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INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS DO

TERMINAL 2

PORTO DO AÇU OPERAÇÕES S.A.

3ª. EDIÇÃO
DEZEMBRO, 2017
INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS
PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

Histórico de Revisões
Edição Data Resp. Revisão

1 NOV 2014 - Versão inicial.


2 AGO 2016 LGC Revisão geral do documento.
2.1 FEV 2017 LGC Atualização: informações sobre o TECMA.
RLC Atualização: endereço do agente marítimo GAC.
Inclusão: definição de Comboio em “Siglas e Definições”.
Inclusão: 4.18.4. Orientações para comboios.
Atualização: ANEXO IX – Guia VTS Porto do Açu.
Atualização: 4.4. Fundeadouros.
Atualização: ANEXO VII – Áreas de Fundeio, Zona de Praticagem Obrigatória e Ponto de
Espera de Prático no Porto do Açu .
Atualização: 5.1.5. / 5.2.5 / 5.3.5 / 5.6.5 Dimensões Máximas no Cais
Atualização: 9. CONTATOS
Atualização: ANEXO XIII – Contatos de Emergência no T2
Atualização: 4.14 Serviço de Praticagem.
2.2 MAR 2017 RLC Atualização: Informações sobre Terminal B-Port
2.3 DEZ 2017 RLC Atualização: 4.7 e 6.22. velocidade de segurança.
3 DEZ 2017 LGC Revisão geral do documento.

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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5
2. LISTA DE SIGLAS E DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 6
3. LOCALIZAÇÃO DO PORTO DO AÇU .................................................................................................... 9
3.1. Localização Geográfica ...................................................................................................................................... 9
3.2. Coordenadas Geográficas .................................................................................................................................. 9
3.3. Distância à Cidades Principais ............................................................................................................................ 9
3.4. Acesso Rodoviário .............................................................................................................................................. 9
3.5. Aeroportos Próximos ....................................................................................................................................... 10
3.6. Cartas e Publicações Náuticas ......................................................................................................................... 10
4. DESCRIÇÃO GERAL DO TERMINAL 2 ................................................................................................ 12
4.1. Terminais em Operação (TUP) ......................................................................................................................... 12
4.2. Horário de Funcionamento .............................................................................................................................. 12
4.3. Feriados Locais ................................................................................................................................................. 13
4.4. Fuso Horário Local ........................................................................................................................................... 13
4.5. Fundeadouros .................................................................................................................................................. 13
4.6. Proibição de Fundeio e Permanência .............................................................................................................. 15
4.7. Sinalização Náutica .......................................................................................................................................... 15
4.8. Canal de Acesso e Canal Interno...................................................................................................................... 16
4.9. Port Passage Plan Recomendado .................................................................................................................... 17
4.10. Bacias de Evolução ........................................................................................................................................... 17
4.11. Riscos à Navegação .......................................................................................................................................... 18
4.12. Controle de Profundidade ............................................................................................................................... 18
4.13. Auxílio à Atracação .......................................................................................................................................... 18
4.14. Serviço de Tráfego (VTS) .................................................................................................................................. 18
4.15. Serviço de Praticagem ..................................................................................................................................... 19
4.16. Rebocadores Portuários .................................................................................................................................. 21
4.17. Outros Serviços Portuários .............................................................................................................................. 21
4.18. Informações Meteoceanográficas ................................................................................................................... 21
4.19. Restrições Gerais ............................................................................................................................................. 23
5. DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS DE USO PRIVADO DO T2...................................................................... 25
5.1. Terminal B-PORT .............................................................................................................................................. 25
5.2. Terminal Flexibrás (Technip) ............................................................................................................................ 26
5.3. Terminal InterMoor Açú .................................................................................................................................. 28
5.4. Terminal NOV .................................................................................................................................................. 30
5.5. Terminal T-MULT ............................................................................................................................................. 31
5.6. Terminal TECMA .............................................................................................................................................. 34
5.7. Terminal DOME ............................................................................................................................................... 36
6. PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................... 40
6.1. Cadastramento de Agentes Marítimos ............................................................................................................ 40
6.2. Inclusão de Embarcação no Line-up ................................................................................................................ 40
6.3. Aprovação de Embarcações pelo Porto ........................................................................................................... 41
6.4. Controle de Embarcações pelo Estado do Porto (Port State Control) ............................................................. 41
6.5. Tarifas de Acesso ao Canal do T2 ..................................................................................................................... 42
6.6. Cobrança de Tarifa de Fundeio em Área Interna ............................................................................................. 42
6.7. Informações Pré-chegada ................................................................................................................................ 42
6.8. Embarcação Cruzando um Ponto de Notificação VTS ..................................................................................... 43
6.9. Embarcação Aproximando-se do Ponto de Fundeio ....................................................................................... 44
6.10. Estadia em Fundeio ......................................................................................................................................... 44

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6.11. Aviso de Prontidão (NOR) ................................................................................................................................ 45


6.12. Embarcação Suspendendo da Área de Fundeio .............................................................................................. 45
6.13. Atracação e Estadia no Terminal ..................................................................................................................... 45
6.14. Interrupção de Operações no TUP .................................................................................................................. 46
6.15. Acesso Navio x Terra ........................................................................................................................................ 47
6.16. Mudança de Berço de Atracação ..................................................................................................................... 47
6.17. Desatracação e Saída do Porto ........................................................................................................................ 47
6.18. Informação de Condições Ambientais ............................................................................................................. 48
6.19. Avisos Meteorológicos ..................................................................................................................................... 48
6.20. Balizamento dos Canais de Acesso .................................................................................................................. 48
6.21. Velocidade no Canal Interno do T2.................................................................................................................. 49
6.22. Ultrapassagem e Cruzamento no Canal de Acesso .......................................................................................... 49
6.23. Trânsito ao Longo do Canal ............................................................................................................................. 50
6.24. Segurança Portuária (ISPS Code) ..................................................................................................................... 50
6.25. Responsabilidades do Comandante................................................................................................................. 50
6.26. Livre Prática e Quarentena .............................................................................................................................. 51
6.27. Embarcações transportando Carga Explosivas e/ou Radioativas: ................................................................... 51
6.28. Exercícios com Embarcações de Salvatagem ................................................................................................... 52
6.29. Acesso de Pessoas e Veículos ao T2 ................................................................................................................ 52
6.30. Transito de Veículos Automotores no T2 ........................................................................................................ 52
7. ORGANIZAÇÃO PORTUÁRIA ............................................................................................................ 53
7.1. Administração Portuária .................................................................................................................................. 53
7.2. Gerenciamento de Tráfego Marítimo (VTS) .................................................................................................... 53
7.3. Autoridade Marítima ....................................................................................................................................... 54
7.4. Combate a Emergências .................................................................................................................................. 54
7.5. Agenciamento Marítimo .................................................................................................................................. 54
7.6. Praticagem ....................................................................................................................................................... 55
7.7. Rebocadores Portuários .................................................................................................................................. 55
7.8. Outros Serviços Marítimos .............................................................................................................................. 55
8. PREVENÇÃO À POLUIÇÃO ............................................................................................................... 57
8.1. Descrição Geral da Organização de Combate a Emergências ......................................................................... 57
8.2. Áreas Ecologicamente Sensíveis e Recursos Biológicos................................................................................... 57
8.3. Comunicações .................................................................................................................................................. 58
8.4. Controle da Poluição........................................................................................................................................ 59
8.5. Lixo ................................................................................................................................................................... 59
8.6. Poluição do Ar .................................................................................................................................................. 59
8.7. Água de Lastro ................................................................................................................................................. 60
8.8. Descarga de Slop ou de Resíduos Oleosos....................................................................................................... 60
8.9. Descarga de Esgoto Sanitário .......................................................................................................................... 60
8.10. Limpeza e Pintura de Casco ............................................................................................................................. 60
8.11. Planos de Emergência ...................................................................................................................................... 60
8.12. Recursos de Combate a Emergências .............................................................................................................. 61
8.13. Combate ao Derramamento de Óleo .............................................................................................................. 61
9. CONTATOS ..................................................................................................................................... 62
9.1. Contatos de Emergência .................................................................................................................................. 62
9.2. Controle de Tráfego (VTS)................................................................................................................................ 62
9.3. Agentes Marítimos .......................................................................................................................................... 62
9.4. Praticagem ....................................................................................................................................................... 65
9.5. Rebocadores Portuários .................................................................................................................................. 65
9.6. Lanchas Rápidas ............................................................................................................................................... 65
9.7. TUPs no T2 ....................................................................................................................................................... 65

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9.8. Autoridades Locais ........................................................................................................................................... 67


9.9. Demais Órgãos e Agências ............................................................................................................................... 68
9.10. Hospitais Próximos .......................................................................................................................................... 68
ANEXO I – Imagens Aéreas do Terminal 2 do Porto do Açu .................................................................. 70
ANEXO II – Localização Geográfica do Porto do Açu ............................................................................ 72
ANEXO III – Rotograma de Acesso Rodoviário ao T2 ............................................................................ 73
ANEXO IV – Cartas Náuticas de Interesse ............................................................................................ 74
ANEXO V – Localização dos TUPs e Áreas Operacionais no T2 .............................................................. 75
ANEXO VI – Imagens Aéreas dos TUP do T2......................................................................................... 76
ANEXO VII – Áreas de Fundeio, Zona de Praticagem Obrigatória e Ponto de Espera de Prático ............. 79
ANEXO VIII – Passage Plan Sugerido ................................................................................................... 80
ANEXO IX – Guia VTS Porto do Açu ..................................................................................................... 81
ANEXO XI – Pontos de Notificação VTS do Porto do Açu ...................................................................... 86
ANEXO XI – Trecho de ultrapassagem e cruzamento T2 ....................................................................... 87
ANEXO XII – Contatos de Emergência no T2 ........................................................................................ 88

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1. INTRODUÇÃO
Este documento foi elaborado pela Porto do Açu Operações S.A. (“Porto do Açu”), que administra o Terminal
2 do Porto do Açu (“Administração do T2 do Porto do Açu” ou “Administração do T2”), localizado no município
de São João da Barra, estado do Rio de Janeiro. Esta Publicação deve ser observada em conjunto com o
Regulamento Portuário dos Terminais do T2 do Porto do Açu, disponível na página do Porto do Açu na internet
(www.portodoacu.com.br) ou através de solicitação à Porto do Açu, ao agente marítimo, ou ao terminal local.
A Publicação contém informações portuárias relevantes referentes aos Terminais de Uso Privado (TUP)
localizados no T2, de utilidade para armadores, agentes marítimos, comandantes, tripulantes, praticagem e
demais envolvidos com a operação de embarcações nestes terminais (“partes interessadas”). Esta Publicação,
em formato digital, é disponibilizada ao público na página do Porto do Açu na internet
(www.portodoacu.com.br).
As informações contidas nesta Publicação provêm de fontes fidedignas e correspondem à realidade à data de
sua elaboração. No entanto, a Administração do T2 não assume qualquer responsabilidade por erros de
interpretação ou omissões não intencionais nesta Publicação, bem como esclarece que ela se destina a
suplementar a Legislação Aplicável (conforme definição abaixo), e não a substituí-la ou alterá-la.
Em caso de contradição entre o conteúdo desta Publicação e a Legislação Aplicável prevalecerá o disposto
nesta última. Neste sentido, todos os Interessados são diretamente responsáveis pelo integral cumprimento
da Legislação Aplicável, não podendo alegar seu desconhecimento com o fim de se eximir de qualquer
responsabilidade.
As orientações contidas nesta Publicação somente poderão deixar de ser observadas em circunstâncias
emergenciais em que a não adoção dos procedimentos aqui previstos seja indispensável para evitar perigo
imediato ou risco operacional. O comandante da embarcação não poderá eximir-se de sua integral
responsabilidade sobre as manobras que efetua sob a alegação de cumprimento ou orientação das
informações contidas nesta Publicação.
Esta Publicação encontra-se disponível para download (versões em português e em inglês) na página do Porto
do Açu na internet (www.portodoacu.com.br). A Administração do T2 se reserva ao direito de alterar
quaisquer das características operacionais aqui apresentadas, sem prévio aviso. Caso o leitor esteja de posse
de uma versão impressa, é recomendado que acesse a última versão disponível no endereço da Prumo
Logística na internet para garantia de consulta ao documento mais atual e em vigor.
Caso seja encontrada qualquer informação equivocada neste documento, solicitamos que o Interessado entre
em contato com a Administração do T2 pelo e-mail lineup@prumologistica.com.br.

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2. LISTA DE SIGLAS E DEFINIÇÕES


Acidente Evento não planejado que acarrete morte, problema de saúde, ferimento, ou
outros danos e prejuízos de qualquer natureza.
Administração do T2 Administração do Terminal 2 do Porto do Açu contida na estrutura da Porto do Açu
Operações S.A.
ANTAQ Agência Nacional de Transporte Aquaviário.
Autoridade Marítima A Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro, ou outra Organização Militar
que integra a Marinha do Brasil, autoridade brasileira responsável pelo transporte
marítimo, nos termos da Lei Complementar nº 97/99.
Auxílio à navegação Conjunto de todos os recursos visuais, sonoros e radioelétricos, para utilização do
navegante, com o propósito de possibilitar o reconhecimento de sua posição.
BA British Admiralty – Autoridade Marítima do Reino Unido.
Bacia de evolução Local no espaço aquático nas proximidades do cais, dotado de dimensão e
profundidade adequadas, para manobrar as embarcações.
Baixa-mar O nível mínimo atingido pelas águas no fim da maré de vazante.
BPAE Base de Prontidão para Atendimento de Emergência do Porto do Açu.
Bollard Pull Tração Estática exercida por embarcação, como por exemplo, um rebocador
portuário.
Bunker Termo técnico utilizado para designar óleo combustível marítimo.
Canal de Acesso Canal de navegação que liga o alto-mar ao canal interno do T2.
Canal Interno Canal de navegação dragado artificialmente no T2, em torno do qual estão sendo
estabelecidos diversos Terminais de Uso Privado (TUP).
Centro VTS Órgão responsável pelo controle do tráfego de entrada e saída de embarcações no
Porto do Açu.
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Comboio O termo “comboio” caracteriza um grupo de embarcações que navegam de forma
integrada, mas não de forma rígida.
DHN Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.
DWT Tonelagem de porte bruto de uma embarcação.
Encarnado Referência à cor vermelha (termo náutico).
ETA Estimated Time of Arrival – Hora estimada de chegada.
ETB Estimated Time of Berthing – Hora estimada de atracação.
ETD Estimated Time of Departure – Hora estimada de saída.
Hs Altura significativa de ondas.
IALA International Association of Lighthouse Authorities - Associação Internacional de
Sinalização Marítima.
IATA International Air Transport Association - Associação Internacional de Transportes
Aéreos.
IMO International Maritime Organization – Organização Marítima Internacional.

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IMO SRS itens IMO Standard Ship Reporting System – Sistema Padrão da IMO para fornecimento
de informações, muito utilizado pelos serviços VTS.
Impraticabilidade Situação em que as condições meteorológicas, o estado do mar, acidentes ou fatos
da navegação ou, ainda, deficiências técnicas implicam em inaceitável risco à
segurança da navegaçao ̃ , desaconselhando-se a realização de fainas de
praticagem, o tráfego de embarcações e/ou o embarque/desembarque do prático.
ISGOTT International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals – Guia Internacional de
Segurança para Navios Tanque e Terminais de Petróleo.
ISO International Organization for Standardization – Organização Internacional para
Padronização.
ISPS Code International Ship and Port Facility Security Code - Código Internacional de
Proteção para Navios e Instalações Portuárias.
Km/h Quilômetros por hora (unidade de medida de velocidade).
Legislação Aplicável Qualquer lei, decreto, regulamento, resolução, portaria, instrução, orientação,
convenção internacional ratificada pelo Brasil, bem como qualquer publicação
oficial de autoridades competentes, nacional ou internacional, aplicáveis às
operações no T2 do Porto do Açu.
LESTA Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário - Lei nº 9.537 de 1997, que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional.
Line-up O sequenciamento da ordem das manobras de entrada e saída do Canal de Acesso
e do Canal Interno do T2 das embarcações destinadas ou partindo dos TUPs do T2,
conforme os seus ETA, NOR, ETB e ETD.
Maré de sizígia Condição em que a maré atinge o ponto máximo em determinada época do ano
m/s Metros por segundo (unidade de medida velocidade).
Meteoromarinha Boletim de condições e previsão do tempo para a área marítima brasileira.
mm/mês Milímetros por mês (unidade de medida para precipitação - chuva).
MN Milhas náuticas (unidade de medida de distância)
Nível médio (maré) Plano horizontal definido pela altura média de preamares e baixa-mares
sucessivas.
NOR Notice of Readiness – Aviso de Prontidão emitido pela embarcação para o TUP de
destino após chegada a área do Porto do Açu, estando em todos os aspectos em
condições de operar.
NR Nível de redução da carta náutica (nível “zero” DHN).
NPCP-RJ Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.
NORMAM Normas da Autoridade Marítima brasileira.
PEI Plano de Emergência Individual mantido por cada TUP.
Ponto de Notificação Pontos localizados na área de influência do Centro VTS do Porto do Açu. O
(VTS) navegante deverá informar ao Centro VTS quando cruzar as proximidades de um
desses pontos, tanto na chegada como na partida.
Preamar O nível máximo atingido pelas águas no fim da maré de enchente.
PSC Port State Control – Regime internacional de controle de navios de bandeira
estrangeira realizado pelo estado onde o porto está localizado.

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RLESTA Regulamento de Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob Jurisdição


Nacional, estabelecido pelo Decreto nº 2.596 de 1998.
RIPEAM Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar.
Rv Rumo verdadeiro seguido pela embarcação durante a navegação.
Slop Mistura de óleo e água resultante de lavagem de tanques ou outros resíduos
oleosos de bordo.
T-MULT Terminal Multicargas do Porto do Açu localizado no Terminal 2.
T-OIL Terminal de petróleo localizado no Terminal 1.
T-ORE Terminal de minério de ferro localizado no Terminal 1.
T1 Terminal 1 do Porto do Açu.
T2 Terminal 2 do Porto do Açu.
TECMA Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu.
TPB Toneladas de Porte Bruto (unidade de medida).
TUP Terminal de Uso Privado, instalação portuária explorada mediante autorização,
localizada fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação e/ou
armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte
aquaviário.
VHF Very High Frequency – Faixa de frequência de ondas usada em comunicações.
VTS Vessel Traffic Service – Serviço de Tráfego de Embarcações. Vide Centro VTS.
VTSO Vessel Traffic Service Operator – Operador VTS.
Waypoint Ponto planejado para mudança de rumo da embarcação.
Zona de Praticagem Área geográfica delimitada pela Autoridade Marítima dentro da qual se realizam
os serviços de praticagem.
ZP-15 Zona de Praticagem que abrange os portos localizados no estado do RJ.

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3. LOCALIZAÇÃO DO PORTO DO AÇU


3.1. Localização Geográfica
O Porto do Açu, administrado pela Porto do Açu Operações S.A., é um complexo portuário privado, localizado
no Município de São João da Barra, costa norte do Estado do Rio de Janeiro em uma área de aproximadamente
90 Km², em que se encontram diversos Terminais de Uso Privado (“TUP”), explorados nos termos da Lei
12.815/13. O complexo é situado a cerca de 12,0 MN ao norte do Cabo de São Tomé, e a outras 12,0 MN ao
sul da foz do rio Paraíba do Sul.
No Anexo I são apresentadas imagens aéreas do T2.
O Porto do Açu (“Porto”) é subdividido em dois grandes terminais, denominados Terminal 1 e Terminal 2:
• Terminal 1 (T1): terminal offshore com uma ponte de acesso de 3 km de extensão, 5 píeres para
movimentação de minério de ferro e petróleo.
• Terminal 2 (T2): terminal onshore instalado no entorno do Canal Interno, com TUPs dedicados à
movimentação de cargas diversas, incluindo terminais para apoio a atividades de exploração de óleo
e gás.
O Anexo II apresenta uma visão geral da localização geográfica do Porto.

3.2. Coordenadas Geográficas


As coordenadas geográficas aproximadas do Porto são:

• Latitude: 21°49,00’ S
• Longitude: 041°00,00’ W

3.3. Distância à Cidades Principais


As distâncias aproximadas do Porto do Açu às principais cidades do entorno são:
• São João da Barra, RJ (centro): 35,0 Km

• Campos dos Goytacazes, RJ (centro): 45,0 Km


A partir da cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, a distância às principais cidades de interesse nos Estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo são:
• Macaé, RJ: 115,0 km.
• Niterói, RJ: 260,0 km.
• Rio de Janeiro, RJ: 280,0 km.
• Vitória, ES: 245,0 km.

3.4. Acesso Rodoviário


A rodovia federal BR-101 é a principal via de acesso rodoviário que interliga a cidade do Rio de Janeiro, RJ com
as cidades localizadas no norte do estado do Rio de Janeiro. A rodovia opera atualmente sob concessão a duas
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companhias no trecho entre a cidade do Rio de Janeiro, RJ e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e
Espírito Santo:
• ECO Rodovias: trecho entre as cidades do Rio de Janeiro, RJ e Niterói, RJ (operação da ponte “Rio-
Niterói”). Mais informações em <www.ecoponte.com.br>.

• Autopista Fluminense: trecho entre a cidade de Niterói, RJ em direção ao norte do estado do Rio de
Janeiro, até a divisa deste com estado do Espírito Santo. Mais informações em:
www.autopistafluminense.com.br
No trecho entre as cidades de Campos dos Goytacazes, RJ e São João da Barra, RJ, a rodovia federal BR-356 é
a principal via de acesso utilizada. Na altura do Km 164 existem placas de sinalização que orientam os veículos
que seguem em direção ao Porto através da rodovia RJ-240, que interliga a BR-356 ao Porto.
O Anexo III apresenta um rotograma de acesso à portaria do T2 do Porto do Açu desde Campos dos
Goytacazes, RJ.

3.5. Aeroportos Próximos


Não há aeroporto comercial em atividade no município de São João da Barra, RJ, sendo os aeroportos mais
próximos localizados nas cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé, ambas no estado do Rio de Janeiro:
• Aeroporto “Bartolomeu Lisandro” - Campos dos Goytacazes, RJ (código IATA - CAW): localizado a 54
km do Porto, operando voos domésticos de e para a cidade do Rio de Janeiro, RJ. Endereço na Estrada
Brejo Grande No.02 - Bom Sucesso, Campos dos Goytacazes - RJ, CEP. 28093-000, telefone +55 22
2726-6400. Mais informações em <www.infraero.gov.br>.
• Aeroporto “Benedito Lacerda” – Macaé, RJ (código IATA - MEA): localizado a aproximadamente 100
km do Porto do Açu, operando voos domésticos de e para as cidades do Rio de Janeiro, RJ, Vitória, ES
e Campinas, SP. Endereço na Estrada Hildebrando Alves Barbosa, s/n – Aeroporto, Macaé – RJ, CEP.
27963-840, telefone +55 22 2763-5700. Mais informações em <www.infraero.gov.br>.
O aeroporto internacional mais próximo do Porto do Açu é o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim
(Galeão), na cidade do Rio de Janeiro, RJ:
• Aeroporto Internacional “Antônio Carlos Jobim” (Rio Galeão) – Rio de Janeiro, RJ (código IATA - GIG):
localizado a aproximadamente 320 km do Porto do Açu, operando voos domésticos e internacionais.
Endereço na Av. Vinte de Janeiro, s/nº - Ilha do Governador - Rio de Janeiro, telefone +55 21 3004-
6050. Mais informações em <www.infraero.gov.br> ou <www.riogaleao.com>

3.6. Cartas e Publicações Náuticas


Informações sobre o Porto do Açu podem ser obtidas através da consulta às seguintes publicações:

3.6.1. Cartas Náuticas


As cartas náuticas que cobrem a área do Porto e, especificamente, do Terminal 2 são:

• British Admiralty – carta BA 3972 “Rio Doce to Cabo de São Tome” (média escala - 1:300.000)
• Marinha do Brasil - carta DHN 1403 “Barra do Itapemirim ao Cabo de São Tomé” (média escala -
1:150.000)

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• Marinha do Brasil - carta DHN 1405 “Porto do Açu” (grande escala - 1:25,000)

• Marinha do Brasil - carta DHN 1406 “Proximidades do Porto do Açu” (grande escala - 1:75,000)
A disponibilização das cartas náuticas brasileiras a bordo das embarcações com destino ao Porto é de extrema
importância para a segurança da navegação na área do Porto do Açu. As cartas náuticas podem ser adquiridas
mediante solicitação aos agentes marítimos locais.
O Anexo IV apresenta as cartas náuticas de interesse para a navegação no Porto do Açu. Os arquivos (cartas
RASTER e imagem GeoTIFF) referentes às cartas náuticas da DHN podem ser obtidos diretamente no site da
Diretoria na internet em <www.mar.mil.br/dhn/chm/box-cartas-raster/raster_disponiveis.html> para
referência.

3.6.2. Outras Publicações Náuticas


Outros documentos editados e mantidos por órgãos oficiais que trazem informações sobre, ou aplicáveis, o
Porto do Açu são:
• Marinha do Brasil – Lista de Faróis.
• Marinha do Brasil – Roteiro Costa Leste.
• Marinha do Brasil – Tábua das Marés.
• Marinha do Brasil – Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (NPCP-RJ).
• Marinha do Brasil – Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) (várias relacionadas à procedimentos
gerais aplicáveis à embarcações em águas brasileiras).
A atualização de toda as publicações náuticas, o que inclui as cartas náuticas brasileiras, deve ser realizada de
forma sistemática pelas embarcações com destino ao Porto do Açu, mediante consulta aos “Avisos aos
Navegantes” editados pela Marinha do Brasil.

3ª Edição – Dezembro, 2017 11


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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

4. DESCRIÇÃO GERAL DO TERMINAL 2


O Terminal 2 é um terminal onshore instalado ao redor de um canal interno, dragado artificialmente.
A entrada do canal interno é protegida por dois molhes, molhes norte e sul, orientados na direção oeste ↔
leste em relação à faixa de praia da costa, em forma de “L”. O Canal Interno tem 6,5 km de extensão, ao
menos, 270,0 metros de largura e 13,93 metros de profundidade no trecho Leste ↔ Oeste, e 120,0 metros
de largura e 10,00 metros de profundidade no trecho Norte ↔ Sul.
Ao redor do canal interno estão sendo estabelecidos diversos TUP dedicados à movimentação de cargas
diversas, tais como contêineres, carga geral, carga de projeto, granéis líquidos e sólidos, apoio à indústria de
óleo e gás, dentre outros, ao longo de aproximadamente 13 km de cais (quando 100% das obras estiverem
concluídas).

4.1. Terminais em Operação (TUP)


Os seguintes terminais (TUPs) encontram-se em operação no T2 (na data desta edição):
• Terminal B-PORT: Terminal operado pela Brasil Port Logística Offshore e Estaleiro Naval Ltda.,
destinado ao apoio de operações da indústria de óleo e gás, bem como à realização de reparos em
embarcações.
• Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (TECMA): Terminal de combustíveis marítimos operado
pela NFX Combustíveis Marítimos Ltda.
• Terminal Flexibras (TechnipFMC): Terminal operado pela Flexibrás Tubos Flexíveis Ltda., destinado à
movimentação de tubos flexíveis utilizados pela indústria de óleo e gás.
• Terminal Intermoor Açu: Terminal operado pela Intermoor do Brasil Serviços Offshore de Instalação
Ltda., destinado ao apoio de operações da indústria de óleo e gás.
• Terminal NOV: Terminal operado pela NOV Flexibles Equipamentos e Serviços Ltda., destinado à
movimentação de tubos flexíveis utilizados pela indústria de óleo e gás.
• Terminal Multicargas (TMULT): Terminal operado pela Porto do Açu Operações S.A., destinado à
movimentação e armazenagem de carga geral, graneis, líquido e sólido e containers.
• Terminal DOME: Terminal de serviços ao setor de óleo e gás operado pelo Consórcio DOME Serviços
Integrados.
O Anexo V traz um croqui com a localização aproximada de cada TUP ao longo do Canal Interno do T2. O Anexo
VI apresenta imagens aéreas dos TUP em operação.

4.2. Horário de Funcionamento


O horário de funcionamento do T2 é de 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, durante
todo o ano, inclusive feriados. Cada TUP, a seu exclusivo critério, pode estabelecer seu horário específico de
funcionamento, de forma que o interessado deve consultar a administração do Terminal desejado para
maiores informações.

3ª Edição – Dezembro, 2017 12


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4.3. Feriados Locais


Além dos feriados nacionais, são feriados no Estado do Rio de Janeiro e no município de São João da Barra, RJ
as seguintes datas:

• 02 de fevereiro – Nossa Senhora dos Navegantes (feriado municipal)


• 23 de abril – São Jorge (feriado estadual)
• 13 de junho – Santo Antônio (feriado municipal)
• 17 de junho – Emancipação de São João da Barra (feriado municipal)

• 24 de junho – São João (feriado municipal)


• 29 de junho – São Pedro (feriado municipal)
• 28 de outubro – Dia do Funcionário Público (feriado estadual)
• 20 de novembro – Zumbi dos Palmares (feriado estadual)
• 08 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição (feriado estadual)

4.4. Fuso Horário Local


A hora local é de 3 (três) horas a menos em relação à hora média de Greenwich (GMT -3 h), horário padrão
seguido pelo Brasil (BRT - Brasília time zone).
Durante o período de verão, normalmente entre os meses de outubro do ano corrente e fevereiro do ano
seguinte, é adotado o Horário Brasileiro de Verão (BRST - Brasília Summer Time zone), período em que a hora
local passa a ser de 2 horas a menos em relação à hora média de Greenwich (GMT -2h).

4.5. Fundeadouros
As áreas de fundeio no Porto do Açu são:

Quadro das Coordenadas das Áreas de Fundeio no Porto do Açu – DATUM WGS 84
Ponto Descrição Latitude Longitude
1 21° 50,750' S 040° 57,810' W
2 Área de fundeio nº 1 - para plataformas e 21° 50,750' S 040° 55,700' W
3 navios “FPSO” - T2 21° 52,250' S 040° 55,700' W
4 21° 52,250' S 040° 57,810' W
1 21° 52,250' S 040° 57,810' W

2 Área de fundeio nº 2 - para embarcações de 21° 52,250' S 040° 55,700' W

3 apoio marítimo - T2 21° 53,750' S 040° 55,700' W

4 21° 53,750' S 040° 57,810' W

1 21° 50,750' S 040° 55,700' W

2 Área de fundeio nº 3 - para navios do terminal 21° 50,750' S 040° 53,530' W

3 “T-MULT” do T2 21° 53,750' S 040° 53,530' W


4 21° 53,750' S 040° 55,700' W

3ª Edição – Dezembro, 2017 13


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Quadro das Coordenadas das Áreas de Fundeio no Porto do Açu – DATUM WGS 84
Ponto Descrição Latitude Longitude
1 21° 54,123' S 040° 55,700' W

2 Área de fundeio nº 4 - para navios tanques do 21° 54,123' S 040° 53,530' W

3 terminal “TECMA” - T2 21° 55,623' S 040° 53,530' W

4 21° 55,623' S 040° 55,700' W

1 21° 54,123' S 040° 49,619' W

2 21° 54,123' S 040° 47,488' W


Área de fundeio nº 5 - para navios LNG - T2
3 21° 55,623' S 040° 47,488' W

4 21° 55,623' S 040° 49,619' W

1 21° 43,506' S 040° 57,069' W

2 Área de fundeio nº 6 - para navios em lastro 21° 44,070' S 040° 55,011' W

3 (até “CAPESIZE”) do terminal T-ORE - T1 21° 46,943' S 040° 55,906' W

4 21° 46,371' S 040° 57,973' W

1 21° 44,634' S 040° 52,970' W

2 Área de fundeio nº 7 - para navios petroleiros 21° 45,199' S 040° 50,905' W

3 (até “SUEZMAX”) do terminal T-OIL do T1 21° 48,075' S 040° 51,817' W

4 21° 47,506' S 040° 53,875' W

1 21° 45,032' S 040° 49,241' W

2 Área de fundeio nº 8 - para navios em 21° 45,437' S 040° 47,689' W


quarentena ou aguardando liberação da
3 21° 47,373' S 040° 48,256' W
ANVISA do T1/T2
4 21° 46,974' S 040° 49,822' W

1 21° 47,234' S 040° 49,883' W

2 Área de fundeio nº 9 - para situações 21° 47,640' S 040° 48,330' W

3 emergência e/ou grandes reparos do T1/T2 21° 49,574' S 040° 48,896' W

4 21° 49,165' S 040° 50,461' W

1 21° 47,810' S 040° 46,530' W

2 Área de fundeio nº 10 - para navios 21° 47,810' S 040° 44,219' W


petroleiros (até “VLCC”) do terminal T-OIL do
3 21° 49,810' S 040° 44,219' W
T1
4 21° 49,810' S 040° 46,530' W

Área de fundeio nº 11 - para navios do


1 terminal T2 21° 52,960' S 041° 00,322' W
* Posição referente ao centro do círculo da área

As áreas de fundeio possuem fundo de boa tensa (areia, lama). No entanto, é de boa prática manter a vigilância
de bordo sobre as amarras e a posição de fundeio, considerando-se os ventos locais predominantes, que
sopram do quadrante NE (Nordeste), ocasião em que a corrente marítima pode assumir maior intensidade
com risco de provocar que o ferro garre (arrastamento da âncora).
O Anexo VII apresenta um croqui com a delimitação das áreas de fundeio sobre a carta DHN 1406
“Proximidades do Porto do Açu” para referência.

3ª Edição – Dezembro, 2017 14


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4.6. Proibição de Fundeio e Permanência


É proibido o fundeio de embarcações fora das áreas estabelecidas e sem a prévia autorização do Centro VTS.
Esta restrição inclui, mas não se limita, aos seguintes casos:

• Fundeio ao longo do canal de acesso, do canal interno, ou nas bacias de evolução do T2.
• Fundeio nas áreas internas abrigadas delimitadas pelos molhes norte ou sul do T2.
• Fundeio nas proximidades do ponto de espera de prático, nos termos do parágrafo abaixo.
A área constituída de um círculo centrado no ponto de espera do prático, com raio de 1 (uma) milha náutica,
é considerada área operacional de aproximação ao canal de acesso do T2, sendo expressamente proibido o
fundeio ou a permanência injustificada de embarcações nesta área.
Visando contribuir para a segurança da navegação, todas as embarcações de apoio, rebocadores portuários,
lanchas rápidas, barcos de pesca, balsas e outras similares deverão observar a restrição de exclusão de fundeio
e permanência nos canais de acesso e interno do T2. O fundeio e/ou a permanência de embarcações fora dos
locais estabelecidos e/ou autorizados sujeitam-se a penalidades, de acordo com o Regulamento Portuário do
Terminal do T2 em vigor.

4.7. Sinalização Náutica


Os canais de acesso e interno do T2 contam com balizamento náutico estabelecido conforme o padrão da IALA
para a “Região B”, onde a sinalização de cor encarnada (vermelha) é deixada por boreste para o navegante
que entre no terminal, vindo de alto-mar. O projeto de sinalização náutica do T2 é composto por um conjunto
de boias articuladas semi-submersíveis e de boias flutuantes, todas equipadas com lanterna e transmissor AIS,
de forma a auxiliar o trânsito seguro de embarcações ao longo dos canais até o TUP de destino.
O quadro abaixo apresenta detalhes do balizamento, incluindo a posição geográfica de cada boia e as
respectivas características da luz:

Boias Articuladas Semi-submersíveis – DATUM WGS 84


Boia Cor Latitude Longitude Sinal Luminoso
BA T2 01 Encarnada 21° 49,08' S 040° 56,60' W Lp. (2) E 6s
BA T2 02 Verde 21° 49,24' S 040° 56,65' W Lp. (2) V 6s
BA T2 03 Encarnada 21° 48,91' S 040° 57,27' W Lp. (2) E 6s
BA T2 04 Verde 21° 49,24' S 040° 57,26' W Lp. (2) V 6s
BA T2 05 Encarnada 21° 49,14' S 040° 58,17' W Lp. (2) E 6s
BA T2 06 Verde 21° 49,32' S 040° 57,80' W Lp. (2) V 6s
BA T2 07 Encarnada 21° 49,59' S 040° 58,63' W Lp. (2) E 6s
BA T2 08 Verde 21° 49,70' S 040° 58,51' W Lp. (2) V 6s
BA T2 09 Encarnada 21° 50,09' S 040° 59,14' W Lp. (2) E 6s
BA T2 10 Verde 21° 50,18' S 040° 58,99' W Lp. (2) V 6s
BA T2 11 Encarnada 21° 50,53' S 040° 59,70' W Lp. (2) E 6s
BA T2 12 Verde 21° 50,72' S 040° 59,68' W Lp. (2) V 6s

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Boias Flutuantes – DATUM WGS 84


Boia Cor Latitude Longitude Sinal Luminoso
BL T2 13 Encarnada 21° 51,19' S 041° 01,11' W Lp. (2) E 6s
BL T2 14 Verde 21° 51,10' S 041° 00,41' W Lp. (2) V 6s
BL T2 15 Encarnada 21° 51,41' S 041° 01,21' W Lp. (2) E 6s
BL T2 16 Verde 21° 51,26' S 041° 00,82' W Lp. (2) V 6s
BL T2 17 Encarnada 21° 52,39' S 041° 00,66' W Lp. (2) E 6s
BL T2 18 Verde 21° 51,49' S 041° 01,09' W Lp. (2) V 6s
BL T2 19 Encarnada 21° 52,76' S 041° 00,42' W Lp. (2) E 6s
BL T2 20 Verde 21° 51,65' S 041° 00,99' W Lp. (2) V 6s

Faroletes – DATUM WGS 84


Farolete Cor Latitude Longitude Sinal Luminoso
SA T2 01 Amarela 21° 50,09' S 040° 59,18' W Fixa
SA T2 02 Amarela 21° 50,20' S 040° 58,96' W Fixa
SA T2 03 Amarela 21° 49,95' S 040° 59,30' W Fixa
SA T2 04 Amarela 21° 50,75' S 040° 59,03' W Fixa
SA T2 05 Amarela 21° 53,07' S 041° 00,49' W Fixa
SA T2 06 Amarela 21° 53,14' S 041° 00,09' W Fixa

O navegante que trafega com destino ao T2 do Porto do Açu deve, durante a etapa de planejamento da
viagem, consultar os Avisos aos Navegantes para atualizações em documentos náuticos, ou alterações em
vigor na sinalização náutica do porto.

4.8. Canal de Acesso e Canal Interno


O canal de acesso está localizado a leste dos molhes norte e sul do T2, e se estende por aproximadamente 2,5
MN (cerca de 4.630 metros), apresentando pelo menos 300,0 m de largura e 14,5 metros de profundidade no
nível de redução da carta náutica, alinhado na direção Sudoeste ↔ Nordeste (240° ↔ 060° verdadeiros).
O canal interno tem formato de “L” desde a entrada dos molhes até o fundeadouro interno (fundeadouro
n°11), sendo a bacia de evolução localizada a sul do Terminal TMULT o ponto de inflexão. Dos molhes até essa
bacia, com 500,0 metros de diâmetro, o Canal Interno tem aproximadamente 2.663 metros de comprimento
na direção leste ↔ oeste, sua porção mais estreita 270,0 metros de largura e sua menor profundidade igual
a 13,93m. Após essa bacia de evolução, o canal segue na direção norte ↔ sul com comprimento aproximado
de 3.721 metros, 120,0 metros de largura em seu trecho mais estreito e profundidade mínima de 10,0 metros
até o seu final, no Fundeadouro nº 11, a leste das instalações da Wartsila Brasil Ltda.
Toda embarcação em trânsito pelos canais de acesso e interno do T2 deverá manter uma velocidade segura,
de forma a lhe possibilitar a tomada de ações apropriadas e eficazes para evitar colisão, bem como para ser
parada a uma distância apropriada às circunstâncias e condições predominantes, de acordo com o julgamento
do seu Comandante (de acordo com o RIPEAM). Entretanto, o Centro VTS do Porto do Açu recomenda que a
navegação no Canal Interno seja realizada à velocidade máxima de 6,0 (seis) nós, evitando-se velocidades
acima de 8,0 (oito) nós, mesmo em condições de bom tempo e visibilidade.

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É proibido o fundeio e a permanência de embarcações tais como esporte e recreio, pesca, pesquisa, transporte
de passageiros ou de qualquer outra embarcação, independentemente do seu tipo, que não sejam autorizadas
à permanecer no T2 pela Administração do T2.

4.9. Port Passage Plan Recomendado


Visando ao auxílio ao navegante com destino a TUPs do T2, os seguintes waypoints e rumos verdadeiros são
sugeridos, cobrindo o Canal de Acesso desde o primeiro par de boias, próximo ao ponto de espera de prático,
até o centro da bacia de evolução do Fundeadouro nº 11 no fim do canal interno:

Lista de waypoints recomendado para acesso ao T2


# Latitude Longitude Rv Distância Observações
01 21° 49,320’ S 040° 55,550’ W 308° 2,491 MN Ponto de espera de prático (T2)
02 21°49,150' S 040° 56,600' W 279° 0,613 MN Través Boias 01 & 02
03 21°49,050' S 040° 57,250' W 254° 0,723 MN Través Boias 03 & 04
04 21°49,240' S 040° 58,000' W 231° 0,655 MN Través Boias 05 & 06
05 21°49,650' S 040° 58,550' W 224° 0,994 MN Través Boias 07 & 08
06 21°50,360' S 040° 59,300' W 236° 1,227 MN Través Boias 09 & 10
07 21° 51,040' S 041° 00,400' W 249° 0,639 MN Través Boia 13
08 21° 51,256' S 041° 01,021' W 220° 0,193 MN Través da extremidade do cais do T-MULT
09 21° 51,410' S 041° 01,160' W 157° 0,238 MN Través Boias 15 & 16 – T-MULT
10 21° 51,630' S 041° 01,060' W 142° 0,151 MN Través Boias 17 & 18 - B-PORT
11 21° 51,750' S 041° 00,960' W 151° 1,309 MN Través B-PORT
12 21° 52,900' S 041° 00,280' W - - Centro do Fundeadouro nº 11

Os waypoints sugeridos apresentados acima servem somente como orientação geral àqueles que navegam
nos canais do T2, sendo responsabilidade dos navegantes a determinação dos waypoints e rumos a serem
seguidos em sua derrota, de berço a berço, de acordo com o seu planejamento de viagem.
O Anexo VIII apresenta um croqui sobre a Carta Náutica 1405 com os waypoints listados acima plotados para
referência.

4.10. Bacias de Evolução


O canal interno do T2 conta com 03 (três) áreas para manobra de embarcações (bacias de evolução):

• A primeira bacia de evolução está localizada dentro da área abrigada formada pelos molhes norte e
sul, limitados ao norte e ao sul por estes, a leste pela entrada do canal interno e a oeste pela sua
continuidade em direção aos TUP. A tem 700,0 metros de diâmetro, com profundidade mínima de
14,5 metros.

• A segunda bacia de evolução está localizada adjacente ao Terminal TMULT, a sul deste. A área tem
500,0 metros de diâmetro, com profundidade mínima de 13,93 metros.
• A terceira e última área para manobra se localiza ao final do canal interno do T2, localizado mais a sul,
no Fundeadouro nº 11, a leste das instalações da empresa Wartsila Brasil Ltda. A área tem 420,0
metros de diâmetro, com profundidade mínima de 10,0 metros.

3ª Edição – Dezembro, 2017 17


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4.11. Riscos à Navegação


Respeitados os limites laterais do canal balizado, não foram evidenciados riscos à navegação ao longo dos
canais de acesso e interno. Entretanto, recomenda-se atenção especial na passagem pelo molhes norte e sul,
onde a largura é de cerca de 300,0m (de uma ponta a outra dos molhes norte e sul).
O principal obstáculo à navegação daqueles que se direcionam ao T2 é a presença de embarcações de pesca,
com embarcações do tipo traineira, trafegando ou realizando pesca com rede nas proximidades do Porto do
Açu. Vale ressaltar que existem embarcações de pesca na região que não contam com equipamento VHF
disponível a bordo, ou com equipamento VHF operacional, de forma que é recomendada a utilização de sinais
sonoros apropriados (apito) para que uma situação de risco de abalroamento evitada, quando for o caso, de
acordo com o RIPEAM.

4.12. Controle de Profundidade


O controle de profundidade no canal de acesso, canal interno e nas bacias de evolução do T2 é de
responsabilidade da Administração do T2, que monitora a taxa de assoreamento do canal, bem como realiza
as dragagens de manutenção necessárias à manutenção da profundidade homologada pela Autoridade
Marítima para o T2.

4.13. Auxílio à Atracação


Cada TUP estabelecido no T2 é responsável pela determinação, estabelecimento e operação dos
equipamentos em seu respectivo cais para auxiliar nas manobras de aproximação, tais como docking radar
para a medição de distância, velocidade e ângulo de aproximação da embarcação no berço. O operador de
cada TUP conta, ainda, com mão de obra própria para auxílio ao pessoal de bordo durante a atracação.
Para maiores informações sobre os equipamentos e recursos disponíveis em um TUP estabelecido no T2,
qualquer interessado deve entrar em contato diretamente com os representantes do respectivo TUP. A lista
de contatos consta no Capítulo 9.

4.14. Serviço de Tráfego (VTS)


O controle do tráfego marítimo no Porto do Açu é realizado pelo Centro VTS do Porto do Açu, órgão
responsável pelo fluxo de entrada e saída de embarcações do T2. O Centro VTS do Porto do Açu deverá ser
contatado pelos canais 16 ou 10 VHF para informações quanto a intenções de manobra, horários, solicitação
de autorização de manobras, dentre outras.
A tabela abaixo delimita a área de atuação do Centro VTS do Porto do Açu:

Quadro das Coordenadas da Área de Atuação VTS – DATUM WGS 84


Ponto Descrição Latitude (S) Longitude (W)
1 21° 41,92' S 041° 01,26' W
2 Área de atuação do Centro VTS do Porto do 21° 46,32' S 040° 44,22' W
3 Açu 21° 55,62' S 040° 44,22' W
4 21° 55,62' S 040° 58,74' W

3ª Edição – Dezembro, 2017 18


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A utilização das áreas de fundeio pelas embarcações, bem como a atracação, navegação no Canal de Acesso e
no Canal Interno e desatracação, serão autorizadas e coordenadas pelo Centro VTS do Porto do Açu, de acordo
com o prévio agendamento da chegada ou saída da embarcação no line-up do Porto do Açu, conforme descrito
adiante no item 6.2.
Exceto em caso de arribada ou de força maior, o Interessado deverá requerer a autorização prévia para acesso
a TUP no T2. Para tanto, deve fornecer com antecedência as informações de nomeação, conforme descrito no
item 6.2 desta Publicação. Cabe à Administração do T2 a definição dos horários e das sequências das
manobras, conforme as regras estabelecidas no Regulamento Portuário dos Terminais do T2.
Toda embarcação, ao cruzar um ponto de notificação VTS, deverá entrar em contato com o Centro VTS, de
acordo com os procedimentos descritos no item 6.8 desta Publicação. A tabela a seguir lista os pontos de
notificação VTS para o T2:

Ponto Ponto de Notificação Latitude Longitude

A NORTE 21° 43,87’ S 040° 53,73’ W


B LESTE 21° 51,59’ S 040° 44,22’ W
C SUL 21° 55,62’ S 040° 51,55’ W
Ponto de embarque /desembarque
F 21° 49,32’ S 040° 55,55’ W
para o Terminal T2

Mais informações sobre o Centro VTS do Porto do Açu estão disponíveis nos Anexos IX e XI.

4.15. Serviço de Praticagem


O serviço de praticagem é obrigatório para as embarcações que acessam o T2, de acordo com a NORMAM-12
“Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem“ e a NPCP-RJ. Essa obrigatoriedade ocorre a
partir da entrada da embarcação no primeiro par de boias, entrada do canal de acesso, exceto para aquelas
dispensadas conforme previsto na NORMAM-12, item 0404 “Praticagem de Caráter Obrigatório ou
Facultativo”.
O quadro abaixo apresenta a delimitação da Zona de Praticagem Obrigatória no Porto do Açu:

Quadro das Coordenadas da Zona de Praticagem Obrigatória “Z” – DATUM WGS 84


Ponto Descrição Latitude Longitude
Z1 21° 46,627' S 041° 00,752' W
Z2 21° 49,616' S 040° 49,945' W
Z3 Zona de Praticagem Obrigatória "Z" 21° 50,591’ S 040° 50,242' W
Z4 21° 49,201' S 040° 55,519' W
Z5 21° 51,470' S 040° 59,625' W

O serviço de praticagem no Porto encontra-se disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por
semana, e pode ser agendado pelo agente marítimo ou armador diretamente com a atalaia da ZP-15.
As condições para marcação, remarcação e desistência de manobra no T2 seguem os seguintes tempos
mínimos de antecedência:

3ª Edição – Dezembro, 2017 19


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• Marcação de manobra: 6 horas antes do POB;


• Remarcação de manobra (sem ônus): 4 horas antes do POB (3 horas para embarcações de apoio
marítimo); e
• Desistência de manobra (sem ônus): 3,5 horas antes do POB (2,5 horas para embarcações de apoio
marítimo).
O serviço de praticagem deve ser contratado diretamente pelo armador da embarcação, seu agente marítimo
ou outro representante, às suas custas, exceto quando cláusulas contratuais específicas entre o TUP de destino
da embarcação e seu armador ou representante tratarem de forma diversa. A Administração do T2 e o Centro
VTS não agendam o serviço de praticagem para as embarcações que operam no T2.
Os contatos da atalaia da ZP-15, responsável pelo agendamento do serviço de praticagem no Porto,
encontram-se no item 9.4. desta Publicação. Todas as demais condições aplicáveis às manobras com
praticagem no T2 devem ser consultadas diretamente com a atalaia da ZP-15.
O ponto de embarque e desembarque de prático para as embarcações que acessam o T2 localiza-se na
seguinte posição:

Quadro das Coordenadas do Ponto de Espera de Prático – DATUM WGS 84


Ponto Descrição Latitude Longitude
P2 Ponto de Espera do Prático - T2 21° 49,32’ S 040° 55,55’ W

As embarcações com destino ao T2 devem estar suficientemente lastradas e devidamente aparelhadas no que
diz respeito a equipamentos de amarração e respectivos acessórios, e devem dispor de escadas de quebra-
peito limpas, seguras e eficientes, para embarque e desembarque do prático, com degraus e cabos em
perfeitas condições, fixadas com firmeza no ponto aproximado do costado e de comprimento adequado para
atingir a lancha do prático, ficando 1,0 (um) metro acima do nível da água.
Um oficial responsável deve permanecer no topo da escada destinada ao prático, equipado com dispositivo
de comunicação VHF para contato direto com o passadiço. Uma boia salva-vidas com linha de segurança
(retinida flutuante) e luz de autoignição deve estar disponível a menos de 12,0 (doze) metros desta posição.
Durante as fainas de embarque e desembarque de prático, as embarcações devem assumir posição que
propicie ao prático abrigo contra o vento em sua passagem da lancha para bordo e vice-versa, devendo, ainda,
reduzir a velocidade para facilitar seu embarque e desembarque.
De forma geral, as embarcações no Porto do Açu devem seguir as recomendações da IMO (Organização
Marítima Internacional) e da IMPA (Organização Internacional de Praticagem) para o embarque e
desembarque de práticos. Maiores informações sobre os requisitos internacionais para as operações estão
disponíveis no endereço eletrônico da IMPA na internet (www.impahq.org - site em inglês).
Cada comandante é o único responsável pelas manobras, cabendo-lhe a responsabilidade por todas as
informações a serem prestadas ao prático sobre qualquer peculiaridade, condições específicas ou dificuldades
existentes, tais como deficiência de máquinas ou sistema de governo, problemas ou avarias de aparelhos de
auxílio à navegação, cabos de amarração, bem como de qualquer outro elemento que possa vir a acarretar
perigo à navegação, manobra e amarração do navio.
De acordo com a NPCP-RJ, é competência da CPRJ declarar a impraticabilidade da barra. O Centro VTS e a
Praticagem em serviço no Porto do Açu subsidiam a Autoridade Marítima para que sejam tomadas as
providências cabíveis.
O Anexo VII apresenta um croqui com a delimitação da zona de praticagem no Porto do Açu, bem como do
ponto de espera de prático para o T2, sobre a carta DHN 1406 “Proximidades do Porto do Açu” para referência
somente.
3ª Edição – Dezembro, 2017 20
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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

Maiores informações sobre o serviço de praticagem para o Porto do Açu podem ser obtidas no site da
Praticagem da ZP-15 (www.praticagem-rj.com.br).

4.16. Rebocadores Portuários


Rebocadores e serviços de reboque destinados às manobras de atracação, desatracação e evolução dos navios
no T2 são prestados por empresa especializada e autorizada pela Porto do Açu a operar no Porto do Açu. O
serviço encontra-se disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, por frota de rebocadores fixa baseada no
Açu.
O serviço de rebocagem portuária deve ser contratado diretamente pelo armador da embarcação, seu agente
marítimo ou outro representante, às suas custas, exceto quando cláusulas contratuais específicas entre o TUP
de destino da embarcação e seu armador ou representante tratarem de forma diversa. A Administração do T2
e o Centro VTS não agendam o serviço de praticagem para as embarcações que operam no T2.
A utilização de rebocadores nas manobras dos navios no T2 segue o disposto na Circular de Parâmetros
Operacionais publicada pela Administração do T2 e disponível no site do Porto do Açu na internet
(www.portodoacu.com.br) no menu “Operação Portuária”. Este documento, por sua vez, seguem os requisitos
estabelecidos pela CPRJ para cada manobra no T2.
Rebocadores adicionais poderão ser requisitados pelo comandante do navio por meio do agente marítimo,
sempre que aquele entender necessário, uma vez que o estabelecimento do dispositivo e da quantidade de
rebocadores para as manobras de atracação e desatracação é de sua exclusiva responsabilidade. A
disponibilidade e as regras aplicáveis a esta solicitação devem ser consultadas diretamente junto à empresa
que opera os rebocadores.
Os contatos da empresa de apoio portuário que opera no Porto do Açu encontram-se no item 9.5 deste
documento.

4.17. Outros Serviços Portuários


4.17.1. Lancha de Apoio
O Porto do Açu não dispõe de lanchas próprias para transporte de pessoal ou material, entretanto este tipo
de serviço pode ser solicitado por intermédio do agente marítimo local junto às empresas que prestam este
serviço, atualmente, no porto.
O serviço de lanchas para embarque de rancho e material, recolhimento de lixo e fornecimento de
lubrificantes, quando atracado, será permitido mediante autorização do Terminal. Este serviço deverá ser
contratado via agência, cabendo ao Terminal, em conjunto com o Oficial de Serviço do navio, avaliar as
condições de segurança da operação.
A lista de contatos das empresas que dispõem de lanchas já posicionadas no porto encontram-se no item 9.6
desta publicação.

4.18. Informações Meteoceanográficas


4.18.1. Clima
O clima na região do Porto do Açu é caracterizado como tropical, com precipitação pluviométrica entre baixa
e moderada, especialmente durante o período de inverno, compreendido entre os meses de junho a agosto.

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A temperatura média local é de cerca de 27,0°C (80,6°F), variando entre 23,0°C e 31,0°C (entre 73,4°F e 87,8°F)
ao longo do ano.

4.18.2. Ventos Predominantes


Os ventos predominantes são os do quadrante NORDESTE (45°) ocorrendo por cerca de 25% do tempo desta
direção. A intensidade média do vento é de 12,1 nós (22,4 Km/h ou entre 3 e 4 na escala Beaufort),
desconsiderando a ocorrência de rajadas, com ocorrência de ventos inferiores a 15,0 nós (27,8 Km/h) e 20,0
nós (37,1 Km/h) de 70% e 90% respectivamente.

4.18.3. Ondas & Vagas


A altura significativa (Hs) média das ondas no Porto do Açu é de 1,25 metro, sendo a ocorrência de ondas
inferiores a 1,50 metros de 81%. A direção predominante das ondas é de LESTE (90°), ocorrendo por 22% do
tempo.

4.18.4. Umidade e Precipitação


A umidade relativa do ar é geralmente alta durante o ano, com média mensal entre 75% e 85%. A média anual
de precipitação é de 1.944,0 mm/mês, sendo que durante a temporada chuvosa (com cerca de 15 dias
chuvosos por mês) a média mensal é de 325,0 mm/mês, e durante a temporada “seca”, entre os meses de
julho e novembro, a média mensal é de 50,0 mm/mês (com cerca de 5 dias chuvosos por mês).

4.18.5. Tempestades com Raios


As tempestades não são comuns, mas podem ocorrer com a passagem de frentes frias.

4.18.6. Visibilidade
De um modo geral, a visibilidade é boa, porém ocorre cerração nas primeiras horas da manhã durante o
outono e inverno. No verão pode aparecer uma névoa seca que diminui a visibilidade.

4.18.7. Correntes
As medições de correntes costeiras para a área do Porto do Açu apresentam o seguinte perfil:

• Profundidade de 1,0 metro: Direção predominante SUL (180°), velocidade média de 0,4 nós (0,21 m/s)
e inferior a 1,0 nó (0,51 m/s) por cerca de 93% do tempo.
• Profundidade de 5,0 metros: Direção predominante SUL (180°), velocidade média de 0,35 nós (0,18
m/s) e inferior a 1,0 nó por cerca de 98% do tempo.
• Profundidade de 8,0 metros: Direção predominante SUL (180°), velocidade média de 0,3 nós (0,15
m/s) e inferior a 1,0 nó por cerca de 99% do tempo.
Em decorrência da configuração do T2 as correntes de maré em seu interior apresentam direção na enchente
no sentido leste <> oeste, e na vazante o sentido oposto. A corrente de maré tem velocidade média de 0,22

3ª Edição – Dezembro, 2017 22


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nós na parte interna do T2, conforme medições realizadas em ponto próximo ao Terminal Intermoor Açu ao
longo do ano de 2014.

4.18.8. Marés
O regime de marés na área do Porto do Açu é semi-diurna, ocorrendo diariamente 2 (duas) preamares e 2
(duas) baixa-mares, ambas praticamente com a mesma amplitude, ou seja, uma preamar é praticamente tão
alta quanto a próxima, e uma baixa-mar é quase tão baixa quanto a próxima.
De forma geral, a variação do nível da maré local é:
• Nível médio da maré1: + 0,90 metros (+ 2,95 pés)

• Amplitude máxima de sizígia: 1,80 metros (5,91 pés)


• Preamar máxima de sizígia: + 1,70 metros (+ 5,58 pés)

• Baixa-mar mínima de sizígia: - 0,20 metros (- 0,66 pés)


A tábua de marés completa para o Porto do Açu pode ser acessada através da página na internet da Diretoria
de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil na internet (www.mar.mil.br/dhn/chm/box-previsao-
mare/tabuas/).

4.18.9. Densidade da Água


A densidade da água no T2 é de 1.025 gramas/litro (água salgada).

4.18.10. Medições
O Centro VTS do Porto do Açu opera equipamentos para medição e monitoramento dos parâmetros
meteoceanográficos de interesse do Porto do Açu, o que inclui, mas não se limita à medição de ventos, ondas
e correntes.
O navegante interessado em informações mais precisas, obtidas em tempo real na área do Porto do Açu pode
entrar em contato com o Centro VTS através dos canais 16 ou 10 em VHF 24 horas por dia, 7 dias por semana.

4.19. Restrições Gerais


4.19.1. Profundidade Máxima do Canal de Acesso e do Canal Interno
O Canal de Acesso e o Canal Interno do T2 são dragados para 13,93 metros (47,6 pés) desde o primeiro par de
boias, na parte externa à leste dos molhes, até a área da bacia de evolução adjacente ao píer do TMULT. Deste
ponto, seguindo na direção sul, o Canal Interno do T2 segue dragado à profundidade de 10,0 metros (32,8 pés)
até o final do mesmo, onde se localiza o Fundeadouro nº 11.
Atualmente, as profundidades homologadas pela Autoridade Marítima brasileira para o Canal de Acesso e
Canal Interno do T2 são:
• Canal de Acesso até entrada dos molhes: 14,5 metros

1
sobre o nível de redução relativo à carta DHN 1405 “Porto do Açu”.
3ª Edição – Dezembro, 2017 23
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• Da entrada dos molhes até o TMULT: 13,9 metros

• Do TMULT em direção sul, até o fundeadouro nº 11: 10,0 metros

4.19.2. Profundidade e Dimensões Máximas de Embarcações nos Berços de Atracação


As restrições aplicáveis aos berços de atracação de cada TUP estão detalhadas no Capítulo 5 desta Publicação.

4.19.3. Orientações para Comboios


Os comboios devem encurtar o cabo de reboque, tanto quanto for possível, antes da entrada no canal de
acesso ao T2, mantendo uma distância segura do balizamento ou num local em que as boias fiquem à
barlavento da embarcação. Para demandar o canal, o comboio deverá navegar permanentemente a uma
velocidade segura, nunca superior a seis (6) nós, até o terminal de destino, onde concluirá sua manobra de
contra bordo para atracação.

A passagem de comboios deverá acontecer preferencialmente na esteira de outras embarcações que não
estejam sendo rebocadas.

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5. DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS DE USO PRIVADO DO T2


Em complemento às informações descritas a seguir, as informações mais atuais sobre dimensões máximas no
cais, requisitos para Praticagem e quantidade de rebocadores nas manobras de navios devem ser sempre
consultadas na Circular de Parâmetros Operacionais do Porto do Açu mais atual, disponível na página do Porto
do Açu na internet (www.portodoacu.com.br).
Para mais informações sobre cada TUP, recomendamos a consulta ao agente local ou ao representante do
terminal. Os contatos são apresentados no Capítulo 9.

5.1. Terminal B-PORT


Base de apoio logístico para a indústria offshore de óleo e gás do grupo Edison Chouest.

5.1.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 52,0' S
• Longitude: 041° 00,9' W

5.1.2. Descrição Geral


Com área total de 591.814 m² e 1.030 m de berços de atracação, incluindo slips cobertos que permitirão
operação 24hs independentemente das condições climáticas, o Terminal B-PORT entrou na sua primeira fase
operacional em abril de 2016, no cais reto sul.

5.1.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão nº 02/2016-SEP/PR.
• ANTAQ: Termo de Liberação de Operação - TLO nº 03/2016.
• INEA: Licença de Operação n° IN033712.

5.1.4. Características do Cais de Atracação


Berços convencionais e 10 dársenas cobertas.
• Comprimento operacional do cais sul: 310,0 metros.
• Comprimento útil atual: 310,0 metros.
• Profundidade do berço: 8,08 metros.

• Defensas: tipo tubulares.


• Cabeços: 5 (cinco) do tipo “T” SWL 100t e 17 (dezessete) do tipo cilíndrico SWL 30 t.

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5.1.5. Dimensões Máximas no Cais


Cais Reto (sul):

• Comprimento total (LOA): 161,0 metros.


• Boca: 23,43 metros.

• Calado: 7,55 metros.

Dársenas 1 a 4:
• Comprimento total (LOA): 100,0 metros.

• Boca: 20,0 metros.


• Calado: 6,30 metros.

5.1.6. Operações Desenvolvidas


Movimentação de equipamentos e consumíveis; Pátios para armazenagem e comissionamento/montagem de
equipamentos “oversize e overweight”; Plantas para fornecimento de fluidos de perfuração; cimento, diesel e
água. Armazenagem temporária e gerenciamento de resíduo; Escritórios, restaurante, alojamento, balança
rodoviária.

5.1.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


Para o cais reto serão utilizados guindastes do tipo “crawler” de 200t e um Derrick de 500t. Para as darsenas
cobertas serão utilizados conjunto duplo de pontes rolantes de 50t e na darsena coberta para heavy lift pontes
rolantes de 100t.

5.1.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


SMS dedicado no local site 24 horas/7dias por semana. Programa de Reconhecimento de Segurança e Saúde
(SHARP). Infraestrutura de combate a vazamentos e poluição, equipamento adequado e pessoal treinado.
Primeiros socorros e infraestrutura medica. Gerenciamento de resíduos.

5.1.9. Procedimentos Específicos do Terminal


Interessados em maiores informações devem consultar diretamente o Terminal.

5.2. Terminal Flexibrás (Technip)


Terminal de embarque de linhas flexíveis da Technip.

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5.2.1. Localização Geográfica


O Terminal Flexibrás pode ser visualizado na carta náutica n° 1403 – Barra do Itapemirim ao Cabo de São Tomé,
com coordenadas geográficas determinadas pelos pontos: 021°52’17,30”S / 041°00’65,30”W, 021°52’08,22”S
/ 041°00’47,05”W, 021°52’31,51”S / 041°57’26”W, 021°52’22,46”S / 041°00’39,08”W.

5.2.2. Descrição Geral


O Terminal Flexibrás está instalado em uma área de 289.800 m² (39.086m² de áreas construídas e o restante
de área descoberta), localizada no T2

5.2.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão número 003/2013 – SEP/PR.
• ANTAQ: Termo de Liberação de Operação - TLO nº 15/2014.
• INEA: Licença de Operação número IN027862.

5.2.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento do cais: 500,0 metros.

• Defensas: tipo cônica com 3,6 m de altura por 3,0 m de largura e espaçadas 25,0 metros.
• Cabeços: 29 (vinte e nove) do tipo fundido, tipo “T”, com SWL de 100 T, espaçados em 16,0 ou 20,0
metros (dependendo do local no cais).

5.2.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA): 183,0 metros.
• Boca: 30,0 metros.
• Calado: 8,57 m entre os cabeços nº 1 e 16/ 8,36 m em todo cais
• Borda-livre mínima: 2,5 metros.

5.2.6. Operações Desenvolvidas


O Terminal Flexibras atua basicamente nas seguintes atividades:
• Fabricação de tubos flexíveis, embarque e desembarque de bobinas contendo tubos flexíveis,
umbilicais e acessórios.

5.2.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


• Guindaste TEREX/DEMAG PC9600 com capacidade nominal de 2.000tf.
3ª Edição – Dezembro, 2017 27
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• Empilhadeiras de 5t, 7t e 16t.

• Transportadores de bobinas de 400 e 500t.

5.2.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


O Terminal Flexibras não possui estrutura de fornecimento de materiais, porém conta com os serviços de
amarração e instalação de barreiras de contenção.

5.2.9. Procedimentos Específicos do Terminal


Procedimentos específicos deverão ser consultados junto à TechnipFMC.

5.3. Terminal InterMoor Açú


Base de Apoio Marítimo InterMoor Açú sob a responsabilidade da InterMoor do Brasil Serviços Offshore de
Instalação Ltda.

5.3.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 52,09’ S

• Longitude: 041° 01,02’ W

5.3.2. Descrição Geral


A InterMoor do Brasil Serviços Offshore de Instalação Ltda está instalada no T2, na margem oeste do Canal
Interno.
O Terminal InterMoor Açu conta com área total de 52.302 m². Deste total, 45.000 m² são destinados a pátios
de pré-embarque, armazenagem e movimentação de mercadorias e estão previstos 3.000 m² de área coberta.

5.3.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão n° 009/2014 – SEP/PR.
• ANTAQ: Termo de Liberação de Operação - TLO nº 07/2014
• INEA: Licença de Operação n° IN026544 e averbações AVB002428 e AVB002733.

5.3.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento Operacional do Cais próprio: 90,0 metros.
• Mínimo Comprimento útil atual: 90,0 metros, podendo o Terminal InterMoor Açu acomodar barcos
de maior comprimento (até 210 metros), conforme autorizado pelas Resoluções ANTAQ de n° 4003 e

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4004 de 20 de Março de 2015, através de Contrato de compartilhamento de estrutura de acostagem


com empresa possuidora de Cais contíguo.

• Profundidade mínima do berço: 10,0 metros.


• Defensas: 5 (cinco) do tipo cônica com 2,0 m de altura por 1,6 m de largura e espaçadas de 18,5
metros.
• Cabeços: 5 (cinco) do tipo fundido, modelo “T”, SWL 100 T, espaçados de 18,5 metros.

5.3.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA): 183,0 metros (utilizando o cais contiguo da NOV quando o LOA > 90,0 m)

• Boca máxima: 30,0 metros.


• Calado máximo: Calado: 8,90 metros.

5.3.6. Operações Desenvolvidas


A InterMoor realiza no terminal em questão a movimentação de carga e descarga de suprimentos logísticos
destinados às operações de exploração e produção de hidrocarbonetos em águas jurisdicionais brasileiras,
através de embarcações de apoio marítimo a plataformas offshore e atracações de plataformas e navios
sonda.
Dentre as operações realizadas no terminal, estão incluídas:
• Acostagem de embarcações para operações de:
• Carga e descarga de equipamentos e materiais
• Troca de tripulantes

• Retirada de resíduos de qualquer tipo


• Estadia para reparo nas embarcações, incluindo operações de mergulho
• Proteção ambiental com lançamento de barreiras de contenção

5.3.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


Equipamentos diversos para movimentação de cargas, tais como guindastes de 80 ton, 220 ton, empilhadeiras,
plataformas aéreas, geradores, etc. e de outras capacidades sob demanda, que podem ser mobilizados pelo
Terminal mediante solicitação.

5.3.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


O fornecimento de materiais e serviços diversos, tais como a remoção de resíduos das embarcações,
transporte de pessoas, materiais e equipamentos, fornecimento de água potável etc. podem ser
providenciados pelo terminal mediante solicitação.

3ª Edição – Dezembro, 2017 29


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5.3.9. Procedimentos Específicos do Terminal


O Terminal segue as mais rígidas regras de segurança do trabalho com exigência de uso de EPI em sua área de
operações, com a implementação de todos os procedimentos e normas internas para garantir a segurança
pessoal e patrimonial em suas instalações, assim como a proteção ao meio ambiente.

5.4. Terminal NOV


Terminal para embarque de flexíveis da National Oilwell Varco.

5.4.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 52,04’ S
• Longitude: 041° 00,97’ W

5.4.2. Descrição Geral


O Terminal NOV, da NOVF Equipamentos e Serviços Ltda (NOVF), uma das empresas do Grupo National Oilwell
Varco, localizado no T2, objetiva a movimentação de tubos flexíveis de fabricação da NOVF, bem como de
estruturas e demais componentes dos sistemas para exploração de petróleo e gás offshore. Adicionalmente,
sob contrato das empresas envolvidas na exploração e produção de petróleo e gás no mar, o terminal será
utilizado para recebimento de insumos a serem utilizados no processo produtivo da NOVF, estruturas,
sistemas e bobinas especiais para transporte marítimo de tubos entre o continente e as plataformas offshore,
em nome de seus clientes, bem como eventuais movimentações de cargas e pessoas, para atendimento às
mencionadas atividades no mar.
A Terminal NOV conta com área total de 121.905 m² (210 metros de frente para o canal de navegação do T2
e 581 metros de fundos). Na planta estão previstas áreas de estocagem e armazenamento provisória de
produtos.
Quanto às instalações de armazenagem, haverá, a partir do cais, uma área, a maior parte descoberta, de cerca
de 32.000 m², para estocagem, stacking, pré-stacking e movimentação principalmente de bobinas e testes
hidrostáticos dos cabos flexíveis, além de uma área coberta de aproximadamente 1.400 m² destinada a
depósito e oficinas. No interior da área coberta contínua da fábrica haverá dois armazéns principais, um para
estocagem de aços utilizados como insumo na fabricação de tubos, e outro para a estocagem de polímeros,
além de almoxarifado para guarda de outros tipos de produtos.

5.4.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão número 015/2014 – SEP/PR.

• ANTAQ: Termo de Liberação de Operação - TLO nº 17/2014


• INEA: Licença de Operação número IN026502

3ª Edição – Dezembro, 2017 30


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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

5.4.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento operacional do cais: 210,0 metros.

• Comprimento útil atual: 210,0 metros.


• Profundidade do berço: 10,0 metros.

• Defensas: tipo cônica com 3,6 m de altura por 3,0 m de largura e espaçadas 25,0 metros.
• Cabeços:11 (onze) do tipo fundido, modelo “T”, SWL 100 T, espaçados 19,27 metros.

5.4.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA): 183,0 metros.
• Boca: 30,0 metros.
• Calado: 8,90 metros.

5.4.6. Operações Desenvolvidas


Embarque de tubos flexíveis para a indústria de óleo e gás.

5.4.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


O Terminal NOV possui um guindaste fixo com a capacidade de 410 toneladas métricas e um alcance de 30
metros.

5.4.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


Não informado pelo Terminal.

5.4.9. Procedimentos Específicos do Terminal


Não informado pelo Terminal.

5.5. Terminal T-MULT


Terminal Multicargas operado pela Porto do Açu Operações S.A.

5.5.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 51,0’ S
• Longitude: 041° 01,0’ W

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5.5.2. Descrição Geral


O TMULT está situado no T2 do Porto do Açu e conta com uma área para movimentação de graneis sólidos,
contêineres e cargas gerais.
O TMULT conta com retroárea de 187.800 m², contendo vias de acesso e de circulação viária, estacionamentos
para caminhões e veículos leves, área administrativa, áreas para estocagem de granéis em pilhas e demais
cargas.

5.5.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão número 008/2015 – SEP/PR.

• ANTAQ: Termo de Liberação de Operação - TLO nº 02/2016


• INEA: Licença de Operação – LO No. IN034002

5.5.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento nominal do cais: 500,0 metros.

• Comprimento operacional do cais: 350,0 metros (para calado máximo autorizado).


• Profundidade do berço: 14,5 metros.

• Defensas: tipo cônica com 3,6 m de altura por 3,0 m de largura e espaçadas 25,0 metros.
• Cabeços: tipo fundido, modelo “T”, SWL 150 T, espaçados 25,0 metros (dependendo do local no cais).
• Resistência de piso no berço: 10 t/m².

5.5.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA): 250,0 metros.
• Boca: 40,0 metros.
• Calado sem maré: 12,5 metros.
• Calado com maré: 13,1 metros.

5.5.6. Operações Desenvolvidas


Embarque e desembarque dos seguintes tipos de cargas:
• Granéis sólidos.

• Cargas gerais.
• Contêineres.
• Cargas de projeto.

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O TMULT também atende ao setor de óleo e gás oferecendo o serviço de acostagem para embarcações
offshore, unidades de perfuração e plataformas.

5.5.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


O T-MULT conta com os seguintes equipamentos e pátios para o manuseio de cargas e materiais:

Equipamentos:

• Dois Guindastes Gottwald com SWL de 100 T.


• Duas Moegas Ecológicas.

• Dois Spreaders para contêineres de 20’ e 40’.


• Dois Grab’s de 20 m³.

• Dois Grab’s de 30 m³.


• Dois Spreaders para caçamba articulada.
• Dez Caçambas Articuladas de 20 m³.
• Duas Empilhadeiras de Pátio de Estocagem 10 m de altura.
• Duas empilhadeiras de garfo de 7 T.
• Dez Carretas tipo Prancha.
• Cinco Pás Mecânicas com concha de 5 m³.
• Uma escavadeira com concha de 5 m³.
• Um Caminhão Munck.

• Dezoito Carretas tipo báscula.

Pátio de Estocagem para Granéis Sólidos:


• Nº pátios: 01.

• Área útil do pátio: 25.500 m².


• N° Pilhas: 04.
• Dimensões das pilhas 1,2 e 3: 50 x 120 metros.
• Dimensões da pilha 4: 50 x 150 metros .
• Altura de pilha (projeto): 10 metros.
• Tipo do piso: Asfalto.
• Capacidade estática: 165.000 T.

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Pátio de Estocagem para Carga Geral:

• Nº pátios: 01
• Localização: Em frente ao cais
• Dimensões: 27 x 395 metros
• Área: 10.200 m²
• Tipo do piso: Inter travados
• Resistência do piso: 10 t/m²

5.5.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


O T-MULT permite o fornecimento de água potável por meio de caminhão pipa que pode ser providenciado
mediante solicitação.

5.5.9. Procedimentos Específicos do Terminal


O Terminal segue as mais rígidas regras de segurança do trabalho, com exigência de uso de EPI em sua área
de operações e com a implementação de todos os procedimentos e normas internas para garantir a segurança
pessoal e patrimonial em suas instalações, assim como a proteção ao meio ambiente.
Interessados em obter maiores informações sobre procedimentos específicos do Terminal, entre outras,
devem consultar a administração do TMULT.

5.6. Terminal TECMA


Terminal de combustíveis marítimos (TECMA) operado pela empresa NFX Combustíveis Marítimos Ltda. (NFX).

5.6.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 51,1’ S
• Longitude: 041° 01,0’ W

5.6.2. Descrição Geral


Terminal dedicado ao fornecimento de combustíveis marítimos.
O TECMA está localizado na margem esquerda (sentido mar) do canal interno do Terminal Sul (T-2) do
Complexo Portuário do Açu (Porto do Açu), no Município de São João da Barra, e se caracteriza por conter dois
berços de atracação descontínuos

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5.6.3. Autorizações
• ANTAQ: Contrato de Adesão No. 005/2015 – SEP/PR

• INEA: Licença de Operação No. IN034899


• ANP: Nada a Opor Oficio No. 0370/2016/SCM

5.6.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento operacional do cais (comprimento da plataforma de acostagem):

• Berço 1: 75,0 metros.


• Berço 2: 44,0 metros.
• Distância entre as extremidades dos dolphins de amarração:
• Berço 1: 213,5 metros.
• Berço 2: 126,5 metros.
• Comprimento útil:
• Berço 1: 185,0 metros.
• Berço 2: 110,0 metros.
• Profundidade dos berços:

• Berço 1: 12,5 metros.


• Berço 2: 10,3 metros.

• Defensas: tipo cônica com 3,6 m de altura por 3,0 m de largura e espaçadas 25,0 metros.
• Gato de desengate rápido: SWL 100 T, espaçados em 25,0 metros.

5.6.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA):
• Berço 1: 185,0 metros

• Berço 2: 95,0 metros.


• Boca:
• Berço 1: 32,0 metros.
• Berço 2: 20,0 metros.

• Calado:
• Berço 1: 11,0 metros.
• Berço 2: 7,9 metros.
• Borda-livre mínima:
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• Altura da plataforma de acostagem: 5,0 metros (DHN)

5.6.6. Operações Desenvolvidas


Fornecimento de combustíveis marítimos.

5.6.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


Em sua primeira fase de operação, o TECMA realizará todas as operações com os equipamentos a bordo das
embarcações. Assim, os equipamentos no cais se limitam às defensas e ganchos de desengate rápido para
amarração e eventuais equipamentos de auxílio a emergências.

5.6.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


O TECMA está apto a receber e autorizar a realização de serviços necessários as embarcações atracadas em
seus berços, desde que os serviços sejam contratados pelas embarcações e acordados com o TECMA.

5.6.9. Procedimentos Específicos do Terminal


Para assegurar que as atividades de transferência de combustível sejam desenvolvidas de forma planejada e
controlada, procedimentos de gerenciamento de segurança deverão ser observados segundo orientações de
entidades reguladoras, tais como a ISO 13739 (Procedimentos para transferência de combustível entre
embarcações) e a ISGOTT (Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais).

5.7. Terminal DOME


Terminal de prestação de serviços ao setor de óleo e gás sob a responsabilidade do Consórcio Dome Serviços
Integrados, empreendimento firmado entre Prumo Serviços de Navegação Ltda. e GranIHC S.A.

5.7.1. Localização Geográfica


• Latitude: 21° 85,5’ S

• Longitude: 041° 00,9’ W

5.7.2. Descrição Geral


O Terminal Dome está situado no T2 do Porto do Açu e conta com uma infraestrutura de primeira linha para
atender as demandas do setor de óleo e gás, prestando serviços de reparo naval, construção e montagem,
apoio à indústria subsea, descomissionamento e tratamento de resíduos. O Terminal Dome conta com área
de 47.000 m², contendo vias de acesso e de circulação viária, estacionamento para caminhões e veículos leves,
pipeshop, áreas administrativas, galpões, ambulatório, refeitório e vestiários.

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5.7.3. Autorizações
• ANTAQ: Resolução No. 5449/2017.

5.7.4. Características do Cais de Atracação


• Comprimento operacional do cais: 400,0 metros
• Profundidade máxima do berço: 9,0 metros
• Defensas: tipo placas com 5,50m de altura por 2,60m de largura e espaçadas entre 17,0 e 18,0 metros
(dependendo do local no cais) com capacidade de 180tf. Fixadas ao cais através de borracha cônica,
com 1632mm de distância entre o cais e a frente das placas
• Cabeços: tipo fundido, espaçados entre 27,0 e 29,5m (dependendo do local no cais) com capacidade
de 200 tf.

• Resistência de piso no berço: 150 t/m².


• Resistencia de piso na retroárea do cais: 50 t/m².

5.7.5. Dimensões Máximas no Cais


• Comprimento total (LOA): 120,0 metros
• Boca: 28,0 metros
• Calado: 7,8 metros (sem maré).

5.7.6. Operações Desenvolvidas


A Dome entende que a indústria de óleo e gás procura o one stop shop que inove o atendimento às suas
demandas, provendo serviços integrados, seguros, eficientes e plenamente confiáveis:

• Apoio Logístico:
• Operação portuária.

• Manuseio e armazenamento de carga em pátio e galpões qualificados.


• Transporte terrestre.

• Acesso e uso do cais e central de facilities.

• Reparo Naval:
• Reparos navais emergenciais e de classificação.

• Hibernação e warm-up de embarcações.


• Inspeção e reparo de equipamentos.
• Construção e Montagem:
• Módulos e skids.
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• Integração.

• Subsea:
• Base de tubos rígidos (spoolbase).
• Apoio logístico para fábrica de compósitos.

• Manuseio e armazenamento de flexíveis.


▪ Carregamento e descarregamento de PLSVs.
• Reparo de risers.
• Montagem de PLETs, PLEMs e manifolds.

• Descomissionamento e Tratamento de Resíduos:


• Apoio ao descomissionamento offshore.

• Coleta, tratamento e descarte de resíduos e lama de perfuração .

5.7.7. Equipamentos Disponíveis no Cais


A Dome está pronta para atender a indústria de óleo e gás com serviços integrados na infraestrutura de
primeira linha do Terminal Dome, T-MULT, Molhe Sul e T-Ore (Ferroport):
• Cais:
• Comprimento: 400m
• Profundidade: até 12,5m
• Resistência do cais: 150t/m²
• Amarração: cabeços com 200t de capacidade
• Defensas de 1200
• Retro área:
• Área: até 3,2km²
• Pátio: até 160.000m²
• Resistência de solo do pátio: até 50t/m²

• Facilities:
• Área: 17.000m²

• 8.900m² de área de galpão


• 3.000m² de área de fabricação
• Escritório para 250 pessoas
• Refeitório para 750 pessoas
• Vestiários e Ambulatório

3ª Edição – Dezembro, 2017 38


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5.7.8. Fornecimento de Materiais e Serviços


Não informado.

5.7.9. Procedimentos Específicos do Terminal


O Terminal segue as mais rígidas regras de segurança do trabalho, com exigência de uso de EPI em sua área
de operações e com a implementação de todos os procedimentos e normas internas para garantir a segurança
pessoal e patrimonial em suas instalações, assim como a proteção ao meio ambiente.
Interessados em obter maiores informações sobre procedimentos específicos do Terminal, entre outras,
devem consultar a administração do Terminal Dome.

3ª Edição – Dezembro, 2017 39


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6. PROCEDIMENTOS
Durante a estadia das embarcações no Porto do Açu, são realizadas várias ações para possibilitar uma
operação segura e gerenciar os riscos de forma a minimizá-los. Em todas as fases, conforme descritas a seguir,
as providências são tomadas com o objetivo de facilitar as operações e planejá-las adequadamente.
Dentre as ações planejadas incluem-se a troca de informações apropriadas e a concordância, entre as partes
envolvidas, dos padrões de segurança a serem executados.
Algumas destas ações serão mencionadas a seguir de forma exemplificativa, sem prejuízo de que outras ações
que se considerem relevantes para garantir condições operacionais seguras sejam acordadas entre as partes
que realizam as operações.
É importante ressaltar que o TUP de destino da embarcação deve ser consultado quantos aos seus requisitos
e procedimentos específicos para a operação de embarcações em seu cais.

6.1. Inclusão de Embarcação no Line-up


As nomeações de embarcações para os Terminais do T2 são realizadas unicamente através do Sistema de Line-
up do Porto do Açu na internet, pelos agentes marítimos e/ou Terminais cadastrados junto à Administração
do T2 para esta finalidade (Instruções de cadastro na seção 6.2). O sistema pode ser acessado através na
página do Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br) no menu “Operação Portuária” >> “Line-up” >>
“Acessar Line-up”.
O sistema de Lineup do Porto do Açu visa o gerenciamento do tráfego marítimo de forma integrada entre a
Administração do T2, os agentes marítimos e os TUP em operação no T2, contribuindo para a transparência
no processo de formação da fila diária de manobra de navios, bem como para a gestão das informações de
tráfego no T2. Ainda através do Sistema, os TUP do T2 podem acompanhar o tráfego destinado ao seu terminal
e registrar o ‘aceite’ da embarcação para aquela escala; os Agentes podem acompanhar o tráfego sob sua
responsabilidade.
O manual de uso, formulários de cadastro, link para acesso ao Sistema e link público com o Line-up se
encontram disponíveis na página do Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br), menu “operações
portuárias” >> “Line-up”. Em caso de dúvidas ou sugestões favor entrar em contato através do e-mail
lineup@prumologistica.com.br.

6.2. Cadastramento de Agentes Marítimos


Os agentes marítimos interessados em agenciar embarcações no Porto do Açu devem entrar em contato com
a Gerência de Operações do Porto do Açu através do e-mail lineup@prumologistica.com.br para maiores
informações.
A lista de contatos dos agentes marítimos já cadastrados para operar no Porto do Açu encontra-se no item 9.3
deste documento.
Qualquer agente marítimo ou preposto de um armador poderá nomear, a qualquer tempo, uma embarcação
no sistema de Line-up a partir do momento em que tiver o conjunto mínimo de informações da operação
provenientes do armador ou afretador.
O acesso ao Sistema de Line-up de embarcações é conferido pela Administração do T2 por intermédio de login
e senha somente para usuários previamente cadastrados após solicitação feita através do e-mail
lineup@prumologistica.com.br.

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A empresa que desejar acesso ao sistema deverá fornecer dados cadastrais básicos e indicar um conjunto de
usuários responsáveis pela utilização do sistema em seu nome através do preenchimento destas informações
em formulário específico também disponível na página do Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br)
no menu “Operação Portuária >> Line-up”.

6.3. Aprovação de Embarcações pelo Porto


A Administração do T2, após a aprovação da nomeação feita pelo TUP de destino da embarcação através do
sistema, prossegue com seu processo interno de aprovação (ou vetting de embarcações), realizado visando à
manutenção da segurança da navegação e das operações no T2, de forma a identificar e rejeitar operações de
embarcações sub-standard no T2.
Caso qualquer informação adicional seja considerada necessária ou qualquer questionamento ou objeção seja
notado, a Administração do T2 entrará em contato com o armador ou agente do navio para que as informações
e providências necessárias sejam tomadas.
Segundo as normas da Autoridade Marítima em vigor, navios graneleiros com mais de 18 (dezoito) anos (da
data de batimento de quilha) devem passar por vistoria de condição realizada por sociedade classificadora
devidamente autorizada pela Autoridade Marítima. Desta forma, navios graneleiros enquadrados nesta regra
devem enviar, junto ao formulário de nomeação, cópia eletrônica da aprovação da embarcação em vistoria
de condição realizada nos últimos 12 (doze) meses. A falha no atendimento a este requisito leva a não
confirmação da inclusão da embarcação na fila do porto.
Navios tipo tanque, empregados no transporte de petróleo e derivados devem enviar, junto ao formulário de
nomeação, cópia eletrônica do relatório SIRE mais recente, emitido nos últimos 12 (seis) meses.
Embarcações de qualquer tipo ou idade que apresentem problemas considerados relevantes, tais como, mas
não limitados a problemas estruturais, histórico de detenções em vistorias de Port State Control, histórico de
acidentes no Porto do Açu ou de ter dado causa a danos ou acidentes na área do Porto do Açu durante a
estadia atual poderão ter negadas futuras nomeações para o Porto do Açu.
Desta forma, a Administração do T2 se reserva ao direito de recusar a atracação ou a operação de qualquer
navio considerado inadequado, que não satisfaça as condições de segurança, amarração ou por qualquer
circunstância que venha a criar risco para a infraestrutura do T2, para os TUPs estabelecido no T2 e para as
operações realizadas no terminal, advindos de pessoal, equipamentos, meio ambiente, descumprimento de
recomendações advindas da Autoridade Marítima, da sociedade classificadora, dos padrões estabelecidos de
mercado ou por qualquer outra causa.
Após a aprovação da embarcação no processo de “vetting” do porto pela Administração do T2, a mesma será
incluída na fila de manobras publicada e atualizada em tempo real na página do Porto do Açu na internet
(www.portodoacu.com.br) no menu “Operação Portuária >> Line-up” >> “Visualizar Line-up”.

6.4. Controle de Embarcações pelo Estado do Porto (Port State Control)


As embarcações de bandeira estrangeira no Porto do Açu estarão sujeitas ao Controle de Navios pelo Estado
do Porto (PSC), de acordo com as Convenções Internacionais ratificadas pelo Brasil e com a NORMAM-04 da
Autoridade Marítima.
O agente do navio informará o comandante caso a embarcação seja selecionada para inspeção pela
Autoridade Marítima durante sua estadia no Porto do Açu.

3ª Edição – Dezembro, 2017 41


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6.5. Tarifas de Acesso ao Canal do T2


A cobrança da tarifa de acesso ao T2 é realizada mediante envio de boleto bancário de cobrança com prazo
de 15 (quinze) dias corridos, a contar da data de acesso da embarcação ao canal do T2. Excepcionalmente, a
Porto do Açu Operações S.A. poderá solicitar o pagamento via depósito bancário em conta corrente específica
para este fim.
Para os casos em que a inclusão da embarcação na fila do Porto do Açu for condicionada à quitação de débitos
do agente ou armador existentes com o Porto do Açu, de forma que a quitação dos mesmos for informado
como condição para aceite de uma nomeação, visando agilizar o processo é recomendado que o responsável
pelo pagamento da tarifa portuária envie à Gerência de Operações do Porto do Açu o respectivo comprovante
de pagamento, sendo este documento aceito como comprovante de quitação da tarifa para efeitos de
confirmação da embarcação na fila do porto.
A tabela de tarifas portuárias2 atualizada, contendo todas as condições aplicáveis, é mantida na página do
Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br), menu “Operação Portuária” >> “Tarifas e Regulamentos”.
Os TUPs em operação no T2 do Porto do Açu possuem tarifas diferenciadas contratadas junto ao Porto do Açu
para a operação de certos tipos de embarcações. Para maiores informações, consultar diretamente o TUP de
interesse.

6.6. Cobrança de Tarifa de Fundeio em Área Interna


A Gerência de Operações do Porto do Açu, após o recebimento da solicitação de fundeio em área do canal
interno, responderá ao solicitante informando sobre a disponibilidade ou não de área e as condições técnicas
e comerciais aplicáveis.
A cobrança de tarifa de fundeio em área do Canal interno do T2 será calculado conforme a tabela de tarifas
portuárias atualizada, mantida na página do Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br), menu
“Operação Portuária” >> “Tarifas e Regulamentos”, sendo realizada mediante envio de boleto bancário de
cobrança com prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar da data que a embarcação suspendeu da área de
fundeio.
Excepcionalmente, a Porto do Açu Operações S.A. poderá solicitar o pagamento via depósito bancário em
conta corrente específica para este fim.

6.7. Informações Pré-chegada


As embarcações com destino ao T2 do Porto do Açu deverão informar ao Centro VTS do Porto do Açu, com
pelo menos 6 (seis) horas de antecedência, via agente marítimo, os seguintes dados (IMO SRS itens):

• Nome, prefixo e bandeira (ALFA);


• Posição em coordenadas geográficas (CHARLIE);
• Porto de origem (GOLF);
• ETA de entrada na área externa do VTS (HOTEL);
• Terminal de destino (INDIA);

2
Tarifas cobradas pela Porto do Açu Operações S.A., não incluindo eventuais tarifas cobradas pelos demais TUPs em
operação no T2.
3ª Edição – Dezembro, 2017 42
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• Calado máximo (OSCAR);

• Carga (PAPA);
• Atualização das eventuais avarias ou deficiências de material relevantes para a navegação (QUEBEC);
• Tipo, dimensões e arqueação bruta (UNIFORM); e

• Nível de segurança ISPS (X-RAY).


O agente marítimo deverá atualizar estas informações sempre que houver uma alteração de mais de 2 (duas)
horas no ETA.
A presença de quaisquer tipos de avarias ou deficiências que reduzam ou restrinjam a capacidade de manobra,
governo e navegação da embarcação é considerada como fator para a recusa da manobra por parte do Centro
VTS e pela praticagem, devendo tais condições serem informadas com antecedência para que as providências
necessárias sejam tomadas, de forma a garantir a segurança da navegação no T2 e a realização das manobras
sem atrasos. Em regra, as manobras de embarcações com restrições em seus sistemas de governo e navegação
não são autorizadas pelo Centro VTS do Porto do Açu, salvo sob circunstâncias especiais.
Informações adicionais quanto aos requisitos de informação entre as embarcações que operam no Porto do
Açu e o Centro VTS do porto devem ser consultadas no Anexo IX desta publicação.

6.8. Embarcação Cruzando um Ponto de Notificação VTS


Ao cruzar as proximidades de um ponto de notificação VTS do Porto do Açu conforme estabelecido no Anexo
XI desta Publicação, entrando ou saindo do porto, o comandante da embarcação deverá informar ao Centro
VTS por radiotelefonia em VHF no canal 10 os seguintes dados:
Embarcação ENTRANDO na área VTS:
• Nome da embarcação (ALFA);

• Horário do evento (BRAVO);


• Posição (DELTA);
• Rumo (ECHO);

• Velocidade (FOXTROT);
• Calado máximo (OSCAR); e

• Qualquer outra informação considerada relevante pelo Comandante (X-RAY).

Embarcação PASSANDO pelos pontos de notificação:


• Nome da embarcação (ALFA);
• Posição (DELTA);
• Prático: Apenas para os Pontos de embarque do T1 e T2 (JULIET); e

• Velocidade (FOXTROT).
Embarcação SAINDO da área VTS:

3ª Edição – Dezembro, 2017 43


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• Nome da embarcação (ALFA);

• Horário do evento (BRAVO); e


• Posição (DELTA).

6.9. Embarcação Aproximando-se do Ponto de Fundeio


As embarcações que não possuem cais designado para atracação deverão seguir para as áreas de fundeio,
conforme estabelecidas em carta náutica ou Aviso aos Navegantes.
Ao fundear, a embarcação deverá informar ao Centro VTS os seguintes dados (IMO SRS itens) ao Centro VTS
do Porto de Açu:
• Nome da embarcação (ALFA);

• Horário do término da manobra de fundeio (BRAVO); e


• Posição em coordenadas geográficas (CHARLIE).

6.10. Estadia em Fundeio


Durante a estadia da embarcação em fundeio, deve ser mantido nível de vigilância adequado a bordo, de
forma a garantir a segurança da embarcação fundeada, das demais que por ventura encontram-se no mesmo
fundeadouro ou nas áreas adjacentes, bem como a segurança do tráfego de embarcações em passagem
inocente pela área do Porto do Açu.
Durante a estadia da embarcação na área de fundeio, é proibida:
• A pesca, de qualquer tipo ou natureza;
• A realização de atividades de mergulho e/ou reparos navais, sem o conhecimento e autorização do
Centro VTS do porto;

• A manutenção de escadas arriadas ao nível da água durante o período noturno, sendo esta arriada
somente em caso de necessidade para embarque e desembarque de pessoas, de acordo com a NPCP-
RJ em vigor;
• O embarque de pessoas ou o transbordo de material para bordo nas áreas de fundeio do Porto do Açu
sem o conhecimento e a autorização do Centro VTS; e
• A aproximação e a permanência a contrabordo de embarcações miúdas não autorizadas pelo Centro
VTS.
Tais medidas visam estritamente à segurança das embarcações que operam no Porto do Açu, bem como de
seus tripulantes, contribuindo para a inibição de qualquer tipo de atividade ilícita envolvendo embarcações
menores e navios que operam no porto.
O passadiço das embarcações fundeadas devem ser mantidos guarnecidos por pessoal habilitado, mantendo
escuta permanente no canal 16 VHF.
Para as restrições e medidas de controle ambiental aplicáveis às embarcações fundeadas no Porto do Açu,
vide Capítulo 9.

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6.11. Aviso de Prontidão (NOR)


As embarcações designadas para operar no Porto do Açu deverão emitir o NOR para o TUP de destino no T2,
conforme as diretrizes abaixo:

• Embarcações com cais designado, sem previsão de fundeio: ao cruzar o Ponto de Notificação da área
VTS, conforme Anexo X desta Publicação; e
• Embarcações com previsão de fundeio: a qualquer momento após conclusão da faina.

6.12. Embarcação Suspendendo da Área de Fundeio


Qualquer embarcação fundeada deverá informar 30 (trinta) minutos antes do horário previsto para suspender,
por radiotelefonia em VHF no canal 10, que se encontra em condições de iniciar a manobra, participando ao
Centro VTS os seguintes dados:

• Nome da embarcação (ALFA);


• Horário previsto para o início da manobra de suspender (BRAVO);

• Destino (INDIA); e
• Calado máximo (OSCAR)
Na ocorrência de qualquer avaria que impeça o suspender, o Comandante da embarcação deverá comunicar
o fato ao Centro VTS do Porto do Açu, informando ainda a previsão de tempo para a execução do reparo.
Compete ao agente marítimo da embarcação o agendamento de novo horário para a manobra no line-up do
Porto, conforme item 6.2.

6.13. Atracação e Estadia no Terminal


Qualquer embarcação participante do serviço VTS somente poderá demandar o Canal de Acesso ao Porto do
Açu após receber a confirmação de atracação do VTSO (traffic clearance), disseminada por radiotelefonia em
VHF pelos canais 10 ou 16.
Após se cerificar que os rebocadores que irão auxiliar a faina de atracação estão prontos e próximos ao local
onde serão empregados pelo prático, o VTSO informa a embarcação que ela está autorizada a demandar o
canal. Caso não haja rebocadores disponíveis para a manobra, o VTSO informa a embarcação que a mesma
deverá se dirigir à área de fundeio, até que haja disponibilidade de rebocadores.
Em complemento aos pontos de notificação ao longo dos canais, conforme Anexo XI desta Publicação, os
seguintes dados devem ser informados (IMO SRS itens):

• Nome da embarcação (ALFA);


• Horário do término da atracação (BRAVO); e

• Posição (DELTA).
Para as embarcações cujo serviço de praticagem é obrigatório, o prático deverá embarcar no ponto de espera
de prático localizado no início do Canal de Acesso ao T2, próximo ao primeiro par de boias do Canal de Acesso
ao T2.
Durante todo o período em que estiver atracada, a embarcação deverá manter guarnecidos os canais VHF 10
e 16 para comunicação com o Centro VTS do Porto de Açu. Neste período, a embarcação deve ser mantida em

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plena condição de navegação, sem restrições quanto a sua capacidade de propulsão, governo, manobra e
navegação, de modo que seja possível sua desatracação imediata do cais em caso de emergência.
O navio atracado não poderá movimentar seu(s) propulsor(es) enquanto permanecer atracado nos TUPs. A
catraca só poderá ser usada após análise e autorização do operador do TUP, porém o propulsor deve ser
movimentado de maneira lenta e controlada, de modo a se garantir segurança absoluta. Os navios serão
responsabilizados por quaisquer danos provenientes dessa manobra, nos termos previstos no Regulamento
Portuário dos Terminais do T2.
Os cabos de amarração merecem atenção permanente, de modo a conservar o navio sempre atracado. Todos
os cabos devem ser mantidos sob tensão adequada durante a operação, com os guinchos (quando disponíveis)
sob freio e monitorados pelo pessoal de bordo e do TUP.
É recomendável a utilização de cabos de amarração do mesmo tipo, bitola e material, evitando-se, portanto,
a utilização de cabos de características distintas na amarração. Os cabos precisam estar dispostos o mais
simetricamente possível em relação ao meio do navio, de acordo com as seguintes práticas:

• Os traveses orientados o mais perpendicularmente possível ao eixo longitudinal do navio;


• Os espringues orientados o mais paralelamente possível ao eixo longitudinal do navio; e
• O ângulo horizontal dos lançantes de proa e de popa em relação à direção de um través perpendicular
ao eixo longitudinal do navio não excedendo 45°.
Os equipamentos de emergência e de combate a incêndio dos navios deverão ser mantidos prontos para uso,
enquanto o navio permanecer atracado ao TUP. Deve ser mantido pronto para uso um kit de combate à
poluição (serragem, trapos, pás, baldes, rodos, bombas de transferências etc.) para ser usado em caso de
derrame de óleo, bem como devem ser tomadas precauções suplementares com o objetivo de evitar poluição
das águas do mar por óleo.
Para mais informações sobre restrições e medidas de controle ambiental aplicáveis às embarcações atracadas
no Porto do Açu, vide Capítulo 9.
O terminal de destino da embarcação no T2 deve ser consultado quanto aos procedimentos específicos
aplicáveis à estadia e operação de embarcações em seu cais.

6.14. Interrupção de Operações no TUP


Em qualquer situação de emergência, o TUP poderá interromper as operações em andamento para que todas
as ações se voltem para a mitigação da ocorrência.
A interrupção das operações do navio no TUP deve ocorrer em qualquer situação que possa oferecer perigo,
seja para o navio, seja para as pessoas envolvidas, seja ainda para a carga ou para o próprio TUP. As operações
poderão ser suspensas temporariamente na ocorrência de eventos adversos tais como tempestades,
trovoadas e/ou ventos fortes.
O pessoal responsável pela operação de cada TUP do T2 tem autorização para ordenar a interrupção ou
suspensão das operações em seu terminal no caso de descumprimento de quaisquer das regras e normas
concernentes à segurança, universalmente aceitas e adotadas no transporte marítimo. De forma análoga, o
comandante do navio tem o direito de interromper a operação caso tenha razões para crer que as operações
em terra não ofereçam segurança, desde que avise com antecedência aos operadores do TUP e ao Centro VTS
do Porto do Açu (para conhecimento).

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6.15. Acesso Navio x Terra


Para as embarcações atracadas a um TUP, o acesso entre o navio e o cais deve ser feito pela escada de portaló
ou pela prancha do navio, devidamente peada e protegida conforme as regras internacionais aplicáveis.
De acordo com a NPCP-RJ, durante a estadia dos navios atracados é proibida a manutenção de escadas
arriadas pelo bordo de mar, bem como a escada de quebra-peito deverá permanecer rebatida em seu berço.
Desta forma, recomenda-se que a escada de portaló do bordo contrário ao que o navio está atracado seja
mantida pronta e içada junto ao convés durante todo o tempo em que a embarcação permanecer atracada
no terminal visando à segurança do terminal e do navio. A escada somente poderá ser usada em caso de
emergência.
A escada de portaló arriada ao cais deverá ser provida de rede de proteção, ficando a critério do Comandante
da embarcação mantê-la arriada ou içada no período noturno.
Para embarcações fundeadas que necessitem realizar o transporte de pessoas entre o navio e o TUP, a
embarcação de resgate de bordo poderá ser utilizada desde que previamente autorizada especificamente para
este fim pelo Agente da Autoridade Marítima local, de acordo com a NPCP-RJ em vigor.
Os tripulantes que por ventura utilizem as instalações do TUP deverão atender aos procedimentos relativos
ao Código ISPS mantido por este. Os tripulantes somente poderão circular pela área demarcada até o posto
de vigilância ou controle do TUP, onde haverá um veículo a ser solicitado pelo agente do navio ou pelo terminal
para levá-los até o portão de saída do T2 do Porto do Açu.

6.16. Mudança de Berço de Atracação


Nas movimentações de embarcações dentro do mesmo Terminal ou Terminais distintos, com ou sem
assessoria de Prático, o Centro VTS do Porto do Açu deverá ser informado, por radiotelefonia em VHF no canal
10, dos seguintes dados:
• Nome da embarcação (ALFA);

• Horário da desatracação e atracação no novo berço (BRAVO);


• Posição (DELTA);
• Prático (JULIET); e
• Calado máximo (OSCAR).

6.17. Desatracação e Saída do Porto


O Comandante da embarcação deverá informar ao Centro VTS do Porto de Açu, 30 (trinta) minutos antes do
início da manobra de desatracação. Após cerificar-se de que os rebocadores que irão auxiliar a faina estão
prontos e próximos ao local onde serão empregados pelo prático, o VTSO informará à embarcação que ela
está autorizada a iniciar a manobra de desatracação.
Após a confirmação do VTSO (traffic clearance), os seguintes dados devem ser informados (IMO SRS itens):
• Nome da embarcação (ALFA); e
• Horário do embarque do Prático e do início da manobra de desatracação (BRAVO);
• Destino e ETA (INDIA);

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• Calado máximo (OSCAR);

• Carga: apenas para embarcações que transportam carga perigosa (PAPA); e


• Atualização das eventuais avarias ou deficiências de material relevantes para a navegação (QUEBEC).
Na saída da embarcação do Porto do Açu com prático a bordo, este desembarca no mesmo ponto de
embarque na entrada do Canal de Acesso do T2, onde a lancha da praticagem o aguardará para retorno ao
porto.

6.18. Informação de Condições Ambientais


O VTSO deverá informar as condições de vento, corrente, estado do mar e visibilidade sempre que uma
embarcação acompanhada entrar na área de responsabilidade do VTS, e/ou sempre que solicitado pelo
navegante. As informações são divulgadas pelo Centro VTS no seguinte formato, conforme IMO SRS, item
SIERRA:

• WIND DIRECTION (usar pontos cardinais), FORCE BEAUFORT ____.


• TIDAL STREAM / CURRENT IS (velocidade em nós) KNOTS, DIRECTION (usar pontos cardinais) IN
POSITION _________.
• THE SEA STATE IS (estado do mar na escala Beaufort).
• VISIBILITY IN POSITION ________ IS (visibilidade em metros).
Na ocorrência de situações ambientais adversas, os VTSO divulgam as seguintes informações adicionais para
as embarcações:

• Impraticabilidade: caso as condições ambientais inviabilizem o tráfego de embarcações;


• Quaisquer restrições à manobra, devido a condições extremas de vento ou corrente; e
• Medidas especiais de separação de tráfego.

6.19. Avisos Meteorológicos


De acordo com os procedimentos VTS do Porto do Açu, o Centro VTS do Porto do Açu informa aos navegantes
na área do porto, em horários pré-determinados, as informações meteorológicas contidas no boletim
METEOROMARINHA para a área DELTA.
O boletim METEOROMARINHA encontra-se disponível na página do Serviço Meteorológico Marinho da
Diretoria de Hidrografia e Navegação, Marinha do Brasil, na internet
(https://www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/).

6.20. Balizamento dos Canais de Acesso


O Centro VTS do Porto do Açu, de acordo com seus procedimentos internos de trabalho, checa regularmente
o posicionamento dos balizamentos náuticos do porto. Em caso de qualquer anormalidade ou alteração na
sinalização, a mesma é divulgada por radiotelefonia em VHF, seguindo os padrões para informação
estabelecidos.

3ª Edição – Dezembro, 2017 48


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O navegante que identificar qualquer anormalidade no balizamento náutico do T2 deverá reportar o fato ao
Centro VTS para que sejam tomadas as devidas providências. Alterações temporárias no balizamento náutico
em vigor no Porto do Açu são devidamente publicadas nos Aviso aos Navegantes, que deve ser consultado
pelos Oficiais de bordo para elaboração do plano de viagem da embarcação.

6.21. Velocidade no Canal Interno na Dársena do T2


Conforme indicado no item 4.7, toda embarcação em trânsito pelo Canal de Acesso e pelo Canal Interno do
T2 deverá navegar permanentemente a uma velocidade segura, de forma a lhe possibilitar a ação apropriada
e eficaz para evitar colisão, bem como para ser parada a uma distância apropriada às circunstâncias e
condições predominantes, de acordo com o julgamento dos oficiais e práticos envolvidos na manobra.
Entretanto, o Centro VTS do Porto do Açu recomenda que a navegação no Canal Interno seja realizada à
velocidade máxima de 6,0 (seis) nós, evitando-se velocidades acima de 8,0 (oito) nós, mesmo em condições
de bom tempo e visibilidade.
Com relação às embarcações miúdas, tais como lanchas de apoio e serviço, que atingem velocidades elevadas,
especial atenção deve ser tomada durante sua navegação em local adjacente onde encontram-se em
andamento operações de abastecimento ou transbordo de combustíveis dado o efeito adverso da marola
gerada pela sua evolução na barreira de contenção. Quando esta for a situação, tais embarcações devem
reduzir para a velocidade recomendada, máxima de 6,0 (seis) nós, evitando-se velocidades acima de 8,0 (oito)
nós, mantendo-se o mais afastado possível das barreiras, de forma a causar o menor impacto à operação.
Caso a velocidade desenvolvida represente risco aos terminais e às embarcações nas vizinhanças, o Centro
VTS entrará em contato com a embarcação por radiotelefonia em VHF solicitando ajuste em prol da segurança
do tráfego.

6.22. Ultrapassagem e Cruzamento no Canal de Acesso


As manobras de ultrapassagem e cruzamento deverão estar em conformidade com o Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM) e as Normas e Procedimentos da Capitania dos
Portos do Rio de Janeiro válidas para o Porto do Açu (NPCP-RJ).
As ultrapassagens e cruzamento nos canais são permitidas para embarcações de apoio offshore, sendo sua
execução condicionada à ciência do Centro VTS do Porto do Açu e a coordenação entre as embarcações
envolvidas, respeitando-se as recomendações de velocidade máxima informadas.
O trecho de ultrapassagem e cruzamento estabelecida pelo Centro VTS do Porto do Açu está detalhado abaixo
e demonstrado no Anexo XII. Considerou-se o trecho compreendido entre o través dos espigões e o início do
cais do TMULT, totalizando uma extensão de aproximadamente 1,3 MN.

Pontos de Ultrapassagem no Canal do T2


Descrição Latitude Longitude
Centro do canal no início do trecho 21° 50,672’ S 040° 59,768’ W
(través dos espigões)
Centro do canal no través do TMULT 21° 51,295’ S 041° 01,059’ W

Nas ocasiões em que uma das embarcações envolvidas na ultrapassagem solicite apoio de comunicação do
Centro VTS, o mesmo entrará em contato por radiotelefonia em VHF de acordo os procedimentos de trabalho
do Centro VTS.

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6.23. Trânsito ao Longo do Canal


Embarcações navegando ao longo dos canais do Porto do Açu deverão se manter tão próximas quanto seja
possível e seguro do limite exterior dos canais que estiverem aos seus borestes.
Conforme exposto no item 4.7, o tráfego e o fundeio de embarcações de esporte e recreio, pesca, pesquisa,
transporte de passageiros ou de qualquer embarcação, independentemente do seu tipo, que não seja
autorizada pelo Centro VTS do Porto do Açu são proibidos no Canal de Acesso e no Canal Interno do T2.

6.24. Segurança Portuária (ISPS Code)


Os tripulantes que forem utilizar as instalações dos TUPs, ao desembarcar deverão atender ao procedimento
do Código ISPS, circular somente pela área demarcada e devidamente munidos dos documentos de
identificação pertinentes.
Devido às regras de Segurança Patrimonial do Porto do Açu e a distância do Porto do Açu ao centro da cidade
mais próxima, São João da Barra, é recomendável que o agente local seja contatado para proceder com os
documentos e permissões necessárias para o trânsito de tripulantes, bem como com os agendamentos de
transporte adequado para que a saída e entrada do tripulante na área do porto ocorra sem problemas. O TUP
onde a embarcação encontra-se atracada deve ser avisado sobre a entrada e saída de tripulantes de bordo.
Deverá ser estritamente observada a proibição quanto à permanência de embarcações miúdas não
autorizadas no costado ou nas proximidades dos navios fundeados ou atracados. Somente as embarcações
autorizadas pelo Centro VTS poderão ficar nas proximidades ou a contrabordo, desde que satisfaçam todas as
condições de segurança aplicáveis.
Normalmente, os TUPs em atividade no T2 do Porto do Açu operam no nível 01 de segurança, conforme
estabelecido no ISPS Code. Algumas recomendações adicionais e básicas de segurança durante a estadia nos
TUPs são:
• A embarcação deve ser mantida iluminada, principalmente o costado do bordo de mar;
• Manter em local disponível os telefones e canais de comunicação da embarcação com a administração
do TUP para ser utilizado em caso de necessidade;
• Camarotes e demais compartimentos devem ser mantidos trancados à chave sempre que seus
ocupantes se encontrarem ausentes;
• As vigias e demais portas de acesso às áreas internas da embarcação devem ser mantidas trancadas,
garantindo o controle de entrada e saída por meio do vigia de serviço;
• No fundeadouro, as escadas de quebra-peito e portaló devem ser mantidas içadas. Em cada TUP e
arriada a escada de portaló somente poderá ficar arriado pelo bordo do cais.
Para maiores informações, o supervisor de segurança do TUP onde o navio irá operar deve ser contatado.

6.25. Responsabilidades do Comandante


É responsabilidade do Comandante zelar pela embarcação, sua tripulação e carga, bem como adotar as
medidas de precaução necessárias para a completa segurança dos mesmos, bem como das atividades
desenvolvidas pela embarcação, exercidas pela tripulação ou outras pessoas, nos termos da Legislação
Aplicável.

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6.26. Livre Prática e Quarentena


Em atenção às regras da ANVISA, somente poderão transitar no Porto do Açu embarcações que se encontrem
em condições higiênico-sanitárias satisfatórias. Sempre que um membro da tripulação a bordo estiver doente,
a embarcação deverá manter hasteada a bandeira de quarentena “Q” do Código Internacional de Sinais.
A atracação e o início das operações de descarregamento de carga e de tripulação apenas serão autorizados
após a emissão do Certificado de Livre Prática pela ANVISA, emitido na Embarcação após a inspeção sanitária,
ou através de rádio (emitido a partir da avaliação satisfatória das informações apresentadas na solicitação de
certificado, sem inspeção sanitária a bordo no momento de sua emissão).
Nos casos em que a ANVISA optar pela condução de inspeção sanitária, esta geralmente terá início quando a
embarcação estiver em completa atracação, sob cabos de amarração, estando todos providos de ratoeiras,
pranchas ou escadas de acesso (com redes de proteção em toda sua extensão) ou quando fundeada ou
amarrada à boia, sempre que as condições climáticas não ofereçam risco à integridade física do agente da
ANVISA.
Caso sejam constatados fatores de risco à saúde pública em embarcação já atracada, o agente da ANVISA
poderá solicitar a sua desatracação e o seu afastamento para área designada, com vistas a operacionalização
das medidas sanitárias de controle.
Mais informações podem ser obtidas mediante consulta ao Regulamento Portuário dos Terminais do T2 ou
aos agentes locais.

6.27. Embarcações transportando Carga Explosivas e/ou Radioativas:


Os navios que transportem cargas explosivas e/ou radioativas, previstas no Código Marítimo Internacional
para Mercadorias Perigosas (International Maritime Dangerous Goods Code – IMDG-CODE), deverão cumprir
os seguintes procedimentos para manobras no Porto do Açu, quando com cargas perigosas embarcadas:

• Informar a Autoridade Marítima, Autoridade Portuária e Praticagem 48 horas antes da entrada/ saída
no porto acerca do carregamento da carga perigosa;
• Não poderão cruzar com outros navios ao longo de todo o seu trânsito no canal de acesso ao porto;
• Navegarão em todo o canal, com pelo menos um rebocador azimutal com cabo passado na popa; e
• Somente manobrarão no período diurno.
• Estão isentos dos procedimentos, citados neste artigo, os navios transportando as seguintes cargas:
• Cargas explosivas pertencentes aos sub-grupos 1.4 e 1.6 do IMDG-CODE;
• Cargas radioativas não físseis, acondicionadas em embalados do tipo B (U), de acordo com a
Norma CNEN-NE-5.01; e
• Minérios radioativos que não requeiram embalagens especiais.

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6.28. Exercícios com Embarcações de Salvatagem


De acordo com a NPCP-RJ, as embarcações de salvatagem poderão ser arriadas para treinamento da tripulação
independentemente de licença pelo representante local da Autoridade Marítima, devendo os exercícios ser
registrados de forma apropriada em diário de navegação.
A realização de exercícios com embarcações de salvatagem no T2 é permitida mediante informação prévia e
coordenação da embarcação com o Centro VTS do Porto do Açu, que emitirá o “de acordo” para a sua
realização em segurança e de acordo com o tráfego de embarcações esperado para o momento da solicitação
de realização do exercício.

6.29. Acesso de Pessoas e Veículos ao T2


A solicitação de acesso de pessoas e veículos para entrada e saída do T2 do Porto do Açu deve ser solicitado
pelo interessado diretamente ao respectivo TUP de destino. A administração do respectivo TUP, em seguida,
procederá com as liberações de acesso necessárias junto à portaria principal do T2.

6.30. Transito de Veículos Automotores no T2


As regras de segurança estabelecidas nas áreas comuns do T2 devem ser seguidas por todos
independentemente do escopo do serviço a ser realizado. Além disso, cada TUP tem suas próprias normas que
deverão igualmente ser respeitadas.

Em relação às áreas vias internas do T2, destacam-se as seguintes orientações:

• Respeitar o limite de velocidade indicado nas placas ao longo das vias;

• É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo três pontos para todos os ocupantes do veículo;
• Não estacionar de forma a bloquear o acesso a equipamentos de combate a incêndio ou de combate
a outras emergências;

• Manter faróis acesos durante toda a movimentação, mesmo durante o dia;


• Não conduzir o veículo fumando ou utilizando o celular;
• Nos locais onde o estacionamento é permitido, estacionar o veículo de ré;

• É proibido o transporte de passageiros na carroceria do veículo;


• Em caso de neblina e/ou chuva, utilizar farol baixo e reduzir a velocidade;

• Antes de entrar em uma rotatória, trevo ou cruzamento, respeitar a sinalização e certificar-se de que
a pista está livre.
Frequentemente, são realizadas blitz educativas onde os infratores são abordados e as informações são
repassadas para os responsáveis pelos respectivos TUPs.

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7. ORGANIZAÇÃO PORTUÁRIA
7.1. Administração Portuária
A Porto do Açu Operações S.A., como responsável pela administração do Porto do Açu, estabelece as regras
de utilização do canal do Terminal 2, o que inclui as normas e procedimentos gerais aplicáveis ao bom
funcionamento e operação do T2. Por esta razão, a Porto do Açu emitiu o Regulamento Portuário dos
Terminais do T2, que deverá ser observado por todos os Interessados.
Para maiores informações, o Regulamento Portuário dos Terminais do T2 pode ser consultado na página do
Porto do Açu na internet (www.portodoacu.com.br) no menu “Operação Portuária”.

7.2. Gerenciamento de Tráfego Marítimo (VTS)


O gerenciamento do tráfego marítimo no Porto do Açu é realizado pelo Centro VTS do Porto do Açu,
homologado pela Autoridade Marítima.
O Centro VTS do Porto do Açu foi estabelecido com o objetivo de prover o Porto do Açu de uma estrutura de
monitoramento de tráfego marítimo para observar e informar, em tempo real, as embarcações dentro da área
de influência do porto.
Desta forma, o Centro VTS contribui para o aumento da segurança da navegação, da vida humana no mar e
da prevenção à poluição hídrica, impacta positivamente a eficiência das manobras de entrada e de saída do
porto, contribui para a preservação do meio ambiente e atua no apoio às medidas de segurança portuária
implementadas pela administração do Porto do Açu.
O Centro VTS do Porto do Açu é certificado para atuar no Serviço de Informação (INS), cabendo principalmente
aos seus Operadores (VTSO):
• Identificar e posicionar todas as embarcações que disponham de AIS A, assim como todas as
embarcações de grande porte, com conhecimento da sua intenção de movimento e destino;
• Identificar e posicionar todas as embarcações que disponham de AIS B, assim como todas as
embarcações de médio porte, com conhecimento da sua intenção de movimento;

• Acompanhar o movimento das embarcações miúdas, de forma a verificar possíveis conflitos de tráfego
com embarcações maiores;
• Divulgar alterações temporárias nos procedimentos promulgados para a área VTS (alteração de
pontos de notificação, canais e frequências de comunicação etc.);
• Monitorar o desenvolvimento do tráfego e emitir alerta para embarcações em risco de colisão,
desviadas de suas rotas, que se dirijam para onde não devem ou próximas a obstáculos submarinos;

• Prover informação para o navegante, quando solicitado ou quando julgado necessário pelo VTSO,
relativa à posição, identidade, intenções e restrições do tráfego das cercanias;
• Divulgar avisos aos navegantes para a área VTS, situação do balizamento, condições meteorológicas e
qualquer alteração nas vias navegáveis que possa influenciar na segurança da navegação; e
• Contribuir, por requisição do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) / Capitania dos Portos do Rio
de Janeiro (CPRJ), para operações SAR no interior da área VTS, sem, contudo, assumir a coordenação
dos esforços e sem comprometer o serviço de VTS.

3ª Edição – Dezembro, 2017 53


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Para auxiliar as suas atividades, os seguintes recursos encontram-se disponíveis no Centro VTS do Porto do
Açu:

• RADAR Banda-X (um);


• AIS classe “A” (dois);

• Transceptor VHF (dois);


• Circuito fechado de TV - CCTV (composto por seis câmeras);
• Estação meteoceanográfica (uma); e

• Sistema de carta eletrônica digital SISTRAQ (dois).


Todos os procedimentos internos de trabalho do Centro VTS do Porto do Açu foram devidamente submetidos
à aprovação da Autoridade Marítima ao longo do seu processo de homologação.
O Centro VTS do Porto do Açu pode ser contatado através dos canais 16 ou 10 VHF. O Centro é guarnecido
por VTSO 24 horas por dia, 7 dias por semana ao longo do ano. Maiores informações sobre o Centro VTS do
Porto do Açu estão disponíveis no Anexo IX.

7.3. Autoridade Marítima


A Autoridade Marítima a qual os TUPs localizados no T2 estão subordinados é a Capitania dos Portos do Estado
do Rio de Janeiro, representado no município de São João da Barra pelo Comandante da Agência da Capitania
dos Portos em São João da Barra.
Cabe à Capitania dos Portos do Rio de Janeiro a responsabilidade de verificar o cumprimento da Legislação
Aplicável, bem como de determinar ações e autuar os responsáveis, no caso de qualquer incidente dentro dos
limites do Porto do Açu.

7.4. Combate a Emergências


O Porto do Açu conta com uma Base de Prontidão para Atendimento a Emergências (BPAE), atualmente
operada pela OCEANPACT SERVIÇOS MARÍTIMOS S.A., e que conta com recursos próprios para o combate a
emergências relacionadas à poluição do meio ambiente.

7.5. Agenciamento Marítimo


À data de edição desta Publicação, atuam na atividade de agenciamento marítimo no âmbito do Porto do Açu:
• Brazcargo Group

• GAC
• LBH Brasil – Porto do Açu
• Necotrans
• Pennant
• Rochamar

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• Seaway

• Smart Offshore
• Terra Energy Agência Marítima
• Vinymar

• Wilson Sons Agência Marítima


• WWR Ship Agency
Para lista atualizada de agentes marítimos em atividade no T2 do Porto do Açu, recomendamos contato com
a Gerência de Operações do Porto do Açu através do e-mail lineup@prumologistica.com.br.

7.6. Praticagem
O serviço de praticagem no Porto do Açu é realizado pela atalaia da ZP-15 “RIO DE JANEIRO, NITERÓI,
SEPETIBA, ILHA GUAÍBA, ILHA GRANDE, ANGRA DOS REIS, FORNO E AÇU (RJ)” que engloba todos os portos
localizados no estado do Rio de Janeiro.
Em qualquer situação, o serviço de praticagem deve ser agendado pelo armador, agente marítimo ou seu
representante, respeitando a antecedência estabelecida pela atalaia da ZP-15 para o agendamento de
manobras no Porto do Açu. Em casos de emergência, o prático poderá ser alocado para a manobra fora da
antecedência mínima estabelecida, mediante consulta à atalaia da ZP-15 e à disponibilidade do prático de
plantão no Porto do Açu.
A praticagem conta com uma base de apoio aos práticos de serviço, localizada no T2.

7.7. Rebocadores Portuários


Atualmente a empresa Wilson Sons opera 5 (cinco) rebocadores que atendem o T1 e o T2 do Porto do Açu. Os
rebocadores disponíveis atualmente variam entre 60 e 80 TTE.
Atualmente, a operadora dos rebocadores não mantém uma frota fixa no Porto do Açu, se reservando o direito
de substituir as embarcações em serviço no porto conforme a necessidade, mas sempre por outra de porte e
características semelhantes.

7.8. Outros Serviços Marítimos


7.8.1. Combustíveis Marítimos
A NFX Combustíveis Marítimos Ltda. possui licença ambiental específica para realizar operações de
abastecimento / fornecimento de combustível marítimo às embarcações no Porto do Açu. Interessados em
maiores informações devem entrar em contato com a administração do TECMA.

7.8.2. Água e Rancho


A disponibilidade do fornecimento de água doce e rancho deve ser consultada diretamente com o
representante do TUP de destino da embarcação no T2.

3ª Edição – Dezembro, 2017 55


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7.8.3. Remoção e Tratamento de Lixo


Os serviços de remoção, destinação e tratamento de lixo (resíduos não oleosos) retirado de bordo de
embarcações em TUPs do T2 do Porto do Açu são realizados por empresas especializadas e já em atividade na
área do Porto do Açu.

A disponibilidade do fornecimento destes serviços no TUP onde a embarcação irá operar deve ser consultada
diretamente com o representante do TUP de destino da embarcação. A retirada de lixo está sujeita à
autorização prévia da vigilância sanitária.

7.8.4. Lancha de Apoio


Atualmente, este serviço não está disponível no Porto do Açu, podendo, entretanto, ser contatado pelas
agências marítimas em atuação no Porto do Açu mediante consulta.

O serviço de lanchas para embarque de rancho e material, recolhimento de lixo e fornecimento de


lubrificantes, quando a embarcação estiver atracada, será permitido mediante autorização de cada TUP. Este
serviço deverá ser contratado via agência, cabendo ao TUP avaliar as condições de segurança da operação.

7.8.5. Mergulho
As atividades de mergulho na área do Porto do Açu devem ser realizadas somente após autorização expedida
pela Autoridade Marítima e conduzidas conforme instruções do Centro VTS do Porto do Açu, de acordo com
as circunstâncias no período desejado para a realização destas atividades. O comandante da embarcação de
apoio empregada na atividade de mergulho deve assegurar-se do cumprimento do disposto pelo RIPEAM no
que diz respeito às luzes e marcas aplicáveis para a sinalização da atividade em andamento.

7.8.6. Outros Serviços


Outros serviços marítimos relevantes para a operação de embarcações no Porto do Açu, tais como reparos
navais, dentre outros, podem ser contratados mediante consulta e solicitação ao agente da embarcação. A
execução de serviços é condicionada a existências de licenças e autorizações específicas por parte do TUP e
do prestador de serviço, sempre que for o caso.

3ª Edição – Dezembro, 2017 56


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8. PREVENÇÃO À POLUIÇÃO
8.1. Descrição Geral da Organização de Combate a Emergências
Cada TUP em operação no T2 mantêm o seu respectivo Plano de Emergência Individual (PEI), em atendimento
à Resolução CONAMA 398/08, onde são definidas as responsabilidades e atribuições da organização de
resposta a emergências, os procedimentos para controle e combate de derramamentos de óleo no mar, bem
como os recursos disponíveis para as ações de resposta.
O PEI do TUP se aplica a incidentes de poluição por óleo originados no TUP ou em navio que se origina ou que
se destina ao referido TUP, e que esteja atracado, docado ou realizando manobras de atracação, desatracação
ou docagem na bacia de evolução do Porto do Açu.
Para o atendimento e combate às emergências no T2, os TUPs estabelecidos mantêm, em conjunto, a Base de
Apoio BPAE, em que os recursos são mantidos e utilizados de forma compartilhada, e que conta com
embarcações e equipamento de resposta em prontidão 24 (vinte e quatro horas) horas por dia para combate
imediato a incidentes envolvendo poluição por óleo. Em caso de emergências de poluição por óleo, a base
BPAE deve ser contatada, conforme item 10.1 deste documento.
A equipe de resposta a emergência da BPAE é formada por profissionais da Oceanpact Serviços Marítimos
S.A., bem como por pessoal especializado do respectivo terminal onde a embarcação está operando (ou se
destina). O Anexo XIII apresenta os nomes e telefones de contato dos componentes da equipe de resposta a
emergência de cada TUP em operação no T2.
Maiores informações acerca dos requisitos específicos voltados à proteção ao meio ambiente no T2 podem
ser obtidas mediante consulta ao Regulamento Portuário dos Terminais do T2, disponível na página do Porto
do Açu na internet (www.portodoacu.com.br). Outros requisitos específicos podem ser editados pelos TUPs,
sendo recomendado o contato com a administração do mesmo para maiores informações.

8.2. Áreas Ecologicamente Sensíveis e Recursos Biológicos


Na área do Porto do Açu existe uma concentração rica de espécies marinhas, em especial tartarugas marinhas,
que são animais ameaçados de extinção e sujeitos à proteção especial. Por este motivo, solicita-se às
embarcações atenção especial no período de setembro a março, temporada de reprodução das tartarugas
marinhas na área do Porto do Açu, em que devem ser redobrados os cuidados com o fim de evitar o descarte
inadequado ou acidental de resíduos ao mar.
A região sujeita ao toque de óleo é composta por diferentes tipos de ecossistemas litorâneos, com a presença
de extensões de manguezais (na foz do rio Paraíba do sul), enrocamentos abrigados, planícies de maré
abrigadas, enrocamentos expostos, praias expostas de areia fina/média e estruturas artificiais lisas expostas.
Os manguezais estão distribuídos ao longo da foz do Rio Paraíba do Sul, localizado na divisa entre os municípios
de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. Classificados com sensibilidade ALTA, esses ambientes
apresentam probabilidade BAIXA de presença de óleo, resultando vulnerabilidade MÉDIA.
Os trechos compostos por enrocamentos abrigados, classificados com sensibilidade MÉDIA, estão presentes
tanto na região interna do Porto do Açu quanto na foz do Rio Paraíba do Sul. Nos trechos referentes ao Porto
do Açu, próximos à fonte do derramamento, onde se observa ALTA/MÉDIA probabilidade de presença de óleo,
são classificados com vulnerabilidade ALTA/MÉDIA. Na região da foz do Rio Paraíba do Sul, a vulnerabilidade
é classificada como MÉDIA.
Assim como os manguezais, os trechos de planícies de maré abrigada estão localizados na divisa entre os
municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, ocupando uma pequena parcela da foz do Rio

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Paraíba do Sul. Classificados com sensibilidade MÉDIA, esses trechos têm BAIXA probabilidade de presença de
óleo, resultando vulnerabilidade MÉDIA.
Os enrocamentos expostos estão presentes na saída do canal interno do Porto do Açu e na margem sul da foz
do Rio Paraíba do Sul, sendo classificados com sensibilidade MÉDIA. Os trechos próximos ao Porto do Açu são
classificados com probabilidade MÉDIA, resultando em classe de vulnerabilidade MÉDIA. Já os trechos na foz
do Rio Paraíba do Sul são classificados com probabilidade BAIXA e vulnerabilidade MÉDIA.
As praias expostas de areia fina/média estão presentes em grande parte da zona litorânea da área de estudo,
sendo classificadas com sensibilidade BAIXA. No cenário de verão, os trechos localizados no entorno imediato
do Porto do Açu são classificados com vulnerabilidade MÉDIA (em função da ocorrência de probabilidade
MÉDIA), sendo os demais classificados com vulnerabilidade BAIXA (devido à BAIXA probabilidade). No cenário
de inverno, as mesmas classificações são obtidas, a exceção da porção central do litoral do município de São
João da Barra, que é classificada com vulnerabilidade MÉDIA (em função da ocorrência de probabilidade
MÉDIA).
As estruturas artificiais lisas expostas são classificadas com sensibilidade BAIXA. Devido à MÉDIA probabilidade
de presença de óleo, são classificados com vulnerabilidade MÉDIA.
Em relação aos recursos biológicos, diferentes grupos estão presentes na área com possibilidade de presença
de óleo, incluindo representantes do plâncton, bentos e nécton (quelônios e cetáceos).
A comunidade planctônica é caracterizada por sua incapacidade de locomoção, sendo sua sensibilidade
considerada ALTA devido à impossibilidade de afastamento dos locais com presença de óleo. Nas condições
de verão, na região do Porto do Açu, a vulnerabilidade da comunidade planctônica é considerada ALTA, devido
à ALTA/MÉDIA probabilidade de presença de óleo e MÉDIA no restante da área de estudo (devido à BAIXA
probabilidade). No cenário de inverno, obtém-se a mesma classificação de vulnerabilidade, à exceção da
porção costeira central do município de São João da Barra que também é classificada com vulnerabilidade
ALTA em função da ocorrência de probabilidade MÉDIA.
A comunidade nectônica é composta por quelônios (presentes na região costeira, zona de alimentação e
reprodução) e grandes cetáceos (presentes na região oceânica, área prioritária para conservação), sendo
classificada com sensibilidade MÉDIA pois, embora possuam boa capacidade de locomoção, possibilitando o
afastamento das regiões com presença de óleo, existe a possibilidade de intoxicação pela alimentação. No
caso dos quelônios, sua vulnerabilidade é classificada como ALTA/MÉDIA na região próxima ao Porto do Açu
(em função da probabilidade ALTA/MÉDIA de presença de óleo) e MÉDIA nas demais (em função da BAIXA
probabilidade). No caso dos grandes cetáceos, sua vulnerabilidade é classificada como MÉDIA, tendo em vista
a BAIXA probabilidade de presença de óleo na região oceânica.

8.3. Comunicações
As comunicações entre o navio, o TUP e o Centro VTS do Porto do Açu em caso de emergência devem ser
feitas por VHF, em canal previamente acordado entra o navio e o TUP, iniciando o tráfego em emergência pelo
canal 16 VHF. Detalhes da emergência serão comunicados o mais rapidamente possível entre as partes
envolvidas.
Na ocorrência de um vazamento de óleo, ou de evento com potencial de causar dano ao meio-ambiente, o
TUP onde a embarcação se encontra acionará a BPAE do Porto do Açu, conforme estabelecido nos PEI dos
TUPs do T2.
O Centro VTS do Porto do Açu comunicará às demais embarcações presentes na área do porto por
radiotelefonia em VHF, qualquer restrição de tráfego imposta como consequência de um acidente,
envolvendo ou não embarcação no T2.

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Aquele que observar qualquer indício de derramamento de óleo no T2 deve informá-lo ao TUP de destino ou
onde se encontra ou se encontrava atracado, que avaliará a situação e, se necessário, acionará a BPAE e o
Centro VTS do Porto do Açu.
A Capitania dos Portos será comunicada no caso de incidente capaz de afetar a segurança da navegação no
Porto do Açu. A Defesa Civil Estadual será comunicada caso o incidente ameace a integridade ou a vida de
pessoas externas à instalação. Em ambos os casos, a comunicação será feita pelo TUP que deu causa ao
incidente e/ou pelo Centro VTS do Porto do Açu / Gerência de Operações do Porto do Açu.

8.4. Controle da Poluição


O Brasil é um signatário da convenção MARPOL sobre a prevenção da poluição causada por navios. No país, a
lei impõe a proteção ao meio ambiente, e atenção especial deve ser dada às leis No. 9.605/98 e No. 9.966/00,
que estabelecem sanções severas para o descumprimento do disposto na legislação. Todos os custos
decorrentes de um incidente poluidor causado por uma embarcação na área do Porto do Açu deverão ser
assumidos do seu armador, afretador, operador, agente marítimo ou representante legal.
A emissão de qualquer tipo de poluente por embarcação ao mar, ou no ar, na área do Porto do Açu é sujeita
à aplicação das penalidades impostas pela legislação brasileira.
Os equipamentos de emergência e de combate a incêndio dos navios deverão ser mantidos pronto para uso
enquanto o navio permanecer atracado nos TUPs. Deve ser mantido pronto para uso um kit de combate à
poluição (serragem, trapos, pás, baldes, rodos, bombas de transferências etc.), para ser usado em caso de
derrame de óleo, bem como devem ser tomadas precauções suplementares com o objetivo de evitar poluição
das águas do mar por óleo.
Na ocorrência de qualquer incidente que tenha causado ou que tenha potencial para causar dano ao meio
ambiente, o Centro VTS do Porto do Açu deve ser imediatamente informado pela embarcação, visando ao
acionamento, no menor tempo possível, das medidas de combate aplicáveis.

8.5. Lixo
As embarcações que operam no Porto do Açu deverão recolher e manter o lixo gerado a bordo em recipientes
adequados, mantendo-os devidamente tampados até sua retirada de bordo, não sendo permitido que
recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da embarcação ou acumulados no convés principal onde
possam vir a rolar para o mar.
A disponibilidade do serviço de remoção de lixo nos TUPs do T2 deve ser verificada diretamente com o TUP
de destino da embarcação. O descarte de qualquer tipo de lixo ou resíduo no mar ou ar dentro dos limites do
Porto do Açu é proibido, ficando o infrator sujeito a multas previstas no o Regulamento Portuário dos
Terminais do T2.

8.6. Poluição do Ar
É proibida a realização de ramonagem ou limpeza de tubulações de caldeira com emissão de “fumaça preta”
por embarcação dentro da área do Porto do Açu, devendo ser tomadas todas as precauções para evitar que
“fumaça preta” contendo fuligem e/ou centelhas escapem pela chaminé, ficando o infrator sujeito a multas
previstas no Regulamento Portuário dos Terminais do T2.

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8.7. Água de Lastro


A carga/descarga de água de lastro é permitida no interior do T2 desde que não comprometa as instalações
elétricas dos TUPs.
O ato de deslastrar o navio no Porto do Açu poderá ocorrer desde que o comandante do navio cumpra as
exigências da ANVISA, tendo pleno conhecimento da qualidade satisfatória e compatível da água despejada
no mar. Essa água deverá estar limpa, livre de óleos e/ou resíduos oleosos, bem como de organismos
patogênicos e germes que possam alterar o equilíbrio microbiológico da região, causando danos à fauna e à
flora marinha, com impacto negativo na comunidade local e na área de influência marinha do Porto do Açu.
O Centro VTS do Porto do Açu, a Gerência de Operações do Porto do Açu e o TUP podem, a qualquer tempo,
solicitar ao navio cópia do “Relatório de Águas de Lastro” em conformidade com a NORMAM-20,
resguardando seus interesses contra possíveis questionamentos por parte dos órgãos competentes.

8.8. Descarga de Slop ou de Resíduos Oleosos


Os TUPs estabelecidos no T2 não dispõem de instalações apropriadas para descarga de slop ou resíduos
oleosos, não sendo possível a realização dessa operação.

8.9. Descarga de Esgoto Sanitário


A descarga de esgoto sanitário diretamente para o mar é proibida pela ANVISA. O sistema de tratamento de
efluentes deverá ser mantido operante durante a estadia do navio no Porto do Açu.

8.10. Limpeza e Pintura de Casco


A execução de serviços de mergulho para limpeza no casco, caixas de mar ou hélices, serviços de limpeza de
casco (limpeza mecânica ou por jateamento) nas obras mortas para remoção de resíduos ou a execução de
serviços de pintura de casco não são permitidos no interior do T2.

8.11. Planos de Emergência


Cada TUP estabelecido no T2 conta com seu PEI, conforme mencionado no item 9.1, sendo este o plano de
cada terminal para o combate a emergências em suas instalações.
Segundo os PEI dos TUPs em operação no T2, as ações de combate e neutralização dos efeitos de uma
ocorrência serão centralizadas em uma coordenação única. A coordenação do combate à emergência será
exercida em tempo integral e com dedicação exclusiva pelo TUP que deu causa ou é responsável pela
embarcação que deu causa ao incidente em conjunto com o pessoal da BPAE.
Nas proximidades do cais de cada TUP, deve ser mantido pronto para uso imediato um kit de combate à
poluição (serragem, trapos, pás, baldes, rodos, bombas de transferências etc.) para ser usado em caso de
derrame de óleo. Devem-se tomar precauções suplementares com o objetivo de evitar poluição no mar por
óleo.
As ações de combate e controle de emergências terão prioridade sobre as demais operações em andamento
no T2. Qualquer ocorrência que apresente potencial de impacto ao meio ambiente deverá ser imediatamente
comunicada ao TUP e ao Centro VTS do Porto do Açu.

3ª Edição – Dezembro, 2017 60


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8.12. Recursos de Combate a Emergências


Os equipamentos e materiais para combate a incidentes de poluição por óleo no T2 estão armazenados nas
instalações da BPAE, sendo mantidos e operados pelo pessoal da base. Caso sejam necessários, também
poderão ser utilizados recursos disponíveis em outras bases da empresa operadora do BPAE. Os recursos serão
transportados e operados por veículos e embarcações providos pela própria operadora.
Dentre os principais recursos disponíveis para combate a emergências no T2 estão incluídos, dentre outros:
• Embarcação para lançamento de barreiras (duas);

• Embarcação de apoio para combate a emergências;


• Rádios de comunicação portátil VHF;

• Barreiras de contenção de óleo;


• Conjunto recolhedor com bomba (skimmer);
• Tanques flutuantes para recolhimento de óleo;

• Manta e barreiras absorventes; e


• Big bags para resíduos sólidos.
A BPAE mantém procedimentos específicos para a mobilização de recursos e combate a derramamentos de
hidrocarbonetos em corpos hídricos no Porto do Açu, atendendo tantos aos TUPs em operação no T2 quanto
aqueles estabelecidos do T1.

8.13. Combate ao Derramamento de Óleo


Na ocorrência de derramamento de óleo, os navios farão a execução de seu “Plano de Emergência para
Poluição por Óleo”, exigido pela Legislação Aplicável, até que as autoridades locais iniciem a execução do
plano local para combate aos danos causados ao meio ambiente.
Dependendo do tipo de emergência e do nível da gravidade, o BPAE será acionado, colocando à disposição
todos os seus recursos humanos e equipamentos. A operação da BPAE é feita por pessoal capacitado e
treinado periodicamente para atuação no T2 do Porto do Açu, conforme estabelecido nos PEI dos TUPs em
operação.
Os procedimentos operacionais de resposta do BPAE serão executados após a definição da estratégia de
combate. A resposta apropriada depende das limitações potenciais de cada uma das opções de resposta, do
tipo de derramamento de óleo, das condições operacionais, meteorológicas e ambientais no local da
emergência, da sensibilidade ambiental que estiver potencialmente ameaçada e das diretrizes do órgão
ambiental local.

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9. CONTATOS
9.1. Contatos de Emergência
Base de Prontidão de Atendimento à Emergências – Base BPAE
Contato: Sr. Ricardo Pereira
Tel.: + 55 22 2133 1100 Ramal: 1235.
Cel.: + 55 22 99856-0825
E-mail: ricardo.pereira@oceanpact.com / alexandre.lourenco@oceanpact.com
Canal 16 VHF (durante resposta a emergência)
O Anexo XIII apresenta a lista completa com nomes e telefones de contato em emergência para o T2 do Porto
do Açu.

9.2. Controle de Tráfego (VTS)


Centro VTS do Porto do Açu
Fazenda Saco Dantas, s/n - Distrito Industrial São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Tel.: + 55 22 2133-1100 - ramal 1223
E-mail: acu.vts@prumologistica.com.br
Canal 16 ou 10 VHF

Gerência de Operações do Porto do Açu


Fazenda Saco Dantas, s/n - Distrito Industrial São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Tel.: + 55 22 2133-1100 - ramal 1244
E-mail: lineup@prumologistica.com.br

9.3. Agentes Marítimos


Brazcargo Group
Rua Capitão Domingos Correia da Rocha 80, Santa Luzia - Vitória, ES - Brasil
Contato: Sr. Arly Santana Filho
Tel.: + 55 27 3200-3064
Cel.: + 55 27 9242-1939
E-mail: arly@brazcargo.com.br
www.brazcargo.com.br

GAC
Av. Hormes Maia ,148 SL 03, São João da Barra – RJ, Brasil.
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Carlos Madriz
Cel.: + 55 21 99129-7105
E-mail: carlos.madriz@gac.com / shipping.acu@gac.com
www.gac.com

LBH Brasil – Porto do Açu


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Sede:
Rua Reverendo Otávio Luiz Vieira, Nº 131 - Itaguaí, Rio de Janeiro.
CEP: 23815-150
Porto do Açu:
Rua Senhor dos Passos, 311 – Sala 08 - São João da Barra, Rio de Janeiro.
CEP: 28200-000
Contato: Luciano Marcos, Adan Marturelli, Kaio Peixoto, Caio Porto.
Cel.: +55 21 99967-6458 / +55 22 99215-4897
E-mail: lbhacu@lbhbrasil.com.br / luciano@lbhbrasil.com.br / adan@lbhbrasil.com.br
www.lbhbrasil.com.br

Necotrans
Sede:
Av. Venezuela, nº 27 - 10º andar, Rio de Janeiro – Brasil
CEP.: 20081-311
Porto do Açu:
Av. Liberdade, s/nº - São João da Barra, RJ - Brasil
CEP: 28200-000
Contato: Sr. Peter Wheeler
Tel.: + 55 22 2741-6365
Fax: + 55 22 2741-6365
Cel.: + 55 22 99881-9250
E-mail: p.wheeler@necotrans.com
www.necotrans.com

Pennant
Av. Jerônimo Monteiro, 1000 - Sala 522 - Centro - Vitoria – ES.
CEP.: 29010-935
Contato: Sr. Marco Aurélio
Tel.: + 55 27 2124 7310
Cel.: + 55 27 98114 2894
E-mail: pennvix@pennant.com.br
www.pennant.com.br

Rochamar
Av. Rio Branco, 25 – 8º andar, Centro - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
CEP.: 20090-003
Contato: Lucas Farzatt, Sérgio Haddad, Daniel Vianna, André Moura.
Tel.: +55 21 3393 4933
Cel.: +55 21 9928 05988 / +55 21 9947 26144 / +55 21 9921 08823 / +55 21 9913 27546.
E-mail: oprrio@rochamar.com
www.rochamar.com

Seaway
Rua Alberto de Oliveira Santos, 42 – sala 1709 (ed. Ames), Centro - Vitória, ES - Brasil
CEP.: 29010-901
Contato: Sr. Felipe Pizzin
Tel.: + 55 27 3323 0841

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Fax: + 55 27 3233 3207


Cel.: + 55 27 99932 6022
E-mail: seaway@seawayvix.com.br
www.seawayvix.com.br

Smart Offshore
Av. Venezuela, 3 - Sala 1105 (ed. Navegação Aliança), Saúde – Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Contato: Jaques, Celso, Robson, Fabio, Diogo.
Tel.: + 55 21 2263-5032
Fax: + 55 21 2263-5067
Cel.: + 55 21 99927-5735
E-mail: ops@smartoffshore.com.br
www.smartoffshore.com.br

Terra Energy Agência Marítima


Rua São João, 230 – Centro – Macaé, RJ - Brasil
CEP: 27913-070
Contato: Sr. Marcos Ferreira
Tel.: + 55 22 2772-6845 / 21 3282-3594
Cel.: + 55 22 99663-0061
E-mail: marcusferreira@teammacae.com.br

Vinymar
R. Roberto Lauro Marques, 38 – Alto da Glória – Macaé, RJ - Brasil
CEP.: 27933-685
Contato: Sr. Marcos Felipe
Tel.: + 55 21 2509-6820
Cel.: + 55 22 3717-0328 / 2142-4636
E-mail: ops@vinymar.com.br
www.vinymar.com.br

Wilson Sons Agência Marítima


Av. Liberdade, 1838 - 2nd floor, Grussaí, Rio de Janeiro, Brazil.
CEP: 28200-000
Contato: Sr. Evandro Duarte
Tel.: + 55 21 2102-9965
Cel.: +55 21 99289-4789
E-mail: evandro.duarte@wilsonsons.com.br

WWR Ship Agency (Grupo SAM Offshore)


Rua Felicíssimo Alves, 910 - Atafona – São João da Barra, RJ - Brasil
CEP 28200-971
Contato: Gabriel Cordeiro / Lucas Ornelas / João Santos.
Tel.: + 55 22 2741-2426
Cel.: + 55 22 97402-7397 / +55 22 97401 4277 / +55 22 97401 8097
E-mail: wwr@wwr-acu.com

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9.4. Praticagem
Atalaias do Estado do Rio de Janeiro (ZP-15)
Rua da Assembleia, 10/2904, Centro, Rio de Janeiro, RJ - Brasil
CEP.: 20011-901
Tel.: + 55 21 2516-1416
Fax: + 55 21 3553-0525
E-mail: atalaiario@praticagem-rj.org.br

9.5. Rebocadores Portuários


Wilson Sons – Operações de rebocadores no Açu
Contato: Sr. Rodrigo Baiense
Tel.: + 55 22 2741-6281
Cel.: + 55 22 99214-7247
Nextel ID: 55*929*2526
E-mail: rodrigo.baiense@wilsonsons.com.br

9.6. Lanchas Rápidas


Camorim (Oceanboat)
Contato: Sr. Lucas Marinho (Açu)
Cel.: + 55 22 99786-1411
E-mail: lucasmarinho@camorim.com.br
Contato: Sr. Marcos Segond (Matriz)
Cel.: + 55 21 21 99408-8546
E-mail: msegond@camorim.com.br

Zenith Marítima
Rua Roseny Borges Alvarado, nº28 – Enseada do Suá. Vitóira – ES.
CEP: 29050-450
Contato: Sr. Fábio Barros
Tel.: + 55 27 3029-5390
Cel.: + 55 27 98122-5583
E-mail: fabio@zenithmaritima.com.br
www.zenithmaritima.com.br

9.7. TUPs no T2
Terminal B-Port
Contato: Sr. Paulino Nobrega / Sr. Carlos Antonio
Cel.: + 55 22 99227-8588 / 021 99578-7563
E-mail: paulino.nobrega@chouest.com / carlos.antonio@chouest.com

TECMA (Terminal de Combustíveis Marítimos)


Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Luiz Bonifácio
Cel.: + 55 21 99490-9519 / 21 99625-1017
E-mail: t-luiz.bonifacio@prumologistica.com.br
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INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS
PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

Terminal Flexibrás (Technip)


Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Nilton Bezerra Balbys
Tel.: + 55 27 3213-9320
Cel.: + 55 22 99821-5863
Email: nilton.balbys@technipfmc.com
Site: http://www.technipfmc.com/

Terminal InterMoor Açu


Sede:
Av. das Américas, 3500 – Bloco 2 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ – Brasil
CEP.: 22640-102
Tel.: + 55 21 3282-5730
Porto do Açu:
Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Milton Pereira
Tel.: + 55 21 3282-5730
Cel.: + 55 21 99484-0789
E-mail: milton.pereira@intermoor.com.br
Site: www.intermoor.com.br

Terminal NOV
Sede:
Rua Lauro Muller No. 116, sala 2508 parte - Botafogo, Rio de Janeiro, RJ – Brasil
CEP.: 22290-160
Tel.: + 55 21 3575-0123
Porto do Açu:
Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Tel.: + 55 22 3575-0267
Site: www.nov.com

DOME
Porto do Açu:
Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Eduardo Fonseca
Cel.: + 55 21 98100-0778
E-mail: eduardofonseca@dome.services

TMULT
Porto do Açu:
Via 5 Projetada, s/n – Parte Lote A12 – Distrito Industrial de São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Contato: Sr. Rovilson Carvalho

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INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS
PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

Cel.: + 55 22 99215-4419
Tel.: + 55 22 2133-1100 Ramal 1106
E-mail: marcelo.patricio@prumologistica.com.br
Site: www.portodoacu.com.br

9.8. Autoridades Locais


Agência da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro em São João da Barra
Rua Joaquim Thomaz de Aquino Filho, 60 - Centro, São João da Barra, RJ – Brasil
CEP.: 28200-000
Tel.: + 55 22 2741-4807
Fax.: + 55 22 2741-4807
E-mail: secom@agsjbarra.mar.mil.br

Capitania dos Portos do Rio de Janeiro


Rua Alfred Agache, s/nº - Centro - Rio de Janeiro-RJ - CEP: 20 021-000
Tel.: + 55 21 2104-5320 / + 55 21 2104-7197 / + 55 21 2104-5480 (denúncias)
Fax.: + 55 21 2104-5319
E-mail: secom@cprj.mar.mil.br
Disque denúncia CPRJ: ouvidoria@cprj.mar.mil.br / + 55 21 2233-8412 / + 55 21 98218-6968

Corpo de Bombeiros – 5º GBM Campos dos Goytacazes


Av. Rui Barbosa 1027 - Centro, Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28013-000
Tel.: + 55 22 2731-8675 / + 55 22 2724-3212 / + 55 22 2724-3237
E-mail: gbm05@cbmerj.rj.gov.br
Emergência: 193

Corpo do Bombeiros – DBM São João da Barra


Avenida Atlântica, S/Nº - Atafona, São João da Barra, RJ - Brasil
Tel.: + 55 22 2741-0163 / + 55 22 3399-9781
Emergência: 193

Delegacia da Receita Federal em Campos dos Goytacazes


Av. Ruy Barbosa No. 975 – Centro – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28010-005
Tel.: + 55 22 2101-8200

Delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes


Rua Barão de Miracema No. 158 – Centro – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28035-300
Tel.: +55 22 2726-8730 / + 55 22 2726-8700

Delegacia da Polícia Civil – 145ª DP


Rodovia BR 356 S/N – São João da Barra, RJ – Brasil
Tel.: + 55 22 2741-4657 / + 55 22 2741-1373.

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Polícia Militar – 8º BPM


Rua Tenente Coronel Cardoso No. 200 – Centro – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28010-802
Tel.: +55 22 2733-0162
Emergência: 190

Secretaria Municipal de Defesa Civil – Campos dos Goytacazes


Av. Carmen Carneiro, 200, Campos dos Goytacazes, RJ - Brasil
CEP.: 28080-265
Tel.: + 55 22 2738-6000 / + 55 22 2735-0109
Emergência: 199

9.9. Demais Órgãos e Agências


ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)3
Av. Elias Agostinho nº 665 – Bl. 313, sala 03 - Imbetiba, Macaé, RJ - Brasil
CEP: 27913-350
Tel.: + 55 22 2772-7486 / + 55 22 2753-0476
E-mail: pp.macaé.rj@anvisa.gov.br

INEA (Instituto Estadual do Ambiente)


Av. Venezuela No. 110 - Praça Mauá, Rio de Janeiro, RJ – Brasil
CEP: 20081-312
Contatos para aviso de acidentes ambientais
Telefone: + 55 21 2334-7910 / + 55 21 2334-7911 / + 55 21 98596-8770 (plantão 24 horas)
Fax: + 55 21 2334-7912

ANTAQ - SEDE
Agência Nacional de Transportes Aquaviários - SEDE
SEPN - Quadra 514 - Conjunto "E" - Edifício ANTAQ - - Brasília/DF
CEP-70760-545
Fone: + 55 61 2029-6500

ANTAQ – REGIONAL RIO DE JANEIRO


Agência Nacional de Transportes Aquaviários - RJ
Rua Rodrigo Silva, nº 26 - 11º andar- Centro – Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20011-040
Telefones: + 55 21 2101-2501 / + 55 21 2101-2502
E-mail: alexandre.florambel@antaq.gov.br

9.10. Hospitais Próximos


O telefone de emergência para resgate em emergência com ambulância é 192.

3
O atendimento da ANVISA no Porto do Açu é realizado pelo pessoal do posto do Porto de Macaé, RJ.
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9.10.1. São João da Barra


Centro Municipal de Emergência Dr. Pedro Otavio Enes Barreto
Rodovia BR 356 S/N – Centro – São João da Barra, Rj – Brasil
CEP.: 28200-000
Tel.: + 55 22 2741-4760

Santa Casa de Misericórdia de São Joao da Barra


Rua João Francisco de Almeida S/N – Centro – São João da Barra, RJ – Brasil
CEP: 28200-000
Tel.: + 55 22 2741-1272

9.10.2. Campos dos Goytacazes


Hospital dos Plantadores de Cana
Av. José Alves de Azevedo No.337 – Parque Rosário – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28015-000
Tel.: + 55 22 2737-7400

Hospital Escola Álvaro Alvim


Rua Barão da Lagoa Dourada No. 409 – Centro – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28035-211
Tel.: + 55 22 2726-6700

Hospital Ferreira Machado


Rua Rocha Leão No. 02 – Caju – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28050-120
Tel.: + 55 22 2737-2500

Hospital Geral de Guarus HCG


Rua Sen. José Carlos Pereira Pinto No. 400 – Centro – Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
CEP.: 28080-790
Tel.: + 55 22 2726-1100 / + 55 22 2726-1110 / + 55 22 2726-1000

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ANEXO I – Imagens Aéreas do Terminal 2 do Porto do Açu

Visão geral dos molhes norte e sul, e entrada do Canal Interno do T2. [Julho/2016]

Visão geral do Canal Interno do T2 e dos terminais B-Port, InterMoor Açu, NOV e Flexibras (Technip) -
(esquerda para direita na foto) [Agosto/2016]

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Visão geral do final do Canal Interno do T2 e do Fundeadouro nº 11 [Julho/2017]

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ANEXO II – Localização Geográfica do Porto do Açu

A B
Mapa do Brasil e localização do AMapa abrangendo o estado do Rio de Janeiro e
estado do Rio de Janeiro localização do município de São João da Barra

C D
A

Mapa abrangendo o município de São João da Barra Localização do T2 do Porto do Açu


e localização do Porto do Açu

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ANEXO III – Rotograma de Acesso Rodoviário ao T2

T2
PORTARIA T2
ACESSO
RJ 240
RODOVIA

PORTO
ROTATÓRIA
Km 164
BR 356

Rotograma de acesso ao Porto do Açu partindo de Campos dos Goytacazes.


BR 356
RODOVIA

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ANEXO IV – Cartas Náuticas de Interesse

Carta BA 3972
(escala 1:300.000)
Carta DHN 1403
(escala 1:150.000)

Carta DHN 1405


Carta DHN 1406
(escala 1:25.000)
(escala 1:75.000)

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ANEXO V – Localização dos TUPs e Áreas Operacionais no T2

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ANEXO VI – Imagens Aéreas dos TUP do T2

Cais da DOME (Ex-OSX) [Janeiro/2016]

Terminal Multicargas (T-MULT) [Janeiro/2017]

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Terminal TECMA [Julho/2016]

Terminal B-Port [Dezembro/2016]

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INTERMOOR
TECHNIPFMC

NOV

Terminais Flexibras (TechnipFMC), NOV e Intermoor


(da esquerda para a direita na foto) [Agosto/2016]

Final do canal interno do T2 – Fundeadouro nº 11 [Agosto/2016]

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ANEXO VII – Áreas de Fundeio, Zona de Praticagem Obrigatória e Ponto de


Espera de Prático

NOT FOR NAVIGATION

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ANEXO VIII – Passage Plan Sugerido

NOT FOR NAVIGATION

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ANEXO IX – Guia VTS Porto do Açu


BRASIL – PORTO DO AÇU
Procedimentos do VHF
1. Ao adentrar ou deixar a Área VTS; e ao fundear dentro e fora dos limites do porto, todos os navios devem
guarnecer o canal VHF 16. Comunicações VHF:
- Canal 16: Canal de chamada e emergência.
- Canal 10: Canal de operação para o centro VTS do Açu.
- Canal 12 e 13: Exclusivamente usados para manobras com práticos.

2. Outros canais: Outros usuários (conforme as regulamentações de rádio da ITU).

Relatórios
Nas mediações da área VTS, o sistema AIS deve estar operativo e permanentemente enviando informações
da embarcação.

Informação de Pré-Entrada
Quando: 6 horas antes da entrada.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens Alfa SRS IMO, Charlie, Golf, Hotel (na zona externa do VTS), India, Oscar, Papa (Navios
Tanque e embarcações com cargas perigosas: utilizar o código IMDG), Quebec, Uniform, X-Ray.
Via: Agente.

Informações de Posição
Entrada
Quando: passando pelos limites da área VTS.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário da passagem), Delta, Echo, Foxtrot, Oscar, X-Ray.
Via: VHF CH 10.

Pontos de notificação
Quando: passando pelos pontos de notificação.
1. Terminal 1 (T1) - ponto de embarque do Prático.
2. Terminal 1 (T1) - ponto de embarque do Prático, alternativo.
3. Terminal 2 (T2) - ponto de embarque do Prático.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Delta, Juliet (apenas para os pontos de embarque do Prático), Foxtrot.
Via: VHF CH 10.

Chegada ao berço
Quando: atracado ao berço.
Para: Açu VTS Centre.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário de chegada), Delta.
Via: VHF CH 10.

Trocando berços
1. Deixando o berço inicial.
2. Chegando ao novo berço.

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Para: Centro VTS Açu.


Transmitindo: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário de chegada/partida), Delta, Juliet, Oscar.
Via: VHF CH 10.

Desatracando
Quando: desatracado do berço.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário de partida), India, Oscar, Papa (apenas ao transportar carga
perigosa), Quebec.
Via: VHF CH 10.

Chegada na área de fundeio


Quando: após largar o ferro.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário de chegada), Charlie.
Via: VHF CH 10.

Deixando a área de fundeio


Quando: após levantar o ferro.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo (horário de saída), India, Oscar.
Via: VHF CH 10.

Saída
Quando: passando limites da área VTS.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens SRS IMO: Alpha, Bravo, Delta.
Via: VHF CH 10.

Informações de desvio
Quando: qualquer alteração nos detalhes informados na pré-chegada.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: Itens modificados no plano de derrota.
Via: VHF CH 10.

Informação de Incidentes
Quando: todas embarcações deverão informar, imediatamente, um incidente que impeça a segurança da
navegação ou do meio ambiente.
Para: Centro VTS Açu.
Informando: detalhes completos da ocorrência. Caso apropriado, incluir os relatórios de Cargas Perigosas,
Substâncias Nocivas ou Poluição Hídrica.
Via: VHF CH 10.

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PRATICAGEM
1. A Praticagem dentro dos limites do porto (zona interna) se dá em conformidade com o preconizado nas
Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem (NORMAM-12/DPC) e, no que couber, com as
Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (NPCP-RJ).

2. Todas as embarcações destinadas ao Porto do Açu que não estejam dispensadas do serviço de praticagem,
de acordo com as normas supracitadas, ou cujo Comandante de embarcação dispensada, a seu critério,
desejar o auxílio do serviço de praticagem, deverão embarcar o Prático no ponto de embarque estabelecido
pela Autoridade Marítima. Ao deixar o porto, o Prático desembarcará quando a embarcação estiver em uma
rota segura e o Comandante for devidamente informado.

3. Área de embarque:
Terminal 1 (T1)
Latitude 21° 50,14’ Sul
Longitude 040° 49,95’ Oeste

Terminal 1 (T1) - alternativo


Latitude 21° 47,23’ Sul
Longitude 040° 54,95’ Oeste

Terminal 2 (T2)
Latitude 21° 49,32’ Sul
Longitude 040° 55,55’ Oeste

Serviços Disponíveis

Disponibilidade do Serviço: 24 horas


Geração de Imagem do Tráfego: Sistema de Identificação Automático (AIS), Circuito Fechado de TV (CCTV),
Radar, Rastreamento em tempo real, Informação de Posicionamento por Rádio VHF, Visual
Tipo de Serviço VTS: INS
Disponibilidade dos Serviços Aliados: totalmente disponíveis

Serviços Oferecidos
Serviço de Informação (INS)
Relatórios de Situação (SITREP) são transmitidos em português e inglês, mediante solicitação. Pedidos de
relatórios individuais deverão ser solicitados ao Centro VTS Açu pelo canal VHF 10.
Horário do SITREP: apenas mediante requisição
Conteúdo do SITREP:
1. Informações relevantes para realizar uma passagem segura na área VTS.
2. Situação geral do canal e do tráfego (tempo, casualidades, batimetrias, dragagem e avisos aos navegantes)
3. Assistência à incidentes de navegação.
4. Detalhes dos berços e calados máximos.
5. Solicitações de brigada de incêndio, polícia ou ambulância. Língua: português ou inglês, mediante demanda.

3ª Edição – Dezembro, 2017 83


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Fundeadouros

Área de fundeio nº 1 - para plataformas e navios “FPSO” do T2:


1- 21° 50,750' S 040° 57,810' W
2- 21° 50,750' S 040° 55,700' W
3- 21° 52,250' S 040° 55,700' W
4- 21° 52,250' S 040° 57,810' W

Área de fundeio nº 2 - para navios “SUPPLY” do T2:


1- 21° 52,250' S 040° 57,810' W
2- 21° 52,250' S 040° 55,700' W
3- 21° 53,750' S 040° 55,700' W
4- 21° 53,750' S 040° 57,810' W

Área de fundeio nº 3 - para navios do terminal “T-MULT” do T2:


1- 21° 50,750' S 040° 55,700' W
2- 21° 50,750' S 040° 53,530' W
3- 21° 53,750' S 040° 53,530' W
4- 21° 53,750' S 040° 55,700' W

Área de fundeio nº 4 - para navios tanques do terminal “TECMA” do T2:


1- 21° 54,123' S 040° 55,700' W
2- 21° 54,123' S 040° 53,530' W
3- 21° 55,623' S 040° 53,530' W
4- 21° 55,623' S 040° 55,700' W

Área de fundeio nº 5 - para navios LNG do T2:


1- 21° 54,123' S 040° 49,619' W
2- 21° 54,123' S 040° 47,488' W
3- 21° 55,623' S 040° 47,488' W
4- 21° 55,623' S 040° 49,619' W

Área de fundeio nº 6 - para navios em lastro (até “CAPESIZE”) do terminal T-ORE do T1:
1- 21° 43,506' S 040° 57,069' W
2- 21° 44,070' S 040° 55,011' W
3- 21° 46,943' S 040° 55,906' W
4- 21° 46,371' S 040° 57,973' W

3ª Edição – Dezembro, 2017 84


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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

Área de fundeio nº 7 - para navios petroleiros (até “SUEZMAX”) do terminal T-OIL do T1:
1 - 21° 44,634' S 040° 52,970' W
2- 21° 45,199' S 040° 50,905' W
3- 21° 48,075' S 040° 51,817' W
4- 21° 47,506' S 040° 53,875' W

Área de fundeio nº 8 - para navios em quarentena ou aguardando liberação da ANVISA do T1/T2:


1- 21° 45,032' S 040° 49,241' W
2- 21° 45,437' S 040° 47,689' W
3- 21° 47,373' S 040° 48,256' W
4- 21° 46,974' S 040° 49,822' W

Área de fundeio nº 9 - para situações emergência e/ou grandes reparos do T1/T2:


1- 21° 47,234' S 040° 49,883' W
2- 21° 47,640' S 040° 48,330' W
3- 21° 49,574' S 040° 48,896' W
4- 21° 49,165' S 040° 50,461' W

Área de fundeio nº 10 - para navios petroleiros (até “VLCC”) do terminal T-OIL do T1:
1- 21° 47,810' S 040° 46,530' W
2- 21° 47,810' S 040° 44,219' W
3- 21° 49,810' S 040° 44,219' W
4- 21° 49,810' S 040° 46,530' W

Área de fundeio nº 11 - para navios do terminal T2:


Centro do círculo de fundeio
1- 21° 52,960' S 041° 00,322' W

Autoridade responsável

Prumo Logística Global S.A. por meio do Centro VTS Açu.


VHF CH 10 e 16.
Tel: +55 22 2133 1100 R:1223 or 1232
e-mail: acu.vts@prumologistica.com.br / ccotm@prumologistica.com.br
Endereço: Fazenda Saco Dantas, S/Nº - Porto do Açu - São João da Barra/RJ - Brazil CEP 28200-000

Para mais informações sobre regulamentações, recomenda-se a consulta do Regulamento Portuário e das
Normas da Autoridade Marítima.

3ª Edição – Dezembro, 2017 85


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PORTO DO AÇU – TERMINAL 2

ANEXO XI – Pontos de Notificação VTS do Porto do Açu

NOT FOR NAVIGATION


Diagrama da área VTS do Porto do Açu

Ponto Ponto de Notificação Latitude Longitude

A NORTE 21° 43,87’ S 040° 53,73’ W


B LESTE 21° 51,59’ S 040° 44,22’ W
C SUL 21° 55,62’ S 040° 51,55’ W
Ponto de embarque /desembarque
D 21° 50,14’ S 040° 49,95’ W
para o Terminal T1
Ponto de embarque /desembarque
E 21° 47,23’ S 040° 54,90’ W
para o Terminal T1
Ponto de embarque /desembarque
F 21° 49,32’ S 040° 55,55’ W
para o Terminal T2

Pontos de Notificação VTS do Porto do Açu

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ANEXO XI – Trecho de ultrapassagem e cruzamento T2


Pontos de Ultrapassagem no Canal do T2
Descrição Latitude Longitude
Centro do canal no início do trecho (través dos espigões) 21° 50,672’ S 040° 59,768’ W
Centro do canal no través do TMULT 21° 51,295’ S 041° 01,059’ W

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ANEXO XII – Contatos de Emergência no T2


Lista de contatos de emergência no T2 do Porto do Açu
Organização Contato Função Telefone
AÇU VTS Centro de Controle – Operador de Serviço + 55 22 2133-1223
Valter Barbosa Coordenador VTS + 55 22 99819-9656
Rodrigo Rangel Supervisor VTS + 55 22 99965-8355
BPAE Base BPAE Plantão 24 horas no porto + 55 22 2133-1235
Ricardo Pereira Coordenador - Açu + 55 22 99856-0825
Chen Li Cheng Gerente de Operações - Açu + 55 21 3032-6700
+ 55 21 99995-3750
+ 55 11 99620-2988
Raimundo Fonseca Coordenador Geral – Açu + 55 21 3032-8502
+ 55 21 98556-7857
B-PORT Paulino Nobrega Gerente Geral de Operações + 55 22 99227-8588
+55 21 99578-7563
Carlos Antônio Supervisor Geral de Operações + 55 21 99578-7563
Sergio Fantini Gerente de QSMS + 55 21 99527-3250
TECMA NFX Luiz Bonifácio Gerente de Operações + 55 21 99490-9519
+ 55 21 99625-1017
Flexibras Eduardo Machado Coord. de Ações de Resposta + 55 21 2139-1269
(TechnipFMC) Gerente de Supply Chain + 55 22 99731-2267
Rinaldo Linares Coord. de Ações de Resposta + 55 21 2139-1319
Gerente de QHSE + 55 22 99777-8107
Daniela Santos Coord. de Ações de Resposta + 55 21 2139-1139
Engenheira de QHSE + 55 27 99227-8378
Intermoor Ricardo Werneck Coord. de Ações de Resposta + 55 21 3282-5730
Gerente de SMS + 55 21 97599-3186
Milton Ferraz Pereira Coord. de Ações de Resposta + 55 21 3282-5730
Gerente da Base Açu + 55 21 99484-0789
Thiago Braga Coordenador de QSMS + 55 21 97598-4650
TMULT Marcelo Patrício Gerente Geral de Operações + 55 22 2133-1100 R: 1106
+ 55 22 99215-4419
Rovilson Carvalho Gerente de Operações + 55 22 2133-1100 R: 1233
+ 55 22 99815-2694
Ronan Mascarenhas Coordenador de Operações + 55 22 98112-0042
NOV Fábio Mattos Gerente de HSE + 55 21 3575-0276
+ 55 22 98137-3159
Antonio Klauss Coord. de Ações de Resposta + 55 21 3575-0106
Gerente de Planta + 55 22 98115-0766
Gustavo Borges Técnico de Meio Ambiente + 55 21 3575-0131
+ 55 22 98161-3333
DOME Divalmir Martins Diretor de Operações + 55 21 97994-0910
Eduardo Fonseca Gerente de Operações + 55 21 98100-0778
Flávio Araujo Operações + 55 22 99799-0249
Gerência de Alisson Freire Diretor Adjunto de Operações + 55 22 2133-1100 R: 1221
Operações – + 55 22 98111-2726
Porto do Açu Luiz Gustavo Cruz Gerente de Operações Marítimas + 55 22 2133-1100 R: 1243
+ 55 22 99973-2672
Rogério Oeda Especialista de Operações Marítimas + 55 22 2133-1100 R: 1244
+ 55 22 99780-6816
Contatos úteis Agência da Capitania dos Portos em São João da Barra + 55 22 2741-4807
Corpo de Bombeiros Militar 193
Polícia Militar 190
Remoção em emergência (ambulância) 192

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GERÊNCIA DE OPERAÇÕES

PORTO DO AÇU OPERAÇÕES S.A.

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