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Aula 04

Auditoria e Controladoria p/ CFC 2017.2 (Bacharel em Ciências Contábeis)

Professor: Claudenir Brito

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Auditoria e Controladoria
Exame de Suficiência do CFC
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Claudenir
Auditoria Brito Aula 04
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Teoria e exercícios comentados
AULA 04: Formação da OpiniãoProfeClaudenir
Emissão do
Brito Aula 04
Relatório do Auditor Independente sobre As
Demonstrações Financeiras (Série 700 das NBC
TAs).
SUMÁRIO PÁGINA
1. Opinião do auditor/Pareceres de Auditoria 3
2. Tipos de Relatório/Parecer 7
3. Estrutura, Elementos do Relatório/Parecer de Auditoria 12
Lista das questões comentadas durante a aula 60
Referências bibliográficas 86

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

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Olá, pessoal.
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O tema de hoje é um dos mais presentes nas provas de Auditoria.


Embora tenha sofrido mudanças com a entrada em vigor das normas de
auditoria de 2009, do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, continua
a ser cobrado em questões relativamente tranquilas, que nós não
podemos deixar de acertar.

Nosso curso já está atualizado em relação às novas normas de


auditoria publicadas em 04/07/16, que promoveram alterações no
Relatório do Auditor Independente, e que certamente serão exigidas no
nosso exame de suficiência.

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Vamos a algumas observações importantes em relação
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Britoexercícios
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constantes na presente aula:
1 – resolvi o máximo de questões disponíveis de diversas bancas.
2 – algumas questões são antigas, mas se encontram em consonância
com o que ainda é cobrado nos concursos, e atendem ao objetivo da
nossa aula.
3 – as questões que estavam desatualizadas foram “adaptadas”, com
poucas alterações, apenas o suficiente para deixá-las atualizadas.
4 – algumas questões citam itens que não foram explicitados na parte
teórica, e foram incluídas porque algumas de suas alternativas são de
interesse da nossa aula.

Mais uma observação: algumas questões ainda se referem ao tema


“Pareceres de auditoria”, expressão alterada pelas normas do CFC
para “Relatório do auditor independente”, e em nossa aula, vamos
nos referir às duas formas como sinônimos.

Dúvidas que forem surgindo, só perguntar no fórum do curso, enviar um


email para claudenirbrito@gmail.com ou, ainda:

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referentes às técnicas de estudo e à Auditoria:

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1. Opinião do auditor/Parecer de Auditoria
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Definições importantes para o tema

Demonstrações contábeis para fins gerais são demonstrações


contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro
para fins gerais.

Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de


relatório financeiro elaborada para satisfazer às necessidades de
informações financeiras comuns de ampla gama de usuários. A estrutura
de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação
adequada ou uma estrutura de conformidade.

Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele


conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.

Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é “um


documento por meio do qual o auditor independente expressa,
claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis
com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de
auditoria.” Nele, é descrita, também, a base que o auditor utilizou para
emitir sua opinião.

A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao


conduzir a auditoria de demonstrações contábeis:

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações


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contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,


independentemente se causadas por fraude ou erro,
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade
com as constatações do auditor.

Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável


de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de
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distorção relevante, independentemente se Prof causadas
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erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações.

Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é


conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção
relevante).

Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança


porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do
fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.

Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para


que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável, e pode se originar de erro ou fraude.

Já a distorção relevante é aquela que, indivivualment ou em conjunto,


influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas
demonstrações contábeis.
Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma
opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base
na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditotria
obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório
escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado
relatório de auditoria.

Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os


resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários
com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas,
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fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses


específicos.

As seguintes normas alteradas em 04/07/16, são relevantes no estudo


dos relatórios do auditor independente, porque tratam de como a forma e
o conteúdo do relatório de auditoria independente são afetados quando o
auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de
ênfase ou de outros assuntos no seu relatório de auditoria:

- NBC TA 700 – formação da opinião e emissão do relatório do auditor


independente sobre as demonstrações contábeis;

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- NBC TA 701 – comunicação dos principais assuntos de Brito
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relatório do auditor independente;
- NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente, e
- NBC TA 706 – Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no
relatório do auditor independente.

A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a


consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no
mercado global.

Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são:

(a) formar uma opinião sobre as demonstrações


contábeis com base na avaliação das conclusões
alcançadas pela evidência de auditoria obtida; e

(b) expressar claramente essa opinião por meio de


relatório por escrito.

A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são


elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura
de relatório financeiro aplicável. Os requisitos dessa estrutura
determinam a forma e o conteúdo das demonstrações contábeis e o que
constitui o conjunto completo de demonstrações contábeis

Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das


práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível
tendenciosidade nos julgamentos da administração.

Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança


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razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto


não apresentam distorções relevantes, independentemente se
causadas por fraude ou erro.

Essa conclusão deve levar em consideração:

1 – a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de


auditoria apropriada e suficiente;
2 – a conclusão do auditor sobre se as distorções não
corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto;

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O auditor deve avaliar se as demonstrações Brito Aulasão
contábeis
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elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável.

O auditor especificamente deve avaliar se:

(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as


práticas contábeis selecionadas e aplicadas;
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são
consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são
apropriadas;
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são
razoáveis;
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações
adequadas para permitir que os usuários previstos entendam o
efeito de transações e eventos relevantes sobre as informações
incluídas nas demonstrações contábeis; e
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo
o título de cada demonstração contábil, é apropriada.

A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam


uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre:

(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das


demonstrações contábeis; e
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas,
representam as transações e eventos subjacentes de modo a
alcançar uma apresentação adequada.

Além disso, o auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis


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fazem referência ou descrevem adequadamente a estrutura de


relatório financeiro aplicável.

Vamos ver a partir de agora, os tipos de parecer – ou relatório do auditor


independente. Melhor dizendo, são os tipos de “opinião” que o auditor
pode fazer constar do seu relatório/parecer.

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2. Tipos de Relatório/Opinião do auditor independente
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Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria,


o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião:

- opinião sem ressalva;


- opinião com ressalva;
- opinião adversa; e
- opinião com abstenção de opinião.

A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende:

(a) da natureza do assunto que deu origem à modificação,


ou seja, se as demonstrações contábeis apresentam distorção
relevante ou, no caso de impossibilidade de se obter evidência
de auditoria apropriada e suficiente, podem apresentar
distorção relevante; e
(b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos do
assunto nas demonstrações contábeis.

Definições importantes para o tema

Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para


descrever os efeitos (ou possíveis efeitos) de distorções sobre as
demonstrações contábeis, que não são detectados devido à
impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente.

Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles


que, no julgamento do auditor:
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(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens


específicos das demonstrações contábeis;
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar
parcela substancial das demonstrações contábeis; ou
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários;

Opinião modificada compreende "Opinião com ressalva", "Opinião


adversa" ou "Abstenção de opinião" sobre as demonstrações contábeis.

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2.1 Opinião sem ressalva (não modificada) Prof Claudenir Brito Aula 04

Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele


conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.

O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se:

(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que


as demonstrações contábeis como um todo apresentam
distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis como
um todo não apresentam distorções relevantes.

Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos


de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma
apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a
administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório
financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é
necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria.

Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente


daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado
“limpo”, ou seja, emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa
ou uma opinião com abstenção de opinião.

2.2 Opinião com ressalva

A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando:


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(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,


conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto,
são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações
contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser
relevantes, mas não generalizados.

Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor


obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas
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demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ouBrito
Prof Claudenir quando há
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impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente
e adequada.

Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada
“Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.

2.3 Opinião adversa

Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas


demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas
generalizadas. Segundo a NBC TA 705:
“O auditor deve expressar uma opinião adversa quando,
tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto,
são relevantes e generalizadas para as demonstrações
contábeis.” (grifei)

Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705

Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo a seguir


intitulado “Base para opinião adversa”, as demonstrações contábeis consolidadas
acima referidas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em
31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado de suas operações e os seus
fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as
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práticas contábeis adotadas no Brasil.

2.4 Abstenção de opinião

Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma


opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente para fundamentar sua opinião e ele conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações
contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.

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Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre Brito
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circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis
devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve


que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem,
segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma
opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração
retire a limitação.

No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor


deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a
menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam
envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente.

Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de


auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue:

(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não


detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor
deve emitir uma opinião com ressalva; ou

(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não


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detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis


poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a
gravidade da situação, o auditor deve:

- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de


acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão
do seu relatório de auditoria independente não for
possível, abster-se de expressar uma opinião sobre
as demonstrações contábeis.

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Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705

Não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas da


Companhia ABC e suas controladas. Devido à relevância do assunto descrito na seção
a seguir intitulada “Base para abstenção de opinião”, não nos foi possível obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de
auditoria sobre essas demonstrações contábeis consolidadas.

Quando o auditor modifica sua opinião, ele deve usar, na seção "Opinião",
o título "Opinião com ressalva", "Opinião adversa" ou "Abstenção de
opinião".

Além disso, quando o auditor prevê modificar a opinião no seu


relatório, ele deve comunicar aos responsáveis pela governança as
circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto proposto da
modificação.

Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante


da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza
do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma
generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as
demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa.

Julgamento do auditor sobre a disseminação


de forma generalizada dos efeitos ou
possíveis efeitos sobre as demonstrações
Natureza do assunto que contábeis
gerou a modificação

Relevante mas não


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Relevante e
generalizado generalizado

As demonstrações
Opinião com
contábeis apresentam Opinião adversa
ressalva
distorções relevantes

Impossibilidade de obter
Opinião com Abstenção de
evidência de auditoria
ressalva opinião
apropriada e suficiente

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- Opinião com ressalva;
- Opinião adversa;
- Abstenção de opinião.

3. Estrutura do Relatório do Auditor Independente

Pessoal, antes de discorrer sobre a estrutura do Relatório, cabe lembrar


que o relatório do auditor deve ser por escrito, conduzido de acordo
com as normas de auditoria.

Título

O relatório do auditor deve ter título que indique claramente que é o


relatório do auditor independente.

Destinatário

Endereçamento do relatório, conforme exigido pelas circunstâncias do


trabalho.

Opinião do auditor

A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor


independente e deve ter "Opinião" como título, e deve:

- identificar a entidade cujas demonstrações contábeis


foram auditadas;
- afirmar que as demonstrações contábeis foram
auditadas;
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- identificar o título de cada demonstração que compõe as


demonstrações contábeis;
- fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo
das principais políticas contábeis; e
- especificar a data ou o período de cada demonstração
que compõe as demonstrações contábeis.

Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações


contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação
adequada, a opinião do auditor deve utilizar uma das seguintes frases,
que são consideradas equivalentes:

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"Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes,... de acordo com [a
estrutura de relatório financeiro aplicável]"

OU

"Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão


verdadeira e justa... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro
aplicável]"

Se a estrutura de relatório financeiro aplicável na opinião do auditor não


se refere às Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) ou às
normas internacionais de contabilidade do setor público, a opinião do
auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura, por exemplo,
práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Incluir uma seção, logo após a seção "Opinião", com o título "Base para
opinião":
- declare que a auditoria foi conduzida em conformidade
com as normas de auditoria;
- referencie a seção que descreve as responsabilidades do
auditor;
- inclua a declaração de que o auditor é independente da
entidade de acordo com as exigências éticas relevantes
relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras
responsabilidades éticas; e
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- declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria


obtida por ele é suficiente e apropriada para fundamentar
sua opinião.

Continuidade operacional

Quando aplicável, o auditor deve elaborar o relatório de acordo com a


NBC TA 570 - Continuidade Operacional.

Principais assuntos de auditoria

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Para as auditorias de conjuntos completos de demonstrações
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para fins gerais de entidades listadas, o auditor independente deve
comunicar os principais assuntos de auditoria no seu relatório.

Outras informações

Quando aplicável, o auditor deve reportar de acordo com a NBC TA 720 -


Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações.

Responsabilidades pelas demonstrações contábeis

O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título


"Responsabilidades da administração pelas demonstrações
contábeis".

Não precisa referir-se especificamente à "administração", mas deve usar


o termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal (por exemplo,
responsáveis pela governança).

Essa seção do relatório do auditor deve explicar a responsabilidade da


administração pela:

- elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com


a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos controles
internos; e
- avaliação da capacidade da entidade de manter a
continuidade operacional (de acordo com a NBC TA 570), e
se o uso da base contábil de continuidade operacional é
apropriado.

Quando as demonstrações contábeis forem elaboradas de acordo com


uma estrutura de apresentação adequada, a
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descrição das
responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis no
relatório do auditor deve se referir à "elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis", ou "elaboração de
demonstrações contábeis que apresentam uma visão verdadeira e justa",
conforme apropriado nas circunstâncias.

Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das


demonstrações contábeis

O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título


"Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis", declarando que:
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- os objetivos do auditor são:

(i) obter segurança razoável de que as demonstrações


contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção
relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e
(ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor;

- segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma


garantia de que uma auditoria conduzida, de acordo com as normas de
auditoria sempre detectará uma distorção relevante, quando ela existir; e

- as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e:


(i) descrever que elas são consideradas relevantes se,
individualmente ou em conjunto, pudesse ser razoavelmente
esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; ou
(ii) fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Além disso, essa seção deve:

- declarar que o auditor exerce o julgamento profissional e


mantém o ceticismo profissional durante toda a auditoria;
- quando aplicável, explicar ainda a responsabilidade do
auditor em trabalhos de auditoria de grupo; e
- descrever a auditoria especificando que as
responsabilidades do auditor.

Essas responsabilidades do auditor podem ser resumidas da seguinte


forma:
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a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante


nas demonstrações contábeis, independentemente se causada
por fraude ou erro;
b) obter entendimento dos controles internos relevantes
para a auditoria para planejar procedimentos de auditoria
apropriados;
c) avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis e das
divulgações feitas pela administração;
d) avaliar a apresentação geral, estrutura e conteúdo das
demonstrações contábeis, incluindo as divulgações;

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e) concluir quanto à adequação do Profuso, pela Brito
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base contábil de continuidade operacional e se existe
incerteza relevante relacionada à capacidade de
continuidade da entidade.

Atenção:

1 - Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar


atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas
demonstrações contábeis ou, se essas divulgações forem inadequadas,
modificar a opinião.
2 - As conclusões do auditor se baseiam na evidência de auditoria obtida
até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou condições futuras podem
fazer com que a entidade interrompa a sua continuidade operacional.

Pessoal, já deve ter dado para perceber que esta seção do


Relatório é muito importante, não deu?

De forma complementar, deve constar ainda outras informações


relevantes para a responsabilidade do auditor, como, por exemplo, sua
comunicação com os responsáveis pela governança.

Localização da descrição das responsabilidades do auditor


independente pela auditoria das demonstrações contábeis

A descrição das responsabilidades do auditor pela auditoria das


demonstrações contábeis deve ser incluída:

(a) no corpo do relatório do auditor;


(b) no apêndice do relatório do auditor e, nesse caso, o
relatório deve incluir uma referência à localização do
apêndice; ou 56842783534

As normas trazem ainda a possibilidade de que se inclua uma referência


específica no relatório do auditor à localização dessa descrição em sítio
da autoridade competente, quando expressamente permitido ao
auditor por lei, regulamento ou normas de auditoria nacionais, mas
cuidado: essa opção não é permitida no Brasil.

Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório

Se for requerido ao auditor tratar de outras responsabilidades no seu


relatório sobre as demonstrações contábeis, complementares à sua
responsabilidade de acordo com as normas de auditoria, essas outras
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responsabilidades devem ser tratadas em seção Prof
separada
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relatório do
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auditor com o título "Relatório sobre outros requisitos legais e
regulatórios" ou, de outra forma, conforme apropriado ao conteúdo da
seção, ou ainda na mesma seção que os respectivos elementos de
relatório exigidos pelas normas de auditoria, quando essas outras
responsabilidades tratarem dos mesmos tópicos apresentados
anteriormente (nesse último caso, deve haver uma clara distinção).

Nome do sócio ou responsável técnico

O nome do sócio do trabalho ou do responsável técnico deve ser incluído


no relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.

Assinatura do auditor

O relatório do auditor deve ser assinado.

Endereço do auditor independente

O relatório do auditor deve mencionar a localidade em que o relatório foi


emitido.

Data do relatório do auditor

O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele
obteve as evidências que fundamentaram sua opinião, incluindo evidência
de que:
(a) todas as demonstrações e divulgações que compõem as
demonstrações contábeis foram elaboradas e divulgadas; e
(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que
assumem a responsabilidade sobre essas demonstrações
contábeis. 56842783534

Essa é a estrutura básica do Relatório do Auditor Independente, de


acordo com as normas publicadas em 04/07/16.

Entretanto, se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for


requerido a utilizar uma forma ou um texto específico para elaborar o seu
relatório, ele só pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou
internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos:

(a) título;
(b) destinatário;
(c) parágrafo da opinião;
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(d) identificação de que as demonstrações contábeis da entidade
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auditadas;
(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, e que
atendeu às responsabilidades éticas;
(f) quando aplicável, uma seção que trate da continuidade operacional;
(g) quando aplicável, uma seção "Base para opinião com ressalva (ou
adversa)";
(h) quando aplicável, uma seção que inclua as informações adicionais
sobre a auditoria que estejam previstas por lei ou regulamento;
(i) quando aplicável, uma seção que trate das exigências de
apresentação;
(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das
demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão
do processo de apresentação de relatórios financeiros;
(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou
regulamento e descrição da responsabilidade do auditor pela auditoria das
demonstrações contábeis;
(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no
CRC;
(m) assinatura do auditor;
(n) localidade em que o relatório foi emitido; e
(o) data do relatório do auditor.

De acordo com a NBC TA 701, a comunicação dos principais assuntos


de auditoria visa tornar o relatório de auditoria mais informativo, ao dar
maior transparência sobre a auditoria realizada; fornece informações
adicionais aos usuários; e pode ajudar os usuários a entender a
entidade e as áreas que envolveram julgamento significativo da
administração nas demonstrações contábeis auditadas.

A descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria deve ocorrer


utilizando-se um subtítulo adequado para cada um deles, em seção
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separada do relatório, sob o título "Principais assuntos de auditoria".

Mas atenção: a NBC TA 705, proíbe o auditor de comunicar os principais


assuntos de auditoria quando ele se abstém de expressar opinião sobre as
demonstrações contábeis, a menos que a apresentação dessas
informações seja exigida por lei ou regulamento.

Ainda sobre essa comunicação, o auditor deve comunicar aos


responsáveis pela governança:

(a) os assuntos que ele tiver considerado como sendo


principais assuntos de auditoria; ou
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(b) se aplicável, dependendo dosProf fatos e circunstâncias
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pertinentes à entidade e à auditoria, a determinação do
auditor de que não existem principais assuntos de auditoria a
serem comunicados no seu relatório sobre as demonstrações
contábeis.

QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas


técnicas de auditoria. Situação hipotética: Um auditor
independente verificou que as taxas de depreciação utilizadas por
uma empresa foram calculadas pelo método das somas dos
dígitos. Além disso, o auditor verificou que tal procedimento
diferia daquele realizado no último exercício, quando foi adotado o
método das quotas constantes, sem evidenciar em notas
explicativas. Assertiva: Diante desses fatos, por se tratar apenas
de uma mudança de política contábil, a conduta adequada do
auditor independente seria considerar como não relevante a
alteração descrita.
Comentários:
As alterações nas políticas contábeis de um exercício para outro
deveriam ter sido divulgadas em notas explicativas, o que não ocorreu no
caso em tela.
Observem o que consta do item A6 das NBC TA 705 – Modificações
na opinião do auditor independente:
“A6. Em relação à aplicação das políticas contábeis
selecionadas, podem surgir distorções relevantes nas
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demonstrações contábeis:
(a) quando a administração não tiver aplicado as políticas
contábeis selecionadas de maneira consistente com a
estrutura de relatório financeiro, incluindo quando a
administração não tiver aplicado as políticas contábeis
selecionadas de maneira consistente entre períodos ou para
transações e eventos similares (consistência na aplicação);
ou
(b) devido ao método de aplicação das políticas contábeis
selecionadas (por exemplo, erro não intencional na
aplicação) “ (grifei)

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Nesse caso, o auditor deveria ter considerado essa distorção
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relevante, e provavelmente modificado sua opinião, emitindo uma opinião
“com ressalva”, já que, em princípio, essa distorção não foi generalizada.
Gabarito: E

2. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas


técnicas de auditoria. Ao emitir parecer com abstenção de opinião
para as demonstrações contábeis de uma entidade, o auditor não
estará isento da responsabilidade de mencionar, no parecer,
qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das
demonstrações, independentemente da relevância ou da
materialidade desse desvio.
Comentários:
O auditor só deve mencionar os desvios que possam influenciar a
decisão do usuário das demonstrações, ou seja, as distorções
consideradas relevantes para a opinião do usuário.
Além disso, a materialidade também deve ser considerada.
Gabarito: E

3. (CESPE/FUB/2015) Relativamente às normas internacionais


para o exercício profissional da auditoria, julgue o item que se
segue. O auditor, ao conferir a regularidade da execução do objeto
examinado, deve manter atitude profissional alerta e
questionadora quando deparar com não conformidades formais
dos processos e emitir opinião adversa sobre a exatidão da
documentação obtida.
Comentários:
A opinião adversa será emitida quando forem encontradas, nas
demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e
generalizadas.
A questão está incorreta ao afirmar que as não conformidades
formais dos processos levariam necessariamente a uma opinião adversa.
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Gabarito: E

4. (CESPE/TCE-RN/2015) No que se refere às normas e


procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. Na
impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado
ao auditor emitir parecer adverso caso verifique que as
demonstrações contábeis estejam incompletas.
Comentários:
A opinião adversa será emitida quando forem encontradas, nas
demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e
generalizadas, e não quando as demonstrações se encontrarem
incompletas.
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Gabarito: E Prof Claudenir Brito Aula 04

5. (CESPE/TCE-RN/2015) De acordo com as normas técnicas de


auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de contabilidade
(NBC–TA), julgue o item seguinte. Se o auditor não obtiver
evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que
inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis
tomadas em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no
relatório de auditoria.
Comentários:
O auditor deverá modificar sua opinião caso não obtenha
evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que inexistem
distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Nesse caso, a opinião será “com ressalva” (se os possíveis efeitos
sobre as demonstrações forem relevantes, mas não generalizados) ou
“adversa” (caso os possíveis efeitos sobre as demonstrações sejam
relevantes e generalizados).
Gabarito: E

6. (CESPE/CGE-PI/2015) Com relação a elaboração,


divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos
de auditoria independente em geral, julgue os item que se segue.
Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter
sido aceito, o objeto não é apropriado para o trabalho de
asseguração, ele deverá emitir uma conclusão com ressalvas,
independentemente de quão relevante lhe parecer o fato.
Comentários:
Caso um auditor independente constate a situação apresentada no
enunciado, ou seja, que, após o trabalho ter sido aceito, o objeto não é
apropriado para o trabalho de asseguração, ele poderá emitir uma
conclusão com ressalva, dependendo de quão relevante lhe parecer
esse fato. 56842783534

Gabarito: E

7. (CESPE/ANAC/2012) Tendo em vista que os objetivos de


uma auditoria somente podem ser alcançados mediante o
planejamento cuidadoso dos trabalhos, julgue o item
subsequente. Se os procedimentos contábeis de determinada
entidade não atenderem aos princípios fundamentais de
contabilidade, o auditor que atuar sobre essa entidade estará
obrigado a emitir parecer de auditoria adverso.
Comentários:

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A opinião adversa será emitida quando Prof
forem encontradas,
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demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e
generalizadas.
Ou seja, se os procedimentos contábeis de determinada entidade
não atenderem aos princípios fundamentais de contabilidade, o auditor
que atuar sobre essa entidade poderá emitir parecer de auditoria
adverso, desde que considere essas distorções relevantes e
generalizadas.
Gabarito: E

8. (CESPE/ANAC/2012) Julgue o próximo item, referente à


execução dos trabalhos de auditoria e à formação da opinião do
auditor. O parecer de auditoria deve mencionar expressamente as
responsabilidades do próprio auditor quanto à auditoria realizada,
bem como as responsabilidades da administração da entidade
auditada.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis - o
relatório do auditor independente deve incluir uma seção com o título
“Responsabilidade da administração pelas demonstrações contábeis”
(item 33).
Já no item 37, a norma cita que “O relatório do auditor
independente deve incluir uma seção com o título “Responsabilidade do
auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”.
Gabarito: C

9. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) A Cia. W é auditada pelo auditor


independente João. A Cia. W publicou suas demonstrações
contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem ressalva assinado
por João. Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o
principal cliente da Cia. W havia pedido concordata em dezembro
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e não pagaria sua dívida. João discutiu o assunto com a


administração da Cia. W e determinou que as demonstrações
fossem alteradas, o que foi feito. Assinale a opção que indica o
procedimento de João em seu relatório reemitido.
(A) Manter o relatório sem ressalva.
(B) Adicionar um parágrafo de ênfase.
(C) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente.
(D) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia
W.
(E) Abster-se de dar uma opinião.
Comentários:

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Após a divulgação das demonstrações, Prof o auditor
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não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em
relação às demonstrações.
Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o
auditor independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu
conhecimento na data do relatório, poderia tê-lo levado a alterar seu
relatório, o auditor independente deve discutir o assunto com a
administração e determinar as alterações, o que foi realizado no caso em
questão.
Como a administração efetivamente alterou as demonstrações
contábeis, o auditor independente também alterou seu relatório, incluindo
no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com
referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão
da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do
relatório anterior fornecido pelo auditor independente.
Gabarito: B

10. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em 31/12/2013, uma empresa de


patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no
valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os
financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por isso, estava
considerando declarar falência. As notas explicativas e as
demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à
capacidade de funcionamento da empresa. Na data, o auditor
deve:
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva;
b) apresentar um relatório com opinião adversa;
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase
em seu relatório;
d) abster-se de emitir sua opinião;
e) denunciar a empresa ao órgão regulador.
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Comentários:
Se a empresa está com alto risco de continuidade operacional e não
divulgou isso, é o caso de o auditor emitir uma opinião adversa, pois se
trata de distorção relevante que pode ser generalizada no conjunto das
demonstrações contábeis.
Gabarito: B

11. (FGV/CGE-MA-Auditor/2014) A respeito da Auditoria


Independente, analise as afirmativas a seguir.
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis
estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos

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relevantes, em conformidade com a estrutura
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financeiro.
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de
auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a
formar opinião sobre as demonstrações contábeis.
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é
conduzida com base na premissa de que a administração e,
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais
para a condução da auditoria.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
I – CORRETA. Esse é exatamente o objetivo principal do auditor
independente: expressar uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.
II – CORRETA. Para que o auditor seja capaz de emitir uma opinião
com credibilidade, é essencial que conduza seus trabalhos de auditoria
observando os requisitos éticos e as normas de auditoria em vigor.
III – CORRETA. De acordo com o item 4 da NBC TA 200, as NBC
TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis
pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam
as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as
normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança
têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais
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para a condução da auditoria.


Gabarito: E

12. (FGV/MPE-MS/2013) Leia o fragmento a seguir. “Salvo


declaração em contrário, entende-se que o auditor considera
satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações contábeis
examinadas e nas exposições informativas constantes das notas
que as acompanham.” O fragmento é relativo
(A) a um parecer.
(B) à execução do trabalho.
(C) ao papel de trabalho.
(D) à pessoa do auditor.
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Teoria e exercícios comentados
(E) a um programa de auditoria. Prof Claudenir Brito Aula 04
Comentários:
O relatório de auditoria independente (parecer) é o documento por
meio do qual o auditor opina sobre as demonstrações contábeis da
empresa auditada.
Gabarito: A

13. (FGV/ALEMA-Orçamento/2013) O tipo de parecer de


auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que
expressa um procedimento de classificação de recebíveis, não
refletiu com precisão, de acordo com os princípios de
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro
significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados
apresentados. Esse tipo de parecer é denominado
(A) adverso.
(B) negativa de opinião.
(C) abstenção de opinião.
(D) com ressalva.
(E) sem ressalva.
Comentários:
Na situação apresentada pela questão, há uma distorção
relevante (não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de
contabilidade, a posição patrimonial), mas não generalizada (a
distorção não representa um erro significativo a ponto de distorcer os
valores dos resultados apresentados). Nesses casos, o tipo de opinião
apropriada é a opinião com ressalva.
Gabarito: D

14. (FGV/Hemocentro-SP/2013) O trabalho de auditoria


concluiu que as demonstrações contábeis consolidadas não
representaram adequadamente a situação patrimonial, econômica
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e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de


contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a
qual mantém operações e apresenta saldos não realizados de
lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão de um
parecer:
a) com ressalva relevante;
b) com ressalva simples;
c) não modificado;
d) adverso;
e) abstenção de opinião.
Comentários:

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Esta questão da FGV cobra basicamente Prof oClaudenir
conhecimento
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situações em que o auditor tem que definir se o cenário encontrado por
ele caracteriza uma distorção relevante (nesse caso emitiria uma opinião
com ressalva) ou relevante e generalizada (opinião adversa).
O caput da questão já direciona para o segundo cenário, uma vez
que estabelece que as demonstrações contábeis consolidadas não
representam adequadamente a posição patrimonial, econômica e
financeira da controladora por diversos motivos: a) não apresentou
demonstrativo de controlada; b) apresenta lucro não realizado; e
c) apresenta estoque não existente.
Dessa forma, a situação encontrada pelo auditor reflete uma
distorção relevante e generalizada, gerando um relatório com opinião
adversa.
Gabarito: D

15. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Qual das situações abaixo


impede que o auditor emita um parecer sem ressalva?
a) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor.
b) Chance remota de determinado ativo não ser realizado.
c) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operações.
d) Discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis
de efeitos relevantes nas demonstrações.
e) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho.
Comentários:
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
A única alternativa que apresenta uma situação contrária ao parecer
(opinião) sem ressalva, ou seja, não modificada, é a de letra D, pois
nesse caso, o auditor não concorda que os procedimentos contábeis
estejam corretos, e seus efeitos são relevantes.
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Gabarito: D

16. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Quando houver uma limitação no


escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada,
o parecer deverá ser emitido na(s) modalidade(s)
a) adverso ou com abstenção de opinião.
b) sem ressalvas.
c) com parágrafo de ênfase.
d) adverso ou com ressalva.
e) com ressalva ou com abstenção de opinião.
Comentários:

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Como estudamos na aula, a impossibilidade de obter
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de auditoria apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o
auditor à emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de
opinião.
Gabarito: E

17. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) O auditor, durante a aplicação


dos testes, identificou a existência de fraudes envolvendo
montante significativo, situação que, se não fosse ajustada,
demandaria a emissão de parecer adverso. Após reunião com os
gestores, recebeu as demonstrações contábeis devidamente
ajustadas, tendo sido acatadas todas as recomendações que havia
feito. Nesse caso, o parecer a ser emitido é
a) sem ressalva.
b) com ressalva ou com parágrafo de ênfase.
c) adverso ou com ressalva.
d) com abstenção de opinião ou com ressalva.
e) com limitação de opinião ou adverso.
Comentários:
Como as demonstrações contábeis foram ajustadas, tendo sido
acatadas todas as recomendações que o auditor havia feito, não há
motivos para a modificação da opinião, sendo o parecer mais adequado a
opinião sem ressalva (não modificada).
Gabarito: A

18. (FGV/SAD-PE/2009) O auditor identificou um fato


devidamente comprovado, que envolveria incerteza não
adequadamente demonstrada nos balanços ou em notas
explicativas. Nesse caso, o parecer emitido pelo auditor será:
a) com abstenção de opinião ou adverso.
b) regular com ressalvas ou regular pleno.
c) com ressalvas ou adverso. 56842783534

d) irregular ou com ressalvas.


e) com opinião negativa ou absoluto.
Comentários:
Já vimos que a impossibilidade de obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o auditor à
emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de opinião.
Gabarito: C

19. (FGV/TCM-RJ/2008) Durante a aplicação dos testes


substantivos, o auditor detectou que o (sub) grupo intangível
apresentava valor significativo (relevante). Assim, com o intuito
de validar esse item, solicitou o laudo de avaliação, que sustentou
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o valor apresentado no balanço patrimonial. ProfApós aplicação
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procedimentos de inspeção e cálculo, concluiu que o valor lançado
estava superavaliado. Tendo informado o fato à administração da
auditada, recebeu a resposta de que ela não estaria disposta a
corrigir. Em relação aos pareceres que poderiam ser emitidos
nesse caso, tendo em vista a discordância entre auditor e auditada
e considerando que não houve limitação no escopo dos trabalhos,
consoante o CFC (Resolução 830 de 1998 e Resolução 953 de
2003), assinale a alternativa correta.
a) sem ressalvas, uma vez que o lançamento do intangível no balanço
não é obrigatório
b) com abstenção de opinião ou com ressalvas
c) com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião
d) sem ressalvas, adverso, com abstenção de opinião e com ressalvas
e) adverso ou com ressalvas
Comentários:
Observem que o fato de o auditor não concordar com os
procedimentos da administração num fato relevante como o citado na
questão (lançamento superavaliado) já impediria a emissão de uma
opinião sem ressalva (não modificada).
Nesse caso, caso o auditor entendesse que essa distorção pudesse
ser generalizada no conjunto das demonstrações, emitiria uma opinião
adversa; caso entendesse como não generalizada, emitiria uma opinião
com ressalvas.
Gabarito: E

20. (FGV/SEFAZ-RJ-AFRE/2008) A auditoria independente de


demonstrações contábeis objetiva validar e certificar a adequação
dessas demonstrações em face das normas brasileiras de
contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para
que tenha condições de certificar as informações apresentadas, o
auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de
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observância (ou aderência) e os testes substantivos. Os primeiros


objetivam verificar a existência, efetividade, adequação e
confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a
determinar, em um segundo momento, o volume de testes
substantivos a serem aplicados nas diversas áreas a serem
testadas. Os testes substantivos compreendem duas categorias:
os de transações e saldos e os procedimentos de revisão analítica.
Os testes de observância, como o próprio nome evidencia,
buscarão validar se as transações contabilizadas de fato
ocorreram (em determinadas situações, as empresas registram
operações fictícias, sem suporte documental, com o objetivo de
mascarar determinada evidência ou apresentar uma situação
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diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade.
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revisão analítica compreende um conjunto de índices e
indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor. Ao
final dos trabalhos, o auditor evidenciará sua opinião em um
documento denominado "parecer de auditoria". Nele, caso opte
pela modalidade "sem ressalvas", é correto afirmar que:
a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não
um parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar
normalmente por, pelo menos, mais um exercício.
b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os
procedimentos listados no planejamento efetivamente executados.
c) não se detectaram impropriedades relevantes ou, em caso afirmativo,
elas foram adequadamente ajustadas nas demonstrações.
d) houve limitações significativas no escopo do trabalho.
e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz,
tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas.
Comentários:
Questão bastante extensa, mas apenas a título de introdução, ou
para deixar nervoso o candidato que não tenha estudado muito a
disciplina e desista de resolvê-la. De qualquer forma, o pedido é bastante
simples: características da opinião (parecer) sem ressalvas.
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por
fraude ou erro.
Ou seja, podemos dizer que não se detectaram impropriedades
relevantes ou, em caso afirmativo, elas foram adequadamente ajustadas
nas demonstrações.
Gabarito: C
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21. (FCC/TCE-CE/2015) Na auditoria das demonstrações


contábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de
Águas e Limpeza de Mananciais do Estado, o auditor constatou
diversas distorções. Tendo o auditor obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, concluiu que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, de
acordo com as Normas de Auditoria NBC TAs, deve o auditor:
A) expressar uma opinião com ressalva.
B) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
C) expressar uma opinião adversa.
D) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas.
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E) expressar uma opinião sem ressalva, mas comProf
recomendação.
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Comentários:
Conforme o disposto na NBC TA 705, Opinião com ressalva é o
tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência
e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações
contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade
do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada.
Gabarito: A

22. (FCC/CNMP/2015) Na realização dos trabalhos de auditoria


das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de
Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua
opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas
condições, o auditor deve:
A) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
B) expressar uma opinião, com ressalvas.
C) expressar uma opinião sem ressalvas, apenas para os itens
examinados.
D) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos
procedimentos de auditoria.
E) abster-se de expressar uma opinião.
Comentários:
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando:
“(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
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demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não


generalizados.” (grifei)
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente
e adequada.
Gabarito: B

23. (FCC/ICMS-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter


evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua
opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não
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detectadas, se houver, sobre as demonstrações Prof Claudenir Britocontábeis
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poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua
opinião por meio de
A) Relatório com Abstenção de opinião.
B) Certificado de Regularidade com Ressalva.
C) Parecer Adverso.
D) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase.
E) Certificado de Regularidade.
Comentários:
Segundo o que vimos na aula e de acordo com a NBC TA 705, o
auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua
opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes e generalizados.
Gabarito: A

24. (FCC/TCM-GO/2015) O auditor, quando obtida evidência de


auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de:
A) opinião adversa.
B) opinião sem ressalva.
C) renúncia do trabalho.
D) opinião com parágrafo de ênfase.
E) abstenção de opinião.
Comentários:
A opinião adversa é a opinião apropriada quando o auditor
encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas
distorções são consideradas generalizadas. Segundo a NBC TA 705: “O
auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido
evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as
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distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e


generalizadas para as demonstrações contábeis.” (grifei)
Gabarito: A

25. (FCC/Sefaz-PE/2014) O relatório do auditor independente


sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a
auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, também,
que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelo auditor e que:
a) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de
solucionar e prevenir fraudes e erros;
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b) o programa de auditoria seja aprovado Prof pela administração
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entidade;
c) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante;
d) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de
responsabilidade do sistema de controle interno da entidade;
e) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna.
Comentários:
Segundo a NBC TA 700, o auditor deve indicar que sua
responsabilidade “é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante”. (Grifei)
Gabarito: C

26. (FCC/Sefaz-PE/2014) Bartolomeu Guimarães, auditor


independente, na realização de auditoria das demonstrações
contábeis da empresa Baratão do Norte S/A, tendo obtido
evidências de auditoria apropriadas e suficientes, concluiu que as
distorções detectadas, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Nestas condições, o auditor deve:
a) emitir uma opinião adversa;
b) emitir uma opinião sem ressalva;
c) emitir uma opinião com ressalvas;
d) abster-se de opinar;
e) emitir uma opinião pela irregularidade.
Comentários: 56842783534

A NBC TA 705 é bem clara, e não podemos errar questões como


esta. Se o auditor encontrou distorções e entende que elas, além de
relevantes, também estão disseminadas (generalizadas) nas
demonstrações contábeis, pode emitir uma opinião adversa.
Gabarito: A

27. (FCC/TCE-RS/2014) Nas circunstâncias em que o auditor,


tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
ou, não consegue obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis
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efeitos de distorções não detectadas, se houver,Brito
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demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não
generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou
relatório de auditoria, deve ser:
a) com ênfase;
b) com abstenção;
c) com ressalva;
d) adversa;
e) limpa.
Comentários:
Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma
opinião com ressalva quando:
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e
suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele
conclui que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver,
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
Gabarito: C

28. (FCC/TCE-RS/2014) Durante a realização do seu trabalho, o


auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às
informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o
auditor deve:
a) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível;
b) aumentar o tamanho da amostragem;
c) convocar reunião com os administradores da instituição auditada;
d) solicitar reforço para sua equipe de auditoria;
e) trancar a auditoria
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Comentários:
Segundo a NBC TA 705, se concluir que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na
opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o
auditor deve:
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível
de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu
relatório de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se
de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.
Gabarito: A
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29. (Cetro/ISS-SP/2014) Um Auditor Independente foi
contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do
dia 31/12/2013, não acompanhando, portanto, a contagem física
do estoque no início e no final do período e, por isso, não foi
possível se satisfazer, por meios alternativos, quanto às
quantidades em estoque registradas no balanço ao início e ao final
do período. Ao final desse período, também não conseguiu
confirmar ou verificar os saldos existentes em Duplicatas a
Receber devido a problemas no sistema de controle interno da
empresa, que não foram sanados pela administração até a data do
relatório da Auditoria, fazendo com que não fosse possível
verificar a necessidade de ajustes em relação aos Estoques e às
Duplicatas a Receber, bem como nos elementos componentes da
demonstração do resultado, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa, sendo que esses dois elementos
representavam 70% do total do ativo da empresa. Com base nos
dados apresentados, é correto afirmar que o Relatório dos
Auditores Independentes deverá ser emitido:
a) com abstenção de opinião;
b) com ressalva;
c) sem ressalva;
d) com parágrafo de ênfase;
e) com opinião adversa.
Comentários:
O auditor não conseguiu obter evidências de auditoria em relação a
diversos pontos das demonstrações contábeis e que são relevantes para
aquela Auditoria. Dessa forma, ele deverá se abster de opinar sobre essas
demonstrações contábeis, já que podem existir distorções relevantes e
generalizadas nos pontos não auditados.
Gabarito: A
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30. (FCC/Aslepe/2014) Quando o auditor conclui que as


demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável, deverá expressar uma opinião:
a) idônea;
b) conclusiva;
c) favorável;
d) não modificada;
e) modificada.
Comentários:
Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de
acordo com a “regra do jogo” (estrutura de relatório financeiro aplicável),
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não há por que modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório
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será sem ressalva (opinião não modificada).
Gabarito: D

31. (FCC/TRT-12/2013) Quando o auditor encontra evidência


relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião:
a) adversa;
b) com abstenção;
c) inconclusiva;
d) com ressalva;
e) relativizada.
Comentários:
A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando
deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante.
Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante
mas que não está generalizada por toda a demonstração contábil, o
auditor deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse
relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa.
Gabarito: D

32. (ESAF/AFRFB/2012) O auditor externo da empresa Mutação


S.A., para o exercício de 2011, identificou, nas demonstrações
contábeis de 2010, divergências que o levam a formar opinião
diferente da expressa pelo auditor anterior. Nesse caso, deve o
auditor externo:
a) eximir-se de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis do ano
de 2010, expressando opinião somente sobre a demonstração contábil de
2011;
b) divulgar, em um parágrafo de outros assuntos no relatório de
auditoria, as razões substanciais para a opinião diferente;
c) exigir da empresa a republicação das demonstrações contábeis de
2010, com o relatório de auditoria retificado;
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d) emitir obrigatoriamente um relatório de auditoria, com opinião


modificada, abstendo-se de opinar sobre as demonstrações contábeis de
2010;
e) comunicar aos órgãos de supervisão o fato, ressalvando o relatório de
auditoria dos anos de 2011 e 2010.
Comentários:
De acordo com o item 16 da NBC TA 710, que trata das informações
comparativas, “ao emitir relatório sobre demonstrações contábeis
cobrindo, também o período anterior, em conexão com a auditoria do
período corrente, se a opinião atual (do mesmo auditor) sobre as
demonstrações do período anterior for diferente da opinião expressa

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anteriormente, o auditor deve divulgar as razões substanciais
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opinião diferente no parágrafo de Outros Assuntos.”
Gabarito: B

33. (ESAF/AFRFB/2012) Não é uma condição de exigência para


que o auditor independente inclua um parágrafo de ênfase em seu
relatório.
a) A incerteza com relação à continuidade operacional da empresa
auditada.
b) A auditoria realizada para propósitos especiais.
c) As contingências relevantes e de grande monta, decorrentes de
processos trabalhistas provisionadas e em discussão.
d) As diferenças entre práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS.
e) A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado.
Comentários:
Letra A: conforme item 19, exigido pela NBC TA 570
Letra B: conforme item 14, exigido pela NBC TA 800
Letra C: conforme item 19, exigido pela NBC TA 570
Letra D: exigido pela NBC TA 706, Apêndice 3
Letra E: tal elaboração, para companhias abertas, é exigida pela
legislação brasileira, mas não pela IFRS, portanto, não é exigida a
emissão de parágrafo de ênfase se a empresa elaborou a DVA.
Gabarito: E

34. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa exportatudo S.A. tem em


suas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de
moeda para cobertura de sua exposição cambial. Apesar de
enquadrar-se na condição para contabilização pelo método de
hedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditor externo:
a) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o referido
procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas;
b) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e emitir
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relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esse procedimento é


opcional;
c) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta
representativamente o resultado, ressalvando o relatório de auditoria;
d) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexos
que o referido procedimento causaria às demonstrações contábeis;
e) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o
procedimento causa nas demonstrações contábeis das empresas de forma
geral.
Comentários:
Da mesma forma que a questão anterior, esta mescla
conhecimentos de auditoria e contabilidade. Para respondê-la, devemos
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saber se a empresa adotou um posicionamento equivocado
Prof Claudenire, casoAula
Brito tenha
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adotado, qual seu impacto na opinião do auditor.
Segundo o CPC-14, “Para entidades que realizam operações com
derivativos (e alguns instrumentos financeiros não derivativos –
instrumento de hedge para proteger o risco de variação cambial) com o
objetivo de hedge em relação a um risco específico determinado e
documentado, há a possibilidade de aplicação da metodologia
denominada contabilidade de operações de hedge (hedge accounting).”
Portanto, se não há nenhuma incorreção, a opinião do auditor será
sem ressalva (opinião não modificada).
Gabarito: B

35. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa Terceserv S.A. possui


prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados
nos últimos dois anos no valor de R$1.000.000,00. Opera em
Mercado extremamente competitivo e não há por parte da
administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos
cinco anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados
para superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há
prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão
ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor
externo deve:
a) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante,
uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal;
b) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender
aos pronunciamentos contábeisVigentes;
c) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não
atenda ressalvar o relatório de auditoria;
d) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir
relatório de auditoria sem ressalva ou ênfase;
e) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período,
uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem
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ressalva.
Comentários:
As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas
(provisionadas) nas demonstrações contábeis, em obediência ao princípio
da prudência.
Portanto, no caso em tela, o auditor deverá discutir com a
administração a correção das demonstrações e, caso não seja atendido,
modificar sua opinião (neste caso, será uma ressalva, pois se trata de
uma distorção relevante não generalizada e não de uma limitação de
escopo).
Gabarito: C

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36. (FCC/TCE-SP/2012) – Segundo a NBCProf TAClaudenir
705, que Brito trata da
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opinião do auditor independente, caso as demonstrações
contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento
do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou
itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir
um relatório:
a) padrão;
b) com ressalva;
c) com opinião adversa;
d) com abstenção de opinião;
e) sem ressalva.
Comentários:
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião
adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. Portanto,
questão de transcrição quase literal.
Caso haja alguma dúvida neste tipo de questão, verifiquem o
quadro resumo apresentado ao final da parte teórica da aula.
Gabarito: C

37. (CESPE/TCE/TO/2009) O parecer dos auditores


independentes é o documento mediante o qual os mesmos
expressam sua opinião acerca das demonstrações contábeis nele
indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem
privada, de natureza estritamente contratual.
b) O parecer deve ser assinado por contador ou técnico de contabilidade
regularmente registrado em CRC.
c) A data do parecer deve corresponder a das demonstrações que tenham
sido auditadas.
d) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinião a respeito das
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demonstrações, é responsável por mencionar qualquer desvio relevante


que possa influenciar a decisão do usuário das informações.
e) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-
se de opinar, desde que haja nota explicativa da administração
relacionada ao fato.
Comentários:
A letra A está incorreta, pois o auditor independente assume
responsabilidade técnica profissional, inclusive de ordem pública, por sua
opinião acerca das demonstrações contábeis auditadas, não sendo esta
apenas de natureza contratual.
A alternativa B também está errada, pois, conforme estabelece a
Resolução CFC no 560/1983, apenas bacharel em contabilidade
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devidamente registrado em CRC pode exercerProf a Claudenir
atividade de Aula
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independente.
A opção C também é falsa, pois a data do parecer (relatório) do
auditor deve ser a do término dos trabalhos realizados por ele na
entidade auditada, e não a data das demonstrações contábeis.
A letra E está errada, uma vez que a existência de incerteza relativa
ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um
exemplo de circunstância em que o auditor pode considerar necessário
incluir um parágrafo de ênfase.
Por fim, a alternativa D está correta, conforme determina a NBC TA
705, que estabelece:
“A opinião adversa ou a abstenção de opinião relativa a
assunto específico descrito na seção “Base para opinião” não
justifica a omissão da descrição de outros assuntos
identificados que teriam, de outra forma, requerido uma
modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgação
desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode
ser relevante para os usuários das demonstrações contábeis”
Gabarito: D

38. (Cesgranrio/Petrobras/2011) Todos os procedimentos de


auditoria executados, as evidências colhidas e os pontos
observados irão convergir para a emissão do relatório final de
auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditor deve:
a) divulgar os pontos observados para toda a companhia com suas
devidas recomendações, ouvindo a opinião de cada funcionário e assim
finalizar o relatório após todas as ponderações;
b) apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelos
processos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestores e
à alta administração da empresa;
c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercícios e ter a
certeza de que nenhum ponto ou recomendação serão repetidos;
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d) examinar a legislação aplicável aos processos auditados, verificando a


adequação de cada procedimento de auditoria;
e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a empresa,
ocasionando sanções e multas junto aos órgãos fiscalizadores.
Comentários:
Primeiramente, observa-se que a questão trata de relatório de
auditoria interna, pois faz menção a recomendações que, como já vimos
em outra aula, é uma característica deste tipo de relatório.
Antes do fechamento do Relatório de Auditoria, o auditor deve
apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelos
processos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestores e

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à alta administração da empresa. Desse modo, Prof a letra B é Brito
Claudenir a alternativa
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correta.
A opção A está errada, pois obviamente as recomendações do
auditor surgem a partir da aplicação dos testes e procedimentos de
auditoria, e não da opinião dos funcionários da empresa. Além disso, a
apresentação dos pontos/achados de auditoria, conforme parágrafo
anterior, é feita aos gestores responsáveis pelo processo, e não para toda
a empresa.
A alternativa C também é incorreta, pois, apesar de ser
recomendável ao auditor verificar os relatórios de auditoria anteriores, a
norma não estabelece nenhum prazo para essa verificação, e as
recomendações de auditoria podem se repetir, caso os erros encontrados
pelos auditores permaneçam.
A letra D é falsa porque esse exame da legislação deve ser feito
antes da execução dos procedimentos de auditoria.
Por fim, a alternativa E também está errada, uma vez que o
relatório de auditoria deve conter todos os pontos relevantes encontrados
pelo auditor e que estejam evidenciados em sua documentação de
auditoria, independente de qualquer sanção que por ventura a empresa
possa receber a partir dessas constatações relatadas pelo auditor.
Gabarito: B

39. (FCC/TRF-1/2011) No processo de auditoria, para emissão


de relatório, deve-se obter
A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos
documentos, ainda que haja indícios de fraude.
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra
estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco
de auditoria a um nível aceitável baixo.
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D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam


quaisquer níveis de fraude ou erro.
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações
contábeis.
Comentários:
A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca por
evidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão,
fortalecendo suas conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deve
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do
risco de auditoria a um nível aceitável baixo.
Gabarito: C
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40. (FCC/TRT-4/2011) O processo de auditoria e a emissão de
relatório de auditoria sem ressalva
A) não isenta o administrador e os agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os
administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não
constatadas, para a firma de auditoria.
C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva
da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de
governança.
D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções
relevantes nas demonstrações contábeis.
E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
Comentários:
A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que
a administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboração
ou divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os
trabalhos são realizados em forma de testes (é impossível cobrir todas as
operações). Ou seja, ainda que o relatório traga uma opinião sem
ressalva (não modificada), não isenta o administrador e os agentes de
governança das responsabilidades legais e normativas.
Gabarito: A

41. (FCC/Nossa Caixa/2011) Quando ocorrer incerteza quanto a


fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a
posição patrimonial e financeira da entidade, mas que foi
mencionado nas notas explicativas às demonstrações contábeis, o
auditor deve
A) emitir parecer adverso.
B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.
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C) emitir parecer com abstenção de opinião.


D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto.
E) emitir parecer com ressalva.
Comentários:
O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a importância de
determinada informação no contexto das demonstrações contábeis. Essas
informações já devem ter sido apresentadas nas demonstrações
contábeis, como se observa no item B.
Gabarito: B

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42. (FCC/TCM-CE/2010) Uma opinião modificada dos
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independentes, segundo a natureza da opinião que contém, pode
ser do tipo
A) negativa, positiva, limpa ou contrária.
B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.
C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem
ressalva.
D) generalizada ou contrária.
E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.
Comentários:
A opinião do auditor independente pode ser “não modificada” ou
“modificada”.
No segundo caso, podemos classificá-la em “com ressalva”, “com
abstenção de opinião” ou “adversa”.
Gabarito: B

43. (ESAF/SUSEP/2010) O auditor externo, ao avaliar as


demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificou
que a empresa está discutindo a similaridade de seus produtos
com produtos de concorrentes que possuem isenção de
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há
mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência é
significativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, a
mesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deve
ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o
auditor emitir parecer (opinião):
A) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as
demonstrações contábeis.
B) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstrações
contábeis.
C) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.
D) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.
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E) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo


referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o
evento.
Comentários:
Primeira dúvida: modificar ou não a opinião. Pelo exposto na
questão, não é possível opinar sobre a possibilidade de ganho de causa.
Somado ao fato de que o resultado de um eventual julgamento
desfavorável só virá a ser sentido dentro de quatro anos, o auditor pode
emitir uma opinião sem ressalva.
Essa informação deve ser inserida, pela empresa, em nota
explicativa, e citada pelo auditor em parágrafo de ênfase, que serve para
reforçar um fato já identificado nas demonstrações contábeis.
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Gabarito: E Prof Claudenir Brito Aula 04

44. (ESAF/AFRF/2009) Na emissão de parecer (opinião) com


abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma
entidade, pode-se afirmar que:
A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer
devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos
trabalhos.
B) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer
aspecto das demonstrações.
D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.
E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.
Comentários:
Atenção para não confundir “abstenção de opinião” com “deixar de
emitir relatório”. Uma opinião com abstenção de opinião é um relatório de
auditoria no qual o auditor se sente impossibilitado de emitir sua opinião,
mas o relatório deve conter todas as informações relevantes disponíveis,
que possam influenciar a decisão do usuário.
Na questão, quando a banca trata de parecer, podemos entender
como opinião.
Gabarito: D

45. (ESAF/AFRF/2009) A empresa de Transportes S.A. é uma


empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos
estabelecidos por agência de fiscalização. A agência estabeleceu
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procedimento para registro das concessões que diverge


significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho
Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir
parecer (opinião):
A) sem abstenção de opinião.
B) adverso.
C) com ressalva.
D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.
E) com abstenção de opinião.
Comentários:
O fato de o procedimento para registro das concessões divergir
significativamente do procedimento estabelecido pelo CFC pode ser
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considerado uma distorção relevante. Entretanto,
Prof tal fato Brito
Claudenir não deve se
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estender ao conjunto das demonstrações contábeis, o que considera a
distorção como não generalizada. Assim, o tipo de opinião a ser emitida
pelo auditor é a opinião com ressalva.
Atenção para a afirmação incorreta constante da alternativa D:
quem evidencia qualquer informação em nota explicativa é a
administração da empresa, que é responsável pela elaboração das
demonstrações, e não o auditor.
Gabarito: C

46. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Assinale a opção que preenche


corretamente as lacunas da seguinte frase: "O auditor deve emitir
parecer (opinião) ______(1)______ quando verificar que as
demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal
magnitude que impossibilite a emissão do parecer (opinião)
______ (2)______."
A) (1) com ressalva // (2) adverso
B) (1) adverso // (2) com ressalva
C) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva
D) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso
E) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião
Comentários:
Podemos estipular uma gradação entre a opinião “com ressalva” e a
“adversa”, sendo a primeira mais branda que a segunda. Assim, se
existem incorreções de tal magnitude que impedem o auditor de emitir
uma opinião com ressalva, deve ser emitida uma opinião adversa.
Gabarito: B

47. (ESAF/Pref. Natal/2008) Não é um procedimento a ser


aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de
auditoria
A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio
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relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.


B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações
contábeis estão incorretas ou incompletas.
C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quando
houver limitação na extensão do trabalho.
D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceção
de.
E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecer
com ressalva, adverso ou com negativa de opinião.
Comentários:
O gabarito inicial foi dado como sendo a alternativa C, mas a
questão foi posteriormente anulada, pois a limitação na extensão do
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trabalho (e consequente impossibilidade de obtenção de evidências)
Prof Claudenir pode
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conduzir tanto a uma opinião com ressalva quanto a uma abstenção de
opinião.
Gabarito: ANULADA (X)

48. (ESAF/Pref. Natal/2008) A empresa Energetill Ltda. é uma


empresa de geração e transmissão de energia. O órgão regulador
e fiscalizador, por meio de norma, determinou que parte de suas
receitas sejam apropriadas pelo regime de caixa. Considerando
somente os dados apresentados, deve o auditor emitir parecer
(opinião):
A) sem ressalva.
B) adverso.
C) com ressalva.
D) com limitação de extensão.
E) com abstenção de opinião.
Comentários:
O fato de o órgão regulador determinar, por meio de norma,
procedimento contrário ao estabelecido pelo CFC pode ser considerado
uma distorção relevante (não é possível emitir opinião sem ressalva, por
contrariar um dos princípios de contabilidade). Entretanto, tal fato não
deve se estender ao conjunto das demonstrações contábeis, o que
considera a distorção como não generalizada. Assim, o tipo de opinião a
ser emitida pelo auditor é a opinião com ressalva.
Gabarito: C

49. (ESAF/Pref. Natal/2008) Com relação ao parecer (relatório)


de auditoria, é verdadeiro afirmar que:
A) quando aplicado o "parágrafo de ênfase", o parecer (relatório)
qualifica-se como parecer (opinião) com ressalva.
B) a expressão "exceto quanto" é utilizada para limitar a extensão do
parecer (relatório) e qualificá-lo como parecer (opinião) adverso.
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C) a não aplicação de princípios contábeis, sem avaliar a relevância na


demonstração contábil, não é fator suficiente para emitir parecer com
ressalva.
D) a expressão "sujeito a" é utilizada para ressaltar a indefinição sobre
algum aspecto da demonstração contábil em parecer com ressalva.
E) o parecer com negativa de opinião deve ser emitido somente quando a
empresa não tiver elaborado as demonstrações contábeis.
Comentários:
Segundo a NBC T-11, em vigor à época da prova, o parecer com
ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com a
utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção

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de”, referindo-se aos efeitos do assunto objetoProf daClaudenir
ressalva. Ainda
Brito Aulaque
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tenha sido revogada, podemos considerar a informação como atual.
Vamos identificar os erros das alternativas:
A – a aplicação de parágrafo de ênfase não é exclusiva de opinião
com ressalva.
B – a expressão “exceto quanto” é utilizada para ressalvar a opinião
do auditor, e não na opinião adversa.
C – a não aplicação de princípios contábeis é fator suficiente para
emitir opinião com ressalva.
D – a alternativa está correta.
E – a abstenção de opinião, como vimos, deve ser utilizada em
determinados casos. Na prática, é difícil imaginar que a empresa não
tenha elaborado suas demonstrações contábeis.
Gabarito: D

50. (ESAF-adaptada/CGU/2008) De acordo com o CFC, o


Relatório do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião
que contém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto:
A) opinião sem ressalva.
B) opinião com ressalva.
C) opinião irregular.
D) opinião adverso.
E) opinião com abstenção de opinião.
Comentários:
Questão bastante simples. Não existe o tipo de opinião irregular.
Gabarito: C

51. (ESAF-adaptada/CGU/2006) O Relatório de Auditoria é o


instrumento por meio do qual o auditor independente comunica
sua conclusão acerca das demonstrações contábeis de uma
entidade, tendo caráter comparativo às demonstrações contábeis
referentes ao exercício anterior. Sobre o Relatório em comento,
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assinale a opção incorreta.


A) A responsabilidade sobre a preparação e o conteúdo das
demonstrações contábeis é do auditor independente.
B) A opinião expressada pelo auditor independente deve ser
obrigatoriamente clara e objetiva.
C) De maneira geral, o Relatório é destinado à diretoria da entidade, seu
conselho de administração e/ou a seus acionistas.
D) A data do Relatório deve corresponder à data da conclusão dos
trabalhos na entidade auditada.
E) O Relatório deve ser assinado por profissional com registro cadastral
no Conselho Regional de Contabilidade.
Comentários:
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A alternativa A está incorreta, pois a responsabilidade
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preparação e o conteúdo das demonstrações contábeis é da administração
da empresa, e não do auditor independente. As demais alternativas estão
corretas.
Gabarito: A

52. (ESAF-adaptada/CGU/2008) Segundo as Normas Brasileiras


de Contabilidade, o Relatório emitido pelos Auditores
Independentes pode receber as seguintes classificações, exceto, o
A) opinião sem ressalva.
B) opinião com ressalva.
C) opinião com abstenção de opinião por limitação na extensão.
D) opinião contrária.
E) opinião adversa.
Comentários:
Questão simples, que não necessita de maiores explicações. Opinião
contrária não é um tipo de opinião considerada pelo CFC.
Gabarito: D

53. (ESAF/CGU/2008) Quando o Auditor Independente verificar


a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de
tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações
contábeis, deve emitir parecer (opinião)
A) com abstenção de opinião por limitação na extensão.
B) adversa.
C) sem ressalva.
D) com ressalva.
E) com abstenção de opinião por incertezas.
Comentários:
No caso da questão, as distorções consideradas são relevantes e
generalizadas (pois comprometem o conjunto das demonstrações).
Assim, cabe a emissão de opinião adversa.
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Gabarito: B

54. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Quanto ao tipo de parecer (opinião)


a ser emitido sobre demonstrações contábeis, podemos afirmar
que:
A) demonstrações contábeis com quebra de uniformidade relevante na
aplicação dos princípios contábeis geram parecer sem ressalva.
B) trabalhos de auditoria, com limitação significativa imposta na extensão
dos trabalhos geram parecer com ressalva.
C) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeis
irrelevantes, geram parecer com ressalva.

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D) demonstrações contábeis com não obediência ProfaClaudenir
princípios
Britocontábeis
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relevantes geram parecer com ressalva.
E) incertezas relevantes nas demonstrações contábeis geram parecer com
abstenção de opinião.
Comentários:
Podemos considerar as alternativas como referentes a “opinião”, ao
invés de “parecer”. A opinião correta a ser emitida em cada caso seria:
A – opinião com ressalva.
B – opinião com abstenção de opinião.
C – opinião sem ressalva (não modificada), tendo em vista a
expressão princípios contábeis irrelevantes.
D – alternativa correta.
E – não necessariamente abstenção de opinião (relevantes, mas
não generalizadas), mas também adversa (relevantes e generalizadas).
Como a alternativa não deixa claro o fator generalização, não podemos
afirmar que seria abstenção de opinião.
Gabarito: D

55. (ESAF/AFRF/2003) A empresa Restrição S.A. contratou


empresa de auditoria independente somente para emitir opinião
sobre seu Balanço Patrimonial. A empresa disponibilizou acesso
ilimitado a todas as áreas da empresa, a todos os relatórios,
registros, dados, informações e demais demonstrações contábeis,
de forma a serem possíveis todos os procedimentos de auditoria.
Assim, podemos classificar esta auditoria como sendo:
A) uma limitação na extensão do trabalho.
B) um trabalho de objetivo ilimitado.
C) uma indeterminação na extensão do trabalho.
D) um trabalho de objetivo limitado.
E) uma restrição na extensão do trabalho.
Comentários:
Não houve limitação ou restrição na extensão do trabalho, visto que
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já foi contratado com a limitação, o que torna as alternativas A e E


incorretas.
O que houve foi uma limitação do escopo (somente Balanço
Patrimonial), o que torna a alternativa D correta.
Gabarito: D

56. (ESAF/AFRF/2003) Dadas as situações a seguir, identifique,


na respectiva ordem, quais os tipos de parecer (relatório) de
auditoria mais adequados a cada situação:
I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. somente faturava
parte de suas mercadorias vendidas e que boa parte das
mercadorias compradas entravam sem documentação hábil.
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II. O auditor constatou que a empresa Prof Beta S.A. Brito
Claudenir não estava
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reconhecendo os juros e variações monetárias de seus contratos
de financiamentos junto ao Banco Empresta Tudo S.A., efetuando
a contabilização somente no pagamento do empréstimo.
III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa Gama S.A.,
encontrou divergências no cálculo da provisão para contingências
trabalhistas. Ao analisar a relevância dos números, percebeu que
os mesmos não afetavam as demonstrações contábeis.
IV. O auditor, ao avaliar as demonstrações financeiras da empresa
Omega S.A., não conseguiu compor o saldo das contas de
financiamentos concedidos, nem das contas de investimentos.
A) com ressalva, adverso, abstenção de opinião e sem ressalva
B) adverso, abstenção de opinião, sem ressalva e com ressalva
C) adverso, com ressalva, sem ressalva e abstenção de opinião
D) abstenção de opinião, sem ressalva, com ressalva e adverso
E) abstenção de opinião, com ressalva, sem ressalva e adverso
Comentários:
I – distorção relevante (fato grave) e generalizada (envolve o
conjunto das demonstrações – Balanço Patrimonial e Demonstração do
Resultado do Exercício, no mínimo) – opinião adversa.
II – contrariedade aos princípios de contabilidade – opinião com
ressalva.
III – o fato não é relevante para as demonstrações contábeis –
opinião não modificada, sem ressalva.
IV – impossibilidade de obtenção de evidência suficiente e adequada
– abstenção de opinião.
Gabarito: C

57. (ESAF/AFRF/2003) O auditor, ao avaliar um


empreendimento em fase pré-operacional, pode se confrontar com
incertezas significativas, em razão dos gastos de instalação e das
aquisições de ativos ainda não terem demonstrado sua capacidade
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de geração de lucros. Assim, o auditor, não deve considerar para


decidir sobre a necessidade de modificar seu parecer (sua
opinião):
A) a adequação do capital de giro e disponibilidade de obtenção de
capitais adicionais.
B) o fluxo de caixa apresentado para o projeto.
C) os eventos subsequentes à data do balanço.
D) a competência e experiência da administração.
E) a capacidade de realização de ativos, principalmente os de vida longa.
Comentários:
O fluxo de caixa de um empreendimento é o documento utilizado
para a confirmação da viabilidade de um projeto, não sendo considerado
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na decisão sobre a opinião acerca das demonstrações contábeis,
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se encontra a parte das demonstrações.
Gabarito: B

58. (ESAF/Pref. Recife/2003) Em uma situação na qual a


empresa está contestando judicialmente, certas incorreções no
cálculo do imposto de renda, apontadas por auditoria realizada
pela Secretaria da Receita Federal, que arbitrou para o ano das
demonstrações financeiras objeto da auditoria, um valor
expressivo e relevante. Por ser matéria passível de
questionamento jurídico, e tratar-se de matéria conflitante,
questionável e difícil de quantificar, sendo assim, a empresa não
constituiu provisão para esse passivo contingente. De acordo com
estas informações, indique qual tipo de parecer (opinião) que o
auditor deve emitir.
A) com ressalva
B) sem ressalva
C) parcial
D) com abstenção de opinião
E) adverso
Comentários:
A falta de constituição de provisão pode ser considerada uma
distorção relevante (opinião modificada) e não generalizada, o que nos
leva à emissão de opinião com ressalva.
Gabarito: A

59. (ESAF/INSS/2002) O auditor, ao terminar seus trabalhos,


conclui que as demonstrações contábeis estão comprometidas
substancialmente. O tipo de opinião que o auditor deve emitir é:
A) sem ressalva ou com abstenção de opinião.
B) com ressalva ou com nota explicativa.
C) adverso ou com ressalva. 56842783534

D) com abstenção de opinião ou limpo.


E) com limitação de opinião ou adverso.
Comentários:
Como as demonstrações contábeis estão comprometidas
substancialmente, podemos considerar a existência de distorção
relevante, que pode ser generalizada (opinião adversa) ou não
generalizada (opinião com ressalva).
Gabarito: C

60. (ESAF/AFRF/2002) Após uma série de respostas de


advogados da empresa auditada, o auditor segregou os processos
judiciais movidos contra a empresa em três categorias de chance
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de insucesso, a saber: provável, possível Prof e remota. Quando
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processos forem classificados como prováveis, cujo efeito não
possa ser razoavelmente estimado, o auditor deve emitir um
parecer (uma opinião):
A) sem ressalva
B) com parágrafo de ênfase
C) com ressalva
D) adverso
E) com abstenção
Comentários:
O parágrafo de ênfase se refere a um assunto apropriadamente
apresentado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o
julgamento do auditor, é de tal importância para o entendimento do
usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto.
Esse é o caso do caso apresentado na questão: provável insucesso,
mas sem possibilidade de se estimar os efeitos. Como os valores devem
ter sido provisionados, não há distorção relevante a ser considerada,
embora a informação seja essencial para o entendimento do usuário,
motivo pelo qual se opta pela inclusão de parágrafo de ênfase.
Gabarito: B

61. (ESAF/AFRF/2002) Se o auditor independente concluir que


uma determinada matéria, envolvendo incerteza relevante, não
está adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, seu
parecer deve conter:
A) parágrafo de ênfase ou ressalva.
B) ressalva ou negativa de opinião.
C) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.
D) ressalva ou opinião adversa.
E) abstenção de opinião ou opinião adversa.
Comentários:
Incerteza relevante, não adequadamente
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divulgada nas
demonstrações: com ressalva, se não generalizada; adversa, se
generalizada.
Gabarito: D

62. (ESAF/AFRF/2002) O responsável pela auditoria


independente do Grupo Niscau S/A deparou-se com a seguinte
situação: ao requisitar os trabalhos de outros auditores de
coligadas e controladas do Grupo Niscau, foi comunicado que os
trabalhos desses outros auditores não seriam disponibilizados.
Nesse caso, o procedimento a ser efetuado pelo auditor é
A) emitir um parecer com ressalva.
B) aplicar procedimentos adicionais suficientes.
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C) emitir um parecer com abstenção de opinião. Prof Claudenir Brito Aula 04
D) incluir um parágrafo de ênfase na opinião.
E) justificar a limitação de escopo.
Comentários:
Antes de partir para a modificação de sua opinião, o auditor deve
procurar realizar procedimentos adicionais, a fim de se obter as
evidências de auditoria suficientes e adequadas.
Gabarito: B

Pessoal, agora que vocês já treinaram bastante, vamos ver como a FBC
costuma cobrar a matéria no Exame de Suficiência do CFC. Observem que
é uma boa quantidade de questões, considerando que o número total de
questões de Auditoria não costuma ser grande.

QUESTÕES ANTERIORES DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

63. (FBC/Exame CFC/2014-1) De acordo com a NBC TA 705 –


Modificações na Opinião do Auditor Independente, o auditor deve
emitir uma Opinião Adversa quando:
a) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria
para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
b) em circunstâncias extremamente raras, envolvendo diversas
incertezas, conclui que, independentemente de ter obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é
56842783534

possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido


à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre
essas demonstrações contábeis.
c) não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para
suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções
não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes e generalizadas.
d) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que
as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis.
Comentários:

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De acordo com a literalidade da norma Prof citada, “O Brito
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Auladeve
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expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para
as demonstrações contábeis”. (grifei)
Assim, podemos concluir que a alternativa que se enquadra no
dispositivo é a de letra D, gabarito da questão.
Ainda que o candidato não se lembrasse exatamente do texto da
norma (o que é comum), deveria se lembrar que o parecer adverso nos
remete à existência de distorções relevantes e generalizadas.
Gabarito: D

64. (FBC/Exame CFC/2012-1) O relatório dos auditores


independentes sobre as demonstrações contábeis de uma
sociedade anônima, em 31.12.2011, foi apresentado com a
seguinte redação:

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia A, que


compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas.

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada


apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção
56842783534

relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas


demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para


obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados
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nas demonstrações contábeis. Os procedimentosProf selecionados
Claudenir Britodependem
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do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas,
não, para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles
internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da
adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Chamamos atenção para a Nota X às demonstrações contábeis, que


descreve a incerteza relacionada com o resultado da ação judicial movida
contra a Companhia pela Empresa Z. Nossa opinião não contém ressalva
relacionada a esse assunto.

O relatório de auditoria acima é um relatório:


a) com abstenção de opinião.
b) que inclui parágrafo de ênfase.
c) que inclui parágrafo de outros assuntos.
d) com ressalva em relação a uma nota explicativa.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 706 - Parágrafos de Ênfase e Parágrafos
de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente, Parágrafo de
ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um
assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal
importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários
das demonstrações contábeis.
Assim, podemos concluir que o último parágrafo do Relatório se
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enquadra nesse conceito: “Chamamos atenção para a Nota X às


demonstrações contábeis...”
Gabarito: B

65. (FBC/Exame CFC/2012-1) Conforme a NBC TA 200, que trata


dos Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da
Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, são
objetivos gerais do auditor obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções
relevantes e apresentar o relatório sobre as demonstrações
contábeis, comunicando-se como exigido pelas NBC TAs.
Entretanto, quando não for possível obter segurança razoável e a
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opinião com ressalva no relatório do auditor Proffor insuficiente
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atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as
NBC TAs requerem que o auditor:
a) reformule os objetivos do trabalho.
b) ajuste a estratégia de auditoria e modifique sua opinião.
c) abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho.
d) ajuste a estratégia de auditoria e não modifique sua opinião.
Comentários:
Segundo o item 9 da NBC TA 705, o auditor deve abster-se de
expressar uma opinião quando “não consegue obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui
que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas”.
Ou seja, se não for possível obter segurança razoável e a opinião
com ressalva no relatório do auditor for insuficiente para atender aos
usuários, o auditor deve abster-se de emitir uma opinião.
Gabarito: C

66. (FBC/Exame CFC/2012-1) Relacione os tipos de opinião


modificada, a ser expressa pelo auditor independente, constantes
da primeira coluna, com as circunstâncias descritas na segunda
coluna:

( ) Não conseguindo obter evidência de auditoria apropriada


(1) Opinião e suficiente para suportar sua opinião, o auditor concluiu
com que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se
ressalva houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser
relevantes e generalizadas.
( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
(2) Opinião suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
adversa individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não
56842783534

generalizadas nas demonstrações contábeis.


( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
(3)
suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
Abstenção
individualmente ou em conjunto, são relevantes e
de opinião
generalizadas para as demonstrações contábeis.

A sequência CORRETA é:
a) 3, 2, 1.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 1, 2.
d) 2, 1, 3.
Comentários:
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(1) Opinião com ressalva: Tendo obtidoProf evidência de auditoria
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apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis.
(2) Opinião adversa: Tendo obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para
as demonstrações contábeis.
(3) Abstenção de opinião: Não conseguindo obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, o auditor
concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e
generalizadas.
Ou seja, a única sequência que atende ao pedido no enunciado é a
de letra C.
Gabarito: C

67. (FBC/Exame CFC/2014-2) Considere que uma sociedade


empresária usa o método de equivalência patrimonial para avaliar
o investimento em uma entidade coligada. O auditor não
conseguiu obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
sobre as informações contábeis dessa coligada para avaliar se o
método de equivalência patrimonial foi aplicado de forma
adequada. O auditor avaliou, ainda, que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas. No caso descrito, o auditor deverá, em seu
relatório:
a) abster-se de expressar opinião.
b) elaborar parágrafo de outros assuntos.
c) emitir opinião adversa.
d) emitir opinião com ressalva.
Comentários: 56842783534

O auditor não conseguiu obter evidência de auditoria apropriada


e suficiente sobre as informações contábeis dessa coligada e avaliou que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas poderiam ser
relevantes, mas não generalizadas, teremos uma opinião com
ressalva, atendendo ao disposto no item 7, (b), da NBC TA 705:
“ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se
houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser
relevantes, mas não generalizados”. (grifei)
Gabarito: D

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68. (FBC/Exame CFC/2013-1) O Relatório dos Brito
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Independentes sobre as Demonstrações Financeiras de uma
empresa apresentou o seguinte parágrafo:

Conforme descrito na nota explicativa 2.1, as demonstrações


financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Empresa, essas
práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações
financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos
investimentos em controladas e associadas pelo método de
equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria
custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função
desse assunto.

O texto apresentado pode ser identificado, de acordo com as


Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria, como
parágrafo de:
a) Ênfase.
b) Opinião com ressalva.
c) Opinião.
d) Outros assuntos.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 706 - Parágrafos de Ênfase e Parágrafos
de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente, Parágrafo de
ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um
assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal
importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários
das demonstrações contábeis.
Assim, podemos concluir que o trecho parágrafo do Relatório se
enquadra nesse conceito: “Conforme descrito na nota explicativa 2.1...”,
além do fato de que está dando ênfase para um fato considerado
56842783534

importante e já divulgado.
Gabarito: A

69. (FBC/Exame CFC/2012-2) De acordo com a NBC TA 706 –


Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos, julgue os
itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. O auditor deverá incluir o parágrafo de ênfase antes do
parágrafo de opinião em seu relatório.
II. Ao incluir parágrafo de ênfase, o auditor deverá usar o título
“Ênfase” ou outro título apropriado.

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III. O auditor deverá incluir no parágrafo de ênfase
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referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que
descreva de forma completa o assunto nas demonstrações
contábeis.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) F, V, V.
d) V, V, V.
Comentários:
De acordo com o item 7 da NBC TA 706, quando o auditor incluir
um parágrafo de ênfase no relatório, ele deve:
“(a) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de opinião no
relatório do auditor;
(b) usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado;
(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto
enfatizado e à nota explicativa que descreva de forma
completa o assunto nas demonstrações contábeis; e
(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz
respeito ao assunto enfatizado”. (grifei)
Assim, podemos concluir que a assertiva I é FALSA, enquanto a II e
a III são VERDADEIRAS.
Gabarito: C

70. (FBC/Exame CFC/2013-2) Ao examinar as demonstrações


contábeis do ano de 2012 da Companhia “A”, os auditores
verificaram que não foram observadas as determinações e
orientações das seguintes normas:

√ NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos;


√ NBC TG 06 – Operações de Arrendamento Mercantil;
√ NBC TG 16 – Estoques; e 56842783534

√ NBC TG 30 – Receitas.

Ao obterem evidência de auditoria apropriada e suficiente,


concluíram que as distorções, quando consideradas em conjunto,
são relevantes e generalizadas.
Assinale a opção que apresenta o parágrafo de opinião apropriado
para a situação descrita.
a) Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no
parágrafo Base para Opinião Adversa, as demonstrações contábeis não
apresentam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira da
Companhia “A”, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas

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operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela
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de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
b) Em nossa opinião, devido à relevância do assunto descrito no
parágrafo Base para Abstenção de Opinião, não nos foi possível
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não
expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima
referidas.
c) Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no
parágrafo Base para Opinião com Ressalva, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia “A”, em 31
de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
d) Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no
Parágrafo de Ênfase, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira da
Companhia “A”, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Comentários:
Como as distorções foram consideradas relevantes e generalizadas,
a opinião a ser emitida é a opinião adversa, que considera, dentre outros
fatores, que as demonstrações contábeis não apresentam,
adequadamente, a posição patrimonial e financeira da Companhia.
Assim, o único gabarito possível seria a alternativa A.
Gabarito: A

71. (FBC/Exame CFC/2015-1) Um auditor, tendo obtido


evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis. Diante dessas
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circunstâncias, deve o auditor:


a) abster-se de expressar uma opinião.
b) expressar uma opinião adversa.
c) declarar-se impedido de expressar uma opinião.
d) expressar uma opinião com ressalva.
Comentários:
Como as distorções foram consideradas relevantes e generalizadas,
a opinião a ser emitida é a opinião adversa, como vimos exaustivamente
no decorrer da parte teórica.
Gabarito: B

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Pessoal, concluímos nossa Aula 4. Seguem as questões que comentamos
na aula, seguidas do gabarito.

Muito obrigado pela confiança, abraços e bons estudos.

CLAUDENIR

QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas


técnicas de auditoria. Situação hipotética: Um auditor
independente verificou que as taxas de depreciação utilizadas por
uma empresa foram calculadas pelo método das somas dos
dígitos. Além disso, o auditor verificou que tal procedimento
diferia daquele realizado no último exercício, quando foi adotado o
método das quotas constantes, sem evidenciar em notas
explicativas. Assertiva: Diante desses fatos, por se tratar apenas
de uma mudança de política contábil, a conduta adequada do
auditor independente seria considerar como não relevante a
alteração descrita.

2. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas


técnicas de auditoria. Ao emitir parecer com abstenção de opinião
para as demonstrações contábeis de uma entidade, o auditor não
estará isento da responsabilidade de mencionar, no parecer,
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qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das


demonstrações, independentemente da relevância ou da
materialidade desse desvio.

3. (CESPE/FUB/2015) Relativamente às normas internacionais


para o exercício profissional da auditoria, julgue o item que se
segue. O auditor, ao conferir a regularidade da execução do objeto
examinado, deve manter atitude profissional alerta e
questionadora quando deparar com não conformidades formais
dos processos e emitir opinião adversa sobre a exatidão da
documentação obtida.

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4. (CESPE/TCE-RN/2015) No que se Prof refere às Brito
Claudenir normas
Aula 04e
procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. Na
impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado
ao auditor emitir parecer adverso caso verifique que as
demonstrações contábeis estejam incompletas.

5. (CESPE/TCE-RN/2015) De acordo com as normas técnicas de


auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de contabilidade
(NBC–TA), julgue o item seguinte. Se o auditor não obtiver
evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que
inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis
tomadas em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no
relatório de auditoria.

6. (CESPE/CGE-PI/2015) Com relação a elaboração,


divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos
de auditoria independente em geral, julgue os item que se segue.
Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter
sido aceito, o objeto não é apropriado para o trabalho de
asseguração, ele deverá emitir uma conclusão com ressalvas,
independentemente de quão relevante lhe parecer o fato.

7. (CESPE/ANAC/2012) Tendo em vista que os objetivos de


uma auditoria somente podem ser alcançados mediante o
planejamento cuidadoso dos trabalhos, julgue o item
subsequente. Se os procedimentos contábeis de determinada
entidade não atenderem aos princípios fundamentais de
contabilidade, o auditor que atuar sobre essa entidade estará
obrigado a emitir parecer de auditoria adverso.

8. (CESPE/ANAC/2012) Julgue o próximo item, referente à


execução dos trabalhos de auditoria e à formação da opinião do
56842783534

auditor. O parecer de auditoria deve mencionar expressamente as


responsabilidades do próprio auditor quanto à auditoria realizada,
bem como as responsabilidades da administração da entidade
auditada.

9. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) A Cia. W é auditada pelo auditor


independente João. A Cia. W publicou suas demonstrações
contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem ressalva assinado
por João. Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o
principal cliente da Cia. W havia pedido concordata em dezembro
e não pagaria sua dívida. João discutiu o assunto com a
administração da Cia. W e determinou que as demonstrações
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fossem alteradas, o que foi feito. AssinaleProf a opção
Claudenirque
Brito indica
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procedimento de João em seu relatório reemitido.
(A) Manter o relatório sem ressalva.
(B) Adicionar um parágrafo de ênfase.
(C) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente.
(D) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia
W.
(E) Abster-se de dar uma opinião.

10. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em 31/12/2013, uma empresa de


patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no
valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os
financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por isso, estava
considerando declarar falência. As notas explicativas e as
demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à
capacidade de funcionamento da empresa. Na data, o auditor
deve:
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva;
b) apresentar um relatório com opinião adversa;
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase
em seu relatório;
d) abster-se de emitir sua opinião;
e) denunciar a empresa ao órgão regulador.

11. (FGV/CGE-MA-Auditor/2014) A respeito da Auditoria


Independente, analise as afirmativas a seguir.
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis
estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro.
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de
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auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a


formar opinião sobre as demonstrações contábeis.
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é
conduzida com base na premissa de que a administração e,
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais
para a condução da auditoria.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
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(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Prof Claudenir Brito Aula 04

12. (FGV/MPE-MS/2013) Leia o fragmento a seguir. “Salvo


declaração em contrário, entende-se que o auditor considera
satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações contábeis
examinadas e nas exposições informativas constantes das notas
que as acompanham.” O fragmento é relativo
(A) a um parecer.
(B) à execução do trabalho.
(C) ao papel de trabalho.
(D) à pessoa do auditor.
(E) a um programa de auditoria.

13. (FGV/ALEMA-Orçamento/2013) O tipo de parecer de


auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que
expressa um procedimento de classificação de recebíveis, não
refletiu com precisão, de acordo com os princípios de
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro
significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados
apresentados. Esse tipo de parecer é denominado
(A) adverso.
(B) negativa de opinião.
(C) abstenção de opinião.
(D) com ressalva.
(E) sem ressalva.

14. (FGV/Hemocentro-SP/2013) O trabalho de auditoria


concluiu que as demonstrações contábeis consolidadas não
representaram adequadamente a situação patrimonial, econômica
e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de
contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a
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qual mantém operações e apresenta saldos não realizados de


lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão de um
parecer:
a) com ressalva relevante;
b) com ressalva simples;
c) não modificado;
d) adverso;
e) abstenção de opinião.

15. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Qual das situações abaixo


impede que o auditor emita um parecer sem ressalva?
a) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor.
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b) Chance remota de determinado ativo não ser realizado.
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c) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operações.
d) Discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis
de efeitos relevantes nas demonstrações.
e) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho.

16. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Quando houver uma limitação no


escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada,
o parecer deverá ser emitido na(s) modalidade(s)
a) adverso ou com abstenção de opinião.
b) sem ressalvas.
c) com parágrafo de ênfase.
d) adverso ou com ressalva.
e) com ressalva ou com abstenção de opinião.

17. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) O auditor, durante a aplicação


dos testes, identificou a existência de fraudes envolvendo
montante significativo, situação que, se não fosse ajustada,
demandaria a emissão de parecer adverso. Após reunião com os
gestores, recebeu as demonstrações contábeis devidamente
ajustadas, tendo sido acatadas todas as recomendações que havia
feito. Nesse caso, o parecer a ser emitido é
a) sem ressalva.
b) com ressalva ou com parágrafo de ênfase.
c) adverso ou com ressalva.
d) com abstenção de opinião ou com ressalva.
e) com limitação de opinião ou adverso.

18. (FGV/SAD-PE/2009) O auditor identificou um fato


devidamente comprovado, que envolveria incerteza não
adequadamente demonstrada nos balanços ou em notas
explicativas. Nesse caso, o parecer emitido pelo auditor será:
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a) com abstenção de opinião ou adverso.


b) regular com ressalvas ou regular pleno.
c) com ressalvas ou adverso.
d) irregular ou com ressalvas.
e) com opinião negativa ou absoluto.

19. (FGV/TCM-RJ/2008) Durante a aplicação dos testes


substantivos, o auditor detectou que o (sub) grupo intangível
apresentava valor significativo (relevante). Assim, com o intuito
de validar esse item, solicitou o laudo de avaliação, que sustentou
o valor apresentado no balanço patrimonial. Após aplicação dos
procedimentos de inspeção e cálculo, concluiu que o valor lançado
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estava superavaliado. Tendo informado o fato Prof à administração
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auditada, recebeu a resposta de que ela não estaria disposta a
corrigir. Em relação aos pareceres que poderiam ser emitidos
nesse caso, tendo em vista a discordância entre auditor e auditada
e considerando que não houve limitação no escopo dos trabalhos,
consoante o CFC (Resolução 830 de 1998 e Resolução 953 de
2003), assinale a alternativa correta.
a) sem ressalvas, uma vez que o lançamento do intangível no balanço
não é obrigatório
b) com abstenção de opinião ou com ressalvas
c) com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião
d) sem ressalvas, adverso, com abstenção de opinião e com ressalvas
e) adverso ou com ressalvas

20. (FGV/SEFAZ-RJ-AFRE/2008) A auditoria independente de


demonstrações contábeis objetiva validar e certificar a adequação
dessas demonstrações em face das normas brasileiras de
contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para
que tenha condições de certificar as informações apresentadas, o
auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de
observância (ou aderência) e os testes substantivos. Os primeiros
objetivam verificar a existência, efetividade, adequação e
confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a
determinar, em um segundo momento, o volume de testes
substantivos a serem aplicados nas diversas áreas a serem
testadas. Os testes substantivos compreendem duas categorias:
os de transações e saldos e os procedimentos de revisão analítica.
Os testes de observância, como o próprio nome evidencia,
buscarão validar se as transações contabilizadas de fato
ocorreram (em determinadas situações, as empresas registram
operações fictícias, sem suporte documental, com o objetivo de
mascarar determinada evidência ou apresentar uma situação
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diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade. Já a


revisão analítica compreende um conjunto de índices e
indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor. Ao
final dos trabalhos, o auditor evidenciará sua opinião em um
documento denominado "parecer de auditoria". Nele, caso opte
pela modalidade "sem ressalvas", é correto afirmar que:
a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não
um parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar
normalmente por, pelo
menos, mais um exercício.
b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os
procedimentos listados no planejamento efetivamente executados.
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c) não se detectaram impropriedades relevantesProf ou,Claudenir
em caso afirmativo,
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elas foram adequadamente ajustadas nas demonstrações.
d) houve limitações significativas no escopo do trabalho.
e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz,
tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas.

21. (FCC/TCE-CE/2015) Na auditoria das demonstrações


contábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de
Águas e Limpeza de Mananciais do Estado, o auditor constatou
diversas distorções. Tendo o auditor obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, concluiu que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, de
acordo com as Normas de Auditoria NBC TAs, deve o auditor:
A) expressar uma opinião com ressalva.
B) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
C) expressar uma opinião adversa.
D) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas.
E) expressar uma opinião sem ressalva, mas com recomendação.

22. (FCC/CNMP/2015) Na realização dos trabalhos de auditoria


das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de
Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua
opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas
condições, o auditor deve:
A) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
B) expressar uma opinião, com ressalvas.
C) expressar uma opinião sem ressalvas, apenas para os itens
examinados. 56842783534

D) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos


procedimentos de auditoria.
E) abster-se de expressar uma opinião.

23. (FCC/ICMS-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter


evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua
opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua
opinião por meio de
A) Relatório com Abstenção de opinião.
B) Certificado de Regularidade com Ressalva.
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C) Parecer Adverso. Prof Claudenir Brito Aula 04
D) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase.
E) Certificado de Regularidade.

24. (FCC/TCM-GO/2015) O auditor, quando obtida evidência de


auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de:
A) opinião adversa.
B) opinião sem ressalva.
C) renúncia do trabalho.
D) opinião com parágrafo de ênfase.
E) abstenção de opinião.

25. (FCC/Sefaz-PE/2014) O relatório do auditor independente


sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a
auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, também,
que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelo auditor e que:
a) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de
solucionar e prevenir fraudes e erros;
b) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da
entidade;
c) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante;
d) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de
responsabilidade do sistema de controle interno da entidade;
e) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna.

26. (FCC/Sefaz-PE/2014) Bartolomeu Guimarães,


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auditor
independente, na realização de auditoria das demonstrações
contábeis da empresa Baratão do Norte S/A, tendo obtido
evidências de auditoria apropriadas e suficientes, concluiu que as
distorções detectadas, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Nestas condições, o auditor deve:
a) emitir uma opinião adversa;
b) emitir uma opinião sem ressalva;
c) emitir uma opinião com ressalvas;
d) abster-se de opinar;
e) emitir uma opinião pela irregularidade.

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27. (FCC/TCE-RS/2014) Nas circunstâncias Prof em queBrito
Claudenir o auditor,
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tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
ou, não consegue obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não
generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou
relatório de auditoria, deve ser:
a) com ênfase;
b) com abstenção;
c) com ressalva;
d) adversa;
e) limpa.

28. (FCC/TCE-RS/2014) Durante a realização do seu trabalho, o


auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às
informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o
auditor deve:
a) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível;
b) aumentar o tamanho da amostragem;
c) convocar reunião com os administradores da instituição auditada;
d) solicitar reforço para sua equipe de auditoria;
e) trancar a auditoria

29. (Cetro/ISS-SP/2014) Um Auditor Independente foi


contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do
dia 31/12/2013, não acompanhando, portanto, a contagem física
do estoque no início e no final do período e, por isso, não foi
possível se satisfazer, por meios alternativos, quanto às
quantidades em estoque registradas no balanço ao início e ao final
56842783534

do período. Ao final desse período, também não conseguiu


confirmar ou verificar os saldos existentes em Duplicatas a
Receber devido a problemas no sistema de controle interno da
empresa, que não foram sanados pela administração até a data do
relatório da Auditoria, fazendo com que não fosse possível
verificar a necessidade de ajustes em relação aos Estoques e às
Duplicatas a Receber, bem como nos elementos componentes da
demonstração do resultado, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa, sendo que esses dois elementos
representavam 70% do total do ativo da empresa. Com base nos
dados apresentados, é correto afirmar que o Relatório dos
Auditores Independentes deverá ser emitido:
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a) com abstenção de opinião; Prof Claudenir Brito Aula 04
b) com ressalva;
c) sem ressalva;
d) com parágrafo de ênfase;
e) com opinião adversa.

30. (FCC/Aslepe/2014) Quando o auditor conclui que as


demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável, deverá expressar uma opinião:
a) idônea;
b) conclusiva;
c) favorável;
d) não modificada;
e) modificada.

31. (FCC/TRT-12/2013) Quando o auditor encontra evidência


relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião:
a) adversa;
b) com abstenção;
c) inconclusiva;
d) com ressalva;
e) relativizada.

32. (ESAF/AFRFB/2012) O auditor externo da empresa Mutação


S.A., para o exercício de 2011, identificou, nas demonstrações
contábeis de 2010, divergências que o levam a formar opinião
diferente da expressa pelo auditor anterior. Nesse caso, deve o
auditor externo:
a) eximir-se de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis do
ano de 2010, expressando opinião somente sobre a demonstração
56842783534

contábil de 2011;
b) divulgar, em um parágrafo de outros assuntos no relatório de
auditoria, as razões substanciais para a opinião diferente;
c) exigir da empresa a republicação das demonstrações contábeis de
2010, com o relatório de auditoria retificado;
d) emitir obrigatoriamente um relatório de auditoria, com opinião
modificada, abstendo-se de opinar sobre as demonstrações contábeis de
2010;
e) comunicar aos órgãos de supervisão o fato, ressalvando o relatório
de auditoria dos anos de 2011 e 2010.

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33. (ESAF/AFRFB/2012) Não é uma condição de exigência
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que o auditor independente inclua um parágrafo de ênfase em seu
relatório.
a) A incerteza com relação à continuidade operacional da empresa
auditada.
b) A auditoria realizada para propósitos especiais.
c) As contingências relevantes e de grande monta, decorrentes de
processos trabalhistas provisionadas e em discussão.
d) As diferenças entre práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS.
e) A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado.

34. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa exportatudo S.A. tem em


suas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de
moeda para cobertura de sua exposição cambial. Apesar de
enquadrar-se na condição para contabilização pelo método de
hedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditor externo:
a) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o
referido procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas;
b) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e
emitir relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esse
procedimento é opcional;
c) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta
representativamente o resultado, ressalvando o relatório de auditoria;
d) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos
reflexos que o referido procedimento causaria às demonstrações
contábeis;
e) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o
procedimento causa nas demonstrações contábeis das empresas de forma
geral.

35. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa Terceserv S.A. possui


prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados
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nos últimos dois anos no valor de R$1.000.000,00. Opera em


Mercado extremamente competitivo e não há por parte da
administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos
cinco anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados
para superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há
prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão
ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor
externo deve:
a) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja
irrelevante, uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal;
b) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não
atender aos pronunciamentos contábeisVigentes;
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c) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a Brito
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atenda ressalvar o relatório de auditoria;
d) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir
relatório de auditoria sem ressalva ou ;
e) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período,
uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem
ressalva.

36. (FCC/TCE-SP/2012) – Segundo a NBC TA 705, que trata da


opinião do auditor independente, caso as demonstrações
contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento
do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou
itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir
um relatório:
a) padrão;
b) com ressalva;
c) com opinião adversa;
d) com abstenção de opinião;
e) sem ressalva.

37. (CESPE/TCE/TO/2009) O parecer dos auditores


independentes é o documento mediante o qual os mesmos
expressam sua opinião acerca das demonstrações contábeis nele
indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem
privada, de natureza estritamente contratual.
b) O parecer deve ser assinado por contador ou técnico de
contabilidade regularmente registrado em CRC.
c) A data do parecer deve corresponder a das demonstrações que
tenham sido auditadas.
d) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinião a respeito das
demonstrações, é responsável por mencionar qualquer desvio relevante
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que possa influenciar a decisão do usuário das informações.


e) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve
abster-se de opinar, desde que haja nota explicativa da administração
relacionada ao fato.

38. (Cesgranrio/Petrobras/2011) Todos os procedimentos de


auditoria executados, as evidências colhidas e os pontos
observados irão convergir para a emissão do relatório final de
auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditor deve:
a) divulgar os pontos observados para toda a companhia com suas
devidas recomendações, ouvindo a opinião de cada funcionário e assim
finalizar o relatório após todas as ponderações;
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b) apresentar os pontos observados para os Profgestores responsáveis
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pelos processos auditados e realizar as ponderações finais junto aos
gestores e à alta administração da empresa;
c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercícios e ter
a certeza de que nenhum ponto ou recomendação serão repetidos;
d) examinar a legislação aplicável aos processos auditados,
verificando a adequação de cada procedimento de auditoria;
e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a
empresa, ocasionando sanções e multas junto aos órgãos fiscalizadores.

39. (FCC/TRF-1/2011) No processo de auditoria, para emissão


de relatório, deve-se obter
A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos
documentos, ainda que haja indícios de fraude.
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra
estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco
de auditoria a um nível aceitável baixo.
D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam
quaisquer níveis de fraude ou erro.
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações
contábeis.

40. (FCC/TRT-4/2011) O processo de auditoria e a emissão de


relatório de auditoria sem ressalva
A) não isenta o administrador e os agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os
administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não
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constatadas, para a firma de auditoria.


C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva
da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de
governança.
D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções
relevantes nas demonstrações contábeis.
E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.

41. (FCC/Nossa Caixa/2011) Quando ocorrer incerteza quanto a


fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a
posição patrimonial e financeira da entidade, mas que foi
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Teoria e exercícios comentados
mencionado nas notas explicativas às demonstrações
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auditor deve
A) emitir parecer adverso.
B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.
C) emitir parecer com abstenção de opinião.
D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto.
E) emitir parecer com ressalva.

42. (FCC/TCM-CE/2010) Uma opinião modificada dos auditores


independentes, segundo a natureza da opinião que contém, pode
ser do tipo
A) negativa, positiva, limpa ou contrária.
B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.
C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem
ressalva.
D) generalizada ou contrária.
E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.

43. (ESAF/SUSEP/2010) O auditor externo, ao avaliar as


demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificou
que a empresa está discutindo a similaridade de seus produtos
com produtos de concorrentes que possuem isenção de
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há
mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência é
significativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, a
mesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deve
ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o
auditor emitir parecer (opinião):
A) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as
demonstrações contábeis.
B) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstrações
contábeis. 56842783534

C) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.


D) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.
E) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo
referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o
evento.

44. (ESAF/AFRF/2009) Na emissão de parecer (opinião) com


abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma
entidade, pode-se afirmar que:
A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer
devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos
trabalhos.
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B) não suprime a responsabilidade do auditor deProf
mencionar, no parecer,
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qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer
aspecto das demonstrações.
D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.
E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.

45. (ESAF/AFRF/2009) A empresa de Transportes S.A. é uma


empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos
estabelecidos por agência de fiscalização. A agência estabeleceu
procedimento para registro das concessões que diverge
significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho
Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir
parecer (opinião):
A) sem abstenção de opinião.
B) adverso.
C) com ressalva.
D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.
E) com abstenção de opinião.

46. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Assinale a opção que preenche


corretamente as lacunas da seguinte frase: "O auditor deve emitir
parecer (opinião) ______(1)______ quando verificar que as
demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal
magnitude que impossibilite a emissão do parecer (opinião)
______ (2)______."
A) (1) com ressalva // (2) adverso 56842783534

B) (1) adverso // (2) com ressalva


C) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva
D) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso
E) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião

47. (ESAF/Pref. Natal/2008) Não é um procedimento a ser


aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de
auditoria
A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio
relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.
B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações
contábeis estão incorretas ou incompletas.
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C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião,
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houver limitação na extensão do trabalho.
D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceção
de.
E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecer
com ressalva, adverso ou com negativa de opinião.

48. (ESAF/Pref. Natal/2008) A empresa Energetill Ltda. é uma


empresa de geração e transmissão de energia. O órgão regulador
e fiscalizador, por meio de norma, determinou que parte de suas
receitas sejam apropriadas pelo regime de caixa. Considerando
somente os dados apresentados, deve o auditor emitir parecer
(opinião):
A) sem ressalva.
B) adverso.
C) com ressalva.
D) com limitação de extensão.
E) com abstenção de opinião.

49. (ESAF/Pref. Natal/2008) Com relação ao parecer (relatório)


de auditoria, é verdadeiro afirmar que:
A) quando aplicado o "parágrafo de ênfase", o parecer (relatório)
qualifica-se como parecer (opinião) com ressalva.
B) a expressão "exceto quanto" é utilizada para limitar a extensão do
parecer (relatório) e qualificá-lo como parecer (opinião) adverso.
C) a não aplicação de princípios contábeis, sem avaliar a relevância na
demonstração contábil, não é fator suficiente para emitir parecer com
ressalva.
D) a expressão "sujeito a" é utilizada para ressaltar a indefinição sobre
algum aspecto da demonstração contábil em parecer com ressalva.
E) o parecer com negativa de opinião deve ser emitido somente quando a
empresa não tiver elaborado as demonstrações contábeis.
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50. (ESAF-adaptada/CGU/2008) De acordo com o CFC, o


Relatório do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião
que contém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto:
A) opinião sem ressalva.
B) opinião com ressalva.
C) opinião irregular.
D) opinião adverso.
E) opinião com abstenção de opinião.

51. (ESAF-adaptada/CGU/2006) O Relatório de Auditoria é o


instrumento por meio do qual o auditor independente comunica
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sua conclusão acerca das demonstrações Profcontábeis
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uma
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entidade, tendo caráter comparativo às demonstrações contábeis
referentes ao exercício anterior. Sobre o Relatório em comento,
assinale a opção incorreta.
A) A responsabilidade sobre a preparação e o conteúdo das
demonstrações contábeis é do auditor independente.
B) A opinião expressada pelo auditor independente deve ser
obrigatoriamente clara e objetiva.
C) De maneira geral, o Relatório é destinado à diretoria da entidade, seu
conselho de administração e/ou a seus acionistas.
D) A data do Relatório deve corresponder à data da conclusão dos
trabalhos na entidade auditada.
E) O Relatório deve ser assinado por profissional com registro cadastral
no Conselho Regional de Contabilidade.

52. (ESAF-adaptada/CGU/2008) Segundo as Normas Brasileiras


de Contabilidade, o Relatório emitido pelos Auditores
Independentes pode receber as seguintes classificações, exceto, o
A) opinião sem ressalva.
B) opinião com ressalva.
C) opinião com abstenção de opinião por limitação na extensão.
D) opinião contrária.
E) opinião adversa.

53. (ESAF/CGU/2008) Quando o Auditor Independente verificar


a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de
tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações
contábeis, deve emitir parecer (opinião)
A) com abstenção de opinião por limitação na extensão.
B) adversa.
C) sem ressalva.
D) com ressalva. 56842783534

E) com abstenção de opinião por incertezas.

54. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Quanto ao tipo de parecer (opinião)


a ser emitido sobre demonstrações contábeis, podemos afirmar
que:
A) demonstrações contábeis com quebra de uniformidade relevante na
aplicação dos princípios contábeis geram parecer sem ressalva.
B) trabalhos de auditoria, com limitação significativa imposta na extensão
dos trabalhos geram parecer com ressalva.
C) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeis
irrelevantes, geram parecer com ressalva.

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D) demonstrações contábeis com não obediência ProfaClaudenir
princípios
Britocontábeis
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relevantes geram parecer com ressalva.
E) incertezas relevantes nas demonstrações contábeis geram parecer com
abstenção de opinião.

55. (ESAF/AFRF/2003) A empresa Restrição S.A. contratou


empresa de auditoria independente somente para emitir opinião
sobre seu Balanço Patrimonial. A empresa disponibilizou acesso
ilimitado a todas as áreas da empresa, a todos os relatórios,
registros, dados, informações e demais demonstrações contábeis,
de forma a serem possíveis todos os procedimentos de auditoria.
Assim, podemos classificar esta auditoria como sendo:
A) uma limitação na extensão do trabalho.
B) um trabalho de objetivo ilimitado.
C) uma indeterminação na extensão do trabalho.
D) um trabalho de objetivo limitado.
E) uma restrição na extensão do trabalho.

56. (ESAF/AFRF/2003) Dadas as situações a seguir, identifique,


na respectiva ordem, quais os tipos de parecer (relatório) de
auditoria mais adequados a cada situação:
I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. somente faturava
parte de suas mercadorias vendidas e que boa parte das
mercadorias compradas entravam sem documentação hábil.
II. O auditor constatou que a empresa Beta S.A. não estava
reconhecendo os juros e variações monetárias de seus contratos
de financiamentos junto ao Banco Empresta Tudo S.A., efetuando
a contabilização somente no pagamento do empréstimo.
III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa Gama S.A.,
encontrou divergências no cálculo da provisão para contingências
trabalhistas. Ao analisar a relevância dos números, percebeu que
os mesmos não afetavam as demonstrações contábeis.
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IV. O auditor, ao avaliar as demonstrações financeiras da empresa


Omega S.A., não conseguiu compor o saldo das contas de
financiamentos concedidos, nem das contas de investimentos.
A) com ressalva, adverso, abstenção de opinião e sem ressalva
B) adverso, abstenção de opinião, sem ressalva e com ressalva
C) adverso, com ressalva, sem ressalva e abstenção de opinião
D) abstenção de opinião, sem ressalva, com ressalva e adverso
E) abstenção de opinião, com ressalva, sem ressalva e adverso

57. (ESAF/AFRF/2003) O auditor, ao avaliar um


empreendimento em fase pré-operacional, pode se confrontar com
incertezas significativas, em razão dos gastos de instalação e das
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aquisições de ativos ainda não terem demonstrado suaBrito
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de geração de lucros. Assim, o auditor, não deve considerar para
decidir sobre a necessidade de modificar seu parecer (sua
opinião):
A) a adequação do capital de giro e disponibilidade de obtenção de
capitais adicionais.
B) o fluxo de caixa apresentado para o projeto.
C) os eventos subsequentes à data do balanço.
D) a competência e experiência da administração.
E) a capacidade de realização de ativos, principalmente os de vida longa.

58. (ESAF/Pref. Recife/2003) Em uma situação na qual a


empresa está contestando judicialmente, certas incorreções no
cálculo do imposto de renda, apontadas por auditoria realizada
pela Secretaria da Receita Federal, que arbitrou para o ano das
demonstrações financeiras objeto da auditoria, um valor
expressivo e relevante. Por ser matéria passível de
questionamento jurídico, e tratar-se de matéria conflitante,
questionável e difícil de quantificar, sendo assim, a empresa não
constituiu provisão para esse passivo contingente. De acordo com
estas informações, indique qual tipo de parecer (opinião) que o
auditor deve emitir.
A) com ressalva
B) sem ressalva
C) parcial
D) com abstenção de opinião
E) adverso

59. (ESAF/INSS/2002) O auditor, ao terminar seus trabalhos,


conclui que as demonstrações contábeis estão comprometidas
substancialmente. O tipo de opinião que o auditor deve emitir é:
A) sem ressalva ou com abstenção de opinião.
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B) com ressalva ou com nota explicativa.


C) adverso ou com ressalva.
D) com abstenção de opinião ou limpo.
E) com limitação de opinião ou adverso.

60. (ESAF/AFRF/2002) Após uma série de respostas de


advogados da empresa auditada, o auditor segregou os processos
judiciais movidos contra a empresa em três categorias de chance
de insucesso, a saber: provável, possível e remota. Quando os
processos forem classificados como prováveis, cujo efeito não
possa ser razoavelmente estimado, o auditor deve emitir um
parecer (uma opinião):
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A) sem ressalva Prof Claudenir Brito Aula 04
B) com parágrafo de ênfase
C) com ressalva
D) adverso
E) com abstenção

61. (ESAF/AFRF/2002) Se o auditor independente concluir que


uma determinada matéria, envolvendo incerteza relevante, não
está adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, seu
parecer deve conter:
A) parágrafo de ênfase ou ressalva.
B) ressalva ou negativa de opinião.
C) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.
D) ressalva ou opinião adversa.
E) abstenção de opinião ou opinião adversa.

62. (ESAF/AFRF/2002) O responsável pela auditoria


independente do Grupo Niscau S/A deparou-se com a seguinte
situação: ao requisitar os trabalhos de outros auditores de
coligadas e controladas do Grupo Niscau, foi comunicado que os
trabalhos desses outros auditores não seriam disponibilizados.
Nesse caso, o procedimento a ser efetuado pelo auditor é
A) emitir um parecer com ressalva.
B) aplicar procedimentos adicionais suficientes.
C) emitir um parecer com abstenção de opinião.
D) incluir um parágrafo de ênfase na opinião.
E) justificar a limitação de escopo.

63. (FBC/Exame CFC/2014-1) De acordo com a NBC TA 705 –


Modificações na Opinião do Auditor Independente, o auditor deve
emitir uma Opinião Adversa quando:
a) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria
56842783534

para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
b) em circunstâncias extremamente raras, envolvendo diversas
incertezas, conclui que, independentemente de ter obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido
à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre
essas demonstrações contábeis.
c) não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para
suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções

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não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
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ser relevantes e generalizadas.
d) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que
as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis.

64. (FBC/Exame CFC/2012-1) O relatório dos auditores


independentes sobre as demonstrações contábeis de uma
sociedade anônima, em 31.12.2011, foi apresentado com a
seguinte redação:

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia A, que


compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas.

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada


apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas


demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
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que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter


segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para


obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados
nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem
do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os
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procedimentos de auditoria que são apropriados Prof
nasClaudenir
circunstâncias, mas,
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não, para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles
internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da
adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Chamamos atenção para a Nota X às demonstrações contábeis, que


descreve a incerteza relacionada com o resultado da ação judicial movida
contra a Companhia pela Empresa Z. Nossa opinião não contém ressalva
relacionada a esse assunto.

O relatório de auditoria acima é um relatório:


a) com abstenção de opinião.
b) que inclui parágrafo de ênfase.
c) que inclui parágrafo de outros assuntos.
d) com ressalva em relação a uma nota explicativa.

65. (FBC/Exame CFC/2012-1) Conforme a NBC TA 200, que trata


dos Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da
Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, são
objetivos gerais do auditor obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções
relevantes e apresentar o relatório sobre as demonstrações
contábeis, comunicando-se como exigido pelas NBC TAs.
Entretanto, quando não for possível obter segurança razoável e a
opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente para
atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as
NBC TAs requerem que o auditor:
a) reformule os objetivos do trabalho.
b) ajuste a estratégia de auditoria e modifique sua opinião.
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c) abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho.


d) ajuste a estratégia de auditoria e não modifique sua opinião.

66. (FBC/Exame CFC/2012-1) Relacione os tipos de opinião


modificada, a ser expressa pelo auditor independente, constantes
da primeira coluna, com as circunstâncias descritas na segunda
coluna:

(1) Opinião ( ) Não conseguindo obter evidência de auditoria apropriada


com e suficiente para suportar sua opinião, o auditor concluiu
ressalva que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se

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houver, sobre as demonstrações Prof
contábeis
Claudenirpoderiam ser
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relevantes e generalizadas.
( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
(2) Opinião suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
adversa individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis.
( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
(3)
suficiente, o auditor concluiu que as distorções,
Abstenção
individualmente ou em conjunto, são relevantes e
de opinião
generalizadas para as demonstrações contábeis.

A sequência CORRETA é:
a) 3, 2, 1.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 1, 2.
d) 2, 1, 3.

67. (FBC/Exame CFC/2014-2) Considere que uma sociedade


empresária usa o método de equivalência patrimonial para avaliar
o investimento em uma entidade coligada. O auditor não
conseguiu obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
sobre as informações contábeis dessa coligada para avaliar se o
método de equivalência patrimonial foi aplicado de forma
adequada. O auditor avaliou, ainda, que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas. No caso descrito, o auditor deverá, em seu
relatório:
a) abster-se de expressar opinião.
b) elaborar parágrafo de outros assuntos.
c) emitir opinião adversa.
d) emitir opinião com ressalva. 56842783534

68. (FBC/Exame CFC/2013-1) O Relatório dos Auditores


Independentes sobre as Demonstrações Financeiras de uma
empresa apresentou o seguinte parágrafo:

Conforme descrito na nota explicativa 2.1, as demonstrações


financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Empresa, essas
práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações
financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos
investimentos em controladas e associadas pelo método de
equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria
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custo ou valor justo. Nossa opinião não estáProf
ressalvada em função
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desse assunto.

O texto apresentado pode ser identificado, de acordo com as


Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria, como
parágrafo de:
a) Ênfase.
b) Opinião com ressalva.
c) Opinião.
d) Outros assuntos.

69. (FBC/Exame CFC/2012-2) De acordo com a NBC TA 706 –


Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos, julgue os
itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. O auditor deverá incluir o parágrafo de ênfase antes do
parágrafo de opinião em seu relatório.
II. Ao incluir parágrafo de ênfase, o auditor deverá usar o título
“Ênfase” ou outro título apropriado.
III. O auditor deverá incluir no parágrafo de ênfase uma
referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que
descreva de forma completa o assunto nas demonstrações
contábeis.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) F, V, V.
d) V, V, V.

70. (FBC/Exame CFC/2013-2) Ao examinar as demonstrações


contábeis do ano de 2012 da Companhia “A”, os auditores
verificaram que não foram observadas as determinações e
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orientações das seguintes normas:


√ NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos;
√ NBC TG 06 – Operações de Arrendamento Mercantil;
√ NBC TG 16 – Estoques; e
√ NBC TG 30 – Receitas.
Ao obterem evidência de auditoria apropriada e suficiente,
concluíram que as distorções, quando consideradas em conjunto,
são relevantes e generalizadas.
Assinale a opção que apresenta o parágrafo de opinião apropriado
para a situação descrita.
a) Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no
parágrafo Base para Opinião Adversa, as demonstrações contábeis não
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apresentam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira
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Companhia “A”, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
b) Em nossa opinião, devido à relevância do assunto descrito no
parágrafo Base para Abstenção de Opinião, não nos foi possível
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não
expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima
referidas.
c) Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no
parágrafo Base para Opinião com Ressalva, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia “A”, em 31
de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
d) Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no
Parágrafo de Ênfase, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira da
Companhia “A”, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

71. (FBC/Exame CFC/2015-1) Um auditor, tendo obtido


evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis. Diante dessas
circunstâncias, deve o auditor:
a) abster-se de expressar uma opinião.
b) expressar uma opinião adversa.
c) declarar-se impedido de expressar uma opinião.
d) expressar uma opinião com ressalva.
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Exame de Suficiência do CFC
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Teoria e exercícios comentados
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Gabarito:

1–E 16 – E 31 – D 46 – B 61 – D
2–E 17 – A 32 – B 47 – X 62 – B
3–E 18 – C 33 – E 48 – C 63 – D
4–E 19 – E 34 – B 49 – D 64 – B
5–E 20 – C 35 – C 50 – C 65 – C
6–E 21 – A 36 – C 51 – A 66 – C
7–E 22 – B 37 – D 52 – D 67 – D
8–C 23 – A 38 – B 53 – B 68 – A
9–B 24 – A 39 – C 54 – D 69 – C
10 – B 25 – C 40 – A 55 – D 70 – A
11 – E 26 – A 41 – B 56 – C 71 – B
12 – A 27 – C 42 – B 57 – B
13 – D 28 – A 43 – E 58 – A
14 – D 29 – A 44 – D 59 – C
15 – D 30 – D 45 – C 60 – B

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

BRITO, Claudenir e FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: teoria de forma objetiva e mais de 500 questões
comentadas. 3. ed. Niterói: Impetus, 2016.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 de


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abril de 2001. Brasília, 2001.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 200 – Objetivos Gerais


do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade
com Normas de Auditoria.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TI 01 – Da Auditoria


Interna.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

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