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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GOIANO – CAMPUS CERES
DISCIPLINA: QUÍMICA
PROFESSORA: JÉSSICA LORRANE

APOSTILA DE QUÍMICA: RELATÓRIO E NORMAS ABNT

CERES – GOIÁS
03/2017
1. RECOMENDAÇÕES PARA AS AULAS DE LABORATÓRIO

Para frequentar as aulas práticas, todo aluno deve usar jaleco, um caderno de
laboratório e o roteiro do experimento a ser executado no dia. Sem o jaleco, o aluno não
poderá entrar no laboratório para realizar a prática e a falta de um ou mais itens será
penalizada com nota zero de comportamento. A pontualidade também é muito
importante. O Caderno de laboratório deve ter o registro completo das atividades
efetuadas no laboratório, numa linguagem direta e resumida.

Os “Pré-exercícios de laboratório” devem ser feitos antes da realização do


experimento e a maioria das anotações deve ser realizada durante a própria aula para
evitar que se percam informações.

Recomenda-se:

• o início do registro com o número do experimento e a data. Em seguida, o título e


um breve resumo do que será feito durante a aula, construa também tabelas para
anotações dos dados experimentais, quando necessário.
• o desenvolvimento do hábito de fazer anotações dos dados e das observações
individualmente e à tinta, evitando ocultar as anotações incorretas que podem ser
úteis.
• o registro da análise dos dados (cálculos, construção de gráficos...) e das
conclusões que respondem aos questionamentos iniciais.
• As aulas práticas serão desenvolvidas em grupos.
• Se um dos integrantes do grupo faltar, não deve ser adicionado o nome no
relatório.
• Siga o roteiro do experimento e não se esqueça dos procedimentos e normas de
segurança, tomando todas as precauções para evitar acidentes.
• Faça apenas as experiências indicadas e tente aproveitar o máximo para aprender
técnicas e desenvolver habilidades.
• No final da aula, descarte os resíduos em recipientes adequados e lave toda a
vidraria com detergente e uma escova apropriada. Enxágue várias vezes com água
da torneira. Não é necessário enxugar nenhum material, mas, após a limpeza, os
mesmos deverão ser colocados nas bandejas que ficam na bancada principal.
1.1 Técnicas de volumetria

Ao medir volume em um experimento, uma técnica importante é a posição do olho


do observador. Este deverá estar sempre no mesmo nível da marca de aferição do
recipiente. Se o observador estiver olhando por cima do menisco, observará um valor
superior ao verdadeiro. Se estiver olhando por baixo do menisco, observará um valor
inferior. Estes erros são conhecidos como erros de paralaxe.
De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se
provetas; para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que
constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo
fabricante a uma temperatura padrão de calibração de 20º C.
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas,
na quase totalidade dos casos, com provetas graduadas, as medidas grosseiras, com
béqueres com escala e as medidas volumétricas, chamadas precisas, com aparelhos
volumétricos.
2. NORMAS DA ABNT

2.1 Apresentação gráfica

Primeiramente, os trabalhos acadêmicos devem ser produzidos em papel formato A4


(21,0cm X 29,7 cm), branco ou reciclado, digitado ou datilografado somente no anverso
da folha, isto é, somente na parte da frente da folha.

Anote as margens para o seu trabalho seguir os padrões da ABNT:

• Margem inferior: 2,0 cm

• Margem superior: 3,0 cm

• Margem esquerda: 3,0 cm

• Margem direita: 2,0 cm

A letra do texto deve ser Times New Roman ou Arial, número 12 (doze), o tamanho
da letra do rodapé ou de citações extensas deve ser número 10 (este último, opcional). O
espaçamento entre as linhas deve ser de 1,5 e o alinhamento de todo o trabalho deve ser
“justificado”. E o espaçamento entre os parágrafos deve ser de 6 pt.

2.2 Capítulos e subcapítulos – regras específicas

Primeiramente, os capítulos devem sempre começar em uma nova folha, separados


da numeração apenas por um espaço.

Eles devem ser alinhados à esquerda, em negrito, com letras maiúsculas e fonte
tamanho 12. Eles devem ser separados do texto que os sucedem por dois espaços de 1,5
entrelinhas, assim como os subcapítulos, que também são separados do texto que os
antecedem e os sucedem por dois espaços de 1,5 entrelinhas.

Caso o título ocupe mais de uma linha, ele deve ser alinhado abaixo da primeira letra
da primeira palavra do título, a partir da segunda linha, e não abaixo do número que
identifica o capítulo.
2.3 Citações

Dentro de um trabalho que segue as normas da ABNT, as citações precisam seguir


as regras definidas pela Associação. Porque é de suma importância dar ao seu trabalho
a credibilidade que ele tem e para isto utiliza-se as citações que ajudam a firmar as
ideias por você expostas.

Citar as ideias de uma outra pessoa é diferente de copiar material alheio, além de
fortalecer a sua mensagem passada através do trabalho. E as citações comprovam que
o trabalho que você realizou, é resultado de uma ampla pesquisa feita anteriormente
e que também demonstra o seu conhecimento sobre o assunto.

Quando temos muitas citações dentro de um trabalho, temos a certeza que o


autor é uma pessoa que se interessa pelo assunto, que leu bastante e dominga o que
está falando, tanto é que há tantas citações, que são textos de outras pessoas que veem
a confirmar todo o trabalho que você realizou.

A Citação Direta, de acordo com a norma NBR 10520, trata-se da “transcrição


literal da parte da obra do autor consultado” e justamente por isto, nenhum elemento
deverá ficar de fora, nem sinais gráficos, pontuações, nada enfim. Para fazer uma
citação direta curta, temos que respeitar o limite máximo de 3 linhas. E estas 3 linhas
deverão ser utilizadas entre aspas. Se for inserida no parágrafo, vem então o nome do
autor (es) seguido da data e também do número da página a qual foi consultada. Mas
se a citação direta curta for no final da citação, então vem o sobrenome do autor(es)
acompanhado da data e também do número da página referida. Para fazermos
uma Citação Direta Longa, como é de se supor, deve-se ter mais de 3 linhas e
também precisa vir em um parágrafo totalmente distinto, utilizando-se o espaçamento
“simples de entrelinhas”. A fonte deverá ser 10pt e o recuo neste caso deverá ser de
4cm em relação à margem esquerda.

A citação indireta ocorre quando você faz um trabalho e no final sua conclusão
fica bem parecida com a de outro autor, só que mesmo assim você não quer fazer uma
“cópia” das palavras do outro autor, quer utilizar suas próprias palavras, então é feita
uma citação indireta, pois a citação será “baseada” em outro texto. Da mesma forma,
faz-se necessário citar o autor, ano de publicação do texto, podendo ou não citar a
página. E a citação indireta pode ter mais de um autor, já que você consulta várias
obras para chegar à sua própria conclusão, mas poderá citar as informações referentes
aos trechos destes autores.

2.4 Referências bibliográficas

As referências bibliográficas podem ser feitas de várias formas, no quesito que


diz que elas poderão ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática que é
quando a ordenação se faz por assuntos.

Quanto ao aspecto gráfico, é preciso atenção à margem, pois as referências


sempre devem estar alinhadas à margem esquerda e o espaçamento deve ser o
“simples” entre as linhas e “duplo” quando for para separá-las.

Deverão ser usados pontos, sempre depois do nome dos autores, depois do título
e também no final da referência. Dois pontos deverão ser utilizados sempre antes de
subtítulo, também antes da editora e após o termo In:.

No caso das vírgulas, elas deverão se fazer presentes sempre depois do sobrenome
dos autores, entre o Volume e o Número, depois da editora, depois do título da revista
e também nas páginas da revista.

Ponto e vírgula somente deve ser utilizado seguido de espaço e serve para separar
os autores. No caso do hífen, este deverá estar entre as páginas e também deverá vir
entre as datas de fascículos quando estes não forem sequenciais.

Livros: Sobrenome do primeiro autor em letras maiúsculas, vírgula, seguido pelas


iniciais do(s) nome(s) desse autor. Idem para segundo e terceiro autores, sendo o nome
dos autores separados por ponto e vírgula. Título do livro em itálico, negrito ou
sublinhado seguido por ponto. Edição também seguida por ponto. Cidade da edição
seguida por dois pontos. Editora, vírgula, em seguida ano da edição. Página(s)
consultada(s). Obs: Se houver mais de 03 autores acrescenta-se a expressão et al. após o
primeiro autor.

[1] CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de


Química Experimental. São Paulo: EDUSP, 2004. 250 p.

Capítulo de livros: Sobrenome do primeiro autor do capítulo em letras maiúsculas,


vírgula, seguido pelas iniciais do(s) nome(s) desse autor. Idem para segundo e terceiro
autores, sendo o nome dos autores separados por ponto e vírgula. Título do capítulo.
Palavra “In:” seguida pelo sobrenome do primeiro autor do livro em letras maiúsculas,,
vírgula, iniciais do(s) nome(s) desse autor. Idem para segundo e terceiro autores, sendo o
nome dos autores separados por ponto e vírgula. Título do livro em itálico, negrito ou
sublinhado seguido por ponto. Edição também seguida por ponto. Cidade da edição
seguida por dois pontos. Editora, vírgula, em seguida ano da edição. Página(s)
consultada(s).

[2] JUSTI, R. Modelos e modelagem no ensino de química: um olhar sobre aspectos


essenciais pouco discutidos. In: SANTOS, W.L.P.; MALDANER, O.A. Ensino de
química em foco. Ijuí: Unijuí, 2010. p.94-125.

Artigos: Sobrenome do primeiro autor em letras maiúsculas, vírgula, seguido


pelas iniciais do(s) nome(s) desse autor. Idem para segundo e terceiro autores, sendo o
nome dos autores separados por ponto e vírgula. Título do artigo. Título do periódico
científico (abreviado ou não) em itálico, negrito ou sublinhado seguido por vírgula. Local
de publicação, numeração correspondente ao volume, fascículo ou número, páginas
inicial e final, ano da publicação.

[3] GIBIN, G.B; FERREIRA, L.H. Avaliação dos Estudantes sobre o Uso de Imagens
como Recurso Auxiliar no Ensino de Conceitos Químicos. Química Nova na Escola. São
Paulo, v.35, n.1, p.19-26, 2013.

Artigos disponíveis na Internet: Idem ao anterior, seguido por “Disponível em: ”


e por “Acesso em: dia mês abreviado ano”.

[4] GIBIN, G.B; FERREIRA, L.H. Avaliação dos Estudantes sobre o Uso de Imagens
como Recurso Auxiliar no Ensino de Conceitos Químicos. Química Nova na Escola. São
Paulo, v.35, n.1, p.19-26, 2013. Disponível em: <link>. Acesso em: 15 mar. 2013.

Documentos de acesso exclusivo por computador (on line): Sobrenome do


primeiro autor em letras maiúsculas, vírgula, seguido pelas iniciais do(s) nome(s) desse
autor. Denominação do documento. Endereço eletrônico entre os sinais < > precedido da
expressão – Disponível em: – e a data de acesso precedida da expressão – Acesso em:. 5
Apostila de Química Geral Experimental - 2016

[5] BOTELHO, D. Historiadores x jornalistas. Lista moderada pelo professor Galba Di


Mambro. Mensagem recebida da lista eletrônica de História do Brasil; administrada pela
Coordenação do Sistema de Informação da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Disponível em: <link>. Acesso em: 19 jan. 2000.
Trabalhos apresentados em congressos e eventos: Sobrenome do primeiro autor
em letras maiúsculas, vírgula, seguido pelas iniciais do(s) nome(s) desse autor. Idem para
segundo e terceiro autores, sendo o nome dos autores separados por ponto e vírgula.
Título do trabalho. Palavra “In:” seguida pelo nome do evento em letras maiúsculas,
edição do evento, ano de realização, local de realização. Título da publicação em negrito
(Atas, Anais, Livro de Resumos..) seguindo por três pontos. Local da publicação seguida
por dois pontos, ano de publicação, páginas inicial e final do trabalho.

[6] CARNEIRO, M.H.S. As imagens no livro didático. In: ENCONTRO NACIONAL


DE PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS,1, 1997, Águas de Lindóia. Atas... Águas
de Lindóia, 1997. v. 1. p. 366-376.

3. COMO ELABORAR UM RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

O relatório deve conter: CAPA, INTRODUÇÃO, OBJETIVO, MATERIAIS E


REAGENTES e PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÃO, CONCLUSÃO
e REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

CAPA: Deve conter o nome da Instituição, o curso que faz, disciplina, nome da
professora e nome dos alunos, o título do relatório, cidade-estado, mês e ano.

RESUMO: Texto de, no máximo, dez linhas que apresente de maneira clara, direta e
concisa, o que você fez no experimento, principalmente os resultados alcançados.

INTRODUÇÃO: A introdução deve discorrer sobre o tema central da aula, deve ser
produzido um texto, seguindo as normas da ABNT, que pode variar em média de uma a
duas páginas. Pode conter imagens, seguindo as normas da ABNT.

OBJETIVO: Normalmente estará explícito no roteiro de aula experimental, deverá


ser o mesmo.

MATERIAIS E REAGENTES: Deverá ser anotado todos os materiais e reagentes


que foram utilizados durante a aula, nem sempre estará de acordo com o roteiro, visto que
pode sofrer alterações, sendo assim é necessário anotar as modificações e detalhes.
Coloque a procedência do reagente, o grau de pureza, a validade, a fórmula e o nome
correto. A marca e especificação de cada equipamento devem ser citadas também.
PROCEDIMENTOS: Deve-se escolher a terceira pessoa do singular, com o uso da
partícula SE, nos textos que serão escritos para apresentação dos mesmos. Esta é a forma
usual para a exposição dos trabalhos à comunidade científica. Assim, ao invés de usar o
verbo na primeira pessoa do singular "pesquisei...", deve-se escrever: "pesquisou-se”. Os
procedimentos relatam tudo que se fez durante o experimento, se mediu, pesou, transferiu,
ou qualquer ação realizada no experimento. Visto que, quem for ler, saiba como ocorreu
o experimento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Normalmente, o roteiro de aula apresenta questões


no final, as mesmas devem ser respondidas e localizadas nessa parte. Além disso, todos
os cálculos realizados durante a aula devem ser demonstrados nos resultados, e em caso
de erros deve-se discutir os possíveis fatores que levaram ao erro.

CONCLUSÃO: Parte do relatório em que se deve retomar cada um dos objetivos


propostos e, com base nas observações que foram realizadas, comentar se os mesmos
foram atingidos de forma satisfatória ou não. Coloque sua opinião sobre cada etapa
realizada, como o preparo do experimento, os procedimentos realizados e a coleta e a
análise dos dados. E, por fim, faça uma síntese sobre as conclusões alcançadas com o
trabalho. Não apresente nenhuma conclusão que não seja fruto de discussão do seu grupo.

REFERÊNCIAS: Espaço reservado à citação dos livros e artigos usados para


escrever o relatório, bem como dos endereços eletrônicos. As referências devem ser
numeradas na ordem de aparecimento no texto e devem ser escritas de acordo com as
normas da ABNT.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_. Normas ABNT. Disponível em: <http://www.normasabnt.net/>. Acesso em:


09/03/2017.

_. Tempos Verbais e Pessoa em Textos Científicos. Disponível em:


<http://www.professorwellington.adm.br/tempo.htm>. Acesso em: 09/03/2017.

ABREU, D. G.; et al.. Apostila de Química Geral Experimental. Departamento de


Química: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP. 2016.
Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/827045/mod_resource/content/1/Apostila%20
QGExp%202016_S1.pdf>. Acesso em: 09/03/2017.

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