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Instituto de Matemática e Estatística da USP

MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral III para Engenharia


3a. Prova - 1o. Semestre 2015 - 23/06/2015

Turma A
Questão 1:(3,0 pontos) Calcule a massa da superfície que é parte da esfera x2 + y 2 + z 2 = 1 para

0 ≤ x ≤ 3y e 1
2
≤ z ≤ 1 com densidade δ(x, y, z) = z 2 .
Solução: A superfície dada pode ser vista na gura abaixo:

0.0

0.2

0.4
1.0

0.6
0.8

0.6

0.8
0.6
0.4
0.2
0.0

Uma parametrização para essa superfície σ é dada por:


σ(u, v) = (cos u sen v, sen u sen v, cos v).
E o módulo do vetor normal é dado por:
|σu × σv | = sen v.
Substituindo as componentes da superfície nos intervalos dados para x e y , é possível encontrar
os novos intervalos que caracterizam a superfície. Sendo assim:

√ 3 π π
0 ≤ x ≤ 3 y ⇔ tg u ≥ ⇔ ≤u≤
3 6 2
1 1 π
≤ z ≤ 1 ⇔ ≤ cos v ≤ 1 ⇔ 0 ≤ v ≤
2 2 3
π π π
D = {(u, v) : ≤ u ≤ ,0 ≤ v ≤ }
6 2 3
A massa é, então calculada da seguinte forma:
∫∫
M = δ(σ(u, v)).|σu × σv | du dv
D
∫ π∫ π ∫ π
2 3 π 3
= sen v cos v dv du = − 2
(− sen v) cos2 v dv
π
0 3 0
6
π
( )
π 3 π 1
= − cos3 v = − −1
9 0 9 8

M = .
72

1
∫∫ ( )
x3 y 3
Questão 2 (3,5 pontos) Calcule ⃗ dS sendo F⃗ (x, y, z) =
F⃗ .N , ,z e S a parte da su-
S 12 48
x2 y2
perfície + = 1, limitada pelos planos z = 3 e z = −3, orientada pela normal N
⃗ que se afasta
4 16
do eixo z (exterior).

Solução: A integral será calculada por meio do Teorema de Gauss. A superfície S não é fechada.
Como o domínio do campo F⃗ é R3 , podemos tomar qualquer região R fechada (sólido), na qual a
superfície S faça parte do bordo. Uma região imediata é a região interior à S e fechada superior e
inferiormente por parte dos planos para z = 3 e z = −3. Sejam T1 e T2 as superfícies ("tampas"):
u2 v 2
T1 (u, v) = (u, v, 3), D = {(u, v) : + ≤ 1}, N
⃗ 1 = (0, 0, 1)
4 16
u2 v 2
T2 (u, v) = (u, v, −3), D = {(u, v) : + ≤ 1}, N
⃗ 2 = (0, 0, −1)
4 16
A região é exibida a seguir:

Como a normal dada é a normal exterior, do Teorema de Gauss segue que


∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫∫∫
F⃗ .N
⃗ dS + F⃗ .N
⃗ 1 dS + F⃗ .N
⃗ 2 dS = divF⃗ dx dy dz.
S T1 T2 R

Calculando cada integral separadamente:


Integral sobre de T1 :
∫∫ ∫∫ (
3 3
) ∫∫
⃗ ⃗ u v
F .N1 dS = , , 3 .(0, 0, 1) dS = 3 dS
T1 D 12 48 D
= 3.Área(D) = 3.π.2.4 = 24π

Integral sobre de T2 :
∫∫ ∫∫ ( ) ∫∫
u3 v 3
F⃗ .N
⃗ 2 dS = , , −3 .(0, 0, −1) dS = 3 dS
T2 D 12 48 D
= 3.Área(D) = 3.π.2.4 = 24π

2
⃗:
Integral do divF
∫∫∫ ∫∫∫
x2 y 2
divF⃗ dx dy dz = + + 1 dx dy dz
R R 4 16


 x = 2r. cos θ

 y = 4r. sen θ
Utilizando coordenadas cilíndricas para a solução da integral:

 z=z


J = 8r
Com mudança de coordenadas apresentada, a região R passa a ser descrita por:

R = {(r, θ, z)|0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ 1, −3 ≤ z ≤ 3}

A integral é resolvida da seguinte forma:


∫∫∫ ∫ 2π ∫ 1 ∫ 3
x2 y 2
+ + 1 dx dy dz = (r2 + 1)8r dz dr dθ
R 4 16 0 0 −3
∫ 1 ( 4 )
r r2 1
= 96π 3
r + r dr = 96π +
0 4 2 0
= 72π.

Assim, a integral pedida é


∫∫
⃗ dS = 72π − 24π − 24π = 24π.
F⃗ .N
S

Outra maneira de resolver...

O exercício pode ser resolvido também calculando a integral de superfície de forma direta, pela
denição. Para isso, encontra-se uma parametrização para a superfície S :

S(θ, z) = (2 cos θ, 4 sen θ, z)

sendo os intervalos dos parâmetros 0 ≤ θ ≤ 2π e −3 ≤ z ≤ 3.


E o vetor normal para essa parametrização é:

Sθ × Sz = (4 cos θ, 2 sen θ, 0)

que se afasta do eixo z , coincidindo com o sentido dado.

3
A integral será calculada da seguinte forma:
∫∫ ∫ ∫ ( )
3
8 cos3 θ 64 sen 3 θ

F⃗ .N
⃗ dS = , , z .(4 cos θ, 2 sen θ, 0) dθ dz
S −3 0 12 48
∫ 3 ∫ 2π
8 8
= cos4 θ + sen 4 θ dθ dz
−3 0 3 3
∫ 2π
8
= [3 − (−3)] cos4 θ + sen 4 θ dθ
3 0
∫ ( )2 ( )2
48 2π 1 + cos 2θ 1 − cos 2θ
= +
3 0 2 2
∫ 2π
48
= 2 + 2 cos2 2θ dθ
12 0
∫ 2π ∫ 2π
= 4 2 + (1 + cos 4θ) dθ = 4 3 cos 4θ dθ
(0
) 0
sen 4θ 2π
= 4 3θ +
4 0
= 24π

4
∫ ( )
xz yz
Questão 3 (3,5 pontos) Calcule dy + ez dz , sendo γ a curva dada
4

2 2
+ y dx + 2 2
γ x +y x +y
pela intersecção de x + y = 1 e z = arctg (5 + x + y ) orientada de modo que sua projeção no
2 2 4 8

plano xy é pecorrida uma única vez no sentido anti-horário.

Solução: A integral pedida será calcula por meio do Teorema de Stokes. Como o domínio do
campo F⃗ é R3 − {(0, 0, z) : z ∈ R}, a superfície escolhida que contenha γ no seu bordo, não pode
ser interceptada pelo eixo z . Uma superfície S que atende os requisitos seria parte do cilindro
x2 + y 2 = 1. Vamos então limitar o cilindro inferiormente pelo plano z = 0. Assim

S = {(x, y, z) : x2 + y 2 = 1, 0 ≤ z ≤ arctg (5 + x4 + y 8 )}

Essa superfície tem como bordo a curva γ e uma curva α no plano z = 0, que limita a superfície
S.
Para utilizar o Teorema de Stokes as orientações das curvas que compõe o bordo de S devem
ser compatíveis (induzidas) pela orientação da superfície S . O sentido da curva γ induz, pela regra
da mão direita, uma normal interior à S (se aproximando do eixo z ).
Uma parametrização para S é dada por S(θ, z) = ( sen θ, cos θ, z), com vetor normal Sθ × Sz =
(− sen θ, − cos θ, 0), que coincide com a normal à S induzida pelo sentido de γ . Portanto, a curva
α deve ser percorrida de modo a induzir uma normal interior à S , ou seja, sentido horário:
α(t) = ( sen t, cos t, 0) com 0 ≤ t ≤ 2π . É possível visualizar as superfícies e curvas a seguir:

Sendo assim, o Teorema de Stokes é dado por:


∫ ∫ ∫∫
F⃗ .d⃗r + F⃗ .d⃗r = rotF⃗ .N
⃗ dS
γ α S

O rotacional do campo, é dado por ∇ × F⃗ é dado por:


( )
y x
rotF⃗ = − , 2 , −1
x + y x + y2
2 2

Calculando cada integral separadamente:


∫∫ ∫∫
rotF⃗ N
⃗ dS = (− cos θ, sen θ, −1)(− sen θ, − cos θ, 0) dS
S ∫ ∫S
= sen θ cos θ − sen θ cos θ dS = 0
S

5
∫ ∫ 2π
F⃗ d⃗r = (cos t, 0, 1).(cos t, − sen t, 0) dt
α 0
∫ 2π ∫ 2π
2 1 + cos 2t
= cos t dt = dt
0 0 2
= π.

Assim, a integral pedida é dada por: ∫


F⃗ d⃗r = −π.
γ

6
Instituto de Matemática e Estatística da USP
MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral III para Engenharia
3a. Prova - 1o. Semestre 2015 - 23/06/2015

Turma B
Questão 1:(3,0 pontos) Calcule a massa da superfície que é parte da esfera x2 + y 2 + z 2 = 1 para
0≤x≤ √y
3
e 1
2
≤ z ≤ 1 com densidade δ(x, y, z) = z 2 .

Solução: A superfície dada pode ser vista na gura abaixo:


0.0 0.2 0.4 0.6 0.8
0.0

0.1

0.2

0.3

0.4
1.0

0.8

0.6

Uma parametrização para essa superfície σ é dada por:

σ(u, v) = (cos u sen v, sen u sen v, cos v)

E o módulo do vetor normal é dado por:

|σu × σv | = sen v

Substituindo as componentes da superfície nos intervalos dados para x e y , é possível encontrar


os novos intervalos que caracterizam a superfície. Sendo assim:
y √ π π
0 ≤ x ≤ √ ⇔ tg u ≥ 3 ⇔ ≤ θ ≤
3 3 2
1 1 π
≤ z ≤ 1 ⇔ ≤ cos v ≤ 1 ⇔ 0 ≤ v ≤
2 2 3
A massa é, então calculada da seguinte forma:
∫∫
M = δ(σ(θ, φ)).|σθ × σφ | dθ dφ
S
∫ π∫ π ∫ π
2 3 π 3
= sen φ cos φ dφ dθ = − 2
(− sen φ) cos2 φ dφ
π
0 6 0
3
π
( )
π 3 π 1
= − cos3 φ = − −1
18 0 18 8

M =
144

7
∫∫ ( )
x3 y 3
Questão 2 (3,5 pontos) Calcule ⃗ dS sendo F⃗ (x, y, z) =
F⃗ .N , ,z e S a parte da su-
S 48 12
x2 y2
perfície + = 1, limitada pelos planos z = 3 e z = −3, orientada pela normal N
⃗ que se afasta
16 4
do eixo z (exterior).

Solução: A integral será calculada por meio do Teorema de Gauss.


A superfície S não é fechada. Como o domínio do campo F⃗ é R3 , podemos tomar qualquer
região R fechada (sólido), na qual a superfície S faça parte do bordo. Uma região imediata é a
região interior à S e fechada superior e inferiormente por parte dos planos para z = 3 e z = −3.
Sejam T1 e T2 as superfícies ("tampas"):
u2 v 2
T1 (u, v) = (u, v, 3) , D = {(u, v) : + ≤ 1} , N
⃗ 1 = (0, 0, 1)
16 4
u2 v 2
T2 (u, v) = (u, v, −3) , D = {(u, v) : + ≤ 1} , N
⃗ 2 = (0, 0, −1)
16 4
A região é exibida a seguir:

Como a normal dada é a normal exterior, o Teorema de Gauss é dado por:


∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫∫∫
F⃗ .N
⃗ dS + F⃗ .N
⃗ 1 dS + F⃗ .N
⃗ 2 dS = divF⃗ dx dy dz
S T1 T2 R

Calculando cada integral separadamente:


Integral sobre de T1
∫∫ ∫∫ (
3 3
) ∫∫
u v
F⃗ .N
⃗ 1 dS = , , 3 .(0, 0, 1) dS = 3 dS
T1 D 48 12 D
= 3.Área(D) = 3.π.2.4 = 24π

Integral sobre de T2
∫∫ ∫∫ ( ) ∫∫
u3 v 3
F⃗ .N
⃗ 2 dS = , , −3 .(0, 0, −1) dS = 3 dS
T2 D 12 48 D
= 3.Área(D) = 3.π.2.4 = 24π (1)

8

Integral do divF
∫∫∫ ∫∫∫
x2 y 2
divF⃗ dx dy dz = + + 1 dx dy dz
R R 4 16


 x = 2r. cos θ

 y = 4r. sen θ
Utilizando coordenadas cilíndricas para a solução da integral:

 z=z


J = 8r
Com mudança de coordenadas apresentada, a região R passa a ser descrita por:

R = {(r, θ, z)|0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ 1, −3 ≤ z ≤ 3}

A integral é resolvida da seguinte forma:


∫∫∫ ∫ 2π ∫ 1 ∫ 3
x2 y 2
+ + 1 dx dy dz = (r2 + 1)8r dz dr dθ
R 4 16 0 0 −3
∫ 1 ( 4 )
r r2 1
= 96π 3
r + r dr = 96π +
0 4 2 0
= 72π

Assim, a integral pedida é


∫∫
⃗ dS = 72π − 24π − 24π = 24π
F⃗ .N
S

Outra maneira de resolver...

O exercício pode ser resolvido também calculando a integral de superfície de forma direta, pela
denição. Para isso, encontra-se uma parametrização para a superfície S :

S(θ, z) = (4 cos θ, 2 sen θ, z)

sendo os intervalos dos parâmetros 0 ≤ θ ≤ 2π e −3 ≤ z ≤ 3.


E o vetor normal para essa parametrização é:

Sθ × Sz = (2 cos θ, 4 sen θ, 0)

que se afasta do eixo z , coincidindo com o sentido dado.

9
A integral será calculada da seguinte forma:
∫∫ ∫ ∫ ( )
3
64 cos3 θ 8 sen 3 θ

F⃗ .N
⃗ dS = , , z .(2 cos θ, 4 sen θ, 0) dθ dz
S −3 0 48 12
∫ 3 ∫ 2π
8 8
= cos4 θ + sen 4 θ dθ dz
−3 0 3 3
∫ 2π
8
= [3 − (−3)] cos4 θ + sen 4 θ dθ
3 0
∫ ( )2 ( )2
48 2π 1 + cos 2θ 1 − cos 2θ
= + dθ
3 0 2 2

48 2π
= 2 + 2 cos2 2θ dθ
12 0
∫ 2π ∫ 2π
= 4 2 + (1 + cos 4θ) dθ = 4 3 cos 4θ dθ
(0
) 0
sen 4θ 2π
= 4 3θ +
4 0
= 24π

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∫ ( )
xz yz
Questão 3 (3,5 pontos) Calcule dy + ez dz , sendo γ a curva dada
4

2 2
+ y dx + 2 2
γ x +y x +y
pela intersecção de x + y = 1 e z = arctg (7 + x + y ) orientada de modo que sua projeção no
2 2 4 8

plano xy é pecorrida uma única vez no sentido anti-horário.

Solução: A integral pedida será calcula por meio do Teorema de Stokes.


Como o domínio do campo F⃗ é R3 − {(0, 0, z) : z ∈ R}, a superfície escolhida que contenha γ
no seu bordo, não pode ser interceptada pelo eixo z . Uma superfície S que atende os requisitos
seria parte do cilindro x2 + y 2 = 1. Vamos então limitar o cilindro inferiormente pelo plano z = 0.
Assim
S = {(x, y, z) : x2 + y 2 = 1, 0 ≤ z ≤ arctg (7 + x4 + y 8 )}
Essa superfície tem como bordo a curva γ e uma curva α(t) no plano z = 0, que limita a superfície
S.
Para utilizar o Teorema de Stokes as orientações das curvas que compõe o bordo de S devem
ser compatíveis (induzidas) pela orientação da superfície S . O sentido da curva γ induz, pela regra
da mão direita, uma normal interior à S (se aproximando do eixo z ).
Uma parametrização para S é dada por S(θ, z) = ( sen θ, cos θ, z), com vetor normal Sθ × Sz =
(− sen θ, − cos θ, 0), que é coincidentemente com a normal à S induzida pelo sentido de γ . A curva
α deve ser percorrida de modo a induzir uma normal interior à S , ou seja: α(t) = ( sen t, cos t, 0).
É possível visualizar as superfícies e curvas a seguir:

Sendo assim, o Teorema de Stokes é dado por:


∫ ∫ ∫∫
F⃗ .d⃗r + F⃗ .d⃗r = rotF⃗ .N
⃗ dS
γ α S

O rotacional do campo, é dado por ∇ × F⃗ é dado por:


( )
y x
rotF⃗ = − , 2 , −1
x + y x + y2
2 2

Calculando cada integral separadamente:


∫∫ ∫∫
rotF⃗ N
⃗ dS = −cosθ, sen θ, −1)(− sen θ, − cos θ, 0) dS
S ∫ ∫S
= sen θ cos θ − sen θ cos θ dS = 0
S

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∫ ∫ 2π
F⃗ d⃗r = (cos t, 0, 1).(cos t, − sen t, 0) dt
α 0
∫ 2π ∫ 2π
2 1 + cos 2t
= cos t dt = dt
0 0 2
= π

Assim, a integral pedida é dada por: ∫


F⃗ d⃗r = −π
γ

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