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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O RI O G R A N D E D O S U L

F A C U L D A D E D E BI B L I O T E C O N O M I A E C O M U N I C A Ç Ã O
D E P A R T A M E N T O D E CI Ê N C I A S D A IN F O R M A Ç Ã O
C U R S O D E BI B L I O T E C O N O M I A

C a rl a Vieir a C h a v e s
Elis â n g e l a G o m e s
K a ri n Lori e n M e n o n c i n
N ali n Fer r e i r a da Silv e i r a
N at á li a G a s t a u d de Oliv e i r a
Pri s c il a Lo p e s

E D U C A Ç Ã O D E U S U Á R I O S D A BI B L I O T E C A L U C Í L I A MI N S S E N :
u m a vis ã o do ac e r v o e da lud o t e c a

PROJETO

P o rt o Ale g r e
20 1 0
2

C a rl a Vieir a C h a v e s
Elis â n g e l a G o m e s
K a ri n Lori e n M e n o n c i n
N ali n Fer r e i r a da Silv e i r a
N at á li a G a s t a u d de Oliv e i r a
Pri s c il a Lo p e s

E D U C A Ç Ã O D E U S U Á R I O S D A BI B L I O T E C A L U C Í L I A MI N S S E N :
u m a vis ã o do ac e r v o e da lud o t e c a

PROJETO

Tr a b a l h o ap r e s e n t a d o co m o pr é- re q u i s i t o par a
av a li a ç ã o pa r c i a l da dis ci p li n a BI B 0309 2 –
Ed u c a ç ã o de Usu ário s, do cu r s o de
Bibli o t e c o n o m i a , da Fa c u l d a d e de Bib li o t e c o n o m i a
e C o m u n i c a ç ã o , da U n i v e r s i d a d e Fe d e r a l do Rio
Gr a n d e do Su l, mi n i s t r a d a pel a pr o f. dr a. An a
Moura.

P o rt o Ale g r e
20 1 0
3

SUMÁRIO

1 IN T R O D U Ç Ã O ...........................................................................................................................4

1. 1 Ju s tifi c a t i v a ...........................................................................................................................6

1. 1. 1 A Lu d o t e c a ......................................................................................................................6

1. 1. 2 O C a t á l o g o ......................................................................................................................6

1.2 O bj e t i v o s ................................................................................................................................7

1.2. 1 O bj e ti v o ger a l .................................................................................................................7

1.2.2 O bj e ti v o s es p e c í f i c o s ....................................................................................................7

2 C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O T E Ó R I C A ...........................................................................................8

3 M E T O D O L O G I A .......................................................................................................................1 3

4 C R O N O G R A M A .........................................................................................................................1 5

5 R E C U R S O S ...............................................................................................................................1 6

5.2 R e c u r s o s H u m a n o s ............................................................................................................1 6

6 A V A L I A Ç Ã O ...............................................................................................................................1 7

6. 1 D o A p r e n d i z a d o do s Us u á r i o s ..........................................................................................1 7

6.2 Av a l i a ç ã o do Pr oj e t o/ C u r s o/ C a p a c i t a ç ã o (pelo pú b li c o alv o) .......................................1 7

R E F E R Ê N C I A S : ............................................................................................................................1 8
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho consiste em uma proposta de educação de usuários a


ser aplicado na biblioteca infanto-juvenil LUCÍLIA MINSSEN, no setor de
empréstimo e atendimento.
A biblioteca infanto-juvenil é um centro cultural-recreativo de alta
significação na vida da cidade, já que se propõe a complementar a formação
intelectual das crianças e jovens. É ela que vai fazer com que a criança goste de
ler, que leva a criança a amar o livro, que lhe desperta a curiosidade e o interesse
para os livros através de histórias que falam à imaginação infantil.
A Biblioteca Lucília Minssen (BLM) tem como missão o atendimento ao
usuário infanto-juvenil, levando em conta sua formação, informação e atividades
de lazer como critério maior nas tomadas de decisões da instituição, atende
crianças em idade escolar e pré-escolar, jovens, adolescentes e também adultos.
A BLM, dirigida pela bibliotecária Marília Sauer Diehl, é uma instituição da
Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul foi criada em 1954, para
oferecer um acervo de livros infanto-juvenis e promover atividades culturais
voltadas para crianças e jovens. Inicialmente conhecida como Biblioteca Pública
Infantil Central, em 1971, foi renomeada, a fim de homenagear sua idealizadora,
Lucília Minssen. Instalada na Praça Dom Feliciano, sob a direção de Lucília, a
biblioteca foi inaugurada em 12 de outubro e 1956, numa homenagem ao Dia das
Crianças.
Ficou neste primeiro local até meados de 1959, quando foi transferida para
duas salas no porão da Biblioteca Pública do Estado, ali permanecendo até 1973,
ano que foi levada para a sobreloja do edifício Cândido Godoy, no centro de Porto
Alegre. Em 25 de setembro de 1990, a BLM mudou-se para o quinto andar da
Casa de Cultura Mário Quintana, sua sede atual.
Hoje possui 40 mil volumes, composto por livros, folhetos, periódicos, jogos
e discos, entre outros. Dividida em setores - Administração, Ludoteca,
Atendimento, Patrimônio, Sala Lili Inventa o Mundo – a BLM desenvolve
atividades culturais como hora do conto, teatro infantil, oficinas e jogos.
Os pontos fortes da Biblioteca são as variadas atividades culturais, tais
como teatro às quartas-feiras e sábados, celebração de datas comemorativas
(Semana da Criança, Dia do Livro, datas representativas de autores célebres,
entre outras), lançamentos de livros, curso de xadrez, todas estas atividades
buscam a promoção do interesse pela leitura.
O público alvo desse projeto serão as crianças que utilizam os jogos da
ludoteca, bem como seus pais e ainda todos os usuários efetivos da BLM que
retiram material.
Pretende-se que a Norma 1 da ACRL (Normas sobre a competência de
acesso e uso da informação no ensino superior) seja efetivada pelo usuário. Essa
norma explica que o estudante info-competente é capaz de determinar a natureza
e nível da informação que necessita. Não temos pretensão de algo mais
complexo, mas apenas que o usuário consiga alcançar o que deseja,de forma
autônoma.
Considerando que os usuários da Biblioteca são crianças em idade escolar,
não teria sentido estabelecermos uma meta muito além da capacidade de
cognição infantil. Mas ainda dentro dessa primeira norma, muitos avanços podem
ser feitos com o usuário.
Por exemplo, quando a criança se dá conta de que a informação
encontrada no livro estabelece relação com a realidade, e através da combinação
dessa informação com uma nova ideia ou uma experiência pode produzir nova
informação. Este é um grande avanço. Ela estabelece relação com o mundo dos
livros, e a realidade, ou seja, o livro se aproxima da criança, e passa a fazer parte
do cotidiano dela.
Ainda dentro da primeira norma, a criança busca um assunto no acervo da
biblioteca, interessa-se por ele, e busca informação relacionada, mas em outros
formatos, e em outras fontes. Ela toma a decisão sobre a ampliação do processo
de busca para além dos recursos locais
Apesar da Norma 1 do ACRL parecer restritiva, ela na verdade abre um
leque de possibilidades de crescimento e de letramento informacional para o
público infantil da Biblioteca Lucília Minssen.

1.1 Justificativa

O projeto de educação de usuários visa estabelecer um vínculo entre a


biblioteca e o usuário, de modo a criar um ambiente atrativo onde a criança se
sinta à vontade, e possa crescer enquanto cidadã. Assim, pretende-se aumentar o
uso de jogos educativos e o número de empréstimos, consequentemente
incentivando o gosto pela leitura.

1.1.1 A Ludoteca

A ludoteca é muito utilizada. Anteriormente havia um atendente para


alcançar os brinquedos às crianças, num departamento separado do ambiente da
biblioteca. Porém avaliando a procura que o setor recebe, mudou-se a política.
Agora os brinquedos estão à disposição de todos, dentro da biblioteca, o que
confere uma independência às crianças e libera um funcionário do atendimento
exclusivo na ludoteca. Porém verificou-se que os jogos muitas vezes não são
guardados ou então, são guardados de maneira errada, além de muitas crianças
esquecerem peças dos jogos no chão e nas mesas.
Os jogos não tem um lugar fixo na prateleira, porém há uma separação,
com jogos para crianças e outra para adolescentes. Algumas vezes estes critérios
não são obedecidos.

1.1.2 O Catálogo

O catálogo informatizado está em fase de implementação, através do


software PHL. Em breve, computadores deverão ser instalados para a busca,
dessa maneira, é importante a educação do usuário, pois grande parte deles não
sabe da existência.
1.2 Objetivos

O trabalho terá os seguintes objetivos:

1.2.1 Objetivo geral

Educar os usuários para utilização da ludoteca e da base de dados da


Biblioteca Lucília Minssen.

1.2.2 Objetivos específicos

a) Elaborar tutorial sobre a utilização da base de dados;


b) divulgar a base de dados através de emails, juntamente com o tutorial de
utilização;
c) educar os usuários, através de cartazes e panfletos, em relação à correta
utilização da ludoteca;
d) realizar atividades de educação de usuários durante as visitas guiadas à
biblioteca e antes dos espetáculos teatrais;
e) capacitar a equipe para educar os usuários presencialmente.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

É importante que a criança sinta-se confortável no ambiente da biblioteca,


afinal, é neste espaço que ela deixa de ser leitora em potencial, e passa a ser
leitora de fato. Segundo pesquisa recente do Instituto Pró Livro, apesar da
frequência de leitura no país ainda ser muito baixa, existem mais leitores nas
faixas etárias menores: “os mais jovens leem quatro vezes mais livros em geral
por semana (25% com menos de 18 anos e 6% com mais de 18 anos)” (AMORIM,
2008, p.97).
Esta pesquisa confirma que as crianças e jovens leem cerca de três vezes
mais do que a população adulta, principalmente porque são estudantes e
desenvolvem atividades escolares que lhes obrigam a ler. E também porque têm
mais acesso aos livros, o que é possibilitado pelos programas de distribuição de
livros didáticos e de acervos para as bibliotecas escolares.
As crianças leem mais que os adultos, e o acesso aos livros acontece por
causa das bibliotecas. Sejam elas escolares, ou públicas, como no caso, a BLM.
Ratificamos aqui, a importância do contato com a biblioteca. O usuário deve
se sentir confortável dentro da biblioteca, como se estivesse na própria casa, mas
no seguinte sentido, tendo liberdade para ir e vir, tendo responsabilidade com os
materiais, não se sentindo oprimido pela instituição, e tendo autonomia para
procurar e encontrar o que deseja.
Muitas vezes a catalogação de bibliotecas voltadas para crianças é feita de
forma confusa, o sistema está explicado de forma imprecisa, deixando a criança
com dificuldades na revocação do conteúdo.
Conforme Paulo Freire: “o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é
um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos
outros” (FREIRE, 2002, p.35), partindo desse princípio a busca de um item
desejado de forma autônoma, é uma questão de respeito ao outro.
É dever das bibliotecas educar os seus usuários, e ainda do mesmo autor
(adaptando livremente sobre a função das bibliotecas), podemos afirmar que
ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a
produção do saber.
As crianças de hoje, serão os futuros políticos, donos de escolas, diretores,
gestores e bibliotecários de amanhã e se estes forem conscientes e agirem com
ética e moral, por terem sidos conscientizados por seus educadores, serão mais
zelosos com os benefícios voltados para a educação.
Apesar de os jovens serem leitores mais assíduos do que os adultos, muitas
vezes não tem poder de escolha sobre o que vão ler. Muitas leituras são fruto de
atividades escolares. Daí a importância do catálogo, e por conseguinte o acervo
da BLM, serem disponibilizados aos jovens leitores, e mais importante ainda, que
eles saibam utilizá-lo, afinal, é um momento único, em que o leitor tem total
autonomia sobre o que irá ler, respeitando a sua vontade.
Para que os usuários conheçam os sistemas automatizados de
recuperação da informação, sejam capazes de elaborar uma estratégia de busca
simples e saibam utilizar a "nova biblioteca eletrônica" e os recursos
informacionais de que dispõem, é necessário que as bibliotecas ofereçam
treinamentos e cursos específicos, como modalidades de programas educativos.
O treinamento ocorre então, quando existem ações para desenvolver
determinadas habilidades, no nosso caso, o uso do sistema automatizado PHL,
reconhecendo as terminologias utilizadas nas Unidades de Informação.
O programa PHL (Home Personal Library) é uma aplicação Web
especialmente desenvolvida para administração de coleções e serviços de
bibliotecas e centros de informações. O padrão do registro utilizado pelo PHL se
baseia no formato UNISIST/Unesco, muito mais simples que os antigos formatos
anglo-americanos* (MARC, USMARC, UKMARC, UNIMARC, MARC21, etc) e
proporciona aos bibliotecários a descrição eficiente e precisa de qualquer tipo de
informação independentemente de seu suporte. É um formato moderno, de
baixíssimo custo de implementação, de comprovada eficiência e adotado como
padrão nos organismos internacionais e nas grandes redes mundiais de
informações (BIREME, AGRIS, FAO, INIS, etc). Desde 2001, o PHL passou a ser
distribuídos gratuitamente incentivando e dando suporte às bibliotecas para sua
implementação e utilização em estações monousuário. Porém a BLM utiliza desde
a implementação do Projeto Tesouros Juvenis1 a versão paga com estações poli
usuário.
Daí a necessidade de treinar o usuário a buscar os itens bibliográficos e
também treinar a equipe da BLM para que possam instruir a todos que desejem
auxílio.
Segundo Campello (2003, p.2):

A função educativa da biblioteca torna-se visível com o aparecimento do


‘serviço de referência’ (reference service) e se amplia com a introdução
da ‘educação de usuários’, conjunto de atividades que, ao contrário do
serviço de referência, apresentam uma característica proativa,
realizando-se por meio de ações planejadas de uso da biblioteca e de
seus recursos.

O papel da BLM será de auxiliar os usuários educando-os no uso do


sistema, com um método construtivista, de modo didático, baseada nos recursos,
enfatizada pela utilização de uma variedade de fontes e de tecnologias de
informação, mas principalmente a base de dados automatizado.
A busca da informação segundo Kuhlthau (1991) é centrada no indivíduo e
acompanhada de diversos sentimentos de acordo com a etapa em que o usuário
se encontra. Na medida que usuário vai identificando o que deseja, prevalece um
sentimento de otimismo. Este sentimento é permeado por sensações de confusão,
questionamento e também de frustração até o momento em que o indivíduo tenha
condições de delimitar o foco principal de suas pesquisas.
As crianças por terem estímulos muito diversificados necessitam de
informações relevantes e acesso fácil ao que desejam, de modo a não sofrerem
angústias no processo de busca. Desde muito pequenos devem ser incentivados a

1
Pr o j e t o d e s e n o v o l v i d o co m o fin a n c i a m e n t o do Pr o g r a m a P et r o b r a s C ult u r a l e m 2004/2005, vis a o
lev a n t a m e n t o , trat a m e n t o e pr o c e s s a m e n t o téc n i c o do ac e r v o pat ri m o n i a l da B L M qu e co n s i s t e nu m a
col e ç ã o es p e c i a l d e d o z e mil livr o s inf a n t o- juv e n i s . A int e n ç ã o é m a n t e r as obr a s co m car a c t e r í s t i c a s de
qu a n d o for a m p u b li c a d a s , retir a n d o tu d o o qu e nã o lhe per t e n c e ori gi n a l m e n t e . Al é m de dar vid a a u m
ac e r v o q u e se e n c o n t r a de s a t i v a d o , - co m o pr oj e t o pe d a g ó g i c o C U P I M , ha v e r á a pu bl i c a ç ã o e m m í d i a
el et r ô n i c a . Te m a a ut o r i a e co o r d e n a ç ã o de K áti a B e c k e r Lor e n t z .
buscar e devolver os itens no local indicado.
Assim como a autonomia na busca de um item de leitura desejada é
importante, a livre escolha de jogos que a biblioteca disponibiliza para o uso é uma
maneira de manter essa autonomia. Uma ludoteca segundo Dinello (1997, p. 53):

[...] é um espaço criativo de crianças, jovens e adultos. Tem como


finalidade favorecer o desenvolvimento das pessoas numa dinâmica de
interatuação lúdica. Estimula o processo de estruturação afetivo-cognitivo
da criança, socializa criativamente o jovem e mantém o espírito de
realização do adulto.

Desse modo, as ludotecas ampliam seu espaço de atuação e passam a ter


um papel importante na educação da criança, socialização do jovem e motivação
do adulto, pois o brincar é inerente ao homem.
Daí a nossa preocupação em sistematizar o uso da ludoteca dentro da
BLM. Os pais auxiliando nesse processo também ensinam as crianças a serem
autônomas, não limitando seu uso, apenas ensinando onde estão os jogos e como
devem estar depois, no local indicado – nas prateleiras correspondentes. A
biblioteca pode embasar uma aprendizagem mais ativa, constituindo espaço para
desenvolvimento de estratégias de aprendizagem condizentes com as teorias
educacionais centradas no indivíduo.
Kuhlthau (2006) apresenta um programa com uma série de atividades para
serem trabalhadas no contexto da escola, a fim de incorporar nas crianças
“habilidades para usar a biblioteca e a informação” (KUHLTHAU, 2006, p. 16),
algumas dessas atividades podem ser utilizadas em bibliotecas infantis de modo
bem semelhante às escolas.
Esse programa é estruturado em 3 fases, em conformidade com idades e
tipos de habilidades que a criança conseguirá desenvolver. A Fase I (4 aos 7
anos) prepara a criança para usar a biblioteca, familiarizando-a ao ambiente da
biblioteca e envolvendo a criança com os livros e narrações de histórias. A Fase II
(7 aos 10 anos) ensina a criança a usar os recursos informacionais,
desenvolvendo atividades e habilidades de leitura e busca de informação de forma
mais independente. A Fase III (11 aos 14 anos) voltada à preparação do
estudante à Sociedade da informação, fazendo-o conviver e compreender os
recursos informacionais disponíveis da melhor maneira possível.
3 METODOLOGIA

Para realização deste projeto, duas atividades ocorrerão simultaneamente.


Uma envolve a base de dados, e a outra envolve a ludoteca.
Primeiramente a equipe da biblioteca se reunirá para discutir sobre a
execução do projeto de educação dos usuários. O resultado destas reuniões será
compilado pela Diretoria da BLM, e então os funcionários e estagiários serão
instruídos a respeito destas atividades. Estas, serão realizadas por toda a equipe
da biblioteca, que também deverá colaborar orientando os usuários na utilização
dos jogos na ludoteca.
Para a base de dados, será elaborado um tutorial, que será disponibilizado
na página da biblioteca, e também enviado por email para os usuários, através de
mail list. Para construir esse material, será utilizada a ferramenta Camtasia
Studio. Este programa permite gravar a tela do computador em vídeo, ou seja,
captura tudo que vai acontecendo na tela e salva o arquivo em formato de vídeo,
além de ser baixado livremente, sem custos, por 30 dias, prazo este suficiente
para elaboração do tutorial.
Este tutorial mostrará o caminho que o usuário deve percorrer para
encontrar o livro desejado, e como localizá-lo no acervo posteriormente, anotando
o número de chamada. Mostrará a busca simples e avançada, os operadores
boleanos, além dos links de ajuda e contato com a BLM.
Quanto a parte do projeto de educação de usuários, referente à ludoteca,
envolverá outras atividades. Serão elaborados cartazes e panfletos informativos,
alertando os pequenos usuários e seus pais sobre a importância de manter o
espaço organizado.
Os cartazes serão afixados no espaço da ludoteca, nos murais e dentro da
Biblioteca também. Tanto os cartazes quanto a equipe da biblioteca, instruída
para educar os usuários, alertarão sobre a importância do respeito ao patrimônio
público, e aos direitos do próximo usuário. Além das crianças, os pais também
serão instruídos a incentivarem seus filhos nessa prática. Os folders estarão
disponíveis nos mesmos espaços.
E para complementar todo esse trabalho, antes das apresentações culturais
e durante as visitas guiadas, quando os usuários estiverem reunidos para assistir
alguma atividade, também receberão instruções sobre a preservação do espaço
da Ludoteca, e o catálogo online.
A atividade proposta para educação de usuários antes dos espetáculos
teatrais, é baseada nas atividades propostas por Kuhlthau (2006), pois algumas
atividades propostas na Fase I podem ser utilizadas no contexto da BLM. Para
desenvolver habilidades de localização Kuhlthau (2006, p. 36-37) propõe uma
atividade denominada “Onde mora?”, onde o responsável irá percorrer a biblioteca
com as crianças, comentando sobre equipamentos, decoração, a coleção e outros
aspectos que considerar importantes. Concentrar-se-á na coleção infantil,
mostrando que os livros estão organizados para facilitar a localização. O
responsável pela atividade explicará que a biblioteca é como uma rua, e os livros
são como casas, irá incitar as crianças a imaginarem que cada prateleira é uma
rua, e cada livro, portanto, uma casa. Cada livro tem seu endereço, o livro A mora
na casa A, o livro B mora na casa B, e explicar que depois que o livro é usado ou
emprestado ele pode voltar para seu lugar (sua casa). Explicar que como cada rua
tem um código (CEP), as estantes também possuem códigos formados por uma
combinação de letras e números, no caso da BLM. O responsável poderá falar
sobre as etiquetas das estantes e dos livros, e da mesma forma, sobre a
Ludoteca.
4 CRONOGRAMA

O cronograma está apresentado em semanas, para que as atividades


possam ser melhor programadas.

Atividades Julho Agosto Setembro Outubro Novembro


Planejamento do Tuto- X X X
rial da base de dados
Criação do Tutorial X X X X
Criação de panfletos e X X X
cartazes para ludoteca
Divulgação da base e X X X X X X X
do tutorial por email
Divulgação dos panfle- X X X X
tos na ludoteca
Capacitar a equipe da X X X X
biblioteca para instruir
os usuários
Avaliação X X X X X X X X
Quadro 1: Cronograma
5 RECURSOS

Neste item serão expostos os recursos necessários a concretização do


projeto.

5.1 Recursos Materiais e Financeiros

Abaixo seguem especificados os recursos materiais e financeiros.

Materiais Quantidade Preço Preço Total


Unitário
Planfletos 10x15cm 250 0,60 150,00
Cartazes 30x60cm 5 9,50 47,50
Total: R$
197,50
Quadro 2: Recursos Materiais e Financeiros

5.2 Recursos Humanos

Abaixo seguem especificados os recursos humanos.

Recursos Quantidade
Humanos
Estagiários de 2
biblioteconomia
Funcionários 2
Bibliotecários 2
Quadro 3: Recursos Humanos
6 AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto de educação dos usuários se dará:

6.1 Do Aprendizado dos Usuários

Com uso do sistema PHL pelo usuário, de forma autônoma e através de


questionamentos de dúvidas por parte da equipe com o usuário e se os jogos da
ludoteca estiverem dispostos no local adequado, avaliaremos se o projeto
alcançou seus objetivos.
Inicialmente os funcionários deverão ser supervisionados pela bibliotecária-
chefe para verificar se estes estão orientando os usuários de forma correta.
Após os dois primeiros meses, espera-se que a busca de itens pelos próprios
usuários seja maior, bem como os usuários estejam fazendo auxiliando na
organização da ludoteca .

6.2 Avaliação do Projeto/Curso/Capacitação (pelo público alvo)

A avaliação será feita através de estatísticas para este fim. Serão


assinalados os jogos usados e guardados ou não, corretamente. Se o percentual
de jogos não guardados persistir ou ainda aumentar, o projeto de educação de
usuários deverá ser revisto.
REFERÊNCIAS:

CAMPELLO, Bernardete. O movimento da competência informacional: uma


perspectiva para o letramento informacional. Ciência da Informação. v.32 n.3
Brasília Sept./Dec. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0100-19652003000300004&script=sci_arttext&tlng=es> Acesso em 26 jun.
2010.

DINELLO, Raimundo. El juego: ludotecas. Montevideo: Nuevos Horizontes, 1997.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se


complementam. 47.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. Rio de Ja n e i r o : P a z e Ter r a , 2002.

KUHLTHAU, Carol. Como Usar a Biblioteca na escola: um programa de


atividades para o ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

KUHLTHAU, Carol C. Inside de Search Process: information seeking from the


user’s perspective. Journal of the American Society for Information
Science,Washington, DC, v. 42, n. 5, p. 361-371, 1991.

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