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Universidade Federal de Minas Gerais

Físico-Química Experimental C2

Experimento
Equilíbrio líquido-vapor – Misturas azeotrópicas

Felipe Marques da Silva

Março de 2016
Objetivos
Construir um diagrama da temperatura de ebulição em função da composição
de um sistema binário de isopropanol e ciclohexano; encontrar a concentração e a
temperatura de ebulição da mistura azeotrópica; encontrar a composição das fases e
suas quantidades relativas presentes no sistema com Xciclohexano igual a 0,85 a 70°C.

Procedimento
Com a aparelhagem para a realização da destilação montada, iniciou-se o
experimento.

Primeiro foi colocado no balão 150 ml de isopropanol, iniciou-se o aquecimento


até a sua ebulição, neste momento foi coletada uma amostra e realizada a medida do
índice de refração, após a medida foi adicionado ao sistema quantidades crescentes de
ciclohexano, no qual, em cada adição era aguardado até que o sistema entrasse em
ebulição.

Com a mistura em ebulição aguardava-se um curto período de tempo para que


o sistema alcançasse o equilíbrio, dessa forma era retirado uma amostra do resíduo e
do destilado. Destas amostras media-se o índice de refração e através de um gráfico
que relacionava o índice de refração e a fração molar foi obtido a fração molar das
amostras retiradas. Os valores encontrados estão relacionados na tabela 1.

Resultados e discussão
Após a realização do experimento foram coletados os seguintes dados:

Tabela 1:
Valores de temperatura, índice de refração e fração molar de isopropanol e
ciclohexano em diferentes composições.

N Xciclohexano
Amostra Visopropanol (ml) Vciclohexano (ml) Θeb (°C) D R D R
G 1 0,0 150,0 79,0 0 1,423 1,0 1,0
R 2 2,0 78,0 1,418 1,423 0,860 0,960
U 3 +3,0 75,0 1,414 1,422 0,751 0,940
P 4 +5,0 72,0 1,411 1,420 0,710 0,905
O 5 +10,0 70,0 1,410 1,426 0,690 0,815
1 6 +25,0 69,0 1,407 1,409 0,610 0,660

G 7 150,0 0,0 78,0 1,3745 0,015 0,015


R 8 10,0 77,0 1,3815 1,3750 0,105
U 9 +15,0 72,0 1,3865 1,3790 0,205 0,060
P 10 +20,0 68,0 1,3945 1,3825 0,345 0,125
O 11 +30,0 65,0 1,3930 1,3855 0,380 0,180
2 12 +40,0 64,0 1,4000 1,4005 0,490 1,480
Com os valores das temperaturas de ebulição em diferentes composições de
isopropanol e cicloexano foi possível plotar um gráfico e verificar se essa mistura
possui um ponto de azeótropo.

Gráfico 1: Temperatura de ebulição em função da fração molar de


cicloexano
80

78

76
Temperatura de ebulição (°C)

74

72

70

68

66

64

62

60
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Fração molar de cilcoexano

A temperatura de ebulição do azeótropo é 64°C, e a sua concentração é,


aproximadamente, 0,52 de cicloexano.

No ponto a 0,85 a 70°C não é possível determinar as composições das fases ou


as quantidades relativas das mesmas, pois o ponto se encontra fora da região bifásica,
ou seja, o ponto está na região em que se apresenta apenas uma fase.

Na prática observou-se que ao adicionarmos as quantidades crescentes de um


componente no outro a temperatura de ebulição era cada vez menor em comparação
aos componentes puros, esse comportamento se dava porque as soluções de
isopropanol e cicloexano apresentam, quando misturadas, uma interação molecular
desfavorável, o que leva a uma desestabilização da mistura.

Com os dados dos grupos 1 e 2 foi possível a criação do gráfico do ponto de


ebulição pela fração molar de um dos componentes resultando em um gráfico com um
ponto de mínimo, confirmando assim o comportamento de azeótropo da mistura, ou
seja, a mistura cicloexano e isopropanol fogem da idealidade.
É possível perceber que na construção do gráfico alguns pontos ficaram
distante do esperado; isso pode ter sido causado pelo pouco tempo de realização do
experimento, o que pode influenciar diretamente no alcance do equilíbrio térmico e
por consequência uma possível alteração na leitura do índice de refração, outro erro
de destaque é a temperatura de ebulição do isopropanol puro, que, de acordo com a
literatura é de aproximadamente 82,5°C e o encontrado no experimento foi de 78°C;
esse erro pode ter advindo de uma má calibração do termômetro, uma vez que o
mesmo estava posicionado corretamente e um erro de leitura em 4,5°C seria
improvável.

Com o comportamento de azeótropo de mínimo, pode-se afirmar que uma


mistura de cicloexano e isopropanol não pode ser totalmente separada através de
processos de destilação, no qual o máximo que se obtém é a mistura azeotrópica, pois
nesse ponto a mistura passará de líquido para vapor com a mesma composição e com
uma temperatura fixa, se comportando como uma substância pura, sendo que para
uma maior separação dos dois componentes deve-se empregar outros métodos.

Conclusão
Concui-se que através da realização deste experimento foi possível, de formar
prática e gráfica, observar o comportamento, e suas implicações, de uma mistura
azeotrópica. Foi observado um azeótropo de mínimo na mistura entre cicloexano e
isopropanol e, portanto, sua fuga da idealidade; foi possível encontrar a composição e
a temperatura de ebulição do ponto de azeótropo, sendo a temperatura de 64°C, e a
sua concentração de, aproximadamente, 0,52 de cicloexano. Porém para o ponto
especificado, 0,85 de cicloexano e 75°C não foi possível determinar a composição das
fases nem as suas concentrações relativas, pois o ponto especificado está em uma
região monofásica; apesar disto podemos concluir que o experimento foi satisfatório.

Bibliografia

1. ATKINS, P.; PAULA J. Físico-Química. 8ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e


Científicos, v.1, 2008.

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