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MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III

Escola Politécnica - 1a Prova - 29/03/2016

Turma A
1a Questão:
√ √ 
Za Za2 −x4
3 
(a) (1,5) Calcule  a2 − y 2 4 dy  dx, com a > 0.

0 0
ZZ
(3x + 2y)2 cos 9x2 − 4y 2 dxdy, sendo D a região do plano limitada

(b) (2,0) Calcule
D
por 3x + 2y = 1, 3x + 2y = 2, x = 0, y = 0.

Solução:

(a) A integração direta com a ordem de integração imposta é complicada e, por isso, é desejado
alterar a ordem de integração. Para isso, deve-se observar que, no domı́nio de integração,
o integrando é uma função contı́nua e limitada e, portanto, o Teorema de Fubini pode ser
aplicado. Reescrevendo o domı́nio acha-se os novos limites de integração.
( √ (
0≤x≤ a 0≤y≤a
√ ↔ 1
0 ≤ y ≤ a2 − x 4 0 ≤ x ≤ (a2 − y 2 ) 4

A integral então fica

Za (a Z−y )
2 2 4
Za
2 2
 43 a3 2
a2 − y 2 dy = a3 − = a3

a −y dxdy =
3 3
0 0 0

(b) Para facilitar o cálculo da integral, é feita uma mudança de variável. Para simplificar tanto
o integrando quanto os limites de integração, a expressão de uma das novas variáveis
é u = 3x + 2y. A outra variável pode ser obtida observando a relação 9x2 − 4y 2 =
(3x + 2y) (3x − 2y), e pode ser expressa por v = 3x − 2y. Deste modo simplifica-se ainda
mais o integrando.
( (
u+v

u = 3x + 2y x= 6
∂ (x, y) 16 61 1
↔ J= = 1 1 = −
v = 3x − 2y y= u−v ∂ (u, v) 4
−4 12
4

Os novos limites de integração são achados escrevendo a fronteira da região D nas novas
váriaveis.
(
1≤u≤2
−u ≤ v ≤ u

1
A integral então fica

Z2 Zu Z2 Z2
1 1 1
u2 cos (uv) dvdu = u [ sen (uv)] |u−u u sen u2 − sen −u2 du
  
du =
12 12 12
1 −u 1 1

Utilizando que a função seno é ı́mpar,

Z2 Z2 Z4
1  2
 2
 1 2
 1 1
u sen u − sen −u du = u sen u du = senwdw = (cos 1 − cos 4)
12 6 12 12
1 1 1

2
2a Questão: (3,0) p
Ache a massa do sólido limitado pela superfı́cies z = x2 + y 2 , 2z 2 − x2 − y 2 = 4 com
densidade δ (x, y, z) = z.

Solução:

O sólido é limitado pelas superfı́cies de um cone e de um hiperbolóide de duas folhas em


z ≥ 0. Para entender melhor como é a região limitada, analisa-se a intersecção entre essas
superfı́cies.

z 2 = 2z 2 − 4 → z = 2
p
2 = x2 + y 2
Portanto, as superfı́cies se tangenciam em z = 2, assim como mostrado na figura abaixo. A
figura representa somente a parte do sólido no primeiro octante para facilitar a visualização.

Para calcular a massa do sólido, é conveniente utilizar coordenadas cilı́ndricas para descrevê-
lo. 
x = r cos θ

y = r senθ J = r

z=w

Os limites de w são dados por


p
z≥ x2 + y 2 → w ≥ r
r
r2 + 4
2z 2 − x2 − y 2 ≤ 4 → w ≤
2
r varia de 0 até a intersecção entre as superfı́cies, ou seja,

z=2→2=r
A massa do sólido é, então,

3
q
r 2 +4
Z2π Z2 Z 2 Z2π Z2 Z2π
1 2

wrdwdrdθ = 4−r rdrdθ = dθ = 2π
4
0 0 r 0 0 0

4
3a Questão: (3,5)
n
3 2 2 2 2 2 z2 o
Calcule a massa do sólido dado por S = (x, y, z) ∈ R |x +y +z ≤ 9; x +y + ≥ 1; z ≥ 0
4
com densidade δ(x, y, z) = x2 + y 2 .

Solução:

O sólido está exibido na figura abaixo

Para calcular seu volume faz-se uso de coordenadas cilı́ndricas:



x = ρ cos θ

y = ρ senθ J = ρ

z=z

Substituindo a mudança na equação da esfera, temos:

ρ2 + z 2 = 9

Substituindo a mudança na equação do elipsóide, temos:

z2
ρ2 + =1
4
Para calcular a massa, será necessário dividir o domı́nio em duas partes, com ρ variando do
elipsóide até a esfera, para 0 ≤ z ≤ 2, e com ρ variando de zero até a esfera, para 2 ≤ z ≤ 3,
ou seja:

5
r
n
3 z2 √ o
S1 = (x, y, z) ∈ R | 1 − 2
≤ ρ ≤ 9 − z ; 0 ≤ z ≤ 2; 0 ≤ θ ≤ 2π
4
n √ o
S2 = (x, y, z) ∈ R3 | 0 ≤ ρ ≤ 9 − z 2 ; 2 ≤ z ≤ 3; 0 ≤ θ ≤ 2π

Assim, a massa pode ser calculada:

√ √
Z 2π Z 2 Z 9−z 2 Z 2π Z 3 Z 9−z 2
3
M = q
2
ρ dρ dz dθ + ρ3 dρ dz dθ
0 0 1− z4 0 2 0
2 4
Z
ρ 9−z2 √ 3 4
ρ 9−z2
Z √ 
= 2π q z2 dz + dz
0 4 2 4 0

1− 4
Z 2 Z 3
z 2 2

π 2 2

2 2
= (9 − z ) − 1 − dz + (9 − z ) dz
2 0 4 2
Z 3 Z 2
z 2 2

π 2 2
= (9 − z ) dz − 1− dz
2 0 0 4
Z 3 Z 2
z2 z4

π 2 4
= 81 − 18z − z dz − 1− + dz
2 0 0 2 16
z 5 3  z 3 z 5 2
 
π  3
= 81z − 6z − − z− +
2 5 0 6 80 0
 
π 243 4 2
= 243 − 162 + −2+ −
2 5 3 5
964π
=
15

6
Turma B
1a Questão:

√ 
2 4
Z b Zb −y
 2
3 
2 4
(a) (1,5) Calcule 
 b − x dx
 dy, com b > 0.
0 0

ZZ
(2x + 3y)2 cos 9y 2 − 4x2 dxdy, sendo D a região do plano limitada

(b) (2,0) Calcule
D
por 2x + 3y = 1, 2x + 3y = 2, x = 0, y = 0.

Solução:

(a) A integração direta com a ordem de integração imposta é complicada e, por isso, é desejado
alterar a ordem de integração. Para isso, deve-se observar que, no domı́nio de integração,
o integrando é uma função contı́nua e limitada e, portanto, o Teorema de Fubini pode ser
aplicado. Reescrevendo o domı́nio acha-se os novos limites de integração.
( √ (
0≤y≤ b 0≤x≤b
p ↔ 1
0 ≤ x ≤ b2 − y 4 0 ≤ y ≤ (b2 − x2 ) 4

A integral então fica

Zb (b2Z−x2 ) 4 Zb
3 b3 2
b2 − x 2 4
b2 − x2 dx = b3 − = b3

dydx =
3 3
0 0 0

(b) Para facilitar o cálculo da integral, é feita uma mudança de variável. Para simplificar tanto
o integrando quanto os limites de integração, a expressão de uma das novas variáveis
é u = 2x + 3y. A outra variável pode ser obtida observando a relação 9y 2 − 4x2 =
(2x + 3y) (3y − 2x), e pode ser expressa por v = 3y − 2x. Deste modo simplifica-se ainda
mais o integrando.
( (
u−v

u = 2x + 3y x= 4
∂ (x, y) 14 − 41 1
↔ u+v
J= = 1 1 =
v = 3y − 2x y= 6
∂ (u, v) 6 6 12

Os novos limites de integração são achados escrevendo a fronteira da região D nas novas
váriaveis.
(
1≤u≤2
−u ≤ v ≤ u

A integral então fica

7
Z2 Zu Z2 Z2
1 1 1
u2 cos (uv) dvdu = u [ sen (uv)] |u−u u sen u2 − sen −u2 du
  
du =
12 12 12
1 −u 1 1

Utilizando que a função seno é ı́mpar,

Z2 Z2 Z4
1  2
 2
 1 2
 1 1
u sen u − sen −u du = u sen u du = senwdw = (cos 1 − cos 4)
12 6 12 12
1 1 1

8
2a Questão: (3,0) p
Ache a massa do sólido limitado pela superfı́cies z = x2 + y 2 , 2z 2 − x2 − y 2 = 9 com
densidade δ (x, y, z) = z.

Solução:

O sólido é limitado pelas superfı́cies de um cone e de um hiperbolóide de duas folhas em


z ≥ 0. Para entender melhor como é a região limitada, analisa-se a intersecção entre essas
superfı́cies.

z 2 = 2z 2 − 9 → z = 3
p
3 = x2 + y 2
Portanto, as superfı́cies se tangenciam em z = 3, assim como mostrado na figura abaixo. A
figura representa somente a parte do sólido no primeiro octante para facilitar a visualização.

Para calcular a massa do sólido, é conveniente utilizar coordenadas cilı́ndricas para descrevê-
lo. 
x = r cos θ

y = r senθ J = r

z=w

Os limites de w são dados por


p
z≥ x2 + y 2 → w ≥ r
r
r2 + 9
2z 2 − x2 − y 2 ≤ 9 → w ≤
2
r varia de 0 até a intersecção entre as superfı́cies, ou seja,

z=3→3=r
A massa do sólido é, então,

9
q
r 2 +9
Z2π Z3 Z 2 Z2π Z3 Z2π
1 2
 81 81π
wrdwdrdθ = 9−r rdrdθ = dθ =
4 16 8
0 0 r 0 0 0

10
3a Questão: (3,5)
2
2 z
n o
3 2 2 2 2
Calcule a massa do sólido dado por S = (x, y, z) ∈ R |x +y +z ≤ 16; x +y + ≥ 1; z ≥ 0
9
com densidade δ(x, y, z) = x2 + y 2 .

Solução:

O sólido está exibido na figura abaixo

Para calcular seu volume faz-se uso de coordenadas cilı́ndricas:



x = ρ cos θ

y = ρ senθ J = ρ

z=z

Substituindo a mudança na equação da esfera, temos:


ρ2 + z 2 = 16
Substituindo a mudança na equação do elipsóide, temos:
z2
ρ2 + =1
9
Para calcular a massa, será necessário dividir o domı́nio em duas partes, com ρ variando do
elipsóide até a esfera, para 0 ≤ z ≤ 3, e com ρ variando de zero até a esfera, para 3 ≤ z ≤ 4,
ou seja:

11
r
n
3 z2 √ o
S1 = (x, y, z) ∈ R | 1 − 2
≤ ρ ≤ 16 − z ; 0 ≤ z ≤ 3; 0 ≤ θ ≤ 2π
9
n √ o
S2 = (x, y, z) ∈ R3 | 0 ≤ ρ ≤ 16 − z 2 ; 3 ≤ z ≤ 4; 0 ≤ θ ≤ 2π

Assim, a massa pode ser calculada:

√ √
Z 2π Z 3 Z 16−z 2 Z 2π Z 4 Z 16−z 2
3
M = q
2
ρ dρ dz dθ + ρ3 dρ dz dθ
0 0 1− z9 0 3 0
 Z 3 4 √ √
4 4 16−z 2 
ρ 16−z2
Z
ρ
= 2π q
2
dz + dz
0 4 3 4 0

1− z9
Z 3 Z 4
z 2 2

π 2 2

2 2
= (16 − z ) − 1 − dz + (16 − z ) dz
2 0 9 3
Z 4 Z 3
z 2 2

π 2 2
= (16 − z ) dz − 1− dz
2 0 0 9
Z 4 Z 3
2z 2 z 4

π 2 4
= 256 − 32z − z dz − 1− + dz
2 0 0 9 81
32z 3 z 5 4  2z 3 z 5 3
 
π 
= 256z − − − z− +
2 3 5 0 27 5 · 81 0
 
π 2048 1024 3
= 1024 − + −3+2−
2 3 5 5
4084π
=
15

12

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