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RESUMO: O presente artigo tem como escopo abordar o tema do contrato de trabalho por prazo
determinado, mostrando as especificidades e principais características dessa modalidade de contrato,
também conhecidos como contratos a termo. São contratos com dia de início e fim marcados, e
diferenciam-se das demais modalidades de contratos por possuírem, desde o seu início, data
previamente marcada.
Palavras-chave: contrato de trabalho por prazo determinado, modalidades de contrato por prazo
determinado.
1. INTRODUÇÃO
Para que as empresas possam admitir com base na lei, deverá haver
aumento efetivo de quadro de pessoal e autorização sindical para tal contratação.
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que o instituiu. A rescisão antecipada, sem justa causa, os efeitos do término do
contrato dependerão da existência ou não de cláusula que preveja o direito
recíproco de rescisão.
Se as partes não estipularem a possibilidade de rescisão antecipada do
contrato de trabalho por tempo determinado e se a rescisão foi provocada pelo
empregador, este será obrigado a pagar, a título de indenização, a metade da
remuneração que o empregado teria direito até o final do contrato, conforme o
art.479 da CLT. Na mesma hipótese, se a rescisão antecipada decorrer de vontade
do empregado, este deverá indenizar o empregador pelos prejuízos sofridos,
efetivamente comprovados, até o limite do que lhe seria devido na situação inversa
art. 480 da CLT. (Fabíola Marques, vol.07 de 2011 pag. 34).
Entende-se que admite indenização nos casos em que o empregador, sem
justa causa, decide despedir o empregado, o mesmo ocorre ao empregado que
decide encerrar, antecipadamente, seu contrato de trabalho por prazo determinado.
Por fim, havendo cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, as
partes poderão rescindir o contrato antecipadamente. Porém, neste caso a rescisão
acarretará os mesmo direitos do contrato por prazo indeterminado.
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Quanto à natureza jurídica do contrato de experiência, predomina que se
trata efetivamente de um contrato autônomo, independente do contrato por tempo
indeterminado que pode lhe seguir: “em face da lei brasileira, a experiência faz
nascer um contrato independente do principal, a termo certo, com tratamento igual
ao dos demais contratos a prazo, inclusive para fins de direitos do empregado”
(NASCIMENTO, 2010, p. 874).
O contrato de experiência não se confunde com o antigo “período de
experiência”, considerado como tal o primeiro ano do contrato por prazo
indeterminado, pelo qual o empregado dispensado no período não era indenizado,
consoante o § 1º do art. 478 da CLT. A doutrina e a jurisprudência adotam a
revogação do período de experiência do art. 478 pela instituição do contrato de
experiência no art. 443, modelo legal posterior e incompatível com o anterior, ou,
ainda, pela imposição do pagamento de indenização para o empregado dispensado
de maneira arbitrária, independentemente do tempo de serviço, pela Constituição
(art. 7º, I, e ADCT, art. 10, I).
Nos contratos de experiência, o termo é estipulado por critério estritamente
cronológico:
A aprovação ou desaprovação na experiência jamais teria caráter de efetivo
termo, já que é fato incerto quanto à sua própria ocorrência (aproximando-se mais
de uma condição, portanto). Nesse contexto, não poderia o final do contrato ser
fixado em função de serviço especificado (experiência não é serviço), nem em
função de acontecimento suscetível de previsão aproximada (não se sabe ao certo
se a experiência terá êxito ou não). Logo, não somente por necessidade de
transparência inequívoca acerca de cláusula contratual importante e restritiva, como
também por exclusão lógica das duas outras modalidades de fixação de termo final
estipuladas no § 1º do art. 443 da CLT é que se tem como inexorável a só utilização
de termo cronológico nos contratos de prova (termo certo). (DELGADO, 2006, p.
528).
O prazo máximo para a duração do contrato de experiência é de 90 dias
(CLT, art. 445, par. ún.). O contrato pode ser prorrogado por apenas uma vez (CLT,
art. 451), desde que respeitado o prazo máximo de 90 dias.
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5.2 CONTRATO POR OBRA OU SERVIÇO CERTO
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O art. 2º da Lei n. 2.959/56 dispõe sobre a rescisão do contrato antes do
término da obra ou serviço:
Art. 2º Rescindido o contrato de trabalho em face do término da obra ou
serviço, tendo o empregado mais de 12 (doze) meses de serviço, ficar-lhe-á
assegurada a indenização por tempo de trabalho na forma do artigo 478 da
Consolidação das Leis do Trabalho, com 30% (trinta por cento) de redução.
Alice Monteiro de Barros (2010, p. 501-502) entende que a disposição foi
revogada com a instituição do FGTS, prevalecendo a indenização do art. 479 da
CLT, na forma do art. 14 do Regulamento do FGTS (Dec. n. 99.684/90).
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5.4 CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO URBANO
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I – quando ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data da sua
celebração, que justifiquem a contratação de trabalhador temporário
por período superior a três meses; ou
II – quando houver motivo que justifique a prorrogação de contrato de
trabalho temporário, que exceda o prazo total de três meses de
duração.
Parágrafo único. Observadas as condições estabelecidas neste
artigo, a duração do contrato de trabalho temporário, incluídas as
prorrogações, não pode ultrapassar um período total de nove meses.
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§ 1º A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo
que, dentro do período de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica
convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado,
observando-se os termos da legislação aplicável.
§ 2º A filiação e a inscrição do trabalhador de que trata este
artigo na Previdência Social decorrem, automaticamente, da sua
inclusão pelo empregador na Guia de Recolhimento do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social –
GFIP, cabendo à Previdência Social instituir mecanismo que permita
a sua identificação.
§ 3º O contrato de trabalho por pequeno prazo deverá ser
formalizado mediante a inclusão do trabalhador na GFIP, na forma do
disposto no § 2º deste artigo, e:
I – mediante a anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados;
ou
II – mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para
cada parte, onde conste, no mínimo:
a) expressa autorização em acordo coletivo ou convenção
coletiva;
b) identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o
trabalho será realizado e indicação da respectiva matrícula;
c) identificação do trabalhador, com indicação do respectivo
Número de Inscrição do Trabalhador – NIT.
§ 4º A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo
só poderá ser realizada por produtor rural pessoa física, proprietário
ou não, que explore diretamente atividade agroeconômica.
§ 5º A contribuição do segurado trabalhador rural
contratado para prestar serviço na forma deste artigo é de 8% (oito
por cento) sobre o respectivo salário-de-contribuição definido no
inciso I do caput do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
§ 6º A não inclusão do trabalhador na GFIP pressupõe a
inexistência de contratação na forma deste artigo, sem prejuízo de
comprovação, por qualquer meio admitido em direito, da existência
de relação jurídica diversa.
§ 7º Compete ao empregador fazer o recolhimento das
contribuições previdenciárias nos termos da legislação vigente,
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cabendo à Previdência Social e à Receita Federal do Brasil instituir
mecanismos que facilitem o acesso do trabalhador e da entidade
sindical que o representa às informações sobre as contribuições
recolhidas.
§ 8º São assegurados ao trabalhador rural contratado por
pequeno prazo, além de remuneração equivalente à do trabalhador
rural permanente, os demais direitos de natureza trabalhista.
§ 9º Todas as parcelas devidas ao trabalhador de que trata
este artigo serão calculadas dia a dia e pagas diretamente a ele
mediante recibo.
§ 10. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS
deverá ser recolhido e poderá ser levantado nos termos da Lei no
8.036, de 11 de maio de 1990.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 6ª ed. São Paulo: LTr,
2010.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 5ª ed. São Paulo: LTr,
2006.
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MARQUES, Fabíola; ABUD, Claudia. Direito do Trabalho. 7 ed/ vol. 07. São Paulo:
Atlas, 2011.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 25ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
SARAIVA, Renato /Como se preparar para o exame da ordem. Vol.7. Método, 2009.
8. SITOGRAFIA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. REQUISITOS DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO...............................2
3. TIPOS DE CONTRATOS POR TEMPO DETERMINADO........................................2
4. CONDIÇÕES DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO...............................4
5. MODALIDADES DE CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO........................5
5.1 CONTRATO DE EXPERIÊNCIA.........................................................................5
5.2 CONTRATO POR OBRA OU SERVIÇO CERTO................................................7
5.3 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO PARA AUMENTO DO NÚMERO
DE EMPREGADOS...................................................................................................8
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5.4 CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO URBANO....................................9
5.5 CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO RURAL......................................11
6. CONCLUSÃO..........................................................................................................13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................14
8. SITOGRAFIA...........................................................................................................14
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