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JURISDIÇÃO

- “É a função atribuída a terceiro imparcial de realizar Direito de modo imperativo e criativo


reconhecendo situações jurídicas concretamente deduzidas e em decisão insuscetível de controle
externo e com aptidão para tornar-se indiscutível”.(Fredie Didier )
- “É a aplicação concreta da lei, visão positivista, o julgador deve estar adstrito à norma jurídica”.
(Chiovenda) à Como visto, não existe ordenamento jurídico perfeito e sem lacunas, portanto é
ultrapassado.
- “Tem como objetivo a resolução de conflitos, justa composição da lide” (Carnelutti)

✘ CARACTERÍSTICAS:
⭑ Imparcialidade (Caso seja parcial, o ato pode ser invalidado)
⭑ Monopólio do Estado ( Poder-Dever )
⭑ Lide
⭑ Substitutividade
⭑ Definitividade
⭑ Unidade
⭑ Inércia
⭑ Heterocomposição

⇢ Heterocomposição (decisão por terceiro imparcial)

● é uma forma alternativa de solução de conflitos


● pretende auxiliar na prestação jurisdicional
● acontece quando um terceiro imparcial substitui a vontade das partes e determina a solução do
problema apresentado.
1-) Jurisdição (Pública)
2-) Arbitragem ou juízo arbitral (Privada):
● Lei Federal 9307/96 instituiu a arbitragem como forma alternativa de resolução de conflitos,
sendo esta uma solução extrajudicial.
● As partes escolhem um técnico (árbitro) naquele assunto para dar fim ao litígio.
● Ponto negativo da arbitragem = alto preço cobrado pelo profissional para aferir seu parecer
por dedicar muito do seu tempo.
❗ No CPC de 73 só se poderia valer desse recurso caso houvesse no contrato a chamada
cláusula compromissória arbitral;
❗ No CPC de 2015 é incorporada a ideia de arbitragem desde o momento que for
possível; bem como diz que ela deve ser resolvida em 180 dias.
● A sentença ou laudo arbitral (ACORDO em que se chegou) NÃO precisa ser homologado
pelo juiz e é TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL, mesmo que a arbitragem seja uma solução
extrajudicial e NÂO admita afirmar que há formação de lide.
● Há possibilidade de escolha da norma de direito material a ser aplicada (princípios gerais de
direito e de fato, usos e costumes, regras de direito internacional), o árbitro tem que ser
pessoa física e capaz, têm status de juiz de direito e de fato e para efeitos penais são = aos
servidores públicos
● Não ha necessidade de homologação de sentença/laudo arbitral
● título executivo JUDICIAL – porque tem força de lei (feito de forma extrajudicial).
● A decisão arbitral fica imutável pela coisa julgada material.

- Natureza jurisdicional da arbitragem:


× Contra:
− o árbitro não pode executar suas decisões;
− validade de suas decisões pode ser controlada pelo Judiciário;
− jurisdição só pode ser exercida por pessoa devidamente investida na autoridade de
juiz, sendo indispensável o concurso público e esse poder é indelegável.
× A favor:
− a opção por árbitro não implica renúncia à jurisdição, mas somente aquela exercida
pelo Estado.
− a jurisdição é monopólio do Estado, mas significa que por isso o seu exercício também o
é.
− Estado Brasileiro não autoriza somente por lei, mas também em nível constitucional o
exercício da jurisdição por juízes privados. ( art 114 §§1° e 2° CF )

⇢ Imperatividade e Inevitabilidade da jurisdição


❏ Imperatividade: A jurisdição é manifestação de um poder, portanto, impõe-se
imperativamente, reconstruindo e aplicando o Direito a situações concretas que são
submetidas ao órgão jurisdicional.
❏ Inevitabilidade: Pela condição de poder soberano, a população não tem com esquivar-se da
atuação do Estado-Juiz.

⇢ Jurisdição como Atividade Criativa


Essa criatividade (ilimitada) ⇔ recria-se uma norma jurídica do caso concreto, bem como
se recria, muitas vezes, a própria regra abstrata que deve regular o caso concreto. Ex:
ao decidir, o tribunal cria.
A criatividade jurisdicional revela-se em duas dimensões:
★ cria-se a regra jurídica do caso concreto (extraível da conclusão da decisão);
★ e cria a regra jurídica, que servirá como modelo normativo para a solução de casos futuros
semelhantes àquele (que se extrai da fundamentação da decisão).
☞ Permite que o julgador não fique vinculado à vontade concreta da lei, ou seja, o julgador tem a
liberdade de aplicar as fontes auxiliares do Direito (princípios, costumes, doutrina, equidade,
analogia).

JURISDIÇÃO E TUTELA DE DIREITOS MEDIANTE UM PROCESSO

A tutela dos direitos dá-se pelo seu reconhecimento judicial, pela sua efetivação ou pela sua
proteção. A tutela jurisdicional dos direitos ainda pode ocorrer pela integração da vontade para
obtenção de certos efeitos jurídicos, como ocorre na jurisdição voluntária, por exemplo.
OBS: A jurisdição sempre atua no caso concreto, a função jurisdicional produz a última decisão
sobre a situação concreta. Não se pode submeter essa decisão ao controle de nenhum outro poder,
a jurisdição tem aptidão exclusiva para a definitividade; só seus atos podem adquirir essa
estabilidade (coisa julgada), equivalentes jurisdicio- nais são as formas não-jurisdicionais de
solução de conflito. Têm como exemplo a autotutela - imposição da vontade de uma parte
sacrificando o interesse alheio - e a autocomposição - um sacrifica o interesse próprio em favor do
interesse alheio.

✘ PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
● Territorialidade ➜ juiz só pode atuar nos limites do território no qual presta atividade
jurisdicional;
● Indelegabilidade ➜ com exceção dos casos de suspeição e de impedimento, o juiz não pode
delegar funções que a lei lhe atribui, o que não impede de haver uma cooperação, através da
carta rogatória;
● Inafastabilidade ➜ garante a necessária tutela estatal aos conflitos ocorrentes na vida em
sociedade;
● Juiz natural ➜ a jurisdição só poderá ser prestada por magistrados em exercício de sua
função;

✘ JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Atividade estatal de integração e fiscalização.
⊳ Não há lide
⊳ O juiz:
- dará apenas status legal à relação jurídica,
- exercerá atividade administrativa, pois estará, em nome do Estado, administrando aquelas
relações essencialmente privadas.
⊳ Não tem partes, tem interessados.
⊳ Ex: Interdição, testamento.

✘ TEORIA DA AÇÃO: DA AÇÃO E DO DIREITO DE AÇÃO ELEMENTOS DA AÇÃO


- Causa de pedir e pedido: constituída pelos fatos e fundamentos jurídicos do pedido formulado pelo
autor na petição inicial. Desta feita, a parte, quando busca o Judiciário, invariavelmente pretende
alguma coisa (o pedido). Mas não basta indicar o que se quer, também é necessário indicar por que
se quer. O pedido é o objeto da ação, consiste na pretensão do autor, que é levada ao Estado-Juiz
e este presta uma tutela jurisdicional sobre essa pretensão.
- Partes: Aquela que está em uma relação jurídica processual, faz parte do contraditório, assumindo
qualquer das situações jurídicas processuais, atuando com parcialidade e podendo sofrer alguma
consequência com a decisão. Autor e réu, são demandantes principais,mas existem os
demandantes incidentais também, fazem parte parcialmente do contraditório, não podendo ser as
mesmas da demanda principal, por ex: assistente simples
⇢ AS CONDIÇÕES DA AÇÃO E O NCPC
Uma condição da ação seria uma questão relacionada a um dos elementos da ação, que estaria em
uma zona intermediária entre as questões de mérito e as questões de admissibilidade.
Questões relacionadas à ação:
⏩ Legitimidade das partes (Titularidade da pessoa que propõe a demanda)
⊳ Ordinária: correspondência entre a situação legitimante e as situações jurídicas
submetidas à apreciação do juiz. Aquele que defende em juízo interesse próprio.
⊳ Extraordinária: caso de substituição processual decorre de autorização do
ordenamento jurídico (art. 6º do CPC: “Ninguém poderá pleitear, em nome próprio,
direito alheio, salvo quando autorizado por lei”.Substituto processual é quem, autorizado
por lei, pleiteia, em nome próprio, direito alheio. Tem-se, no habeas corpus impetrado em
favor de outrem, claro exemplo de substituição processual.
⏩ AD CAUSAM (Titularidade ativa ou passiva de um direito subjetivo)
⏩ AD PROCESSUM (Capacidade de titularizar ativa ou passivamente uma relação jurídica
processual)
⏩ Interesse processual (O interesse de agir/processual é verificado pela reunião de duas
premissas: a utilidade e a necessidade do processo. A utilidade está em se demonstrar que o
processo pode propiciar benefícios; a necessidade do processo se constata quando o proveito de
que se precisa só é possível alcançar por meio do Judiciário)
OBS 1: Lembrar que a possibilidade jurídica do pedido saiu do CPC, não compondo mais as
condições da ação. O NCPC não se vale mais das expressões “condições da ação e carência de
ação”.
OBS 2: Para arguir impedimento e suspeição de juiz, interesse e legitimidade são exigidos.

✘ PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
● São antecedentes necessários para que o processo tenha existência jurídica e validade
formal. São todos os elementos de existência, os requisitos de validade e as condições de
eficácia do procedimento. Os Pressupostos de existência subdividem-se em subjetivos e em
objetivos. Os primeiros são compostos de: um órgão jurisdicional e da capacidade de ser
parte (aptidão de ser sujeito processual). O pressuposto processual de existência objetivo é a
própria demanda (ato que instaura um processo, ato de provocação).
● Presentes os pressupostos processuais de existência, passa-se à análise dos pressupostos
processuais de validade, que também se subdividem em subjetivos e objetivos. Os
pressupostos processuais de validade subjetivos dizem respeito ao juiz (sua competência e
imparcialidade) e às partes (que devem ter capacidade processual e capacidade postulatória).
Já os pressupostos processuais de validade objetivos podem ser intrínsecos ou extrínsecos.
Os intrínsecos são os pressupostos que devem ser vistos dentro do processo, como o
adequado desenrolar dos atos processuais. Os extrínsecos, também chamados de negativos,
são pressupostos que não devem estar presentes. Em outras palavras, para que o processo
seja válido, não podem existir, como a coisa julgada, por exemplo.
MITOS
● Nem toda falta de pressuposto processual leva ao juízo de inadmissibilidade do processo (art
146, §5°, CPC)
● Nem toda falta de pressuposto processual pode ser conhecida de ofício (art 1650 CC, 337,
§5° CPC)
● Nem toda falta de pressuposto processual é defeito que não pode ser corrigido
● Nem toda falta de pressuposto processual impede a decisão de mérito (art 330,§1°,II)
● Nem toda falta de pressuposto processual pode ser conhecida a qualquer tempo ou grau de
jurisdição
PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA
SUBJETIVOS
● Capacidade de ser parte:Personalidade judiciária, aptidão para ser sujeito de uma relação
jurídica processual ou assumir uma situação jurídica processual. Dela são dotados todos
aqueles que tenham personalidade civil. Não se exista, para que o processo exista, a
capacidade de ser parte do réu, como ocorre em situações da jurisdição voluntária. Processo
nasce com a demanda e não com a presença do réu em juízo. A presença dele é fundamental
para a eficácia do processo e não para sua existência.
● Existência de órgão investido de jurisdição: É inexistente o processo se a demanda for
ajuizada perante não-juiz e decisão prolatada por não-juiz é uma não-decisão, é apenas um
simulacro a que não se pode emprestar qualquer eficácia jurídica.
OBJETIVOS
Existência de demanda que deve ser compreendida como o ato de pedir e não como o que se pede.

REQUISITOS/ PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE VALIDADE SUBJETIVO


● Capacidade processual: Aptidão para praticar atos processuais independentemente de
assistência ou representação, pessoalmente ou por pessoas indicadas pela lei, tais como
síndico e o inventariante. Tal capacidade pressupõe a capacidade de ser parte. É possível ter
capacidade de ser parte e não ter capacidade processual, a recíproca não é verdadeira
● Capacidade postulatória:competência e imparcialidade do juiz
OBJETIVOS
● Intrínsecos: respeito ao formalismo processual
● Extrínsecos:
○ Negativos: litispendência, coisa julgada, convenção de arbitragem.
○ Positivos: Interesse de agir

CONSEQUÊNCIAS DA INCAPACIDADE PROCESSUAL


A capacidade processual é requisito de validade dos atos processuais e a sua falta é sempre
sanável, na forma do art 76 do CPC. Diante da incapacidade processual, deve o órgão jurisdicional
conceder prazo razoável para que seja sanado o vício. Caso não haja correção desse vício pode
gerar a extinção do processo para o autor, revelia do réu ou para terceiro exclusão do processo.
CURADORIA ESPECIAL
A incapacidade processual deve ser suprida, em algumas situações (art 72 CPC) pela designação
de um representante processual ad hoc. Deve ser nomeado quando houver réu-revel citado
fictamente, réu-revel preso, parte incapaz com interesses que se chocam com os do representante
legal ou até mesmo ex officio, nomeado pelo juiz para proteger e resguardar seus interesses. O
curador especial é representante judicial e não material, sua atuação se restringe aos limites do
processo e visa regularizar o processo garantindo a paridade de armas e equilibrando o
contraditório. Sempre temporária, até o transito em julgado no máximo. Não é parte nunca. Será
exercida em regra pela defensoria pública.
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
Alguns atos processuais exigem um especial tipo de capacidade técnica, sem a qual não é possível
sua realização válida. Capacidade de pedir e de responder. Advogados. Como se trata de um
requisito de validade é preciso pensar a capacidade postulatória à luz do sistema de invalidação dos
atos processuais. Sua falta é caso de nulidade do ato, extinção do processo se não for sanada.
Lembrar que não há incapacidade postulatória no ato praticado pelo advogado sem procuração, o
que não há é a prova da representação voluntária, negócio jurídico que serve para a integração da
incapacidade técnica da parte. A falta de poderes não determina nulidade, trata-se de ato cuja
eficácia em relação ao suposto representado submete-se a uma condição legal suspensiva:
ratificação. Pode atuar sem procuração (Instrumento da representação judicial voluntária, advogados
públicos são dispensados disso, pode ser assinada digitalmente) para evitar preclusão, prescrição
ou decadência ou outro ato urgente. Quando atua sem, é obrigado a apresentar a mesma em 15
dias, se não o fizer, o processo será extinto sem resolução de mérito. Em caso de renúncia, o
advogado fica por 10 dias até a parte arrumar outro. No caso de revogação, a parte tem até 15 dias
para constituir advogado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● Substituição processual X sucessão processual: Há sucessão quando um sujeito sucede
o outro no processo. Na substituição não há troca, um sujeito tem poder, legitimidade, de
estar legitimamente em um processo defendendo direito de outrem.
● Substituição processual X representação processual: Há representação quando um
sujeito está em juízo em nome alheio, não é parte. O substituto age em nome próprio
defendendo interesses alheios.
● Legitimidade ordinária com questão de mérito: Quando a parte demanda, afirma uma
situação material que comporá o mérito do processo. De duas, uma: Ou a parte afirma ser
titular da situação jurídica litigiosa ou afirma situação jurídica litigiosa pertencente a outro
sujeito de direito. No primeiro caso, há legitimação ordinária, e daqui também de duas, uma:
ou a afirmação é procedente, ou é improcedente. Em todas as situações há decisão de
mérito, mas não é esse o posicionamento majoritário da doutrina brasileira, segue-se o
Liebman, que procura separar a análise da legitimidade ad causam da análise do mérito da
causa. No segundo caso, há legitimação extraordinária, de duas uma também: ou é
procedente a afirmação ou é improcedente onde não há decisão de mérito nas duas
hipóteses.

AULA 24.09.15

Das despesas, dos honorários e das custas

Artigos 82 a 102 CPC 2015 e lei 1060\50, artigo 4º = assistência judiciária gratuita à Devido
processo legal

● Custos processuais (art 82, parágrafo 1º, CPC 15) = requerente\MP como fiscal da lei\ Juiz de
ofício
● Despesas: art 84 CPC 15
● Honorários de sucumbência (art 85, CPC 15)
● 10% a 20%
● Fazenda pública-> parágrafo 3º
● Valor inestimável ou irrisório (parágrafo 8º)
● Ato ilícito (parágrafo 9º)

PARÂMETRO PARA VALOR DAS CUSTAS: VALOR DA CAUSA

Valor da causa é um requisito obrigatório para a petição inicial e não se confunde com pedido

Natureza da ação – Tríade

Ações meramente declaratórias (declara ou não direito já existente)

Ações constitutivas (constitui uma nova relação jurídica seja para criar, modificar ou extinguir um
direito em relação as partes) + declaratória (lembrar que todas são também declaratórias)

Ações condenatórias (obrigações de dar, pagar, fazer, não fazer, entregar coisa certa) + declaratória

Quinária

● Executivas + declaratórias (títulos executivos extrajudiciais)


● Mandamentais (remédios constitucionais) à Mandado de segurança, injunção, habeas corpus,
habeas data, ação civil pública, ação popular.

● AULA 01.10.15
● (Continuação das despesas, custas e multas, art 82 CPC 15)CPC fala dos honorários
sucumbências são fixados pelo juiz na sentença para a parte que perdeu em favor da parte
vencedora. Quando o estatuto falar de honorários, serão os contratuais do advogado para
com seu cliente que são fixados por este estatuto (lei8906\94).Toda petição inicial tem de vir
com o valor da causa, é requisito obrigatório ainda que a natureza da ação não tenha valor
econômico tem que se definir um para fins de recolhimento de custas, honorários de
sucumbência. Os que estão sob assistência judiciária gratuita, os entes públicos, as
fundações públicas e as autarquias não se submetem às custas, porque a própria natureza
jurídica da lei que as constitui os leva a isso, o juiz suspende “ex lege” por conta da lei
1060\50. É presumido, não precisa nem requerer. Com a falta desse requisito, não passa nem
da distribuição. CPC 15 está desmaterializando o processo tornando-o eletrônico, aí, com a
falta de valor da casa, o juiz já indefere de cara porque não terá mais distribuição. MP atua no
lugar da parte ou como fiscal da lei, não se confunde com a defensoria pública que NÃO É
parte, atua com caráter advocatício. O Estado que custeia a falta de recolhimento das custas
dos citados acima. CPC 15 trouxe a possibilidade de PJ poder se beneficiar de assistência
judiciária gratuita, e sobre a valorização dos honorários advocatícios (contratuais) veio acabar
com uma dúvida que havia sobre os honorários de sucumbência, seja ela, se seriam devidos
da parte que perdeu à que venceu ou ao advogado da que venceu, o novo CPC, sepultou
essa dúvida, decidindo que são ao advogado, porque tem natureza alimentar, como se fosse
um bônus pelo desempenho do advogado independentemente dos honorários pactuados com
a parte.Os juros são 1% ao mês, a correção monetária é de acordo com a tabela da
corregedoria dos tribunais, há uma presunção desses valores, não precisam necessariamente
serem previstos na sentença. Os juros e a correção monetária são favoráveis a parte que
vence o processo. Se o juiz for aplicar juros e correção de forma diferenciada por causa da
natureza do caso, ele tem que explicar porque fez isso.AS CUSTAS SÃO FIXADAS PELO
VALOR DA CAUSA E OS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PELO VALOR DA
CONDENAÇÃO.Os honorários contratuais são decididos pelos advogados com vinculação
facultativa à tabela oferecida pela OAB, que estabelece parâmetros para esse recolhimento,
oferece o mínimo por exemplo.As custas são devidas pelo requerente (autor) quando ele
requerer qualquer diligência ou quando o MP requerer como fiscal da lei ou juiz de ofício. A
sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou, menos o
honorário de sucumbência que é devido ao advogado.Art 85 CPC 15, se trata dos honorários
sucumbenciais. Mínimo de 10% e máximo de 20% do proveito econômico obtido
(condenação), ou não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa,
atendidos: o grau de zelo do profissional, o lugar e prestação de serviço, a natureza e a
importância da causa. Se o advogado deixar de cumprir qualquer desses requisitos, nada
impedirá que ele receba, assim mesmo, os honorários de sucumbências.Art 86 CPC 15, no
caso de litígio parcialmente procedente, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as
despesas. Se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por
inteiro, pelas despesas e pelos honorários.Atr 87CPC 15, concorrendo diversos autores ou
diversos réus, os vencidos respondem proporcionalmente pelas despesas e pelos honorários.
A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes de forma expressa, a responsabilidade
proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput. Se a distribuição de que trata o
parágrafo 1º não for feita (se o juiz não especificar cada litisconsorte), os vencidos
responderão solidariamente pelas despesas e pelos honorários.Art 91 CPC 15, as provas
requeridas pelo Estado serão arcadas pelo vencido, quem requerer a prova deverá arcar com
as custas dela, a parte pode adiantar o pagamento do perito, se for do interesse, e depois
pedir ressarcimento pelo adiantamento da custa.Art 92 CPC 15, quando a requerimento do
réu, o juiz pode proferir sentença sem resolver o mérito, o autor não poderá propor
novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi
condenado.
● Art 95 CPC 15, cada parte adiantará o pagamento do assistente técnico, sendo o perito pago
por quem o convocou, assistente técnico não entra na defensoria pública por exemplo, para
não ser pago.
● PERITO, ART 91 E 95 CPC 15
○ Não é concursado
○ Imparcial
○ Faz o laudo, tem que ser provocado mediante quesitos (perguntas técnicas), o
advogado tem que ver se consegue fazer esses quesitos sozinho ou se precisam de
um assistente técnico, cada parte nomeia o seu, não há ressarcimento de custas em
se tratando de assistente técnico, tem a mesma formação profissional do perito,
também é um profissional independente, os quesitos são feitos por meio de petição,
perito responde por escrito também, assistente técnico não é imparcial, e nem
nomeado pelo juiz.
● CPC 73: Quem requerer a perícia arca com a mesma, mas se as duas partes requererem, o
autor arca. Se o juiz requerer de ofício, também o autor arca.
● CPC 15: Se o autor requerer, ele arca, se o réu requerer, ele arca, se ambos requererem,
ambos arcam, se o juiz requerer, o autor e o réu arcam. As partes podem indicar um perito, se
não acharem, o juiz nomeia. Assistente técnico traduz o que o perito fala.
○ ENTE PÚBLICO NÃO ARCA COM CUSTAS E DESPESAS DE NADA.
○ HONORÁRIO DE SUCUMBÊNCIA NÃO PODERÁ SER COMPENSADO, ABATER
UMA COISA PELA OUTRA, PORQUE É DO ADVOGADO.
○ ACABOU NO NOVO CPC, SE A FAZENDA PÚBLICA FOR SUCUMBENTE, NÃO HÁ O
QUE SE FALAR EM HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.
○ SE ALGUÉM ESTÁ SOB ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, ELA DEVE PAGAR
OS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.
○ SÚMULA 306 DO STJ: O ESTATUO DA OAB REVOGOU TACITAMENTE OS
DISPOSITIVOS REFERENTES AOS HONORÁRIOS DEVIDOS ÀS PARTES
PREVISTOS NO CPC 15.

AULA 05.10.15

LITISCONSÓRCIO

Ocorre processualmente quando há uma pluralidade de sujeitos na relação processual, vários


autores, vários réus. Todos os litisconsortes têm intenções em comum, ou algum fato originário que
é comum a todas as partes que as levem a ajuizar ou a ser demandados em uma ação. Pode ser
obrigatória ou facultativa. Não basta a vontade da parte de sair da lide, seja no polo passivo ou ativo,
depende de autorização legal, o juiz tem que acolher o motivo, designar, autorizar a saída deste ou a
entrada de um terceiro.

● Pluralidade de partes (litisconsortes)


● Cumulação de intenções
● Fundamentação jurídica
● Artigos 113 a 118 CPC 15
● Artigos 46 a 48 CPC 73

● Classificação

● Sujeitos processuais
○ Ativo (quando há pluralidade de autores)
○ Passivo (quando há pluralidade de réus)
○ Misto (recíproco, quando há pluralidade de autores e réus)
● Momento
○ Inicial (originário, desde a petição inicial, seja autor ou réu, já é imputado a situação de
litisconsorte, se dá desde o ajuizamento da ação)
○ Ulterior (incidental, quando uma das partes toma ciência de um fato anteriormente
ocultado e pede a inclusão de um terceiro, no momento da contestação do réu, onde
há o conhecimento não antes previsto pelo autor, por exemplo, do regime de
comunhão parcial de bens e a inclusão, consequentemente de um novo réu, pode ser
imputada pelo autor também, caso ele descubra posteriormente um fato ocultado do
réu)
● Provimento jurisdicional (como é dada a sentença do juiz)
○ Unitário (é aquele em que o juiz decide de forma idêntica, homogênea para todos os
litisconsortes, a causa de pedir é a mesma mas não quer dizer que os pedidos são
idênticos nem mesmo as indenizações, quer dizer que a sentença de procedência,
não procedência parcialmente procedente deve ser igual a todos, basta uma se diferir
do restante igual, deixa de ser unitário para ser simples, o fato de ser uma
sentença para todas as pessoas não significa que os pedidos não são individualizados,
quero dizer que, o juiz analisa cada pedido individualmente para ser proporcional nas
indenizações, por exemplo, um quebrou o celular e o outro quebrou a perna)
○ Simples (é aquele em que o há uma heterogeneidade na decisão do juiz para os
litisconsortes)
● Obrigatoriedade
○ Facultativo (as partes decidem se querem ou não constituir um litisconsórcio por livre
vontade, iniciativa)
○ Necessário (pode decorrer da lei, ou seja, quando a lei obriga, prevê que se forme o
litisconsórcio, como por exemplo a outorga marital ou da natureza da relação jurídica,
como por exemplo, uma pessoa ajuíza ação contra o médico que a operou por ter pego
uma infecção hospitalar e o médico alega condições e situações em que precisa ser
submisso ao hospital, se o hospital diz que em cada sutura só usa um metro de linha e
esse um metro de linha cai no chão, mesmo assim o médico vai suturar com esse
material porque o hospital não autoriza mais que isso, então o médico não vai querer
responder sozinho mas em litisconsórcio com o hospital, pode ser simples ou unitário)
● OBS: Nos juizados especiais, por ser uma situação diferente daquelas em que um advogado
acompanha, o juiz pode, de ofício incluir novo réu no processo, até porque, Dona Maria, que
está lá para a anulação de um débito em conta corrente não identificado por ela, sem saber,
por exemplo, que o banco Itaú e o Itaú card respondem solidariamente não pode sair
prejudicada por estar desamparada. Nas ações de massa (estudaremos mais a fundo depois)
ninguém é obrigado a aceitar advogado alheio como seu, é facultativo. Os honorários de
sucumbência devidos ao advogado em uma ação de litisconsórcio dependem da sentença do
juiz.

AULA 08.10.15

REGRAS DO LITISCONSÓRCIO

Contrato de locação: Exige pela lei que haja um fiador (garantidor no caso de inadimplência), a
fiança vem de fidejussória (relação de confiança), a lei permite que depois que o fiador pagar o que
o locatário deve, tem direito de regresso ao mesmo parar ser ressarcido pela quantia paga com juros
e correção monetária. Quando os meses previstos para locação no contrato cessam, há prorrogação
tácita se nenhuma das partes disser nada. Supondo que Daniela ficou por 10 anos no imóvel que se
prorrogou tacitamente e nem tem mais contato com sua fiadora Isabella. Daniela se torna
inadimplente e Isabella recebe citação para arcar com as despesas, sem nem lembrar que era
fiadora e nem saber como Daniela está. Isabella então tem que provar que não tem mais contato
com a Daniela, mas este simples fato não será suficiente para o juiz, já que seu nome está no
contrato. Daniela então, como locatária, ainda que o contrato se prorrogue tacitamente, tem que
informar expressamente à Isabella sobre a situação, desde que o locatário avise ao fiador sobre a
situação atual daquela locação, para verificar se ele quer ou não continuar naquele papel, Isabela
também pode informar se quer ou se não quer independente da Daniela. Os bem de família
(subsistência) do fiador entram como pagamento. Renúncia do fiador deve ser expressa. Opção pela
conta fiança: Depósito de quantidade de tempo prevista no contrato para locação. Humberto
Teodoro fala que o contrato de locação é necessário pela natureza jurídica do contrato, ou
seja, vínculo contratual. O contrato de locação decorre da lei de locação, então a professora
aceita as duas hipóteses, desde que explique bem. Outros autores falam que é facultativo
(amanhã, quem vai garantir a execução?) Qual a consequência jurídica de não nomear os
dois réus no litisconsórcio necessário? O próprio juiz vai mandar convocar.

AULA 19.10.15

Prazos

Artigos 180, 183, 220 NCPC

● Exclui-se o dia do início


● Inclui-se o dia do término
● Conta-se dias úteis da publicação do despacho
● No CPC antigo eram dias corridos, o novo CPC atual com os dias úteis
● Não conta final de semana nem feriado
● Nas férias forenses os prazos ficam suspensos, juiz não pode publicar nada, somente atos
urgentes
● É ônus do advogado observar feriados municipais e datas móveis

AULA 22.10.15

Continuação dos Prazos

Quando as partes tiverem advogados diferentes, conta-se os prazos em dobro. No art 229, NCPC,
em seu parágrafo segundo, abre uma exceção para esse prazo em dobro, porque se os processos
forem eletrônicos, não se indisponibilizarão a ponto do advogado da outra parte precisar de um
prazo a mais para ter acesso aos autos, então nesse caso, não se aplica essa vantagem.

Art 229 NCPC: Quando há vários réus, cada um é citado individualmente, eles podem optar por
constituírem o mesmo procurador ou não, o prazo da contestação só começa a contar do último AR
juntado, desde que haja mais de um advogado no processo, o prazo é contado em dobro, não
precisa nem estar por escrito pelo juiz porque dá-se independentemente de requerimento das
partes, lê-se automaticamente os prazos em dobro. No NCPC, finais de semana e feriados não são
contados, os prazos do advogado deverão seguir os mesmos prazos do expediente forense. Não
será aceito qualquer alegação de erro no sistema, exceto se os próprios servidores do judiciário
estiverem indisponíveis, ou seja, o advogado precisa saber se tem que enviar em pdf ou em doc
word, não serão aceitas quaisquer justificativas de desconhecimento, além de saber direito, tem que
saber informática agora.

O dia em que o juiz dá o despacho não é contado para fins de prazo, feriado e final de semana no
meio do prazo é contado normalmente, no final do prazo, se acabar em final de semana ou em
feriado, prorroga-se automaticamente para o próximo dia útil. O ato praticado por um dos
litisconsortes, a todos aproveita em seu benefício. Quando, dois réus com advogados diferentes, um
deles se tornar revel, não se contam mais prazos em dobro.

Art 230 NCPC: O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o
Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação.

Citação: A regra é citação pelo correio mediante AR. O funcionário do correio não tem obrigação
nenhuma de cumprir de forma válida a entrega do AR, como ato personalíssimo, se for assinado por
outra pessoa e o réu não suprir esse requisito de anulabilidade, como por exemplo, comparecer
como parte depois de tomado conhecimento da entrega do aviso de recebimento, ele poderá ser
anulado de ofício. A regra da citação é domicílio (local onde a pessoa será encontrada, não é
residência, não é o lar da pessoa, pode ser encontrada tanto no trabalho como onde mora, por
exemplo). A segunda opção de citação é por oficial de justiça, que é auxiliar da justiça, ele é servidor
público, concursado, quando a citação postal for ineficiente por diversas vezes, o juiz pode permitir
que o réu seja citado pelo oficial de justiça. Ele não pode coagir para conseguir citar. A citação por
hora certa decorre do oficial de justiça, digamos que chegando na casa, o oficial não encontra o réu,
mas sua secretaria que diz que ele não está no momento, então ele marca uma hora certa no dia
seguinte para retornar, se no dia seguinte o réu não comparecer, mesmo assim a citação é realizada
com sucesso. Primeiro, oficial de justiça tenta normal, depois por hora certa. Citação por edital,
terceira opção excepcional, só ocorre quando a lei prever. A regra de citação para pessoa jurídica
adota-se a teoria da aparência, quem recebe a citação não precisa o designado no contrato social,
não precisa ser o representante legal da sociedade, quem recebe a citação pela PJ é qualquer um
que tenha aparência de poderes para tal, por exemplo, se o porteiro do prédio da FIAT receber, já é
considerado válido.

O autor tem obrigação de achar o endereço do réu quando ele pede para o juiz citá-lo. Após a
citação, todos os atos são chamados de intimação. Conta-se da data do protocolo a contestação. Se
não falar nada, presume-se sempre o menor prazo, que é de 5 dias. A Fazenda Pública possui no
CPC a prerrogativa de prazo em quádruplo para contestar (60 dias) e em dobro para recorrer
(CPC 73). No NCPC, os dois prazos são em dobro.

Art. 231 NCPC: Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I – a
data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por
oficial de justiça; III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria; IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz,
quando a citação ou a intimação for por edital; V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou
da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for
eletrônica; VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a
intimação se realizar em cumprimento de carta; VII – a data de publicação, quando a intimação se
der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; VIII – o dia da carga, quando a intimação se der
por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.

AULA DE REPOSIÇÃO 22.10.15

Elementos da ação

Ação: Direito público, subjetivo, constitucional

Direito de ação é sinônimo de direito de petição, direito que a parte tem para provocar a jurisdição.
As condições da ação, no CPC 73 se traduz na possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e
legitimidade das partes. No CPC 15 só interesse de agir e legitimidade das partes. A falta das
condições da ação extingue o processo com resolução de mérito
PARTES, PEDIDO E A CAUSA DE PEDIR SÃO ELEMENTOS DA AÇÃO

Partes: “Legitimatio ad causam” e “Legitimatio ad processum”

Pedido-Objeto: Pretensão, mérito, o que a parte almeja, o que ela quer que o poder judiciário diga.
Versa sobre o mérito.

● Imediato: Sentença desejada, o bem jurídico pretendido, é o pedido principal.


● Mediato: Todos os demais pedidos que façam o juiz chegar no pedido principal.

Pedido e Requerimento: Requerimento são pedido processuais (citação, intimação do MP para dar
um parecer, pedido de produção de provas), pode estar dentro do pedido mediato. Pedidos versam
sobre a sentença desejada.

Causa de pedir: Motivos pelos quais o pedido se justifica.

● Próxima: Fatos
● Remota: Fundamentos jurídicos

HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO DO PEDIDO NO PROCESSO DE CONHECIMENTO

O autor pode desistir da ação arcando com as custas dessa desistência e o juiz extingue o processo
sem resolução de mérito, possibilitando que o autor ajuíze nova ação ou então mudar o pedido.
Antes do réu ser citado, ele pode optar sem nenhuma autorização. Depois da citação do réu, autor
só poderá altera o pedido ou desistir da ação com aquiescência do réu, se ele não autorizar, o autor
deve continuar no processo. Depois de citado, réu contesta e o juiz abre vista ao autor para
impugnação da contestação com prazo de 10 dias, tem réplica e tréplica. Toda vez que o juiz abre
vista para uma parte também abre para a outra. O processo de conhecimento também é o momento
em que o juiz verifica existência de qualquer vício processual. Despacho saneador: Sanar, corrigir
um vício sanável. Após o despacho saneador do juiz, nem se o réu quiser, o autor poderá alterar o
pedido ou desistir da ação porque até ai o judiciário já gastou muito tempo, é vedado pelo CPC. Se
as partes pedem para suspender o processo para que tentem um acordo, esse acordo deve ser
homologado, ratificação pelo juiz que faz coisa julgada material que agora extinguirá o processo por
coisa julgada material e não mais formal. Não cabe recurso de acordo homologado pelo juiz porque
tem força de sentença, é irrecorrível porque dependeu da vontade das partes

Regrinhas e novidades
● Todos os atos praticados em processo civil devem ser reduzidos a termo
● Todo ato processual só será reputado como válido após sua publicação
● Todo processo é público, exceto aquele que tramita em segredo de justiça
● Quando o processo tramita em segredo de justiça, somente as partes e o procurador tem
autorização para ver os autos, terceiro interessado pode requerer certidão
● No NCPC, as partes podem convencionar os prazos, exceto os legais
● Qualquer ato processual tem que ser feito na língua portuguesa, porém, o latim é aceito, o
documento em língua estrangeira tem que vir acompanhado de um na língua portuguesa

Classificação das provas

● Legais: Artigo 177 CPC 73 e 218 NCPC, estipulados pelo CPC, é obrigação do advogado
saber se o juiz foi omisso, se o prazo não tiver no CPC, presume-se o prazo comum de 5 dias
para o autor e para o réu. In albis ou em branco. OBS: PRECLUSÃO: Perda da faculdade de
praticar qualquer ato processual pela parte. Existe a preclusão consumativa e a preclusão
lógica. Na consumativa o réu é citado validamente e não compareceu, o que gera trânsito em
julgado. Na lógica a parte deixa de manifestar prova, não tem gravame.
● Judiciais: Artigo 177 CPC 73 e 218 NCPC, ocorrem quando o próprio juiz fixa o prazo.
Lembrando que se o juiz for omisso, e não constar no CPC, o prazo é de 5 dias. A parte pode
manifestar o prazo do juiz.
● Convencionais: Artigo 181 CPC 73 e 190 NCPC, as próprias partes acordam os prazos, os
prazos não podem estar previstos no CPC e nem o juiz ter estipulado. As partes também
podem acordar sobre a manifestação de prazo já estipulado.
● Próprios: Sinônimo de prazo legal
● Impróprios: Sinônimo de judicial, na omissão da lei, ou o juiz estipula ou o auxiliar de justiça

Observações: Prazo comum: É de 5 dias para cada, autor e réu. Prazo sucessivo. Carta de ordem:
Se dá quando o juiz envia um mandado a outro magistrado de hierarquia superior ou vice e versa.
Comunicado oficial entre os magistrados com requisito de hierarquia diferente. Carta precatória: Se
dá quando uma das partes reside em outra comarca ou ainda necessita tomar alguma providência
fora da comarca em que a ação está tramitando. Juízes de mesma hierarquia. Carta rogatória: Se
dá quando a parte reside no exterior, devendo a carta ser traduzida nas duas línguas. Feita por um
tradutor juramentado.

Atos processuais

Artigo 188 a 202 NCPC e artigo 154 a 161 CPC 73

● Publicidade (188 e 189 NCPC, 154 CPC 73)


● Acordo sobre prazos (191 NCPC)
● Linguagem (192 NCPC)
● Atos eletrônicos (193 a 199 NCPC, trazem celeridade, o CNJ que regulamenta os processos
eletrônicos, hoje, as sentenças no meio cível são proferidas eletronicamente, tem o objetivo
de dar mais publicidade, quando há erro no sistema o procurador por alegar justa causa)
● Bilateralidade (200 NCPC, todos os direitos concedidos ao autor têm que ser concedidos ao
réu, prazos sucessivos: primeiro para o autor e depois para o réu)
● Cartas marginais: (202 NCPC, quando o advogado peticiona no processo manuscritamente,
sem rasura e nem corretivo)
● Pronunciamentos do juiz (162 CPC 73 e 203 NCPC): despachos3º, atos ordinatários de mero
expediente, são praxes do processo, não trazem gravames, decisões interlocutórias §2º,
geram gravame, se define em qualquer decisão tomada no meio do processo que não resolva
o mérito, sentenças §1º, decidem a lide e julgam o mérito com ou sem resolução. No CPC de
73 falava-se em atos do juiz, no NCPC trocou-se a expressão por pronunciamentos.
Acórdão, art 204 NCPC, é como se fosse sentença, porém, na segunda instância, é o
conjunto de votos de cada desembargador.

Intervenção de terceiros

Assistência: Artigo 119 a 123 NCPC e 50 a 55 CPC 73, intervenção voluntária exceto quando o juiz
mesmo solicita, a iniciativa é do terceiro interessado, tem caráter auxiliar e interesse jurídico, petição
escrita, art 124 NCPC. Assistência aqui é strictu sensu, é a mais simples, a intervenção do terceiro é
voluntária, ele ajuda uma das partes com caráter auxiliar, a iniciativa aqui é dele, a parte originária é
mantida atua em conjunto com ela, o litisconsórcio aqui é unitário.

Oposição: Saiu de intervenção de terceiros no NCPC para ser procedimento especial. Artigo 682 a
686 NCPC e 36 a 61 CPC 73.

Denunciação da lide: Artigo 125 a 129 NCPC e 70 a 76 CPC 73

AULA 19.11.15

AULA 23.11.15

CONTINUAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Competência internacional: Art 21 e 22 NCPC (facultativa)


Art 23, NCPC (obrigatória)

Possui três regrinhas: A parte pode escolher o foro estrangeiro ou o nacional, opta pelo mais
benéfico nos artigos 21 e 22, já no 23, a parte é obrigada a ser submetida ao foro nacional. Se o réu
é estrangeiro, mas domiciliado no Brasil, pode optar pelo foro brasileiro, até porque o contrato pode
prever que o cumprimento seja realizado aqui.

Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a


pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade
judiciária brasileira processar e julgar
as ações:
I – de alimentos, quando:

a) o credor tiver domicílio ou residência


no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil,
tais como posse ou propriedade de
bens, recebimento de renda ou
obtenção de benefícios econômicos;
II – decorrentes de relações de
consumo, quando o consumidor tiver
domicílio ou residência no Brasil;
III – em que as partes, expressa ou
tacitamente, se submeterem à
jurisdição nacional.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II – em matéria de sucessão
hereditária, proceder à confirmação
de testamento particular e ao
inventário e à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o autor
da herança seja de nacionalidade
estrangeira ou tenha domicílio fora
do território nacional;
III – em divórcio, separação judicial
ou dissolução de união estável,
proceder à partilha de bens situados
no Brasil, ainda que o titular seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha
domicílio fora do território nacional.

Art. 24. A ação proposta perante tribunal


estrangeiro não induz litispendência e não
obsta a que a autoridade judiciária brasileira
conheça da mesma causa e das que lhe são
conexas, ressalvadas as disposições em
contrário de tratados internacionais e
acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa
perante a jurisdição brasileira não impede a
homologação de sentença judicial
estrangeira quando exigida para produzir
efeitos no Brasil.
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária
brasileira o processamento e o julgamento
da ação quando houver cláusula de eleição
de foro exclusivo estrangeiro em contrato
internacional, arguida pelo réu na
contestação.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput às
hipóteses de competência internacional
exclusiva previstas neste Capítulo.

§ 2º Aplica-se à hipótese do caput o art. 63,


§§ 1º a 4º

Se por acaso, tiver uma sentença estrangeira que ser cumprida no Brasil, tem que passar pela
homologação de sentença pelo STJ, dito pela emenda nº 45 de 2004, antes dela a competência era
do STF.

Competência interna

Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência,
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,


sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

Competência relativa, CPC de 73, se dá em razão do território e em razão do valor da causa. A


competência absoluta se dá em razão da matéria e em razão da hierarquia. Os casos de
incompetência relativa são sanáveis. No processo eletrônico, não é mais sanável porque cada juiz
terá sua chave de acesso e não será possível remeter os autos ao juiz competência, inviabilidade do
meio eletrônico. Na competência relativa em razão de território, no CPC de 73, o próprio réu argui a
incompetência do juiz por exceção (incidente processual) que deve ser protocolizado na mesma data
na contestação, o juiz analisa primeiro o incidente processual. No NCPC, arguição do mesmo
assunto anterior é por preliminar. O valor da causa do JESP estadual não pode exceder 40 vezes o
salário mínimo, no federal não pode exceder 60. Até 40, pode escolher se a justiça é comum ou
estadual para o CPC de 73. No NCPC ambas passarão a ser causa de justiça federal, passou a ser
competência interna absoluta.

Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é


determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de
organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados.

Art. 45. Tramitando o processo perante outro


juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal
competente se nele intervier a União, suas
empresas públicas, entidades autárquicas e
fundações, ou conselho de fiscalização de
atividade profissional, na qualidade de parte ou
de terceiro interveniente, exceto as ações:
I – de recuperação judicial, falência, insolvência
civil e acidente de trabalho;

II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do


trabalho.
§ 1º Os autos não serão remetidos se houver
pedido cuja apreciação seja de competência do
juízo perante o qual foi proposta a ação.

§ 2º Na hipótese do § 1º, o juiz, ao não admitir a


cumulação de pedidos em razão da
incompetência para apreciar qualquer deles, não
examinará o mérito daquele em que exista
interesse da União, de suas entidades
autárquicas ou de suas empresas públicas.
§ 3º O juízo federal restituirá os autos ao juízo
estadual sem suscitar conflito se o ente federal
cuja presença ensejou a remessa for excluído do
processo.

AULA 26.11.15

Competência, artigos 45 a 66 NCPC

Se não for matéria de nenhuma justiça especializada, será federal e se assim não for, residualmente
será estadual. A competência relativa é prorrogável e a absoluta não, aqui vai sempre extinguir o
processo e as partes terão que ajuizar outro na competência adequada. Se o juiz não é competente
para julgar determinada matéria, ele se declara incompetente e extingue o processo sem a
resolução de mérito.

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal (direito de personalidade) ou em direito real (propriedade)
sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

● 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.


● 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for
encontrado ou no foro de domicílio do autor.
● 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de
domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer
foro.
● 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de
qualquer deles, à escolha do autor
● 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do
lugar onde for encontrado.

Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da
coisa (onde ela está registrada, ainda que autor e réu domiciliem em BH, por exemplo, se a fazenda
fica em Sete Lagoas a competência é de lá).

● 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não
recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de
nunciação de obra nova.
● 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.

Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito
tenha ocorrido no estrangeiro. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO BRASIL.

Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

I – o foro de situação dos bens imóveis;


II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também
competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições
testamentárias.

Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou
assistente.

Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.

Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do
autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no
Distrito Federal.

Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o
Distrito Federal.

Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no
foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação
da coisa ou na capital do respectivo ente federado.

Art. 53. É competente o foro:

I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de


união estável:

1. a) de domicílio do guardião de filho incapaz;


2. b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
3. c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

II – de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

III – do lugar:

1. a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;


2. b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
3. c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem
personalidade jurídica;
4. d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
5. e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo
estatuto;
6. f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato
praticado em razão do ofício;

IV – do lugar do ato ou fato para a ação:

1. a) de reparação de dano;
2. b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o
disposto nesta Seção.

Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa
de pedir.

● 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles
já houver sido sentenciado.
● 2º Aplica-se o disposto no caput:

I – à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

II – às execuções fundadas no mesmo título executivo.

● 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo
sem conexão entre eles.

Art. 56. Dá-se a continência (as partes e a causa de pedir são iguais nas ações) entre 2 (duas) ou
mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,
por ser mais amplo, abrange o das demais.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário as
ações serão necessariamente reunidas.

Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão
decididas simultaneamente.

Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento (aquele que despachou primeiro
a inicial) o juízo.

Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção
judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.

Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por
convenção das partes.

Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

● 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir


expressamente a determinado negócio jurídico.
● 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
● 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de
ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.
● 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na
contestação, sob pena de preclusão.

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de
contestação.

● 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve
ser declarada de ofício.
● 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de
incompetência.
● 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo
competente.
● 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida
pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de
contestação.

Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em
que atuar.

Art. 66. Há conflito de competência quando:

I – 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

II – 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

III – entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se
a atribuir a outro juízo.

SOBRE A PROVA: ESTUDAR ESPECIALMENTE PRAZOS, LITISCONSÓRCIO, INTERVENÇÃO


DE TERCEIROS E COMPETÊNCIA, A QUESTÃO ABERTA SERÁ DE COMPETÊNCIA VALENDO
10 PONTOS E O RESTO DOS PONTOS SERÃO DIVIDIDOS EM 15 ASSERTIVAS PARA
JUSTIFICAÇÃO DE VERDADEIRO OU FALSO. DAR ATENÇÃO, TENDO EM VISTA OS ARTIGOS
ESTUDADOS NA AULA DO DIA 26, DO 46 AO 50 E ARTIGO 53.

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