “cidade-falcão”
O Interior, nº 957 de 26/04/2018 para Malta às 20.30h, junto ao Pelourinho.
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • •9

Câmara da Guarda teve


saldo positivo de 4,9 milhões
de euros em 2017
Luis Martins
AR
Passadiços do
Mondego a
concurso
Unanimidade mereceu
As contas de 2017 o projeto dos passadiços do
da autarquia foram Mondego, que está concluído
aprovadas por maioria, e foi aprovado pelo executivo.
com os socialistas a A sua construção vai agora
votarem contra por ser posta a concurso público
causa das «opções com um preço base de três
políticas». Eduardo milhões de euros.
Brito justificou que «os O projeto foi desenvolvi-
problemas estruturais do pela empresa Trimétrica,
da Guarda não estão responsável pelos passadiços
a ser resolvidos», mas de Arouca, e vai desenvolver-
Álvaro Amaro acusou se ao longo de 12 quilómetros
a oposição de «não nas margens mais escarpadas
querer trabalhar, o que do Mondego com a instalação
interessa politicamente de pontes suspensas, percur-
é estar contra». sos e miradouros. A ideia foi
apresentada por Álvaro Ama-
A Câmara da Guarda dimi- ro na sessão solene dos 817
«Estas contas devem fazer corar de vergonha os responsáveis do PS», disse Álvaro Amaro
nuiu a dívida em mais de 1,9 anos do foral da Guarda, em
milhões de euros em 2017, rela- milhões de euros. No final do ano contabilístico do município não Por sua vez, Álvaro Amaro novembro de 2016, para pro-
tivamente a 2016, e apresentava passado o saldo corrente do mu- deslumbrou os vereadores do lamentou o voto contra dos elei- mover o turismo de natureza
no final do ano transato mais de nicípio era positivo e ultrapassava PS, que votaram contra as «op- tos socialistas. «Os senhores não e possibilitar a descoberta das
3,9 milhões de euros de fundos os 4,9 milhões de euros. «O que ções políticas» da maioria e por querem trabalhar, o que interessa histórias do vale do Mondego.
disponíveis. Estes são alguns dos significa que o total arrecadado considerarem que o relatório politicamente é estar contra», «Queremos fazer melhor que
dados da prestação de contas de de receitas correntes foi superior espelha «a forma como continua afirmou, sublinhando que estas em Arouca e Vale de Cambra
2017, aprovada por maioria na ao valor pago, que representa um a olhar para os problemas estru- contas «devem fazer corar de porque temos o melhor vale
reunião do executivo de segunda- superavit, o que permitiu libertar turais da Guarda», disse Eduardo vergonha os responsáveis do PS». do país», sublinhou na altura
feira com o voto contra dos vere- fundos da sua atividade corrente Brito. Para o socialista, eles «não O presidente da Câmara adiantou o presidente da Câmara. Ano
adores do PS. para financiar o investimento, estão a ser resolvidos e o tem- ainda que tinha «a esperança» e meio depois, o edil reiterou
O documento, que vai ser demonstrando a boa gestão do po há de destapar isso», tendo que os socialistas votassem a que o empreendimento ainda
discutido na Assembleia Muni- município», lê-se num resumo da acrescentado que neste caso «a favor porque «o julgamento po- não tem apoios comunitários,
cipal de amanhã, revela ainda prestação de contas fornecido aos Guarda ficaria prejudicada se lítico já foi feito», enquanto o mas garantiu que vai trabalhar
que a execução orçamental do jornalistas. esta maioria tão sólida saísse vice-presidente Carlos Chaves «para garantir esse financia-
município chegou aos 81 e 82 Segundo o mesmo documen- ainda mais reforçada com o voto Monteiro realçou o facto dos mento nos próximos meses».
por cento, ao nível da despesa to, o saldo para a gerência seguin- favorável dos dois vereadores da encargos com juros ter baixado E acrescentou que, se tudo
e receita, respetivamente, e que te é de 498.359 euros, sendo que oposição». Além disso, «há muitas significativamente para 284 mil correr bem, haverá condições
o prazo médio de pagamentos a diminuição da rubrica “Juros e dúvidas sobre o volume da dívida euros em 2017, «quando, em para iniciar as obras até ao
a fornecedores era de 27 dias outros encargos” situou-se nos em 2013, quando o PSD chegou à 2015, a Câmara pagava mais de final do ano.
no final de dezembro de 2017, 64,37 por cento. «Tal facto deve-se Câmara», considerou. dois milhões de euros».
data em que a autarquia não essencialmente à diminuição de
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tinha pagamentos em atraso. Já juros pela renegociação de em-
em termos de endividamento, a préstimos para substituição dos
Câmara guardense apresentava empréstimos PAEL e Saneamento
«uma margem superior» relativa- Financeiro, o que proporcionou
mente a 2016, passando de 15,5 taxas de juro mais vantajosas», Auxiliares de Saúde e Enfermeiros
milhões de euros para cerca de 20 justifica a autarquia. Este retrato
para o Reino Unido
IPG
Ciclo de oficinas em animação
sociocultural na ESECD
A Escola Superior de Edu- Experiências em Animação Socio-
cação, Comunicação e Desporto cultural 2018”. A iniciativa destina-
Carreira na área de Cuidados de Saúde
(ESECD) do Instituto Politécnico se a «divulgar e proporcionar um
da Guarda e a Associação Portu- momento de reflexão sobre o setor,
guesa para o Desenvolvimento da os seus âmbitos e os seus contextos, Apoio com Documentação
Animação Sociocultural vão reali- a sua importância na sociedade e
zar até junho um ciclo de oficinas apresentar boas práticas nos seus For mação e Acomodação
em animação sociocultural. As diferentes âmbitos». O encontro
atividades serão dinamizadas por é organizado no âmbito de um
profissionais com experiência na protocolo de cooperação entre o
área. Também na ESECD da Guarda Instituto Politécnico da Guarda e
terá lugar a 9 de maio o Iº Encon- a Associação Portuguesa para o
tro de Animação Sociocultural, Desenvolvimento da Animação sandra@avantacare.com | 0044 113 827 23 47 www.avantacare.com
subordinado ao tema “Projetos e Sociocultural.
10 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

À procura de negócios
INVESTIMENTO
Fabricante de joias Dior e Montblanc
investe cinco milhões de euros na Covilhã
Um grupo franco-suíço que
trabalha com marcas de luxo
como a Cartier ou a Dior vai cons-
truir um novo centro de produção
município da Covilhã, em comu-
nicado. De acordo com a infor-
mação, este grupo, que já tem no
Parque Industrial do Canhoso a
na Guarda
na Covilhã, num investimento de empresa Mepisurfaces, preten-
Prospetores internacionais estiveram na Guarda, no âmbito do
cinco milhões de euros. de agora reforçar o investimento projeto “Exportar+”, que se destina a incentivar as exportações
«O grupo franco-suíço FM com a construção de uma nova
Industries Sycrillor escolheu no- unidade de mecânica de pre-
das empresas da região
SG
vamente a Covilhã para realizar cisão no Parque Industrial do
um investimento global de cinco Tortosendo. A autarquia adianta
milhões de euros na construção que as obras devem iniciar-se
de um novo centro de produção ainda este ano e que o novo
de joalharia para marcas de luxo centro terá capacidade para 200
a nível mundial, como a Cartier, postos de trabalho, sendo a sua
Tiffany, Montblanc, Louis Vuit- produção totalmente dedicada
ton, Dior e Hermès», refere o à exportação.

GOVERNO
Guarda e Sabugal perdem Museu da
Emigração para Matosinhos
Guarda e Sabugal estavam unidades museológicas no país»,
na corrida para acolherem o como o Museu das Migrações
Museu Nacional da Emigração, e das Comunidades, em Fafe, o
mas segundo revelou o secretá- Espaço Memória e Fronteira,
rio de Estado das Comunidades localizado em Melgaço, e o
Portuguesas na semana passada Museu da Emigração Açoriana, Secretário de Estado da Energia apelou aos empresários que «transformem dificuldades em oportunidades»
a construção deste equipamento instalado na Ribeira Grande. Sara Guterres preciso capacidade e inteligência declarou Pedro Tavares, refor-
vai avançar em Matosinhos com José Luís Carneiro ressal- para continuar a desenvolver o çando que «da nossa parte e dos
um projeto do arquiteto Souto vou a importância «da herança país» como um todo. Também empresários que aqui têm o seu
de Moura. histórica, não apenas nos países Oriundos da Alemanha, Poló- Jorge Brandão, representante negócio existirá sempre a vontade
Apesar da Beira Interior es- de acolhimento, mas na própria nia, Marrocos e Emirados Árabes da Comissão de Coordenação de continuar a lutar». O dirigente
tar fortemente ligada à questão constituição da nacionalidade Unidos, 16 prospetores internacio- e Desenvolvimento Regional lembrou que o NERGA se está «a
da emigração, José Luís Carneiro portuguesa».  O Museu Nacio- nais visitaram a Guarda na semana (CCDR) Centro, evidenciou «a preparar para ser a casa de todos
disse que «houve desenvolvi- nal da Emigração é um projeto passada no âmbito do projeto competência e o empenho para os empresários», seja qual for a sua
mentos» recentes com a Câmara cuja criação foi aprovada, como “Exportar+”. Com o objetivo de po- alcançar estes resultados», tendo tipologia de negócio. «Esta é a vossa
Municipal de Matosinhos, «ten- recomendação, pela Assembleia tenciar as exportações, o NERGA – «consciência do quão difícil é casa e vou lutar para ser mais crí-
do em vista dar prosseguimento da República, em 27 de outu- Associação Empresarial da Região trabalhar um projeto» de ações tico. Vou deixar de bater palmas»,
a esse projeto da constituição bro de 2017. O Governo tem da Guarda e a AIRV – Associação coletivas. «Este é um trabalho que anunciou. «Temos que ter orgulho
de um museu da diáspora». «Há a intenção de que os vários Empresarial da Região de Viseu não chegou ao fim. Precisa de ser de ser interior», defendeu Pedro
uma vontade de investimento museus municipais ligados uniram esforços para internacio- aprofundado, mas reconhecemos Tavares, para quem o trabalho
financeiro de relativo vulto por ao fenómeno da emigração nalizar as PME dos territórios Viseu que foi feito um bom trabalho e em rede é uma das metas, pois «é
parte daquela autarquia», afir- possam constituir-se como Dão Lafões e Beiras e Serra da Estrela. que vale a pena fazer esta aposta», uma coisa em que acho que temos
mou o membro do Governo, na polos do Museu Nacional da Durante a estadia na cidade destacou o responsável. grandes dificuldades». Sobre o
sessão de encerramento do Fó- Emigração, bem como com as mais alta, os empresários, dos Já o presidente do NERGA projeto “Exportar+”, o responsável
rum Luso-Estudos, promovido inúmeras estruturas associati- setores agroalimentar, mobiliário aproveitou a presença do secretá- recordou que começou pequeno e
pelo Observatório dos Lusodes- vas portuguesas no estrangeiro. e madeira, metalurgia e metalo- rio de Estado para dizer que está tem vindo a crescer: «Conseguimos
cendentes, na Sociedade de Ge- O INTERIOR tentou obter mecânica e rochas ornamentais, «a ver morrer toda a vontade do atingir os objetivos que estavam
ografia de Lisboa. O governante uma reação por parte dos pre- visitaram empresas ligadas a poder central de mudar as coisas. definidos, mas para isso tivemos
sublinhou que a construção do sidentes da câmara da Guarda estas áreas. O périplo terminou É preciso muita coragem política», que nos juntar», realçou.
museu da diáspora «é um objeti- e do Sabugal, mas quer Álvaro na sexta-feira com um fórum
vo nacional» e vincou a necessi-
dade de articulação «com outras
Amaro, quer António Robalo,
diziam desconhecer a decisão.
dedicado à internacionalização e
um jantar-conferência, no NERGA,
Prospetores internacionais fazem
subordinado ao tema “Oportuni-
dades e Desafios à Internalização
balanço positivo
AMBIENTE Mohamed Lahmrani, que opera no mercado marroquino no setor
para as Empresas do Interior”,
Resiestrela premiada pela ERSAR onde esteve Jorge Seguro Sanches.
da metalomecânica, lamenta que estas relações sejam tardias: «Pode-
riam ter sido feitas há mais tempo, sobretudo neste setor de atividade»,
A Resiestrela foi uma das des gestoras para as questões O secretário de Estado da Energia
defende o empresário. Mas apesar de tardio, «é um primeiro passo que,
sete concessionárias da EGF que da qualidade na conceção, exe- destacou o «grande sucesso» da
apesar de pequeno, pode ser o início de uma boa relação internacional»,
receberam selos de qualidade cução, gestão e exploração dos iniciativa, que é uma «demons-
acredita. O representante marroquino agradeceu ao Estado português
em gestão de resíduos urbanos sistemas. Fizeram parte do júri tração da vitalidade e da força das
e às associações empresariais «por terem proporcionado estas relações
relativos a 2017 atribuídos pela várias entidades representati- empresas do interior». Natural de
internacionais a nível comercial», esperando que se repitam no futuro.
ERSAR (Entidade Reguladora vas do setor, designadamente Penamacor, o governante disse
«Faremos os possíveis para que isso volte a acontecer, neste caso que
dos Serviços de Águas e Resí- a Associação Portuguesa de conhecer «razoavelmente» os desa-
os empresários portugueses visitem o nosso país», disse.
duos). Distribuição e Drenagem de fios do interior, «que não são fáceis
Por sua vez, Bijan Aflatoun, da Alemanha e negociador comercial
A distinção foi entregue Águas (APDA), a Associação de ultrapassar», e garantiu que é
no setor agroalimentar, afirmou que «o nosso plano foi conhecer os
na semana passada. Com esta Portuguesa de Engenharia Sa- tudo uma questão de união: «Não
produtores e os produtos, que eram muito bons, e esperamos poder
iniciativa, realizada em parceria nitária e Ambiental (APESB), se trata de fazermos um decreto-lei
levar alguns para o mercado germânico». «Praticamente nenhum
com o jornal “Água & Ambiente”, a Associação Portuguesa dos ou declarações políticas», reconhe-
de nós tinha tido contacto com produtos portugueses antes desta
a ERSAR pretende evidenciar a Recursos Hídricos (APRH), ceu, dizendo que «há uma questão
atividade. Nestes quatro dias aprendemos bastante», garantiu o
existência de «um rigoroso sis- a ESGRA - Associação para a cultural que é preciso ultrapassar».
prospetor alemão, reconhecendo que numa feira normal «não temos
tema de avaliação dos serviços Gestão de Resíduos, a APEME- Ainda assim, Jorge Seguro
tempo para aprender e reconhecer o valor e amor pelo produto». «Aqui
prestados aos consumidores, TA - Associação Portuguesa de Sanches sublinhou que «o im-
tivemos tempo para estar em contacto com os produtores e consegui-
que passam a conhecer as en- Empresas de Tecnologias Am- portante é que sejamos capazes
mos ver todo o carinho com que trabalham», adiantou, sublinhando que
tidades que prestam o melhor bientais e a DECO - Associação de aproveitar essa dificuldade e
«os negócios são sempre com as pessoas, não é pelo telefone». Foram
serviço em diferentes áreas». E Portuguesa para a Defesa do transformá-la numa oportunida-
celebrados 136 acordos de cooperação.
também sensibilizar as entida- Consumidor. de», tendo acrescentado que «é
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • • 11

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O Restaurante AQUÁRIU’s
estará presente na FIT
12 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

Portugal em
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NOTÁRIO
Tosé Carlos Travassos Relva

destaque na Feira
CERTIFlCO que, por escritura de 17 de Abril de 2018, exarada a fls.101 NÚMERO DEZ
e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 372 - P, do PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pinhal e pastagem, com a área de
Notário José Carlos Travassos Relva, com instalações na Rua Mouzinho dois mil cento e sessenta metros quadrados, sito em Detlalvergue, em Gagos,
de Albuquerque, nº 8, na Guarda, MARIA ANTÓNIA DA COSTA NUNES na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na freguesia dos

Ibérica de Turismo
TEIXEIRA e marido ALBINO ANTÓNIO DINIS TEIXEIRA, casados sob o Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias), a confrontar
regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia da Guarda do norte com caminho, do sul com Celeste Simões de Carvalho, do nascente
(São Vicente) e ele da freguesia da Castanheira, ambas deste concelho e com Manuel Gonçalves e do poente com Leonel Marques Ribeiro, inscrito na
residentes na Quinta do Cabroeiro de Cima, nesta cidade da Guarda, com matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal
exclusão de outrem, declararam-se donos e legítimos possuidores dos da herança de - sob o artigo 1300, que proveio do artigo 1007 da extinta
seguintes imóveis: freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 4,15 euros, o atribuído A segunda maior feira do setor em Portugal reúne
NÚMERO UM
sessenta e quatro euros e cinquenta e cinco cêntimos e omisso na competente
Conservatória do Registo Predial.
duzentos expositores entre sábado e terça-feira
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura, com a área de doze mil e no Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda
oitocentos metros quadrados, sito em Travessias, na freguesia da Castanheira NÚMERO ONZE DR
, deste concelho, a confrontar do norte com Maria da Conceição Carvalho, do PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a área de treze
sul com José Monteiro Terras, do nascente com Messias Marques e do poente mil quatrocentos e quatro metros quadrados, sito em Moledos, em Gagos, na
com caminho, inscrito na matriz respectiva em nome de José Monteiro Pereira freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na freguesia dos
sob o artigo 1077, com o valor patrimonial actual de 15,46 euros, o atribuído Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias), a confrontar
duzentos e quarenta euros e setenta e quatro cêntimos e omisso na competente do norte com a Junta de Freguesia, do sul com Joaquim da Ressurreição
Conservatória do Registo Predial. Antunes, do nascente com Augusto Bernardo Saraiva e do poente com Luís
Pereira Fernandes, inscrito na matriz respectiva em nome de Manuel António
NÚMERO DOIS Monteiro sob o artigo 1504, que proveio do artigo 1109 da extinta freguesia dos
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e pastagem, com a área Gagos, com O valor patrimonial actual de 7,17 euros, o atribuído cento e onze
de quarenta e dois mil novecentos e quarenta metros quadrados, sito em euros e sessenta e quatro cêntimos e omisso na competente Conservatória
Travessias, na freguesia da Castallheira, deste concelho, a confrontar do norte do Registo Predial.
com José Monteiro Terras ou José Monteiro Terra, do sul e poente com caminho
e do nascente com Alfredo Dinis, inscrito na matriz respectiva em nome de José NÚMERO DOZE
Monteiro Pereira sob o artigo 1079, com o valor patrimonial actual de 35,07 PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem e lenha, com a área de
euros, o atribuído quinhentos e quarenta e seis euros e dois cêntimos e omisso quatro mil duzentos e cinquenta e seis metros quadrados, sito em Moledos,
na competente Conservatória do Registo Predial. e Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na
freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias),
NÚMERO TRÊS a confrontar do norte e sul com Joaquim da Ressurreição Antunes, do nascente
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e pastagem, com a área com Manuel Monteiro e do poente com Luís Pereira Fernandes, inscrito na matriz
de cinco mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito em Travessias, na respectiva em nome de Manuel António Monteiro sob o artigo 1496, que proveio
freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte e sul com do artigo 1105 da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual FIT tem este ano perto de 10 mil metros quadrados de área coberta,
caminho, do nascente com José Teles Nunes e do poente com José Gonçalves de 8,42 euros, o atribuído cento e trinta e um euros e seis cêntimos e omisso
na competente Conservatória do Registo Predial.
a maior de sempre
Moita, inscrito na matriz respectiva em nome de José Monteiro Pereira sob o
artigo 1095, com o valor patrimonial actual de 12,45 euros, o atribuído cento e
cinquenta e quatro euros e sessmta e um cêntimos e omisso na competente NÚMERO TREZE
Luis Martins de um quilómetro», adianta a au-
Conservatória do Registo Predial. PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem e lenha, com a área tarquia, que organiza o certame.
de quatro mil novecentos e noventa e oito metros quadrados, sito em Moledos, Este ano a aposta passa tam-
NÚMERO QUATRO em Gagos, na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e pastagem, com a área de freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias),
A quinta edição da Feira bém pelo reforço da área de negó-
nove mil novecentos e noventa e seis metros quadrados, sito em Desgraças, a confrontar do norte, nascente e poente com Joaquim Martins Rodrigues e Ibérica de Turismo (FIT), já con- cio e dos contactos entre agências
na freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte com do sul com Manuel António Monteiro, inscrito na matriz respectiva em nome siderada segunda maior feira do e empresas do setor e “buyers” in-
Joaquim Pires, do sul com José Maria Teixeira, do nascente com António Dinis de Manuel Monteiro - cabeça de casal da herança de - sob o artigo 1494, que
Alexandre e do poente com Joaquim Teixeira, inscrito na matriz respectiva em proveio do artigo 1104 da extinta freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial setor no país, a seguir à Bolsa de teressados nos destinos turísticos
nome de Palrnira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o actual de 11,57 euros, o atribuído cento e oitenta euros e onze cêntimos e Turismo de Lisboa, e a única de da Península Ibérica, numa cola-
artigo 546, com o valor patrimonial actual de 7,04 euros, o atribuído ceuto e omisso na competente Conservatória do Registo Predial. âmbito ibérico, começa no sábado boração estreita com o Turismo
nove euros e sessenta e oito cêntimos e omisso na competente Conservatória
do Registo Predial. NÚMERO CATORZE na Guarda e tem Portugal como de Portugal. A feira abre portas às
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terreno de pastagem, com a área de dois mil país convidado. 11 horas de sábado, mas a sessão
NÚMERO ClNCO quatrocentos e noventa e seis metros quadrados, sito em Moledos, em Gagos,
Já a cidade espanhola de Sala- inaugural com a secretária de
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de cultura e pastagem, com a área na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na freguesia dos
de quatro mil novecentos e noventa e oito metros quadrados, sito em Cetis, na Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias), a confrontar do manca será o destino convidado, Estado do Turismo, Ana Mendes
freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte com caminho, norte com Manuel António Monteiro, do sul com Manuel Monteiro, do nascente estando também programados Godinho, está marcada para as
do sul com Albino Teixeira, do nascente com João Monteiro e do poente com com Joaquim Capela Gomes e do poente com Joaquim da Ressurreição
servidão particular, inscrito na matriz respectiva em nome de José Albino Antunes, inscrito na matriz respectiva em nome de António Monteiro - cabeça
dias temáticos dedicados à cidade 15 horas. O bilhete diário custa
Teixeira e Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o de casal da herança de - sob o artigo 1500, que proveio do artigo 1107 da extinta de Béjar (28 de abril), à região 2 euros, o geral, para os quatro
artigo 2359, com o valor patrimonial actual de 2,89 euros, o atribuído quarenta e freguesia dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 4,03 euros, o atribuído da Extremadura (29 de abril) e dias, 5 euros e as crianças até aos
quatro euros e noventa e três cêntimos e omisso na competente Conservatória sessenta e dois euros e cinquenta e nove cêntimos e omisso na competente
do Registo Predial. Conservatória do Registo Predial.
a Castilla Y León (1 de maio). A 12 anos têm entrada gratuita. Os
FIT, que termina na terça-feira bilhetes são vendidos no local.
NÚMERO SEIS NÚMERO QUINZE e reúne operadores da área de Quanto ao horário, o recinto si-
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por lameiro, com a área de mil setecentos PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de lameiro e pastagem, com a área de
e cinquenta metros quadrados, sito em Cetis, na freguesia da Castanheira, dezassete mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Da Cota, em Gagos, Portugal e Espanha, conta com a tuado no Parque Urbano do Rio
deste concelho, a confrontar do norte com José Albino Teixeira, do sul e na freguesia de Jarmelo (São Pedro), deste concelho, (antes na freguesia dos participação de 200 expositores, Diz funciona das 12 às 24 horas,
nascente com Luís Pereira Fernandes e do poente com Maria Alexandre Gagos, deste concelho, em virtude da agregação de freguesias), a confrontar vinte dos quais espanhóis, tendo salvo no dia 28, em que abre às
Dinis, inscrito na matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - do norte e nascente com caminho, do sul com Valentim Monteiro e do poente
cabeça de casal da herança de - sob o artigo 2360, com o valor patrimonial com António Quinaz e outros, inscrito na matriz respectiva em nome de sido recusados 126 «por falta de 11 horas, e no dia 1 de maio, que
actual de 30,80 euros, o atribuído quatrocentos e setenta e nove euros Joaquim Monteiro Henriques - cabeça de casal da herança de - sob o artigo espaço, apesar da feira ter este encerra às 20 horas.
e cinquenta e um cêntimos e omisso na competente Conservatória do 1810, que proveio do artigo 1262 da extinta freguesia dos Gagos, com O valor
ano a maior área de sempre, perto A FIT conta também com um
Registo Predial. patrimonial actual de 171,20 euros, o atribuído dois mil seiscentos e sessenta
e cinco euros e setenta e sete cêntimos e omisso na competente Conservatória de 10 mil metros quadrados de programa de animação diversifi-
NÚMERO SETE do Registo Predial. área coberta», disse Álvaro Ama- cado, com espetáculos musicais
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem, com a área de nove
mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em Cetis, na freguesia da Que possuem estes bens em nome próprio, convictos de que lhes pertencem,
ro. Regiões de turismo, agências e atividades de lazer ao longo
Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte com caminho, do sul há mais de vinte anos, por os terem adquirido, já no estado de casados, pelo de viagens, hotéis, termas, asso- dos quatro dias. Com este evento,
com Maria Alexandre Dinis, do nascente com Joaquim Gonçalves Terras e ano de mil novecentos e noventa e cinco: ciações de municípios, comunida- a Câmara da Guarda pretende
do poente com Rosa Luís Dinis, inscrito na matriz respectiva em nome de Os números um, dois, três e oito por contrato de compra e venda não formalizado
Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da herança de - sob o artigo 2362, a José Monteiro Pereira e mulher Maria Lucília Neves Pina Monteiro, do
des intermunicipais, autarquias, «incentivar a troca de experiên-
com o valor patrimonial actual de 4,15 euros, o atribuído sessenta e quatro Rochoso, Guarda; termas, enoturismo, empresas cias, abrindo as portas a novos
euros e cinquenfa e cinco cêntimos e omisso na competente Conservatória Os números quatro, cinco, seis, sete, nove e dez, por doação verbal feita por ligadas ao desporto de aventura, mercados, bem como a produtos
do Registo Predial. seus sogros e pais, Albino Gonçalves Teixeira e mulher Palmira Gonçalves
Dinis, falecida no estado de viúva, da Castanheira, Guarda; gastronomia ou artesanato e or- turísticos diferenciadores, e ainda
NÚMERO OITO Os números onze, doze e treze, por contrato de compra e venda não formalizado ganismos oficiais são alguns dos dar a conhecer o património na-
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de pastagem, com a área de trinta a Manuel Monteiro, também conhecido por Manuel António Monteiro, viúvo, participantes da FIT 2018. «Para tural e histórico e a gastronomia,
e dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em Salgueiral, na de Pousade, Guarda;
freguesia da Castanheira, deste concelho, a confrontar do norte e poente com O número catorze, por contrato de compra e venda não formalizado a António percorrer todo o recinto da feira atraindo turistas, visitantes e
caminho, do sul com José Moita e do nascente com Joaquim Pires e outro, Monteiro, viúvo, de Pousade, Guarda; o visitante terá que andar perto também investidores».
inscrito na matriz respectiva em nome de José Monteiro Pereira sob o artigo O número quinze, por contrato de compra e venda não formalizado a Joaquim
1323, com o valor patrimonial actual de 13,96 euros, o atribuído duzentos e Monteiro Henriques, viúvo, da Guarda e desde então e ininterruptamente
dezassete euros e dezanove cêntimos e omisso na competente Conservatória os cultivam ou mandam cultivar, colhendo os frutos e fazendo as obras de
conservação necessárias, posse que sempre exerceram, com conhecimento
COVILHÃ
do Registo Predial.

NÚMERO NOVE
e à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo, por
isso, uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, pelo que o adquiriram Blog “Pelourinho” leva Carlos Pinto
PRÉDIO RÚSTICO, constituído por terra de centeio, pinhal e pastagem, com
a área de seis mil oitocentos e oitenta metros quadrados, sito em Canto das
Naves, em Gagos, na freguesia de ]annelo (São Pedro), deste concelho,
por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documentos que
lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade. a tribunal
(antes na freguesia dos Gagos, deste concelho, em virtude da agregação Guarda, 17 de Abril de 2018. O antigo presidente da Câ- no período entre 2014 e 2016 e
de freguesias), a confrontar do norte com Albino Gonçalves Teixeira, do sul mara da Covilhã Carlos Pinto vai ofendiam a honra e dignidade do
e poente com José Adriano Teixeira e do nascente com caminho, inscrito na O Notário ser julgado a 8 de junho, acusado actual presidente da Câmara da
matriz respectiva em nome de Palmira Gonçalves Dinis - cabeça de casal da (José Carlos Travassos Relva)
herança de - sob o artigo 1100, que proveio do artigo 906 da extinta freguesia de 12 crimes de difamação agra- Covilhã, Vítor Pereira, assistente
dos Gagos, com o valor patrimonial actual de 8,80 euros, o atribuído cento vada, por artigos publicados no neste processo. Carlos Pinto nega,
e trinta e seis euros e noventa e cinco cêntimos e omisso na competente
blogue “Pelourinho”. no entanto, qualquer responsabi-
Conservatória do Registo Predial.
O Interior, nº 957 de 26/04/2018 Os textos foram publicados lidade na autoria do blogue.
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • • 13

Opinião CINEMA
OVO DE COLOMBO
Encontros Cinematográficos no Fundão
Get Happy! A jovialidade Os realizadores Marta Ma- Joanes (11 horas) e, à tarde, n’A filme “Nuvem” (1991), de Ana

de “Summer Stock”
teus, Pierre-Marie Goulet, Pablo Moagem com os documentários Luísa Guimarães, acontecimento
Llorca e Ana Luísa Guimarães “Polifonias – Paci è saluta, Michel assinalado com as presenças da
DR
são alguns dos convidados da Giacometti” (1998) e “Encontros” realizadora, do programador da
oitava edição dos “Encontros (2006), ambos de Pierre-Marie Cinemateca Luís Miguel Oliveira
Cinematográficos”, que se decorre Goulet. Pelas 18h30 haverá uma e do cineasta Manuel Mozos.
entre amanhã e segunda-feira no tertúlia com o realizador francês, No Espaço Comuna (centro
Fundão. Fernando Paulouro, Virgínia Dias do Fundão) será lançado o li-
O festival abre com o cele- e Manuel Rocha. No domingo o vro “Uma Viagem pelo Cinema
brado “Farpões Baldios” (2017), realizador Pablo Llorca, o ator Americano”, de João Palhares e
de Marta Mateus, e termina na Luís Miguel Cintra e o ex-diretor José Oliveira, e haverá uma ses-
segunda-feira (21h30) com o da Cinemateca Espanhola Miguel são surpresa. Em cartaz estão
clássico “Douro, Faina Fluvial” Marías falam sobre cinema após ainda filmes de D.W. Griffith,
(1931), de Manoel de Oliveira, uma sessão que inclui os filmes Jaques Tourneur, Frank Borzage
musicado ao vivo pelo pianista “Uno de los dos no puede estar e Andrey Zvyagintsev. A organi-
Belthoise. No sábado os Encon- equivocado”, de Pablo Llorca, e zação é da Associação Luzlinar
Miguel Moreira o mérito de ter vestido a Elizabeth tros vão evocar Michel Giacometti “Espelho Mágico”, de Manoel de e do município do Fundão, com
Taylor como ninguém. Não que os com uma projeção especial da Oliveira. a colaboração da Cinemateca Por-
Quando o tempo começa a vestidinhos de Gloria sejam da alta- série “Povo que Canta” (1971) Os Encontros prosseguem na tuguesa e da UBI. A entrada é livre
melhorar, vem-me aquela vontade costura e sofisticados, mas com as na igreja matriz de Aldeia de segunda-feira com a exibição do para todos os filmes e conversas.
irresistível de assistir a filmes suas cores vibrantes e o seu estilo
coloridos com a nadadora Esther algo campestre, resultam bastante MÚSICA
Williams. Sou um amante do bom apelativos. Por falar em Gloria
tempo e logo ao primeiro sinal da
Primavera começo a antecipar-
DeHaven, quero frisar que é ela
a razão que mais me faz apreciar Luís Cipriano dirigiu orquestra
da Coreia do Norte
me para a chegada apoteótica do “Summer Stock”, dado o charme
estio. Além dos “aquamusicals” da que dela emana. É estranho que
Esther, um filme que também gosto esta atraente e talentosa atriz, ainda DR

de ver nesta época é o charmoso que bastante conhecida, nunca Luis Cipriano esteve na Co-
musical “Summer Stock” (1950). se tenha convertido numa estrela reia do Norte para participar
Dirigido por um dos meus suprema. Considero-a repleta de no 31º Festival da Primavera a
realizadores favoritos, Charles magnetismo e vivacidade. convite do governo local.
Walters, o filme conta com a dupla Sendo, agora, menos sim- O maestro dirigiu a orques-
de luxo Judy Garland-Gene Kelly e pático, tenho que apontar para a tra do evento na cerimónia de
com uma história simples e que mediocridade das canções, o único abertura no East Pyonyang Grand
funciona sempre, a típica “Let’s aspeto que não me agrada parti- Theater, onde 1.200 pessoas ouvi-
put on a show”. A isto, junta-se cularmente (e que tem certo peso, ram obras dedicadas a Kim Il Sung
uma simpática quinta algures no dado tratar-se de um musical). e King Jong Il. Luis Cipriano foi o
interior dos EUA como cenário Sei que não são poucos aqueles primeiro português a ser convi-
principal (magnificamente cons- que apreciam “Get Happy” imen- dado nas 31 edições deste festival
truída em estúdio) e, como não, samente, mas, a meu ver, não há e dirigiu mais quatro concertos
um jovial technicolor. Não é dos nada de musical no filme que seja com a Orquestra Sinfónica da Kim
melhores filmes de Judy ou Gene, digno de uma vénia. Se “Summer
Won Gyun University of Music
mas, sendo produzido por Joe Pas- Stock” é um filme pautado pela
que interpretou obras de Brahms
ternak, é certamente uma película alegria da ingenuidade, além de ter
e Strauss, assim como “Footsteps”, oriundos de 19 países e na pró- asiático para participar no Festival
alegre, carenciada de sofisticação resultado bastante bem em termos
e, como tal, prazerosa pela sua de bilheteria, as circunstâncias uma composição dedicada ao xima edição vai atuar o Coro Misto de Coros da Beira Interior. Nesta
simplicidade. Como não podia em que foi realizado não podiam atual líder norte coreano Kim da Beira Interior. Ficou também deslocação Luís Cipriano recebeu
“quase” deixar de ser, o argumen- ter sido mais negras. Desde finais Jong Un. No Festival da Primavera acordada a vinda, em outubro, ainda a medalha de Mérito Cultural
to é previsível até mais não, mas dos anos 40 que Judy estava a participaram 600 estrangeiros de um coro infantil daquele país do Estado norte coreano.
o talento para a comédia de Judy atravessar uma fase extremamente
e dois dos números musicais, em difícil da sua vida (dependência POESIA
especial (o icónico Get Happy e de drogas, álcool, etc.). Com este MÚSICA
o criativo momento em que Gene seu estado, marcado por faltas e Ciclo Contradizer em Lisboa
dança com folhas de um jornal), atrasos no trabalho, era fácil de The Lucky Duckies A associação cultural Calafrio Almeida. A atividade tem lugar na
compensam perfeitamente qual- adivinhar que “Summer Stock” em Gouveia promove no sábado (17 horas), Livraria Menina e Moça (Rua Nova do
quer banalidade. seria o seu último filme rodado em Lisboa, a 22ª sessão do Ciclo Carvalho) e a obra será apresentada
Os The Lucky Duckies
A par das boas interpretações na MGM. Nem Gene nem Walters Contradizer que vai decorrer à pelo crítico do “Expresso” José Mário
e dos divertidos números de dança, estavam particularmente empol- atuam terça-feira, em Gou-
volta do lançamento da segunda Silva. Haverá música e leituras por
“Summer Stock” conta também gados com o script mas, dado o veia, no âmbito das comemo-
edição de “Poemas e outros poemas”, Rodrigo Dias, Elisa Pône, Pedro Dias
com uma agradável fotografia e seu respeito e amizade por Judy, rações do Dia do Trabalhador,
do jornalista e autor Pedro Dias de de Almeida e Américo Rodrigues.
um guarda-roupa particularmente decidiram dar luz verde ao filme. numa organização da Junta
interessante se nos focarmos nos Ainda bem! “Summer Stock” é de Freguesia das cidade.
vestidos usados pela atriz secun- uma despedida risonha do longo Trata-se de uma das mais TEATRO
dária Gloria DeHaven. Estes foram caminho de tijolos amarelos que mediáticas bandas europeias ASTA atua em festival da Arménia
exclusivamente desenhados pela a eterna Dorothy atravessou pela na área do revivalismo mu-
maravilhosa Helen Rose, que tem casa do leão. A ASTA - Associação de Teatro Santa Sé de Echmiadzin (equiva-
sical retro e vintage. O seu
e Outras Artes vai participar pela lente ao Vaticano para os católicos),
repertório, embora tenha
primeira vez no Festival Interna- perto da capital daquele país. Com
alguns temas originais, as-
MÚSICA cional de Teatro Armmono, que a participação neste importante
senta sobretudo numa revi-
decorre em Erevan, capital da festival internacional de teatro,
Mangas & Papayas no café-concerto sitação dos clássicos do jazz,
Arménia, de 27 de abril a 3 de maio. a ASTA já atuou em 13 países
do rock’n’roll, da bossa nova e
Mangas & Papayas é nome ticipações em vários projetos A companhia profissional diferentes (Alemanha, Argentina,
mesmo do velho cancioneiro
de uma banda rock que promete musicais, o grupo nasceu em da Covilhã apresenta o seu mais Brasil, Costa Rica, Espanha, França,
português. Em 2017 o grupo
uma «salada de frutas musical Lisboa e acabou de se lançar em recente trabalho, “Paradjanov – A Itália, Marrocos, México, Suécia,
editou o seu último trabalho
de bater ritmicamente o pé no nome próprio numa produção Celebração da Vida”, peça que mar- Turquia e Venezuela). O espetáculo
dedicado aos clássicos da
chão». A prova dos nove está que contou com a preciosa cola- ca os 20 anos de carreira do ator é financiado pelo Ministério da
música portuguesa dos anos
marcada para amanhã (22 ho- boração de Pedro Puppe (OiOai) Sérgio Novo. O espetáculo, que se Cultura – Direção- Geral das Artes
40, 50 e 60. O concerto está
ras) no café-concerto do TMG. e Bernardo Barata (Diabo na baseia na vida e obra do realizador e conta com o apoio à internacio-
agendado para o Teatro-Cine
Formado por elementos Cruz). O EP de estreia tem três arménio Serguei Paradjanov, vai nalização por parte da Fundação
de Gouveia, pelas 17 horas.
ligados à medicina e com par- músicas originais. subir ao palco na segunda-feira na Calouste Gulbenkian.
14 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018 Publicidade

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Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • • 15

Sp. Covilhã derrotado


Ficha de Jogo
Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Árbitros assistentes: Tiago Costa,
João Bessa Silva

na Madeira
E. do Centro Desportivo
da Madeira, Ribeira Brava
U. Madeira.................... 1
José Chastre, Tiago Moreira, Miguel
Numa época com mais baixos do que altos, serranos voltaram a somar mais Lourenço, Allef Nunes, Sylla, Ndu-
warugira (Pathé Ciss, 64’), André
uma derrota, desta vez frente ao União da Madeira Carvalhas (Bruno de Morais, 77’),
Danilo Dias (Peterson, 91’), Flávio
AR
O Sp. Covilhã foi à Madeira Silva, Júnior Sena e Betinho
Treinador: Ricardo Chéu
perder 1-0 em partida da 35ª
jornada da IIª Liga, somando a Sp. Covilhã................. 0
14ª derrota na prova. Após um Vítor São Bento, João Dias, Zarabi,
ciclo de sete partidas sem vencer Abalo, Paulo Henrique, Diarra (Vitó,
em casa, o União derrotou os covi- 80’), Makouta (Adul Seidi, 67’), Renato
lhanenses com um golo de André Reis, Reinildo, Índio (Gilberto, 56’) e
Fatai
Carvalhas na segunda parte que
Treinador: José Augusto
permite aos insulares alimentar
o sonho da manutenção. Golos: André Carvalhas (63’)
Na primeira parte, os visitan-
tes mostraram-se mais tranquilo Ação disciplinar: Cartão amarelo para
Sylla (49’), Makouta (57’) e Fatai (91’)
e, apenas aos 22’, as redes de Vítor
São Bento foram ameaçadas por
um remate de Júnior Sena, sem assistiu-se a uma forte pressão do
consequências. Apesar dos “leões Sp. Covilhã na procura do golo do
da serra” terem começado melhor, empate, contudo, todas as tentati-
a formação madeirense ganhou vas embateram na determinação
um ligeiro ascendente e, aos 44’, e coesão defensiva do conjunto
Bentinho isolou Júnior Sena, que insular. Os comandados de José
não conseguiu ultrapassar Vítor Augusto continuam num intran-
São Bento. Na resposta, Reinildo, quilo 13º lugar, com 43 pontos, e
solto de marcação perante José não podem voltar a “escorregar”
Coesão defensiva madeirense “sufocou” futebol dos covilhanenses
Chastre, rematou sobre a barra. O nas três jornadas que falta dispu-
Covilhã foi para intervalo sem ne- tida. Pressionados e a explorar desperdiçou a oportunidade e, na pliar a vantagem aos 78’, quando tar sob pena de caírem na zona
nhum golo sofrido, mas regressou o contra-ataque, os serranos cobrança de um livre, colocou o U. Júnior Sena correu sem oposição de despromoção. No domingo, os
das cabinas menos acutilante. Aos tentaram avançar em direção às Madeira na frente do marcador. desde o seu meio-campo, mas o serranos recebem a Académica,
51’, Flávio Silva disparou junto à redes de José Chastre e, aos 55’, Os covilhanenses procura- guardião Vítor São Bento voltou quinto classificado, que ainda não
barra e mostrou que a formação Fatai rematou ao lado. Foi então ram reagir, mas foram os locais a vencer o duelo com o avan- perdeu a esperança de regressar
madeirense queria vencer a par- que, aos 63’, André Carvalhas não que estiveram muito perto de am- çado insular. Até ao apito afinal à Iª Liga.

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Ricardo Pereira
e Emília Pisoeiro
vencem milha urbana
de Gouveia
Ricardo Pereira (ACD São (NDCG), venceram a corrida dos
João da Serra) e Emília Pisoeiro benjamins A; Marta Cabral (in-
(Recreio de Águeda) venceram dividual) e Rayan Aitouanakhar
no sábado a corrida principal (NS “Leões da Fronteira”, Vilar
da Milha Urbana “Cidade de Formoso) ganhar nos benjamins
Gouveia”. B; e Lara Machado e João Bessa
O atleta da associação do (ambos do UD Várzea) foram os
Porto correu os 1.609 metros primeiros em infantis.
do circuito urbano em 4m23s, A Várzea repetiu a vitória
vencendo Paulo Barbosa (Maia nos iniciados (Rúben Pires), nos
AC) em cima da meta por um juvenis (Hugo Teles e Tatiana
segundo. Na terceira posição Costa) e nos juniores (Rúben Fa-
terminou Carlos Rodrigues, ria), com a sportinguista Daniela
também do MAC, com o mesmo Gordini a vencer em femininos.
tempo do colega de equipa. Em veteranos ganhou Sandra
Nas senhoras, Emília Pisoeiro Teixeira (Sporting). A prova
ganhou em 4m58s, com a segun- foi organizada pelo NDCG, com
da classificada Inês Monteiro o apoio do município, tendo
(Sporting) a cortar a meta três sido homenageado o professor
segundos depois. O pódio ficou António Brito Gordo, fundador
completo com Sónia Ferreira da coletividade, onde se nota-
(UD Várzea), que correu a dis- bilizou como atleta, dirigente e
tância em 5m09s. Nos restantes treinador de várias gerações de
escalões, Eva Ribeiro e Mateus atletas do concelho, alguns dos
Palma, ambos do Núcleo de quais sobressaíram no panora-
Desporto e Cultura de Gouveia ma nacional.
16 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018 Publicidade

VIDENTE
NOTÁRIO
José Carlos Travassos Relva
CERTIFICO que, por escritura de 19 de Abril de 2018, exarada a fls.123 e seguintes
do livro de notas para escrituras diversas número 372 - P, do Notário José Carlos
Ruado
Rua doCampo,
Campo,55––1º1ºDto
Dto--6300-672
6300-672Guarda
Guarda Lic.Nº
Lic. Nº2890
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Com longos anos de experiência Travassos Relva, com instalações na Rua Mouzinho de Albuquerque, nº 8, na Guarda,
MARIA DE LURDES CALÇADA GONÇALVES, solteira, maior, natural da freguesia
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nascente com Maria de Jesus, inscrito na matriz respectiva em nome de Alfredo Martins
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euros e dezassete cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
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desde 1998 – IMOBILIÁRIA DE CONFIANÇA - PRÉDIO RÚSTICO constituído por terreno de pastagem, com a área de vinte e dois
mil oitocentos metros quadrados, sito em Teixugueiras, na freguesia do Marmeleiro,
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VENDE-SE José Paixão Sobreira, do nascente com Mariano Sobreira e do poente com caminho,
inscrito na matriz respectiva em nome de Luís Pereira Calçada sob o artigo 3951, com
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José Paixão Sobreira, inscrito na matriz respectiva em nome de Luís Pereira Calçada sob
PUB o artigo 3922, com o valor patrimonial actual de 0,76 euros, o atribuído de onze euros
e setenta e sete cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
NÚMERO SEIS
PRÉDIO RÚSTICO constituído por terreno de centeio, com a área de mil quatrocentos
e noventa metros quadrados, sito em Nave da Sé, na dita freguesia do Marmeleiro, a
confrontar do norte com Manuel Joaquim Barroco, do sul com Joaquim Calçada Sobreira,
do nascente com Adelino Ginete dos Santos e do poente com Joaquim Manuel Rodrigues,
Filipe Pinto inscrito na matriz respectiva em nome de Luís Pereira Calçada sob o artigo 3853, com o
Fotojornalista valor patrimonial actual de 13,20 euros, o atribuído de duzentos e cinco euros e quarenta
e dois cêntimos e omisso na competente Conservatória do Registo Predial.
NÚMERO SETE
PRÉDIO RÚSTICO constituído por terreno de centeio, com a área de mil e quatrocentos
metros quadrados, sito em Caratões, naquela freguesia do Marmeleiro, a confrontar do
Escadas do Quebra Costas, Nº 2 • 6200-170 COVILHÃ norte com Mariana Sobreira, do sul com Lúcio Pires, no nascente com José Joaquim
Telef. 275 336 805 • Telem. 919 487 978 • Telem. 964 196 950 Sequeira e do poente com caminho, inscrito na matriz respectiva em nome de Luís
E-mail: filipepintofoto@sapo.pt • fotoacademica@hotmail.com Pereira Calçada sob o artigo 3534, com o valor patrimonial actual de 1,13 euros, o
atribuído de dezassete euros e sessenta e seis cêutimos e omisso na competente

VENDE-SE
Conservatória do Registo Predial.
Que possui estes bens em nome próprio, convicta de que lhe pertencem, há mais de
vinte anos, por os ter adquirido pelo ano de mil novecentos e noventa, por compras
verbais, o número um a Joaquim Pereira Calçada e mulher Leonor Calçada, de Monte
Margarida, os números dois e três a Alfredo Martins dos Santos, viúvo, de Monte
Margarida e os números quatro, cinco, seis e sete a Luís Pereira Calçada, solteiro,
T3 duplex, usado, maior, do Penedo da Sé, Marmeleiro, Guarda e desde então e ininterruptamente os
cultiva, colhendo os frutos e fazendo as obras de conservação necessárias, posse

sito nos Castelos Velhos, que sempre exerceu, com conhecimento e à vista de toda a gente, sem oposição de
quem quer que seja, sendo, por isso, uma posse pacífica, contínua, pública e de boa
fé, pelo que os adquiriu por usucapião, nâo tendo todavia, dado o modo de aquisição,
Guarda. documentos que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade.
Guarda, 19 de Abril de 2018.

Contacto: 935601979 O Notário,


(José Carlos Travassos Relva)
O Interior, nº 957 de 26/04/2018

Cupão de Assinatura
Identificação: NACIONAL (Anual (25€) ........... .
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ESTRANGEIRO (Anual (30€) ....

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Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • • 17

FUTEBOL DISTRITAL CAMPEONATO DE PORTUGAL

Líder Sp. Mêda mantém Fornos despede-se com derrota por 6-1
na Sertã
adversários à distância Acabou o calvário da Des-
portiva de Fornos de Algodres
no Campeonato de Portugal.
mação foi sempre uma presa
fácil, pois não venceu um jogo
e perdeu os restantes 26 do
O Sp. Mêda passou no domin- 1-0 em São Romão (10º). Nesta Celoricense junta Taça No domingo, a equipa do dis- calendário oficial, tendo sofri-
go o teste com o Manteigas (6º) ao jornada o Gouveia (5º) venceu ao título da IIª Divisão trito da Guarda despediu-se do 83 golos e marcado apenas
receber e vencer a formação serra- 4-1 o último classificado Guarda da prova com uma derrota 15. Os fornenses deixam o
na por 1-0. O resultado tangencial Unida Desportiva, despromovido O Sp. Celoricense, campeão expressiva (6-1) no campo do Nacional com a pior defesa
“segura” os medenses no primeiro à IIª Divisão há bastante tempo do Distrital da IIª Divisão e Sertanense (Castelo Branco) e e o pior ataque das cinco
lugar do Distrital da Iª Divisão da com 22 derrotas, uma vitória, um com lugar assegurado no es- vai regressar ao Distrital. séries da prova organizada
AF Guarda com 53 pontos. empate e apenas quatro pontos. calão principal da AF Guarda, A época vai ficar na his- pela Federação Portuguesa
Na segunda posição, e menos Nos restantes jogos, o Sp. Sabugal juntou a taça ao título. No tória do clube pelos piores de Futebol. Resta saber quais
três pontos, está o Trancoso, que (11º) venceu o dérbi do concelho domingo a equipa de Celorico motivos. Último classificado serão as consequências desta
também venceu em casa o Estrela raiano ao derrotar no Soito (9º) da Beira não teve tantas facili- desde o início da série C, o For- participação no Campeonato
Almeida (8º) por 2-1, mas a for- a equipa local por 2-1, enquanto dades como no campeonato e nos de Algodres, campeão em de Portugal para o histórico
mação da “cidade de Bandarra” o Vila Cortês do Mondego (7º) venceu o troféu ao derrotar na título da AF Guarda, termina clube do distrito da Guarda,
continua com o Figueirense (3º) também ganhou fora, no terreno final o Paços da Serra por 4-3 o campeonato como começou nomeadamente se mantém
e o Aguiar da Beira (4º) “à perna”, do Vilanovenses (12º) por 3-2. após a marcação de grandes e com apenas quatro pontos, o plantel sénior na próxima
ambos com 49 pontos. A equipa No domingo joga-se a pe- penalidades. O jogo disputado fruto de quatro empates. A for- época no Distrital da Iª Divisão.
de Figueira de Castelo Rodrigo núltima jornada da prova com os no Estádio do Picoto, em Vila
protagonizou o resultado mais jogos Estrela Almeida-Sp. Mêda, Franca das Naves, terminou
TODO-O-TERRENO
desnivelado da 24ª jornada do Gouveia-Trancoso, Aguiar da empatado 1-1 e o vencedor
campeonato ao derrotar em casa Beira-Figueirense, Manteigas- bem pode agradecer a conquis- Mário Patrão dominou Rali Morocco
o Vila Franca das Naves (13º e Soito, Guarda Unida-Vila Cortês ta do troféu ao guarda-redes
penúltimo) por 7-0, enquanto Mondego, Sp. Sabugal-São Romão Varela, que defendeu um pe-
Desert Challenge DR
os aguiarenses foram ganhar e Vila Franca Naves-Vilanovenses. nálti e marcou outro.

KARATE

Guardenses no pódio do
campeonato da KPS DR

Mário Patrão (KTM) ven- 2,300 quilómetros dificílimos,


ceu o Morocco Desert Chal- com cenários totalmente díspa-
lenge, considerado o segundo res. Este primeiro lugar na geral
maior rali de todo-o-terreno enche-me de orgulho tendo em
do mundo, e alcançou a sua conta o esforço que temos feito
primeira grande vitória inter- juntamente com os patrocinado-
nacional. res. A minha KTM Rally esteve
O piloto de Paranhos da sempre muito bem e foi sempre
Beira (Seia) fez uma prova irre- super assistida pelo meu amigo
preensível ao ganhar o prólogo e mecânico Carlos Damião, a
e cinco das seis etapas de uma quem quero dar publicamente
competição que terminou no o meu muito obrigado», referiu
domingo após oito dias de com- Mário Patrão no final da prova.
petição. O campeão nacional de O motard regressa ao Nacional
A União de Karate Shotokan Bushido da Guarda subiram ao kumite, Gohon kumite e em kata
enduro por sete vezes selou a este fim-de-semana para par-
das Beiras (UKSB) obteve 54 me- pódio José Barreiros (2º em kata equipa), Pedro Gouveia (2º em
vitória final ao vencer a última ticipar no Raid TT da Ferraria,
dalhas no XX Campeonato da KPS e em kumite equipa), David Fon- kata equipa), Nuno Rodrigues (2º
etapa, que tinha 220 quilóme- terceira etapa do campeonato
(Karaté-Do Portugal Shotokan), seca (2º em kumite equipa), Iris em kata, 1º em kumite, 3º em jyu
tros cronometrados. «Foram onde lidera a classe TT3.
realizado no Monte da Caparica Ferreira (2ª em kumite equipa), Ippon, 2º em kata equipa e 3º em
(Almada) no passado fim-de- Rodrigo Leal (1º em gohon e 2º kumite equipa), Duarte Silva (2º
semana. em kumite equipa), Luísa Frutu- em kata equipa), Lucinda Fernan- ANDEBOL
Do Centro de Artes Marciais oso (3ª em gohon e 2ª em kumite des (1ª em kata, kumite e em kata
da Guarda destacaram-se Sofia equipa), Mariana Frutuoso (1ª equipa), Sofia Jorge (1ª em kata, Guarda Unida vence para o Nacional
da IIª Divisão
AR
Monteiro (1º lugar kumite equipa, em kumite equipa e 3ª em kata gohon kumite e kata equipa), Ma-
2ª em kata), Margarida Monteiro equipa), Marco Gouveia (1º em nuel Terras (1º em kata), Susana O Guarda Unida Desportiva
(3ª em kata), Rodrigo Rodrigues kata, e, Kihon Ippon e 3º em ku- Pereira (1º em kata, Kihon Ippon regressou às vitórias no sábado
(3º em kata e em gohon kumite) mite equipa) e Diogo Brás (3º em e kata equipa) e Micael Sanches na receção ao Cruz de Malta em
e Pedro Pereira (3º em kata e kumite equipa e em kata equipa). (3º em kata e em kumite) foram jogo da oitava jornada da segun-
em Kihon Ippon). Pelo Centro Micaela Fonseca (3ª em kata, outros dos medalhados. da fase do Nacional de andebol
de juvenis.
FUTSAL No pavilhão de São Miguel,
Guarda 2000 empata com o NS Pombal os guardenses tiveram que
suar para vencer a formação do
tos. Ontem, após o fecho desta
edição, o Guarda Unida teve
O Núcleo Sportinguista (NS) denses, que aos 6’ já estavam resultado que não sofreu mais Crato (Portalegre) por 34-33 e uma tarefa muito complicada
de Pombal estragou o planos do a perder por 2-0. A formação alterações até ao final apesar regressaram o quarto lugar da frente ao 1º de Maio no pavilhão
Guarda 2000 na primeira fase orientada por Marco Santos foi das várias oportunidades para zona 2 com 16 pontos. Na frente do Inatel e no sábado viaja até
da Taça Nacional de futsal ao tentando dar a volta ao marca- as duas equipas. A equipa da ci- continua o invicto 1º de Maio Pombal para defrontar a equipa
empatar 2-2 no pavilhão São dor mas sem resultado até aos dade mais alta ocupa o segundo (Marinha Grande) com oito do NDA. No topo da lista dos me-
Miguel, no último sábado. 21’, quando Sandra Rita marcou lugar da série com uma vitória, vitórias e 24 pontos, seguido da lhores marcadores permanece
O jogo contava para a quarta o primeiro golo do Guarda 2000. um empate, uma derrota e qua- dupla Vacariça e Academia de o guardense Edi Vicente, com
jornada da série D da zona Norte A jogadora bisou no minuto se- tro pontos, menos dois que o São Pedro do Sul com 20 pon- 109 golos.
e não correu muito bem às guar- guinte e repôs a igualdade, um líder Académica de Coimbra SF.
18 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

opinião
António Godinho Gil
www.bocadeincendio.blogspot.com
opinião
Santinho Pacheco * Estrela Douro
Florial 1. A linha do Douro, no troço entre o Pocinho
e Barca d’Alva, nos concelhos de Vila Nova de Foz
Côa e Figueira de Castelo Rodrigo, foi desativada e
nhecer a linha do Douro no seu troço entre Pocinho e
Barca d’Alva como bem de interesse cultural e iniciar
um processo de classificação dessa linha férrea en-
1. A Anita foi de férias com o João e o Francisco /a Paula e a Joana, seus encerrada ao tráfego ferroviário há mais de 20 anos, quanto elemento integrador da paisagem duriense e
pais adoptivos, que haviam casado com pompa e circunstância. Na escola, foi encontrando-se hoje num estado de absoluto aban- que se apresenta como um verdadeiro monumento à
obrigada a integrar uma lista por causa da lei das quotas. Durante as férias, a dono e destruição da via e estações do percurso, que correta intervenção humana no território.
família levava sempre consigo ao restaurante o cão, o gato, o cágado e uma aranha a breve prazo será irreversível.
de estimação. À noite, havia saraus sobre temas edificantes, como a identidade A linha férrea ladeia a margem esquerda do rio 2. Por mais que tente compreender as razões,
de género, o género ao longo da História e o género na identidade. A meio das Douro no seu trecho mais bonito e espetacular do ponto nunca entendi a extinção da Região de Turismo da
férias, quando fez 16 anos, a Anita decidiu mudar de... género. Foi ao Centro de vista paisagístico, no qual se integra a foz do rio Côa Serra da Estrela e a sua integração no Turismo Centro
de Saúde, marcou a cirurgia, e pronto! Entusiasmados com a ideia, o João e a e o seu património arqueológico. É ainda a única via de Portugal.
Paula decidiram fazer o mesmo. De tal forma que regressaram a casa: o Toneca férrea do país que atravessa uma região que integra dois A Serra da Estrela é um território fantástico, uma
(ex-Anita), a Joana (ex-João) com a Joana / o Paulo (ex-Paula) com o Francisco Patrimónios Mundiais da UNESCO, o Douro Vinhateiro área de montanha e património, uma marca única
e o Óscar, um transexual que não tem nada a ver com a história. Pouco depois, e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. É uma linha no país. O que ganhou a região com essa decisão?
foram dar um passeio até Salamanca. O veículo consumia a gasolina mais cara centenária perfeitamente integrada na paisagem dos Podem falar em mercado espanhol, combater a ideia
da Europa, graças aos impostos do prof. Centeno. O jovem não deixou de reparar socalcos durienses, entre amendoeiras e vinhedos, com de interioridade, posicionamento estratégico, turismo
que as portagens na A 23 eram não só as mais caras do país, como formavam um enorme potencial e uma mais-valia para reforçar o judaico, que a resposta é a mesma: NADA.
uma barreira protectora da pureza do interior contra invasões indesejadas. Logo Vale do Douro enquanto destino turístico. Mais eventos, combater a litoralização da ativida-
que entraram em Espanha, foram a um posto de abastecimento de combustível A destruição da linha do Douro que, paulatina- de turística e contrariar a sazonalidade são as receitas
comparar os preços. Só por curiosidade, é claro! Quando perceberam que a mente, vamos testemunhando, tem de ser travada; de sempre, desde há muitos anos. O Centro Turístico
gasolina custava menos 40 cêntimos por litro, resolveram encher o depósito. De é necessário que se evite o seu desmantelamento é mar e praia, é Coimbra, é Fátima; A Guarda é Serra
caminho, passaram no supermercado e foram às compras. Deram conta de que travessa a travessa, carril a carril, pedra a pedra. É da Estrela, é Raia, é Douro. Para nós, por enquanto,
não só o nível dos preços era mais baixo, como pagavam menos IVA! A surpresa tarefa fundamental do Estado proteger e valorizar o Centro é geografia.
veio quando, pouco depois, entraram na auto estrada e não viram nem portagens património cultural como instrumento primacial da
nem barreiras! E que a construção era de melhor qualidade. E que a manutenção dignidade da pessoa humana. * Deputado do PS na Assembleia da República
era exemplar! O Toneca até comentou: “São mesmo tótós estes espanhóis! Auto O Ministério da Cultura deve, formalmente, reco- eleito pelo círculo da Guarda
estradas grátis? Nós estamos muito mais avançados! Já podemos levar os ani-
mais aos restaurantes, mudar de sexo na hora, ignorar os velhos, esses chatos
improdutivos, assim tipo... sei lá!”. Os pais / mães adoptivas pararam o carro,
abraçaram o Toneca e logo lhe puseram um charro nas mãos. Enquanto assistiam,
via YouTube, a um resumo das intervenções das deputadas Moreira e Martins e
deputado Galamba. Um quadro comovente! Como é bom viver no Geringonstão!
2. Em 1968, nos EUA, durante as convenções democrática e republicana,
o escritor Gore Vidal e o ensaísta e comentador político William F Buckkey Jr A inutilidade das
coisas
protagonizaram uma série de 10 debates televisivos, na estação ABC News. Esses opinião
momentos inauguraram uma nova era do debate político. Vidal era um liberal (nos Maria Afonso
EUA, significa ‘esquerdista’) na primeira linha da contestação à guerra do Vietname
e à repressão das minorias. As suas obras distinguiam-se por uma abordagem Ao primeiro olhar ressalta a cadeira. Só depois escola enquanto a mãe de uma delas lhes dava
livre de certos temas tabu, como questões de género, problemas das minorias nos inunda o veludo vermelho das cortinas. Pesa- indicações para a pose fotográfica perfeita. Era o
étnicas ou sexuais, desigualdades sociais, etc. Confrontando o establishment das certamente. Não percebemos se estamos num primeiro dia de aulas e sorriam. A senhora gorda
conservador com um tempo novo e uma realidade que uma moralidade obsoleta palco dada a proximidade da cena. A cadeira é de que atravessara a passadeira à sua frente, nessa
pretendia ignorar. Gore Vidal era, no tempo, a bête noire do conservadorismo madeira envernizada. Possui quatro pés. Os dois manhã, sem conseguir esconder os olhos inchados.
WASP reinante. Muito por causa do escândalo criado pela publicação de “Myra dianteiros alongam-se. Pernas de mulher disposta A sombra da terceira idade, intrépida, a encarar
Breckinridge”, imediatamente levado ao cinema. Buckley, por sua vez, era o con- para, a qualquer momento, as cruzar ou as abrir todos os rostos, porque se alimenta da alma há
ceituado e mediático representante de um conservadorismo de inspiração cristã, levemente. Não tem braços. O encosto alonga-se milénios. O banheiro que a notara, em tempos,
mas de um tipo completamente novo. Buckley conhecia o poder da TV, onde se numa espécie de díptico com duas pequenas tra- confessara-lhe mais tarde, enrolada nas ondas
sentia perfeitamente à vontade. Tinha um sentido de humor fatal para os seus vessas atrás. Não dobra como os dípticos habituais. com um naufrágio aos pés. O amigo que ninguém
opositores. O seu universo era o da mundaneidade, do homo videns urbano e Também não possui pinturas ou baixos-relevos que compreendeu e que um dia se entregou à morte. O
esclarecido, irredutível em relação às liberdades individuais e à importância da or- celebrem vitórias. Prolonga-se como uma mulher a taxista que a levara, criança ainda, da gare até casa
dem. Buckkey inspirava-se sobretudo numa tradição libertária individualista, muito quem apetece ser beijada e que para tal estende o e lhe deu a provar todas as luzes da cidade luz. A
forte nos EUA desde os seus primórdios. Por sua vez, Vidal era amigo de Capote e pescoço. O chão é um paradoxo de azulejos azuis amiga, a amiga e a sua verdade. O rapazinho de
Mailer, dois baluartes do pensamento progressista desse tempo. Mailer publicaria, e brancos. bicicleta, de pele cristalina e lábios sempre rosados.
nesse mesmo ano, “Os Exército da Noite” o polémico relato das manifestações em Uma faísca gélida transita entre o sangue Aquele casal de braço dado para a vida e a menina
Washington contra a guerra e pelos direitos civis, no ano anterior, e onde chegou denso de cada espectador e a vertigem descuidada a correr ao seu lado. O homem com um cavalo sem
mesmo a ser preso. Mas Vidal e Buckley tinham algo em comum. Eram produtos do olhar. A vida poderia passar por ali. Alguém sela a galopar no seu pulso.
acabados das elitistas universidades da Ivy League. Nesse sentido, o glamour e a se sentaria na cadeira e encararia a plateia. Uma Um grupo de gente informe que só existe.
afectação, evidenciados nos debates, soariam hoje a um pedantismo muito pouco viragem na viagem. Um apeadeiro no meio do nada Um poeta. Mais dois ou três poetas. A mulher que
televisivo. Na altura, porém,era sinónimo de fair play e fino trato entre eruditos. onde, perdidos, tomamos o primeiro comboio. Foi acredita que o mundo é dela e do seu mau humor.
Mas as boas maneiras haveriam de vacilar, no calor do debate entre dois mundos assim que ela chegou ao palco fora de horas. O Do seu mau amor também. O homem que busca
inconciliáveis. Na penúltima sessão - durante a convenção dos democratas em público a levantar-se e ela a sentar-se. A cadeira o deserto na grande cidade. O rapaz que, ao fazer
Chicago célebre pelas violentas confrontações entre polícia e manifestantes - o molda-se ao corpo como uma segunda pele. O escala no aeroporto, se depara com um piano e,
verniz estalou, com estrondo. A verta altura, Vidal chamou a Buckley cripto-nazi. coração a bater na obscuridade das luzes. Pousa os quase organicamente, se senta para tocar Nocturne
Este, visivelmente irritado, retorquiu ameaçando Vidal que lhe iria dar um soco pés descalços no branco frio dos azulejos. A fadiga de Chopin. A beleza. E era ainda manhã. O sem-
em directo, ao mesmo tempo que o apelidava de “maricas”. é visível no rosto tenso. Fecha os olhos na certeza abrigo que diz poesia nas carruagens do metro sem
3. A única faceta de José Sócrates, aliás confessada pelo próprio, que entendo de que os passos voltarão atrás. Todos retomam nada pedir em troca.
e quase louvo, é a vaidade. Na verdade, com excepção dos anacoretas, quem os seus lugares. A mulher descruza as pernas e ao alongar-se
fica indiferente ao seu apelo? Um exemplo. Hoje à tarde não resisti a passear os São figuras amarelecidas pelo mofo da sala, deixa que o corpo escorregue devagar até ao chão.
sapatinhos novos pela cidade onde vivo. Creio mesmo que fui passeado por eles. como se a própria sala as habitasse desde sempre. A dor no peito cedera. Num relâmpago toda a sala se
Nisto de vanitas, a diferença entre mim e o ex recluso 44 não é de natureza, mas Ela cruza as pernas e abre os olhos. Toda a plateia ilumina. Abre-se a pesada cortina de veludo vermelho
de grau. A dele custou a solvabilidade de um país. A minha custou 32 euros, mais adormecera e ela não sabe há quanto tempo se como uma veia cortada. A plateia desperta e sai sem
taxas. Que paguei do meu bolso. encontra ali. É agora a espectadora singular de uma notar que uma mulher, que se identificara com uma
4. Ir ao encontro dos outros. Tocar-lhes em algum ponto remoto, ou à vista assistência embrulhada num silêncio dormente. cadeira, acabara de se fundir no azul e branco raiado
de todos. Não importa. Ou num desenho que as pontas soltas do tempo vão Dali examina como se não pertencesse ao mundo de sangue do palco da sua vida. Da vida deles.
completando e que talvez um dia eles descubram os traços. Apanhá-los a meio do dos seres e fosse apenas um pedaço de madeira Ninguém a beijou. No díptico ficaram gravados
caminho. No meio da fragilidade que os faz hesitar e da coragem que os desata. envernizada. Ao volver a cabeça para trás o verme- dois pés e um mapa onde não constava qualquer
E contudo ficar longe. Passar da atenção ao silêncio sem um queixume. Ser um lho do veludo arranca-a daquele torpor. Uma dor rosa-dos-ventos.
bocadinho de todos e completamente de si. intempestiva agudiza-lhe o peito.
Identifica cada uma daquelas pessoas. Duas * A autora escreve de acordo com a antiga
* O autor escreve de acordo com a antiga ortografia crianças que um dia vira abraçadas ao saírem da ortografia
Quinta-feira • 26 de abril de 2018 • • 19

opinião

Se há por aí alguém que


goste de fazer malas
opinião
David Santiago

O voyeurismo que (voltou) a deixar levante o braço!


tudo às claras Não vejo nada no ar!
(Já esperava)
A Justiça portuguesa não é cega, nunca o foi. primeira instância, mata-se (ou tenta calar-se) o
Se em tempos não via o que estava à frente dos mensageiro. Assim se espeta mais um prego no
Joana Dente*
olhos, hoje já vê. Mas também quer que todos caixão da (escassa) credibilidade da Justiça.
vejam. Julga antes de julgar. Promove sentenças Incorrendo no risco de repetir argumentos
As férias do verão aproximam-se a passos
antes de sentenciar. Ainda assim, ao contrário milhentas vezes expostos, ao Ministério Público
largos e há muitos truques úteis aos quais po-
de tempos aparentemente idos, da ditadura à cabe investigar e explicar o como e o porquê de
demos lançar mão na hora de preparar a mala
democracia, já não fecha os olhos aos ricos e tão sistemática violação dos mais básicos direitos
de viagem.
poderosos. Só que está mais do que visto que civis. É que está bom de ver que foram novamen-
As dicas são genéricas, tanto valem para bagagens de porão como
os constantes abrir de olhos são tudo menos te as autoridades judiciárias que, com evidente
para malas de cabina e, depois, cada um que acomode as coisas à sua
inocentes. propósito, pingaram munições para atirar contra
maneira. DR
O voyeurismo do Ministério Público ficou uma os já mediaticamente julgados Sócrates, Salgado,
Vejamos:
vez mais patente na semana passada. E a discussão Bava ou Granadeiro. Poucos serão aqueles que,
Se vão comprar
sobre o papel da comunicação social na divulga- com maior ou menor convicção, não formularam
mala, lembrem-se de
ção dos vídeos dos interrogatórios da “Operação já as suas opiniões (e condenações). Ou seja, em
privilegiar duas coi-
Marquês” só serve para desviar o olhar para aquilo termos práticos conclui-se que de nada serviu
sas: peso e tamanho.
que, sendo importante discutir, é, para esta análise, nova quebra das regras por parte da acusação.
Independentemente
acessório. Até porque quem viu, por exemplo, o Se o Ministério Público já não tem somente
de precisarem de uma
tratamento dado pela SIC aos interrogatórios ci- olhos para os fracos e desprotegidos – o que
mala de porão ou de
rurgicamente vazados só pode ficar agradecido por é salutar – não pode também arregalar a vista
uma mala de cabina
ainda haver bom jornalismo, capaz de enquadrar e sempre que há peixe graúdo na vã tentação de se
devem sempre optar
informar, sem pré-julgar ou indiciar. auto credibilizar. O processo de Miguel Macedo foi
pela mais leve que
Entretanto, o Ministério Público abriu um também disto exemplo. Para se credibilizar não
encontrarem; em relação ao tamanho, no caso de estarmos a falar de
inquérito destinado a investigar a difusão dos deve recorrer a expedientes nem a entrevistas ma-
uma mala de cabina, aconselho vivamente que consultem as medidas
interrogatórios, aludindo à possível existência nhosas para se refeiçoar, mas utilizar a balança da
das companhias aéreas em que viajam mais regularmente para evitarem
de um crime de desobediência dado que a divul- ponderação e a espada da decisão. Deus escreve
despesas inesperadas na hora de embarcar – notem que cada vez mais
gação de tais registos «está proibida». Em vez direito por linhas tortas, à Justiça cabe escrever
o controlo é apertado e que não há desculpa que nos salve.
de encontrar e punir o ou os prevaricadores de direito pelo Direito.
Enrolem tudo e coloquem as coisas mais duras nos cantos da mala.
Acreditem que a roupa dobrada de forma convencional ocupa mais
espaço – isto pode parecer ilusório, mas não é! Se tiverem cuidado na
hora de enrolar a roupa, vão ver que nem sequer fica engelhada e que a
poupança de espaço é notável.
FIO Perfume dentro de meias e meias dentro dos sapatos! Isto é quase
imperativo! É uma bela opção para economizarem espaço e uma excelente
de maneira de garantirem que não será a última viagem do vosso perfume
PRUMO
opinião
favorito!
Acácio Pereira
Por norma, há sempre uma caixa de óculos a mais lá em casa e eu

Regionalizar por interesses,


costumo usá-la nas viagens para colocar os “phones” e o carregador de
telemóvel, evitando assim ter de mergulhar a cabeça na mochila na hora
de procurar os cabos!

não obrigado! Em vez de levarem múltiplos “necessaires”, sugiro que coloquem a


bijuteria em pequenos sacos transparentes. Esta é não só mais uma forma
de pouparmos espaço, mas também uma fabulosa dica de economia de
Começou da pior maneira um debate que se Miguel Albuquerque, por seu lado, aparenta
tempo, pois, deste modo, não custa nada encontrarmos o que precisamos.
queria sério. A causa da descentralização – ou não saber a diferença entre regionalização com re-
Se, depois de usada, não gostam de colocar a roupa em sacos de
seja: a transferência de poderes da administração giões administrativas e regiões autónomas, como
plástico, mas também não querem despender dinheiro num desses
central para o poder local – teve a infelicidade de é o caso da Madeira. Produz tanta demagogia que,
modernos-sacos-bonitinhos-para-colocar-as-cuecas-sujas, sugiro que
receber dois dos piores contributos que poderia às vezes, aventura-se pela ignomínia. Quanto a
usem uma fronha de almofada. Funciona na perfeição!
ter recebido da parte de Rui Moreira, presidente uma discussão séria, não tem sido possível.
Nada de levarem os frascos do champô e do condicionador! Opto
da Câmara do Porto, e de Miguel Albuquerque, Hoje o que está na ordem do dia da discussão
sempre por colocar apenas algum produto em recipientes mais pequenos
atual presidente do Governo Regional da Madeira. política é a transferência de competências para os
e apropriados para viagens. Com esta técnica garanto que nada fica retido
Ambos tiveram intervenções sem nada de positivo. municípios. Tudo o mais é dispensável e só vem
no controlo de bagagem e que controlo o peso daquilo que transporto o
Só interesses e clientelismo. criar ruído – ou não soubéssemos todos quanto
melhor que posso. Ainda assim, para os que levam o boião atrás, recordo
Rui Moreira carrega consigo o pior trauma que custam os 11 municípios da Madeira, os quais
que se o abrirem, colocarem um pedaço de película aderente e o fecharem
um político do Porto pode sofrer: o sentimento de ocupam uma área pouco maior do que 741 km2,
de novo, aumentam a probabilidade de o mesmo não babar – se é que
inferioridade do Porto face a Lisboa. Este senti- menos que um só concelho da nossa região, o do
isto é possível!!!
mento, até por ser injustificado, é o maior limitador Sabugal, com mais de 822 km2. Quem quiser fazer
Saco extra! Esta é, na minha opinião, a melhor dica que posso deixar.
de ação política que existe. Cultivá-lo é perder demagogia tem pano para mangas.
Faz-me sempre falta um saco extra (de tecido ou de plástico estruturado)
projeto, é perder capacidade de intervenção, é Vale a pena recordar a tentativa falhada de trans-
onde possa colocar uns souvenirs comprados no último dia, o casaco que
aniquilar uma carreira política. Não se esqueça o ferência do Ministério da Agricultura para Santarém:
só tem utilidade durante o voo (e já não cabe em mais lado nenhum), ou
caso Fernando Gomes: ganhou peso, tinha talento, não passou de um arrufo legislativo. As pessoas
o maldito chapéu de palha que dá fotografias lindíssimas na praia mas
podia ter ido longe. O regionalismo deu-lhe cabo precisam é de coisas simples, mas consequentes.
que não dá jeito nenhum a transportar...
da carreira política. Como as deslocações a Lisboa ou ao Porto deixarem
Por fim, garanto-lhe que, se pudesse, levava o meu médico de família
Com Rui Moreira pode passar-se o mesmo, de custar 40 euros de portagens. Ou poder tratar-se
atrás sempre que viajo. Mas como isso não é assim, levo só alguma me-
como a discussão da candidatura do Porto à Agên- de coisas da saúde, da justiça, da educação ou outras
dicação que me pode valer em SOS. Eu não sou paranoica, o que sei é que
cia Europeia do Medicamento ou a transferência sem ser necessário ir às metrópoles.
há destinos em que não é fácil conseguir que nos vendam medicação – por
da sede do Infarmed para o Porto mostraram com Se regionalizar é transferir de Lisboa para o
mais simples e inofensiva que, no nosso ponto de vista, esta possa ser.
eloquência. São ideias que, se forem tratadas pelas Porto, ou criar nos municípios poderes para servir
E chega de dicas para fazer malas de viagem, pois já só estão a
artes do populismo regionalista, cortam as pernas clientelas políticas, então não, obrigado!
pensar nos destinos de férias!!!
a qualquer político, seja ele autarca, deputado ou
* @pitangaboss
ministro. * Dirigente sindical
Jurista / Makeup Artist / Fashion Stylist
publicida

opinião
20 • • Quinta-feira • 26 de abril de 2018

rua da corredoura, 80 - R/C Dto - C 6300-825 Guarda


bilhete postal
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SABUGAL Características dcabrita@iol.pt


Diogo Cabrita
Carlos Janela detido por suspeitas de apropriação
- Bom dia! – nem um sussurro, nem uma resposta. Assim começa a minha
de 240 mil euros de clientes da CGD manhã. Povo taciturno, deselegante e mal-educado! – Pensei!
A Polícia Judiciária (PJ) deteve um Caixa Geral de Depósitos da cidade raia- Aguardo na paragem do autocarro que tem uma poça de água na frente. Molha-me
antigo funcionário bancário no Sabugal na. «O detido, no exercício de funções em o primeiro carro, o segundo e depois todos os seguintes. Afinal eles não percebem
suspeito de se ter apropriado indevida- instituição de crédito pública, mediante que está ali aquela água e estou ali eu? Um desvia-se da água e sorri-me. Percebo
mente de mais de 240 mil euros de clien- falsificação de documentos e utilização que todos os outros viram. Povo estúpido! – Pensei.
tes. Trata-se de Carlos Janela, presidente ilegítima de documentos que os clientes A conduzir estes tipos são uns animais irracionais: sem respeito, sem gentileza,
do Sporting local. lhe deixavam assinados, ter-se-á apro- sem antecipação do perigo, sem amabilidade. O que fazem que é amável é uma
Segundo o Departamento de Investi- priado de mais de duzentos e quarenta imposição do código que alguns cumprem. Gestos gratuitos de simpatia são raros
gação Criminal da Guarda, o detido está mil euros, valores pertencentes a clientes e podemos contar pelos dedos ao longo da jornada. Porque levarão tanta pressa?
indiciado por um crime de peculato e vá- da instituição, que ele geria», adianta Porque não dão passagem a ninguém? Porque não facilitam a vida doutros? Porque
rios crimes de falsificação de documento, a PJ em comunicado. Carlos Janela, de estacionam em lugares de cidadãos diminuídos? Porque ocupam o espaço das grávi-
ocorridos entre outubro de 2012 e junho 52 anos, atualmente desempregado, foi das? Porque nos fazem sinais de luz se vamos bem? Porque estacionam impedindo
de 2016, quando trabalhava na agência da presente a tribunal para interrogatório. o trânsito mesmo havendo onde estacionar? Povo impertinente, egoísta, incorreto
e insurreto. Estou afirmativo, sem dúvidas neste momento.
Um povo que não fala muito alto, ao contrário dos espanhóis, que não gesticula
GUARDA em excesso, ao contrário dos italianos, que não sorri nem acena, ao contrário dos
Novo livro de Américo Rodrigues apresentado orientais, que atende os clientes com ar carrancudo, ao contrário dos americanos.
Há algo que não bate certo neste povo taciturno, triste, infeliz e quezilento. Há uma
por crianças
AEI

desconfiança ancestral na forma como se abordam as opiniões, uma presunção


Foi apresentado na passada segunda- ignorante que faria corar qualquer um que estudasse.
feira, o novo livro de Américo Rodrigues, Estou a falar de um povo que cospe na rua, que escarra sem vergonha, que
na Biblioteca Municipal Eduardo Louren- buzina sem melindre, que insulta os filhos dos outros nos campos desportivos, que
ço, na Guarda. entra nas repartições sem cumprimentar, que aplaude feliz os espetáculos públicos
Editada pela Bosq-íman:os, “A tou- medíocres dos filhinhos, que lhes desculpa a deselegância com os superiores.
peira confundida” é dirigida aos mais Também é uma gente onde qualquer um que tenha um degrau de poder o exerce
novos e conta a história de uma toupeira de forma repreensível, favorecendo os seus, prejudicando os outros, distribuindo
a contas com um bando de pleonasmos, vaidade, arrogância e usufruindo destemido de muito mais do que lhe cabe por
mas, no fundo, pretende ser uma decla- direito. Recebem todos pouco, os que mandam, os que obedecem, os que fazem
ração de que cada um deve seguir o seu política. Assim é uma gente que desvia o mais que pode, que mete no bolso,
próprio caminho da forma que melhor e Diogo Fernandes, todos alunos do 6º que acha normal o pequeno roubo e se indigna com a grande fraude. Perdoam
entender. A tarefa de apresentar a obra ano na escola de Santa Clara, onde se têm os seus familiares ladrões, recebem-nos em casa, aceitam o convívio com os
coube a Miguel Ângelo Matos, Fábio Alves destacado na escrita, leitura e no teatro. filhos e primos que andam por maus motivos na imprensa e televisão. Porque
ganham pouco, criam complementos salariais e direitos inacreditáveis para melhorar
BEIRAS E SERRA DA ESTRELA a condição. Trabalham em vários lugares para complementar o salário. Não cumprem
com garbosidade em todo o lado porque as horas de dormir e trabalhar são mais
Nuno Soares eleito presidente da Assembleia que as horas do dia.
Intermunicipal Este povo tem dois fanatismos agrestes: o do futebol e o da política. Os dois
são clubísticos. O facto de ser de uma determinada agremiação dá título de bom pai
Nuno Soares é o novo presidente da Carlos Martins (PS) foi validado com 20
de família, ou retira qualidades no outro lado da rua.
Assembleia Intermunicipal das Beiras votos a favor, 14 votos contra e seis votos
Vivi neste país durante vários anos mas não recordo o nome: alguém me ajuda?
e Serra da Estrela, tendo sido eleito na em branco.
quinta-feira, em Seia, na primeira reu-
nião daquele órgão após as autárquicas PUB

de 2017.
O deputado municipal de Manteigas COMUNICADO
sucede no cargo a Mário Jorge Branqui-
nho, tendo obtido 23 votos contra 16 da A COVIPNEUS, loja da Guarda, tem o prazer de anunciar aos estimados Clientes,
lista liderada por Amaral Veiga, presiden- que irá estender a iniciativa de solidariedade desenvolvida durante o ano de 2017,
te da Assembleia Municipal de Trancoso. ao ano de 2018. Neste sentido, a COVIPNEUS continuará a apoiar Instituições de
Solidariedade Social do Distrito da Guarda.
Registaram-se ainda três votos brancos.
O fundanense Luís Lourenço (vice-pre- A campanha decorrerá nos seguintes moldes:
sidente) e o guardense Luís Aragão (se-
1) No início de cada mês selecionar-se-á a Instituição de Solidariedade Social
cretário) são os restantes elementos da que será contemplada.
nova mesa da Assembleia Intermunicipal,
que aprovou duas recomendações, ambas 2) Por cada intervenção numa viatura em mecânica e pneus, a Covipneus
apresentadas por Albino Bárbara (Celo- libertará de 1 a 2 euros, que reverterão para a Instituição de Solidariedade
Social selecionada.
rico da Beira), sobre a exploração do lítio
na região e a mina de urânio a céu aberto 3) No final de cada mês será entregue o montante amealhado à Instituição de
em Retortillo (Espanha). Os deputados Solidariedade Social nomeada, sob a forma de Donativo, e selecionar-se-á
outra para o mês seguinte.
aprovaram ainda moções, aprovadas por
unanimidade, em defesa do Laboratório JÁ FORAM APOIADAS AS SEGUINTES INSTITUIÇÕES:
de Saúde Pública da Guarda e de apoio à -Janeiro: CERCIG – Coop. de Educação e Reab. Cidadãos Inadaptados --- 541,00€
candidatura da Guarda a Capital Europeia -Fevereiro: Instituto São Miguel Rochoso ---------------------------------- 545,00€
-Março: Fundação João Bento Raimundo ---------------------------------- 565,00€
da Cultura em 2027, apresentadas por
Albino Bárbara. Já Ângela Guerra (Pinhel) Para o mês de MAIO, a sorte recaiu sobre o NÚCLEO DESPORTIVO E SOCIAL DA
e Rogério Hilário (Fundão) subscreveram GUARDA, esperando desde já que os clientes da COVIPNEUS se associem à ideia,
estamos convictos que iremos conjuntamente obter um DONATIVO substancial.
outra moção de «solidariedade» para com
as populações afetadas pelos incêndios,

AJUDE-NOS A AJUDAR!
pedindo «tratamento igual para todos os
afetados, independentemente do local
e altura da ocorrência». A Assembleia
Intermunicipal votou também pela conti-
nuidade em funções dos secretários exe- Sede: ZONA INDUSTRIAL – LOTE 4 - APARTADO 1006 Filial 1: AVENIDA S. MIGUEL, Nº 1 – CAVE Filial 2: ZONA INDUSTRIAL, LOTE – 1 -I
Tlf.: 275 779 010/ Fax: 275 779 013 Tlf.: 271 237 992/ Fax: 271 237 993 Tlf.: 272 010 153
cutivos da Comunidade intermunicipal. O 6230-483 FUNDÃO 6300-864 GUARDA 6000-459 CASTELO BRANCO
novo mandato de António Ruas (PSD) e

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