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ISCIM
Curso de Direito
Tema: Antropologia Ética
Plano de Lição
1. Antropologia Ética
i) *Sujeito Integral do comportamento Moral;
ii) *Moral e Cultura;
iii) *Responsabilidade Humana;
iv) *Valor Moral;
v) *Consciência Moral
Competências
No final da absorção dos conteúdos deste tema os alunos deveram ser capazes de:
1- Antropologia Ética
Algumas características do ser humano, que têm uma vinculação directa com as decisões e
acções éticas que ele realiza são:
Único: é diferente de qualquer outro, o que coloca amplas variações na acção do ser
humano e grandes limitações à sua compreensão. Aí está o ponto central de todas as
questões éticas
Teleologia Por isso o individuo escolhe a acção em função do fim que pretende
alcançar.
Egocêntrico: analisa todo o ambiente ao seu redor a partir do seu “EU” e o ponto de
partida da sua acção são os seus interesses particulares.
Ser social: depende dos outros para poder sobreviver (começando pela própria
necessidade de aprendizagem) acabando por ser aquilo que é em resultado da
influência que a sociedade exerce sobre ele.
Como resultado deste conjunto de características, o Homem é o único ser que tem
necessidade de idealizar um modelo regulador das suas relações com os outros e com a
natureza, determinando normas de convivência para colocar parâmetros à conduta individual
e à acção institucional, que é denominada por moral.
Nós somos produto do ambiente social e cultural. Não somos quadros brancos à nascença.
Nascemos com predisposições psíquicas.
A noção daquilo que chamamos natureza humana é fundamental para definir o código moral
que se deve aplicar para que uma sociedade possa viver de maneira harmónica. Existem
correntes que defende que a natureza do homem é má e outros que defendem que a natureza
do homem é boa. Abaixo apresentamos 2 dos principais pensadores da modernidade que
abordam este assunto
Thomas Hobbes
Os homens São maus por natureza e considera que apenas as leis tornam o homem bom,
sendo a primeira delas a paz. Partindo do estado natural da humanidade, Hobbes afirma que,
na natureza, todos os homens são iguais e não existe a noção de justiça, o que acaba por gerar
conflitos constantes. Segundo suas palavras, se duas pessoas desejam a mesma coisa, “ao
mesmo tempo, que se torna impossível ela ser gozada por ambos, eles se tornam inimigos”. 4
Ou seja, o estado natural, para o pensador, é um estágio de guerra ininterrupta de todos
contra todos os homens, na qual não é necessária a ocorrência de embates reais, mas a
simples intenção para tal.
De acordo com o filósofo, três pontos seriam a causa da discórdia na natureza humana. O
primeiro, a competição; nela o ataque visa lucros e a finalidade é atingir a posição de senhor
sobre aqueles que receberam o ataque. Em segundo lugar, a desconfiança; com ataques que
visam somente a segurança, a defesa. Por fim, o terceiro ponto seria a glória; neste ponto visa-
se a manutenção da reputação e os embates possuem motivos irrisórios.
O Estado, neste cenário, estaria como o poder superior necessário, impondo “um poder capaz
de manter a todos em respeito”.
Leviatã apresenta como idéia central um Estado forte, com grande poder do soberano frente
às instituições tradicionais.
De acordo com Rousseau, o homem é bom e puro na natureza e a evolução para a sociedade
civil é sua degradação. O contrato, nesse sentido, vem como a solução do mal da sociedade
civil.
A cultura será assim em última analise, um código moral que descreve as normas que
um determinado agregado humano (Grupo étnico, tribo, povo, nacionalidade), rege a sua vida;
regula e orienta a forma pelas quais as pessoas se casam, constituindo a célula base da
sociedade humana; rege a relação entre os cônjuges, entre pais e filhos, entre famílias, entre
cidadãos e detentores de puderes, e a interacção dos indivíduos e grupos sociais com o meio
ambiente de que são parte integrante dependente. Nesta relação é necessário assegurar a
igualdade de direitos e oportunidades a todos os cidadãos, na relação entre si bem como no
usufruto dos recursos naturais e dos serviços sociais.
Todos os actos são regidos por normas e procedimentos, os quais tem um caracter
educativo e visam dar ao grupo estabilidade de que ele carece para garantir a sua
sobrevivência, o seu desenvolvimento e o seu progresso.
Como vemos ao falar de cultura estamos a falar de costumes, costumes esse que são a origem
das normas deste modo surge a questão como se Instituem as Normas?
Falta de confiança no individuo e nas pessoas que com ele se relaciona, assim como
nas empresas ou serviços por parte dos próprios trabalhadores, dos clientes, dos
sócios e dos governos.
Danos a saúde, segurança e o bem-estar do próprio cidadão, da sua família, dos seus
vizinhos, colegas e amigos danos as empresas ou serviços no seu todo e aos seus
clientes, bem como às comunidades a que as instituições prestam serviços.
Antes de mais é preciso saber o que é Valor. Este significa a qualidade ou carácter que torna
os objectos ou actos valiosos. Neste contexto, o valor é um aspecto do bem, sendo o bem
enquanto perfeição ou plenitude de ser capaz de responder às tendências e às aspirações
humanas. O valor tem caracter de prevalência em oposição à preferência. Mesmo sendo
violado o valor permanece no seu significado, ou seja o valor é valido por si seja ou não
adoptado. Tal é o caso da justiça, o bem, o amor. O valor é objectivo e transcendente – neste
sentido, R. Le Senne diz que o valor é contagioso e atmosférico querendo significar que ele
transcende todas realizações particulares, para unir todos os homens em torno de um ideal
comum.
Assim Valor Moral designa aquilo que dá normas a conduta. Esta componente valorativa está
associada a atribuição de juízos de valor pois o verdadeiro conceito moral implica o recurso a
juízos de valor, para dizer o que deve ser e não apenas o que é.
Juízos de Valor
Parece claro que este juízo exprime uma atitude desfavorável em relação à pena de morte:
alguém que acredite nele sinceramente não está apenas a dizer-nos como as coisas se passam
na realidade; não está apenas a descrevê-las. Está a dizer-nos como as coisas deviam ser, isto
é, está a avaliá-las, no caso pela negativa.
As normas servem para indicar a maneira como devemos agir. É devido a esta
característica que os juízos de valor são normativos.
Os juízos de valor são parcialmente normativos, têm valor de verdade mas a sua
verdade é subjetiva (pode variar consoante o sujeito que os formula).
O senso moral atua quando uma pessoa é movida a agir por causa dos seus
sentimentos ao próximo, pelos seus valores e ainda pelo sentimento de igualdade
entre si e o próximo, ou seja, o senso moral leva uma pessoa a agir imediatamente.
Como exemplo, muitas vezes somos levados por impulso ou por uma emoção forte,
fazemos alguma coisa e depois nos arrependemos, sentimos remorso ou culpa? Ou
outras vezes somos tomados pelo horror diante da violência: chacina de seres
humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio e
torturas. Com frequência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi
injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece
impune. Todos esses sentimentos exprimem o nosso senso moral, a avaliação de
nosso comportamento segundo ideias como as de, certo e errado.
Exemplos