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Instituto de Matemática e Estatı́stica da USP

MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral III para Engenharia


1a. Prova - 2o. Semestre 2015 - 07/04/2015

Turma A
1a Questão:
a) (1,5) Calcule a área de um laço da rosácea cuja equação em coordenadas polares é
r(θ) = cos 5θ.

x+y−1
ZZ
b) (2,0) Calcule dx dy, sendo D a região do plano limitada por:
D (x + y + 1)4
x + y − 1 = x − y + 1, x + y − 1 = 2(x − y + 1), x − y + 1 = 1, x − y + 1 = 2.

Solução:
a) A rosácea em questão apresenta o seguinte formato:

Figura 1: Rosácea

Pede-se para calcular a área de um laço apenas. Notemos que cos(5θ) = 0 se e só se
5θ = π2 +kπ, k ∈ Z. Um laço da rosácea é determinado por − π2 ≤ 5θ ≤ π2 ⇒ − 10 π π
≤ θ ≤ 10 .
Para este laço r varia de 0 a cos 5θ. Logo, a área de um laço da rosácea é dada por:

π π π π
Z10 cos
Z 5θ Z10 2 cos 5θ Z10 Z10
r 1 2 1 1 + cos(10θ)
r dr dθ = dθ = cos (5θ) dθ = dθ
2 0 2 2 2

π 0 π π π
− 10 − 10 − 10 − 10

1 sen (10θ)  10π 1 π π


= θ+ = · =
4 10 − 10 π
4 5 20

1
b) O domı́nio de integração no sistema Oxy é exibido abaixo

Figura 2: Domı́nio de integração

Faz-se a seguinte mudança de coordenadas:


( (
u+v
u=x+y−1 x= 2
⇒ u−v
v =x−y+1 y= 2
+1

O jacobiano da transformação é dado por:



∂(x, y) 12 12 1 1
= 1 1 = − ⇒ |J| =
∂(u, v) 2
−2 2 2

O novo domı́nio de integração no sistema de coordenadas Ouv é exibido abaixo

Figura 3: Domı́nio de integração após mudança

E passa a ser dado por:

D(u, v) = {(u, v) ∈ R2 |v ≤ u ≤ 2v , 1 ≤ v ≤ 2}

A integral a ser calculada passa a ser:

Z2 Z2v Z2 Z2 Z2
u 1 1 u2 2v 1 1 4v 2 − v 2 3 1 3 v −1 2 31  3
· du dv = 4 dv = dv = dv = · = − −1 =
v4 2 2 2 v v 4 v4 4 v2 4 −1 1 4 2 8

1 v 1 1 1

2
2a Questão:

x2 y2
a) (2,0) Calcule a massa da curva cujo traço é a parte da elipse + = 1 no primeiro
3 4
quadrante com densidade δ(x, y) = xy.

2 4
ln(1 + x2 )
Z Z
b) (1,5) Inverta a ordem de integração e calcule a integral iterada: y dx dy.
0 y2 1 + x2

Solução:

a) Devemos calcular a integral Z


δ(x, y, z) ds
γ

Figura 4: Curva γ(t)

Parametrizando a curva em questão:


( √
x2 y 2 x(t) = 3 cos t
+ =1⇒
3 4 y(t) = 2 sen t
√ h πi
∴ γ(t) = ( 3 cos t, 2 sen t), t ∈ 0,
2

γ 0 (t) = (− 3 sen t, 2 cos t)
√ √
||γ 0 (t)|| = 3 sen 2 t + 4 cos2 t = 1 + cos2 t

Utilizando a definição de integral de linha de uma função escalar:


π
Z Z tf
0
Z
2 √ √
δ(x, y) ds = δ(γ(t))||γ (t)|| dt = 2 3 sen t cos t 1 + cos2 t dt
γ ti 0

Utilizando a seguinte mudança de váriavel: u = 1 + cos2 t ⇒ du = −2 cos t sen t dt,


temos:

√ Z 1 √ √ Z 2 √ √ 2u 32 2 2 3 √
=− 3 u du = 3 u du = 3 = (2 2 − 1)
2 1 3 1 3

3
b) Para inverter os extremos de integração, primeiro esboçamos o domı́nio de integração.

Figura 5: Domı́nio de integração

A partir do esboço, pode-se√perceber que o domı́nio de integração pode ser reescrito como
D = {(x, y) ∈ R2 |0 ≤ y ≤ x, 0 ≤ x ≤ 4}. Assim, temos:

2 4 4 x
ln(1 + x2 ) ln(1 + x2 )
Z Z Z Z
y dx dy = y dy dx
0 y2 1 + x2 0 0 1 + x2
4 √
y 2 x ln(1 + x2 ) 1 4 ln(1 + x2 )
Z Z
= dx = x dx
2 0 1 + x2 2 0 1 + x2

0

Utilizando a seguinte mudança de váriavel: u = 1 + x2 ⇒ du = 2x dx, temos:

1 17 ln(u)
Z
= du
4 1 u

Substituindo z = ln(u) então dz = u1 du. Logo

17 ln(17)
1 ln(17) ln2 (17)
Z Z
1 ln(u) 1
= du = z dz = z 2 =
4 1 u 4 0 8 0 8

4
3a Questão: (3,0)

Calcule
r a massa do sólido que é parte da bola x2 + y 2 + (z − 2)2 ≤ 4, acima do cone
1 2 p
z= (x + y 2 ) e abaixo do cone z = x2 + y 2 , com densidade δ(x, y, z) = z.
3
Solução:

Devemos calcular a integral ZZZ


z dx dy dz (1)
Dxyz

q p
2 2 2 1
Figura 6: Região Dxyz = {(x, y, z) | x + y + (z − 2) ≤ 4, z ≥ 3
(x2 + y2) e z ≤ x2 + y 2 }

Realizamos a seguinte mudança de coordenadas:



 x = ρ sen φ cos θ
y = ρ sen φ sen θ (2)
z = ρ cos φ


∂(x, y, z) sen φ cos θ ρ cos φ cos θ −ρ sen φ sen θ
2
|J| = = sen φ sen θ ρ cos φ sen θ ρ sen φ cos θ
= ρ sen φ (3)

∂(ρ, φ, θ) cos φ −ρ sen φ 0
Aplicando (2) à equação da esfera:

ρ2 = 4ρ cos φ ∴ ρ = 4 cos φ (4)

Aplicando (2) à equação do cone de baixo :


1 π
ρ2 cos2 φ = ρ2 sen 2 φ ⇒ tan2 φ = 3 ∴ φ = (5)
3 3
Aplicando (2) à equação do cone de cima :
π
ρ2 cos2 φ = ρ2 sen 2 φ ⇒ tan2 φ = 1 ∴ φ = (6)
4
Assim podemos facilmente descrever D em coordenadas esféricas.

5
π π
Dρθφ = {(ρ, θ, φ) : 0 ≤ θ ≤ 2π, ≤ φ ≤ , 0 ≤ ρ ≤ 4 cos φ}
4 3
Calculando a integral :
π
ZZZ Z2π Z3 4Zcos φ
z dx dy dz = ρ cos φ · ρ2 sen φ dρ dφ dθ
Dxyz
0 π 0
4

π π
Z2π Z3 4 4 cos φ 4 Z2π Z3
ρ 4
= sen φ cos φ dφ dθ = cos5 φ sen φ dφ dθ
4 0 4

0 π 0 π
4 4

Fazendo a seguinte mudaça de variável: u = cos φ ⇒ du = − sen φ dφ, temos:

1
Z2π Z2 Z2π √ Z2π
u6 22 43  1 1 43 7 7π
= −43 u5 du dθ = 43 1 dθ = − dθ = · · 2π =

6 2 6 8 64 6 64 3
0 2 0 0
2

6
Instituto de Matemática e Estatı́stica da USP
MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral III para Engenharia
1a. Prova - 2o. Semestre 2015 - 07/04/2015

Turma B
1a Questão:
a) (1,5) Calcule a área de um laço da rosácea cuja equação em coordenadas polares é
r(θ) = cos 5θ.

x+y−1
ZZ
b) (2,0) Calcule dx dy, sendo D a região do plano limitada por:
D (x + y + 1)5
x + y − 1 = x − y + 1, x + y − 1 = 2(x − y + 1), x − y + 1 = 1, x − y + 1 = 2.

Solução:
a) O laço da rosácea em questão apresenta o seguinte formato:

Figura 7: Rosácea

Pede-se para calcular a área de um laço apenas. Notemos que cos(5θ) = 0 se e só se,
5θ = π2 +kπ, k ∈ Z. Um laço da rosácea é determinado por − π2 ≤ 5θ ≤ π2 ⇒ − 10 π π
≤ θ ≤ 10 .
Para este laço r varia de 0 a cos 5θ. Logo, a área de um laço da rosácea é dada por:

π π π π
Z10 cos
Z 5θ Z10 2 cos 5θ Z10 Z10
ρ 1 2 1 1 + cos(10θ)
ρ dρ dθ = dθ = cos (5θ) dθ = dθ
2 0 2 2 2

π 0 π π π
− 10 − 10 − 10 − 10

1 sen (10θ)  10π 1 π π


= θ+ = · =
4 10 − 10 π
4 5 20

7
b) O domı́nio de integração no sistema Oxy é exibido abaixo

Figura 8: Domı́nio de integração

Faz-se a seguinte mudança de coordenadas:


( (
u+v
u=x+y−1 x= 2
⇒ u−v
v =x−y+1 y= 2
+1

O jacobiano da transformação é dado por:



∂(x, y) 12 12 1 1
= 1 1 = − ⇒ |J| =
∂(u, v) 2
−2 2 2

O novo domı́nio de integração no sistema de coordenadas Ouv é exibido abaixo

Figura 9: Domı́nio de integração após mudança

E passa a ser dado por:

D(u, v) = {(u, v) ∈ R2 |v ≤ u ≤ 2v , 1 ≤ v ≤ 2}

A integral a ser calculada passa a ser:

Z2 Z2v Z2 Z2 Z2
u 1 1 u2 2v 1 1 4v 2 − v 2 3 1 3 v −2 2 31  9
· du dv = 5 dv = dv = dv = · = − −1 =
v5 2 2 2 v v 4 v5 4 v3 4 −2 1 8 4 32

1 v 1 1 1

8
2a Questão:

x2 y2
a) (2,0) Calcule a massa da curva cujo traço é a parte da elipse + = 1 no primeiro
9 2
quadrante com densidade δ(x, y) = xy.

2 4
ln(1 + x2 )
Z Z
b) (1,5) Inverta a ordem de integração e calcule a integral iterada: y dx dy.
0 y2 1 + x2

Solução:

a) Devemos calcular a integral Z


δ(x, y, z) ds
γ

Figura 10: Curva γ(t)

Parametrizando a curva em questão:


(
x2 y 2 x(t) = 3 cos t
+ =1⇒ √
9 2 y(t) = 2 sen t
√ h πi
∴ γ(t) = (3 cos t, 2 sen t), t ∈ 0,
2
0

γ (t) = (−3 sen t, 2 cos t)
√ √
||γ 0 (t)|| = 9 sen 2 t + 2 cos2 t = 2 + 7 sen 2 t

Utilizando a definição de integral de linha de uma função escalar:


π
Z Z tf
0
Z
2 √ √
δ(x, y) ds = δ(γ(t))||γ (t)|| dt = 3 2 sen t cos t 2 + 7 sen 2 t dt
γ ti 0

Utilizando a seguinte mudança de váriavel: u = 2 + 7 sen 2 t ⇒ du = 14 sen t cos t dt,


temos:
√ Z √ 3 √ 
3 2 9√ 3 2 2u 2 9 2 √ 
= u du = · = 27 − 2 2
14 2 14 3 2 7

9
b) Para inverter os extremos de integração, primeiro esboçamos o domı́nio de integração.

Figura 11: Domı́nio de integração

A partir do esboço, pode-se√perceber que o domı́nio de integração pode ser reescrito como
D = {(x, y) ∈ R2 |0 ≤ y ≤ x, 0 ≤ x ≤ 4}. Assim, temos:

2 4 4 x
ln(1 + x2 ) ln(1 + x2 )
Z Z Z Z
y dx dy = y dy dx
0 y2 1 + x2 0 0 1 + x2
4 √
y 2 x ln(1 + x2 ) 1 4 ln(1 + x2 )
Z Z
= dx = x dx
2 0 1 + x2 2 0 1 + x2

0

Utilizando a seguinte mudança de váriavel: u = 1 + 1 + x2 ⇒ du = 2x dx, temos:

1 17 ln(u)
Z
= du
4 1 u
Integrando por partes, temos:

ln2 u
Z Z Z
ln(u) 2 ln(u) ln(u)
du = ln u − du ∴ du = +C
u u u 2

1 17 ln(u) 1 2 17 ln2 (17)


Z
∴ du = ln u =
4 1 u 8 1 8

10
3a Questão: (3,0)

Calcule
r a massa do sólido que é parte da bola x2 + y 2 + (z − 1)2 ≤ 1, acima do cone
1 2 p
z= (x + y 2 ) e abaixo do cone z = x2 + y 2 , com densidade δ(x, y, z) = z.
3
Solução:

Devemos calcular a integral ZZZ


z dx dy dz (7)
Dxyz

q p
2 2 2 1
Figura 12: Região Dxyz = {(x, y, z) | x + y + (z − 1) ≤ 1, z ≥ 3
(x2 + y2) e z ≤ x2 + y 2 }

Realizamos a seguinte mudança de coordenadas:



 x = ρ sen φ cos θ
y = ρ sen φ sen θ (8)
z = ρ cos φ


∂(x, y, z) sen φ cos θ ρ cos φ cos θ −ρ sen φ sen θ
2
|J| = = sen φ sen θ ρ cos φ sen θ ρ sen φ cos θ = ρ sen φ (9)

∂(ρ, φ, θ) cos φ −ρ sen φ 0
Aplicando (8) à equação da esfera:

ρ2 = 2ρ cos φ ∴ ρ = 2 cos φ (10)

Aplicando (8) à equação do cone de baixo :


1 π
ρ2 cos2 φ = ρ2 sen 2 φ ⇒ tan2 φ = 3 ∴ φ = (11)
3 3
Aplicando (8) à equação do cone de cima :
π
ρ2 cos2 φ = ρ2 sen 2 φ ⇒ tan2 φ = 1 ∴ φ = (12)
4
Assim podemos facilmente descrever D em coordenadas esféricas.

11
π π
Dρθφ = {(ρ, θ, φ) : 0 ≤ θ ≤ 2π, ≤ φ ≤ , 0 ≤ ρ ≤ 2 cos φ}
4 3
Calculando a integral :
π
ZZZ Z2π Z3 2Zcos φ
z dx dy dz = ρ cos φ · ρ2 sen φ dρ dφ dθ
Dxyz
0 π 0
4

π π
Z2π Z3 4 2 cos φ 4 Z2π Z3
ρ 2
= sen φ cos φ dφ dθ = cos5 φ sen φ dφ dθ
4 0 4

0 π 0 π
4 4

Fazendo a seguinte mudaça de variável: u = cos φ ⇒ du = − sen φ dφ, temos:


1
Z2π Z2 Z2π √ Z2π
5 u6 22 41 1 4 7 7π
= −4 u du dθ = 4 1 dθ = − dθ = · · 2π =

6 2 6 8 64 6 64 48
0 2 0 0
2

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