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Ilec Vilanculos
Pág. 2 e 4
M
embros sonantes do das pela organização.
Movimento Demo- Contam as fontes que, quer Mon-
crático de Moçambi- dlane, Araújo, Moreno, Mahamu-
que (MDM) foram do Amurane (falecido), António
isolados dos órgãos decisórios Frangoulis, Job Mutombene entre
do partido. A decisão foi tomada outros, sempre defenderam a re-
último fim-de-semana, na cidade dução de poderes do presidente
da Beira, em sede da reunião do do partido e que os órgãos de-
Conselho Nacional. Trata-se de viam ser eleitos a todos os níveis.
figuras que se destacaram na luta “O MDM aparece publicamente
por reformas dentro do partido e a defender diminuição de pode-
que sempre desafiaram a direcção res do chefe de Estado, mas cada
do MDM a respeitar os estatutos vez que há uma revisão dos esta-
e pautar por condutas democráti- tutos do partido, é para aumentar
cas. É o caso de Venâncio Mon- os poderes do presidente. Isso não
dlane e Maria Moreno que saíram é incongruência”, questionam as
da Comissão Política (CP), Ge- fontes.
raldo Carvalho que deixou o de- Dizem ainda que, publicamente,
partamento de Mobilização, Job o MDM defende maior transpa-
Mutombene que saiu do depar- rência na gestão da coisa pública,
tamento de Informação para além Daviz Simango libertou-se de pensadores e apostou em anónimos para os próximos pleitos eleitorais porém, internamente, não há cul-
de Silvério Ronguane e António tura de prestação de contas aos
Frangoulis que foram relegados des foi dos primeiros membros o presidente apenas promulgasse. foi expulso da Renamo, perdeu o membros.
para o plano secundário. Sande do MDM que se mostrou con- Porém, este preceituado estatutá- cargo de chefe do departamen-
Carmona, porta-voz do partido, tra certas práticas que, aos seus rio está a ser completamente ig- to de Mobilização e Propaganda. Indicação de José
diz que as mudanças são normais. olhos, eram inadmissíveis para norado pela direcção do MDM e Carvalho foi substituído por Juma
Domingos Manuel
A indicação de José Manuel para
um partido que pretendia trazer este é que se encarrega de escolher. Rafim.
Como resultado da expulsão de o cargo do Secretário-geral (SG)
uma nova maneira de ser na cena O exemplo flagrante dessa viola- Geraldo Carvalho entrou em cho-
Daviz Simango da Renamo, no também não colheu consensos no
política moçambicana, como, por ção estatutária é que na nova CP, que com o presidente do MDM
dia 7 de Março de 2009, foi criado, partido.
exemplo, o facto de Daviz Si- empossada último fim-de-sema- quando levantou a necessidade de
na cidade da Beira, capital provin- Figuras do MDM entendem que
mango ter viajado para a Europa na, não há representantes de Ma- Daviz Simango abrir espaço para
cial de Sofala, o Movimento De- tinha chegado a hora de Luís
na companhia de indivíduos que, puto cidade, Gaza e Inhambane. outras figuras do partido candida-
Boavida deixar o cargo por ser
mocrático de Moçambique. embora aspirantes a membros do Judite Macuácua, da província de tarem-se à presidência do municí-
inoperante, porém, numa altura
Sob o slogan: “Moçambique para MDM, ainda eram deputados da Gaza, está no órgão por inerência pio da Beira. tão crucial como esta, em que se
todos”, o MDM defendia a tese Renamo-UE. de funções, já que é presidente da Segundo Carvalho, era incoeren- aproximam grandes pleitos eleito-
de que queria aglutinar os inte- Um ano depois da saída de Ivete Liga Feminina do MDM. te que uma pessoa que também rais, o MDM precisa de um SG
resses de todos os moçambicanos, Fernandes, mais concretamente “Todos os membros da nova CP é candidato a edil tenha prerro- carismático e com capital político
independentemente da raça, gru- em Maio de 2011, Ismael Mussá foram indicados a gosto do pre- gativa de indicar candidatos para muito mais forte.
po étnico, religião, classe social ou demitiu-se do cargo de secretário- sidente, as delegações provinciais municípios. No quadro da luta José Manuel é uma figura anóni-
académico. -geral do partido. não tiveram a oportunidade de pela introdução dessas reformas ma na esfera política nacional e
Na altura, Simango disse que o seu Para deixar o cargo e, consequen- fazer valer o seu desejo”, contaram. no seio do MDM, Geraldo Car- não se acredita que ganhe tarimba
partido estava aberto para todos. temente, o partido, Mussá alegou Sublinham que os poderes ex- valho lançou um movimento de em tão pouco tempo, num campo
Porém, nove anos depois dessa questões de divergências étnicas e traordinários do presidente do auscultação das bases daquilo que bastante renhido, para superar os
comunicação brilhante e cheia de políticas. MDM não se limitaram apenas seria o perfil ideal dos candidatos desafios futuros.
promessas e esperança, a realidade Em 2014, o MDM também co- na indicação dos membros da CP, à presidência dos municípios. José Manuel é vereador no Con-
prática actual entra em contramão nheceu momentos de tensão na mas também à figura do Secretá- “Geraldo Carvalho foi um dos selho Municipal da Beira e uma
com o discurso inaugural. altura da constituição das listas de rio-geral bem como aos chefes de membros que mostrou interesse pessoa da confiança de Daviz
Muitas correntes ligadas ao MDM candidatos a deputados, quando a departamentos, tarefas que, se- na introdução de eleições primá- Simango, a sua manutenção no
queixam-se da falta de espaço para direcção do partido foi acusada de gundo os estatutos, são da compe- rias dentro do partido para a es- cargo de vereador depende da
o diálogo, intolerância, tribalismo, privilegiar familiares, amigos, gru- tência do Conselho Nacional. colha de candidatos à presidência vontade do seu chefe, pelo que, em
ditadura, nepotismo, liberdade de pos de Sofala e servis às chefias. Como consequência, figuras so- dos municípios, uma ousadia que nenhum momento poderá ques-
expressão e de opinião bem como nantes e com um capital político lhe saiu caro”, contam. tionar. Limitar-se-á apenas a ser
da cultura de prestação de contas. Situação sombria invejável, mas com ideias próprias, Sande Carmona, pessoa conhe- uma caixa de recados do chefe.
A crise do MDM vem desde os As fontes dizem que no último foram expurgadas. cida como fiel à figura de Daviz Numa altura em que a imagem
primeiros anos da sua criação. Congresso, realizado no mês de Manuel de Araújo, que até então bem como do seu irmão Lutero do MDM está manchada pelos
Em Fevereiro de 2010, sob pretex- Dezembro, na cidade de Nampu- era chefe do departamento de Simango, substituiu Job Mutum- acontecimentos de Nampula com
to de querer dar “mais vitalidade la, foram alterados os estatutos do Formação e Projectos, foi substi- bene no cargo de chefe do depar- o efeito Tocova, a forma como a
ao partido” Daviz Simango dis- partido e definiu-se que os com- tuído por Atija José Pililão. tamento de Organização e Infor- direcção do partido geriu o dos-
solveu a Comissão Política (CP) ponentes da CP fossem indicados Araújo que também ocupa a po- mação. sier Amurane, a derrota eleitoral
do MDM eleita no Congresso de pelo presidente do partido, após de Nampula, as crispações e feri-
sição de edil de Quelimane, eleito António Frangoulis, outro grande
das que saíram do Congresso de
2009. consultas às delegações políticas pelo MDM, é conhecido pela sua crítico à direcção do MDM, foi
Nampula entre outras falhas, era o
Numa decisão interpretada em provinciais. opinião frontal, crítico e contun- relegado para suplente da Comis-
momento de se reinventar e olhar
alguns círculos como reedição das Nesta indicação, não se podia ig- dente sobre a forma como Daviz são Nacional de Jurisdição.
para os pleitos futuros com outros
atitudes anti-democráticas que norar o princípio de representati- Simango está a dirigir o partido. Venâncio Mondlane e Maria Mo- binóculos.
caracterizam Afonso Dhlakama vidade, em que cada província de- Em várias aparições públicas, reno foram expurgados da CP. “O congresso do MDM em Nam-
e contestadas por Simango, vozes via ter um membro na CP. Mesmo Manuel de Araújo tem exigido a Coincidência ou não, todos os pula confundiu-se com do partido
próximas da organização confi- numa situação em que a província direcção do MDM para que seja excluídos dos órgãos decisórios Comunista Chinês. A direcção do
denciaram que a dissolução da CP tenha um membro por razões de mais democrata, dialogante, aber- do partido são pessoas que ques- partido chegou a criar grupos de
visava afastar Ivete Fernandes que, inerência de funções, a represen- ta e transparente. tionavam o facto de o partido, ex- choque para aplaudir os discursos
na altura, era vista pelos irmãos tatividade não podia ser ignorada. Geraldo Carvalho, uma das fi- ternamente, defender uma postura do chefe e vaiar os pronunciamen-
Daviz e Lutero Simango como De acordo com as fontes, o que guras que mais se destacou na e, internamente, ter um compor-
um elemento perturbador. devia acontecer é que as provín- criação do MDM bem como no tamento totalmente contrário e Continua na pág. 4
Recorde-se que Ivete Fernan- cias elegessem a figura para CP e amparo a Daviz Simango quando igual ao das organizações critica-
TEMA DA SEMANA
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TEMA DA SEMANA
4 Savana 20-04-2018
Continua na pág. 4
-tos dos críticos. A di- Para além de violar os estatutos, a da Beira era o momento solene membros do MDM não são úteis qualquer organização e que o
recção do MDM reuniu-se à marginalização desses pontos abre para a direcção do partido prestar quando estão dentro dos órgãos. MDM não seria o primeiro,
porta fechada com os delega- espaço para muitos questiona- contas aos membros sobre as fa- Sande Carmona diz ao SAVANA para além de várias pessoas
dos provinciais para orientá- mentos como por exemplo: como lhas de Nampula e juntos encon- que a agenda da Beira foi aprova- deixaram o partido mas, con-
-los a persuadir membros das é que os órgãos do partido vão trar soluções para desaires futuros, da antes do início das actividades, tinua intacto.
suas delegações para votar trabalhar sem orçamento e nem visto que ninguém, excepto a di- pelo que qualquer queixa é infun- Sobre a não aprovação do pla-
nesta ou naquela figura. Isso é plano de actividades apreciado e recção, sabe onde é que foi discuti- dada e que a CP tem representan- no de actividades e do orça-
democracia”? Questionam. aprovado pelo colectivo do parti- da e aprovada a estratégia eleitoral tes de todas as regiões do país. mento, Carmona diz que cabe
O SAVANA sabe ainda que do. da intercalar de Nampula. Para o porta-voz do MDM, o seu
aos órgãos eleitos elaborar o
a mesa do Conselho Nacio- É que, a canalização de fundos partido é dos mais democráticos
programa e definir o orçamen-
nal, na reunião deste fim- partidários para actividades dos Sande Carmona comenta que há em África de tal forma que
Contactado pelo SAVANA, San- to de actividades e, enquanto
-de-semana, sem justificação órgãos competentes torna-se ile- os seus membros aparecem publi-
plausível e de forma pouco gal. de Carmona diz que as mudanças camente a exprimir suas opiniões isso não acontecer vai traba-
democrática não acolheu três Também se questiona o facto da registadas nos órgãos do parti- sem represarias. lhar com os planos modelos
propostas feitas por membros reunião da Beira ter marginaliza- do fazem parte das dinâmicas de Lacónico nas palavras, Carmona anteriores.
do Conselho Nacional. do o desaire eleitoral de Nampula qualquer organização e as pessoas referiu que o MDM continua a ser Sobre a saída de alguns mem-
Trata-se da inclusão na agen- e muito menos discutir e aprovar que saíram, quando foram indica- por um Moçambique para todos e bros para concorrer pela Re-
da da aprovação de plano de a estratégia eleitoral para as autar- das, no passado foram substituir é por isso que luta todos os dias. namo, Sande Carmona diz
actividades e do orçamento quias de 10 de Outubro. outros quadros. Sobre as possíveis deserções, Car- que não entra no campo das
dos órgãos do partido. Entendem as fontes que a reunião Sublinha que os verdadeiros mona diz que isso é normal em especulações.
TEMANA
TEMA DA
DASEMANA
SEMANA
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O
Conselho Superior da Co- Então, isso é o que vai acontecer no Um atentado às liberdades indevido do espaço público de exercí-
municação Social (CSCS) dia em que me cruzar com ele em de expressão e imprensa cio das liberdades de opinião”, afirma
condenou, esta quarta-feira, qualquer sítio”. Quem também se juntou a este Nhanale.
as ameaças do deputado da Esta declaração indignou a classe coro de condenação é o Sindicato Para Nhanale, ao ser questionado so-
Renamo, António Muchanga, à in- profissional e, segundo o CSCS, o Nacional de Jornalistas (SNJ), que bre o dia dos jornalistas, Muchanga
tegridade física do jornalista Mar- anúncio suscita “grave preocupação” considera as afirmações de um aten- não precisava mencionar os seus pro-
celo Mosse, que promete “amará-lo por transmitir à sociedade a ideia de tado à integridade física do jornalista blemas pessoais com Marcelo Mosse,
com arame” e entregá-lo à polícia que qualquer cidadão, incluindo diri- Marcelo Mosse, por isso, “merecem a sendo que tais, conforme mencionou,
para responder por crime de difama- gentes políticos, pode atentar contra condenação veemente” daquela orga- tenham já sido reportados às entida-
ção de que, supostamente, foi vítima. a integridade física de jornalistas, em nização. des competentes.
reacção a informações que estes pos- De acordo com o comunicado desta Entende aquele professor de jornalis-
As referidas ameaças foram pro- sam publicar, no exercício das suas organização sindical, as ameaças pro- mo que, nos termos em que proferiu
feridas, no último fim-de-semana, funções. feridas por António Muchanga vi- as declarações, Muchanga pretendia
durante um debate televisivo, no No seu comunicado, o CSCS defende sam “intimidar os jornalistas moçam- ser “cómico e estimular a sua popu-
programa “Resenha Semanal”, emi- que, num momento em que se aguar- bicanos no exercício da sua profissão, laridade”.
tido todos os domingos na Televisão da o desfecho do “Caso Salema”, as António Muchanga facto que consubstancia atentado às “Sabemos que a polícia, em nenhum
Miramar, um dos canais privados de declarações de António Muchanga to”, destaca. liberdades de expressão e de impren- momento teria autorizado ao Sr. Mu-
televisão nacional. suscitam à sociedade infundadas dú- Por essa razão, o CSCS insta o depu- sa, no país. changa ou a qualquer outra pessoa a
Muchanga fez este comentário, vidas sobre o entendimento que os tado da Renamo a retratar-se, publi- “É uma ofensa moral a amarrar um cidadão com arames”,
após ser solicitado, pelo moderador, Órgãos de Soberania, como Assem-
camente, usando o mesmo meio em
Marcelo Mosse”, Ernesto sublinha, acrescentando que as en-
para comentar sobre a relação entre bleia da República, têm a respeito da
que proferiu as referidas ameaças, em
Nhanale tidades e as pessoas que têm acesso
a imprensa e os diferentes actores liberdade de expressão e de imprensa, Por sua vez, o Director-Executivo do regular aos media, a exemplo dos
defesa de liberdades e direitos funda-
da sociedade, tendo afirmado: “há enquanto pilares do sistema demo- MISA-Moçambique, Ernesto Nha- políticos, devem pautar por condutas
momentos em que a liberdade de mentais e da sua própria reputação. nale, defende que, de um deputado
crático. discursivas responsáveis que estimu-
expressão, para alguns jornalistas, “No caso de o jornalista Marcelo No comunicado enviado à nossa Re- da AR, espera-se uma postura de lem exemplos positivos.
transformou-se numa libertinagem. Mosse for vítima de qualquer agres- dacção, aquele órgão de disciplina da responsabilidade e de respeito pelos “O deputado Muchanga deveria ter
Eu próprio já fui vítima de alguns são atentatória à integridade física, a comunicação social chamou atenção cidadãos. sido mais comedido nos comentá-
jornalistas, tipo Marcelo Mosse de opinião pública poderá, com legiti- ao moderador do debate para a ne- “Os seus pronunciamentos na TV rios, indicando as más práticas dos
quem até agora ainda estou à procura midade, suspeitar quem tenha sido o cessidade de ter admoestado o “in- Miramar sobre o jornalista Marcelo jornalistas, em geral, uma vez ter sido
porque estou autorizado para onde autor ou mandante de tal acto, espe- fractor” por se servir daquele órgão Mosse representam ofensa moral e convidado a comentar pelos profis-
o apanhar, amará-lo com arrame e rando que as autoridades competen- de comunicação social para proferir imagem à pessoa do Marcelo Mos- sionais, no geral, não em pessoas es-
entregá-lo à polícia. tes o arrolem como principal suspei- ameaças a jornalistas. se; por sinal um acto de abuso e uso pecíficas”, observa.
MIREME contra-ataca
O
director Nacional de Hidro- designou de “mercado controlado”, o tro com a imprensa para explicarem autocarros. de Iluminação-isento, Gasóleo -4.27
carbonetos e Combustíveis, Estado tem uma dívida acumulada os determinantes para o estabeleci- Aponta o MIREME que o actual re- Mtn/Lts e GPL 0.66 Mtn/Lts) e
Moisés Paulino, diz que (2016-2017) com as gasolineiras de mento dos preços dos combustíveis. gime de fixação e formação de preços IVA no Retalhista.
Moçambique estava a ac- cerca de 4,7 mil milhões de meticais, Na ocasião, Paulino defendeu que dos combustíveis permite a suaviza- “Para os próximos tempos dependerá
tuar num mercado fictício de venda incluindo os juros de mora, cujo pa- os ajustamentos visam eliminar a dí- ção do impacto de qualquer oscilação do comportamento do câmbio bem
de combustíveis ao se manter vários gamento será feito de forma gradual, vida com as distribuidoras, porque o no mercado internacional nos preços como os preços de importação. Vamos
anos sem fazer os devidos ajustamen- por falta de capacidade devido às executivo já atingiu uma situação de de venda ao público. Isto significa que recorrer às médias dos preços de Mar-
tos dos preços. Dados do Ministério condições adversas que atravessam as insustentabilidade. “Antes estávamos qualquer alteração de preço de impor- ço e Fevereiro que até agora nos mos-
dos Recursos Minerais e Energia finanças nacionais. amarrados e não podíamos fazer ajus- tação no internacional afecta de for- tram que há condições para uma re-
(MIREME) apontam que, de 2011 No entanto, entre 2011 a 2014, o exe- tamentos de preços de combustíveis e ma mais suave nos preços de venda ao dução dos preços, mas tudo depende
a 2014, o executivo gastou cerca de cutivo gastou cerca de 10.6 mil mi- quando fazíamos comparações com público, devido à média ponderada de do comportamento do câmbio”,disse.
10.6 mil milhões no pagamento de lhões de meticais com pagamento de os preços praticados nos países vizi- dois meses para o cálculo de preços. Disse que para a revisão que se avi-
compensações às gasolineiras de compensações às gasolineiras. nhos era para fazer pressão e mostrar Na ocasião, João Macanja, represen- zinha a situação geopolítica na Síria
modo a manter os preços dos com- É deste modo que o director nacional que não se estava perante um tabu”, tante da IMOPETRO, explicou que não irá afectar os preços, mas para ou-
bustíveis inalterados. dos Hidrocarbonetos e Combustíveis disse. o cálculo do preço dos combustíveis tra actualização do segundo semestre
justifica a implementação do decre- Tendo acrescentado que estávamos a tem como base a variação dos preços poderá afectar.
Deste modo, considera que era im- to nr 45/2012 de 28 Dezembro, que funcionar num mercado fictício, con- no mercado internacional e a taxa de Quanto as reclamações sobre preços
perioso a eliminação daquelas com- regula as actividades de produção, trolado e fechado que nos fez incorrer câmbio. praticados, apontou que é preciso to-
pensações que colocaram as contas do importação, distribuição e comercia- em dívidas em cadeia, dívidas com os No modelo de importação vigente no mar em consideração que o nosso país
país numa situação de insustentabili- lização de produtos petrolíferos, in- distribuidores e dívidas com outros país, as altercações dos preços num não importa crude desde 1984, altura
dade. cluindo a fixação dos seus preços. fornecedores pelo que era necessá- determinado período são com base em que foi desactivada a refinaria que
Para o MIRENE, o congelamento Esta terça-feira, o MIREME, a Im- rio sair disso para tornar o processo nos custos de produtos importados o país tinha por descontinuidade, mas
da revisão dos preços de combustíveis portadora Moçambicana de Petróleos transparente e sustentável. Nesta sen- nos dois meses anteriores, onde já está sim combustíveis. Devido a esta situa-
pontapeava os elementos basilares (IMOPETRO) e a Associação Mo- da, diz que estão sendo retirados de incluso o IVA na importação, IVA no ção refere que os países importadores
para a determinação dos preços. E çambicana de Empresas Petrolíferas forma gradual os subsídios aos com- distribuidor, taxa sobre os Combus- estão sujeitos as variações do preço no
devido àquela situação que Paulino (Amepetrol) promoveram um encon- bustíveis em troca com a aquisição de tíveis (gasolina 7.71Mzn/lt, Petróleo mercado internacional.
SOCIEDADE
6 Savana 20-04-2018
O
negócio das alienações das e só conseguiu pagar 855 mil Meti- Estância Turística Lagoa e Sol, em na venda pública de uma parte delas Vidreira e Cristalaria de Moçambi-
antigas empresas estatais cais. Os cidadãos José Luís e Jordão 1998, por três milhões de Meticais, e, por outro, na cedência onerosa aos que, em 2010, a USD3,1 milhões,
e participadas continua a adquiriram a empresa Agropecuária mas pagou apenas 303 mil até 2016. Gestores, Técnicos e Trabalhadores mas só pagou USD820 mil. Por sua
ser extremamente lesivo ao de Muda Bloco 1, em 1999, sendo Em 1999, a Nami adquiriu a Me- (GTTs) das empresas, a taxa de in- vez, a Sociedade Vision 2000 alie-
Estado, que está a perder avulta- que até ao fecho do ano de 2016, talúrgica Agostinho Santos a 14,3 cumprimento das prestações já ven- nou, em 2005, a Sociedade Mineira
das somas de dinheiro. Perante um dos 3,5 milhões de Meticais do va- milhões de Meticais, tendo pago, 17 cidas, em 2016, situava-se em 61% de Cuamba (Somec), a USD502
olhar impávido das autoridades, lor da alienação, só tinham conse- anos depois, somente 1,5 milhões nas alienações em dólares e 28% nas mil, tendo pago apenas USD229
os adjudicatários, alguns dos quais guido pagar 356 mil Meticais. de Meticais. A Mozatur adquiriu efectuadas em moeda nacional. mil.
próximos ao poder do dia, não es- A Jassat Internacional adquiriu a o Hotel Savoy, em 1998, a quatro Das alienações em moeda nacional, “Continua, assim, o incumprimento
tão a pagar pelas alienações, haven- Emocat Beira e a Emocat Queli- milhões de Meticais e só devolveu a Zekab Investimentos, por exem- dos pagamentos, por parte das em-
do casos gritantes em que as dívidas mane, em 1998, por 16 milhões e 487 mil até ao exercício económico plo, que em 2006 alienou a empresa presas a quem o Estado adjudicou,
se arrastam há mais de 20 anos.
5,2 milhões de Meticais respectiva- em análise. sociedade Tempográfica, ao valor de através do IGEPE, a alienação das
mente, tendo pago 1,6 milhões de 855 mil Meticais, só tinha pago 86 participações”, ressalva o TA no Re-
Uma auditoria do Tribunal Admi-
nistrativo (TA), datada de 2017, re- Meticais pela primeira, e 598 mil A carteira do IGEPE mil Meticais. latório e Parecer sobre a CGE de
vela um quadro calamitoso quanto Meticais pela segunda. Na carteira do IGEPE, em que as E nas adjudicações em moeda es- 2016, debatido, semana passada, no
ao pagamento dos valores referen- Alice Leonor Ezequiel alienou a alienações consistem, por um lado, trangeira, a Sonil Mz alienou a Parlamento.
tes às alienações das empresas do
Estado e participadas, quer aquelas
Os ilustres devedores
feitas através da Direcção Nacional
do Património do Estado (DNPE),
quer pelo Instituto de Gestão das
N
Participações do Estado (IGEPE).
a carteira de devedores secretário do Comité Provincial. alienou a Companhia Cinema Ma- mas somente três responderam,
Mais de 100 devem à DNPE da DNPE, há nomes Durante o mandato de Joaquim tchedje e Estúdios 222, em 2001, nomeadamente a Tempográfica; a
De acordo com os dados do TA, sonantes, na sua maio- Chissano, foi indicado em 1987 para ao valor de 3,8 milhões de Meticais, Vidreira e Cristalaria de Moçam-
contidos no seu Relatório e Pare- ria ligados ao partido governador da província de Tete, até mas até 2016 só tinha pago 1,4 mi- bique; e a SOMEC.
cer sobre a Conta Geral do Esta- Frelimo. É o caso de Cadmiel Maio de 1995 e, entre 1995 e 1997, lhões. “O actual responsável pela Tem-
do (CGE) de 2016, até ao fim do Muthemba, antigo ministro das foi secretário do Comité Central do Militante assumido da Frelimo, Gil- pográfica comprometeu-se a li-
exercício económico daquele ano, a
Pescas e, mais tarde, das Obras partido no poder, pelo qual foi tam- berto Mendes, apontado como can- quidar o valor em dívida.
DNPE tinha, em carteira, 135 pro-
Públicas e Habitação, no gover- bém deputado. didato às autárquicas de Outubro Quanto à Vidreira e Cristalaria, o
cessos de adjudicatários em dívida,
no de Armando Guebuza. Enquanto isso, em 2001, o Grupo pelo município de Maputo, tem sido adjudicatário referiu, na carta, que
um número que representava um
Académica, pertencente à família visto, nos últimos tempos, em jorna- não liquidou as restantes presta-
acréscimo de 12 adjudicatários em
relação ao exercício económico de Em 1997, através da Sorgaza, Sidat, com fortes ligações à Frelimo, das filantrópicas e a se misturar com ções em dívida porque não lhe foi
2015. Muthemba adquiriu a Fábrica de assumiu por alienação o jornal Diá- o povo até em my loves, naquilo que entregue o areeiro, principal fonte
São 394 milhões que os 135 adjudi- Descasque de Arroz de Xai-Xai, rio de Moçambique ao valor de 6,5 é interpretado como um trabalho de de matéria-prima para a indústria
catários deviam à DNPE, até ao fim na província de Gaza, ao valor de milhões de Meticais, tendo pago até bastidores para angariação de apoios vidreira. Por último, o actual res-
do exercício económico de 2016, 5,8 milhões de Meticais, mas até aqui apenas 2,6 milhões de Meticais. rumo às eleições de Outubro. ponsável da Somec, Lda. Solicitou
representando 60% em relação ao 2016 só tinha pago 2,8 milhões A Protal-Produtos Alimentares, três meses para apresentar o plano
saldo da dívida total. de Meticais. uma empresa da família Bachir, ad- Nuvem de incertezas de amortização da dívida, em re-
Entre os adjudicatários com os mais Natural de Chicumbane, Cad- quiriu, em 1999, a Probeira-Produ- Vinte anos se passaram, mas ainda sultado da morte do anterior re-
elevados níveis de incumprimento miel Muthemba exerceu o cargo tos da Beira, no valor de 2,7 milhões não há garantias de que os adjudi- presentante”, lê-se no documento.
consta a empresa Boror Agrícola, de comissário Político para a im- de Meticais, mas só pagou 416 mil catários irão liquidar as suas dívidas Quanto às alienações através da
que adquiriu, em 1997, a Compa- plantação das estruturas da Fre- Meticais. e, em caso o fizerem, o horizonte Direcção Nacional do Património
nhia Boror da Zambézia, a 8,5 mi- limo, na província de Gaza, dez Em 2000, a Promarte, ligada ao ci- temporal. do Estado, os gestores da DNPE,
lhões de Meticais, mas que até 2016 dias depois da tomada de posse neasta João Luís Sol de Carvalho, Durante a auditoria do TA ao IGE- confrontados pelo TA em sede da
não tinha efectuado sequer um úni- do Governo de Transição, a 20 alienou o Cinema Scala ao valor de 3 PE, o braço empresarial do Estado auditoria, informaram que, como
co pagamento. de Setembro de 1974. Foi ainda milhões de Meticais e só pagou 177 informou que enviou notificações medida de recuperação dos valo-
Perfila ainda a empresa Armazéns- primeiro secretário do Comité da mil Meticais. aos adjudicatários com pagamen- res em dívida, continuam acções
-wais que, em 1997, adquiriu a Frelimo na Cidade de Tete, cargo Por sua vez, a Companhia de Teatro tos em atraso, tendo em vista a re- de notificação dos adjudicatários
Emochá G4 e G6 a 30,5 milhões que acumulou com o de primeiro Gungu, do actor Gilberto Mendes, cuperação dos créditos em dívida, para a sua liquidação, tendo sido
de Meticais, mas que 19 anos de- notificados, em 2016, 56 adjudica-
pois só tinha pago três milhões de tários com pagamentos em atraso.
Meticais.
Ao SAVANA, Feizal Sidat, da
Em 1996, a Companhia Has-Nur
família que controla a Académica,
alienou a Cajú de Moçambique-
evitou entrar em detalhes sobre o
-Oficinas por 13,4 milhões de
Meticais. Mas 20 anos depois, só assunto.
conseguiu pagar 1,3 milhões de “Primeiro eu não tenho informa-
Meticais. Por sua vez, Sara Ibrahi- ção sobre isso. Segundo, contacte
mo adquiriu, em 1995, a Caju de a Beira, que é a sede do Diário (de
Moçambique-Manjacaze por 6,7 Moçambique). Terceiro, o Diário
milhões de Meticais, tendo pago até de Moçambique é Estado, são os
aqui apenas 668 mil Meticais. trabalhadores e é a Académica”,
Em 1997, a Sotux adquiriu a Imbec Cadmiel Muthemba Gilberto Mendes Feizal Sidat reagiu.
ao valor de 8,5 milhões de Meticais,
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8 Savana 20-04-2018
E
m digressão pelos países da construção do porto de águas
membros da SADC, o re- profundas de Techobanine, no
cém-nomeado presidente distrito de Matutuine. Trata-se de
do Botswana, Mokgweetsi um projecto que envolve Moçam-
Masisi, escalou, esta segunda- bique, Zimbabwe e Botswana.
-feira, o nosso país para se “apre- Avaliado em cerca de USD 7 mil
sentar“ ao seu homólogo Filipe milhões, o porto de águas profun-
Nyusi. das será concebido especialmente
No encontro havido entre as para receber navios de grande ca-
labro e, paralelamente, será cons-
partes, Nyusi expressou o seu
truída uma linha férrea ligando
desejo de acolher investimentos Techobanine ao Botswana, via
do Botswana em Moçambique, Chicualacuala e Zimbabwe e um
tendo destacado os corredores complexo industrial. O porto é
de desenvolvimento, transportes visto como crucial no âmbito da
e comunicações, energia, turis- integração regional, pois irá faci-
mo bem como outras áreas que litar e diversificar o acesso ao mar
constituam uma mais-valia para a alguns países da região, como o
o desenvolvimento económico de Botswana, Suazilândia e Zimba-
bué, além de encurtar a distância
ambos países.
até à costa a partir de regiões pro-
dutoras de minerais no interior da
Masisi, que é o quinto presidente África do Sul. Isto vai contribuir
daquele país, chegou a Moçam- na redução dos custos permitindo
bique depois de escalar Namíbia, que aqueles países coloquem os
Presidente da República, Filipe Nyusi, na recepção ao seu homólogo Mokgweetsi Masisi seus produtos a preços competiti-
Zimbabwe, Angola e em manga
tem uma vista à África do Sul. vos. Segundo José Pacheco, chefe
Numa altura em que a busca de económico dos dois países e para área vão trabalhar em conjunto da diplomacia nacional, dentro
Com o intuito de elevar o pa- investimento estrangeiro se mos- uma melhor integração regional para avaliar a produção de vaci- em breve os três estadistas que en-
tamar das relações de amizade tra preponderante para catapultar e continental. Para a revitaliza- nas mais eficazes que respondam cabeçam o projecto vão se reunir
e cooperação de modo a colher a economia nacional que atraves- ção das relações económicas, as o meio nacional. Botwsana ma- para delinear os próximos passos
mais benefícios para o progresso sa um mau estágio devido à sus- partes comprometeram-se para, nifestou a sua disponibilidade para que o projecto avance depois
e bem-estar dos dois povos, os pensão do apoio pelos doadores, através do sector privado, criarem também de ajudar na produção de de tanto tempo de estagnação.
dois chefes de Estado centraram Nyusi manifestou o desejo de ver uma câmara de comércio que, de embriões. Moçambique exporta Numa semana em que foram
as suas conversações nas questões o empresariado do Botswana a in- princípio, terá a agricultura como energia para o Botswana, pelo que apreendidas 3.4 toneladas de mar-
económicas. vestir no nosso país. pivot. pretende aumentar as quantida- fim no porto de Maputo, prestes e
Para tal, a comissão mista dos dois Apontou áreas como corredores O Botswana conta com um gran- des através da diversificação das rumar para Camboja, sinal reve-
países deverá, ainda este ano, em de desenvolvimento, energias, tu- de centro de produção de vacinas fontes de geração de energias. lador da chacina dos paquidermes
Gaborone, se reunir para rever os rismo, transportes e comunicações e, de momento, disponibiliza ao Mokgweetsi Masisi também fa- face à inércia das autoridades, o
acordos estabelecidos de modo a bem como outros sectores, cuja nosso país a vacina contra a febre lou da necessidade de alavancar presidente do Botswana compro-
permitir uma implementação ri- participação pode constituir mais- afectosa e anti arábica. As partes as relações de ambos países ten- meteu-se a translocar 500 elefan-
gorosa das decisões. -valia para o desenvolvimento acordaram que os técnicos dessa do apontado a retoma do projecto tes para Moçambique.
De “sindicalistas” a exploradores!
Por Abílio Maolela
A
situação laboral do jorna- sar das inspecções serem de nature-
lista moçambicano, sobre- za educativa, elas são interpretadas
tudo, dos órgãos privados como uma tentativa de coartar a
e das Rádios Comunitárias, liberdade de expressão, quando na
voltou a ser tema de debate, desta verdade o que se pretende é que as
vez num encontro organizado pelo empresas actuem dentro das normas
Sindicato Nacional de Jornalistas estabelecidas pela legislação laboral.
(SNJ), em parceria com o Instituto
de Comunicação Social da África Plágio e juízos de valor
Austral, capítulo de Moçambique preenchem as páginas dos
(MISA-Moçambique), ainda no jornais
âmbito da comemoração dos 40 Para além da discussão sobre a situa-
anos da organização. ção laboral do jornalista, o encontro
serviu também para a apresentação
Tal como no dia 11 de Abril, Dia do terceiro Relatório Anual sobre as
do Jornalista Moçambicano, em Violações à Ética Jornalística, uma
que apontou a falta de contratos de iniciativa do MISA-Moçambique.
trabalho e os despedimentos arbitrá- Analisando nove jornais e uma Rá-
Eduardo Constantino traça o quadro negro da situação laboral do jornalista moçambicano
rios como alguns dos problemas que dio, o Relatório, que denuncia os
enfermam esta classe profissional, o uma cobertura para a outra. Não ce- depois destacar que “estes indivíduos também a actuação da Inspecção atropelos cometidos entre 1 de De-
Secretário-Geral do SNJ, Eduardo lebram contratos de trabalho como são pessoas que dão o máximo de si Geral do Trabalho que nunca puniu zembro de 2016 a 30 de Novembro
Constantino, retomou o assunto, o pessoal que está nas redacções, que para que o órgão, pelo qual traba- nenhuma empresa, mesmo perante de 2017, aponta o plágio e a detur-
para criticar, agora, severamente os é para facilmente correrem com eles. lham, conquiste espaço e audiência. os factos relatados. pação, assim como a emissão de juí-
proprietários das empresas privadas Os que têm contratos, os mesmos Para Constantino, se celebrar um “A Inspecção age de uma forma edu- zos de valor, como as transgressões
deste ramo, que os considera de “ex- são precários. Contratos que põem contrato de trabalho é algo extraor- cativa e não punitiva, o que faz com mais frequentes.
ploradores”. o indivíduo numa situação eterna dinário, mais impensável será ainda que os problemas se arrastem há Nos três jornais diários analisados
Numa comunicação de cerca de 16 de estagiário, em flagrante violação a progressão na carreira, que não se mais de 15 anos. Temos um caso, em (Notícias, O País e Diário de Mo-
minutos, proferida, esta quarta-feira, da legislação laboral. Pagam salários fala nesta área. que um Director foi notificado três çambique), o Relatório refere que
em Maputo, num debate sobre a “Si- de miséria. Muitas vezes abaixo do “Nunca ouviram falar de carreiras. vezes a comparecer na Inspecção- o Plágio ocupa 61,2%, enquanto a
tuação Laboral e Violações Éticas salário mínimo nacional”. Não há carreiras profissionais. Nos -Geral do Trabalho e não o fez e a ausência do contraditório segue, em
do Jornalismo”, Eduardo Constanti- Segundo aquele jornalista, agora órgãos, onde a carreira profissional Inspecção também não fez nada”, segundo lugar, com 14,8%. A falta
no recuou no tempo para traçar, de reformado na Rádio Moçambique, existe, está praticamente em desu- sublinha. de fontes de informação representa
forma detalhada, o quadro negro da aquando da transformação da Or- so. Não são observados os critérios Por sua vez, o Director do Trabalho, 10,8% e a falta de protecção de fon-
profissão, tendo lamentado também ganização Nacional de Jornalistas (tempo definido para permanecer Emprego e Segurança Social, Jabar tes de informação reflecte 6,1%.
a inércia da Inspecção Geral do Tra- (ONJ), em Sindicato, em 1996, ficou numa categoria)”, destaca, ques- Buana, comparou as empresas jor- Entretanto, nos jornais semanários,
balho, a quem acusou de pouco estar assente que o salário mínimo seria tionando “até quando vamos andar nalísticas às de segurança privada, a deturpação e emissão de juízos de
a fazer para resolver o problema, que de três mil meticais (três milhões, na valor representa 48%, a frente do
nisto?”. sublinhando que em ambos os casos
se arrasta há décadas. altura), mas, 22 anos depois, há pes- plágio que ocupa 13,1%. A falta de
“Se o órgão tem lucros é graças a elas são muitas vezes dirigidas por
soas que recebem abaixo desse valor.
esses profissionais, que estão a dar profissionais das respectivas áreas fontes de informação reflecte 8,5%,
“Outros recebem, de acordo com o
De “sindicalistas” a o máximo de si para que as coisas As empresas privadas de segurança, enquanto a falta de contraditório re-
número de peças que o órgão publi-
exploradores andem na melhor perfeição. Então, disse, são dirigidas por antigos mili- presenta 7,3%.
ca ao longo do mês, para não falar
Dirigindo-se a uma plateia compos- porquê este tratamento?”, ressalvou. tares superiores, que recrutam anti- Referir que, para além destas cate-
dos eternos voluntários que, apesar
ta por jornalistas, de quase todas as No debate presenciado pelo Direc- gos subalternos, mas a quem ofere- gorias, a pesquisa analisou também
de cumprirem o seu horário de tra-
gerações, o Secretário-Geral do SNJ tor Provincial do Trabalho, ao nível cem condições de trabalho precárias. textos que incitam à violência, com
balho, não recebem nada, como é o
lembrou que, com o advento da Lei a Cidade de Maputo, Jafar Buana, No caso das empresas jornalísticas, mentira deliberada e imagens mani-
caso das Rádios Comunitárias”, su-
de Imprensa, muitos profissionais da o Secretário-Geral do SNJ criticou Buana disse que, muitas vezes, ape- puladas.
blinha, antes de revelar a existência
comunicação social criaram órgãos
de empresas que proíbem os seus
de informação, num gesto de louvar
jornalistas de se sindicalizar, como
e encorajar, porém, sem se saber que
forma de perpetuar esta situação.
representava uma mudança de para-
0DUÀPDSUHHQGLGRYDLjFRQVHUYDomR
“É preciso que os colegas se sindica-
digma.
lizem para combatermos este mal. O
Constantino recorda que a maior
jornalismo não se compadece com o
F
parte dos proprietários dos órgãos
voluntariado”, esclarece.
privados de comunicação social fi- oi a maior apreensão de que o presidente da República, Fi- fim na província de Niassa.
Referir que o pagamento por peça é
zeram a sua carreira nos órgãos pú- sempre no Porto de Ma- lipe Nyusi, efectuou semana finda à “Sabíamos que estavam a cir-
a modalidade mais usada por maior
blicos, onde “tinham uma condição puto. Foram mais de província de Cabo Delgado. cular ainda dentro de Moçam-
parte dos órgãos privados, em parti-
laboral estável”. três toneladas de marfim De acordo com o ministro, o Go- bique. As autoridades estão a
cular jornais.
“Tinham mínimas condições de apreendidas, semana passada, verno vai fazer uma gestão racional fechar o cerco deste tipo de cri-
trabalho, contratos e salários con- num contentor prestes a embar- não só dos activos, recentemente,
“Mendigar” para realizar car para o mercado asiático, prin- apreendidos em Maputo, mas de
me, então, para nós foi impor-
dignos, apesar de não serem com- um funeral tante recuperar e mostrar que
patíveis ao tipo de trabalho que en- cipal destino dos recursos dizi- todo um stock recuperado um pouco
Segundo Eduardo Constantino, a si- o país tem autoridade e que a
volve o esforço intelectual. Nos seus mados na fauna moçambicana. por todo o país.
tuação laboral do jornalista moçam- nossa agenda de protecção dos
anteriores locais de trabalho, sempre “Quando a gente guarda algum stock
bicano não se resume apenas à falta Entretanto, o ministro da Terra, recursos naturais veio para ficar
se bateram pelas melhores condições de marfim é para outros fins, como
de contratos de trabalho e/ou baixos Ambiente e Desenvolvimen- e iremos todos os dias assegurar
e trabalho e progressão nas suas car- científicos. As futuras gerações po-
salários. A fonte diz também que a to Rural (MITADER), que em que seja cumprida”, afirmou o
reiras profissionais como uma forma dem querer fazer pesquisas e outras
maior parte dos profissionais traba- 2015 foi o rosto de uma medida ministro.
de aumentarem a sua renda”, afirma. utilidades que a gente hoje se calhar
lha sem seguro de vida, de trabalho inédita de incineração de pontas Correia diz que o Governo
Entretanto, afirma Constantino, não reconhece. Então, o país sempre
e de viagem, assim como carecem de de marfim também apreendidas, sempre teve consciência de que
quando tudo indicava que seriam irá guardar um nível de stock de mar-
assistência médica e medicamento- desta vez descarta a possibilidade a política de agressividade neste
bons patrões, a situação tornou- fim”, assegurou Correia.
sa. da queima das peças apreendidas combate iria trazer benefícios.
-se pior. “Exploram os seus colegas, Sublinhou que as peças apreendidas
“Já testemunhamos situações de jor- no Porto de Maputo. “A queima de marfim não foi
particularmente, os jovens jornalis- no Porto de Maputo serão conserva-
nalistas que, quando morrem, mes- “Se fizemos em 2015 é porque simplesmente a queima de mar-
tas. Não criam condições dignas de das no stock nacional de marfim, cuja
mo estando em missão de serviço, não tínhamos um reservatório
trabalho”, defende, acrescentando: localização escusou-se a indicar, ale- fim. Foi acompanhada por um
a entidade empregadora lhes vira que nos garantisse segurança.
“Os chamados correspondentes dos gando questões de segurança. investimento que nos permite
as costas e os familiares se vêem na São peças de facto muito procu-
órgãos, baseados nas províncias, ela- Fez saber ainda que o marfim em hoje estarmos um pouco melhor
situação de mendigar para enterrar radas”, precisou Celso Correia,
boram os seus trabalhos em bares, causa não é novo, ou seja, tinha sido do que estávamos a um tempo
o seu ente-querido. Colegas que, que o interpelamos no último
restaurantes ou bancos de jardins roubado do stock nacional, tendo atrás”, ressalvou.
em serviço, quando se envolvem em domingo, na vila sede do distri-
porque não têm instalações apropria- lembrado que, em 2016, houve rou-
acidentes de viação, os órgãos pelos to de Palma, no quadro da visita
das para poderem trabalhar. Passam bo de grandes quantidades de mar- (Redacção)
quais trabalham lhes abandonam,
a vida em boleias para se deslocar de em leito hospitalar”, denuncia, para
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INTERNACIONAL
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12 Savana 20-04-2018
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N
uma altura em que o da Comissão Episcopal da Justiça
presidente da República e Paz da Igreja Católica, referiu
(PR), Filipe Nyusi, está que as dívidas ocultas estão na
em Londres, capital In- raiz da situação calamitosa em
glesa, e o ministro da Economia e que Moçambique se encontra.
Finanças, Adriano Maleiane, em Sublinha que o elevado custo de
Washington, Estados Unidos da vida não deriva da conjuntura
América, para sensibilizar as ins- internacional ou das mudanças
tituições da Bretton Woods bem climáticas tal como defende o
como a comunidade doadora a discurso oficial, mas das dívidas
reconsiderarem a sua posição em ocultas que causaram empobreci-
relação a Moçambique, devido às mento das empresas e trabalhado-
dívidas ocultas, o Parlamento Ju- res. É que, mesmo com sucessivas
venil (PJ) juntou, na manhã desta baixas de taxas de juro, não se vê
terça-feira, 17, centenas de jovens melhorias na vida das pessoas
de diferentes esferas da sociedade porque de nada adianta baixar as
moçambicana, académicos e jor- taxas de juro se as pessoas não têm
nalistas para, numa única voz, produção, não têm emprego, não
afirmarem que o povo moçam- têm poder de compra.
bicano não pode ser sacrificado Selemane aprovou a ideia de cria-
ção de um grupo de pressão por-
Ilec Vilanculos
por causa da irresponsabilidade
dos credores internacionais e dos que, no seu entender, o país não
bancos que agiotaram o Estado pode avançar sem união de forças,
Membros da sociedade civil entendem que a comunidade internacional também deve ser
sem pressão social sobre os diri-
com cumplicidade da elite pre-
responsabilizada pelas dívidas ocultas gentes políticos e sem nenhuma
dadora dos bens públicos. Para o
pressão social sobre a justiça.
PJ, a responsabilização das dívi- Sublinha que chegou o momen- ser escutado em Washington, pelo destino dado ao documento”, ex- Sublinha que o discurso de sepa-
das ocultas deve ser compartilha- to, a hora e a ocasião para erguer que o FMI não pode ter apoio da clamou. ração de poderes serve como des-
da entre as partes envolvidas nas a nossa voz e denunciarmos este sociedade moçambicana. Salomão Moyana referiu que, em culpa quando não se quer resolver
operações. sistema internacional opressor 2015, a PGR abriu um processo
Demissão da PGR um caso, e o caso das dívidas é um
que já exige o pagamento da dívi- sobre essa matéria, em três anos, o
Salomão Moyana, jornalista e exemplo.
O encontro que durou mais de da com base nas receitas resultan- processo ainda não tem nenhum
cinco horas começou com um dis- analista político, entende que as “A desculpa de que o caso está en-
tes da exploração do gás a partir arguido. “Será isso normal”?
curso contundente e inflamatório de 2023. dívidas ocultas bloqueiam o país tregue à PGR e o executivo não
Ademais, a PGR conhece as pode fazer nada porque há separa-
do líder do PJ, Salomão Muchan- “Estamos a negociar com credores e a governação de Filipe Nyusi e
pessoas que deviam ser arguidas, ção de poderes é uma justificação
ga, que referiu que a juventude internacionais e com bancos que reduziram os investimentos por-
mas nada faz. E os procuradores esfarrapada e usada para contor-
moçambicana continua indignada agiotaram o Estado, conscientes que muitos dos investidores não
que deviam responsabilizar essas nar a investigação de casos sérios”.
com a situação do país. “Estamos da ilegalidade da dívida e do perfil conseguem obter financiamento
pessoas continuam a passear nos Referiu que, juridicamente, está
preocupados com a situação das do risco de Moçambique. Qual é junto dos credores, visto que o
país está na lista negra. Mercedes que o povo paga. provado que as dívidas foram
dívidas ocultas enquanto agravan- então a responsabilidade destes
Moyana refere que, nos termos “Nós devíamos estruturar a nossa contraídas de forma ilegal e in-
te da insustentabilidade da dívida credores internacionais? Con-
em que nos encontrámos, pode- pressão, devemos nos organizar constitucional, mesmo ao nível do
pública do país”, disse. tinuarão sobre o guarda-chuva
O presidente da organização ju- protector do sistema financeiro de -se dizer de forma categórica que em grupo permanente de pressão comércio internacional está claro
venil mais vibrante do país referiu opressão global? É hora de agir”! o governo de Moçambique, que sobre dívidas ocultas, isto é, para que os bancos que se organizaram
que, na sequência de várias acções Sentenciou Muchanga. tomou posse em Janeiro de 2015, que nenhum actor das dívidas fi- para dar dinheiro fizeram-no de
de pressão nacional e internacio- Continua o seu protesto referin- ainda não começou a governar que fora da nossa pressão”, apelou. má-fé visto que sabiam que, na
nal, em paralelo com a convenção do que Moçambique não devia porque para governar precisa-se Salomão Moyana lembrou que é base da legislação moçambicana,
popular de 2017, o PJ organizou pagar esta dívida. Pelo contrário, de financiamento e esse instru- também importante responsabi- não se pode dar um empréstimo
a reflexão para um encontro de devia-se exigir que os bancos e mento está bloqueado desde 2016. lizar os próprios credores porque que esteja fora dos limites dos
ideias que contribuam na cons- intermediários destas operações Moyana diz que encara com mui- sabiam que as dívidas eram ilegais avales definidos na Lei orçamen-
trução de um Moçambique de fraudulentas assumam a respon- to desagrado o facto de toda a e deviam ter pedido autoriza- tal sem aprovação da AR, mas
esperança. sabilidade por 50% e os restantes gente falar de dívidas e ninguém ção da Assembleia da República mesmo assim foram avantes com
A organização exige que a Pro- 50% sejam pago pelo arresto do pressiona a PGR para esclarecer o (AR). o processo. Então há todo um es-
curadoria-Geral da República património dos infractores nacio- processo. “Acho que a equipa actual da paço para a responsabilização dos
(PGR) publique o relatório da nais. Também se estranha o facto de a PGR, liderada por Beatriz Buchi- próprios bancos.
Kroll e consequente responsabi- “Não podemos tolerar que o FMI Embaixada da Suécia ter finan- lli, não tem capacidade nem cora- “Temos de ser persistentes por-
lização dos infractores nacionais. continue a penalizar as vítimas da ciado o relatório da Kroll, mas gem para investigar a questão das que as consequências das dívidas
Contudo, avança Muchanga, não crise e a premiar os seus próprios depois não fazer nenhuma pres- dívidas, portanto, é momento de estão a ser sentidas hoje e vão ser
basta que a criminalização limite- responsáveis, a elite predadora do são para que a PGR divulgue o se substituir e arranjar uma equi- sentidas pelo menos nos próximos
-se apenas a parte moçambicana. Estado. Não podemos ser cúm- documento na íntegra. pa nova com outros valores e ca-
“Parece que a PGR também não cinco a sete anos mesmo que a co-
Isto porque, há aqui um ângulo plices da neocolonização à nação pacidade de investigar isso até ao
está preocupada com as dívidas munidade internacional retome o
não devidamente tratado e fala- moçambicana. A crise nasceu e fundo. Aliás, para não ser catalo-
do com suficiência: O papel do cresceu e agora confia na capaci- ocultas enquanto recebeu um programa de assistência ao país no
gado cúmplice desta apatia, o PR próximo ano. As consequências
Fundo Monetário Internacio- dade de produção e produtivida- mandato de liderar uma equi-
já devia usar seus poderes consti- económicas e sociais vão conti-
nal (FMI), do Banco Mundial de do povo. É povo no my love a pa internacional de investigação
tucionais e tomar a iniciativa de nuar a se fazer sentir nos próxi-
(BIRD) e dos credores interna- caminho de hospitais sem medi- denominada Kroll. A entidade
dispensar esta equipa e colocar mos anos porque há nas contas
cionais. camentos e de escolas vazias. Os produziu um relatório que, quan-
Para o PJ, o problema das dívidas assessores transformaram-se em do ia ser publicado o resultado, pessoas capazes e corajosas para da Confederação das Associações
ilegais não é apenas de Moçambi- assessores técnicos e assassinos foi dito que faltava ser traduzido dar prosseguimento ao processo”, Económicas (CTA) cerca de três
que, mas também da comunidade económicos, pois são eles que ge- para português, mas depois da enfatizou. mil empresas que foram à falên-
internacional que piscou ao lado e renciam o nosso Estado”, lamen- tradução foi divulgado um suma- cia, o desemprego aumentou em
deixou que um grupo de ambicio- tou. riozinho e foi dito que o relatório Bancos devem assumir níveis assustadores e as pessoas
sos nacionais e estrangeiros levas- Termina a sua explanação refe- na íntegra aguardava tramitações parte da culpa estão muito mais empobrecidas”,
sem o país para miséria. rindo que o grito de Maputo deve e nunca mais se disse qual foi o Por seu turno, Thomas Selemane, finalizou.
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EVENTOS
EVENTOS
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E
m três meses e meio, o dis- cesso de bancarização das zonas ru- de Março, atingiu um volume de porque nenhum banco sobreviveria esta mudança”, afirmou Celso Cor-
trito de Muidumbe, norte rais, tendo como meta estabelecer recursos de cerca de 78 milhões de só para agradar a população. reia.
da província de Cabo Del- pelo menos uma agência bancária meticais e 31 milhões de crédito, o O presidente afirmou ainda que a Quem não esconde satisfação é a
gado, terá uma agência ban- em cada distrito do país até 2019. que totaliza cerca de 110 milhões iniciativa está em paralelo ao pro- população de Muidumbe, que vê
cária, com o Banco Comercial e de Falando no lançamento da primei- de volume de negócios e nas ATMs jecto comum, que é a paz. os dias de martírio, como percorrer
Investimentos (BCI) a se tornar na ra pedra para a construção da agên- do BCI, nestas agências, foram “Ao promovermos a paz, queremos longas distâncias e nas mais péssi-
primeira instituição financeira a cia de Muidumbe, o presidente efectuadas mais de um milhão e que o povo possa trabalhar à vonta- mas condições de transporte, a che-
apostar naquela pacata e das mais do Conselho Executivo (PCE) do quinhentas e vinte mil transacções”, de e que os investimentos possam garem ao fim.
recentes divisões administrativas BCI descreveu o acto como sendo contou Sousa, para quem o progra- ocorrer, sendo que, havendo inves- Desde a implantação do projecto
da província. um motivo de orgulho para a sua ma é claramente uma mais-valia. timentos, significa que há mais di- “um distrito, um banco”, em 2016,
instituição financeira, porquanto Por sua vez, o presidente da Repú- nheiro”, disse.
17 novos distritos foram abran-
A primeira pedra para a construção tem sido a que mais tem apostado blica, dirigindo-se à população lo- Para o ministro da Terra, Ambiente
gidos, um pouco por todo o país,
da infra-estrutura, enquadrada na na bancarização nas zonas rurais. cal, referiu que a implantação duma e Desenvolvimento Rural, volvidos
com três balcões em Cabo Delga-
iniciativa “um distrito, um banco”, “Um facto que nos orgulha porque agência bancária em Muidumbe dois anos após o arranque do pro-
do, quatro em Nampula, três em
foi lançada na sexta-feira da sema- a nossa missão como banco é tam- impõe o aumento da produção jecto, o balanço é bastante positivo,
agrícola não só para o consumo e numa altura em que a economia Manica, dois em Sofala, três em
na passada, na sede distrital, em bém contribuir activamente para
venda, mas também porque o ban- rural está a consagrar-se como o Inhambane, um em Gaza e um na
cerimónia presenciada ao mais alto o desenvolvimento económico e
co precisa de poupanças. motor da recuperação da económi- província de Maputo.
nível pelo chefe de Estado, Filipe social de Moçambique”, destacou
Paulo Sousa que, na ocasião, lançou Segundo Filipe Nyusi, no projecto ca do país. Estima-se que mais de um milhão
Nyusi, e pelo ministro da Terra,
recados para aqueles que, segundo de desenvolvimento do país, o cam- “Nos distritos em que as institui- de pessoas tenha passado a ter aces-
Ambiente e Desenvolvimento Ru-
ele, podem achar que a bancariza- po é que produz e logo é o campo ções financeiras estão a aderir à so a serviços financeiros a menos de
ral (MITADER), Celso Correia.
É preciso sublinhar que o projecto ção rural não faz sentido. que precisa de guardar as suas pou- nossa política, sentimos, através de 5 km do local de residência ou de
“um distrito, um banco”, lançado “Ainda que agências abertas recen- panças. números, que a economia rural está trabalho, ao mesmo tempo que 102
em Agosto de 2016 pelo presidente temente, uma vez que o programa Disse que quando a população pede a crescer e tem sido, de facto, o mo- dos 152 distritos do país estão ago-
Filipe Nyusi e implementado pelo também é recente, mas o BCI já um banco não é para embelezar os tor para o país fazer a inversão da ra cobertos, em comparação com
MITADER, é uma política que captou, no âmbito deste projecto, distritos, mas porque as colheitas crise económica e acreditamos que, 85 distritos em 2015, o que repre-
tem como objectivo acelerar o pro- 15.862 clientes até ao final do mês e as poupanças estão a existir, até este ano, de facto, iremos consagrar sentava 55% contra os actuais 70%.
14 Savana 20-04-2018
EVENTOS
Standard Bank
volta a ser
galardoado
pela AT
O
Standard Bank foi, pela ter-
ceira vez consecutiva, distin-
guido pela Autoridade Tribu-
tária (AT) de Moçambique
como o 2º maior contribuinte fiscal
moçambicano, em 2017, na categoria
do “Imposto sobre o Rendimento de
Pessoas Colectivas Liquidado sobre
o Lucro”, tendo recebido da AT uma
menção honrosa pelas suas contribui-
ções fiscais.
Agenda Cultural
Cine-Gilberto Mendes
Sextas, Sábados, Domingos e Feriados 18h30
“Jogo de Intrigas”
Maputo Waterfront
Todas Sextas, 19h
Jantar Dancante com Alexandre Mazuze
Todos Sábados, 19h
Música com Zé Barata ou Fernando Luís
Chefs Restaurante
Todas Sextas, 19h Música ao vivo
Savana 20-04-2018 15
EVENTOS
F premiados em Nairobi
oi empossada, nesta terça- diferentes opiniões dos agre-
-feira, a nova direcção da As- gados para o bem da organi-
sociação Moçambicana dos zação, pois a sua equipa está
U
Economistas (AMECON), para trabalhar com afinco e
que foi a vencedora das eleições entusiasmo. m grupo de sete estu- Manjate. “Nos nossos projectos
que tiveram lugar há uma semana. Por sua vez, o presidente da dantes moçambicanos trazemos soluções baratas para
Trata-se de António Tivane que mesa da assembleia-geral, conquistou medalhas alguns problemas ambientais.
subsistiu Joaquim Dai que liderou Luís Magaço, também lan- de ouro, prata e bron- Provamos que é possível puri-
a agremiação durante sete anos. ze nas olimpíadas de projectos ficar água ou replantar mangais
çou repto aos membros para
No seu discurso após a tomada de ambientais em Nairobi, Qué- sem gastar muitos recursos”,
que a associação não se resu-
posse, Tivane comprometeu-se a nia, que decorreram na primei- disse Evelin Falcão.
ma apenas à pessoa do presi-
cumprir o seu manifesto eleito- ra quinzena de Abril corrente. Já Carla Manjate, que con-
dente, visto que nos momen-
ral que tem como pilares centrais: quistou medalha de prata com
tos iniciais do mandato todos
revitalizar, consolidar e projectar Os estudantes que represen- o programa de purificação da
ainda estão galvanizados, mas
a AMECON durante o biénio taram o país pela segunda vez água com recurso à maçaroca,
com o andar do tempo dei-
2018-2020. consecutiva naquela competição exaltou o alto nível da competi-
xam de se identificar com a
internacional arrecadaram um ção.“ Estivemos com alunos de
associação. Apelou ao novo
total de sete medalhas, das quais quase todas as partes do mundo.
Para tal, espera mobilizar 1000 presidente para pugnar pela
três foram de ouro, três de prata, Conhecemos muitas culturas e
novas inscrições de membros da- inclusão de modo consolidar
a organização de independência e uma de bronze, em virtude de trocamos experiências”, afian-
quela agremiação de economistas ainda mais a agremiação. çou.
administrativa e financeira. Na hora de despedida, Joaquim terem apresentado 11 projectos
e gestores, que, segundo dados, A Golden Climate é a maior
Com acto da tomada de posse, Ti- Dai, que dirigiu os destinos da relacionados aos sectores ecoló-
conta actualmente com cerca de competição internacional de
vane disse que já não havia mais AMECON por sete anos, falou gico, energético, agrícola e de-
400. Assegurou que vai estabelecer projectos científicos entre es-
lista vencedora ou vencida e apelou de sensação de missão cumprida, sign ambiental.
delegações provinciais, promover tudantes de instituições gerais
à união dos todos os membros em alegando que conseguiu manter a Os protagonistas são alunos da
eventos nacionais e internacionais, de ensino médio. Destina-se a
prol de uma AMECON ao serviço AMECON como uma associação Willow International School, na
criar bases para a transformação da promover a compreensão global
da sociedade através do seu saber. cidade e província de Maputo.
associação em ordem e promover a válida e pertinente ao nível do país. dos problemas ambientais entre
De forma especial convidou os Dentre os projectos apresenta-
divulgação científica. Apelou ao trabalho abnegado, prin- os jovens, através do ensino de
integrantes da lista B, a derrotada, dos na Olimpíada Internacional
O grande desafio do seu mandato cipalmente a classe dos economis- habilidades e conhecimentos
para de mãos dadas trabalharem de Meio Ambiente, destaque vai
será a criação de condições para que tas e gestores, numa altura em que necessários aos alunos para as
para o programa de replantação
a AMECON passe a funcionar em rumo ao sucesso da agremiação. mais do que nunca o país precisa suas futuras profissões. A edição
de mangal e de purificação da
instalações próprias, visto que des- Mestre em Economia Agrária, o destes profissionais para que com deste ano da olimpíada contou
água através da maçaroca, ela-
de a sua fundação está em instala- novo presidente expressou a sua o seu saber recoloquem a economia com a participação de 25 países,
borados por alunas da Willow
ções emprestadas, bem como dotar abertura para ouvir e respeitar as nos carris. tendo sido apresentados mais
International School, nomea-
damente Evelin Falcão e Carla de 200 projectos.
Elida Almeida
no Festival Azgo
C
om os pés no Tabanka, parada no tempo. A sua intenção
género cabo-verdiano, é “inovar, trazer juventude para o
a voz de Elida Almeida tradicional sem perder a essên-
faz um retrato do quo- cia”, sem tirar-lhe “a essência”.
tidiano do seu país, no segundo A cantora que vem a Maputo,
álbum, intitulado “Kebrada”, que integrada no circuito IGODA,
apresentará no Festival Azgo, a de que fazem parte, em Maputo
19 de Maio próximo. Recriando - Moçambique, o festival Azgo,
os ritmos tradicionais dominan- Bassline Africa Day ( Joanesbur-
tes na sua cidade natal, Pedra go, África do Sul), MTN Bushfi-
Badejo, na Ilha de São Tiago, re (Malkerns, Suazilândia), Saki-
entre os quais o funaná, tabanka, fo Festival (Saint-Pierre, Ilha da
coladeira com elementos sonoros Reunião) e Zakifo Festival (Dur-
de outras geografias de forma ban, África do Sul) como mem-
surpreendente caiu na graça da bros fundadores.
crítica. Trata-se de uma parceria nascida
da Rota Firefest com o objectivo
de proporcionar oportunidades
“Canto música de Cabo Verde
para, através da música, alimentar
mas gosto de inová-la”, disse a
o circuito do turismo cultural no
cantora de 24 anos, em entrevista
continente africano.
a Rádio Moçambique. Acrescen-
Elida Almeida, celebrada pela sua
tando que embora as bases este-
voz que desfila folgadamente por
jam no folclore do arquipélago, as
meios-tons, investe em histórias
suas composições incorporam um que retratam a vida no Cabo-
pouco de tudo que ouve. -Verde. “Falo de cabo-verde, de
Numa crítica publicada no “Pú- questões sociais, amor, decepção,
blico” de Portugal, o jornalista temas felizes, outros nem por
Nuno Pacheco disse haver, no isso”, disse.
álbum “Kebrada”, uma certa si- Tal qual no álbum de estreia,
milaridade com sonoridades bra- “Ora Doci Ora Margos: Eli-
sileiras, apontando a baiana Vir- da Almeida”, que apresentou no
gínia Rodrigues como a voz mais Centro Cultural Franco Moçam-
próxima. bicano em Dezembro de 2015,
A expectativa de Elida Almeida nota-se uma preocupação da ca-
é mostrar que há novas possibi- bo-verdiana com questões como a
lidades a incorporar no vocabulá- criminalidade, entre outras enfer-
rio musical do seu país de modo midades que apoquentam o meio
a garantir que a música não fique onde cresceu.
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SOCIEDADE
Savana 20-04-2018 17
Chissano contradiz-se
Por Argunaldo Nhampossa
N
ão restam dúvidas para o Apontou que há que edificar um sis-
antigo Presidente da Repú- tema de justiça eficaz às necessidades
blica, Joaquim Chissano, de da população, incluindo as camadas
que a celeridade processual mais carenciadas, pois são as mesmas
que tanto se deseja no nosso siste- que reclamam com maior frequência
ma de justiça está refém da vonta- o acesso a uma justiça igual, que pre-
de dos magistrados. No entanto, tendem ver salvaguardados os seus
quando questionado sobre a falta de direitos de acesso à terra.
desfecho do caso das dívidas ocul- Disse ser a mesma população que
tas, cujos trâmites legais correm na reclama consultas em caso de atri-
Procuradoria Geral da República buição de espaço a investidores, que
(PGR) com o processo nr 1/2015, reclama acesso para os locais de culto
até agora sem arguidos constituí- e de veneração aos seus antepassados,
dos, diz que aprendeu a saber es- bem como do acesso à água e outros
perar e a confiar nas instituições recursos. Vincou que é a mesma po-
nacionais. pulação que reivindica justas indem-
nizações ou compensação na sua
Chissano foi o convidado da As- relação com os investimentos, uma
sociação Moçambicana de Juízes vez que os recursos naturais estão na
(AMJ) para uma plateia composta moda no país.
Ilec Vilanculos
por quadros do sistema nacional de “Sinto algum desconforto e mesmo
justiça, dentre eles antigos procura- um certo desapontamento por ver in-
dores, magistrados, advogados, estu- terrompido num dado momento do
dantes de Direito entre outros, a fim Chissano apela aos magistrados para protegerem as camadas mais desfavorecidas nosso percurso o esforço de constru-
de abordar o tema sobre o “Percurso ção de um sistema judicial que aspi-
histórico da edificação do poder judi- direitos humanos, lei e ordem, assim Aprendi a ter confiança nas institui- nho tem colocado em causa aquela rava fazer dos tribunais uma escola e
cial em Moçambique”. como sobre o Estado de direito. Para ções nacionais bem como a ter pa- nobre classe. uma base permanente onde se cria o
Considerado um dos expoentes para o efeito, Chissano diz que solicitou ciência”, disse. Sublinhou que numa altura em que direito novo, se revive e se consolida a
a instalação do sistema nacional de apoio à Espanha, na altura liderada Apelou à serenidade dos moçambica- a integridade, ponderação e isenção unidade do povo moçambicano”.
justiça, enquanto primeiro-ministro por José Maria Aznar, para que se nos para o esclarecimento definitivo entraram em crise no mundo con- Avançou que no governo de transi-
do governo de transição, Chissano encarregasse de formar a polícia mo- do caso, uma vez que o nosso país temporâneo, cabe à justiça, como ção não poderíamos fazer tudo, até
falou de um percurso tortuoso e cheio çambicana. precisa dos apoios dos doadores. última esperança do povo, rejeitar as porque não tínhamos muitos juris-
de inúmeros desafios que no final de Para o seu desagrado, esta pretensão “Muitos falam de roubo, desvio ou tentações que assolam os magistrados tas, mas tinham de fazer pelo que
contas foram vencidos devido à de- não era partilhada com as restantes dívidas ocultas, eu particularmente de todos os lados. apelou à contínua edificação de um
terminação dos profissionais dispo- representações diplomáticas acredi- não tenho nome para isto. Vamos Deste modo, apontou que um juiz sistema de justiça que responda às
níveis. tadas em Maputo, que alegavam que aguardar os pronunciamentos da só pode ser reconhecido e respeitado necessidades da economia e favoreça
Joaquim Chissano, que falava nesta a polícia seria anti-democrata, mas PGR”, sentenciou Chissano, contra- pela sociedade ou seu grupo profis- o ambiente de negócios e impulsione
segunda-feira, 16, na cidade de Ma- de acordo com antigo estadista o país riando o crescente número de vozes sional quando revela competência o desenvolvimento do país sem com
puto, afirmou que, após a tomada de não desistiu, tendo mais tarde surgi- que criticam a inércia da PGR face técnica, integridade e verticalidade isso descurar o seu papel de proteger
posse do governo de transição, em do a Academia de Ciências Policiais ao esclarecimento do assunto das dí- no seu desempenho. os direitos das populações com me-
1974, foi desenvolvido um grande (ACIPOL) que contou com o apoio vidas ocultas, contraídas ao arrepio da “A relevância do juiz depende muito nores recursos.
trabalho para a implantação de um da Espanha. legislação nacional, durante a admi- da forma como responde à sociedade, Para a prossecução deste desiderato,
sistema de justiça inclusivo, ao ser- nistração de Armando Guebuza. proferindo decisões tempestivas que recordou que a verdadeira justiça não
viço do povo, escangalhando deste
PGR está a fazer o seu a economia reclama. A forma como reside nas leis ou regras processuais,
trabalho Crise de integridade se responde o dinamismo dos con- mas sim nas pessoas, nos magistrados
modo o antigo sistema que era elitista
Passados 44 anos da implantação
e excludente. Chissano não se mostrou alheio às tratos internacionais, conflitos entre que não devem fechar os olhos pe-
dos alicerces para o estabelecimento
Recorda que naquela altura as con- informações sobre a má conduta de empresários ou entre investidores e rante as arbitrariedades que se veri-
de um sistema de justiça nacional,
dições objectivas para a “aventura” alguns magistrados, cujo desempe- as comunidades locais”, recomendou. ficam no país.
Chissano diz sentir-se confortável
não permitiam a expansão por todo com o trabalho abnegado desenvol-
o país, tendo se optado pelos Tribu- vido pelos moçambicanos naquela
nais Populares que hoje são desig- área, principalmente na busca de uma
nados Tribunais Comunitários. A
isto junta-se o facto de que perante
justiça igual para todos. Reconheceu Censo eleitoral
o esforço empreendido pelos magis-
C
Esta actuação, para Chissano, visa conta muito. O público não é in-
acima de tudo fazer com que a justiça formado com clareza sobre o anda-
continue permanentemente ligada ao om 157.026 eleitores próximo termina no dia 17 de Maio seguida de Inhambane com
mento dos processos. Temos de sair inscritos, o que cor- e prevê registar cerca de oito milhões 51,22% e Gaza com 47,16%. O
povo, pese embora persista o desafio disto”, disse Chissano, para quem o
da cobertura do território nacional. respondente a 27,63% de potenciais eleitores. resto das províncias conta com
patriotismo e o amor à camisola são
“Os tribunais aplicavam leis que eram do total previsto, as Cláudio Langa, porta-Voz do STAE, uma média de 36 a 38 %.
elementos imprescindíveis para in-
uma imagem desfocada do espelho províncias cujo mapa disse nesta terça-feira, durante Entretanto, o porta-voz consid-
verter a tendência de acumular pro-
da justiça europeia particularmente a eleitoral regista o domínio da uma conferência de imprensa, que era que as últimas duas semanas
cessos sem o devido desfecho.
justiça portuguesa, numa situação de Frelimo, partido no poder, são as os números de Niassa são bastante foram tranquilas, com maior
Instantes depois, Chissano mudou de
desfasamento da realidade africana, que apresentam maiores índices preocupantes, principalmente nos adasão e desempenho satis-
discurso, quando confrontado por um
particularmente a de um Moçam- de inscrições. distritos de Lichinga e Mandimba. fatório caracterizado por movi-
estudante de Direito, sobre a falta de
bique diversificado e multicultural”, Trata-se das províncias de Cabo Diante deste cenário, Cláudio Langa mentação de brigadas móveis
desfecho no caso das dívidas ocultas.
disse. Depois de pregar falta de vontade
Delgado, Gaza e Inhambane afirmou que estão sendo intensifi- para atender outros postos.
Anotou que, desde aqueles tempos, para a celeridade processual, o anti- com um movimento de registos cados trabalhos de educação cívica Houve alguns constrangimen-
sempre foi assegurada a independên- go estadista apelou à paciência, o que acima de 50% do total previsto. através do reforço das missões da tos registados pela ocorrência de
cia dos juízes, estes devendo apenas contraria a celeridade que exigia aos A província de Niassa é a que Comissão Nacional de Eleições chuva que dificultou o funciona-
obediência à lei, garantido a impar- magistrados. mais preocupa o Secretariado (CNE) e STAE nesta província, mento dos painéis solares.
cialidade e responsabilidade no exer- “Sei que a PGR está a fazer o seu tra- Técnico de Administração Elei- para elevar o número de inscrições. Contudo, Cláudio Langa apela
cício das suas funções de acordo com balho, visto que tem muita matéria. toral (STAE), que até à quarta Todavia, segundo Langa, existem aos partidos políticos para que
o preceituado na Constituição. Tem o relatório (da auditoria) e da semana registou um desempenho províncias com um desempenho fiscalizem o recenseamento elei-
Acrescentou que para uma melhor Comissão Parlamentar de Inquérito. muito abaixo da média. bastante elevado, com uma média toral, de modo a acompanhar de
intervenção do sistema da justiça, era Não me obriga a julgar a PGR num O censo eleitoral para as eleições acima dos 38.61%, com destaque perto o processo.
imprescindível que a polícia estives- processo que está em andamento. A autárquicas de 10 de Outubro para Cabo Delgado com 55,13%, (Por Cleusia Chirindza)
se munida de conhecimentos sobre PGR está a desempenhar o seu papel.
OPINIÃO
18 Savana 20-04-2018
Cartoon
EDITORIAL
MENSAGEM ASSAD
Fragilização deliberada PARA
GDÀVFDOL]DomR
LQFHQWLYDWUiÀFR
P
ode ter sido uma simples coincidência, mas não deixou de
ser notado que quando se esperava que a Polícia da Repú-
blica de Moçambique (PRM), no seu briefing semanal das
terças-feiras, se pronunciaria (ainda que a título preliminar)
sobre o processo relacionado com a apreensão, na semana passada,
de marfim que estava a ser exportado para a Ásia, o referido encon-
tro não aconteceu.
O episódio não passou despercebido porque a quantidade de
marfim em causa é suficientemente enorme e, como tal, também
a magnitude do crime, para que a polícia não o trate como um
assunto marginal ou de rotina. Especialmente quando se sabe que
esta mesma polícia já nos habituou a falar de todos os aconteci-
mentos ligados ao crime, incluindo acções de pequenos ladrões de
electrodomésticos.
O caminho de Damasco
A não realização do briefing semanal foi justificada pelo Comando
Geral da polícia como sendo resultado de “questões de agenda”,
tendo sido prometido o envio de um comunicado de imprensa
abordando todas as ocorrências da semana anterior. O comunicado
foi, de facto, distribuído, mas ele não faz referência ao caso das
João Carlos Barradas *
N
pontas de marfim.
Mas assumamos que a não realização do briefing tenha sido uma a Síria convergem alguns de Bashar al-Assad no Verão de As tergiversações quanto ao alar-
coincidência, devido a uma questão de sobreposição de agendas, e dos mais perigosos con- 2013, supervisionado pela Orga- gamento de sanções financeiras e
que foi apenas um lapso de memória não fazer constar a questão do
frontos da actualidade e nização para a Proibição de Ar- económicas à Rússia, altamente
marfim no comunicado policial desta semana.
qualquer complacência mas Químicas, que foi violado penalizadoras para os interes-
Mas a questão persistirá: havendo sobreposição de agendas, haverá,
para a polícia, uma agenda ainda mais importante do que ser a úl- ante riscos iminentes de guerra é pelo regime de Damasco à revelia ses de oligarcas dependentes do
tima barreira contra o crime e comunicar as suas acções ao público? mera irresponsabilidade criminosa. ou com a conivência do Kremlin. Kremlin, demonstram, por outro
A quantidade de marfim em causa mostra que não se tratou do caso denúncia pela Casa Branca do Teerão, de resto, revela-se cúm- lado, não apenas divergências de
de um aventureiro qualquer a tentar a sua sorte, talvez na esperança acordo multilateral sobre o pro- plice no apoio a al-Assad num fundo na administração Trump
de que as autoridades alfandegárias estariam distraídas para não grama militar nuclear do Irão, de transe particularmente indigno como, ainda, incoerência estraté-
detectar o produto. Parece ter sido um plano urdido a um nível Julho de 2015, poderá ocorrer no para um Estado que denunciou gica.
muito alto, mas que por qualquer razão não deu certo. O desapare- início do próximo mês nos termos o recurso a armas químicas por Ante a escalada ofensiva do Kre-
cimento sem rasto do dono da mercadoria deve ser suficientemente aventados pelos recém-nomeados Saddam Hussein na guerra com mlin, desde a guerra entre Rússia
esclarecedor para qualquer ser humano que tenha um pouco de secretário de Estado Mike Pom- o Iraque entre 1980 e 1988. e Geórgia em 2008, a atitude dos
inteligência. peo e conselheiro de Segurança Violações deste teor põem em principais estados da UE, de Wa-
Mercadoria em trânsito pelo porto tem um manifesto que identi- Nacional John Bolton. causa tratados e, sobretudo, acor- shington ou Tóquio, tem-se reve-
fica claramente a entidade que inicia o expediente, assim como o
O confronto com Teerão, em ali- dos informais sobre interditos no lado temerosa e inconsequente.
destinatário. Por essa via, havendo interesse, não se torna tão difícil
nhamento com a Arábia Saudita uso de armas de destruição gene- Nos campos de batalha da Síria,
encontrar o dono da mercadoria. É função da polícia, em colabora-
ção com as autoridades alfandegárias, investigar este tipo de casos e o Egipto, a par de Israel, é um ralizada, químicas ou sabotagens o Governo de Israel obstina-se,
e encaminhá-los às instituições de justiça. dos vectores persistentes da polí- digitais, por exemplo. por sua vez, em conter investidas
A aparente falta de interesse em partilhar com o público infor- tica de Donald Trump. São, ademais, letra morta garan- iranianas muito além de qualquer
mação sobre este caso parece reflectir um cenário de instituições A influência do Irão na Síria, Ira- tias legais como as que viabili- aproveitamento por Benjamin
públicas capturadas por redes do crime organizado. Por isso é que que e Líbano, além do envolvi- zaram o desmantelamento do Netanyahu para escapar a em-
Moçambique está a tornar-se numa rota preferencial do tráfico mento na guerra civil do Iémen, arsenal nuclear da Ucrânia her- baraços com a justiça por demais
internacional quer de drogas quer de produtos proibidos. A fra- não permite, contudo, dissociar e dado da URSS, com a contrapar- similares aos de Trump.
gilidade deliberadamente induzida sobre as nossas instituições de isolar os diversos conflitos regio- tida no tratado de Budapeste de Os sucessivos ataques contra al-
fiscalização é um grande incentivo. nais através de acordos marginais Dezembro de 1994, de Rússia, vos militares iranianos na Síria
Mas esse é outro assunto. Talvez mais preocupante ainda é a mag- com outras potências como a Estados Unidos e Grã-Bretanha desde o início deste ano demons-
nitude de danos que estão a ser causados à fauna bravia deste país. Turquia e a Rússia. salvaguardarem a independência, tram a determinação de Israel em
Se considerarmos que aquela não era uma operação isolada, que
soberania e integridade territorial obstar a que Teerão estabeleça
tantas outras foram bem sucedidas, podemos ter uma ideia do pro-
O cunho pontual, restrito e ne- da Ucrânia. bases ofensivas que, em aliança
blema.
Uma ponta de um elefante adulto africano pesa entre 23 e 45 qui- gociado dos bombardeamentos A eventualidade de num futu- com as milícias xiitas libanesas do
logramas. Se formos pela média destas duas grandezas teremos que a instalações militares sírias em ro remoto a Coreia do Norte, Hizballah, façam perigar a frente
uma ponta possui 34 quilogramas. Multiplicado por dois, cada ele- retaliação pelos ataques com ar- carente de garantias de sobrevi- norte do estado judaico.
fante terá 68 quilos, o que no caso em apreço, de 3,4 toneladas, nos mas químicas em Douma, a 7 de vência para uma elite impiedosa, É outra guerra em curso e cedo
dá o resultado de cerca de 50 elefantes que terão sido ilegalmente Abril, não pode esconder uma renunciar a um arsenal nuclear fará valer sua devastação, ignomí-
abatidos para se obter aquela quantidade de marfim. Este número questão de fundo. na sequência da anunciada cimei- nia e inclemência.
pode não ser muito significativo se estivermos em presença de um Vladimir Putin mediou e validou ra de Maio entre Kim Jong-un Não há redenção no caminho de
caso isolado, mas se errarmos do lado do pessimismo, então estare- um acordo com Barack Oba- e Trump é, consequentemente, Damasco.
mos perante um holocausto ecológico que se aproxima. ma para destruição dos arsenais pouco crível. Jornalista*
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OPINIÃO
Savana 20-04-2018 19
M
oçambique é um país igualmente reconhecer que a natu- o poder tivessem a possibilidade de regimes autoritários ou tentados a questionarmos sobre os perigos que
cuja historia é excessi- reza do poder político tem as suas melhor controlar aqueles que, usan- sê-lo, estes quando constatam que o nosso país hoje conhece. Refiro-
vamente marcada pela estruturas de acção, a violência físi- do das competências intelectuais não conseguem mais dominar por -me ao caminhar para o autorita-
violência. E um país que ca (assassinatos, violência excessiva ou cognitivas, posicionam-se criti- meio da falsa propaganda, ou de rismo, que vai implicar a supressão,
é igualmente marcado por diversas contra manifestantes, etc.). O caso camente face à governação do país. benefícios clientelistas, recorrem à como tem sido tentado há já algum
crises, muitas delas graves (como o do jornalista Ericino de Salema, tal Então, não seria exagerado dizer violência bruta com a finalidade de tempo, do espaço público oposicio-
facto de não haver clareza sobre o como foi do académico Macuane que a abertura do espaço público foi intimidar o potencial de revolta ge- nal (Negt).
sentido ou rumo que o país deve ou e Cistac, são paradigmáticos dessa um instrumento para localizar os neralizada (assim foi nos países do A política moçambicana, com-
deveria tomar. Vivemos de impro- natureza violenta que encerra o po- prováveis “infractores” da unanimi- Leste europeu antes da Revolução preenda-se aqui a gestão do país,
visos). Ou seja, Moçambique hoje der político em Moçambique. É por dade que, normalmente, os regimes laranja e continua na Bielorrússia, tem sido insuficientemente capaz
vive, por um lado, uma crise de falta isso também que tenho defendido autoritários ou com tendência ao Lituânia, Letónia). Esta situação de instituir espaços de liberdades
de clareza do seu próprio destino, que se é verdade que nos primeiros autoritarismo preferem eliminá-los. ocorre outrossim, como foi no caso ou ainda, no mínimo, permitir que
por outro lado, aquilo que tinha anos da liberalização política foi A eliminação não é apenas física, ela da Tunísia de Benali, ou caso do a liberalização não ganhe contor-
sido um evento marcante na histo- possível gozar de certo conforto no pode ser social e económica. De ou- Burkina Faso, quando os tais regi- nos iliberais ou autoritários. Com
ria pós-guerra civil, a emergência da espaço público, o mesmo não posso tra forma, o espaço público é aberto mes estão exaustos e sem capacida- o drama de Ericino, não podemos
democracia, ou melhor, a liberaliza- dizer dos últimos anos. Os últimos não para que haja o debate racional des políticas de se reinventarem ou não concordar seja com Popper ou
ção política, hoje conhece um retro- 18 anos foram de violência estru- de ideias, porém para instigar con- ainda quando perdem o controlo de Orwell, sobre as suas reflexões sobre
cesso importante que se manifesta tural contra aquilo que Stuart Mill formidades ou para cercear aqueles diversos grupos violentos que, ne- sociedades fechadas. Isto porque
pela feudalização da economia, da (no seu on Liberty) tinha chaman- que não seguem as unanimidades gando qualquer mudança potencial, não há dúvidas que em Moçambi-
administração pública (alta admi- do de liberdades liberais, e essa vio- irracionais ou impostas. Mesmo que impigem violência sobre aquele que que a possibilidade do pensamento
nistração pública), dos espaços do lência recai sobre aqueles que, como não seja possível aferir quem tortu- pode ou traz ideias de Mudança. livre ou emancipado, no sentido
poder, da violência a todos os níveis, Ericino de Salema, fazem do uso rou o Salema, fica não menos evi- Moçambique não tem sido um bom kantiano do termo, está cada vez
etc. público da razão (Habermas) a sua dente que o exercício da sua cidada- exemplo do respeito das liberdades mais impossível. Há uma tentativa
Nunca concordei que Moçambique forma de contribuir para o progres- nia por meio de uma posição crítica fundamentais. Quase em todos os de impor uma visão única, como
se tivesse democratizado, pelo me- so de Moçambique. em relação ao drama social, político, relatórios publicados sobre países aquela que encontramos em países
nos, no sentido substantivo desse Diante de uma situação com esta, económico que o país vive contri- africanos, Moçambique tem sido como o Djibuti. Essa tentativa é,
termo. Sempre defendi que o que permito-me dizer que se um dia buiu para que sofresse sevícias (esse dos piores países em termos das certamente, uma evidência de que,
tinha ocorrido em Moçambique era Moçambique esteve na rota da de- tipo de práticas são clássicas em re- liberdades stuartianas (expressão, caso não seja possível impor uma
a liberalização política defeituosa, mocratização foi menos para que as gimes autoritários, casos do Quatar, pensamento, criatividade, etc.). Se sociedade de “porcos” (seres ontolo-
cujo teor foi sendo esvaziado aos pessoas exercessem as suas liberda- Argélia, Mauritânia, Tchad...). Cer- continuarmos no mesmo raciocí- gicamente impensantes), corremos
longos dos últimos anos. Negar que des constitucionalmente garantidas, tamente, como tem sido demons- nio, o caso do Salema denota a crise o risco de conhecer mais violência,
Moçambique foi democratizado é mas para que aqueles que exercem trado por vários trabalhos sobre política, e mesmo da utopia (no du- porque a situação de Moçambique
plo sentido que Karl Manheim dá
é tão grave, que quem governa pode
a este termo), pois que a esperança
ter dificuldades de gerir todo esse
de mais liberdade, daquela euforia
renascimento cívico de Moçambi-
dos anos 1990, hoje, está a ser es-
canos.
poliada pela ausência estrutural de
Para terminar, impõe-se dizer que
cultura democrática naqueles que
Salema representa aquela face de
estavam habituados a governar um
uma sociedade que despertou para
N
devido à inaptidão típica de regi-
mes em crise, fazem da brutalidade sentido de que é preciso defender a
a longuíssima conversa en- dos vivos e fazer respeitar os mor- necessidades de mudança para fon- todo o custo a possibilidade de um
tre Tobie Nathan e Cathe- tos. Voltámos a um tempo sombrio tes de energia menos poluentes e ou da violência corporal uma nova
tecnologia para gerir potencialida- país livre da miséria que tem acom-
rine Clément que se fixa em em que queremos sepultar a própria sem demonstrar a menor capacida- panhado o nosso destino.
Le Divan el le Grigi, livro de de aprendizagem? des de ebulição popular. Ericino
memória, reduzi-la a pó. Cobrimos Que continues o caminho da liber-
que recomendo vivamente, refere-se Isto é mais do que uma coincidên- sofreu efeito colaterais da crise em
o respeito devido aos mortos com a dade, Salema!
esta ao enterro de um actor na Índia curso dos tradicionais meios de do-
infâmia. cia, é um sinal inegável de como a
minação em Moçambique. Por isso
«especializado nos papéis de Deus». Karen Blixen, num texto anóma- avidez das “essências” e das “identi-
podemos dizer esta situação longe *Doutorando em Ciência Política,
Aí está um ofício que me convinha. lo ao seu percurso de narradora, A dades” pode ser doentia e chegar a
de ser trivial, ela obriga-nos a nos França.
Enquanto tal sorte não me chega Verdade e a Política, sustentava que uma absurdez montanhosa e, para
eis-me embaçado com as notícias uma das características da condição além de cretina, estúpida.
do mundo, alheio e próximo, em es- humana é a nossa capacidade para O outro mau exemplo foi-me con-
tado de torresmo mental. suportar praticamente tudo; pode- tado hoje. Um médico do Hospital
O ataque da Síria, houve. Dois pre- mos afocinhar nas abjecções mais Central de Maputo evita estar fora
sidentes da coligação precisavam tortuosas sem perder a alma, desde nos fins-de-semana. Porque quando
absolutamente de reavivarem um que tenhamos uma perspectiva de passa dois, três dias fora do serviço
Email: carlosserra_maputo@yahoo.com
inimigo externo que desvie a aten- as enfermeiras, se as famílias dos Portal: http://oficinadesociologia.blogspot.com
futuro e uma narrativa integradora
ção das borradas internas, o terceiro, doentes não lhes “pagam por fora” (o 576
do que está a acontecer. Agora o que
coitado, julga-se De Gaulle. que é de regra por causa da pobre-
não suportamos é o absurdo.
Nem se trata da legitimidade de de- za), deixam imediatamente de subs-
O absurdo instalou-se no mundo.
fender as populações contra ataques
de armas químicas, mas de tudo
Vou-vos dar dois exemplos. Um
tituir o soro do doente e de seguir
as prescrições, farejando a comissão
Roubo do desenvolvimento para
universal, outro local. E lembrar que
ser pretexto para brincar aos vídeo
games. Como é fácil pôr a mão no para se compreender uma época é
que as funerárias lhes pagarão.
Podem as autoridades desconhecer outro “desenvolvimento”
R
gatilho quando conhecemos os ma- importante captar as coisas infor- este “negócio” quando os rumores
mais, as linhas de sombra dir-se-iam egularmente, a imprensa e regional. Com efeito, os pro-
pas mas o nosso corpo desconhece sobre esta vileza correm há muito na
secundários, para ler o ethos que es- moçambicana dá conta dutos roubados são destinados
o território. cidade? Vê-lo confirmado por um
tas segregam. de múltiplas vandaliza- à indústria domiciliária (fabrico
Os pretextos da guerra são sempre clínico de dentro é perturbador.
Uma das coisas que o presiden- ções e de roubos espe- de potes, baldes e panelas), à re-
hipócritas dado que denunciam o E as igrejas, tão prontas a baixarem
te Reagan fez, mal chegou à Casa cíficos, a saber: cabos eléctricos paração de bicicletas e ao assa-
tanto que não se fez no devido tem- as saias ou a recomendarem o tcha-
po, são sempre respostas ao fundo Branca, foi mandar retirar os painéis de cobre, óleo, sinais reguladores
dor, como actuam face a estas in- mento de castanhas (reflectores)
da escada, passada já a ocasião. Um solares que lá estavam pois consi- formações? Não se mostra de todo de trânsito, combustível das an-
e à venda nas estradas nacionais
ditador é a víbora que não se matou derava que a energia solar não tra- regulador o papel das igrejas, demis- tenas de telefonia móvel, parafu-
e às empresas de sucata.
no ovo. duzia “o espírito americano”, que o sionárias de qualquer intervenção sos de suporte de cantoneiras de
transporte de energia eléctrica, Quanto mais difíceis forem as
O resultado é a inescapável heca- petróleo e o carvão representariam que dignifique e proteja o “rebanho
parafusos das linhas férreas, re- condições de vida, mais infor-
tombe das cidades e a derrocada dos melhor. de Deus”. Só lhes importa o dízimo.
flectores, painéis solares, etc. mal, diversificado e profun-
mitos. Que Deus sobreviverá às ruí- Não impressiona que em 2018 o Se conhecerem algo mais cínico e
nas da Síria, que não se assemelhe a novo presidente americano conside- perverso que isto, contem-me, um Este roubo do desenvolvimen- do será o recurso a esquemas de
um caudaloso e freático rio de caca? re igualmente o petróleo e o carvão escritor encontra sempre um viés. to visa outro tipo de “desenvol- sobrevivência numa sociedade
Seria para isso que servia a cultura: moedas irrenunciáveis do “espírito Ou calem, porque a parte humana vimento” com mercado nacional tão complexa como é a nossa.
para nos alegrar com a criatividade americano”, sem atender às vitais do escritor não quer ouvir.
OPINIÃO
20 Savana 20-04-2018
Dislates de luz
Q
uarenta e nove anos consecutivos de o facto, por exemplo, de o maior número de – Dá lá um exemplo, Tomás. tentar explicar coisas que não têm explicação
vida em comum conduziram a nossa suicídios se dar entre os homens é de que es- – Ok. É o seguinte: estás a ver aquele mercado possível, pelo menos sob esse prisma. Tens que
capacidade de relacionamento mútuo tes têm menos capacidade ou motivação para de carvão que existe nas esquinas da Vladimir aceitar que é facto que entre os homens o índice
a um patamar de quase estado de gra- partilhar as suas preocupações mais profundas Lenine e Agostinho Neto, aqui em Maputo? de suicídio é muito superior, e isso só revela,
ça. Em termos estritamente mentais, enquanto com os que lhes são mais próximos, coisa que já – Estou, sim. quanto a mim, claramente a fragilidade dos
eu atingi a andro, ela atingiu a menopausa. Isto não acontece com as mulheres, as quais, sendo – Imaginas, Gertrudes, que um homem em si- fios com que se tece a teia da vossa resistência
permite que exprimamos reciprocamente as mais expansivas, não têm grandes problemas de tuação súbita de desemprego ou de incapacida- psicológica. E, segundo, se o índice de loucura
nossas opiniões sem falsos preconceitos, abso- partilhar os seus problemas com outras pessoas, de física parcial pode ir sentar-se ali e disputar entre os homens é maior, também só prova isso.
lutamente desprovidos de falsos pudores e sem nem pudor em pedir conselho. espaço com aquelas senhoras a vender carvão – Não estou, Gertrudes, disposto a concordar
o mínimo receio de que possamos ser mal in- – E então? – perguntou ela. em latas? contigo. Seja como for podemos voltar ao prin-
terpretados, uma vez que entre nós quase toda a – Então é o mesmo que tentar dizer, como diz Ela meneou a cabeça, hesitante, e acabou por cípio. Se, até aos tempos mais próximos desta
barreira de ambiguidade foi derrubada. muita gente de base, que a explicação reside no admitir que talvez não fosse assim muito cató- época em que vivemos, a responsabilidade pelo
Recentemente, propus-lhe uma discussão so- lica essa solução. sustento e manutenção do lar era quase uni-
facto de, perante problemas que se manifestam
– Isso é apenas um exemplo. – disse eu – Ago- versal e exclusivamente do homem, achas que
bre uns dois ou três programas que tínhamos insanáveis, os homens se refugiarem no álcool e
ra, voltando aos suicídios, achas que só o facto, essas tendências de gerações inteiras podem-se
acompanhado na rádio numa dessas noites. no futebol, e as mulheres nas igrejas. Esta leitu-
teoricamente enunciado, de a mulher ser mais virar em duas ou três décadas? E pensar que se
Eram temas, para utilizar a terminologia mo- ra peca manifestamente pelo seu carácter sim- expansiva e ter maior capacidade de expor os
derna, interdisciplinares. Um versava o proble- pode reverter o cenário sem tentar explicá-lo de
plista. Não é explicação que cubra o fenómeno. seus problemas e partilhá-los com as outras ou forma mais profunda?
ma da crescente tendência para aumento do Por outro lado, quando se tratou da demência, os outros, só isso explica o facto de que entre – Não sei se será o caso de explicá-lo ou não, o
número de suicídios no país, sendo que, segun- disse-se, em primeiro lugar, que a questão é que elas o índice de suicídio seja inferior ao dos ho- que é facto é que tens que aceitar que as coisas
do a proposta apresentada – era, de facto, uma a resistência mental da mulher é muito superior mens? Achas mesmo que é explicação suficien- são assim.
proposta, dado que não se apresentavam núme- à do homem, e, em segundo, que perante uma te, que o maior índice de casos de perturbações – Lá estás tu com as tuas ordens! Eu não tenho
ros nenhuns –, a maior incidência de suicídios situação de desemprego súbito ou incapacida- mentais se registe entre os homens? E vamos que aceitar uma coisa se não consigo percebê-
manifestava-se entre os homens. O outro tema, de de continuar a sustentar-se e à sua família aqui fazer um parêntesis, porque eu tenho e -la nem explicá-la racionalmente. Mais ainda,
numa outra reportagem, dias mais tarde, dizia pelos meios clássicos e formais, o homem vai- mereço usar o benefício da dúvida, visto que se as explicações que me são avançadas por
respeito à demência, e mais uma vez defendia- -se logo abaixo, ao passo que a mulher “se vira” não há nenhuma estatística que diga claramen-
aqueles que deveriam explicá-las com rigor e
-se que o maior número de casos de problemas (utilizando um termo vulgar) e consegue fazer te que o índice de perturbações mentais é maior
sustentabilidade, de modo científico, não mas
de doenças mentais na nossa sociedade mani- qualquer coisa que seja para garantir o susten- entre os homens, comparado ao das mulheres.
conseguem explicar. Acho não só uma tremen-
festava-se entre os homens. Pode ser que sim, to da sua família. Estou a falar, Gertrudes, da E mesmo que seja verdade, em que proporção
da injustiça, como também uma idiotice, tentar
pode ser que não; não tenho, de resto, nenhum opinião manifestada não pelo povo, mas pelos é que isso é. Da mesma forma, posso admitir
explicar a loucura e o índice de suicídios da for-
problema em aceitar que isso corresponda à especialistas entrevistados. que o maior número de crianças de rua se si-
ma como se está a tentar explicar, e ponto final!
realidade. O que eu disse à Gertrudes é que não – E então? tue entre rapazes do que entre meninas, e isso
também tem outra explicação: é que as famílias – Ponto final uma ova, Tomás! Tens esse carác-
concordava com as explicações que os analistas – E então temos que, neste caso, a explicação de ter fraco. Quando não tens argumentos, recor-
aceitam mais facilmente adoptar uma menina
entrevistados – entre sociólogos, antropólogos, base, quanto a mim, é a seguinte: pelo carácter res ao autoritarismo. Felizmente, o teu autori-
do que um rapaz, porque a menina constitui
estudiosos dos fenómenos da sociedade – ha- da sua educação, o homem sente-se amarrado tarismo termina por aí, porque noutros casos, e
logo à partida força de trabalho gratuita e, com
viam dado. perante a possibilidade de se socorrer de qual- um pouco de sorte, mais tarde uma fonte extra isso é mais vulgar, pessoas nas tuas condições
– Porquê? – perguntou-me ela. quer que seja a solução para sustento do seu lar, de rendimento através do lobolo; com o rapaz recorrem à violência. E é isso que muitas vezes
– Porque todas elas tendem a confundir o efeito porque há claramente funções com as quais a isso já não acontece. E então, Gertrudes, qual é conduz a um aprofundamento dos problemas
com a causa. sua condição de homem não se coaduna. E não o teu ponto de vista? existentes.
– Não notei isso em nenhuma das explicações vamos entrar, Gertrudes, na questão de querer – O meu ponto de vista continua a ser o mes- – Vou preparar o banho de sais para as tuas va-
dadas. saber se esse ponto de vista é correcto ou não; mo, Tomás: tu dizes que a perspectiva dos ana- rizes.
– Mas notei eu. o que estou a dizer é que o que se passa é isso. listas que foram entrevistados peca por tomar o – Não te esqueças de limpar a tua prótese den-
– Explica-te. Agora, se se pode mudar ao longo de gerações, efeito pela causa. Eu digo que o teu ponto de tária.
– Nota que a explicação básica que é dada para isso é outra discussão. vista peca por ser de extremo machismo e por – Obrigado. És adorável.
&DPSHRQDWRQDFLRQDOGHIXWHERO0RoDPERODYDLUHWRPDUQRPHLRGHDGYHUVLGDGHVÀQDQFHLUDV
Solução à aspirina?
Por Paulo Mubalo
N
um passado recente, con- Coane ajuntou que a Liga não dis-
cretamente no consulado punha desse dinheiro na totalidade,
de Miguel Matabele, actual pois tem, ainda, um défice para co-
PCA dos CFM, o Mo- brir aquilo que vai ser o orçamento
çambola chegou a correr risco de total para se realizar o campeonato
ficar interrompido por tempo in- nacional, avaliado acima de 50 por
determinado, devido a dificuldades cento.
financeiras, e só uma reengenharia No entender da Liga Moçambicana
institucional evitou o pior. Termi- de Futebol, os clubes devem com-
nava assim, sem glória, o mandato participar nas despesas, até porque
de Matabele. este organismo faz muitos esforços
para que a competição não pare,
Ananias Couane, delfim de Siman- uma vez que muitos dos patroci-
go Júnior, é o homem do momento. nadores também estão a enfrentar
Este apresentou um programa de dificuldades.
governação com muitas inovações, Aliás, se a LMF não tivesse utili-
mas, tal como Matabele, está a ser zado correctamente os fundos dis-
crucificado. ponibilizados, como foi vincado na
Primeiro foi o problema de atrasos gala de premiação aos melhores da
época passada, o maior patrocinador
dos voos da LAM, que deixavam as
do Moçambola, o Standard Bank,
equipas entregues à sua sorte, nos
teria eximido das suas responsabili-
bancos dos aeroportos, um proble-
dades de apoiar a competição.
ma, em que tanto a LMF como a
Tomaz Salomão, PCA daquele
LAM e os clubes não ficaram bem
banco, ameaçou deixar de apoiar o
na fotografia. O Moçambola, o dito ópio do povo, volta a ser notícia pelos piores motivos
Moçambola, depois que alguns clu-
Segundo é a crise financeira que
vestimento pelos CFM e pela Nike. tura económica que o país atravessa, tuação financeira da instituição que bes, numa atitude condenável e de
abala o país desportivo e não só,
A hospedagem e o transporte aéreo que deixou descapitalizado a maior dirige, após o adiamento do arran- infantilidade já mais vista, optaram
com as repercussões que todos nós
consumiram, como sempre, o maior parte dos potenciais patrocinadores. que do Moçambola, em Fevereiro por boicotar a realização da assem-
sentimos na pele. E neste momen-
bolo, cerca de 160 milhões de me- Na verdade, para que a prova de- do ano passado, Ananias Couane bleia-geral da LMF.
to, são 33 milhões de meticais que
a LAM precisa, da LMF, para via- ticais (159.961.589), quase o dobro corresse sem muitos problemas, negou este facto, justificando que
bilizar o Moçambola. Esses valores de 2015, fixado em 87.474.531 me- a direcção da LMF previa gastar os desembolsos do campeonato não Soluções?
devem ser desembolsados a pronto ticais. Entretanto, das 4900 passa- cerca de 202 milhões de meticais aconteciam de uma e única vez, mas Ananias Coane e seu elenco já
pagamento pela LMF, por ser um gens aéreas contratadas, foram utili- (201.735.162), mas até ao fecho do em tranches. avançaram com a proposta de se
devedor de risco. zadas 4789, tendo se perdido o valor seu exercício económico, só tinha voltar aos campeonatos regionais,
Mas para lá desta exigência da referente a 111 passagens. colectado cerca de 72 milhões de como forma de minimizar os gastos,
Estas operações elevaram o pas- meticais (712.763.706). 2018: o agudizar da crise mas os clubes entendem que este
LAM, faltam soluções para pro-
sivo desta instituição, passando Deste valor, 41.104.114 de meticais Na Assembleia Geral realizada este modelo se revela contraproducente
fissionalizar a prova, conferindo-
dos cerca de 82 milhões de meti- vieram das receitas da própria insti- ano, o presidente da LMF explicou do ponto de vista de igualdade de
-a mais musculatura, pois tem-se
cais (81.644.071), em 2015, para tuição e os restantes dos patrocínios que a edição do Moçambola está rodagem e no espírito de unidade
dado primazia a soluções paliativas
mais de 118 milhões de meticais e de patrocínios. avaliada em cerca de 120 milhões de nacional.
e nunca definitivas.
(118.139.291), em 2016. A empresa Linhas Aéreas de Mo- meticais, contudo reportando aquilo Mas outros clubes sugerem a redu-
Mas caro leitor, apresentamos al-
Outrossim, o passivo disparou nos çambique (LAM) previa contratar, que são as dívidas dos anos anterio- ção do número de equipas para se
guns números do Moçambola, de
modo a conhecer os contornos de últimos anos. Até 30 Novembro de no ano passado, 5.374 passagens aé- res, o mesmo pode ser avaliado em minimizar os gastos. Outro projecto
2014 (data de fecho do exercício reas, o que lhe custaria 24.8 milhões aproximadamente 180 milhões de apresentado pela LMF é a massifi-
uma crise com barba branca.
económico da LMF) estava fixado de meticais. meticais. cação da via terrestre.
2016: passivo de 118 mi- nos 58 milhões de meticais, repre- O alojamento custaria, segundo os
lhões de meticais sentando um aumento de cerca de cálculos feitos na altura, aos cofres
Se em 2017 chegaram a faltar cer- 60 milhões de meticais. da LMF, cerca de 13.3 milhões de
ca de 130 milhões de meticais para Para fazer face ao sufoco financeiro, meticais, enquanto o transporte
custear o Moçambola, em 2016, a a LMF recorreu à banca para pedir terrestre consumiria 2.7 milhões
LMF gastou mais 31 milhões de cerca de 4.5 milhões de meticais de meticais. Já as despesas de arbi-
(4.367.681). tragem e delegados custariam 7.3 Assinatura do jornal
meticais do que tinha (31.058.751). A partir de 01 de Agosto de 2017
O executivo de Ananias Cou- A outra lufada de ar fresco veio das milhões de meticais e as reuniões e
ane iniciou a época 2016 com transmissões televisivas que, de Se- festivais, 2.89 milhões de meticais. DESTINO PERÍODO
mais de 172 milhões de meticais tembro a Novembro, lucraram 7500 Trimestral Semestral Anual
(172.093.905), mas viria a gastar mil meticais, valor que acabou sen- Dívidas à LMF inferiores ao TODO O PAÍS 1.000,00mt 1.850,00mt 3.500,00mt
mais de 203 milhões de meticais do direccionado ao pagamento das passivo USD 20,00 USD 35,00 USD 60,00
(203.152.656). Do valor colectado, taxas de embarque aeroportuárias e A LMF não era apenas devedora,
em 2016, 158.219.319 foram pro- de alguns hotéis. Os clubes só rece- mas também credora de algumas PAÍSES DA SADC USD 40,00 USD 75,00 USD 130,00
venientes de contratos-patrocínios, beram o valor referente ao ano eco- entidades, incluindo a Federação
enquanto os restantes resultaram de nómico de 2017. Moçambicana de Futebol . RESTO DO MUNDO USD 50,00 USD 100,00 USD 200,00
outros rendimentos operacionais. Em termos de fundos próprios, a Os clubes deviam à LMF mais de
Os gastos de 2016 representaram LMF apresentou um saldo negati- 940 mil meticais, contra 670 mil da Assinatura versao
electrónica USD 25,00 USD 40,00 USD 70,00
quase o dobro dos de 2015, em que o vo de aproximadamente 68 milhões época anterior.
Moçambola consumiu cerca de 108 de meticais (67.720.588), contra os A maior dívida à LMF vinha da
milhões de meticais (107.943.565), cerca de 35 milhões negativos que Televisão de Moçambique, que Cada período é renovável em qualquer altura do ano.
tendo apresentado um défice de tinha em 2015. detinha um valor acumulado de Entrega ao domicílio nas Cidades de Maputo, Matola e Beira.
6.035.115 meticais. 29.925.441 meticais, como resul- Aceitamos propostas para novos agentes, distribuidores
A direcção da LMF justificou estes 2017: 130 milhões de tado das transmissões televisivas e angariadores de assinaturas em todo território nacional.
números com o aumento do núme- GpÀFH de 2012 a 2014. Outros devedores
ro de equipas (de 14 para 16) que, Para a época de 2017, eram necessá- nessa altura eram a Austral Seguros, Para mais informação contacte:
consequentemente, fez aumentar o rios cerca de 202 milhões de meti- cerca de cinco milhões de meticais
número de jogos e jornadas (de sete cais com vista à viabilização da pro- (4.881.512) e a telefonia móvel Miguel Bila, 82 4576190 / 84 0135281 / 87 0135281
para oito jogos semanais e de 26 va , mas a mesma arrancou com um mcel que devia 3750 mil meticais. (miguel.bila@mediacoop.co.mz, mediafax@mediacoop.co.mz, mediafaxm@gmail.com)
para 30 jornadas), assim como a de- défice aproximado, de 130 milhões A LMF tem uma dívida acumula- Danilo Matsimbe, 82 7356980 / 84 5723175
preciação da moeda nacional face ao de meticais. da ( 2014-2017) de 95 milhões de APBX, 21 327631 / 21 301737 / 82 3171100 / 84 3171100
dólar e a retirada de três patrocina- Nos bastidores, os mais pessimistas meticais, sendo que a deste ano já Fax, 21 302402 / 21 304265 admc@mediacoop.co.mz
dores (EDM, ENH e Soklin), para vaticinavam que a prova não chega- atinge 1.6 milhões de meticais.
além da redução do volume de in- ria ao fim, tendo em conta a conjun- Ouvido pelo SAVANA, sobre a si-
PUBLICIDADE
DESPORTO
Savana 20-04-2018 23
$1Ô1&,2'(9$*$
&2168/7253$5$$/7(5$d¯(6&/,0É7,&$6
A Representação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Moçambique pretende contratar um/a Consultor (a) para apoiar o fortalecimento da resiliência do
Sistema de Saúde de Moçambique aos impactos das Alterações Climáticas.
/RFDOGH7UDEDOKR0DSXWR0,6$8206
7LSRGH&RQWUDWR&RQVXOWRU
'XUDomR0HVHV
3UD]RGHVXEPLVVmRGHFDQGLGDWXUDVGH$EULOGH
48$/,),&$d¯(65(48(5,'$6
(GXFDomR (VVHQFLDOLicenciatura em Saúde Ambiental e Mestrado em Saúde Pública ou outras áreas relevantes.
'HVHMiYHO Envolvimento, conhecimento ou trabalho prévio relacionado ao clima.
(;3(5,È1&,$
0DLVGHDQRVGHH[SHULrQFLDGHWUDEDOKRH[WHQVLYRHPÉJXD6DQHDPHQWRH+LJLHQH6D~GH3~EOLFDH6LVWHPDGH6D~GHGR3DtVDSDUWLUGHLQWHUYHQo}HVQDFR-
PXQLGDGHDWpQtYHOGHIRUPXODomRGHSROtWLFDV
([SHULHQWHQDHODERUDomRGHGRFXPHQWRVEDVHDGRVHPHYLGrQFLDVSDUDSRGHUWRPDUGHFLV}HVDWUDYpVGHUHYLVmRELEOLRJUiÀFDHH[HUFtFLRGHFDPSR
7HUERDVDSWLG}HVQDFULDomRGHGRFXPHQWRVHVWUDWpJLFRVWDLVFRPRHVWUDWpJLDVHSROtWLFDVQDFLRQDLVQRVHFWRUGDVD~GH
([SHULrQFLDHPOLGHUDUTXHVW}HVFUtWLFDVSDUDDVD~GHHWUDEDOKRVHFRRUGHQDomRFRQMXQWDFRPSDUFHLURV
$37,'¯(6
&RQKHFLPHQWRH[FHOHQWHHP3RUWXJXrVH,QJOrV(VFULWRH)DODGR
%RPUHODFLRQDPHQWRGHWUDEDOKRHPHTXLSHHKDELOLGDGHVGHFRPXQLFDomR
([FHOHQWHSURFHVVDPHQWRGR0LFURVRIW:RUG([FHO3RZHU3RLQWHH[SUHVVmRHVWDWtVWLFDGHGDGRVHPWDEHODVHJUiÀFRV
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2VKRQRUiULRVGHVWDFRQVXOWRULDVmRÀ[DGRVQR1tYHO12%6WHS,GHDFRUGRFRPDWDEHODVDODULDOGDV1Do}HV8QLGDVDFWXDOPHQWHHPYLJRU
Candidaturas:
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*/.)8
CULTURA
24 Savana 20-04-2018
Visite agora e
em leitura dramática de feitos mi-
vozes de Milton Nascimento, Da-
neiros. Com o actor brasileiro Ex-
niel, Paula Fernandes, Marcus Via-
pedito Araujo, que também assina a
na, Beto Guedes, Flavio Venturini,
idealização e concepção e o músico
Edu Lobo e Ana Carolina estarão
Jesse Malunguissa, também exal-
ta a importância da inconfidência presentes nesta homenagem. As
curiosidades e pormenores tam-
mantenha-se informado,
mineira, importante data histórica
celebrada no calendário brasileiro. bém têm espaço e prometem deixar
“A influência do Brasil na minha saudades para quem assistir. “Do
música deu-se inicialmente pelo repertório da nossa apresentação
romantismo, já que os brasileiros cito dois destaques: o Milton Nas-
trazem muito este tema nas suas
composições e com a vantagem da
língua. Isso instiga-me até hoje.
Nos estudos, a música pela variação
cimento, um dos maiores do Brasil,
que se identifica pela natureza de
sensibilidade com a qual ele canta e
traz em si o lugar que buscamos de
(integridade & independência)
Minas Gerais sendo ele um nativo
https://www.savana.co.mz
dos acordes já que eles dão uma di-
nâmica maior na composição e isso puro. E a Ana Carolina, mineira e
nos deixa mais versáteis”, afirma. talentosíssima, pela forma como ela
Uma apresentação totalmente co- encarna suas músicas”, reitera.
memorativa ao que mais de autên- Compositor e intérprete, dos rit-
Dobra por aqui
SUPLEMENTO HUMORÍSTICO DO SAVANA Nº 1267 DE ABRIL'(
VM-201
8-MC
Estamos atentos
O
s pleitos que se avizinham estão a despoletar muita conversa por onde pas-
samos. Ouvimos pessoas a comentarem que o partido no poder tem de fazer
bem a sua campanha com vista a alcançar bons resultados.
As pessoas falam sempre de mudanças no país. Estão sedentas de mudanças
profundas na forma como estamos a ser governados. Chegamos a ouvir que se o
partidão não se pôr a pau vai ter um resultado menos satisfatório. Mesmo com isso,
os membros do partido que governa parece não se mostrarem preocupados com a
situação. Até podem estar preocupados com o pleito que se aproxima, mas procuram
a todo o custo fingir que está tudo bem.
Reparem como Eduardo Mulémbwè e Carlos Mesquita aproveitaram o momento de
pausa do encontro para ensaiarem um passo de dança para exibir aos seus colegas da
agremiação. Podem fazer isso tudo, mas se não convencerem a sociedade com traba-
lho, mais cedo ou mais tarde vão ficar de fora.
A coisa está preta para o partido que nos governa. A sociedade já começa a ficar mais
atenta à forma como é governada. Estão a sentir na pele a má governação que tem
vindo desde a independência.
Não é por acaso que José Abudo, Provedor de Justiça e Hermenegildo Gamito, Pre-
sidente do Conselho Constitucional, estão a comentar o comportamento dos seus
colegas. Como se estivessem a dizer: esses tipos não conseguem manter uma postura
séria num ambiente destes. Brincam com coisas sérias. Não imaginam se passarmos
para a oposição, perdermos as regalias que sempre tivemos.
Existem outros que não escondem a sua preocupação com o futuro que está a vir.
Quando se encontram, procuram partilhar alguns posicionamentos sobre como po-
dem superar os resultados das eleições autárquicas. O cenário de Nampula, onde os
munícipes votaram no candidato da oposição, pode repercutir para outros cantos do
país. É uma hipótese a ter em conta.
Não é por acaso o semblante de preocupação testemunhada pelo antigo Procurador
Geral da República, Augusto Paulino, na sua conversa com Luís Filipe Sacramento.
Augusto Paulino até ficou com os lábios e braços pálidos só de pensar o que seria
passarem a fazer o papel de opositores.
Agora existem aqueles que, usando os seus conhecimentos, vão analisando as várias
possibilidades que podem a vir a ser encaradas com as possibilidades dos resultados.
Os académicos têm outra forma de analisar as coisas.
Por isso vemos João Pereira, académico e analista político, a mostrar alguns cenários
prováveis de acontecer ao Carlos Mondlane, Presidente da Associação Moçambicana
de Juízes.
É nestes momentos que tudo vale para garantir bons resultados. Até os que não acre-
ditam em preces, nestes momentos críticos recordam por alguns momentos o lado
religioso. É nestes momentos que tudo vale para garantir a vitória a todo o custo.
Dizemos isso pela última imagem onde está o antigo Primeiro-ministro, Aires Ali,
segurando as mãos de Lourenço Bulha como forma de atrair um ambiente favorável
para aquilo que tanto desejam. O poder. Quem dá o poder aos governantes é o povo.
Mas este povo já começa a perceber. Como palavra de ordem que temos ouvido nos
últimos tempos, se não mostrarem trabalho, brincarem com o povo, este vai saber
tirar esse vosso ambicioso desejo de governar e viver de regalias. Façam alguma coisa
visível para os moçambicanos. Quem avisa amigo é. Estamos todos atentos.
À HORA DO FECHO
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Savana 20-04-2018 1
RELATÓRIO E CONTAS
Em nome dos membros do Conselho de Administração do Banco Nacional de Investimento (BNI), tenho o ensejo e o privilégio Em 2017, a economia global cresceu em 3,70%, o que dH DVVHVVRULD ÀQDQFHLUD DOLDGD j SHUFHSomR GR HOHYDGR
de apresentar o Relatório e Contas auditado do exercício económico de 2017, o qual apresenta um Resultado/Lucro Líquido UHSUHVHQWDXPDDFHOHUDomRGHSRQWRVSHUFHQWXDLVIDFH ULVFRGRSDtVSRUSDUWHGDVDJrQFLDVGHQRWDomRÀQDQFHLUD
de MT 188 milhões, dos quais, MT 41 milhões (22%) serão destinados ao pagamento de dividendos ao accionista, MT 28 a 2016, como resultado da manutenção das condições de LQYLDELOL]DQGR D FRQFUHWL]DomR GDV RSHUDo}HV GHVWH
milhões (15%) para reserva legal e os remanescentes MT 118 milhões para serem incorporados e transitarem para o exercício OLTXLGH]HÀQDQFHLUDVQRVSDtVHVGHVHQYROYLGRVHWHQGrQFLD VHJPHQWR GH QHJyFLR DWUDYpV GD PRELOL]DomR GH UHFXUVRV
seguinte. O exercício económico de 2017 decorreu numa conjuntura económica áspera com inúmeras adversidades que de contínua recuperação dos preços das commodities no mercado internacional para projectos de investimento
GHVDÀDUDP VREUHPDQHLUD D FULDWLYLGDGH H FDSDFLGDGH GH UHVLOLrQFLD GR %1, DVSHFWRV TXH IRUDP GHWHUPLQDQWHV SDUD D no mercado internacional, com impacto positivo para H LL GD YDULDomR FDPELDO GHVIDYRUiYHO SDUD R %DQFR FRP
manutenção da trajectória positiva e lucrativa do Banco. as economias emergentes que são maioritariamente LPSDFWRQRVDFWLYRVÀQDQFHLURVLQGH[DGRVHPPRHGDH[WHUQD
exportadoras. EHPFRPRQDVRSHUDo}HVÀQDQFHLUDVTXHVHUHSHUFXWLXQD
&RPHIHLWRDHFRQRPLDPRoDPELFDQDHPFRQWLQXRXDHQIUHQWDUGHVDÀRVVLJQLÀFDWLYRVTXHOLPLWDUDPXPDDFHOHUDomR redução do volume das operações de FOREX. Seguinte, o
mais robusta, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) crescido apenas 3,7%, o que apesar de ter representado uma aceleração 6HJXQGR R )0, HVSHUDVH TXH DFHOHUDomR GD HFRQRPLD GHVHPSHQKR QHJDWLYR GD PDUJHP FRPSOHPHQWDU SHQDOL]RX
de 40 pontos base em relação a 2016 (que cresceu 3,30%), esteve muito aquém das previsões do Governo que indicavam JOREDO FRQWLQXH DWp LQÁXHQFLDGD SHODV H[SHFWDWLYDV o produto bancário não obstante o desempenho positivo da
para um crescimento de 5,5%. GH PHOKRULD GDV FRQGLo}HV ÀQDQFHLUDV JOREDLV H GH XP PDUJHPÀQDQFHLUDTXHUHJLVWRXXPFUHVFLPHQWRGHGH
desempenho empresarial que continuará a sustentar a MT 538,9 milhões em 2016 para MT 630,8 milhões em 2017.
(VWLYHUDPQDRULJHPGRIUDFRGHVHPSHQKRGDHFRQRPLDPRoDPELFDQDDVPHVPDVUD]}HVTXHFRQGLFLRQDUDPRGHVHPSHQKR procura agregada e o investimento, assim como a contínua
de 2016, nomeadamente, mas não só, (i) a contínua suspensão do apoio directo ao Orçamento do Estado, (ii) a redução aceleração nos preços das commodities, impactando )DFHDRVIDFWRUHVVXSUDFLWDGRVFRQMXJDGRVFRPRDXPHQWRGDV
dos níveis de investimento estrangeiro devido a degradação do ratingGRSDtVQRVPHUFDGRVÀQDQFHLURVLQWHUQDFLRQDLVLLL sobremaneira no crescimento das economias exportadoras. LPSDULGDGHVHVSHFtÀFDVQRYDORUGH07PLOK}HVGHYLGR
RVDMXVWDPHQWRVHPEDL[DGDVSROtWLFDVÀVFDOHRUoDPHQWDOTXHVHLPSXQKDPIDFHDRQtYHOGHHQGLYLGDPHQWRLQWHUQRH DR DXPHQWR GDV GLÀFXOGDGHV GRV FOLHQWHV QR FXPSULPHQWR
externo considerado insustentável, (iv) a queda do crédito à economia que condicionou o desempenho do sector privado e No Mercado Cambial, as ameaças de instabilidade GRVVHUYLoRVGHGtYLGDFRPUHÁH[RQRDXPHQWRGRFUpGLWR
FRQWULEXLXSDUDDUHGXomRGDSURGXomRHGRQtYHOGDRIHUWDDJUHJDGD(QWUHWDQWRDOLJHLUDDFHOHUDomRHPSRQWRVEDVH decorrentes, sobretudo, das tensões com a Coreia do Norte, vencido e crédito reprogramado, os resultados líquidos do
SDUDGHSRLVGHGRLVDQRVFRQVHFXWLYRVGHGHVDFHOHUDomRIRLVREUHWXGRLQÁXHQFLDGDSHODLUHODWLYDUHFXSHUDomR DVLQFHUWH]DVSROtWLFDVGDDGPLQLVWUDomR7UXPSQRLQtFLRGR Banco registaram uma redução de 47%, tendo saído de MT
dos preços de algumas commodities QRPHUFDGRLQWHUQDFLRQDOFRPGHVWDTXHSDUDRJiVQDWXUDOFDUYmRHDOXPtQLRLL DQRQRV(8$SURYRFDUDPGHSUHFLDomRGR'yODUIDFHjVVXDV 355,0 milhões em 2016 para MT 187,8 milhões em 2017. Este
UHFXSHUDomRGR0HWLFDOIDFHjVVXDVSULQFLSDLVFRQWUDSDUWHVLLLHVWDELOLGDGHSROtWLFRPLOLWDUTXHDIHFWRXSRVLWLYDPHQWHR principais contrapartes, enquanto na Zona Euro, apesar dos FHQiULR WHYH LPSDFWR QHJDWLYR QRV LQGLFDGRUHV ÀQDQFHLURV
sector dos transportes e comunicações na medida em que permitiu devolver a livre mobilidade de pessoas e bens dentro LPSDFWRVDGYHUVRVGR%UH[LWDVVLVWLXVHDXPDDFHOHUDomRGD GH UHQWDELOLGDGH H GH HÀFLrQFLD FRP GHVWDTXH SDUD RV
GRSDtVLYUHOD[DPHQWRGDSROtWLFDPRQHWiULDUHVWULWLYDGR%DQFR&HQWUDOQRVHJXQGRVHPHVWUHGRDQRHQWUHRXWURV taxa de crescimento da economia e uma política monetária VHJXLQWHVLUHQGLELOLGDGHGRVIXQGRVSUySULRVTXHEDL[RX
IDFWRUHV H[SDQVLRQLVWD FDUDFWHUL]DGD SHOD PDQXWHQomR GD WD[D GH GH HP SDUD HP LL UHQGLELOLGDGH
UHIHUrQFLDIDFWRUHVTXHFRQWULEXtUDPSDUDXPDDSUHFLDomR dos activos, que passou de 5,78% em 2016 para 3,33% em
1mRSRGHQGRHVWDULPXQHDHVVDVLWXDomRSDUWLFXODUPHQWHDRHQIUDTXHFLPHQWRGRVHFWRUSULYDGRTXHGHPRGRSDUWLFXODU do Euro. LLLUiFLRGHHÀFLrQFLDPHGLGRSRUFXVWRVGHHVWUXWXUD
DIHFWRXGLUHFWDHLQGLUHFWDPHQWHDVLQVWLWXLo}HVÀQDQFHLUDVRGHVHPSHQKRGR%1,IRLODUJDPHQWHDIHFWDGRSHORIUDFR sobre o produto bancário, que saiu de 39,59% em 2016 para
GHVHPSHQKRGDHFRQRPLDPRoDPELFDQDQDPHGLGDHPTXHDVGLÀFXOGDGHVHQIUHQWDGDVSHODVHPSUHVDVFRQGLFLRQDUDP A nível nacional, a economia cresceu 3,70%, uma aceleração 43,32% em 2017, (iv) rácio de solvabilidade regulamentar,
DFDSDFLGDGHGHVWDVGHFRQWLQXDUDID]HUIDFHjVVXDVREULJDo}HVFRPQRUPDOLGDGHGHYLGRDRGHVDMXVWDPHQWRHQWUHRV GHSRQWRVSHUFHQWXDLVIDFHDFRPRFRQVHTXrQFLD TXHUHGX]LXGHHPSDUDHP
seus FDVKÁRZV e as prestações que tinham subido em virtude da alta das taxas de juro. Esta situação, obrigou o Banco a da recuperação dos preços de algumas commodities como o
ID]HUXPFRQMXQWRGHUHHVWUXWXUDo}HVDFRPSDQKDGDVGHUHIRUoRVGHSURYLV}HVHLPSDULGDGHVRTXHDIHFWRXRGHVHPSHQKR JiVQDWXUDODOXPtQLRHSHWUyOHRQRPHUFDGRLQWHUQDFLRQDOH 5HODWLYDPHQWH DR EDODQoR D GH 'H]HPEUR GH R
GDFDUWHLUDGHFUpGLWRQRVHJPHQWRGHEDQFDGHGHVHQYROYLPHQWR2VHJPHQWRGHEDQFDGHLQYHVWLPHQWRWDPEpPÀFRX GDHVWDELOLGDGHSROtWLFRPLOLWDUTXHHVWLPXORXDSURGXomRH activo do Banco registou um crescimento tímido de 2%, ao
DIHFWDGR HP YLUWXGH GH DOJXQV PDQGDWRV GH DVVHVVRULD QmR WHUHP VLGR FRQFUHWL]DGRV GHYLGR j PXGDQoD GH SODQRV GDV estabilidade cambial e de preços resultantes de uma política sair de MT 5.591,2 milhões em 2016 para MT 5.683,7 milhões
empresas que precisavam se ajustar à nova realidade. monetária restritiva. HP MXVWLÀFDGR SHOD PRELOL]DomR GH OLQKDV GH FUpGLWR
no mercado local e internacional, sendo de destacar a linha
Para assegurar um nível de desempenho que permitisse o alcance dos objectivos do Banco, mesmo num ambiente A política monetária restritiva do Banco Moçambique de crédito do ICD no valor de USD 20,0 milhões, Linha de
macroeconómico e de mercado adverso, a equipa do Conselho de Administração teve que adoptar uma estratégia de associada a uma melhoria no preço das algumas commodities $JURQHJyFLR H HPSUHHQGHGRULVPR )$( QR YDORU GH 07
SUXGrQFLD PDV FRP DOJXPD FULDWLYLGDGH DVVHQWH HP WUrV HL[RV GHVLJQDGDPHQWH D HÀFLrQFLD RSHUDFLRQDO D JHVWmR (gás natural e alumínio) no mercado internacional, 410,0 milhões (desembolsado até a data o valor de MT 155,0
SUXGHQWHGHULVFRVHDGLYHUVLÀFDomRGDVIRQWHVGHUHFHLWD)RLDDUWLFXODomRGHVWHVWUrVHL[RVTXHUHVXOWRXQXPDDERUGDJHP que resultou no aumento das receitas de exportação e PLOK}HVH/LQKDGHÀQDQFLDPHQWR6867(17$QRYDORUGH07
RSHUDFLRQDOEHPVXFHGLGDTXHSHUPLWLXR%1,ORJUDUUHVXOWDGRVSRVLWLYRVHPERUDDEDL[RGRVUHJLVWDGRVHPHFRQVHUYDU consequente aumento das reservas internacionais líquidas, 810,0 milhões (desembolsado até a data o valor de MT 192,0
LQGLFDGRUHVHFRQyPLFRVHÀQDQFHLURVFRQIRUWiYHLVFRPRVmRRVFDVRVGDUHQWDELOLGDGHGRVDFWLYRVGRUiFLRGHOLTXLGH] WHYH FRPR LPSDFWR GH UHIHUrQFLD D DSUHFLDomR GD PRHGD PLOK}HV$PRELOL]DomRGDVOLQKDVGHFUpGLWRIRLDPRUWHFLGD
GDUREXVWH]GRVIXQGRVSUySULRVHGRQtYHOGHDGHTXDomRGHFDSLWDOGDGRVTXHFRQÀUPDPDUHVLOLrQFLDHVROLGH]ÀQDQFHLUD nacional. pelo vencimento do Papel Comercial BNI no montante de MT
GR%DQFR$PDUJHPÀQDQFHLUDUHJLVWRXXPDXPHQWRVLJQLÀFDWLYRHPQRHQWDQWRGHYLGRjVLJQLÀFDWLYDTXHGDGD 1,9 mil milhões.
PDUJHPFRPSOHPHQWDULQÁXHQFLDGDVREUHWXGRSHODYDULDomRHPVHQWLGRDGYHUVRGDWD[DGHFkPELRQmRIRLSRVVtYHOHYLWDU e QHVWH FHQiULR GH UHFXSHUDomR GD HFRQRPLD QDFLRQDO H
DGHVDFHOHUDomRGRSURGXWREDQFiULRTXHFDLXFHUFDHPRTXHIRLGHWHUPLQDQWHSDUDDUHGXomRGRUHVXOWDGROtTXLGR GHLQFHUWH]DVQRVPHUFDGRVÀQDQFHLURVTXHR%1,SURFXURX O Banco prosseguiu, em 2017, com o seu projecto de
$HVWUDWpJLDSDUDDPD[LPL]DomRGDVPDUJHQVDGRSWDGDSHOR%DQFRIRLDFRPSDQKDGDSRUXPDDERUGDJHPGHFRQWHQomRGH consolidar a sua inserção nos mercados doméstico e LQIRUPDWL]DomR GR %DQFR 'H HQWUH DV YiULDV LQLFLDWLYDV
GHVSHVDVSDUDDVVHJXUDUDPLQLPL]DomRGHFXVWRVRTXHUHVXOWRXQXPDUHGXomRGRQtYHOGHFXVWRVGHHVWUXWXUDQDRUGHP internacionals, provendo os seus clientes com produtos levadas a cabo, visando a melhoria constante dos sistemas de
dos 12,25%, contribuindo para o amortecimento da queda dos resultados devido a redução da margem complementar. H VHUYLoRV ÀQDQFHLURV GLVWLQWLYRV H GH DOWD TXDOLGDGH LQIRUPDomRSRGHVHGHVWDFDUDHQWUDGDHPIXQFLRQDPHQWR
promovendo assim o desenvolvimento socioeconómico do core banking system TXH YDL UHIRUoDU D VHJXUDQoD H
,PSRUWDGHVWDFDUTXHRUiFLRGHVROYDELOLGDGHUHJXODPHQWDUFRQWLQXRXDQtYHLVPXLWRDOWRVGHHRUiFLRGHOLTXLGH] sustentável. HÀFLrQFLDRSHUDFLRQDO
UHJXODPHQWDUUHJLVWRXXPQtYHOUHFRUGGHFRQWUDRPtQLPRH[LJLGRGHRTXHUHYHODRHOHYDGRHFRQIRUWiYHOQtYHO
GHVROLGH]HUREXVWH]ÀQDQFHLUDGR%DQFR(VWHVQtYHLVIRUDPUHVXOWDGRGHXPWUDEDOKRGD$GPLQLVWUDomRQDEXVFDGHIRQWHV Não obstante o BNI ter pautado por uma estratégia assente 3DUD R DQR GH DV SHUVSHFWLYDV VmR DQLPDGRUDV IDFH
DOWHUQDWLYDVGHUHFHLWDVHGHÀQDQFLDPHQWRFRPDLQWURGXomRHH[SORUDomRGHQRYRVSURGXWRVHVHUYLoRVDVVLPFRPRD numa gestão responsável, FRP GLVFLSOLQD ÀQDQFHLUD UtJLGD a previsão de recuperação da económica nacional, o que
PRELOL]DomRGHQRYRVSDUFHLURVGHÀQDQFLDPHQWRTXHUGLUHFWDPHQWHSDUDREDODQoRGR%DQFRTXHUDWUDYpVGDFULDomRGH SROtWLFD ULJRURVD GH FRQWUROR GRV ULVFRV H UDFLRQDOL]DomR GD FRQWULEXLUi SDUD D UHDOL]DomR GDV RSHUDo}HV GD EDQFD GH
linhas de crédito em que o BNI desempenha o papel de gestor. base de custos sem perder de vista a necessidade de investir investimentos. No entanto, o Banco espera consolidar as
QRIXWXURIRLLQHYLWiYHOXPDUHGXomRGRQtYHOGHDFWLYLGDGH acções estratégicas iniciadas no ano de 2017, que consistem
1HVVH TXDGUR GD EXVFD GH IRQWHV DOWHUQDWLYDV GH ÀQDQFLDPHQWR TXH HVWLYHVVHP DMXVWDGDV DR SHUÀO GH ULVFR H UHWRUQR IDFH DR DPELHQWH PDFURHFRQyPLFR GHVDÀDGRU 2 SURGXWR em: (i) prestação de apoio os projectos de investimento
dos nossos clientes, importa destacar, o estabelecimento de importantes parcerias com outras instituições de apoio ao EDQFiULR UHJLVWRX XP DEUDQGDPHQWR GH DR À[DUVH sustentáveis que tenham impacto económico e social no
GHVHQYROYLPHQWRGRPpVWLFDVHLQWHUQDFLRQDLVRTXHQRVSHUPLWLXPRELOL]DUUHFXUVRVÀQDQFHLURVPDLVEDUDWRVHFRPSUD]RV em MT 611,8 milhões em 2017 abaixo de MT 869,7 milhões SDtV LL SUXGrQFLD QD JHVWmR GH OLTXLGH] H GH FRQFHVVmR
PDLVORQJRVRXVHMDUHFXUVRVDGHTXDGRVSDUDÀQDQFLDUSURMHFWRVGHGHVHQYROYLPHQWRFRPHOHYDGRLPSDFWRVRFLDOeDLQGD UHJLVWDGRQRSHUtRGRKRPyORJRMXVWLÀFDGRSHORGHVHPSHQKR GH FUpGLWR PDQWHQGR QtYHLV FRQIRUWiYHLV GH TXDOLGDGH GH
de realçar, na mesma senda, o estabelecimento de novas parcerias e estreitamento das já existentes, com Bancos de negativo da margem complementar na ordem de (MT 19,01 FDUWHLUD GH FUpGLWR H DGHTXDGRV QtYHLV GH UHQWDELOLGDGH
'HVHQYROYLPHQWRHRXWUDVLQVWLWXLo}HVÀQDQFHLUDVGHGHVHQYROYLPHQWRFRPHOHYDGDFDSDFLGDGHÀQDQFHLUDHEDODQoRVPDLV milhões) abaixo do resultado de MT 330,8 milhões registado (iii) manutenção de indicadores de solvabilidade e de
UREXVWRVRTXHQRVSHUPLWLXPDLRUFDSDFLGDGHHGLVSRQLELOLGDGHGHUHFXUVRVSDUDGHVDÀDURÀQDQFLDPHQWRGHSURMHFWRGH no período homólogo. HÀFLrQFLD DGHTXDGRV JDUDQWLQGR XPD SRVLomR ÀQDQFHLUD
LQIUDHVWUXWXUDVDWUDYpVGRVEDODQoRVGHVVHVSDUFHLURV VyOLGD H GLVWLQWLYD H LY DOLQKDPHQWR GRV FRODERUDGRUHV j
O desempenho negativo da margem complementar resultou HVWUDWpJLDGR%DQFRHTXLSDQGRRVFRPQRYDVFRPSHWrQFLDV
1RGRPtQLRGRVUHFXUVRVKXPDQRVUHLWHUDPRVDQRVVDHVWUDWpJLDGHWUDQVIRUPDomRFRQWtQXDGRVQRVVRVFRODERUDGRUHVHP L GR SURFHVVR SURORJDGR GH FRQFUHWL]DomR GDV RSHUDo}HV HIHUUDPHQWDVPRWLYDQGRRVHPDQWHQGRRVQR%DQFR
FDSLWDOKXPDQRIDFWRUIXQGDPHQWDOHHVVHQFLDOSDUDRFUHVFLPHQWRVXVWHQWiYHOGRVQHJyFLRVFRPFRQWtQXDPHOKRULDGD
TXDOLGDGHGRVSURGXWRVRIHUHFLGRVHVHUYLoRVSUHVWDGRVDRVFOLHQWHV1HVWHFRQWH[WRDSRVWDPRVIRUWHQDSURPRomRGHXPD
Panorama Político e Macroeconómico Economia Global
cultura de melhoria permanente de desempenho e produtividade, articulando a estratégia corporativa e de negócios com
DVFRPSHWrQFLDVLQGLYLGXDLVHFROHFWLYDVGRVFRODERUDGRUHV)RLDVVLPTXHHPLQLFLRXXPSURJUDPDGHDWUDFomR Economia Global
GHVHQYROYLPHQWRJHVWmRGHGHVHPSHQKRUHWHQomRHYDORUL]DomRGRVFRODERUDGRUHVUHDOL]DQGRDFWLYLGDGHVGLYHUVDVGDV
Em 2017, apesar da retirada gradual dos estímulos HDWHQVmRSROtWLFDQD(VSDQKDÉIULFDGR6XOH%UDVLO
TXDLV SRGHVH GHVWDFDU R UHDOLQKDPHQWR LQVWLWXFLRQDO R QRYR PRGHOR GH DYDOLDomR GH GHVHPSHQKR R QRYR SODQR GH
PRQHWiULRV D HFRQRPLD JOREDO IRL FDUDFWHUL]DGD SHOD
FDUUHLUDVSURÀVVLRQDLVHUHPXQHUDo}HVRDOLQKDPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVGHIRUPDomRjVQHFHVVLGDGHVHVSHFtÀFDVGR%DQFR
PDQXWHQomR GDV FRQGLo}HV OLTXLGH] H ÀQDQFHLUDV EDVWDQWH 'DGRV GR )XQGR 0RQHWiULR ,QWHUQDFLRQDO )0, HVWLPDP
e a adopção das boas práticas do processo de recrutamento e selecção, privilegiando a atracção de jovens com talento e
acomodatícias particularmente nos países desenvolvidos, e que em 2017 a economia global tenha crescido 3,70%, o
SRWHQFLDOPDVVHPSUHFRPELQDGRVDRVFRQKHFLPHQWRVHH[SHULrQFLDGRVPDLVDQWLJRV
DLQGDSHODWHQGrQFLDGDFRQWtQXDUHFXSHUDomRGRVSUHoRVGDV que representa uma aceleração de 0,50 pontos percentuais
commodities no mercado internacional com impacto positivo relativamente ao crescimento registado em 2016, estimulada
OX]GRVVHXVYDORUHVFRUSRUDWLYRVR%1,UHLWHUDGHIRUPDFRQVLVWHQWHDSURVVHFXomRGDVXDPLVVmRHGDVVXDVDFWLYLGDGHV
SDUD DV HFRQRPLDV HPHUJHQWHV TXH VmR PDLRULWDULDPHQWH pela aceleração das economias avançadas e emergentes
GHQWURGRVPDLVHOHYDGRVHHÀFD]HVSDGU}HVGHFRPSOLDQFHDSOLFDGRVDRVHFWRUEDQFiULR1HVWHFRQWH[WRLQLFLRXHHVWi
exportadoras das mesmas, cenário que contribuiu para em 0,60 e 0,30 pontos percentuais, respectivamente,
DLQGDHPFXUVRRIRUWDOHFLPHQWRGRVVLVWHPDVGHFRQWURORLQWHUQRHFRPSOLDQFHWRUQDQGRRVPDLVDGHUHQWHVDRVSDGU}HV
o estímulo da procura agregada e consequentemente do WHQGRDVWD[DVGHFUHVFLPHQWRVHÀ[DGRHPH
internacionais e aos normativos internos determinados pela autoridade reguladora, pois, é nesse aspecto que também
comércio internacional, cujo ciclo iniciara em 2016. No 2 GHVHPSHQKR GDV HFRQRPLDV DYDQoDGDV IRL HVWLPXODGR
UHVLGHDVROLGH]HDFUHGLELOLGDGHGDLQVWLWXLomR
entanto, esta evolução da economia global ocorreu num SDUWLFXODUPHQWH SHOD HFRQRPLD $OHPm QRUWHDPHULFDQD
DPELHQWHGDSUHYDOrQFLDGHULVFRVSROtWLFRVSDUWLFXODUPHQWH espanhola e canadense, enquanto o desempenho das
O ano de 2017, particularmente no seu último quarto, serviu também para a preparação do ano de 2018, em que
o Brexit, a tensão política entre a Coreia do Norte e os HFRQRPLDVHPHUJHQWHVIRLOLGHUDGRSHOD&KLQDÌQGLDHDLQGD
nos empenhamos na estruturação e montagem de novas linhas crédito, novos produtos e serviços que já estão sendo
Estados Unidos da América, as eleições antecipadas na Itália pela recuperação da economia russa e brasileira.
implementados no presente ano. Assim, para o ano de 2018 continuaremos a adoptar uma estratégia que, assente
QRV QRVVRV YDORUHV LQVWLWXFLRQDLV VH IRFDOL]DUi QD FRQVROLGDomR GH XPD DWLWXGH SUXGHQWH H ULJRURVD TXHU DR QtYHO GRV
Evolução Histórica e Previsional do Crescimento Económico em Regiões Seleccionadas
SURFHVVRVLQWHUQRVGHWUDEDOKRSHODYLDGDPD[LPL]DomRGDHÀFLrQFLDRSHUDFLRQDOTXHUDQtYHOGDDERUGDJHPGHQHJyFLR
consolidando o posicionamento do BNI no sistema bancário nacional, como Banco de desenvolvimento e de investimento,
e buscando maior proximidade junto do mercado e dos stakeholders, com vista a corresponder às expectativas do
DFFLRQLVWD H GD VRFLHGDGH &RQWLQXDUHPRV RULHQWDGRV QD PD[LPL]DomR GRV UHVXOWDGRV DWUDYpV GD PHOKRULD FRQWtQXD GD
HÀFLrQFLDRSHUDFLRQDOGLYHUVLÀFDQGRHDSHUIHLoRDQGRDVIRQWHVGHUHFHLWDVPRELOL]DQGRUHFXUVRVÀQDQFHLURVPDLVEDUDWRV
H PD[LPL]DQGR RV UHWRUQRV VREUH DV DSOLFDo}HV FRQWXGR DOLFHUoDGR QXPD JHVWmR SUXGHQWH GH WRGRV RV ULVFRV D TXH D
actividade do Banco está sujeita. Pretendemos continuar a consolidar o posicionamento e o papel do Banco como um
LQVWUXPHQWRJRYHUQDPHQWDOSDUDDLPSOHPHQWDomRGDSROtWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRGR3DtVSURFXUDQGRPRELOL]DUHUHSDVVDU
UHFXUVRVÀQDQFHLURVPDLVDFHVVtYHLVHDGHTXDGRVSDUDÀQDQFLDUSURMHFWRVGHGHVHQYROYLPHQWRFRPLPSDFWRQDPHOKRULDGH
vida das populações moçambicanas.
Para terminar, gostaria de endereçar os meus agradecimentos, em nome do Conselho de Administração, a todos os
stakeholdersTXHGLUHFWDRXLQGLUHFWDPHQWHFRQWULEXtUDPGHIRUPDSRVLWLYDSDUDDPDWHULDOL]DomRFRPVXFHVVRGHPDLV
um exercício económico, nesse segundo e penúltimo ano do meu mandato no comando do Banco. Os meus agradecimentos
HVSHFLDLVHVWHQGHPVHDLQGDDR*RYHUQR,*(3(²,QVWLWXWRGH*HVWmRGDV3DUWLFLSDo}HVGR(VWDGRH0LQLVWpULRGH(FRQRPLDH
)RQWH)XQGR0RQHWiULR,QWHUQDFLRQDOWorld Economic Outlook de Janeiro de 2018)
)LQDQoDVTXHFRPRDFFLRQLVWDFRQFHGHXQRVXPDSRLRGHWHUPLQDQWHSDUDRDOFDQFHGRVUHVXOWDGRVTXHKRMHDSUHVHQWDPRV
4XHURDLQGDGHVWDFDUVHPGHVFULPLQDURVQRPHVRSDSHOGRVQRVVRVSDUFHLURVGHÀQDQFLDPHQWRTXHUGRPpVWLFRVTXHU
A Zona Euro manteve a espiral de expansão que vinha riscos políticos em alguns países, com particular destaque
LQWHUQDFLRQDLVFXMDFRODERUDomRDWUDYpVGDGLVSRQLELOL]DomRGHUHFXUVRVÀQDQFHLURVWDQWRVREIRUPDGHÀQDQFLDPHQWRDR
UHJLVWDQGR GHVGH ÀQDLV GH LPSXOVLRQDGD SHOD SURFXUD para o Brexit, tensão politica na Catalunha e as eleições na
QRVVREDODQoRFRPRVREIRUPDGHOLQKDVGHFUpGLWRIRLIXQGDPHQWDOSDUDDGLVSRQLELOLGDGHGHOLTXLGH]TXHDSUHVHQWDPRVHP
agregada resultante da manutenção da politica monetária Itália. Neste ambiente misto, em 2017 a economia da Zona
)LQDOPHQWHPDVQmRPHQRVLPSRUWDQWHTXHULDGHIRUPDSDUWLFXODUHHVSHFLDOVDXGDUHDJUDGHFHURDSRLRSUHVWDGR
DFRPRGDWtFLDSHOR%DQFR&HQWUDO(XURSHX%&((VWHIDFWRU registou uma aceleração em 70 pontos bases relativamente a
pelos colaboradores do Banco, não só a mim, mas a todos os membros do Conselho de Administração, através do seu
permitiu maior acesso ao crédito a taxas de juros muito baixas WHQGRDWD[DGHFUHVFLPHQWRVHÀ[DGRHP
trabalho e entrega incondicionais à causa do BNI. Espero que em 2018 continuem com esse empenho e comprometimento,
adicionando, igualmente, os níveis baixos, embora com
pois juntos e unidos pela mesma causa, em mais um ano, lograremos bons resultados.
WHQGrQFLDDVFHQGHQWHGRVSUHoRVGRSHWUyOHRTXHPDQWrP 1RV (8$ D 5HVHUYD )HGHUDO )(' HVWHYH HP GHVWDTXH
EDL[RVRVFXVWRVGHSURGXomRQD=RQDXPDYH]TXHDPDLRULD FRP D FRQWLQXD QRUPDOL]DomR GD SROLWLFD PRQHWiULD
dos países que compõem o grupo serão importadores líquidos FDUDFWHUL]DGD SHOR DMXVWH JUDGXDO H HP DOWD GDV WD[DV GH
GRSHWUyOHR3RURXWURODGRFRQVWLWXtUDPIDFWRUHVQHJDWLYRV UHIHUrQFLD HVWLPXODQGR D HOHYDomR GDV RXWUDV WD[DV GH
DRGHVHPSHQKRGDHFRQRPLDGD=RQDDSHUVLVWrQFLDGHDOJXQV MXURV GD HFRQRPLD H SURYRFDQGR LQÁXrQFLD QHJDWLYD QR
Tomás Rodrigues Matola
Presidente da Comissão Executiva
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2 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
consumo e investimento, e consequentemente na procura DV VXDV H[SRUWDo}HV DFHOHUDomR GR LQYHVWLPHQWR SULYDGR na distribuição de sementes melhoradas e contratação de QDWXUDORIIVKRUHQDiUHDGD%DFLDGR5RYXPDSRGHUmRWHU
DJUHJDGD WHQGR VLGR FRPSHQVDGR GH DOJXPD IRUPD SHOR como resultado das boas perspectivas sobre o crescimento da H[WHQVLRQLVWDV GD DVVLVWrQFLD DR HPSUHHQGHGRULVPR H GR LPSDFWR SRVLWLYR VLJQLÀFDWLYR QR GHVHPSHQKR GD HFRQRPLD
FUHVFLPHQWR GD SURFXUD H[WHUQD DVVLP FRPR SHOD UHIRUPDeconomia e o aumento na procura doméstica e internacional ÀQDQFLDPHQWR jV 3HTXHQDV H 0pGLDV (PSUHVDV QR VHFWRU nacional. Mas para uma recuperação económica robusta e
ÀVFDO FDUDFWHUL]DGD SDUWLFXODUPHQWH SHOD UHGXomR GRV GRV PDWHULDLV GH FRQVWUXomR H GRV RXWURV IDFWRUHV GD comercial. VXVWHQWiYHO FRQWLQXDUmR D VHU IDFWRUHV GHWHUPLQDQWHV D
LPSRVWRV FRP HIHLWR SRVLWLYR QR FRQVXPR H LQYHVWLPHQWRSURGXomR'HVWDFDPVHDLQGDRVHIHLWRVSRVLWLYRVGDVUHIRUPDV UHFXSHUDomR GD FRQÀDQoD GR SDtV D QtYHO GH LQWHUQDFLRQDO
$VVLPDHFRQRPLDQRUWHDPHULFDQDFUHVFHXHP ÀVFDLV LPSOHPHQWDGDV SHOR JRYHUQR FKLQrV (VWLPDWLYDV GD A recuperação dos níveis de exportação de carvão e de DUHHVWUXWXUDomRÀVFDODQtYHOLQWHUQRHDJHVWmRGDGtYLGD
o equivalente a uma aceleração de 0,80 pontos percentuais %ORRPEHUJPRVWUDPTXHDLQÁDomRJOREDOVHVLWXRXHP eletricidade e o início de um projecto de exploração de gás pública interna e externa.
relativamente a 2016. em 2017, o que representa uma aceleração de 0,30 pontos
SHUFHQWXDLVUHODWLYDPHQWHDLQÁDomRUHJLVWDGDHPWHQGR Evolução Histórica e Previsional do Produto Interno Bruto de Moçambique
A China registou um crescimento de 6,90%, o que representa sido motivada sobretudo pela retoma da procura agregada
uma aceleração em 0,20 pontos percentuais relativamente FRPPDLRUHIHLWRQRJUXSRGDVHFRQRPLDVDYDQoDGDVRQGHR
ao registado em 2016. A aceleração da economia chinesa nível geral de preços acelerou em 0,80 pontos percentuais e
HP p MXVWLÀFDGD HQWUH RXWURV IDFWRUHV SHOR ERP contra a desaceleração no grupo dos países emergentes em
desempenho dos preços das commodities HPDWpULDVSULPDV 1,60 pontos percentuais.
QRPHUFDGRLQWHUQDFLRQDOIDFWRUTXHDIHFWRXSRVLWLYDPHQWH
3,%,QÁDomRH'HVHPSUHJRSRU5HJLmR
3DUD H R )0, SUHYr TXH D HVSLUDO GD UHWRPD GD $GLFLRQDOPHQWH HVSHUDVH TXH D UHIRUPD ÀVFDO QRV (8$
HFRQRPLDLQLFLDGDHPVHPDQWHQKDHVSHUDQGRVHXPD DMXGH D FDWDSXOWDU D SHUIRUPDQFH GD HFRQRPLD GR SDtV H
aceleração do Produto Interno bruto (PIB) em 3,90% para DIHFWHSRVLWLYDPHQWHDVUHJL}HVFLUFXQYL]LQKDVHRVSDUFHLURV
DPERV RV DQRV IXQGDPHQWDGD SHOD PDQXWHQomR GH ERDV comerciais do país.
perspectivas em ambas economias, avançadas e emergentes
,onde se espera que a taxa de crescimento exceda se situe 1R 0HUFDGR &DPELDO R 'yODU QRUWHDPHULFDQR DSUHVHQWRX
respectivamente em 2,30% e 4,90% em 2018 e 2,20% e 5,00% uma desaceleração persistente e consistente relativamente
HP (VWD GLQkPLFD GH FUHVFLPHQWR HVSHUDVH TXH a maioria das suas contrapartes com particular destaque )RQWH,QVWLWXWR1DFLRQDOGH(VWDWtVWLFD
contribua para a queda do desemprego para 4,80% em 2018 para o Euro (14,15%), Rand (10,96%), Libra (9,51%), Dólar
e 4,70% em 2019 nas economias avançadas e para 5,70% em $XVWUDOLDQR'yODU&DQDGHQVH)UDQFR6XtoR A desaceleração no nível geral de preços em 2017 é que estimulou o clima produtivo.
2018 e 5,40% em 2019. (4,59%) e Iene (3,79%). O comportamento do Dólar no FRQVHTXrQFLD GLUHFWD GD DSUHFLDomR GR 0HWLFDO IDFWRU TXH
PHUFDGRFDPELDOpMXVWLÀFDGRHQWUHRXWURVIDFWRUHVSHODV UHGX]LXVLJQLÀFDWLYDPHQWHRFXVWRGDVLPSRUWDo}HVVREUHWXGR 3DUD R DQR H SURMHFo}HV GR )XQGR 0RQHWiULR
A perspectiva da aceleração da economia global em 2018 ameaças de instabilidade, sobretudo nas tensões com a GH EHQV DOLPHQWDUHV SURGXWRV TXH WrP XP SHVR HOHYDGR ,QWHUQDFLRQDOPRVWUDPTXHDLQÁDomRPpGLDDQXDOSRGHUiVH
H FRQWLQXDUi D VHU VXVWHQWDGD VHJXQGR )0, SHODV &RUHLDGR1RUWHLQFHUWH]DVSROtWLFDVGDDGPLQLVWUDomR7UXPS QR ,3& 'HVWDFDVH DLQGD D TXHGD SURJUHVVLYD GR SUHoR GH situar em 10,51% e 5,80%, respectivamente, como resultado
HVSHFWDWLYDV GH PHOKRULD GDV FRQGLo}HV ÀQDQFHLUD JOREDO QRLQtFLRGRDQR1RHQWDQWRDGHSUHFLDomRIRLDPRUWHFLGD alimentos no mercado internacional, a estabilidade política da estabilidade cambial e boas perspectivas da actividade
e pelo bom sentimento empresarial que continuarão a pelas expectativas da subida das taxas de juro no mercado militar a nível interno e o bom ambiente macroeconómico económica.
sustentar a procura agregada e o investimento assim como a monetário americano tornando as aplicações em dólares
contínua aceleração dos preços das commoditties impactando mais atractivas para o investimento, o que estimulou uma (YROXomR+LVWyULFDH3UHYLVLRQDOGD,QÁDomRGH0RoDPELTXH
sobremaneira o crescimento das economias exportadoras. certa procura do Dólar.
9DULDomR$FXPXODGDGR'yODUHPUHODomRjVSULQFLSDLV0RHGDVHP
)RQWH%ORRPEHUJ )RQWH,QVWLWXWR1DFLRQDOGH(VWDWtVWLFDH)XQGR0RQHWiULR,QWHUQDFLRQDO
t i
O Euro apreciou em relação a quase todas moedas de maiores H5DQG(VWDWHQGrQFLDpH[SOLFDGDVREUHWXGRSHOD 7D[DVGH-XURV&UpGLWRH7D[DVGH&kPELR
transacções no mercado internacional nomeadamente Dólar UREXVWH]GD DFWLYLGDGH HFRQyPLFD FDWDSXOWDGD SHORVIRUWHV
,HQH )UDQFR 6XtoR /LEUD GLQkPLFRVGHFRQVXPRLQWHUQRHGHPDQGDH[WHUQD 1R0HUFDGR0RQHWiULRQDFLRQDORDQRGHIRLPDUFDGR se prossiga com o processo de redução das taxas de juro.
pela revisão em baixa consistente das taxas de política $GLFLRQDOPHQWHDVPHGLGDVVmRMXVWLÀFDGDVSHODUHWRPDGD
PRQHWiULDD)DFLOLGDGH3HUPDQHQWHGH&HGrQFLD)DFLOLGDGH estabilidade macroeconómica como a estabilidade cambial
Variação Acumulada (%) do Euro em relação às principais Moedas em 2017 3HUPDQHQWH GH 'HSyVLWR H &RHÀFLHQWH GH 5HVHUYDV e a recuperação das reservas internacionais líquidas, que
2EULJDWyULDVFDtUDPGHHHP)HYHUHLUR IHFKDUDPRDQRFREULQGRPHVHVGHLPSRUWDo}HV
SDUD H HP 'H]HPEUR 2 %DQFR GH
Como resultado do relaxamento da política monetária,
0RoDPELTXH LQWURGX]LX DLQGD DR ORQJR GH D WD[D GR
Mercado Monetário Interbancário (MIMO) e o rácio mínimo de as taxas de juros médias de Bilhetes de Tesouro de 91 e
OLTXLGH]WHQGRIHFKDGRRDQRÀ[DGRVHPH GLDV IHFKDUDP R DQR HP H DEDL[R GRV
respectivamente. HUHJLVWDGRVQRIHFKRGH$WD[DPpGLDGH
SHUPXWDVGHOLTXLGH]overnight entre os bancos comerciais
6HJXQGR R %DQFR GH 0RoDPELTXH HVVDV PHGLGDV IRUDP EDL[RXGHHP)HYHUHLURSDUDHP'H]HPEUR
tomadas num contexto em que se observa melhoria representando uma queda de 2,26 pontos percentuais.
H[SUHVVLYDGDWD[DGHLQÁDomRRTXHDEUHHVSDoRSDUDTXH
)RQWH%DQFRGH0RoDPELTXH
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Savana 20-04-2018 3
RELATÓRIO E CONTAS
Produto Bancário
)RQWH%DQFRGH0RoDPELTXH
)RQWH,QVWLWXWR1DFLRQDOGH(VWDWtVWLFD
$QiOLVH)LQDQFHLUD
Resultados e Rendibilidade
2 %1, LQLFLRX R DQR QXPD FRQMXQWXUD DLQGD GHVDÀDQWH QmR FDXWHORVDHQHVWHFRQWH[WRFRPRUHÁH[RGDVPHGLGDV
REVWDQWH D WHQGrQFLD UHJLVWDGD GH PHOKRULD GR DPELHQWH TXH IRUDP WRPDGDV SDUD UHVSRQGHU jV DOWHUDo}HV GR
macroeconómico como resultado, particularmente, das SHUÀO GR ULVFR GH FUpGLWR GRV FOLHQWHV D LPSDULGDGH
medidas de política monetária e cambial tomadas pelo FREULXRFUpGLWRWRWDOHP
%DQFR&HQWUDOHP2VIDFWRUHVTXHPDLVLQÁXHQFLDUDP 2 JUiÀFR GD PDUJHP ÀQDQFHLUD GHPRQVWUD R DXPHQWR 9HQGD UHGX]LUDP HP H[SOLFDGR SHOD UHDSOLFDomR GRV
DDFWXDomRGR%DQFRIRUDPLIUDFDDFWLYLGDGHGR(VWDGRQD iv. 5HIRUoR GD VROLGH] ÀQDQFHLUD DWUDYpV GD UHWHQomR GH da contribuição dos juros de crédito e de aplicações em YHQFLPHQWRVGRVWtWXORVHPDSOLFDo}HVGHFXUWRSUD]RMXQWR
FRQFUHWL]DomRGHDOJXQVSURMHFWRVFKDYHGHYLGRDOLPLWDo}HV 75% dos resultados do ano de 2016, sendo que, após RXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRIDFHDRSHUtRGRKRPyORJRQD de outras instituições de crédito e pelo cumprimento das
RUoDPHQWDLVLLUHGXomRGRVQtYHLVGHLQYHVWLPHQWRGLUHFWR o cumprimento da reserva legal de 15%, o rácio de ordem de 23,5% e 160,6%, respectivamente. Por seu turno, obrigações do Banco junto dos seus credores.
HVWUDQJHLUR GHYLGR j GHJUDGDomR GD FRQÀDQoD QD HFRQRPLD VROYDELOLGDGH VH À[RX QD RUGHP GH RV MXURV GRV WtWXORV $FWLYRV )LQDQFHLURV 'LVSRQtYHLV SDUD
PRoDPELFDQD H HP SDUWLFXODU QR *RYHUQR 0RoDPELFDQR DFLPD GRV GR PtQLPR UHJXODPHQWDU H RV )XQGRV
(iii) calamidades naturais, com destaque para secas e o Próprios regulamentares atingiram MT 1.975,3 milhões Margem Complementar
FLFORQHWURSLFDO'LQHRTXHDVVRODUDPRVXOGRSDtVLYHFRV 07PLOK}HV
da degradação do rating GR SDtV QRV PHUFDGRV ÀQDQFHLURV A margem complementar do Banco, composta por comissões GR LQYHVWLPHQWR H GH ÀQDQFLDPHQWR GH LQYHVWLGRUHV H
LQWHUQDFLRQDLV TXH LQÁXHQFLRX D PRELOL]DomR GH UHFXUVRV v. ,QYHVWLPHQWR HP WHFQRORJLD GH LQIRUPDomR R TXH OtTXLGDV JDQKRV GH RSHUDo}HV ÀQDQFHLUDV GH WUDGLQJ ÀQDQFLDGRUHVH[WHUQRV
QRV PHUFDGR SDUD ÀQDQFLDU SURMHFWRV GH LQIUDHVWUXWXUDV YHLR PHOKRUDU D HÀFLrQFLD HP WHUPRV GH VHJXUDQoD H de moeda, rendimentos de capitais e outros proveitos
Y FHQiULRV GH HOHYDGDV WD[DV GH MXURV H IUDFD SURFXUD R ÁH[LELOLGDGHRSHUDFLRQDO operacionais líquidos, registou um resultado negativo de MT Perdas de reavaliação cambial no valor de MT 64,8
que precipitou o encerramento de muitas empresas e/ou 19,0 milhões, abaixo do valor de MT 330,8 milhões registado milhões (2016: ganhos de MT 104,0 milhões) sobre
redução da sua capacidade de produção, comprometendo a vi. 5HHVWUXWXUDomR GH ÀQDQFLDPHQWRV HP VLWXDomR GH QRSHUtRGRKRPyORJRFRPRUHVXOWDGRGRVVHJXLQWHVIDFWRV RV DFWLYRV ÀQDQFHLURV LQGH[DGRV HP PRHGD H[WHUQD
capacidade das empresas de honrar com as suas obrigações, LQFXPSULPHQWRFRPYLVWDjYLDELOL]DomRGDVDFWLYLGDGHV aliadas à posição longa dos activos líquidos do Banco e
em particular com a banca. das empresas e, simultaneamente, à garantia do 0HQRU FRQFUHWL]DomR GDV RSHUDo}HV GH DVVHVVRULD H apreciação da moeda nacional. A volatilidade cambial
FXPSULPHQWRGRSODQRGHDPRUWL]DomRGDGtYLGD HVWUXWXUDomRÀQDQFHLUDDRUHJLVWDUVHUHFHLWDGHDSHQDV WDPEpPDIHFWRXQHJDWLYDPHQWHRYROXPHGHRSHUDo}HV
)DFHDFRQMXQWXUDRSHUDFLRQDOGHVDÀDQWHR%1,PDQWHYHVH MT 11,8 milhões (2016: MT 188,5 milhões), aliada à ÀQDQFHLUDV
ÀUPHQDEXVFDHLPSOHPHQWDomRGHPHGLGDVGHHVWUDWLÀFDomR vii. 2SWLPL]DomR GD HVWUXWXUD GH FXVWRV R TXH SHUPLWLX SHUFHSomR GR HOHYDGR ULVFR SRU SDUWH GDV DJrQFLDV GH
YLVDQGR DFDXWHODUVH H PLQLPL]DU RV VHXV HIHLWRV FRP o reagendamento de determinadas actividades cuja QRWDomRÀQDQFHLUDTXHSRVLFLRQDPRSDtVQXPDFDWHJRULD 3DUDOHODPHQWH D PDUJHP FRPSOHPHQWDU IRL LQÁXHQFLDGD
destaque para: execução acompanhava o nível do volume de recursos equivalente a investimento especulativo, a um passo de positivamente pelo aumento do volume de emissão de
GLVSRQtYHLV(VWDDERUGDJHPGLWRXXPGHVYLRIDYRUiYHO FODVVLÀFDUQDFDWHJRULDFRQVLGHUDGDGHLQFXPSULPHQWR garantias bancárias, tendo se registado receita com
i. 2SWLPL]DomR GD HVWUXWXUD GH ÀQDQFLDPHQWR DWUDYpV GH GRVFXVWRVQDRUGHPGH07PLOK}HVIDFHDRSHUtRGR LQYLDELOL]DQGR D FRQFUHWL]DomR GDV RSHUDo}HV GHVWH comissões líquidas na ordem de MT 39,1 milhões, acima de
PRELOL]DomR GH UHFXUVRV GH ORQJR SUD]R PDLV VyOLGRV homólogo. VHJPHQWR GH QHJyFLR DWUDYpV GD PRELOL]DomR GH 07PLOK}HVUHJLVWDGRQRSHUtRGRKRPyORJRMXVWLÀFDGR
e adequados para o modelo operacional da banca de recursos no mercado internacional para projectos de SHOR PDLRU HVIRUoR FRPHUFLDO QD GLYXOJDomR GRV VHUYLoRV
GHVHQYROYLPHQWR WHQGR QHVWH kPELWR RV FDSLWDLV GH Embora o Banco tenha registado um conjunto notável investimento. O rating do País é determinante na decisão SUHVWDGRVIRUDGREDODQoR
ORQJR SUD]R SDVVDGR D UHSUHVHQWDU GR EDODQoR GR GH UHVXOWDGRV FRQGXFHQWHV j VROLGH] H VXVWHQWDELOLGDGH
%DQFRHP ÀQDQFHLUD R %1, HQFHUURX R H[HUFtFLR GH FRP XP Custos de Estrutura
resultado líquido de MT 187,8 milhões, abaixo do valor de
2VGHVDÀRVHQIUHQWDGRVSHOR%DQFRQRDQRGHQRTXH DPRUWL]Do}HVGRH[HUFtFLRFLIUDUDPVHQDRUGHPGH07
ii. (QIRTXH QD DERUGDJHP GH JHVWmR GH IXQGRV GH MT 355,0 milhões registado no período homólogo, tendo
WDQJH j OLPLWDGD OLTXLGH] DR GHFUpVFLPR GD DFWLYLGDGH PLOK}HVHPRTXHUHSUHVHQWDXPGHVYLRIDYRUiYHOGH
desenvolvimento para o apoio às Pequenas e Médias FRQFRUULGRSDUDRHIHLWRLDUHGXomRGDFDUWHLUDGHFUpGLWR
comercial e ao aumento do nível de incumprimento do serviço IDFHD07PLOK}HVUHJLVWDGRQRSHUtRGRKRPyORJR
(PSUHVDV 30(V R TXH UHVXOWRX QD PRELOL]DomR GH QDRUGHPGH07PLOK}HVIDFHDRSHUtRGRKRPyORJR
da dívida por parte dos clientes, obrigou a Administração MXVWLÀFDGR IXQGDPHQWDOPHQWH SHOD GLPLQXLomR GRV JDVWRV
linhas de Crédito junto do Islamic Corporation for the que conjugado com o aumento do nível de crédito malparado
D DGRSWDU XPD VHQVDWD H ÁH[tYHO HVWUXWXUD GH FXVWRV TXH gerais administrativos na ordem de MT 36,1 milhões, sem
Development of the Private Sector (ICD) no montante FRQGX]LX DR GHFUpVFLPR GD UHFHLWD FRP MXURV GH FUpGLWR
apresenta uma correlação com o desempenho do Banco, por contudo comprometer actividades FUtWLFDV FRPR IRUPDo}HV
GH86'PLOK}HVGD$JrQFLDGH'HVHQYROYLPHQWRGR LL RSHUDo}HV GH DVVHVVRULD H HVWUXWXUDomR ÀQDQFHLUD
YLD GD RSWLPL]DomR GH SURFHVVRV UHYLVmR GH FRQWUDFWRV H SURÀVVLRQDLV SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH FRPSHWrQFLDV
9DOHGH=DPEH]HQRYDORUGH07PLOK}HVHGR)XQGR GHVIDYRUHFLGDVSHORDPELHQWHPDFURHFRQyPLFRVREUHWXGR
VHOHFomRFULWHULRVDGRVIRUQHFHGRUHVGHEHQVHVHUYLoRV melhoria dos processos de gestão de Recursos Humanos, de
Nacional de Desenvolvimento Sustentável no valor de MT D PRELOL]DomR GH UHFXUVRV QR PHUFDGR LQWHUQDFLRQDO SDUD
ULVFRRSHUDFLRQDOGHFUpGLWRGHPHUFDGRHGHOLTXLGH]HSRU
PLOK}HV ÀQDQFLDU RV SURMHFWRV GH LQYHVWLPHQWRV LLL DSUHFLDomR GD
Contudo, os custos de estrutura do Banco, que incorporam RXWURODGRLQYHVWLPHQWRQDLQIRUPDWL]DomRGR%DQFR
PRHGDQDFLRQDOGHVIDYRUiYHOSDUDR%DQFRGHYLGRjSRVLomR
os custos com pessoal, gastos gerais administrativos e as
iii. Adequação de provisões para perdas de imparidade para ORQJDHPPRHGDH[WHUQDWHQGRVHWUDGX]LGRHPSHUGDVGH
ID]HU IDFH j FRQMXQWXUD GR PHUFDGR FRUUHVSRQGHQGR reavaliação cambial na ordem de MT 64,8 milhões (2016:
a um custo anual de MT 81,2 milhões em 2017 (2016: *DQKRVGH07PLOK}HVLPSDFWRGRPDLRUUHIRUoRGDV
MT 42,1 milhões), em linha com uma prática de gestão imparidades na estrutura de custos do Banco.
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4 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
$UHGXomRGDFDUWHLUDGH&UpGLWRHPFRQGX]LXDXPD
Qualidade da Carteira de Crédito
DOWHUDomRPDLVIDYRUiYHOGDH[SRVLomRVHFWRULDOGDFDUWHLUD
GHFUpGLWRWHQGRRVHFWRUGHWUDQVSRUWHUHGX]LGRGHHP
A qualidade da carteira de Crédito do Banco, avaliada por
SDUDHPHRSHVRGRÀQDQFLDPHQWRjLQGXVWULD
crédito vencido sobre o total de crédito concedido, registou
PHOKRUDGRGHHPSDUDHPFRQIRUPHR
XPD GHWHULRUDomR DR À[DUVH HP HP IDFH D
JUiÀFRTXHVHVHJXH
registado no período homólogo. A degradação da qualidade
Estrutura da carteira de Crédito (Milhões de MT) GH FUpGLWR UHÁHFWH DV GLItFHLV FRQGLo}HV HFRQyPLFDV TXH
VH YHULÀFDUDP H DV VXELGDV DFHQWXDGDV GDV WD[DV GH MXUR
GH PHUFDGR LQYLDELOL]DQGR RV SURMHFWRV GH LQYHVWLPHQWR
não obstante as medidas tomadas pelo Banco, em curso,
relacionadas com a recuperação e reestruturação de créditos
TXHDLQGDVLQDOL]DPYLDELOLGDGHÀQDQFHLUD
3DUDOHODPHQWH RV JDVWRV JHUDLV DGPLQLVWUDWLYRV IRUDP de MT 2,3 milhões, explicado pelo aumento do número de
SHQDOL]DGRV SHOD UHYLVmR HP DOWD GH SUHoRV TXH D PDLRULD FRODERUDGRUHV QR kPELWR GD FULDomR GH FRQGLo}HV VRFLDLV 1HVWH kPELWR H FRP EDVH QD SROtWLFD GH SURYLVLRQDPHQWR
GDVHPSUHVDVSURYHGRUHVGHEHQVHVHUYLoRVHIHFWXDPGHYLGR adequadas para a qualidade de vida dos colaboradores. prudente e criteriosa, o nível de cobertura do crédito total
jLQÁDomRHSHORDXPHQWRGRVFXVWRVFRPVHJXURVQDRUGHP SRULPSDULGDGHIRLGHHPHRQtYHO
GH FREHUWXUD GR FUpGLWR YHQFLGR SRU LPSDULGDGH VLWXRXVH
Imparidade em 35%.
A imparidade do crédito (líquida de reversões e recuperação permanente e regular da adequação das provisões para
GHSHUGDVWRWDOL]RX07PLOK}HVRTXHUHSUHVHQWDXP SHUGDV SRU LPSDULGDGH GRV DFWLYRV ÀQDQFHLURV WHQGR HP
aumento de 67% em relação ao valor de MT 106,2 milhões FRQWDDSHUVLVWrQFLDGHULVFRVHLQFHUWH]DVHPGHWHUPLQDGRV
UHJLVWDGR QR SHUtRGR KRPyORJR H[SOLFDGR SHOR UHIRUoR GD sectores da economia nos quais os mutuários operam e da
imparidade individual na ordem de MT 97,8 milhões, bem prossecução de uma política de provisionamento prudente
como, pela constituição de imparidade sobre os outros e criteriosa.
3DVVLYRH)XQGRV3UySULRV
DFWLYRVQRPRQWDQWHGH07PLOK}HV&RQWXGRRUHIRUoR
GD LPSDULGDGH LQGLYLGXDO IRL DPRUWHFLGR SHOD UHGXomR GD &RPEDVHQXPDDQiOLVHLQGLYLGXDOGRVFOLHQWHVLGHQWLÀFRXVH 2DQRGHÀFDPDUFDGRSHODDOWHUDomRGRVLQVWUXPHQWRV LYRXWUDVH[LJLELOLGDGHVGHFXUWRSUD]RQRYDORUJOREDOGH
imparidade colectiva em MT 34,6 milhões que se deveu à TXHGDFDUWHLUDGHFUpGLWRHQFRQWUDVHQXPDVLWXDomR GHÀQDQFLDPHQWRVGREDODQoRGR%DQFRFRPDPRELOL]DomR MT 213 milhões, composto por impostos sobre rendimentos
diminuição da carteira de crédito em 107%. GH LPSDULGDGH R TXH UHSUHVHQWD XP DJUDYDPHQWR IDFH D de recursos consignados de parceiros de desenvolvimento, GLIHULGRVHQWUHRXWURVUHFXUVRVQmRUHPXQHUiYHLV
2,2% registado no período homólogo. GHVWDFDQGRVHDLOLQKDGHÀQDQFLDPHQWRGR,&'QRYDORU86'
A evolução da imparidade individual resulta do exercício PLOK}HVLLOLQKDGH$JURQHJyFLRHHPSUHHQGHGRULVPR 2V IXQGRV SUySULRV GR %DQFR FLIUDUDPVH QD RUGHP GH 07
(LAE) no valor de MT 410,0 milhões (desembolsado até a data 3.049,9 milhões, correspondente a um incremento de 8%
3RVLomR)LQDQFHLUD GREDODQoRRPRQWDQWHGH07PLOK}HVLLLOLQKDGH IDFHDRYDORUGH07PLOK}HVGRSHUtRGRKRPyORJR2
ÀQDQFLDPHQWR GR 6867(17$ QR YDORU GH 07 PLOK}HV GHVYLRIDYRUiYHOGRVIXQGRVSUySULRVUHVXOWDGH
As adversidades macroeconómicas internas e externas pela execução de garantias no montante de MT 1.732,5 (desembolsado até a data do balanço o montante de MT
FRQGLFLRQDUDPRGHVHPSHQKRGR%DQFRQRTXHVHUHIHUHDV PLOK}HV 2V DFWLYRV ÀQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD PLOK}HV $ PRELOL]DomR GHVWHV UHFXUVRV FRPSHQVRX Retenção de 75% dos resultados líquidos do exercício de
metas de crescimento do volume de negócio, sobretudo no mantiveram o peso de 31% registado no período homólogo, o vencimento do Papel Comercial BNI 2016 no valor de MT DSyV REVHUYkQFLD GD UHVHUYD OHJDO H GLVWULEXLomR
TXH WDQJH jV UHVWULo}HV GDV IRQWHV GH ÀQDQFLDPHQWRV SDUD enquanto que as aplicações em Outras Instituições de Crédito PLOPLOK}HV&RPHIHLWRRSDVVLYRGR%DQFRFLIURXVHQD GRVGLYLGHQGRVDRDFFLRQLVWD
GLQDPL]DU D DFWLYLGDGH GR %DQFR FRP PDLRU LPSDFWR QR WLYHUDP XPD FRQWULEXLomR GH 2 %DQFR IHFKRX R ordem de MT 2.633,8 milhões em 2017, perto de MT 2.759,4
ÀQDQFLDPHQWR GRV SURMHFWRV GH LQYHVWLPHQWR &RQWXGR R exercício sem aplicações em outras instituições de crédito). milhões registado no período homólogo. 5HJLVWRGHMXVWRYDORUIDYRUiYHOQRYDORUOtTXLGRGH07
DFWLYRGR%DQFRUHJLVWRXXPDXPHQWRWtPLGRGHDRÀ[DU PLOK}HVFRPRUHVXOWDGRGDWHQGrQFLDGHGHVFLGD
VHHP07PLOK}HVHPIDFHD07PLOK}HV O Banco terminou o exercício com níveis elevados de O passivo do Banco, no montante de MT 2.633,8 milhões, é GDVWD[DVGHMXURGHPHUFDGRFRPHIHLWRIDYRUiYHOQRV
de 2016. GLVSRQLELOLGDGHV MXVWLÀFDGR SHORV UHFXUVRV PRELOL]DGRV QR FRPSRVWRSRUL2EULJDo}HV&RUSRUDWLYDV%1,QRYDORU DFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD1RHQWDQWR
último trimestre do ano no montante de USD 20,0 milhões GH07PLOK}HVLLUHFXUVRVFRQVLJQDGRVQRPRQWDQWH o justo valor melhorou de MT 137,9 milhões em 2016
2 DQR GH IRL FDUDFWHUL]DGR SHOD DOWHUDomR HVWUXWXUDO que estavam em processo de aplicação em projectos de JOREDOGH07PLOK}HVLLLUHFXUVRVGHFXUWRSUD]RGH para MT 72,1 milhões em 2017.
da carteira dos activos do Banco, tendo o peso da carteira LQYHVWLPHQWRV VHQGR TXH QR LQtFLR GR DQR GH IRL RXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRQRYDORUGH07PLOK}HV
GHFUpGLWRQDHVWUXWXUDGRVDFWLYRVUHGX]LGRHPGH07 DSOLFDGR R YDORU GH 86' PLOK}HV QR VHFWRU GH $JUR
PLOK}HVHPSDUD07PLOK}HVMXVWLÀFDGR negócios. Fundos Próprios 2017 2016
Indicadores de desempenho
&RPR UHVXOWDGR GR UHJLVWR GH XP GHVHPSHQKR ÀQDQFHLUR 2 5iFLR GH (ÀFLrQFLD PHGLGR SHORV FXVWRV GH
abaixo dos níveis registados no período homólogo, os WUDQVIRUPDomR VREUH R 3URGXWR %DQFiULR UHJLVWRX XPD
LQGLFDGRUHV ÀQDQFHLURV QD VXD JOREDOLGDGH UHJLVWDUDP XP OLJHLUDGHJUDGDomRDRÀ[DUVHHPIDFHD
desvio negativo, com destaque para: GRSHUtRGRKRPyORJR
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Savana 20-04-2018 5
RELATÓRIO E CONTAS
Rácio de Solvabilidade regulamentar 30,86% 36,21% Rendimentos de instrumentos de capital 5 15.856.870 17.289.181
Descrição 2017 (Ano) 2016 (Ano) Outros gastos administrativos 10 (79.015.817) (115.135.270)
'HPRQVWUDomRGD3RVLomR)LQDQFHLUDSDUDRVH[HUFtFLRVÀQGRVHPGH'H]HPEURGHH
MT MT
Activo
Fundos Próprios
Passivo
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6 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
'HPRQVWUDomRGDV$OWHUDo}HVQD6LWXDomR/tTXLGDSDUDRVH[HUFtFLRVÀQGRVHPGH'H]HPEURGHH
MT MT MT MT MT MT
Rendimento Integral
Total de rendimento integral reconhecido no exercício 2.240.000.000 (137.927.142) 30.570.299 53.917.181 678.604.406 2.865.164.744
Rendimento Integral
Outro rendimento integral
Total de rendimento integral reconhecido no exercício 2.240.000.000 (72.117.829) 70.564.934 304.247.165 542.778.431 3.085.472.701
'HPRQVWUDomRGRV)OX[RVGH&DL[DSDUDRVH[HUFtFLRVÀQGRVHPGH'H]HPEURGHH
Nota 2017 2016
MT MT
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Juros, comissões e outros rendimentos recebidos 904.293.722 1.150.431.300
Juros, comissões e outros gastos pagos (116.726.155) (678.565.458)
3DJDPHQWRDHPSUHJDGRVHIRUQHFHGRUHV (175.318.452) (249.964.808)
)OX[ROtTXLGRSURYHQLHQWHGHUHQGLPHQWRVHJDVWRV 612.249.116 221.901.035
)OX[RGHFDL[DGHDFWLYLGDGHVGHÀQDQFLDPHQWR
Dividendos pagos (68.854.088)
)OX[RGHFDL[DGHDFWLYLGDGHVGHÀQDQFLDPHQWR (68.854.088)
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Savana 20-04-2018 7
RELATÓRIO E CONTAS
Normas e interpretações que se tornam efetivas, em ou após 1 de janeiro de 2018, ainda não endossadas pela EU b) Melhorias às normas 2015 – 2017 (a aplicar aos exercícios (d) Proveitos líquidos de operações em moeda estrangeira
a) Normas que iniciem em ou após 1 de janeiro de 2019).
0HOKRULDVjVQRUPDV²
Os proveitos líquidos de operações em moeda estrangeira
(VWHFLFORGHPHOKRULDVDIHWDRVVHJXLQWHVQRUPDWLYRV,)56
,$6,PSRVWRVREUHRUHQGLPHQWR
,)56H,$6
1 de Janeiro de 2018 IAS 23 &XVWRV GH HPSUpVWLPRV REWLGRV (VWH FLFOR GH incluem os lucros e perdas que resultam de transacções de
,$63URSULHGDGHVGHLQYHVWLPHQWRV
&ODULÀFDomR GD WUDQVIHUrQFLDV GH DFWLYRV GH H SDUD D
1 de Janeiro de 2018
melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso FRPHUFLDOL]DomR GH PRHGD HVWUDQJHLUD H GD FRQYHUVmR GH
categoria de propriedades de investimento. SHOD 8QLmR (XURSHLD (VWD PHOKRULD FODULÀFD TXH RV itens monetários denominados em moeda estrangeira.
&ODULÀFD D EDVH GH PHQVXUDomR SDUD DV WUDQVDções de
,)56 &ODVVLÀFDção e mensuração de transações de pagamentos HPSUpVWLPRVHVSHFtÀFRVREWLGRVTXHDLQGDSHUPDQHoDP
pagamentos baseados em açõesOLTXLGDGDVÀQDQFHLUDPHQWH 1 de Janeiro de 2018
baseados em ações
HDVXDFRQWDELOL]DomR HPDEHUWRDSyVRVDFWLYRVTXDOLÀFiYHLVDTXHUHVSHLWDP (e) Caixa e equivalentes de caixa no Banco Central
,)56,QVWUXPHQWRV)LQDQFHLURV
,QWURGX]DSRVVLELOLGDGHGHFODVVLÀFDUDWLYRVÀQDQFHLURVFRP
condições de préSDJDPHQWRFRPFRPSHQVDomRQHJDWLYD
1 de Janeiro de 2018 estarem na sua condição de uso ou venda, devem ser
&ODULÀFDTXHRVLQYHVWLPHQWRVGHORQJRSUD]RHPDVVRFLDGDV
adicionados aos empréstimos genéricos para calcular a A caixa e seus equivalentes registam os valores de balanço
,$6,QYHVWLPHQWRVGHORQJRSUD]RDVVRFLDGDVHHPSUHHQGLPHQWRVFRQMXQWRV e empreendimentos conjuntos, que não estão a ser
1 de Janeiro de 2018
WD[DGHMXURPpGLDGHFDSLWDOL]DomRQRVRXWURVDFWLYRV FRP PDWXULGDGH LQIHULRU D WUrV PHVHV D FRQWDU GD GDWD GH
mensurados através do méWRGRGHHTXLYDOrQFLDSDWULPRQLDO
VmRFRQWDELOL]DGRVVHJXQGRD,)56
TXDOLÀFiYHLV balanço, assim como os depósitos no Banco Central.
0HOKRULDVjVQRUPDV
b) Interpretações IAS 12 ,PSRVWRV VREUH R UHQGLPHQWR (VWH FLFOR GH I$FWLYRV)LQDQFHLURV
,)5,&7UDQVDo}HVHPPRHGDHVWUDQJHLUDHFRQWUDSUHVWDomRDGLDQWDGD
7D[D GH FkPELR D DSOLFDU TXDQGR D FRQWUDSUHVWDomR p
1 de Janeiro de 2018
melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela
recebida ou paga antecipadamente.
8QLmR(XURSHLD(VWDPHOKRULDFODULÀFDTXHRVLPSDFWRV $FODVVLÀFDomRGHLQVWUXPHQWRVÀQDQFHLURVQRUHFRQKHFLPHQWR
,)5,&,QFHUWH]DVREUHRWUDWDPHQWRGH,PSRVWRVREUHRUHQGLPHQWR ,QWHUSUHWDFDRj,$6,PSRVWRVREUHRUHQGLPHQWRV 1 de Janeiro de 2018 ÀVFDLVGRVGLYLGHQGRVVmRUHFRQKHFLGRVQDGDWDHPTXHD LQLFLDO GHSHQGH GR REMHFWLYR SDUD R TXDO R LQVWUXPHQWR IRL
entidade regista a responsabilidade pelo pagamento de adquirido bem como das suas características.
dividendos, os quais são reconhecidos no resultado do
1. Normas efectivas a 1 de janeiro de 2017 GHPRQVWUDo}HV ÀQDQFHLUDV GR %DQFR XPD YH] TXH R
exercício, no outro rendimento integral ou em capital, 2%DQFRFODVVLÀFDRVVHXVDFWLYRVÀQDQFHLURVGHDFRUGRFRP
%DQFRYLQKDUHFRQKHFHQGRRUpGLWRPHGLDQWHVDWLVIDomR
consoante a transação ou evento que deu origem aos as seguintes categorias: empréstimos e contas a receber e
IAS 7 'HPRQVWUDomR GRV ÁX[RV GH FDL[D (VWD dos entregáveis parciais acordados com o cliente.
dividendos. DFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD
DOWHUDomRLQWURGX]XPDGLYXOJDomRDGLFLRQDOVREUHDV
YDULDo}HVGRVSDVVLYRVGHÀQDQFLDPHQWRGHVDJUHJDGRV Alterações à IFRS 15¶5pGLWRGHFRQWUDWRVFRPFOLHQWHV·
IFRS 3 &RQFHQWUDo}HV GH DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV H Empréstimos e contas a receber
entre as transacções que deram origem a movimentos (VWDV DOWHUDo}HV UHIHUHPVH jV LQGLFDo}HV DGLFLRQDLV D
IFRS 11 ¶$FRUGRV FRQMXQWRV· (VWH FLFOR GH PHOKRULDV
GHFDL[DHDVTXHQmRHDIRUPDFRPRHVWDLQIRUPDomR seguir para determinar as obrigações de desempenho
ainda está sujeito ao processo de endosso pela União 2V HPSUpVWLPRV H FRQWDV D UHFHEHU VmR DFWLYRV ÀQDQFHLURV
FRQFLOLD FRP RV ÁX[RV GH FDL[D GDV DFWLYLGDGHV GH de um contrato, ao momento do reconhecimento do
(XURSHLD(VWDVPHOKRULDVFODULÀFDPTXHLQDREWHQomR FRPSDJDPHQWRVÀ[RVRXGHWHUPLQiYHLVPDWXULGDGHÀ[DH
ÀQDQFLDPHQWRGD'HPRQVWUDomRGR)OX[RGH&DL[D$ rédito de uma licença de propriedade intelectual, à
de controlo sobre um negócio que é uma operação não cotados em mercados activos. Esta categoria abrange
adoptação desta norma não teve impacto material nas UHYLVmR GRV LQGLFDGRUHV SDUD D FODVVLÀFDomR GD UHODomR
conjunta os interesses detidos anteriormente pelo os créditos concedidos pelo Banco a Instituições de Crédito.
GHPRQVWUDo}HVÀQDQFHLUDVGR%DQFR principal versus agente e aos novos regimes previstos
LQYHVWLGRU VmR PHQVXUDGRV DR MXVWR YDORU LL TXDQGR
SDUDVLPSOLÀFDUDWUDQVLomR2%DQFRHVWiHPSURFHVVR
um investidor numa operação conjunta, que não exerce No momento inicial, estes activos são registados ao justo
IAS 12²,PSRVWRVREUHRUHQGLPHQWR(VWDDOWHUDomR de avaliação do impacto.
controlo conjunto, obtém controlo conjunto numa valor que, em geral, corresponde no momento inicial ao valor
ainda está sujeita ao processo de endosso pela IASB.
operação conjunta que é um negócio, o interesse detido de transacção e inclui comissões, taxas ou outros custos e
(VWDDOWHUDomRFODULÀFDDIRUPDGHFRQWDELOL]DULPSRVWRV 3. Normas e interpretações que se tornam efetivas, em ou
anteriormente não é mensurado. proveitos associados às operações de crédito.
GLIHULGRVDFWLYRVUHODFLRQDGRVFRPDFWLYRVPHQVXUDGRV após 1 de janeiro de 2018, ainda não endossadas pela EU
ao justo valor, como estimar os lucros tributáveis a) Melhorias às normas 2014 – 2016.
4. Interpretações Posteriormente, os empréstimos e contas a receber são
IXWXURV TXDQGR H[LVWHP GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV
YDORUL]DGRV DR FXVWR DPRUWL]DGR FRP EDVH QR PpWRGR GD
dedutíveis e como avaliar a recuperabilidade dos IFRS 1 3ULPHLUD DGRomR GDV ,)56 (VWH FLFOR GH
IFRIC 22 (nova) 2SHUDo}HV HP PRHGD HVWUDQJHLUD WD[DGHMXURHIHFWLYDHVXMHLWRVDWHVWHVGHLPSDULGDGH
LPSRVWRV GLIHULGRV DFWLYRV TXDQGR H[LVWHP UHVWULo}HV melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso
e contraprestação antecipada: Esta interpretação
QDOHLÀVFDO$DGRSWDomRGHVWDQRUPDQmRWHYHLPSDFWR pela União Europeia. Esta melhoria elimina as isenções
ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Imparidade
PDWHULDOQDVGHPRQVWUDo}HVÀQDQFHLUDVGR%DQFR WHPSRUiULDVSDUDD,)56,)56H,$6SRUMiQmR
(XURSHLD 7UDWDVH GH XPD LQWHUSUHWDomR j ,$6 ¶2V
VHUHPDSOLFiYHLV
HIHLWRV GH DOWHUDo}HV HP WD[DV GH FkPELR· H UHIHUH $ SROtWLFD GR %DQFR H[LJH TXH RV DFWLYRV ÀQDQFHLURV TXH
2. Normas que se tornam efectivas, em ou após 1 de
VH j GHWHUPLQDomR GD ´GDWD GD WUDQVDomRµ TXDQGR ultrapassem os limiares de materialidade sejam avaliados
janeiro de 2018, já endossadas pela UE IFRS 12 'LYXOJDomR GH LQWHUHVVHV QRXWUDV HQWLGDGHV
uma entidade paga ou recebe antecipadamente a LQGLYLGXDOPHQWH SHOR PHQRV XPD YH] SRU DQR RX PDLV
Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo
contraprestação de contratos denominados em moeda UHJXODUPHQWH TXDQGR DV FLUFXQVWkQFLDV DVVLP R H[LJLUHP
IFRS 9 (nova) ¶,QVWUXPHQWRV ÀQDQFHLURV· $ ,)56 de endosso pela União Europeia. Esta melhoria tem
HVWUDQJHLUD$´GDWDGDWUDQVDomRµGHWHUPLQDDWD[DGH As provisões para imparidade nas contas avaliadas
substitui os requisitos da IAS 39, relativamente (i) à SRU REMHFWLYR FODULÀFDU TXH R VHX kPELWR LQFOXL RV
FkPELRDXVDUSDUDFRQYHUWHUDVWUDQVDo}HVHPPRHGD individualmente são determinadas por uma avaliação das
FODVVLÀFDomR H PHQVXUDomR GRV DFWLYRV H SDVVLYRV LQYHVWLPHQWRVFODVVLÀFDGRVQRkPELWRGD,)56HTXH
estrangeira. O Banco está em processo de avaliação do perdas incorridas à data do balanço, numa análise caso a
ÀQDQFHLURV LL DR UHFRQKHFLPHQWR GH LPSDULGDGH D ~QLFD LVHQomR VH UHIHUH j GLYXOJDomR GR UHVXPR GD
impacto. caso, e são aplicadas individualmente a todas as contas
sobre créditos a receber (através do modelo da perda LQIRUPDomRÀQDQFHLUDGHVVDVHQWLGDGHV
principais. A avaliação abrange, normalmente, as garantias
HVSHUDGDLLLDRVUHTXLVLWRVSDUDRUHFRQKHFLPHQWR
IFRIC 23 ,QFHUWH]D VREUH R WUDWDPHQWR GH ,PSRVWR PDQWLGDVLQFOXLQGRDUHFRQÀUPDomRGDVXDDSOLFDELOLGDGHH
HFODVVLÀFDomRGDFRQWDELOLGDGHGHFREHUWXUD2%DQFR IAS 28,QYHVWLPHQWRVHPDVVRFLDGDVHHPSUHHQGLPHQWRV
sobre o rendimento: Esta interpretação ainda está as receitas antecipadas para essa conta individual.
está em processo de avaliação do impacto sobretudo conjuntos: Este ciclo de melhorias ainda está sujeito
sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.
na mensuração da imparidade colectiva sobre créditos ao processo de endosso pela União Europeia. Esta
7UDWDVH GH XPD LQWHUSUHWDomR j ,$6 ² ¶,PSRVWR A metodologia interna ajuda os gestores a determinarem se
a receber. PHOKRULD FODULÀFD TXH RV LQYHVWLPHQWRV HP DVVRFLDGDV
VREUH R UHQGLPHQWR· UHIHULQGRVH DRV UHTXLVLWRV GH H[LVWHPHYLGrQFLDVREMHFWLYDVGHLPSDULGDGHQRVWHUPRVGD
ou empreendimentos conjuntos detidos por uma
mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem IAS 39, com base nos seguintes critérios estabelecidos pelo
IFRS 15 (nova)¶5pGLWRGHFRQWUDWRVFRPFOLHQWHV· sociedade de capital de risco podem ser mensurados ao
LQFHUWH]DV TXDQWR j DFHLWDomR GH XP GHWHUPLQDGR Banco:
(VWD QRYD QRUPD DSOLFDVH DSHQDV D FRQWUDWRV SDUD MXVWRYDORUGHDFRUGRFRPD,)56GHIRUPDLQGLYLGXDO
WUDWDPHQWR ÀVFDO SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR ÀVFDO
a entrega de produtos ou prestação de serviços, e Esta melhoria também esclarece que uma entidade
relativamente a Imposto sobre o rendimento. Em caso Incumprimento dos pagamentos contratuais do capital
exige que a entidade reconheça o rédito quando a que não é uma entidade de investimento, mas detém
GH LQFHUWH]D TXDQWR j SRVLomR GD$GPLQLVWUDomR ÀVFDO RXGHMXURV
obrigação contratual de entregar activos ou prestar investimentos em associadas e empreendimentos
VREUH XPD WUDQVDomR HVSHFtÀFD D HQWLGDGH GHYHUi 'LÀFXOGDGHV GH ÁX[R GH FDL[D HQIUHQWDGDV SHOR
VHUYLoRV p VDWLVIHLWD H SHOR PRQWDQWH TXH UHÁHFWH conjuntos que são entidades de investimento, pode
HIHWXDUDVXDPHOKRUHVWLPDWLYDHUHJLVWDURVDFWLYRVRX mutuário, por exemplo, início de capital e percentagem
a contraprestação a que a entidade tem direito, manter a mensuração ao justo valor da participação
FRQIRUPH SUHYLVWR QD ´PHWRGRORJLD GDV HWDSDVµ da associada ou do empreendimento conjunto nas suas
A adoptação desta norma não terá impacto nas próprias subsidiárias.
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8 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
GRUHQGLPHQWROtTXLGRGHYHQGDV DR DFWLYR WHQKDP H[SLUDGR RX WHQKDP VLGR WUDQVIHULGRV LQFRUSyUHRVVmRDPRUWL]DGRVGXUDQWHXPSHUtRGRPi[LPRGH relação a determinada meta. O risco é inerente à actividade
9LRODomRGHDFRUGRVRXFRQGLo}HVGRHPSUpVWLPR substancialmente, os direitos contratuais, os riscos e DQRV2VPpWRGRVGHDPRUWL]DomRYLGD~WLOHYDORUUHVLGXDO do Banco e é gerido através de um processo permanente
,QtFLRGRSURFHVVRGHIDOrQFLD vantagens do activo ou o controlo do mesmo. são revistos a cada data de reporte e ajustados se necessário. GH LGHQWLÀFDomR DYDOLDomR PRQLWRUL]DomR H PLWLJDomR 2V
'HWHULRUDomRGDSRVLomRFRPSHWLWLYDGRPXWXiULR ULVFRV VmR LQHUHQWHV j DFWLYLGDGH ÀQDQFHLUD H RV ULVFRV GH
'HWHULRUDomRGRYDORUGDJDUDQWLD Propriedades de investimento (i) Imposto corrente e diferido carácter operacional são aqueles a que o BNI está exposto no
'HVFODVVLÀFDomRDEDL[RGRQtYHOGRLQYHVWLPHQWR exercício das suas actividades.
(i) Reconhecimento e Mensuração O custo com o imposto sobre o lucro do exercício inclui o
Imparidade individual LPSRVWRFRUUHQWHHRGLIHULGR2LPSRVWRVREUHRUHQGLPHQWR $V DFWLYLGDGHV HP TXH R %DQFR HVWi HQYROYLGR H[S}HPQR
A rubrica de propriedades de investimento corresponde a é reconhecido em ganhos ou perdas, excepto a parte que D GLYHUVRV ULVFRV ÀQDQFHLURV VHQGR TXH HVVDV DFWLYLGDGHV
3DUD RV DFWLYRV UHODWLYDPHQWH DRV TXDLV H[LVWH HYLGrQFLD imóveis detido pelo Banco com o objectivo de obtenção de GL]UHVSHLWRDRVLWHQVGLUHFWDPHQWHUHFRQKHFLGRVHPIXQGRV envolvem análise, avaliação, aceitação e gestão de um
objectiva de imparidade numa base individual, o cálculo da UHQGLPHQWRVDWUDYpVGRDUUHQGDPHQWRRXGDVXDYDORUL]DomR próprios ou no Rendimento Integral. certo grau de riscos ou combinação de riscos. Assumir
LPSDULGDGH p HIHFWXDGR PXWXiULR D PXWXiULR WHQGR FRPR Estes activos são desreconhecidos como propriedades de ULVFRVpHVVHQFLDOQRVVHUYLoRVÀQDQFHLURVGHVGHTXHVHMDP
UHIHUrQFLDDLQIRUPDomRTXHFRQVWDGDDQiOLVHGHFUpGLWRGR investimento quando deixam de ser arrendados e quando há O imposto corrente é o imposto que se espera pagar ou devidamente avaliados e ponderados, e os riscos de carácter
%DQFRTXHFRQVLGHUDHQWUHRXWURVRVVHJXLQWHVIDFWRUHV uma alteração da intensão de arrendamento do imóvel. UHFHEHU VREUH R UHQGLPHQWR RX SUHMXt]R WULEXWiYHO GR RSHUDFLRQDOVmRXPDFRQVHTXrQFLDLQHYLWiYHOGRH[HUFtFLRGD
H[HUFtFLRFRPXWLOL]DomRGDVWD[DVSUHVFULWDVSRUOHLRXTXH actividade.
([SRVLomR JOREDO GR FOLHQWH H QDWXUH]D GDV Após o reconhecimento inicial, as propriedades de estejam em vigor à data do balanço e qualquer ajustamento
UHVSRQVDELOLGDGHVFRQWUDtGDVMXQWRGR%DQFRRSHUDo}HV LQYHVWLPHQWRVmRPHQVXUDGDVSHORPRGHORGRFXVWRGHGX]LGR ao imposto a pagar respeitante a anos anteriores. O objectivo do BNI é o de atingir um equilíbrio adequado
ÀQDQFHLUDV RX QmRÀQDQFHLUDV QRPHDGDPHQWH de depreciações acumuladas e perdas por imparidade HQWUHULVFRHUHWRUQRHPLQLPL]DURVHIHLWRVSRWHQFLDOPHQWH
UHVSRQVDELOLGDGHV GH QDWXUH]D FRPHUFLDO RX JDUDQWLDV acumuladas. 2 LPSRVWR GLIHULGR p UHFRQKHFLGR VHJXQGR R PpWRGR GR DGYHUVRVTXHSRVVDPDIHFWDURVHXGHVHPSHQKRÀQDQFHLUR
GHERDH[HFXomR EDODQoR IRUQHFLGR SDUD GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV HQWUH RV
Análise de risco do cliente determinada através do (ii) Depreciações valores contabilísticos dos activos e passivos, com vista à 2FRQWURORHJHVWmRGHULVFRGR%1,pUHDOL]DGRSHOD'LUHFomR
acompanhamento regular do Banco a qual incorpora, SUHSDUDomR GH UHODWyULRV ÀQDQFHLURV H RV YDORUHV XVDGRV GH&RQWUROR,QWHUQR'&,QRkPELWRGDVSROtWLFDVDSURYDGDV
entre outras, as seguintes características: (i) a situação A depreciação é reconhecida em resultados, sendo calculada SDUD HIHLWRV GH WULEXWDomR 2 YDORU GR LPSRVWR GLIHULGR pela Comissão Executiva. Esta Direcção, através da Unidade
HFRQyPLFRÀQDQFHLUDGRFOLHQWHLLRULVFRGRVHFWRUGH segundo o método das quotas constantes, ao longo do DSXUDGR EDVHLDVH QD IRUPD HVSHUDGD GH UHDOL]DomR RX GH GH *HVWmR GH 5LVFR 8*5 LGHQWLÀFD DYDOLD H PRQLWRUD RV
DFWLYLGDGHHPTXHRSHUDLLLDTXDOLGDGHGHJHVWmRGR período de vida útil estimada do activo. O imóvel do Banco determinação do valor contabilístico dos activos e passivos, GLYHUVRV ULVFRV ÀQDQFHLURV HP HVWUHLWD FRRSHUDomR FRP DV
FOLHQWHPHGLGDSHODH[SHULrQFLDQRUHODFLRQDPHQWRFRP DSUHVHQWDXPDHVWLPDWLYDGHYLGD~WLOGHDQRVGHÀQLGD FRPXWLOL]DomRGHWD[DVSUHVFULWDVSRUOHLRXHPYLJRUjGDWD unidades operacionais do Banco.
R%1,HSHODH[LVWrQFLDGHLQFLGHQWHVLYDTXDOLGDGHGD SHOD DGPLQLVWUDomR GR %DQFR HP FRQIRUPLGDGH FRP D do balanço.
LQIRUPDomRFRQWDELOtVWLFDDSUHVHQWDGDYDQDWXUH]DH vida útil de imóveis de uso próprio equivalente a taxa de Órgãos de gestão e de governo
montante das garantias associadas às responsabilidades DPRUWL]DomRDQXDOGH2VPpWRGRVGHDPRUWL]DomRYLGD 8PDFWLYRSRULPSRVWRGLIHULGRpUHFRQKHFLGRSDUDSUHMXt]RV
FRQWUDtGDVMXQWRGR%DQFRYLRFUpGLWRHPVLWXDomRGH útil e valor residual são revistos a cada data de reporte e ÀVFDLVQmRXVDGRVFUpGLWRVÀVFDLVHGLIHUHQoDVWHPSRUiULDV Os órgãos de gestão do BNI são o Conselho de Administração
incumprimento. ajustados se necessário. TXDQGRpSURYiYHODH[LVWrQFLDGHOXFURVWULEXWiYHLVIXWXURV e a Comissão Executiva:
FRQWUDRVTXDLVSRVVDPVHUGHGX]LGRVRVLPSRVWRVGLIHULGRV
6HPSUHTXHVHMDPLGHQWLÀFDGRVLQGtFLRVGHLPSDULGDGH HP (iii) Justo valor DFWLYRV 2V LPSRVWRV SRU DFWLYRV GLIHULGRV VmR DYDOLDGRV D (i) Conselho de Administração (CA)
activos analisados individualmente, a eventual perda por FDGDGDWDGREDODQoRHUHGX]LGRVQRSUHVVXSRVWRGHTXHQmR Ao Conselho de Administração compete entre outras
LPSDULGDGHFRUUHVSRQGHjGLIHUHQoDHQWUHRYDORUDFWXDOGRV 2V DFWLYRV TXH VmR VXMHLWRV D DPRUWL]DomR VmR UHYLVWRV pPDLVSURYiYHOGHTXHREHQHItFLRGRLPSRVWRVHUiUHDOL]DGR DWULEXLo}HVÀ[DUDRULHQWDomRJHUDOGRVQHJyFLRVGR%DQFRH
ÁX[RVGHFDL[DIXWXURVTXHVHHVSHUDUHFHEHUGHVLJQDGRSRU quanto à imparidade sempre que eventos ou mudanças nas ÀVFDOL]DUDVXDJHVWmR
valor recuperável e descontado com base na taxa de juro FLUFXQVWkQFLDVLQGLFDUHPTXHRYDORUFRQWDELOtVWLFRSRGHQmR 2V SDVVLYRV SRU LPSRVWRV GLIHULGRV VmR UHFRQKHFLGRV SDUD
HIHFWLYDRULJLQDOGRDFWLYRHRYDORULQVFULWRQREDODQoRQR ser recuperável. O valor contabilístico de um activo é imediata WRGDV DV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV WULEXWiYHLV (P FDGD (ii) Comissão Executiva (CE)
momento da análise. e parcialmente ajustado para o seu valor recuperável no caso HQFHUUDPHQWRFRQWDELOtVWLFRRVLPSRVWRVGLIHULGRVUHJLVWDGRV À Comissão Executiva compete gerir os negócios sociais e
de o valor contabilístico do activo ser superior ao seu valor são revistos, tantos os activos como os passivos, com o praticar todos os actos relativos ao objecto social.
De salientar que o valor expectável de recuperação do recuperável estimado. O valor recuperável é o justo valor do REMHFWLYRGHFRPSURYDUTXHVHPDQWrPYLJHQWHVHIHFWXDQGR
FUpGLWRUHÁHFWHRVÁX[RVGHFDL[DTXHSRGHUmRUHVXOWDUQD activo menos os custos de venda e o valor de uso, quando se as correcções sobre os mesmos. (iii) Estruturas de apoio à gestão:
execução das garantias ou colaterais associados ao crédito superior. a) Gabinete do Presidente e de Assuntos Jurídicos (GPJ)
FRQFHGLGR GHGX]LGR GRV FXVWRV LQHUHQWHV DR UHVSHFWLYR M3DVVLYRVÀQDQFHLURV p XP yUJmR GR SULPHLUR QtYHO GD HVWUXWXUD RUJkQLFD GR
processo de recuperação. (g) Propriedades e equipamento BNI responsável por assegurar a coordenação de todas as
2VSDVVLYRVÀQDQFHLURVVmRUHJLVWDGRVQDGDWDGHFRQWUDWDomR actividades/ processos inerentes ao Presidente, bem como
Os activos avaliados individualmente e para os quais não Activos próprios DRUHVSHFWLYRMXVWRYDORUGHGX]LGRGHFXVWRVGLUHFWDPHQWH DVXSHUYLVmRIXQFLRQDOGDVDFWLYLGDGHVGHQDWXUH]DWpFQLFR
IRUDP LGHQWLÀFDGRV LQGtFLRV REMHFWLYRV GH LPSDULGDGH VmR DWULEXtYHLVjWUDQVDFomR$GH'H]HPEURGHR%DQFR jurídico inerentes ao Banco.
igualmente objecto de avaliação colectiva de imparidade. (i) Reconhecimento e mensuração apresentava recursos de outras Instituições de Crédito,
2V DFWLYRV DYDOLDGRV LQGLYLGXDOPHQWH H SDUD RV TXDLV IRL do Estado, de clientes e exigibilidades diversas incorridas E*DELQHWHGH$XGLWRULD,QWHUQD*$,HQWUHRXWUDVIXQo}HV
reconhecida uma perda por imparidade são excluídos das Os itens de propriedade e equipamento são mensurados pelos para pagamento de prestações de serviços ou compra de FRPSHWH YHULÀFDU R FXPSULPHQWR GDV QRUPDV OHJDLV H
análises colectivas. YDORUHVKLVWyULFRVOtTXLGRVGHDPRUWL]Do}HVDFXPXODGDVHGH DFWLYRV (VWHV SDVVLYRV ÀQDQFHLURV VmR YDORUL]DGRV DR FXVWR UHJXODPHQWDUHVDSOLFiYHLVDR%DQFRDHÀFiFLDHDJHVWmRGRV
SUHMXt]RVSRUUHGXomRGRVHXYDORUUHFXSHUiYHO2FXVWRGRV DPRUWL]DGR sistemas e metodologia de gestão dos riscos e a adequação
Imparidade colectiva activos de construção própria inclui o custo dos materiais, GRVSURFHGLPHQWRVGHFRQWURORGHPDLRUUHOHYkQFLD
trabalho directo e uma parcela adequada de custos indirectos 3ULQFLSDLV IRQWHV GH HVWLPDWLYD H GH LQFHUWH]D
$ LPSDULGDGH DYDOLDGD HP PROGHV FROHFWLYRV p HIHFWXDGD de produção. associadas à aplicação das políticas contabilísticas c) Direcção de Risco e Compliance (DRC), é um órgão
relativamente a carteiras de activos homogéneos que se orientado para a coordenação de todas as actividades
situem, em termos individuais, abaixo dos limiares de Nos casos em que um item de propriedade e equipamento O Conselho de Administração aprova a aplicação de das unidades adstritas, bem como o controlo interno da
materialidade e perdas que tenham sido incursas, mas que incluir componentes principais com períodos de vida útil SROtWLFDV FRQWDELOtVWLFDV H HVWLPDWLYDV VLJQLÀFDWLYDV (VVDV LQVWLWXLomRQRTXHVHUHIHUHDRULVFRGHFUpGLWRGHPHUFDGR
DLQGDQmRWHQKDPVLGRLGHQWLÀFDGDV HVWLPDGD GLIHUHQWHV RV PHVPRV VmR FRQWDELOL]DGRV FRPR políticas contabilísticas e estimativas são divulgadas nestas e operacional, compliance e o acompanhamento e controlo
itens separados de propriedade e equipamento. GHPRQVWUDo}HVÀQDQFHLUDVHUHIHUHPVHD GDV RSHUDo}HV GH ÀQDQFLDPHQWR &DEH DLQGD DVVHJXUDU D
'DGD D LQH[LVWrQFLD GH KLVWRULDO HP WHUPRV GH SHUGDV FRQIRUPLGDGHGR%DQFRFRPDVQRUPDVLQWHUQDVLQVWLWXtGDVH
LQFRUULGDV HP HPSUpVWLPRV H UHFHELPHQWRV VXÀFLHQWH (ii) Custos subsequentes -XVWRYDORUGRVDFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD como as do regulador e de outras instituições.
para validar o modelo de imparidade colectiva baseada no
princípio de perdas incorridas mas não reportadas, onde Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando À Comissão de Auditoria Interna compete, entre outras
RV HPSUpVWLPRV VmR FODVVLÀFDGRV HP JUXSRV GH FUpGLWR do activo ou são reconhecidos como um activo separado, GLVSRQtYHLV H QD DXVrQFLD GH FRWDomR p GHWHUPLQDGR FRP IXQo}HVÀVFDOL]DUDHÀFiFLDGRVVLVWHPDVGHFRQWURORLQWHUQR
KRPRJpQHRV VHJPHQWR GR FOLHQWH RX SURGXWR WLSR GH FRQIRUPH DSURSULDGR H DSHQDV VH IRU SURYiYHO TXH GHOHV EDVH QD XWLOL]DomR GH SUHoRV GH WUDQVDFo}HV VHPHOKDQWHV e da gestão de riscos.
JDUDQWLDV FRPSRUWDPHQWR DFWXDO GD RSHUDomR GH FUpGLWR UHVXOWHP EHQHItFLRV HFRQyPLFRV IXWXURV SDUD R %DQFR H R H UHDOL]DGDV HP LGrQWLFDV FRQGLo}HV GH PHUFDGR RX FRP
FRPSRUWDPHQWR KLVWyULFR GD RSHUDomR GH FUpGLWR GXUDomR FXVWRGRLWHPSXGHUVHUPHGLGRGHIRUPDÀiYHO$VUHVWDQWHV base em metodologias de avaliação baseadas em técnicas ([LVWHPGRLVFRPLWpVQDHVWUXWXUDRUJDQL]DWLYDGR%1,TXHVmR
GRV GLIHUHQWHV FRPSRUWDPHQWRV GD RSHUDomR GH FUpGLWR despesas com manutenção e reparação são reconhecidas a GH ÁX[RV GH FDL[D GHVFRQWDGRV FRQVLGHUDQGR DV FRQGLo}HV responsáveis por apreciar e/ou decidir propostas relativas
etc.), a imparidade colectiva é determinada com recurso a RXWUDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV GXUDQWH R SHUtRGR ÀQDQFHLUR de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e à implementação da estratégia de negócio e de gestão de
média ponderada do mercado dos últimos 3 anos sobre o valor em que as mesmas incorrerem. IDFWRUHVGHYRODWLOLGDGH riscos, nomeadamente:
da exposição dos quatro maiores Bancos que concentram 80%
do total de crédito. 'HSUHFLDomR (VWDV PHWRGRORJLDV SRGHP UHTXHUHU D XWLOL]DomR GH &RPLWpGH*HVWmRGH$FWLYRVH3DVVLYRV$/&2
pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Comité de Controlo Interno, Compliance e Auditoria
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD A depreciação é calculada segundo o método das quotas $ XWLOL]DomR GH GLIHUHQWHV PHWRGRORJLDV RX GH GLIHUHQWHV &&&$H
constantes, ao longo do seu período de vida útil estimada. pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado Comité de Investimento.
Esta categoria inclui, nomeadamente: Os períodos de vida útil estimada para os períodos, actual e PRGHOR SRGHULD RULJLQDU UHVXOWDGRV ÀQDQFHLURV GLIHUHQWHV
comparativo, são os seguintes: dos reportados. O processo de Gestão de Risco é crítico na garantia da
7tWXORV GH UHQGLPHQWR YDULiYHO QmR FODVVLÀFDGRV FRPR UHQWDELOLGDGH FRQWtQXD GR %1, HQFRQWUDQGRVH FDGD
Número de anos
DFWLYRVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGHUHVXOWDGRV Imparidade da carteira de crédito colaborador consciente da exposição ao risco relacionado
Obrigações e outros instrumentos de dívida e capital (GLItFLRV 50 Os empréstimos a clientes são revistos em cada data do com as suas responsabilidades.
DTXLFODVVLÀFDGRVQRUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDO Equipamento EDODQoRSDUDTXHVHSRVVDGHWHUPLQDUVHH[LVWHXPDHYLGrQFLD
Veículos 4 objectiva de imparidade. Caso essa indicação exista, a 'HHQWUHRXWURVULVFRVR%1,HQFRQWUDVHH[SRVWRDRVULVFRV
2V DFWLYRV ÀQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD VmR DYDOLDGRV 2XWURVEHQVLPRELOL]DGRV
$GPLQLVWUDomRID]XPMXOJDPHQWRGDVLWXDomRÀQDQFHLUDGD GH FUpGLWR OLTXLGH] PHUFDGR H RSHUDFLRQDO 2 ULVFR GH
ao justo valor, com excepção dos instrumentos de capital não FRQWUDSDUWHHGRYDORUOtTXLGRUHDOL]iYHOGHTXDOTXHUJDUDQWLD mercado inclui o risco cambial, a taxa de juros e outros
cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser Os valores residuais dos activos e a sua vida útil são revistos VXEMDFHQWHSRUIRUPDDREWHUXPDHVWLPDWLYDGRYDORUDFWXDO riscos relativos ao preço.
HVWLPDGR FRP ÀDELOLGDGH RV TXDLV SHUPDQHFHP UHJLVWDGRV e ajustados, se necessário, em cada data do balanço. GRV ÁX[RV GH FDL[D HVSHUDGRV GR DFWLYR 8PD SHUGD SRU
ao custo. 2V DFWLYRV TXH VmR VXMHLWRV D DPRUWL]DomR VmR UHYLVWRV imparidade é reconhecida sempre que o valor contabilístico 3.1 Risco de crédito
quanto à imparidade sempre que eventos ou mudanças do activo exceder o seu valor recuperável.
(QWHQGHVH SRU MXVWR YDORU R PRQWDQWH SHOR TXDO XP QDV FLUFXQVWkQFLDV LQGLFDUHP TXH R YDORU FRQWDELOtVWLFR O BNI está exposto ao Risco de crédito, que consiste na
DFWLYR SRGH VHU WUDQVIHULGR RX OLTXLGDGR HQWUH SDUWHV pode não ser recuperável. O valor contabilístico de um A imparidade também é reconhecida numa base colectiva, SRVVLELOLGDGHGHRFRUUrQFLDGHSUHMXt]RÀQDQFHLURGHFRUUHQWH
LQGHSHQGHQWHVLQIRUPDGDVHLQWHUHVVDGDVQDFRQFUHWL]DomR activo é, imediata e parcialmente, ajustado para o seu DJXDUGDQGR SRU LGHQWLÀFDomR GDV SHUGDV SRU UHGXomR GR do eventual não cumprimento integral e pontual, pela
da transacção em condições normais de mercado. O justo valor recuperável, quando o valor contabilístico do activo valor recuperável de cada um dos activos em carteira. Essa contraparte ou terceiro, das obrigações relativas ao serviço
YDORU GH XP LQVWUXPHQWR ÀQDQFHLUR QR UHFRQKHFLPHQWR é superior ao seu valor recuperável estimado. O valor LPSDULGDGH FROHFWLYD WHP HP FRQWD IDFWRUHV GLYHUVRV WDLV da dívida acordado nos termos do respectivo contracto.
inicial é geralmente o preço da transacção. recuperável é o justo valor do activo menos os custos de FRPR DV FDUDFWHUtVWLFDV GR ULVFR D H[SHULrQFLD GH SHUGD Provisões para imparidade são constituídas para cobrir os
venda e o valor de uso, quando superior. KLVWyULFDHSHUtRGRVGHHPHUJrQFLDGHSHUGDVGDUHVSHFWLYD SUHMXt]RVTXHIRUHPLQFRUULGRVjGDWDGREDODQoR
O justo valor é determinado com base em preços de um FDUWHLUDGHDFWLYRV(VWHVIDFWRUHVSRGHPDOWHUDUQRIXWXUR
mercado activo ou em métodos de avaliação no caso de Os ganhos e perdas em alienações são determinados pela resultando em alterações dos montantes constituídos para 3.1.1. Controlo dos limites de risco de crédito
LQH[LVWrQFLDGHWDOPHUFDGRDFWLYR8PPHUFDGRpFRQVLGHUDGR comparação da receita obtida com o valor contabilístico e ID]HUIDFHDSHUGDVHIHFWLYDV 3.1.2. Políticas de mitigação
DFWLYRVHRFRUUHUHPWUDQVDFo}HVGHIRUPDUHJXODU são incluídos noutras despesas operacionais na demonstração
de resultados. 7RGDVDVSHUGDVSRUUHGXomRGRYDORUUHFXSHUiYHOTXHIRUHP A exposição ao risco de crédito é gerida através da análise
Os ganhos ou perdas resultantes da alteração no justo valor LGHQWLÀFDGDVVmRUHFRQKHFLGDVHPOXFURVRXSHUGDV regular da capacidade dos mutuários e potenciais mutuários
VmR UHFRQKHFLGRV GLUHFWDPHQWH QRV IXQGRV SUySULRV 1R (h) Activos intangíveis atenderem aos juros e reembolso de capital e através da
momento da alienação, ou caso seja determinada imparidade, Impostos alteração dos limites de crédito, quando adequado.
DVYDULDo}HVDFXPXODGDVQRMXVWRYDORUVmRWUDQVIHULGDVSDUD Os activos incorpóreos adquiridos pelo Banco são mensurados
resultados do período. SHORVHXFXVWRKLVWyULFRGHGX]LGRGDDPRUWL]DomRDFXPXODGD 2V LPSRVWRV VREUH RV OXFURV FRUUHQWHV H GLIHULGRV VmR A Comissão Executiva tem a responsabilidade de implementar
(ver abaixo) e das perdas acumuladas por imparidade e GHWHUPLQDGRVSHOR%DQFRFRPEDVHQDVUHJUDVGHÀQLGDVSHOR a política de crédito do Banco, exigir as garantias adequadas
Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento LQFOXHPRVRIWZDUH HQTXDGUDPHQWR ÀVFDO 1R HQWDQWR HP DOJXPDV VLWXDo}HV aos clientes antes do desembolso dos empréstimos aprovados.
À[R H DV GLIHUHQoDV HQWUH R FXVWR GH DTXLVLomR H R YDORU DOHJLVODomRÀVFDOQmRpVXÀFLHQWHPHQWHFODUDHREMHFWLYD 6mRJHUDOPHQWHREWLGDVFDXo}HVDFHLWiYHLVVREDIRUPDGH
nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, $PRUWL]DomR R TXH SRGHUi GDU RULJHP D GLIHUHQWHV LQWHUSUHWDo}HV GLQKHLUR H[LVWrQFLDV LQYHVWLPHQWRV FRWDGRV HP %ROVD RX
GHDFRUGRFRPRPpWRGRGDWD[DHIHFWLYD Nestes casos, os valores registados resultam do melhor outros bens, penhora de equipamento que asseguram uma
$DPRUWL]DomRpUHFRQKHFLGDHPUHVXOWDGRVVHQGRFDOFXODGD entendimento do Banco sobre o adequado enquadramento FREHUWXUDQmRLQIHULRUDGRFDSLWDOHPULVFRHKLSRWHFDV
2 %DQFR GHL[D GH UHFRQKHFHU DFWLYRV ÀQDQFHLURV TXDQGR segundo o método das quotas constantes ao longo do período das suas operações, o qual é susceptível de ser questionado sobre imóveis.
RV GLUHLWRV FRQWUDWXDLV DRV ÁX[RV GH FDL[D DVVRFLDGRV de vida útil estimada dos activos incorpóreos. Os activos SHODV$XWRULGDGHV)LVFDLV
Garantias
*HVWmRGRULVFRÀQDQFHLUR
2%DQFRXWLOL]DXPDVpULHGHSROtWLFDVHSUiWLFDVSDUDDWHQXDU
Página 8 O risco pode ser descrito como sendo a medida do desvio em o risco de crédito. A mais tradicional delas é a obtenção de
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RELATÓRIO E CONTAS
garantias, com excepção dos títulos suportados por activos e Empréstimos a clientes 402.378.715 185.929.580 423.641.478 523.976.025 1.535.925.802
instrumentos similares, que são garantidos pelas carteiras de 3.1.6 Crédito vencido sem imparidade $FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 246.650.075 7.263.290 185.596.923 1.280.383.094 1.719.893.382
LQVWUXPHQWRVÀQDQFHLURV Outros activos 79.105.354 79.105.354
O crédito concedido pode estar em incumprimento, mas 838.041.748 1.794.393.639 193.192.869 609.238.401 1.804.359.120 5.239.225.781
3.1.3 Imparidade e política de constituição de provisões não em imparidade, tendo em conta o nível de garantia
Passivos
disponível. O quadro seguinte apresenta o total das operações
$ SROtWLFD GR %DQFR H[LJH TXH RV DFWLYRV ÀQDQFHLURV TXH que possuem prestações vencidas, mas não em imparidade: Outras Exigibilidades 110.190.285 110.190.285
7HVRXUR FRUUHVSRQGHP D HPSUpVWLPRV D Outros activos 36.908.545 36.908.545
3.1.4 Exposição máxima ao risco de crédito antes de
FOLHQWHVFRUUHVSRQGHDDSOLFDo}HVHP2XWUDV 383.585.841 270.146.838 1.256.671.051 2.325.756.828 5.152.930.185
garantias ou outros aumentos de crédito 916.769.628
,QVWLWXLo}HVGH&UpGLWRHPGLVSRQLELOLGDGHV Passivos
3DUD RV DFWLYRV ÀQDQFHLURV UHFRQKHFLGRV QR EDODQoR Outras Exigibilidades 65.839.585 65.839.585
2V DFWLYRV ÀQDQFHLURV H[SRVWRV DR ULVFR DSUHVHQWDYDP D
a exposição ao risco de crédito é igual aos valores Recursos de clientes 54.164.637 54.164.637
VHJXLQWHGHFRPSRVLomRjGDWDGHGH'H]HPEURGH
FRQWDELOtVWLFRV 3DUD DV JDUDQWLDV ÀQDQFHLUDV D H[SRVLomR Recursos de outras instituições de crédito 291.028.468 291.028.468
MT 2017
Responsabilidade representadas por títulos 52.648 1.906.695.000 320.500.000 2.227.247.648
Nem vencido Nem vencido, Vencido, Vencido,
Imparidade Valor
nem com mas com mas sem mas com 65.839.585 345.245.753 1.906.695.000 320.500.000 2.638.280.338
contabilístico
imparidade imparidade imparidade imparidade
Categoria 'LIHUHQFLDOGHVHQVLELOLGDGHGREDODQoRjVWD[DVGHMXUR 317.746.255 (75.098.915) (989.925.372) 1.256.671.051 2.005.256.828 2.514.649.847
capital em aberto, todas elas expostas a movimentações VHH[SRVWRDRVHIHLWRVGDVÁXWXDo}HVGDVSULQFLSDLVWD[DVGH Aplicações em instituições de crédito 1.145.364.850 1.148.279.639 1.148.279.639
JHUDLVHHVSHFtÀFDVGHPHUFDGRHDDOWHUDo}HV QRQtYHOGH FkPELRDRQtYHOGR%DODQoRHGRVÁX[RVGHFDL[D$&RPLVVmR Empréstimos a clientes 1.362.947.558 2.382.516.761 19.088.465 20.332.480 556.599.218 774.092.612 1.012.403.986
volatilidade das taxas e preços de mercado, tais como taxas Executiva estabelece limites para os níveis de exposição por $FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 1.719.893.382 2.328.849.114 266.691.070 120.046.362 444.709.410 1.497.402.272
GH MXUR PDUJHQV GH MXUR GH FUpGLWR WD[DV GH FkPELR H moeda e em agregado, as quais são monitoradas numa base
Outros activos 70.942.943 70.942.943 70.942.943
preços de capital. diária.
5.058.085.125 6.689.524.850 1.997.247.440 287.023.550 676.645.580 1.218.802.022 2.509.806.258
Técnicas de mensuração do risco de mercado A exposição do Banco em termos de risco cambial, à data de Passivos
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 9.392 59 523 9.974 Recursos consignados 347.010.378 347.010.378
Total de passivos por moeda 1.191.201.253 172.872 1.191.374.125 Empréstimos a clientes 2.932.944.711 5.824.476.730 59.137.900 59.723.014 1.053.462.223 1.744.726.856 2.907.426.737
$FWLYRSDVVLYROtTXLGRSRUPRHGD 90.540 460.987.003 55.011 39.998.733 501.131.286 $FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 1.712.541.021 2.140.224.860 5.000.000 120.904.252 351.303.321 506.891.673 1.156.125.613
MT 2016
ZAR 86' EUR GBP Total Outros activos 36.908.545 36.908.545 36.908.545
Activos por moeda 5.029.071.573 8.348.287.431 447.723.740 180.627.266 1.404.765.544 2.251.618.530 4.063.552.350
Total de passivos por moeda 1.467.673 1.467.673 2.638.534.738 3.250.430.042 412.419.291 30.557.705 1.947.453.046 270.000.000 590.000.000
$FWLYRSDVVLYROtTXLGRSRUPRHGD 175.663 610.459.598 (1.131.742) 336.879 609.840.398 'LIHUHQFLDOGHOLTXLGH]QREDODQoR 2.390.536.835 5.097.857.389 35.304.449 150.069.562 (542.687.502) 1.981.618.530 3.473.552.350
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10 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
3URFHVVRGHJHVWmRGRULVFRGHOLTXLGH] FRQGXWDSURPRYHUXPDPELHQWHGHFRQWURORHWUDQVSDUrQFLD QmR REVHUYiYHLV VLJQLÀFDWLYRV (VWD FDWHJRULD LQFOXL As técnicas de avaliação incluem o valor actual líquido e
QDHVWUXWXUDRUJDQL]DFLRQDODGHTXDGRDRVVHUYLoRVRIHUHFLGRV todos os instrumentos em que a técnica de avaliação PRGHORVGHÁX[RGHFDL[DGHVFRQWDGRHRXWURVPRGHORVGH
Os procedimentos relacionados com a gestão do risco H j GLPHQVmR GD LQVWLWXLomR PRQLWRUDU D DGHTXDomR H inclui “inputs” não baseados em dados observáveis e DYDOLDomR 3UHVVXSRVWRV H ´LQSXWVµ XWLOL]DGRV HP WpFQLFDV
GH OLTXLGH] QR EDODQoR HQFRQWUDPVH UHSUHVHQWDGRV QDV HÀFLrQFLD GRV PHFDQLVPRV GH FRQWUROR DVVRFLDGRV FRP RV RV LQSXWV QmR REVHUYiYHLV WrP XP HIHLWR VLJQLÀFDWLYR de avaliação de risco incluem as taxas de juro livre e de
VHJXLQWHVIDVHV riscos da actividade do Banco e proteger a reputação do na avaliação do instrumento. Esta categoria inclui UHIHUrQFLD RV “spreads” de crédito e outros prémios
Banco. instrumentos que são avaliados com base em cotações de XWLOL]DGRV SDUD HVWLPDU WD[DV GH GHVFRQWR SUHoRV GH
,GHQWLÀFDomRGDVSRVLo}HVHPULVFR instrumentos similares, sempre que houver necessidade 2EULJDo}HVH%LOKHWHVGR7HVRXURHWD[DVGHFkPELR
$YDOLDomRGRVULVFRV Em matéria de prevenção do branqueamento de capitais GH DMXVWDPHQWRV QmRREVHUYiYHLV VLJQLÀFDWLYRV RX
0RQLWRUL]DomRHFRQWURORGRVULVFRV H FRPEDWH DR ÀQDQFLDPHQWR GR WHUURULVPR D IXQomR GH GH SUHVVXSRVWRV SDUD UHÁHFWLU DV GLIHUHQoDV HQWUH RV O objectivo das técnicas de avaliação é chegar a uma
Decisão. Compliance é responsável pela criação de mecanismos de instrumentos. GHWHUPLQDomR GR MXVWR YDORU TXH UHÁHFWH R SUHoR GR
controlo e detecção de operações suspeitas, assim como LQVWUXPHQWR ÀQDQFHLUR QD GDWD GR UHODWyULR LVWR p D TXH
$ WRPDGD DMXVWDPHQWR GH ULVFRV GH JHVWmR GH OLTXLGH] GR SHOD PRQLWRUL]DomR GR FXPSULPHQWR GRV UHTXLVLWRV OHJDLV 2 MXVWR YDORU GRV DFWLYRV H SDVVLYRV ÀQDQFHLURV TXH VHMDP teria sido determinada pelos participantes no mercado
Banco é levado a cabo no Banco e monitorado pelo ALCO, e &RPSHWHWDPEpPDHVWDIXQomRRUHSRUWHHLQWHUDFomRFRP negociados nos mercados de activos são baseados em preços actuando numa base comercial.
comporta o seguinte: R *DELQHWH GH ,QIRUPDomR )LQDQFHLUD GH 0RoDPELTXH H GR de mercado cotados ou cotações de preços do revendedor.
órgão de supervisão na investigação e análise de processo 3DUD WRGRV RV RXWURV LQVWUXPHQWRV ÀQDQFHLURV R %DQFR $ WDEHOD DEDL[R PRVWUD RV LQVWUXPHQWRV ÀQDQFHLURV
)LQDQFLDU DV DFWLYLGDGHV TXRWLGLDQDV JHULGDV SHOD envolvendo transacções suspeitas. GHWHUPLQD RV YDORUHV GH PHUFDGR XWLOL]DQGR WpFQLFDV GH mensurados ao justo valor à data do balanço, pela sua
PRQLWRUL]DomRGRVÁX[RVGHFDL[DIXWXURVSRUIRUPDD avaliação. hierarquia:
DVVHJXUDUTXHDVH[LJrQFLDVSRVVDPVHUDWHQGLGDV(VWmR 2 VLVWHPD GH FRQWUROR LQWHUQR GR %DQFR EDVHLDVH QXPD
MT 2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3
LQFOXVDVDVUHSRVLo}HVGHIXQGRVFRQIRUPHRVPHVPRVVH IRUWHFXOWXUDGHFRQIRUPLGDGHFRPDOHJLVODomRHGRVYiULRV
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD
YmRYHQFHQGR normativos internos (políticas, procedimentos, código de
conduta). No seu conjunto, estes procedimentos visam Obrigações corporativas 175.656.244
Manter uma carteira de activos altamente negociáveis, PLWLJDURULVFRGHR%DQFRLQFRUUHUHPSUHMXt]RVDVVRFLDGRVD Bilhetes de Tesouro 81.503.778
TXH SRVVDP VHU IDFLOPHQWH OLTXLGDGRV FRPR SURWHFomR potenciais sanções de carácter legal e perdas de reputação Obrigações do Tesouro 949.737.327
FRQWUD TXDOTXHU LQWHUUXSomR LPSUHYLVWD QR ÁX[R GH associados ao incumprimento contractual ou a uma percepção
,QYHVWLPHQWRVÀQDQFHLURV 512.996.033
FDL[D negativa de imagem pública da instituição.
1.719.893.382
0RQLWRUDU RV UiFLRV GH OLTXLGH] GR EDODQoR DWUDYpV GH 3.4 Risco de solvência Responsabilidades representadas por títulos
FRQIURQWDomRFRPDVH[LJrQFLDVLQWHUQDVHUHJXODGRUDV Obrigações BNI 534.010.601
2 &DSLWDO H UHVHUYDV VmR HYLGrQFLD GR FRPSURPLVVR GRV 2.253.903.983
*HULU D FRQFHQWUDomR H R SHUÀO GDV PDWXULGDGHV GRV accionistas em garantir a continuidade das operações e a
passivos. VROYrQFLDGR%DQFR2ULVFRGHLQVROYrQFLDpPHGLGRSHORUiFLR MT 2016 Nível 1 Nível 2 Nível 3
de solvabilidade, que é a relação entre o capital requerido a $FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD
GH IUDXGHV LQWHUQDV H H[WHUQDV GD DFWLYLGDGH VHU DIHFWDGD GR%DQFRHPGH'H]HPEURGHIRLGH 1.712.541.021
GHYLGR j XWLOL]DomR GH UHFXUVRV HP UHJLPH GH outsourcing, 36%). Responsabilidades representadas por títulos
GD H[LVWrQFLD GH SURFHVVRV LQWHUQRV UHFXUVRV KXPDQRV H Papel Comercial 1.895.652.548
VLVWHPDVLQVXÀFLHQWHVRXLQDGHTXDGRV 3.5 Gestão de capital
Obrigações BNI 331.849.500
3.940.043.069
2ULVFRGHSHUGDVUHVXOWDQWHVGHLQDGHTXDo}HVRXIDOKDVGH Os objectivos do Banco relativamente à gestão do capital,
SURFHVVRVSHVVRDVHVLVWHPDVGHLQIRUPDomRRXGHFRUUHQWHV QXP FRQFHLWR PDLV DPSOR GD VLWXDomR OtTXLGD UHÁHFWLGD DR
de eventos externos. nível do balanço, são: De seguida, são apresentados os principais métodos e QDDFWXDOL]DomRGRVÁX[RVGHFDL[DHVSHUDGRVGHFDSLWDOHGH
pressupostos usados na estimativa do justo valor dos activos juros, considerando que as prestações são pagas nas datas
2ULVFRRSHUDFLRQDOSRGHVHGLYLGLUSRUIUHTXrQFLDHOHYDGD Cumprir com os requisitos de capital exigidos pelo Banco HSDVVLYRVÀQDQFHLURV FRQWUDWXDOPHQWHGHÀQLGDV$VWD[DVGHGHVFRQWRVmRDVWD[DV
VHYHULGDGHEDL[DLVWRpHYHQWRVTXHSRGHPRFRUUHUGHIRUPD de Moçambique, instituição reguladora do sector de actuais praticadas para empréstimos com características
UHJXODU PDV TXH H[S}HP R %DQFR D XP UHGX]LGR QtYHO GH DFWLYLGDGHRQGHR%DQFRRSHUD Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais, similares. Considerando que a carteira de crédito do Banco
SHUGDVHEDL[DIUHTXrQFLDDOWDVHYHULGDGHTXHFRQVWLWXHP 'LVSRQLELOLGDGHV HP LQVWLWXLo}HV GH FUpGLWR H $SOLFDo}HV é composta essencialmente por créditos recentemente
eventos que são normalmente raros, mas que a sucederem Salvaguardar a capacidade do Banco em termos de em instituições de crédito originados e que à data do balanço não havia nenhuma
SRGHPDFDUUHWDUSHUGDVVLJQLÀFDWLYDVSDUDR%DQFR continuidade das suas operações, no sentido de que indicação de potencial imparidade do crédito avaliado pela
o mesmo possa continuar a gerar resultados para os &RQVLGHUDQGRRVSUD]RVFXUWRVDVVRFLDGRVDHVWHVLQVWUXPHQWRV LQIRUPDomR GLVSRQtYHO QHVVD GDWD FRQVLGHUDVH R YDORU GR
2 %DQFR HVIRUoDVH SRU UHGX]LU HVWHV ULVFRV DWUDYpV GD VHXV DFFLRQLVWDV H EHQHItFLRV SDUD DV UHVWDQWHV SDUWHV ÀQDQFHLURVRYDORUGREDODQoRpXPDHVWLPDWLYDUD]RiYHOGR EDODQoR FRPR XPD HVWLPDWLYD UD]RiYHO GR MXVWR YDORU GRV
manutenção de uma estrutura de governação corporativa LQWHUHVVDGDVH respectivo justo valor. empréstimos a clientes.
H GH VLVWHPDV GH FRQWUROR LQWHUQR IRUWHV FRPSOHPHQWDGRV
por um ambiente baseado em elevados padrões de conduta 0DQWHUXPDHVWUXWXUDGHFDSLWDOIRUWHTXHSRVVDVHUYLU $FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 2XWURVDFWLYRVHSDVVLYRVÀQDQFHLURV
e responsabilidade. A gestão é responsável pela introdução de suporte ao desenvolvimento das suas actividades.
e manutenção de políticas, processos e procedimentos Esta categoria inclui activos cotados e não cotados, tais 2VRXWURVDFWLYRVHSDVVLYRVÀQDQFHLURVLQFOXHPUHFHELPHQWRV
RSHUDFLRQDLVHÀFLHQWHVHQFRQWUDQGRVHHVWHVGRFXPHQWDGRV A adequação do rácio de solvabilidade e a manutenção como as Obrigações e Bilhetes do Tesouro, Obrigações e exigibilidades, sendo o valor do balanço uma estimativa
em diversos manuais, os quais são objecto de revisão se SDUD HIHLWRV UHJXODGRUHV VmR PRQLWRUDGRV UHJXODUPHQWH &RUSRUDWLYDV 3DUWLFLSDo}HV )LQDQFHLUDV QmR TXDOLÀFDGDV H UD]RiYHOGRMXVWRYDORUGHVVHVDFWLYRV
QHFHVViULR$ 8QLGDGH GH$XGLWRULD ,QWHUQD UHYr D HÀFiFLD SHOD JHVWmR GR %DQFR XWLOL]DQGR WpFQLFDV EDVHDGDV QDV Papel Comercial.
dos controlos e procedimentos internos, recomendando LQVWUXo}HVUHFHELGDVGR%DQFRGH0RoDPELTXHSDUDHIHLWRV Recursos representados por títulos
melhorias à gestão sempre que tal seja aplicável. GHVXSHUYLVmR$LQIRUPDomRUHTXHULGDpUHSRUWDGDDR%DQFR O justo valor das Obrigações e Bilhetes do Tesouro, Obrigações
de Moçambique numa base mensal. &RUSRUDWLYDV 3DSHO &RPHUFLDO IRL HVWLPDGR FRP UHFXUVR D Esta categoria inclui passivos cotados e não cotados, tais
Auditoria interna PRGHORV GH YDORUL]DomR FRP SDUkPHWURV REVHUYiYHLV QR como Obrigações BNI 2016 e Papel Comercial BNI 2016.
À data do balanço, o Banco de Moçambique requer que cada mercado, isto é, elementos de nível II. 2 MXVWR YDORU IRL HVWLPDGR FRP UHFXUVR D PRGHORV GH
A auditoria interna desempenha um papel chave no sistema EDQFRDPDQWHQKDXPYDORUPtQLPRGHFDSLWDOSDUDHIHLWRV YDORUL]DomRFRPSDUkPHWURVREVHUYiYHLVQRPHUFDGRLVWRp
do controlo interno do Banco e no processo de garantia da GHUHJXODomRQRYDORUGH07EPDQWHQKDXP $GHWHUPLQDomRGR-XVWR9DORUGDSDUWLFLSDomRÀQDQFHLUDQR elementos de nível II.
alocação adequada de capital na gestão do risco operacional. UiFLR GH VROYDELOLGDGH SDUD HIHLWRV GH UHJXODomR LJXDO RX 7UDGHDQG'HYHORSPHQW%DQN7'%IRLWHUFHLUL]DGDj$JrQFLD
$ IXQomR GH DXGLWRULD LQWHUQD p REMHFWLYD H LPSDUFLDO superior a um mínimo de 8%. GHQRWDomRÀQDQFHLUDGHYLGDPHQWHFUHGHQFLDGDHRPRGHOR &ODVVLÀFDomRGHDFWLYRVHSDVVLYRVÀQDQFHLURV
e, por vias das suas análises periódicas, desempenha um é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração da
SDSHO HVVHQFLDO QD LGHQWLÀFDomR GH TXDLVTXHU IUDTXH]DV QR
2FDSLWDOGR%DQFRSDUDHIHLWRVGHUHJXODomRpJHULGRSHOR Instituição. $VSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVGR%DQFRIRUQHFHPRkPELWRGRV
processo de controlo e políticas de gestão de risco, de modo Unidade de Gestão de Risco e compreende o capital social activos e passivos a serem designados no início em categorias
DDVVHJXUDUDFRQIRUPLGDGHFRPRVSURFHGLPHQWRVLQWHUQRV UHDOL]DGRUHVHUYDVOLYUHVGHGX]LGRGRVDFWLYRVLQWDQJtYHLV Crédito aos clientes FRQWDELOtVWLFDVGLIHUHQWHVGHDFRUGRFRPDVFLUFXQVWkQFLDV
HSDGU}HVGHLQWHJULGDGHHTXDOLGDGHGHÀQLGRVSHOR%DQFR resultado do exercício anterior e excesso de provisões O quadro apresentado abaixo resume o detalhe em termos
regulamentares para cobertura de riscos gerais de crédito O justo valor dos empréstimos a clientes é estimado com base GHFODVVLÀFDomRGRVDFWLYRVHSDVVLYRVÀQDQFHLURV
As inspecções cobrem todas áreas do Banco e os resultados sobre as de gestão. MT
são reportados ao Conselho de Administração. Justo Valor
O quadro abaixo resume o capital elegível, activo médio Valores de cotação 0RGHORVGHYDORUL]DomR Outros ao Total do valor Justo Valor
de mercado com parâmetros FXVWRDPRUWL]DGR de balanço
&RPSOLDQFH ponderado por risco e o rácio de solvabilidade em 31 de observáveis no mercado
'H]HPEUR GH 2 %DQFR FXPSULX LQWHJUDOPHQWH FRP (PGH'H]HPEURGH
$IXQomRGH Compliance do Banco é responsável por garantir o todos os requisitos a que se encontra sujeito em termos do
Caixa e depósitos no Banco Central 29.225.263 29.225.263 29.225.263
UHVSHLWRSHODVH[LJrQFLDVOHJDLVHUHJXODPHQWDUHVDSOLFiYHLV seu capital.
Disponibilidades em instituições de crédito 729.711.131 729.711.131 729.711.131
incluindo os termos aprovados e padrões internos de
1tYHO 7pFQLFDV GH YDORUL]DomR EDVHDGDV HP GDGRV 1tYHO 7pFQLFDV GH YDORUL]DomR XWLOL]DQGR LQVXPRV
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RELATÓRIO E CONTAS
2EULJDo}HVHRXWURVWtWXORVGHUHQGLPHQWRÀ[R
O valor desta rubrica é composto por: (P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D De emissores públicos 1.031.241.105 870.135.379
(P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D
MT 2017 2016 seguinte composição:
seguinte composição: De outros emissores 688.652.277 842.405.642
Juros e proveitos similares
MT 2017 2016 1.719.893.382 1.712.541.021
Juros de aplicações em instituições de crédito 49.954.468 19.172.352
Caixa 22.517 26.092
-XURVGHFUpGLWRDFOLHQWHVDRFXVWRDPRUWL]DGR 515.722.638 417.585.538
Depósitos no Banco de Moçambique 29.202.746 297.928.152
-XURVGHDFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 200.871.811 219.136.399
29.225.263 297.954.244 MT 2017
766.548.917 655.894.289
Juros e outros 'LIHUHQoDV
Juros e encargos similares O depósito mantido no Banco de Moçambique, no valor de rendimentos a Rendimentos Perdas cambiais não Valor do
Custo receber Total
07 GHVWLQDVH DR FXPSULPHQWR GH UHVHUYDV diferidos de JV UHDOL]iYHLV balanço
5HFXUVRVGHLQVWLWXLo}HVÀQDQFHLUDV (135.706.894) (117.003.162)
obrigatórias, nos termos do Aviso número 12/GBM/2017 de 2EULJDo}HVHRXWURVWtWXORVGHUHQGLPHQWRÀ[R
(135.706.894) (117.003.162)
08 de Junho. De emissores públicos (nota 15.1) 1.174.319.689 165.038.150 (3.496.222) 1.335.861.616 (304.620.511) 1.031.241.105
630.842.023 538.891.127
'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR De outros emissores (nota 15.2) 359.667.979 7.371.437 367.039.416 198.564.880 123.047.981 688.652.277
5. Rendimentos de instrumentos de capital 1.533.987.667 172.409.587 (3.496.222) 1.706.397.254 (106.055.631) 123.047.981 1.719.893.382
MT 2017
(P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D
2016 MT 2016
Rendimentos de instrumentos de capital
seguinte composição:
Juros e outros 'LIHUHQoDV
15.856.870 17.289.181 rendimentos a Rendimentos Perdas Cambiais não Valor do
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD MT 2017 2016 Custo Total
receber diferidos de JV UHDOL]iYHLV balanço
15.856.870 17.289.181 'HSyVLWRVjRUGHPHRXWUDVGLVSRQLELOLGDGHV
2EULJDo}HVHRXWURVWtWXORVGHUHQGLPHQWRÀ[R
Em instituições de crédito no país 959.516 3.275.213
Os rendimentos de instrumentos de capital derivam dos De emissores públicos 1.134.579.189 101.657.210 (6.690) 1.236.229.709 (366.094.331) 870.135.379
Em instituições de crédito no estrangeiro 728.751.615 45.447.839
ganhos de dividendos da participação do BNI no capital De outros emissores 475.152.378 16.130.487 491.282.865 163.260.298 187.862.479 842.405.642
social do Trade and Development Bank (TDB), anteriormente 729.711.131 48.723.053
(6.690) 187.862.479 1.712.541.021
1.609.731.567 117.787.697 1.727.519.264 (202.834.032)
denominado PTA Bank. 13. Aplicações em instituições de crédito
(15.1)2PRQWDQWHGH07UHIHUHVHDWtWXORV representativos de 150.000 títulos com valor nominal de
6. Receitas líquidas de taxas e comissões
(PGH'H]HPEURGHHHVWDUXEULFDDSUHVHQWDYD GR*RYHUQRFRQIRUPH 100 cada, emitidos em 04 de Setembro de 2015 por 10
O valor desta rubrica é composto por: se como se segue: anos. Os juros são pagos numa base semestral a uma
Obrigações do Tesouro 2011 representativos de taxa anual de 12% para o primeiro cupão e a uma taxa
MT 2017 2016
Receita de taxas e comissões
MT 2017 2016 10.353.248 títulos com valor nominal de 100 cada, YDULiYHOLQGH[DGDj)3&SDUDRVUHVWDQWHVFXS}HV
Instituições de Crédito nacionais 1.145.364.850 HPLWLGRV HP GH 'H]HPEUR GH SRU DQRV O capital será reembolsado na totalidade na data da
$VVHVVRULDÀQDQFHLUD 14.672.562 752.644.922 UHPXQHUDGDVjWD[DGHFXSmRÀ[DGH2MXURp maturidade.
1.145.364.850
Serviços bancários 50.401.241 46.205.383 pago trimestralmente e o capital reembolsado à data do
65.073.803 798.850.305 Todas as aplicações do Banco, no valor de MT 1.145.364.850, YHQFLPHQWRGRVWtWXORV Obrigações Companhia de Moçambique 2017
WrPPDWXULGDGHDWpXPPrVVHQGRTXHIRUDPDSOLFDGRV representativos de 150.000 títulos com valor nominal de
Custo com taxas e comissões
em moeda externa. Obrigações do Tesouro 2016 (1ª Série) representativos FDGDHPLWLGRVHPGH'H]HPEURGHSRU
$VVHVVRULDÀQDQFHLUDGHWHUFHLURV (2.864.250) (564.121.000) de 52.544 títulos com valor nominal de 100 cada, emitidos anos. Os juros são pagos numa base trimestral a uma
Serviços bancários (11.350.285) (16.326.070) 14. Empréstimos a clientes em 23 de Março de 2016 por 3 anos, remuneradas à taxa taxa anual de 27% para os primeiros quatro cupões e
(14.214.535) (580.447.070)
GHFXSmRÀ[DGH2MXURpSDJRVHPHVWUDOPHQWHH D 3ULPH 5DWH GR VLVWHPD ÀQDQFHLUR SDUD RV UHVWDQWHV
(P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D RFDSLWDOUHHPEROVDGRjGDWDGRYHQFLPHQWRGRVWtWXORV cupões. O capital será reembolsado na totalidade na
50.859.268 218.403.235 data da maturidade.
seguinte composição:
7. Proveito líquido de operações cambiais Obrigações do Tesouro 2017 (7ª Série) representativos
2017 2016 Obrigações Corporativas Obrigações Bayport 2016
MT de 487.405 títulos com valor nominal de 100 cada,
O valor desta rubrica é composto por: Crédito interno emitidos em 22 de Novembro de 2017. Os juros são pagos (2ª Série) representativos de 50.000 títulos com valor
MT 2017 2016 (PSUpVWLPRVGHPpGLRHORQJRSUD]R 912.199.361 2.582.263.933 numa base semestral a uma taxa anual de 27,50% para os nominal de 100 cada, emitidos em 21 de Junho de 2016
Perdas reais de operações de trading de divisas (8.946.297) (8.150.410)
Créditos em conta corrente caucionada 171.585.194
primeiros dois cupões e a uma taxa variável indexada a por 5 anos. Os juros são pagos numa base semestral a
415.626.505
Perdas (Ganhos) de reavaliação HP$)'9 GHQRPLQDGRV HP (64.814.498) 104.005.743 taxa de juro médio ponderado das últimas seis emissões uma taxa anual de 22% para o primeiro cupão e a uma
moeda externa (nota 7.1) Descobertos bancários 9.866.386 GH%LOKHWHVGR7HVRXURFRPSUD]RGHGLDV2FDSLWDO WD[DYDULiYHOLQGH[DGDj)3&SDUDRVUHVWDQWHV
(73.760.795) 95.855.333
1.083.784.555 3.007.756.824 será reembolsado na totalidade na data da maturidade. cupões. O capital será reembolsado na totalidade na
2V JDQKRV HP DFWLYRV ÀQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD &RPPLVV}HVDVVRFLDGDVDRFXVWRDPRUWL]DGR (3.580.563) (17.636.078)
O juro é pago semestralmente e o capital reembolsado à data da maturidade.
YHQGD UHVXOWDP GD UHDYDOLDomR FDPELDO GHVIDYRUiYHO GD GDWDGRYHQFLPHQWRGRVWtWXORV
Crédito e juros vencidos 452.141.249 49.046.500
SDUWLFLSDomR ÀQDQFHLUD GR %1, QR FDSLWDO VRFLDO GR 7'% QR 3DUWLFLSDomR ÀQDQFHLUD QmR TXDOLÀFDGD QR FDSLWDO
valor de USD 5.513.715.
Provisões para imparidade (169.397.683) (106.222.534) Bilhetes do Tesouro no valor total de MT 85.000.000 VRFLDOGR7'%no valor de USD 5.513.715, representativo
1.362.947.558 2.932.944.711 DGTXLULGRV DRV GH 'H]HPEUR GH SRU GLDV de 862 acções de classe B, equivalente a uma quota de
8. Outros proveitos operacionais remuneráveis à taxa de desconto de 24%. O juro e o participação de 0,5%.
O valor desta rubrica é composto por: (P GH 'H]HPEUR GH H RV HPSUpVWLPRV D capital são pagos na maturidade dos títulos.
MT 2017 2016 FOLHQWHV SRU VHFWRUHV GH DFWLYLGDGH DSUHVHQWDYDPVH FRPR Participação no capital social da Sociedade
Anulação de juros vencidos de exercícios anteriores (8.1) (13.764.760) 4.747.992 se segue: (15.2)2PRQWDQWHGH07UHIHUHVHD Interbancária de Moçambique (SIMO) em 0,5%
Anulação de provisões do exercício anterior 259.628 (1.155.090)
correspondente a MT 2.682.200,00, representativo de
MT 2017 2016
$EDWHGHDFWLYRVQmRÀQDQFHLURV 5.078.963 (1.775.076)
Obrigações Corporativas CPC 2014 (2ª Série) 26.822 acções.
Crédito a clientes por sectores de actividade
representativos de 1.000.000 títulos com valor nominal
Outros impostos (1.481.826) (2.650.603) 88.928.317 1.646.360.286
Transporte e Comunicações de 100 cada, emitidos em 29 de Outubro de 2014 por (P GH 'H]HPEUR GH H R HVFDORQDPHQWR GRV
Patrocínios (1.386.573)
Energia 81.096.602 169.933.484 5 anos. Os juros são pagos numa base semestral a uma DFWLYRV ÀQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD SRU SUD]RV GH
Outros rendimentos operacionais (680.146) 54.516
Industria 705.480.795 606.559.207 taxa anual de 12,50% para os 6 primeiros cupões (3 anos) YHQFLPHQWRDSUHVHQWDYDVHFRPRVHVHJXH
(11.974.713) (832.777) HDXPDWD[DYDULiYHOLQGH[DGDj)3&SDUDRV
Mineração 15.566.880
últimos 4 cupões (2 ano). O capital será reembolsado na MT 2017 2016
(8.1) 5HVXOWDQWH GD UHJXODUL]DomR FRQWDELOtVWLFD GH Agricultura e Pesca 126.046.971 157.062.578 WRWDOLGDGHQDGDWDGDPDWXULGDGH $WpPrV 5.020.991
MXURV YHQFLGRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH HP Saúde 212.645.925 167.903.843
PHVHV 246.650.075 114.134.785
FRQIRUPLGDGHFRPR$YLVRQ*%0VHJXQGRRTXDO 321.727.193 293.417.046
Obrigações Corporativas CPC 2014 (1ª Série)
Outros (nota 14.1)
o reconhecimento de juros de crédito vencido deve ser representativos de 196.143 títulos com valor nominal PHVHV 7.263.290 228.203.613
1.535.925.803 3.056.803.324
suspenso a partir de 91 dias. de 100 cada, emitidos em 29 de Outubro de 2014 por DQRV 185.596.923 110.991.447
(14.1) Este sector inclui crédito social a colaboradores do 5 anos. Os juros são pagos numa base semestral a uma Mais 3 anos 1.280.383.094 1.254.190.186
(8.2) O Montante de MT 5.078.963 corresponde a mais valia de Banco no valor de MT 112.509.865 (2016: MT 77.751.500). taxa anual de 13% para os 6 primeiros cupões (3 anos)
HDXPDWD[DYDULiYHOLQGH[DGDj)3&SDUDRV 1.719.893.382 1.712.541.021
venda de viaturas a colaboradores, totalmente depreciados.
últimos 4 cupões (2 ano). O capital será reembolsado na
9. Custos com pessoal (P GH 'H]HPEUR GH H RV SUD]RV UHVLGXDLV totalidade na data da maturidade. (P GH 'H]HPEUR GH H D UXEULFD GH$FWLYRV
dos empréstimos a clientes incluindo juros apresentavam a
O valor desta rubrica é composto por: ÀQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD WLQKD D VHJXLQWH
seguinte estrutura: Obrigações Standard Bank 2015 (2ª Série) FRPSRVLomRQRTXHVHUHIHUHDWtWXORVFRWDGRVHQmRFRWDGRV
MT 2017 2016
MT 2017 2016
Remuneração dos Membros dos órgãos socias (6.203.250) (6.256.250)
Até 1 mrs 397.396.075 121.754.059 MT 2017
Remuneração dos Membros da Comissão Executiva (20.936.418) (37.911.107)
PHVHV 4.982.640 29.237.003
Cotados Não cotados Total
Remuneração dos empregados (132.062.318) (112.380.192)
PHVHV 185.929.580 688.566.015
2EULJDo}HVHRXWURVWtWXORVGHUHQGLPHQWRÀ[R
Encargos sociais obrigatórios (5.430.606) (4.488.124)
DQRV 423.641.478 1.145.679.604
De emissores públicos 58.313.317 972.927.788 1.031.241.105
Outros custos com pessoal (5.016.347) (3.140.722)
Mais de 3 anos 523.976.025 1.071.566.642
De outros emissores 159.059.913 529.592.364 688.652.277
(169.648.939) (164.176.394)
1.535.925.803 3.056.803.325
217.373.229 1.502.520.152 1.719.893.382
3RUFDWHJRULDSURÀVVLRQDORQ~PHURGHFRODERUDGRUHVHP
(PGH'H]HPEURGHHDPDWXULGDGHGRFUpGLWR
GH'H]HPEURGHHDQDOLVDVHFRPRVHVHJXH MT
e juros vencidos apresentava a seguinte estrutura: 2016
MT 2017 2016
Cotados Não cotados Total
5 MT 2017 2016
)XQo}HVGLUHFWLYDV 7
Crédito vencido entre 3 a 6 meses 14.109.000 2EULJDo}HVHRXWURVWtWXORVGHUHQGLPHQWRÀ[R
)XQo}HVGHFKHÀD 9 9
Crédito vencido entre 6 a 12 meses 201.583.245 De emissores públicos 84.785.761 785.349.618 870.135.379
)XQo}HVHVSHFtÀFDV 31 27
250.558.004 34.397.500 De outros emissores 268.441.744 573.963.898 842.405.642
)XQo}HVDGPLQLVWUDWLYDV 6 6 Crédito vencido a mais de 12 meses
452.141.249 49.046.500 353.227.505 1.359.313.516 1.712.541.021
53 49
(1.636.427) (1.670.653) Write-off de provisões de crédito de cobranças 5.813.141 Mobiliário e Outros meios
2XWURVIRUQHFLPHQWRVGHWHUFHLURV
duvidosa (14.1) 9.866.386 Imóveis Equipamento Viaturas Total
material básicos
Comunicações e despesas de expedição (6.144.799) (6.812.548) Provisões líquidas constituidas (107.641.873) (60.301.656)
Custo
Deslocações, estadias e representação (8.492.456) (13.848.007) (158.077.142) (60.301.656)
Saldo em 1 de Janeiro de 2017 435.916.798 33.023.463 31.508.471 26.059.812 1.288.722 527.797.265
Publicidade e edição de publicações (13.380.238) (18.419.993) Imparidade colectiva
Alienações (16.1) (13.010.464) (13.010.464)
Conservação e reparação (1.712.907) (2.020.960) Saldo de abertura (45.920.879) (64.127.870)
Aquisições 933.920 5.110.000 15.263 6.059.183
)RUPDomRGHSHVVRDO (1.666.607) (3.514.250) Provisões líquidas constituidas/revertidas (14.2) 34.600.338 18.206.991
6DOGRHPGH'H]HPEURGH 435.916.798 33.957.383 23.608.007 26.075.075 1.288.722 520.845.985
4XRWL]Do}HVHSDWURFtQLRV (21.496.863) (11.320.541) (45.920.879)
'HSUHFLDo}HVDFXPXODGDV
6HUYLo}HVHVSHFLDOL]DGRV (169.397.683) (106.222.534)
Saldo em 1 de Janeiro de 2016 27.959.257 23.011.794 28.591.754 9.659.930 350.055 89.572.790
Seguros (15.150.496) (12.878.944)
2 ZULWHRII GH SURYLV}HV GR FUpGLWR GH FREUDQoD Alienações (12.239.630) (12.239.630)
6HJXUDQoDHYLJLOkQFLD (2.043.761) (1.970.551)
duvidosa resulta do abate do valor de descoberta bancário, Depreciações do exercício 8.790.799 3.080.427 1.467.758 2.617.046 92.469 16.048.499
Auditoria (2.281.500) (2.710.422)
TXHUHPRQWDGHVGHRPrVGH$EULOGHQRYDORUGH07
6DOGRHPGH'H]HPEURGH 36.750.056 26.092.221 17.819.882 12.276.976 442.524 93.381.658
Consultoria (859.950) (5.884.044) FXMDUHFXSHUDomRWRUQRXVHLQFHUWD
9DORUOtTXLGRFRQWDELOtVWLFRHPGH'H]HPEURGH 399.166.742 7.865.162 5.788.125 13.798.100 846.198 427.464.326
Comunicação e dados (8.866.085) (8.880.235)
MT 2016
MT 2017 2016
Mobiliário e Outros meios
Imóveis Equipamento Viaturas Total
material básicos 'HYHGRUHVHRXWUDV$SOLFDo}HV
Saldo em 1 de Janeiro de 2016 228.984.029 29.122.228 31.508.471 26.041.849 1.235.294 316.891.870 Mercado de Capitais (20.1) 51.581.151 1.783.800
Saldo em 1 de Janeiro de 2016 13.651.000 17.600.008 25.399.888 7.044.102 256.850 63.951.848 63.865
Depreciações do exercício 8.790.799 5.411.786 3.191.866 2.615.828 93.205 20.103.484 2XWURVUHQGLPHQWRVDUHFHEHUGHVHUYLoRVGHDVVHVVRULDÀQDQFHLUD 10.415.468 17.647.933
11.793 (329.359)
Custo
79.105.354 36.908.545
Saldo em 1 de Janeiro 2.648.636 7.977.630
Imparidade (8.162.411)
Aquisições 158.750 2.720.605
70.942.943 36.908.545
Abate (8.049.600)
6DOGRHPGH'H]HPEUR 2.807.386 2.648.636 (20.1) Esta rubrica inclui um saldo a receber de MT 21. Capital social
$PRUWL]Do}HVDFXPXODGDV UHIHUHQWH D WtWXORV YHQGLGRV SHOR %DQFR D VHXV
FOLHQWHV2YDORUIRLOLTXLGDGRHP)HYHUHLURGH (P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D
Saldo em 1 de Janeiro 1.567.815 5.064.689
seguinte composição:
$PRUWL]Dção do exercício 329.292 2.777.651
(FRQRPLDH)LQDQoDVFRQIRUPHSUHYLVWRQDOHJLVODomRÀVFDOR e 2016 pode ser analisada como se segue: Resultados Contabilístico 354.950.924
'HVSHVDVQmRGHGXWLYrLV 11,11% 29.500.604 1,03% 5.397.939 Resultados Transitados (68,8% do Resultado Líquido do exercício distribuível) 195.433.939 (P GH 'H]HPEUR GH H R SUD]R UHVLGXDO GRV
Total do imposto estimado 34,95% 92.813.039 26,11% 137.165.606 284.201.803 recursos de outras instituições de crédito apresenta o
5HJXODUL]DomRGRLPSRVWRGRVH[HUFtFLRVDQWHULRUHV 2,14% 5.676.253 Resultados não distribuíveis a serem alocados nos Resultados Transitados 70.749.121 seguinte escalonamento:
37,09% 94.489.293 26,11% 137.165.606 Resultados Contabilístico 354.950.924 MT 2017 2016
2VDFWLYRVHSDVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRVUHFRQKHFLGRVHPHSRGHPVHUDQDOLVDGRVFRPRVHVHJXH (P GH 'H]HPEUR GH HVWD UXEULFD WLQKD D VHJXLQWH 1.326.619.641 291.028.468
composição:
2017
MT Saldo de abertura 26. Recursos de clientes
Por resultados Por fundos próprios MT 2017 2016
Gastos Rendimentos Aumentos 'LPLQXLo}HV Total Reserva Legal 2VUHFXUVRVGHFOLHQWHVDGH'H]HPEURGHHVmR
Activos por impostos diferidos Saldo em 01 de Janeiro 70.564.934 30.570.299 analisados como se segue:
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 125.766.431 (28.287.867) 97.478.564 Por incorporação de resultados do exercício anterior 53.242.638 39.994.635
MT 2017 2016
125.766.431 (28.287.867) 97.478.564 Total da Reserva 123.807.572 70.564.934
Depósitos à ordem 184.701.089 25.794.949
Passivos por impostos diferidos Resultados Transitados
Juros a pagar 28.369.688 28.369.688
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 60.859.541 2.681.221 63.540.762 Saldo em 01 de Janeiro 304.247.165 53.917.181
213.070.777 54.164.637
'LIHUHQoDVFDPELDV 60.090.777 (20.740.639) 39.350.138 Por incorporação de resultados do exercício anterior (23.1) 266.183.061 250.329.984
120.950.318 (20.740.639) 2.681.221 102.890.900
Total de Resultados Transitados 570.430.226 304.247.165 27. Responsabilidades representadas por títulos
2016 Total de Reserva e Resultados Transitados 694.237.798 374.812.099
MT Saldo de abertura MT 2017 2016
Por resultados Por fundos próprios
(23.1) O montante de MT 266.183.061 inclui os resultados não Papel Comercial
Gastos Rendimentos Aumentos Total
'LPLQXLo}HV GLVWULEXtYHLVUHVXOWDQWHVGHGLIHUHQoDFDPELDLVQmRUHDOL]iYHLV Papel Comercial BNI 2016 1.895.652.548
Activos por impostos diferidos QRYDORUGH07FRQIRUPHDQRWD
1.895.652.548
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 64.906.890 64.906.890
24. Reservas de reavaliação Empréstimo obrigacionistas
64.906.890 64.906.890
2EULJDo}HV%1,a Série 534.010.601 331.849.500
Passivos por impostos diferidos $5HVHUYDGHUHDYDOLDomRDGH'H]HPEURGHHp
74.240.971 (74.240.971)
analisada como se segue: 534.010.601 331.849.500
$FWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD
MT 2017 2016 534.010.601 2.227.502.048
'LIHUHQoDVFDPELDV 26.834.155 33.256.622 60.090.777
&XVWRGRVDFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 1.825.949.012 1.915.375.053
101.075.127 33.256.622 60.090.777 (27.1) $R ORQJR GR DQR GH DVVLVWLXVH DR YHQFLPHQWR
Valor do mercado dos activos disponíveis para venda 1.719.893.382 1.712.541.021
GR3DSHO&RPHUFLDO%1,HPLWLGRDGH'H]HPEURGH
2PRQWDQWHGHLPSRVWRVGLIHULGRVSRUGLIHUHQoDVWHPSRUiULDVGHFRUUHGDDSOLFDomRGR,53&VREUHDUHVHUYDGHUHDYDOLDomRGH 3HUGDV*DQKRVSRWHQFLDLVUHFRQKHFLGRVQDUHVHUYD representativo de 18.953.455 títulos com um valor nominal
MXVWRYDORUGDFDUWHLUDGHDFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGDHVREUHRVJDQKRVGHUHDYDOLDomRFDPELDOQmRUHDOL]DGRV (106.055.631) (202.834.032)
GHMXVWRYDORUGH$)'9 GH07FRPSUD]RGHXPDQRHRQHUDGRDWD[DGHMXUR
,PSRVWRVGLIHULGRV 33.937.802 64.906.890 À[RGH
Reserva de justo valor (72.117.829) (137.927.142)
(27.2) Estas obrigações são representativos de 5.000.000
(PGH'H]HPEURGHHRPRYLPHQWRGDVUHVHUYDV títulos com valor nominal de MT 100 cada, onerados
GHUHDYDOLDomRUHVXPLXVHQRVWHUPRVDEDL[RDSUHVHQWDGRV semestralmente a uma taxa nominal variável indexada à
MT 2017 2016 )3&2VWtWXORVIRUDPHPLWLGRVHPGH6HWHPEUR
&XVWRGRVDFWLYRVÀQDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD 1.825.949.012 1.915.375.053 de 2016 por um período de 5 anos, sendo que no ano de
Valor do mercado dos activos disponíveis para venda 1.719.893.382 1.712.541.021
IRUDPUHDOL]DGRVWtWXORVHRUHPDQHVFHQWHGH
1.795.000 títulos, em janeiro de 2017.
Perdas potenciais reconhecidos na reserva de justo
e Comerciantes emergentes nas províncias de Nampula e Papel Comercial BNI 2016 (30.1) 1.895.345.500
=DPEH]HQXPKRUL]RQWHWHPSRUDOGHFLQFRDQRV Capital
(P GH 'H]HPEUR GH H HVWD UXEULFD WLQKD D Receita líTXLGDGH$VVHVVRULD)LQDQFHLUD 174.570.000
36.017.848 65.839.585
31. Acontecimentos subsequentes à data do balanço
2XWUDVFRQWDVGHUHJXODUL]DomR
6XEVHTXHQWHPHQWH j GDWD GR EDODQoR GH 'H]HPEUR
Contas de compensação 67.463.110
GH QmR RFRUUHUDP TXDLVTXHU IDFWRV RX HYHQWRV TXH
Outras contas internas 6.709.328 SRVVDPLQÁXHQFLDUDOHLWXUDDGHTXDGDHLQWHUSUHWDomRGHVWDV
74.172.437 GHPRQVWUDo}HVÀQDQFHLUDV
110.190.285 65.839.585
32. Passivos contingentes
(29.1) A rubrica de outros credores inclui (i) honorário
GRV $XGLWRUHV H[WHUQRV QD RUGHP GH 07 LL
$VDXWRULGDGHVÀVFDLVWrPDSRVVLELOLGDGHGHUHYHUDVLWXDomR
serviços de ligação de dados e gestão de servidores no valor
ÀVFDO GD HPSUHVD GXUDQWH XP SHUtRGR GH DQRV SRGHQGR
de MT 2.242.013, (iii) outras exigibilidades no valor de MT
resultar em eventuais correções de impostos devido a
3.808.876,78.
GLIHUHQWHVLQWHUSUHWDo}HVHRXLQFXPSULPHQWRGHOHJLVODomR
ÀVFDOQRPHDGDPHQWHHPVHGHGH,PSRVWR6REUH5HQGLPHQWR
(29.2) As remunerações a pagar a colaboradores no
de Pessoas Colectivas e Impostos sobre os Rendimentos de
PRQWDQWHGH0707UHIHUHPVH
Pessoas Singulares que não é possível determinar.
jHVSHFLDOL]DomRGHFXVWRVFRPRVXEVtGLRGHIpULDVSDJRVHP
Janeiro de 2018.
5(/$7Ð5,2'2$8',725,1'(3(1'(17(
Página 13
14 Savana 20-04-2018
RELATÓRIO E CONTAS
RELATÓRIO E
RELATÓRIO E CONTAS 2017
CONTAS 2012
5(/$7Ð5,2'2&216(/+2),6&$/
$QH[Rj&LUFXODUQ6+&
02'(/2,9
%$1&21$&,21$/'(,19(67,0(1726$
'HPRQVWUDomRGH5HVXOWDGRV&RQWDV,QGLYLGXDLV
MT 1RWDV4XDGURVDQH[RV 2017 2016
Impostos
$QH[Rj&LUFXODUQ6+&
02'(/2,,,$&7,92
%$1&21$&,21$/'(,19(67,0(1726$
%DODQoR&RQWDV,QGLYLGXDLV$FWLYR
MT 2017
$QH[Rj&LUFXODUQ6+&
02'(/2,,,3$66,92
%$1&21$&,21$/'(,19(67,0(1726$
%DODQoR&RQWDV,QGLYLGXDLV3DVVLYR
MT 1RWDV4XDGURVDQH[RV 2017 2016
Passivo
Capital c
Página 14
SUPLEMENTO
Savana 20-04-2018 1
N tégia de inclusão
financeira, no ho-
rizonte entre 2016
e 2022, o Governo, através do
Ministério da Terra, Ambien-
te e Desenvolvimento Rural,
assumiu o compromisso de
impulsionar a bancarização ru-
ral, através do programa “Um
Distrito, Um Banco”, uma ini-
ciativa que, desde o seu arran-
que, em 2016, permitiu que 17
novos distritos fossem abran-
gidos, ou seja, passassem a ter
pelo menos um banco. Com
efeito, na última quarta-feira,
13 de Abril em curso, o Chefe
do Estado lançou a primeira
pedra para a construção do
primeiro banco no distrito de
Muidumbe, em Cabo Delgado.
Para Filipe Nyusi o de- em cada distrito. país e de outros distritos, uma as suas necessidades. porque tem produtos a preços
safio do Governo é permitir Segundo o Chefe do Estado, vez que estes serviços permiti- “Enquanto nas cidades se re- baixos e poupa o dinheiro que
que cada distrito tenha acesso a existência de um banco vai rão que os clientes tenham uma clama o custo de vida, quem está seria para aquilo que tem no
aos serviços bancários, garan- melhorar a qualidade de vida cultura de poupança ou mesmo a produzir, aqui no campo, tem quintal e na sua machamba”, dis-
tindo pelo menos um banco da população daquele ponto do buscar soluções de crédito para uma qualidade de vida melhor, se Nyusi.