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✘ CARACTERÍSTICAS:
⭑ Imparcialidade (Caso seja parcial, o ato pode ser invalidado)
⭑ Monopólio do Estado ( Poder-Dever )
⭑ Lide
⭑ Substitutividade
⭑ Definitividade
⭑ Unidade
⭑ Inércia
⭑ Heterocomposição
A tutela dos direitos dá-se pelo seu reconhecimento judicial, pela sua efetivação ou pela sua
proteção. A tutela jurisdicional dos direitos ainda pode ocorrer pela integração da vontade para
obtenção de certos efeitos jurídicos, como ocorre na jurisdição voluntária, por exemplo.
OBS: A jurisdição sempre atua no caso concreto, a função jurisdicional produz a última decisão
sobre a situação concreta. Não se pode submeter essa decisão ao controle de nenhum outro poder,
a jurisdição tem aptidão exclusiva para a definitividade; só seus atos podem adquirir essa
estabilidade (coisa julgada), equivalentes jurisdicio- nais são as formas não-jurisdicionais de
solução de conflito. Têm como exemplo a autotutela - imposição da vontade de uma parte
sacrificando o interesse alheio - e a autocomposição - um sacrifica o interesse próprio em favor do
interesse alheio.
✘ PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
● Territorialidade ➜ juiz só pode atuar nos limites do território no qual presta atividade
jurisdicional;
● Indelegabilidade ➜ com exceção dos casos de suspeição e de impedimento, o juiz não pode
delegar funções que a lei lhe atribui, o que não impede de haver uma cooperação, através da
carta rogatória;
● Inafastabilidade ➜ garante a necessária tutela estatal aos conflitos ocorrentes na vida em
sociedade;
● Juiz natural ➜ a jurisdição só poderá ser prestada por magistrados em exercício de sua
função;
✘ JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Atividade estatal de integração e fiscalização.
⊳ Não há lide
⊳ O juiz:
- dará apenas status legal à relação jurídica,
- exercerá atividade administrativa, pois estará, em nome do Estado, administrando aquelas
relações essencialmente privadas.
⊳ Não tem partes, tem interessados.
⊳ Ex: Interdição, testamento.
✘ PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
● São antecedentes necessários para que o processo tenha existência jurídica e validade
formal. São todos os elementos de existência, os requisitos de validade e as condições de
eficácia do procedimento. Os Pressupostos de existência subdividem-se em subjetivos e em
objetivos. Os primeiros são compostos de: um órgão jurisdicional e da capacidade de ser
parte (aptidão de ser sujeito processual). O pressuposto processual de existência objetivo é a
própria demanda (ato que instaura um processo, ato de provocação).
● Presentes os pressupostos processuais de existência, passa-se à análise dos pressupostos
processuais de validade, que também se subdividem em subjetivos e objetivos. Os
pressupostos processuais de validade subjetivos dizem respeito ao juiz (sua competência e
imparcialidade) e às partes (que devem ter capacidade processual e capacidade postulatória).
Já os pressupostos processuais de validade objetivos podem ser intrínsecos ou extrínsecos.
Os intrínsecos são os pressupostos que devem ser vistos dentro do processo, como o
adequado desenrolar dos atos processuais. Os extrínsecos, também chamados de negativos,
são pressupostos que não devem estar presentes. Em outras palavras, para que o processo
seja válido, não podem existir, como a coisa julgada, por exemplo.
MITOS
● Nem toda falta de pressuposto processual leva ao juízo de inadmissibilidade do processo (art
146, §5°, CPC)
● Nem toda falta de pressuposto processual pode ser conhecida de ofício (art 1650 CC, 337,
§5° CPC)
● Nem toda falta de pressuposto processual é defeito que não pode ser corrigido
● Nem toda falta de pressuposto processual impede a decisão de mérito (art 330,§1°,II)
● Nem toda falta de pressuposto processual pode ser conhecida a qualquer tempo ou grau de
jurisdição
PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA
SUBJETIVOS
● Capacidade de ser parte:Personalidade judiciária, aptidão para ser sujeito de uma relação
jurídica processual ou assumir uma situação jurídica processual. Dela são dotados todos
aqueles que tenham personalidade civil. Não se exista, para que o processo exista, a
capacidade de ser parte do réu, como ocorre em situações da jurisdição voluntária. Processo
nasce com a demanda e não com a presença do réu em juízo. A presença dele é fundamental
para a eficácia do processo e não para sua existência.
● Existência de órgão investido de jurisdição: É inexistente o processo se a demanda for
ajuizada perante não-juiz e decisão prolatada por não-juiz é uma não-decisão, é apenas um
simulacro a que não se pode emprestar qualquer eficácia jurídica.
OBJETIVOS
Existência de demanda que deve ser compreendida como o ato de pedir e não como o que se pede.
AULA 24.09.15
Artigos 82 a 102 CPC 2015 e lei 1060\50, artigo 4º = assistência judiciária gratuita à Devido
processo legal
● Custos processuais (art 82, parágrafo 1º, CPC 15) = requerente\MP como fiscal da lei\ Juiz de
ofício
● Despesas: art 84 CPC 15
● Honorários de sucumbência (art 85, CPC 15)
● 10% a 20%
● Fazenda pública-> parágrafo 3º
● Valor inestimável ou irrisório (parágrafo 8º)
● Ato ilícito (parágrafo 9º)
Valor da causa é um requisito obrigatório para a petição inicial e não se confunde com pedido
Ações constitutivas (constitui uma nova relação jurídica seja para criar, modificar ou extinguir um
direito em relação as partes) + declaratória (lembrar que todas são também declaratórias)
Ações condenatórias (obrigações de dar, pagar, fazer, não fazer, entregar coisa certa) + declaratória
Quinária
AULA 05.10.15
LITISCONSÓRCIO
AULA 08.10.15
REGRAS DO LITISCONSÓRCIO
Contrato de locação: Exige pela lei que haja um fiador (garantidor no caso de inadimplência), a
fiança vem de fidejussória (relação de confiança), a lei permite que depois que o fiador pagar o que
o locatário deve, tem direito de regresso ao mesmo parar ser ressarcido pela quantia paga com juros
e correção monetária. Quando os meses previstos para locação no contrato cessam, há prorrogação
tácita se nenhuma das partes disser nada. Supondo que Daniela ficou por 10 anos no imóvel que se
prorrogou tacitamente e nem tem mais contato com sua fiadora Isabella. Daniela se torna
inadimplente e Isabella recebe citação para arcar com as despesas, sem nem lembrar que era
fiadora e nem saber como Daniela está. Isabella então tem que provar que não tem mais contato
com a Daniela, mas este simples fato não será suficiente para o juiz, já que seu nome está no
contrato. Daniela então, como locatária, ainda que o contrato se prorrogue tacitamente, tem que
informar expressamente à Isabella sobre a situação, desde que o locatário avise ao fiador sobre a
situação atual daquela locação, para verificar se ele quer ou não continuar naquele papel, Isabela
também pode informar se quer ou se não quer independente da Daniela. Os bem de família
(subsistência) do fiador entram como pagamento. Renúncia do fiador deve ser expressa. Opção pela
conta fiança: Depósito de quantidade de tempo prevista no contrato para locação. Humberto
Teodoro fala que o contrato de locação é necessário pela natureza jurídica do contrato, ou
seja, vínculo contratual. O contrato de locação decorre da lei de locação, então a professora
aceita as duas hipóteses, desde que explique bem. Outros autores falam que é facultativo
(amanhã, quem vai garantir a execução?) Qual a consequência jurídica de não nomear os
dois réus no litisconsórcio necessário? O próprio juiz vai mandar convocar.
AULA 19.10.15
Prazos
AULA 22.10.15
Quando as partes tiverem advogados diferentes, conta-se os prazos em dobro. No art 229, NCPC,
em seu parágrafo segundo, abre uma exceção para esse prazo em dobro, porque se os processos
forem eletrônicos, não se indisponibilizarão a ponto do advogado da outra parte precisar de um
prazo a mais para ter acesso aos autos, então nesse caso, não se aplica essa vantagem.
Art 229 NCPC: Quando há vários réus, cada um é citado individualmente, eles podem optar por
constituírem o mesmo procurador ou não, o prazo da contestação só começa a contar do último AR
juntado, desde que haja mais de um advogado no processo, o prazo é contado em dobro, não
precisa nem estar por escrito pelo juiz porque dá-se independentemente de requerimento das
partes, lê-se automaticamente os prazos em dobro. No NCPC, finais de semana e feriados não são
contados, os prazos do advogado deverão seguir os mesmos prazos do expediente forense. Não
será aceito qualquer alegação de erro no sistema, exceto se os próprios servidores do judiciário
estiverem indisponíveis, ou seja, o advogado precisa saber se tem que enviar em pdf ou em doc
word, não serão aceitas quaisquer justificativas de desconhecimento, além de saber direito, tem que
saber informática agora.
O dia em que o juiz dá o despacho não é contado para fins de prazo, feriado e final de semana no
meio do prazo é contado normalmente, no final do prazo, se acabar em final de semana ou em
feriado, prorroga-se automaticamente para o próximo dia útil. O ato praticado por um dos
litisconsortes, a todos aproveita em seu benefício. Quando, dois réus com advogados diferentes, um
deles se tornar revel, não se contam mais prazos em dobro.
Art 230 NCPC: O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o
Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação.
Citação: A regra é citação pelo correio mediante AR. O funcionário do correio não tem obrigação
nenhuma de cumprir de forma válida a entrega do AR, como ato personalíssimo, se for assinado por
outra pessoa e o réu não suprir esse requisito de anulabilidade, como por exemplo, comparecer
como parte depois de tomado conhecimento da entrega do aviso de recebimento, ele poderá ser
anulado de ofício. A regra da citação é domicílio (local onde a pessoa será encontrada, não é
residência, não é o lar da pessoa, pode ser encontrada tanto no trabalho como onde mora, por
exemplo). A segunda opção de citação é por oficial de justiça, que é auxiliar da justiça, ele é servidor
público, concursado, quando a citação postal for ineficiente por diversas vezes, o juiz pode permitir
que o réu seja citado pelo oficial de justiça. Ele não pode coagir para conseguir citar. A citação por
hora certa decorre do oficial de justiça, digamos que chegando na casa, o oficial não encontra o réu,
mas sua secretaria que diz que ele não está no momento, então ele marca uma hora certa no dia
seguinte para retornar, se no dia seguinte o réu não comparecer, mesmo assim a citação é realizada
com sucesso. Primeiro, oficial de justiça tenta normal, depois por hora certa. Citação por edital,
terceira opção excepcional, só ocorre quando a lei prever. A regra de citação para pessoa jurídica
adota-se a teoria da aparência, quem recebe a citação não precisa o designado no contrato social,
não precisa ser o representante legal da sociedade, quem recebe a citação pela PJ é qualquer um
que tenha aparência de poderes para tal, por exemplo, se o porteiro do prédio da FIAT receber, já é
considerado válido.
O autor tem obrigação de achar o endereço do réu quando ele pede para o juiz citá-lo. Após a
citação, todos os atos são chamados de intimação. Conta-se da data do protocolo a contestação. Se
não falar nada, presume-se sempre o menor prazo, que é de 5 dias. A Fazenda Pública possui no
CPC a prerrogativa de prazo em quádruplo para contestar (60 dias) e em dobro para recorrer
(CPC 73). No NCPC, os dois prazos são em dobro.
Art. 231 NCPC: Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I – a
data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por
oficial de justiça; III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria; IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz,
quando a citação ou a intimação for por edital; V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou
da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for
eletrônica; VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a
intimação se realizar em cumprimento de carta; VII – a data de publicação, quando a intimação se
der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; VIII – o dia da carga, quando a intimação se der
por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.
Elementos da ação
Direito de ação é sinônimo de direito de petição, direito que a parte tem para provocar a jurisdição.
As condições da ação, no CPC 73 se traduz na possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e
legitimidade das partes. No CPC 15 só interesse de agir e legitimidade das partes. A falta das
condições da ação extingue o processo com resolução de mérito
PARTES, PEDIDO E A CAUSA DE PEDIR SÃO ELEMENTOS DA AÇÃO
Pedido-Objeto: Pretensão, mérito, o que a parte almeja, o que ela quer que o poder judiciário diga.
Versa sobre o mérito.
Pedido e Requerimento: Requerimento são pedido processuais (citação, intimação do MP para dar
um parecer, pedido de produção de provas), pode estar dentro do pedido mediato. Pedidos versam
sobre a sentença desejada.
● Próxima: Fatos
● Remota: Fundamentos jurídicos
O autor pode desistir da ação arcando com as custas dessa desistência e o juiz extingue o processo
sem resolução de mérito, possibilitando que o autor ajuíze nova ação ou então mudar o pedido.
Antes do réu ser citado, ele pode optar sem nenhuma autorização. Depois da citação do réu, autor
só poderá altera o pedido ou desistir da ação com aquiescência do réu, se ele não autorizar, o autor
deve continuar no processo. Depois de citado, réu contesta e o juiz abre vista ao autor para
impugnação da contestação com prazo de 10 dias, tem réplica e tréplica. Toda vez que o juiz abre
vista para uma parte também abre para a outra. O processo de conhecimento também é o momento
em que o juiz verifica existência de qualquer vício processual. Despacho saneador: Sanar, corrigir
um vício sanável. Após o despacho saneador do juiz, nem se o réu quiser, o autor poderá alterar o
pedido ou desistir da ação porque até ai o judiciário já gastou muito tempo, é vedado pelo CPC. Se
as partes pedem para suspender o processo para que tentem um acordo, esse acordo deve ser
homologado, ratificação pelo juiz que faz coisa julgada material que agora extinguirá o processo por
coisa julgada material e não mais formal. Não cabe recurso de acordo homologado pelo juiz porque
tem força de sentença, é irrecorrível porque dependeu da vontade das partes
Regrinhas e novidades
● Todos os atos praticados em processo civil devem ser reduzidos a termo
● Todo ato processual só será reputado como válido após sua publicação
● Todo processo é público, exceto aquele que tramita em segredo de justiça
● Quando o processo tramita em segredo de justiça, somente as partes e o procurador tem
autorização para ver os autos, terceiro interessado pode requerer certidão
● No NCPC, as partes podem convencionar os prazos, exceto os legais
● Qualquer ato processual tem que ser feito na língua portuguesa, porém, o latim é aceito, o
documento em língua estrangeira tem que vir acompanhado de um na língua portuguesa
● Legais: Artigo 177 CPC 73 e 218 NCPC, estipulados pelo CPC, é obrigação do advogado
saber se o juiz foi omisso, se o prazo não tiver no CPC, presume-se o prazo comum de 5 dias
para o autor e para o réu. In albis ou em branco. OBS: PRECLUSÃO: Perda da faculdade de
praticar qualquer ato processual pela parte. Existe a preclusão consumativa e a preclusão
lógica. Na consumativa o réu é citado validamente e não compareceu, o que gera trânsito em
julgado. Na lógica a parte deixa de manifestar prova, não tem gravame.
● Judiciais: Artigo 177 CPC 73 e 218 NCPC, ocorrem quando o próprio juiz fixa o prazo.
Lembrando que se o juiz for omisso, e não constar no CPC, o prazo é de 5 dias. A parte pode
manifestar o prazo do juiz.
● Convencionais: Artigo 181 CPC 73 e 190 NCPC, as próprias partes acordam os prazos, os
prazos não podem estar previstos no CPC e nem o juiz ter estipulado. As partes também
podem acordar sobre a manifestação de prazo já estipulado.
● Próprios: Sinônimo de prazo legal
● Impróprios: Sinônimo de judicial, na omissão da lei, ou o juiz estipula ou o auxiliar de justiça
Observações: Prazo comum: É de 5 dias para cada, autor e réu. Prazo sucessivo. Carta de ordem:
Se dá quando o juiz envia um mandado a outro magistrado de hierarquia superior ou vice e versa.
Comunicado oficial entre os magistrados com requisito de hierarquia diferente. Carta precatória: Se
dá quando uma das partes reside em outra comarca ou ainda necessita tomar alguma providência
fora da comarca em que a ação está tramitando. Juízes de mesma hierarquia. Carta rogatória: Se
dá quando a parte reside no exterior, devendo a carta ser traduzida nas duas línguas. Feita por um
tradutor juramentado.
Atos processuais
Intervenção de terceiros
Assistência: Artigo 119 a 123 NCPC e 50 a 55 CPC 73, intervenção voluntária exceto quando o juiz
mesmo solicita, a iniciativa é do terceiro interessado, tem caráter auxiliar e interesse jurídico, petição
escrita, art 124 NCPC. Assistência aqui é strictu sensu, é a mais simples, a intervenção do terceiro é
voluntária, ele ajuda uma das partes com caráter auxiliar, a iniciativa aqui é dele, a parte originária é
mantida atua em conjunto com ela, o litisconsórcio aqui é unitário.
Oposição: Saiu de intervenção de terceiros no NCPC para ser procedimento especial. Artigo 682 a
686 NCPC e 36 a 61 CPC 73.
AULA 19.11.15
AULA 23.11.15
CONTINUAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Possui três regrinhas: A parte pode escolher o foro estrangeiro ou o nacional, opta pelo mais
benéfico nos artigos 21 e 22, já no 23, a parte é obrigada a ser submetida ao foro nacional. Se o réu
é estrangeiro, mas domiciliado no Brasil, pode optar pelo foro brasileiro, até porque o contrato pode
prever que o cumprimento seja realizado aqui.
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
II – em matéria de sucessão
hereditária, proceder à confirmação
de testamento particular e ao
inventário e à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o autor
da herança seja de nacionalidade
estrangeira ou tenha domicílio fora
do território nacional;
III – em divórcio, separação judicial
ou dissolução de união estável,
proceder à partilha de bens situados
no Brasil, ainda que o titular seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha
domicílio fora do território nacional.
Se por acaso, tiver uma sentença estrangeira que ser cumprida no Brasil, tem que passar pela
homologação de sentença pelo STJ, dito pela emenda nº 45 de 2004, antes dela a competência era
do STF.
Competência interna
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência,
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
AULA 26.11.15
Se não for matéria de nenhuma justiça especializada, será federal e se assim não for, residualmente
será estadual. A competência relativa é prorrogável e a absoluta não, aqui vai sempre extinguir o
processo e as partes terão que ajuizar outro na competência adequada. Se o juiz não é competente
para julgar determinada matéria, ele se declara incompetente e extingue o processo sem a
resolução de mérito.
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal (direito de personalidade) ou em direito real (propriedade)
sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da
coisa (onde ela está registrada, ainda que autor e réu domiciliem em BH, por exemplo, se a fazenda
fica em Sete Lagoas a competência é de lá).
● 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não
recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de
nunciação de obra nova.
● 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito
tenha ocorrido no estrangeiro. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO BRASIL.
III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também
competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições
testamentárias.
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou
assistente.
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do
autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no
Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o
Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no
foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação
da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
III – do lugar:
1. a) de reparação de dano;
2. b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o
disposto nesta Seção.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa
de pedir.
● 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles
já houver sido sentenciado.
● 2º Aplica-se o disposto no caput:
● 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo
sem conexão entre eles.
Art. 56. Dá-se a continência (as partes e a causa de pedir são iguais nas ações) entre 2 (duas) ou
mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,
por ser mais amplo, abrange o das demais.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário as
ações serão necessariamente reunidas.
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão
decididas simultaneamente.
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento (aquele que despachou primeiro
a inicial) o juízo.
Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção
judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por
convenção das partes.
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de
contestação.
● 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve
ser declarada de ofício.
● 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de
incompetência.
● 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo
competente.
● 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida
pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de
contestação.
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em
que atuar.
III – entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se
a atribuir a outro juízo.