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Solução:
(a) Em primeiro lugar, é preciso parametrizar a superfície em questão. Sendo assim, uma das
possíveis parametrizações é:
x=u
y=v
z = √3u2 + 3v 2
√
σ(u, v) = (u, v, 3u2 + 3v 2 )
Com esta parametrização, a massa da superfície pode ser calculada com a seguinte inte-
gral: ZZ
M= δ(σ(u, v)) · kσu ∧ σv k du dv
Duv
E a integral ca: ZZ √
M= u2 + v 2 · 2 du dv
Duv
Utilizando coordenadas cilíndricas:
u = ρ cos θ
v = ρ sin θ
J =ρ
Z π Z 2 sin θ
M = ρ2 dρ dθ
0 0
2 π
Z
= 8 sin3 θ dθ
3 0
16 π 3
Z
= sin θ dθ
3 0
π
16 cos3 θ
= − cos θ
3 3 0
16 4
= ·
3 3
64
=
9
Z 2π
Sabendo que sin θ cos θ = 0, a integral de uxo se resume a:
0
π
→
− → −
ZZ Z
3
F · N dσ = 2π cos2 ϕ sin ϕ dϕ
π
S 4
π
cos3 ϕ 3
= 2π −
3 π
4
√ √ !
2π 3 3 2 2
= − +
3 8 8
π √ √
= 2 2−3 3
12
RR →− → −
Questão 2. (valor: 3,0) Calcule S
F · N dσ , onde
→
− →
− →
− →
−
F (x, y, z) = −y + ln(z 2 + 1) i + (x2 + y) j + [ey + z + arctan(x + 5)] k
→
− →
− →
−
e S é a superfície y = 9 − x2 − z 2 , y ≥ 0, orientada pela normal N que satisfaz N · j > 0.
Solução:
→
− → − →
− → − →
−
ZZ ZZ ZZZ
F · N dσ + F · N dσ = div( F ) dx dy dz
S plano R
→
−
A integral do divergente de F na região R pode ser calculada com o auxílio de coordenadas
cilíndricas:
x = ρ cos θ
y=y
z = ρ sin θ
J =ρ
0 ≤ θ ≤ 2π
0≤ρ≤3
0 ≤ y ≤ 9 − ρ2
→
−
div( F ) = 2
2π 3 9−ρ2
→
−
ZZZ Z Z Z
div( F ) dx dy dz = 2ρ dy dρ dθ
R 0 0 0
Z 3
= 2π 2ρ(9 − ρ2 ) dρ
Z0 3
= 4π 9ρ − ρ3 dρ
0
2 3
9ρ ρ4
= 4π −
2 4 0
81 81
= 4π −
2 4
= 81π
E calculando a integral de uxo do plano limitado pela superfície S (com a normal no sen-
tido negativo do eixo y , que é a normal exterior da superfície fechada):
→
− → − →
−
ZZ ZZ
F · N dσ = F · (0, −1, 0)dσ
plano
Z Zplano
= −x2 − y dσ
plano
x = ρ cos θ
y=0
z = ρ sin θ
J =ρ
ZZ Z 2π Z 3
2
−x dσ = −ρ3 cos2 θ dρ dθ
plano 0 0
2π 4 3
θ sin(2θ) −ρ
= + ·
2 4 0 4 0
81π
= −
4
Por m, com o Teorema de Gauss apresentado anteriormente, temos:
→
− → − →
− → − →
−
ZZ ZZ ZZZ
F · N dσ = − F · N dσ + div( F ) dx dy dz
S plano R
→
− → −
ZZ
81π
F · N dσ = + 81π
S 4
Questão 3. (valor: 3,0) Calcule
x−y
Z
y+x
2 2
dx + 2 dy + z 2 dz
γ x +y x + y2
Solução:
Esse exercício pode ser resolvido utilizando o Teorema de Stokes. Sendo assim, temos a
curva γ denida pela intersecção de um cone com um plano, e podemos denir uma curva α, a
partir da intersecção deste mesmo cone com o plano x = 0.
α(t) = (cos t, sin t, 0)
α0 (t) = (− sin t, cos t, 0)
0 ≤ t ≤ 2π
Dene-se, também, como S , a superfície do cone contida entre as duas curvas, tal que o Teo-
rema de Stokes ca dado por:
→
− → →
− → →
− −
Z Z ZZ
F · d−
r + F · d−
r = rot( F ) · →
n dS
γ α S
→
− →
− →
−
Calculando o rotacional do campo F , chega-se que rot( F ) = 0 , e portanto:
→
− → →
− →
Z Z
F · d−
r = − F · d−
r
γ α
2π
(cos t − sin t , sin t + cos t , 0)
Z
= · (− sin t , cos t , 0) dt
cos2 t + sin2 t
Z0 2π
− cos t sin t + sin2 t + cos t sin t + cos2 t dt
=
Z0 2π
= 1 dt
0
= 2π