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Esta Apostila foi elaborada com o objetivo de Iniciação Musical para todas as idades. A linguagem é simples e objetiva.

Dedique de 01 a 02 horas diárias de estudo, esteja tranqüilo, pois qualquer aprendizado exige calma e serenidade para que
possa ser bem-aproveitado e assimilado. O aproveitamento do seu aprendizado está diretamente relacionado com a sua
tranqüilidade na hora de praticar e persistência de corrigir o que sair errado. A evolução do aprendizado dependerá
essencialmente da maneira como se encara os erros e da persistência em corrigi-los.

Bons estudos.

TEORIA MUSICAL

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


Ao contrário do que se pensa, existem 12 notas musicais, ao invés de apenas 07, também conhecidas como tons, cada
uma delas relacionada à uma letra diferente (cifra). São elas:

1 – C – Dó
2 – C# – Dó Sustenido
3 – D – Ré
4 – D# – Ré Sustenido
5 – E – Mi
6 – F – Fá
7 – F# – Fá Sustenido
8 – G – Sol
9 – G# – Sol Sustenido
10 – A – Lá
11 – A#* (Bb) – Lá Sustenido (Si Bemol)
12 – B – Si

Com essas notas (tons) musicais se formam os acordes e escalas. As escalas formam melodias, e, a partir das
escalas, formam-se os acordes e harmonias. Isto são conceitos que serão explanados em seguida.

Notas (Tons)
Os 12 tons musicais, como vimos acima, são uma seqüência intervalada de semi-tons (ou como usado popularmente,
½ tom). Os tons inteiros são C, D, E, F, G, A e B, sendo que em seus intervalos encontram-se os semi-tons. O semi-tom é o
valor do intervalo de um tom (nota) para o outro. De maneira que um tom inteiro forma-se juntando 02 semi-tons (½ + ½ = 1).

O semi-tom é indicado pela convenção “#” (sustenido) se for +½ tom, e pela convenção “ ” (bemol) quando for -½ tom.
Porém, deve-se observar que não existem semi-tons de E para F e de B para C, sendo que estes intervalos têm o valor de ½
tom e não de 1 tom inteiro como nos demais intervalos.

Escalas e melodias
As escalas são combinações melódicas formadas a partir das notas musicais (tons). Nesta apostila, o foco principal
será o modo Natural, apesar da quantidade de modos ser extensa. Toda escala, independente do modo, tem o seu tom
principal, o tom que servirá de parâmetro para a constituição da escala. Assim sendo, a métrica da escala Natural se dá por:
Modo Natural

I IX III IV V VI VII VIII


(tônica) (9ª) (terça) (4ª) (5ª) (6ª) (7ª) (8ª)

Tom (principal) Tom Tom Semi-tom Tom Tom Tom Semi-tom

Assim, ao aplicar a “matemática” das notas musicas na escala formamos, como exemplo, a escala Natural de C e D:

I (tônica) = C I (tônica) = D
IX = C + 1 tom = D IX = D + 1 tom = E
III = D + 1 tom = E III = E + 1 tom = F#
IV = E + ½ tom = F IV = F# + ½ tom = G
V = F + 1 tom = G V = G + 1 tom = A
VI = G + 1 tom = A VI = A + 1 tom = B
VII = A + 1 tom = B VII = B + 1 tom = C#
VIII = B + ½ tom = C VIII = C# + ½ tom = D

E aqui, as escalas Naturais dos outros 10 tons:

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


I (tônica) = C# I (tônica) = D# I (tônica) = E
IX = C# + 1 tom = D# IX = D# + 1 tom = F IX = E + 1 tom = F#
III = D# + 1 tom = F III = F + 1 tom = G III = F# + 1 tom = G#
IV = F + ½ tom =F# IV = G + ½ tom =G# IV = G# + ½ tom = A
V = F# + 1 tom = G# V = G# + 1 tom = A# (Bb)* V = A + 1 tom = B
VI = G# + 1 tom = A# (Bb)* VI = A# (Bb)* + 1 tom = C VI = B + 1 tom = C#
VII = A# (Bb)* + 1 tom = C VII = C + 1 tom = D VII = C# + 1 tom = D#
VIII = C + ½ tom =C# VIII = D + ½ tom =D# VIII = D# + ½ tom =E

I (tônica) = F I (tônica) = F# I (tônica) = G


IX = F + 1 tom = G IX = F# + 1 tom = G# IX = G + 1 tom = A
III = G + 1 tom = A III = G# + 1 tom = A# (Bb)* III = A + 1 tom = B
IV = A + ½ tom = A# (Bb)* IV = A# (Bb)* + ½ tom = B IV = B + ½ tom = C
V = A# (Bb)* + 1 tom = C V = B + 1 tom = C# V = C + 1 tom = D
VI = C + 1 tom = D VI = C# + 1 tom = D# VI = D + 1 tom = E
VII = D + 1 tom = E VII = D# + 1 tom = F VII = E + 1 tom = F#
VIII = E + ½ tom = F VIII = F + ½ tom = F# VIII = F# + ½ tom = G

I (tônica) = G# I (tônica) = A I (tônica) = A# (Bb)*


IX = G# + 1 tom = A# (Bb)* IX = A + 1 tom = B IX = A# (Bb)* + 1 tom = C
III = A# (Bb)* + 1 tom = C III = B + 1 tom = C# III = C + 1 tom = D
IV = C + ½ tom = C# IV = C# + ½ tom = D IV = D + ½ tom = D#
V = C# + 1 tom = D# V = D + 1 tom = E V = D# + 1 tom = F
VI = D# + 1 tom = F VI = E + 1 tom = F# VI = F + 1 tom = G
VII = F + 1 tom = G VII = F# + 1 tom = G# VII = G + 1 tom = A
VIII = G + ½ tom = G# VIII = G# + ½ tom = A VIII = A + ½ tom = A# (Bb)*

I (tônica) = B
IX = B + 1 tom = C#
III = C# + 1 tom = D#
IV = D# + ½ tom = E
V = E + 1 tom = F#
VI = F# + 1 tom = G#
VII = G# + 1 tom = A# (Bb)*
VIII = A# (Bb)* + ½ tom = B

I IX III IV V VI VII VIII


ESCALA
Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava
APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013
C C D E F G A B C

A#
C# C# D# F F# G# C C#
(Bb)*

D D E F# G A B C# D

A#
D# D# F G G# C D D#
(Bb)*

E E F# G# A B C# D# E

F F G A A# (Bb)* C D E F

A#
F# F# G# B C# D# F F#
(Bb)*

G G A B C# D# E F# G

A#
G# G# C C# D# F G G#
(Bb)*

A A B C# D E F# G# A

A# A#
A# (Bb) C D D# F G A
(Bb)* (Bb)*

A#
B B C# D# E F# G# B
(Bb)*

Estas são as 12 escalas naturais. A partir delas, formam-se as melodias musicais.

As melodias são combinações das notas musicais que se encontram dentro das escalas na maioria das vezes, porém
também existem melodias que “fogem” da escala, entretanto, essas melodias que “fogem” possuem um nível de
complexidade um pouco maior do que as melodias elaboradas “dentro” da escala. Solos de instrumentos harmônicos (violão,
guitarra, baixo, piano, flauta, teclado são instrumentos harmônicos. Instrumentos de percussão não são instrumentos
harmônicos, não produzem melodias ou harmonias) são compostos a partir das escalas também. Por exemplo, a melodia de
determinada música, é o “guia” para cantá-la. Como exemplo, podemos citar o Hino Nacional do Brasil: Ao mesmo passo
que se canta “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico um brado retumbante”, pode-se tocar esta
melodia na guitarra, violão, teclado, baixo, enfim, quaisquer instrumentos harmônicos.
Sendo assim, exercita-se o conceito de melodia aplicando o conhecimento das escalas. Para se tocar as escalas, não
há outra maneira: é preciso decorá-las. Decorar as escalas não é uma tarefa tão árdua assim, pois, tendo o tom de
referência (a tônica da escala) e tendo decorado os 12 tons musicais, basta apenas aplicar o conceito da escala de Modo
Natural, ou seja:

Seqüência de Escala Natural: Tonica + 1 tom + 1 tom + ½ tom + 1 tom + 1 tom + 1 tom + ½ tom

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Por exemplo: Escreva a escala Natural de E

Tonica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

Decorada a Seqüência de Escala Natural acima, basta somar os tons e semi-tons e então chegaremos à escala
Natural de E. Logo, pode-se perceber que se conhecermos os 12 tons musicais e conhecermos a estrutura de intervalos das
escalas, fica muito mais fácil de se decorar todas as 12 escalas do modo Natural, pois unem-se o conceito da escala e o
conhecimento dos 12 tons.
*Obs.: Tanto as notas quanto os acordes de A# (Bb) estão marcados com o “*” devido à forma mais comum de
utilização, pois as duas formas são a mesma nota, seja na escala, seja na tônica do acorde, ou seja: A + ½ tom , ou na outra
forma, B – ½ tom . Porém a forma mais utilizada é Bb, por outro lado a variação de D# e Eb é grande quando relacionada a
utilização em cifras de músicas, porém são duas formas de um mesmo tom, ou tônica de acorde. Desta mesma maneira,
em cifras, é muito difícil de encontrarmos as convenções “b” para os semi-tons de G (Gb), é extremamente mais usual
encontrar F#, assim como também A (Ab) onde se encontra mais facilmente G#, que também a mesma nota ou tônica de
acorde. Também no caso de D, é muito difícil de se ver a convenção “Db”, sendo mais usual a convenção “C#”.

A partir da seqüência da escala natural que está acima, escreva as escalas de C, D#, F, G, G#, e B. Depois confira nas
páginas anteriores para ver se acertou.

CI IX III IV V VI VII VIII


Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

D# I IX III IV V VI VII VIII


Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

FI IX III IV V VI VII VIII


Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

G# I IX III IV V VI VII VIII


Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

BI IX III IV V VI VII VIII


Tônica Nona Terça Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

_____ ____ _____ _____ _____ _____ ______ _____

Acordes e harmonias
Harmonias são as combinações de 3 ou mais notas musicais tocadas simultaneamente. Em instrumentos como violão,
guitarra, teclado e piano, estas combinações chamam-se Acordes, e criam tensões diferentes. A tensão do acorde é
perceptível ao ouvido e pode criar ambientes sombrios, melancólicos, leves, pesados, etc. A primeira parte de estudo dos
acordes resume-se em Acordes Maiores, Menores e Diminutos, formados por 03 notas, conjunto de notas o qual chamamos
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de Tríades. Existem também as Tétrades, em que os acordes são formados por 04 notas diferentes, mas isto veremos mais
adiante. Ao conjunto harmônico de acordes chamamos de Campo Harmônico.

Acordes Maiores
Os acordes maiores são compostos pelas Tríades Maiores. Estas tríades são formadas desta maneira:

Tônica – Terça Maior – Quinta Maior

Quanto ao termo “Maior” que segue a nota da escala, sua função é definir se a nota é Maior, no caso a própria nota, ou
se é Menor, caso que veremos mais adiante.
Então, tendo a estrutura do Acorde Maior, podemos montá-lo com base na escala. Assim, forma-se o acorde de C
maior ou, somente C (não há necessidade de dizer C maior, quando o acorde é maior, pode-se apenas utilizar a nota
tônica do acorde) a partir desta combinação:

Tônica Terça Maior Quinta


C E G

Então, temos as tríades de todos os outros Acordes Maiores:

Terça Quinta
Acorde Tônica
Maior Maior

C C E G

C# C# F G#

D D F# A

D# D# G A# (Bb)

E E G# B

F F A C

F# F# A# (Bb) C#

G G B D

G# G# C D#

A A C# E

A# (Bb) A# (Bb) D F

B B D# F#

Acordes Menores
Os Acordes Menores possuem uma tensão diferente dos Maiores, podendo criar ambientes sombrios e
melancólicos. A forma da Tríade Menor é composta por:

Tônica – Terça Menor (ou Diminuta) – Quinta Maior

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De maneira que a Terça Menor é = Terça Maior – ½ tom, ou seja, no caso da Tríade Menor do acorde de Cm temos:

Tônica Terça Menor Quinta Maior


C | E – ½ tom = D# | G

Então, na formação dos outros acordes menores temos:

Terça Quinta
Acorde Tônica
Menor Maior

Cm C D# G

C#m C# E G#

Dm D F A

D#m D# F# A# (Bb)

Em E G B

Fm F G# C

F#m F# A C#

Gm G A# (Bb) D

G#m G# B D#

Am A C E
A#m
A# (Bb) C# F
(Bbm)
Bm B D F#

Acordes Diminutos
Os Acordes Diminutos criam uma tensão muito peculiar, como se algo ficasse por terminar, incompleto. São
chamados popularmente de “acordes intermediários” ou “acordes de preparação” visto que sua função na maioria das vezes
é anteceder os acordes “acentuados” (que são aqueles acordes onde a música ou a voz crescem ou diminuem de vez). A
Tríade Diminuta é composta por:
Tônica Terça Menor Quinta Menor

Ou seja, a Tríade do acorde de C° é formada pelas seguintes notas:

Tônica Terça Menor Quinta Menor


C | E – ½ tom = D# | | G – ½ tom = F# |

De maneira que as 12 Tríades Diminutas são compostas por:

Terça Quinta
Acorde Tônica
Menor Menor
C° C D# F#

C#° C# E G

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D° D F G#

D#° D# F# A

E° E G A# (Bb)

F° F G# B

F#° F# A C

G° G A# (Bb) C#

G#° G# B D

A° A C D#

A#° (Bb°) A# (Bb) C# E

B° B D F

Campos Harmônicos

Os Campos Harmônicos são compostos pelos acordes que se formam a partir das notas de uma determinada escala.
Por exemplo: O Campo Harmônico de C deverá ser composto por acordes formados a partir das notas contidas na escala
de C, ou seja: C, D, E, F, G, A e B. Somente estas notas poderão formar os acordes do Campo Harmônico de C.

Então, começaremos pelo acorde de C (que é a primeira tônica da escala): O acorde de C (C maior) é composto por
C – E – G. Pergunta-se: Estas 03 notas estão contidas na escala de C? Se sim, e obviamente estarão, pois é o Acorde
Tônico deste Campo Harmônico, então teremos o primeiro acorde, C maior, ou apenas C:

C C E G

Em seguida temos a nota D: O acorde de D maior (ou apenas D, como já vimos) é composto por:

D D F# A

Entretanto, como vemos em destaque, a nota F# não se encontra na escala de C. Aplicando o conceito de formação
de acordes por meio de Tríades, buscamos dentro da escala a nota que mais se aproxima da nota F#, que neste caso é F.
F como vemos na tabela de Acordes Menores, é a Terça Menor de D. Logo, podemos concluir que, no Campo
Harmônico de C, o acorde de D deve ser menor e não maior, ou seja:

Dm D F A

Assim também acontece com a nota seguinte da escala de C, que é E:

E E G# B

Como podemos notar, em destaque a Terça Maior do acorde de E, que é G#, não se encaixa na escala de C, que é a
referência para formação do Campo harmônico de C. Novamente aplicando o conceito de formação de acordes, a nota a
qual mais se aproxima de G# é G.

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Assim, como F é a Terça Menor do acorde de D, também G é a Terça Menor do acorde de E. Podemos ver então,
que o acorde de E no Campo Harmônico de C será menor, ou seja:

Em E G B

A 4ª nota da Escala Natural de C é F. A tríade de F é composta por:

F F A C

Como podemos ver, todas as notas da Tríade de F pertencem à Escala Natural de C. Deste modo, podemos concluir
que o acorde de F no Campo Harmônico de C é maior.

Vejamos como fica a 5ª nota da Escala Natural de C, que é G:

G G B D

Mais uma vez, as notas da Tríade de G pertencem à Escala Natural de C. Então assim como ocorre com o acorde de
F, também o acorde de G é maior no Campo Harmônico de C.

Em seguida temos o acorde de A:

A A C# E

Como vemos, a Terça Maior do acorde de A é C#, e que C# não se encontra no Campo Harmônico de C, então
utilizamos a Terça Menor do acorde de A, que é C# - ½ tom = C, então notamos que o acorde de A no campo Harmônico
de C é menor:

Am A C E

E por último, a sétima nota da Escala Natural de C que é B:

B B D# F#

Neste caso, vemos que tanto a Terça Maior quanto a Quinta Maior do acorde de B não fazem parte da Escala
Natural de C. Então utilizando mais uma vez a aproximação vemos que o que mais se aproxima de D# dentro da escala de
C é D, que na verdade é a Terça Menor de B, da mesma maneira acontece com a Quinta Maior de B, que é F#: também
não faz parte da Escala Natural de C, e se formos analisar a formação de acordes, veremos que a Quinta Menor de B
pertence à Escala Natural de C, no caso a Quinta Menor de B é = F# - ½ tom = F. Então forma-se o acorde de B°:

B° B D F

Então, o Campo Harmônico de C (tendo como referência a Escala Natural de C) é formado desta maneira:

Campo Harmônico de C

C C E G

Dm D F A

Em E G B

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F F A C

G G B D

Am A C E

B° B D F

Esta é a estrutura do Campo Harmônico de C baseado na Escala Natural de C.


E esta é a métrica de formação de Campo Harmônico baseado na Escala Natural:

Tônica Maior
IX (Nona) Menor
III (Terça) Menor
VI (Quarta) Maior
V (Quinta) Menor
VI (Sexta) Maior
VII (Sétima) Diminuta

Seguindo o “raciocínio matemático”, formamos os outros 11 Campos Harmônicos:

Campo Harmônico de C# Campo Harmônico de D

C# C# F G# D D F# A

D#m D# F# A# (Bb) Em E G B

Fm F G# C F#m F# A C#

F# F# A# (Bb) C# F F A C

G# G# C D# A A C# E

A#m-Bbm A# (Bb) C# F Bm B D F#

C° C D# F# C#° C# E G

Campo Harmônico de D# Campo Harmônico de E

D# D# G A# (Bb) E E G# B

Fm F G# C F#m F# A C#

Gm G A# (Bb) D G#m G# B D#

G# G# C D# A A C# E

A# (Bb) A# (Bb) D F B B D# F#
Cm C D# G C#m C# E G#
D° D F G# D#° D# F# A

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Campo Harmônico de F Campo Harmônico de F#

F F A C F# F# A# (Bb) C#

Gm G A# (Bb) D G#m G# B D#

Am A C E A#m (Bbm) A# (Bb) C# F

A# (Bb) A# (Bb) D F B B D# F#

C C E G C# C# F G#

Dm D F A D#m D# F# A# (Bb)

E° E G A# (Bb) F° F G# B

Campo Harmônico de G Campo Harmônico de G#

G G B D G# G# C D#

Am A C E A#m (Bbm) A# (Bb) C# F

Bm B D F# Cm C D# G

C C E G C# C# F G#

D D F# A D# D# G A# (Bb)

Em E G B Fm F G# C

F#° F# A C G° G A# (Bb) C#

Campo Harmônico de A Campo Harmônico de A# (Bb)

A A C# E A# (Bb) A# (Bb) D F
Bm B D F# Cm C D# G

C#m C# E G# Dm D F A
D D F# A D# D# G A# (Bb)
E E G# B F F A C

F#m F# A C# Gm G A# (Bb) D
G#° G# B D A° A C D#

Campo Harmônico de B ***Observação muito importante***

B B D# F# Apesar dos Campos Harmônicos nos darem a

C#m C# E G# base necessária para “tirar” músicas “de ouvido” e


nos auxiliar quando estamos compondo, é
D#m D# F# A# (Bb) sempre bom frisar que existem muitas músicas
E E G# B que não se prendem à métrica do Campo
Harmônico, muitas vezes porque a música
F# F# A# (Bb) C#
necessita de um outro tipo de tensão. Veremos
G#m G# B D# isto mais adiante também.
A#°
A# (Bb) C# E
(Bb°)

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“Braço” do instrumento

Muitos instrumentos de corda possuem o braço divido em partes chamadas “trastes”. Estas trastes valem ½ tom, ou
seja, vão aumentando de ½ em ½ tom conforme se progride a posição dos dedos no “braço” do instrumento. Esta é a
localização das notas no braço de um violão, guitarra ou baixo:

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Sistema CAGED
O sistema CAGED (oriundo de Dó, Lá, Sol, Mi e Ré, ou então C, A, G, E e D) é o sistema utilizado para a formação de
acordes em guitarras e violões. Como se pode notar, F e B não estão presente neste sistema - F pelo fato de não possuir
semi-tom menor e B por não possuir semi-tom maior. F e B são os únicos “tons inteiros” que não possuem forma própria no
sistema CAGED, de maneira que usualmente as posições para formação de seus acordes no braço do violão são feitas a
partir do tom anterior, ou seja no caso de F utiliza-se a forma de E, e no caso de B, utiliza-se a forma de A. O sistema
CAGED é um sistema progressivo de acordes, isto é, forma-se o “Acorde base” e, em seguida, com a mesmo posição do
acorde e o auxílio de um capotraste (que substitui a “pestana”), sobe ½ por ½ no braço do violão ou da guitarra. Mas
primeiramente, vejamos como funciona o processo de formação de acordes no braço do violão de acordo com o sistema
CAGED.
Por exemplo, formando o acorde de C pelo sistema CAGED temos:
C–E–G

Usaremos a seguinte convenção para sabermos em qual nota posicionaremos os dedos da mão esquerda:
Indicador – D1
Dedo Médio – D2
Anelar – D3
Dedo Mínimo – D4

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C – D3 B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E – D2 D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C – D1 B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

A partir dos conceitos de Escalas e formação de acordes, formamos o acorde de C, pelo sistema CAGED.

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*Importante: Tocam-se apenas as cordas que estão destacadas.

Formando agora o acorde de A, pelo sistema CAGED, temos:


A – C# - E

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E – D1 D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D2 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# - D3 C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Em seguida, o acorde de G:
G–B–D

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G – D2 F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B – D1 A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D3 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G – D4 F# F e 1ª

O acorde de E:
E – G# – B

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B – D2 A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E – D3 D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G# - D1
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Por último, o acorde de D:

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12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA
casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D1 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D3 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# - D2 F e 1ª

Estes são os 05 tons inteiros que possuem “forma própria”. Como F e B não possuem, como já vimos, eles “copiam” outras
formas dos acordes, no caso F “copia” E – e B “copia” A, através de pestanas ou capotraste, representados sempre por uma
flecha como vemos abaixo. Vejamos como fica o acorde de F:

F–A–C

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª


CORDA
casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C – D3 B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F – D4 E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D2 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

D1 ou Capotraste

Podemos notar claramente que o acorde de F (assim como veremos a seguir o acorde de B) é simplesmente o acorde de E
acrescido de ½ tom.

Agora veremos como fica o acorde de B, com a forma de A:


B – D# - F#

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# - D2 F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B – D3 A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# - D4 D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

D1 ou Capotraste

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


Podemos notar que assim como mencionado e como ocorre com o acorde de F em relação ao acorde de E, também
ocorre com o acorde de B em relação ao acorde de A. Se acrescido de 1 tom, também feito através de pestana ou do
capotraste, o acorde primário de A + 1 tom acaba sendo o de B.

Com o capotraste ou fazendo uma pestana (chamamos de pestana quando o dedo indicador “segura” todas as cordas
do braço do violão ou da guitarra) podemos acrescer tons aos acordes, formando outros acordes com os acordes primários
C – A – G – E –D. Ou seja, apenas “correndo” o acorde pelo braço, podemos obter os sons dos outros acordes. Por
exemplo, o acorde base de D acrescido de 1 tom no braço do violão ou da guitarra, forma o acorde de E. Vejamos:

Este é o acorde de D:

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D1 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D3 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# - D2 F e 1ª

Acrescendo + 1 tom, ou seja, “andando” 02 casas para frente no braço do violão, temos o acorde de E na forma de D:

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B – D2 A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E – D4 D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# - D3 G F# F e 1ª

D1 ou Capotraste

Assim como fazemos as composições de outros acordes com os acordes primários de E, A e D, também podemos
compor outros acordes através dos acordes primários de C e G. Porém essas variações possuem um grau de dificuldade um
pouco maior do que as 03 primeiras, de maneira que não são muito utilizadas.

Porém, cabe uma observação: as formas de C e G realmente não são muito utilizadas quando se usa o D1 para fazer
a pestana. Por outro lado com o uso de um capotraste essa dificuldade se extingue, pois com o uso do mesmo não há
qualquer empecilho de, por exemplo, se usar o acorde de A na forma de G, por outro lado, se fossemos fazer isto utilizando-
se do D1 para fazer a “pestana”, a dificuldade seria maior.

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


No caso do acorde de D na forma de C, temos:

D – F# – A

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D – D4 C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# - D3 F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D1 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

D1 ou Capotraste

E, por último, o acorde de A na forma de G:

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM
F#
E D# D C# C B A# A – D3 G# G F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# - D2 C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A – D4 G# G F# F e 1ª

D1

Porém, aqui cabe uma observação: se os acordes derivados de G forem compostos somente com os 04 dedos da mão
esquerda, ficarão da maneira como vemos acima.

Entretanto, se o acorde for composto com o auxílio do capotraste, o mesmo se moldará da seguinte maneira:

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM
F#
E D# D C# C B A# A – D2 G# G F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# - D1 C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E – D3 D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A – D4 G# G F# F e 1ª

Capotraste

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


Como podemos ver, o capotraste, além de facilitar a composição de acordes pelo sistema CAGED, deixa o D1 livre,
sem a necessidade de fazer a ”pestana”, tornado mais fácil, por exemplo, a composição do acorde de A na forma de G.
Vimos acima a composição dos acordes maiores através do sistema CAGED. Em seguida, veremos a composição de
alguns acordes menores.

Usualmente, não se utilizam os acordes de Cm e Gm em suas próprias formas. Cm é composto a partir do acorde
primário de A, e, Gm é composto a partir do acorde primário de E.
Vejamos primeiramente o acorde de Dm:
D–F–A

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D2 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D3 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F –D1 e 1ª

Como aprendemos na composição de acordes a partir da tríades, apenas reduzimos em ½ tom a Terça da Tríade de
Dm, ou seja, F# - ½ tom = F .

Assim também ocorre com o acorde de Em:

E–G–B

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B – D2 A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E – D3 D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Como em todos os acordes menores, reduz-se ½ tom da Terça. No caso de Em temos G# - ½ tom = G.

Como já vimos, os acordes de Cm e Gm não se compõe em suas bases primárias, mas sim, em bases primárias de
outros acordes. Isto acontece pelo fato desses acordes, além de possuírem certa dificuldade em sua composição, não
ficarem tão agradáveis aos ouvidos.

Vejamos como fica a forma de Cm na forma própria de C.

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


Como nos recordamos, o acorde de Cm é composto por:

C – D# - G

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C – D4 B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E D# - D2
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C – D1 B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Além dessa forma possuir uma certa dificuldade, ainda há a questão de não soar agradável aos ouvidos. Por outro
lado, na forma mais usual, derivada de A, o acorde de Cm fica mais fácil de ser composto e mais agradável aos ouvidos.

Vejamos:
C – D# – G

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G – D3 F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C – D4 B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# - D2 D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

D1 ou Capotraste

Este é o acorde de Cm na forma de A, como veremos a seguir o acorde de Am.

A–C–E

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Como vemos o acorde de Am, é formado pela Tríade de Am, ou seja a Terça menor que é C# - ½ tom = C .

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


Assim como A (nota) + 1 ½ tom (um tom e meio) é C (A + ½ tom = Bb → Bb + ½ tom = B → B + ½ tom = C),
também Am (agora falando de acordes) + 1 ½ tom é Cm. Podemos notar que para se formar o acorde de Cm na forma
de Am, “andamos” 03 casas, 03 semi-tons no braço do instrumento. Das cordas soltas (casa “zero”) do acorde de Am
para as cordas “presas” na 3ª casa, no caso do acorde de Cm.

Assim também acontece da mesma maneira com o acorde de Gm:

G – Bb (A#) - D

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G – D2 F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A# - D1
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D – D3 C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G – D4 F# F e 1ª

Como nos outros acordes, subtrai-se ½ tom da Terça Maior do acorde ou seja, B – ½ tom = Bb (A#). Porém,
semelhante ao acorde de Cm na forma própria de C, este acorde, além de ser de alguma dificuldade quanto à
composição, também não soa tão agradável aos ouvidos.

Então, como já dito anteriormente, para o acorde de Gm, utilizamos o acorde base de Em, ou seja:

G – Bb (A#) – D

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM
G
E D# D C# C B A# A G# F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D – D2 C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G – D4 F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª
D1 ou Capotraste

Assim como acontece no caso de A e C, também acontece no caso de E e G.

E (nota) + 1 ½ tom (um tom e meio) é G (E + ½ tom = F → F + ½ tom = F# → F# + ½ tom = G), também Em
(agora falando de acordes) + 1 ½ tom é Gm. Podemos notar que para se formar o acorde de Gm na forma de Em,
também “andamos” 03 casas, 03 semi-tons no braço do instrumento. Das cordas soltas (casa “zero”) do acorde de Em
para as cordas “presas” na 3ª casa, no caso do acorde de Gm.

Assim, podemos notar que se formamos o acorde de Gm na forma de E no braço do instrumento, se “andarmos”
1 casa prá trás, ou seja, se fizermos a mesma posição, mas reduzirmos ½ tom no próprio braço do instrumentos,
APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013
teremos então: Gm - ½ tom = F#m. Da mesma maneira, se “andarmos” 1 casa prá frente, acrescendo ½ tom ao acorde
teremos Gm + ½ tom = G#m.
Da mesma maneira ocorre com Cm na forma de A¸ se “andarmos” 1 casa prá trás, teremos Cm – ½ tom = Bm.
E se “andarmos” 02 casas para trás posicionando o acorde de Cm teremos então Cm – 1 tom = Bbm. Também se
“andarmos” 1 casa para frente, ou acrescentarmos ½ tom ao acorde teremos Cm + ½ tom = C#m. E ainda, se
“andarmos” 02 casas a partir do acorde de Cm, ou seja acrescentarmos + 1 tom, teremos então Cm + 1 tom = Dm na
forma de Am.

A partir destes conceitos, podemos formar os acordes maiores e menores em outras formas que não sejam as
suas formas próprias, seja utilizando-se de um capotraste para “segurar” todas as cordas, ou ainda se utilizando do D1,
do indicador, fazendo a “pestana”.

Os acordes diminutos não são vastamente utilizados, porém podem aparecer em algumas músicas. Como vimos
a formação das posições dos acordes maiores e menores nos braços, assim também é a formação dos acordes
diminutos. Será dado apenas um exemplo que será o acorde de A°, e os outros 4 (C, G, E e D) serão exercícios para
que você possa aplicar os conceitos explanados anteriormente.

Formando o acorde de A°, temos a Terça e A Quinta diminuídas em ½ tom, ou seja:

A – (C# - ½ tom = C) – (E – ½ tom – D#)

ou seja, a tríade de A°

A – C – D#

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D# - D1
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A – D3 G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C – D2 B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Podemos notar que reduzindo ½ tom das notas (Terça e Quinta) no braço, formamos o acorde de A°.

Assim como é com o acorde de A° na forma de A, também acontece o mesmo com os outros acordes, sendo
que novamente caímos na questão dos acordes de C° na forma de C, e G° na forma de G, os quais não são tão
agradáveis aos ouvidos, “emprestando” novamente as formas de outros acordes para posicionar-se nos braços.

Ainda que os acordes diminutos não sejam tão utilizados na grande maioria das músicas, veremos mais a frente
que os mesmos são frequentemente utilizados em músicas cujo acorde diminuto “foge” do Campo Harmônico original
da música.

Exercício: Forme os acordes diminutos, circulando as notas no braço do instrumento e colocando os dedos que
melhor se encaixem à posição. (Dica útil: Para ter a base, primeiro faça o acorde maior e em seguida diminua ½

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


tom da Terça e ½ tom da Quinta, ou seja, ande uma casa para trás com os dedos que estão posicionados na
Terça e Quinta maiores).
D° na forma de D

D – F – G#

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

E° na forma de E
E – G – Bb (A#)

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª

D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

G° na forma de G
G – Bb – C#

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

Obs.: Não necessariamente iremos utilizar G° nesta forma, sendo que a intenção é apenas treinar a composição de
acordes no braço do instrumento.

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013


C° na forma de C

C – D# - F#

12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª CORDA


casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa SOLTA ORDEM

E D# D C# C B A# A G# G F# F E 6ª

A G# G F# F E D# D C# C B A#
A 5ª
D C# C B A# A G# G F# F E D#
D 4ª
G F# F E D# D C# C B A# A G#
G 3ª

B A# A G# G F# F E D# D C# C B 2ª

E D# D C# C B A# A G# G F# F e 1ª

A mesma observação feita em G° na forma de G, aplica-se também à C° na forma de C.

Com isto terminamos a 1ª desta apostila.

Compreendido a leitura, interpretação e aplicação dos conceitos, veremos mais adiante aplicações diferentes de
acordes nas músicas, escalas em outros modos além do natural, digitação de escalas, exercícios práticos de
memorização, habilidade e velocidade, exercícios de treinamento de audição e, a aplicação de todos esses conceitos,
a composição de canções.

Bons estudos.

APOSTILA TEORIA MUSICAL – por Pedro Luiz Sevilha Jr. – Março/2013

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