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Prezados Srs.
Tendo em vista a política de expansão de nossa indústria, pretendemos instalar uma
coluna de destilação à pratos afim de processar um dos nossos resíduos. Este resíduo é um
efluente líquido (solução com 45% molar de Benzeno e 55% molar de Tolueno, na
temperatura de ebulição), numa vazão total de 318 Kgmol/h que, atualmente, estamos
vendendo diretamente a um preço de R$ 50,00/ton. Procurando aumentar a lucratividade,
pretendemos fazer a devida purificação (separação dos dois componentes) e vender no
mercado.
Por uma questão de adaptabilidade aos outros processos, já existentes em nossa
indústria, a coluna de destilação deve operar 365 dias no ano e a uma pressão de 1 atm e,
por questão de mercado, o produto de topo deve conter, no mínimo, 92% molar de Benzeno
e o de cauda 95% molar de Tolueno.
Desejamos, portanto, uma análise da viabilidade técnica-econômica do projeto, e ser
for viável queremos o dimensionamento ótimo desta coluna de destilação.
Cordialmente, Welmot Zouro (Presidente Executivo)
PS: Segue, em anexo, alguns dados atualizados de materiais, substâncias e outros, que
podemos dispor em nossa indústria (almoxarifado e do processo) com os respectivos custos:
RESOLUÇÃO
V1 , y1 -qc Condensador total
Lo , xo , To D , xD , TD
Alimentação
F , xF , TF
VS
LW TW
W , xW WS
+qR Refervedor total
- Variáveis de operação:
F = 318 kgmol/h
Xf = 0,45 molar (referência benzeno)
Xd= 0,92 molar (referência benzeno)
Xw = 0,05 molar (referência benzeno)
P = 1 atm
Tf = Teb = 201oF = 94oC
Td = Teb = 179oF = 82oC (vide Foust pg 27)
o o
Tw = Teb = 227 F = 108,3 C
Portanto, temos:
- Quantidade de produto de topo a ser produzida: D = 146,2 Kgmol/h (rico em
benzeno) e, Quantidade de cauda a ser produzido: W = 171,8 Kgmol/h (rico em
tolueno). Confira.
Análise preliminar:
- Esta mistura de Benzeno e Tolueno (318 Kgmol/h) que estão vendendo
diretamente para um cliente purificar, já fornece uma Renda (praticamente um
lucro bruto L) de: L = F(kg/h). R$50/ton
Convertendo-se 318Kgmol/h para Kg/h, temos: F (Kg/h) = 318Kgmol/h . Mm,
onde Mm é a massa molecular desta mistura de 45% molar de Benzeno (M B=
78Kg/Kgmol) e 55% molar de Tolueno (MT=92Kg/Kgmol), logo:
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* Diâmetro dos Pratos (dP): O diâmetro dos pratos ou bandejas deve ser tal que se
trabalhe abaixo do ponto de inundação da coluna, ou seja, que não haja arraste da
fase líquida pelo vapor ascendente. No nosso caso, a vazão do vapor não deve
exceder a uma velocidade de 1,5 m/s. (dado fornecido pelo fabricante).
Sendo A = G/v.g onde: A= área de fluxo;
G= vazão mássica do vapor;
v= velocidade ou ou fluxo volumétrico do vapor e
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V1 y1=0,92 T T
T1= 85oC
Lo xo=0,92
To= 82 oC
V L xB (curva de bolha) e
yB (curva de orvalho)
Como a coluna funciona a 1atm, podemos considerar esta mistura gasosa como
gás ideal. Calculando-se a sua densidade encontra-se 0,03406 Kgmol/m3. Confira.
Desta maneira, dP= 5 (G)0,5 em metros.
Mas G = V1 = ........... = Vn , pois o regime é permanente.
Como V1 = D + Lo = D (1+ r) temos:
dP = 5 [D (1+ r)]0,5, mas, no nosso problema, D = 146,2 Kgmol/h = 0,04061 Kgmol/s
temos dP = 1,0076 (1+ r)0,5 , em metros (4)
1.2) Custo com Chapas para o Corpo da Coluna e conversão em Custo horário
de Produção (CCHAPAS)
Para se calcular o custo com chapas falta dimensionar a altura da coluna, pois o
diâmetro da mesma já pode ser calculado pela equação (4).
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T
T
Cind
(L/G).(g/L)0,5 xB e yB
Para usar esta figura, devemos utilizar nos cálculos as propriedades da fase
líquida e fase gasosa na temperatura média entre o topo e o fundo da coluna, ou seja
Tm = (108 + 85)/2 = 96,5oC. Vamos inicialmente determinar as Densidades das
fases líquida e vapor para calcular (G /L)0,5
- Para a fase líquida: Na Tm=96,5oC a composição de equilíbrio de Benzeno e
Tolueno é: xB= 0,35 molar e xT=0,65molar.
A equação a ser usada para calcular a densidade mássica da mistura líquida
é: (1/L) = (XB/B) + (XT/T), onde X é a fração mássica e B e T as densidades
mássicas a 96,5oC. Quando não tivermos dados experimentais destas densidades
existem métodos para estimativa.
Por exemplo, o Método de Gunn and Yamada (vide pg. 60 do Reid e Prausnitz-
The Properties of Gases and Liquids), estimativa da densidade de uma substância
líquida pura a uma dada T, sabendo-se a densidade a uma T conhecida.
Sabendo-se que a densidade do Benzeno a 20oC é 0,879g/cm3 e a do Tolueno a 20oC
é 0,866g/cm3 , calcula-se a 96,5oC, que resulta B= 0,800g/cm3 e T= 0,734 g/cm3.
Desta forma, temos L= 0,753 g/cm3. Confira.
-Para a fase vapor: Na Tm=96,5oC a composição de equilíbrio de Benzeno e Tolueno
é: yB = 0,58molar e yT = 0,42molar.
Como a pressão do sistema é baixa (1 atm), pode-se utilizar a equação dos gases
ideais para calcular a densidade molar e mássica da mistura gasosa, que resulta em
G= 0,002768 g/cm3. Confira.
Portanto : (G /L)0,5 = 0,06
Ainda temos (L/G) = razão mássica entre as correntes de líquido e vapor, no ponto
considerado. Como no nosso caso o regime é permanente, podemos considerar:
(L/G) = (Ln/Vn) = .............= (L1/V1)=(Lo/V1)= r/(1+r) , então: (L/G) = r/(1+r)
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Abase
HC Alateral
dP
Di
Abass
e
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1.3) Custo com Isolamento para o Corpo da Coluna e conversão em Custo horário
de Produção (CISO)
Note que, os cálculos feitos para determinar Laminado
o número de pratos nos supomos que a perda
de calor da coluna para o meio ambiente fosse
desprezível. Portanto, temos que a isolar a Isolante
coluna para que isto seja verdadeiro ou muito Interior da
COLUNA
próximo. o XC
Vamos supor uma temperatura média TMAX = 108,3 C
ambiente de 20oC e calcular o isolamento para
a condição mais crítica da coluna, ou seja, no
ponto em que ela está mais quente, logo, na Ti Tf
base da coluna. qP
Podemos levar em consideração apenas a
condutividade térmica do isolante, que para o
caso da lã mineral é de Ki=0,0225 BTU/h.ft.oF
= 0,0336 Kcal/h.m.oC (vide Foust pg.653)
XC
Di
De
XC Vi
HC
Ve
XC
A área lateral (Alateral) tomaremos como a área média aritmética de troca térmica
da coluna considerando ela não isolada e a área da coluna isolada. Logo:
Alateral = (Alateral externa + Alateral interna) /2 , ou seja Alateral = . HC . (Di +XC) ,
sendo HC = altura da coluna; Di = diâmetro interno da coluna e XC = espessura do
isolante na Coluna
2 2
e 2.Abase = 2(.Di )/4 = (.Di )/2
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Então, os custos totais envolvidos nos itens 1.3 e 1.4 e que estão sujeitos à
otimização é:
Ct = Cvcp + CISO + CA onde:
Cvcp = 1,82910-4 . HC . [(Di/XC) +1] + 9,1468.10-5. Di2/XC vide (12)
CISO = 6,72.10-4 .[(Di +2XC)2 . (HC + 2XC) - Di2. HC] vide (14)
CA = [5,37.10-3.(Di +2XC). (HC + 2XC)] + [2,68.10-3.(Di +2XC)2] vide (16)
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Esta é uma equação geral para os itens 1.3 e 1.4 . Após escolhermos uma razão
de refluxo (r), acharemos uma altura HC e um diâmetro Di para a Coluna = dP para os
pratos.
Substituindo-se estes valores na equação 17, o custo Ct poderá ser expresso
somente em função de XC, onde acharemos a derivada (Ct/XC) = 0 e
poderemos calcular a espessura ótima econômica,.XC , para o isolamento da coluna.
Podendo-se, então, calcular também o Cvcp, CISO e CA . O Cvcp será
utilizado adiante para cálculos de quantidade de vapor necessária ao processo,
enquanto que, CISO e CA, juntamente com CCHAPAS e CPRATOS serão utilizados para
calcular o CUSTO DO CORPO DA COLUNA (Ccc), segundo e equação:
Ccc = CPRATOS + CCHAPAS + CISO + CA em R$/h (18)
Vs 109,5oC
LW 108,3oC
W WS
coluna).
Cálculo de qF :
qF = F. CF . (TF - Tr) = 318 . CF . (94 - 82) , onde CF é o calor específico molar da
mistura na alimentação a 94oC.
Pelo monograma 3.11 pg.3-137 do PERRY, encontra-se o calor específico
mássico para o Benzeno puro CB = 0,48 cal/goC , porém só é válido de 0 a 80oC . Para
o Tolueno puro CB = 0,48 cal/goC, porém só é válido de 10 a 60oC. Portanto, temos
que utilizar alguma correlação da literatura para calcular o valor correto de cada um
puro a 94oC para podermos calcular o CF da mistura na alimentação.
Consultando REID et all, pg. 156, podemos utilizar a equação de Bondi-Rowlinson
e obteríamos CBF = 0,46 cal/goC e CTF = 0,46 cal/goC Confira.
Cálculo de qLo :
qLo = Lo. Co . (To - Tr) = 0 , pois To = Tr
Cálculo de qV1 : qV1 = V1. C1 . (T1 - Tr) + V1 .1VAP , onde V1= D(1+r) e 1VAP o
calor latente de vaporização na temperatura de referência (82oC).
No PERRY, pg 3-123 encontra-se os valores de .VAP para o Benzeno puro igual
a 94,14 cal/g e para o Tolueno puro 86,8 cal/g. Convertendo para base molar e
calculando-se .1VAP, temos: 1VAP = VAP,B .y1B + VAP,T.y1T = 7.394,3 Kcal/Kgmol
O cálculo de C1 resulta em: 36,39 cal/gmol.oC . Confira.
Logo, qV1 = 146,2 (1+r).[36,39.(85-82) +7.394,3]
qV1 = 1.097.007,3.(1+r) Kcal/h
Cálculo de qW : qW = W. CW . (TW - Tr) , onde o cálculo de CW é feito utilizando-
se o mesmo procedimento do cálculo de CF , porém a 108,3oC.
onde CBW = 0,49 cal/goC e CTW = 0,49 cal/goC , e portanto,
CW = 45, 1Kcal/Kgmol.oC. Confira.
Logo, qW = 171,8. 45,1. (108,3-82) = 204.200 Kcal/h
Cálculo de qP :
Este calor (qP) é a taxa de calor que é perdida pelas paredes da coluna em virtude
de termos usado uma espessura ótima econômica de isolamento XC na mesma.
Para calcular esta quantidade de calor perdida (qP) foi utilizada a equação (10):
qP = Ki.ACi.(Ti-Tf)/XC ou qP = 2,966. ACi/XC em Kcal/h , onde era
ACi = .HC.(Di+XC) + (.Di2)/2.
Com a escolha da taxa de refluxo (r) já temos equações para calcular:
Di = dP , HC e XC e, desta maneira calcular
qP = 2,966 .[ .HC.(Di+XC) + (.Di2)/2]/XC Kcal/h
Então, pela equação 20 podemos calcular qR:
qR = 1.097.007,3.(1+r) + 204.200 + 2,966.[ .HC.(Di+XC) + (.Di2)/2]/XC -
150.434 - 0
qR =1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC em Kcal/h
(20.1)
Tendo-se a quantidade de calor que o refervedor deve fornecer, podemos calcular
a área de troca térmica necessária e calcular o comprimento total de tubos para o
refervedor.
qR = U.A. T, sendo U o coeficiente global de troca térmica = f (he, K, hi).
Quando não se tem este dado determinado experimentalmente, pode-se
tomar um valor na literatura para condições bem parecida com o nosso caso.
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Vide FOUST pg.291 300 BTU/h.ft2 oF ou KERN pg. 661 100 a 200 BTU/h.ft2 oF
Vamos optar por um valor em torno de U = 200 BTU/h.ft2 oF = 1000Kcal/h.m2.oC
e supor baseado na área interna (Ai) dos tubos. Logo, Ai = qR/U.T.
he WS 108,3oC K do metal
he WS 108,3oC
LR A melhor disposição
dos tubos, neste caso é
L
VS a romboédrica
DiR
WS E
Vapor
d'água da
Caldeira Condensado, retorno
para a Caldeira
Luz
DiR2 = 0,02866 .Lt/L
Pergunta: Qual o melhor DR ou o melhor LR? ou seja, é mais barato faze-lo "curto e
grosso" ou "fino e comprido"?
Temos, então, uma análise de otimização a nível de custo. Logo, as dimensões
(DiR e LR) do corpo do refervedor devem ser tais que:
- O Fluxo de calor que pode ser perdido pelas paredes do corpo do refervedor com o
isolamento, deve ser a mais econômica possível (que implica em custo de vapor
d'água);
- A espessura do isolamento deve ser a mais econômica possível (custo do
isolamento térmico);
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XR
109,5oC (25%)
108,3oC (50%)
2.4) Custo com chapas para o Corpo do Refervedor e conversão em Custo horário
de Produção (CCHAPAS)
CCHAPAS = (R$ 200/m2 ) . AiR . 0,15/8760 h = 3,42.10-3. AiR em R$/h
onde AiR é a área total do refervedor sem isolamento.
mas AiR = Alateral interna+ 2.Abase interna
ou seja, AiR = .(DiR .LR + DiR2/2)
CCHAPAS = 0,010753 . (DiR.LR + DiR2 /2) em R$/h ou
CCHAPAS = 0,010753.DiR.LR + 5,3767.10-3.DiR2 em R$/h (29)
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Podemos escrever as equações (25, 27, 28 e 29} de custo total advindas dos
itens 2.1 a 2.4, para otimização das dimensões. Desta maneira, temos:
Ct = Cvcp + CISO + CA +CCHAPAS , que agrupando e rerranjando, temos:
qR=1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC em Kcal/h
(20.1)
já computado o calor perdido pela parede da coluna.
* a quantidade de calor perdida pelas paredes do refervedor é:
qp = 10,3446.LR. DiR /XR +10,3446.LR +5,17 DiR2/XR em Kcal/h (vide pg 16)
então:
Q = (1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC +
10,3446.LR.DiR/XR +10,3446.LR +5,17 DiR2/XR) / 509,07 Kcal/Kg em Kg/h (33)
Logo, o custo de vapor é:
Cv = [(1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC +
10,3446.LR.DiR/XR +10,3446.LR +5,17 DiR2/XR) / 509,07]. (R$ 10 /1000Kg)
ou
Cv = [(1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC +
10,3446.LR.DiR/XR+10,3446.LR+5,17 DiR2/XR) ].1,964.10-5 em R$/h (34)
com os valores (parâmetros) otimizados para a Coluna e Refervedor, poderemos
calcular Cv.
4o) CUSTO DO CORPO DO CONDENSADOR (Cco) (Custo com tubos, Custo com
chapas, Custos com isolamentos térmicos e Custo com acabamento)
Água (? oC)
85oC
Lo 82oC
D
Para tanto, temos que calcular a área total (Ai) necessária de troca térmica
dentro do condensador em função da quantidade de calor necessária a ser retirada do
destilado.
- Quantidade de calor necessária a ser retirada (-qc) e a Área de troca térmica (Ai)
qc = U.Ai. T ; considerar U 200BTU/h.ft2.oF 1000 Kcal/h.m2.oC ,
baseada na área interna dos tubos e válida para uma variação e
temperatura dos fluidos de 10 a 80oC. (Vide Kern pg 661 e Foust)
DiCO
E
Vapor V1 Água de
da Coluna Condensado
resfriamento
D
10oC
Luz
Obs: tendo-se Ai dos tubos, podemos proceder tal como para o refervedor para
calcular o diâmetro e o comprimento ótimos para o condensador.
- Número de tubos com comprimento L: N = Lt/L
- Área total ocupada pelos N tubos: at =N.a , onde a = .(0,12)2/4 = 0,011 m2
logo, at = N. 0,011
- Por normas, temos: Para o caso escolhido, o espaçamento aconselhável entre os
tubos é E = 1,25. diâmetro externo do tubo, que no nosso caso é 12 cm ou 0,12m.
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( vide PERRY ou FOUST), logo, E = 1,25 . 0,12 = 0,15 m então, a razão de áreas=
R = (área vazia/área de um tubo) R= (0,0225-0,011)/0,011=1,05 , ou seja, para
cada área ocupada por um tubo, devemos ter uma área vazia de 1,05 vezes.
Logo, a área total vazia do casco é: atv = R.at =1,05.at, então a área transversal,
mínima, total do casco do condensador será:
At = at + atv = at + Rat = at.(1+R)= 2,05.at . Substituindo-se: at, N e L, temos:
A = 0,0226. Lt/L
Como A = DiCO /4 (área transversal total do corpo do condensador) e Lt = Ai/.di
2
(comprimento total dos tubos), então, DiCO2 = 0,09169.Ai/L. Porém, para este
esquema de condensador costuma-se colocar 20% de comprimento a mais para a
construção da câmara de distribuição/entrada do vapor V1 e a câmara de saída do
condensado D, ou seja LCO = 1,2 L. Logo, DiCO2 = 0,11.Ai/LCO
Mas Ai = 1.097.(1+r) / (83,5 - Tm) e Tm = (Tf+10)/2 , logo,
DiCO2 = [241,34 (1+r) / 157-Tf] / LCO LCO = [241,34 (1+r) / 157-Tf] / DiCO2
Resgatando a equação 38, temos:
CCHAPAS = 0,010753.DiCO.LCO +5,3767.10-3.DiCO2
Substituindo-se LCO, temos:
CCHAPAS = [2,595 (1+r) / (157-Tf).DiCO] + [5,3767.10-3.DiCO2] (39)
O CCHAPAS já pode ser calculado pela equação 39, no entanto, o CTUBOS só pode ser
calculado quando especificarmos a razão de refluxo (r) da coluna.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
A) Para o cálculo do custo do corpo da coluna Ccc
1.a) Especificar uma razão de refluxo (r) entre 1,09 e 1,4. Por exemplo 1,2
2.a) Achar o NPT ( pelo método McCabe ou outro ) NPT 15 pratos
3.a) Calcular NPR (pela equação 3) NPR = 21,4 21 pratos
4.a) Calcular dp (pela equação 4) dP = 1,49 1,5 m
5.a) Calcular CPRATOS (pela equação 2) CPRATOS = 2,427 R$/h
6.a) Achar o espaçamento (e) entre os pratos utilizando-se a figura 18.10 do Perry ,
a ordenada é Cind = 0,31 e a abscissa é [r/(1+r)] e 20" 50,8 cm 0,51m
7.a) Calcular a altura total da coluna (HC) (pela equação 7) HC =12,8 m 13 m
8.a) Calcular CCHAPAS (pela equação 9) CCHAPAS = 0,2222 R$/h
9.a) Substituir os valores já encontrados na equação 17 e calcular a espessura ótima
econômica (XC) do isolamento térmico, (Ct/XC) = 0 (XC) 0,125 m
10.a) Calcular CISO (pela equação 14) CISO = 0,0076 R$/h
11.a) Calcular CA (pela equação 16) CA = 0,1327 R$/h
12.a) Calcular Ccc = CPRATOS + CCHAPAS + CISO + CA e colocar na planilha de custo
CCC = 2,7893 R$/h
B) Para o cálculo do custo do corpo do refervedor CCR
1.b) Calcular CTUBOS (pela equação 23) CTUBOS = 0,5536 R$/h
2.b) Substituir os valores já encontrados na equação 31 e calcular a espessura ótima
econômica (XC) do isolamento térmico e o diâmetro ótimo econômico DiR do
refervedor, através de (Ct/XC) = 0 e (Ct/DiR) =0 ou um método gráfico.
(XC) 0,105 m e DiR 1,8 m e, portanto: LR 2,3 m e Lt 217 m
3.b) Calcular CISO (pela equação 27) CISO = 0,0018 R$/h
4.b) Calcular CA (pela equação 28) CA = 0,0379 R$/h
5.b) Calcular CCHAPAS (pela equação 29) CCHAPAS = 0,0619 R$/h
6.b) Calcular CCR = CTUBOS + CCHAPAS + CISO + CA e colocar na planilha de custo
CCR = 0,6552 R$/h
Razão de CUSTO DO CORPO CUSTO DO CUSTO COM CUSTO DO CUSTO COM CUSTO TOTAL
Refluxo DA COLUNA REFERVEDOR VAPOR CONDENSADOR ÁGUA DE REFRIG. ENVOLVIDO
R$/h R$/h R$/h R$/h R$/h R$/h
1,09 - - - -
1,1
1,2 2,7893 0,6552 47,4432 1,023 0,7425 52,6532
1,3
1,4
ou
Cv =[(1.097.007,3.(1+r)+53.766+2,966.[.HC.(Di+XC)+(.Di2)/2]/XC+10,3446.LR.DiR/XR+10,3446.LR+5,17 DiR2/XR)]
.1,964.10-5 em R$/h (34)
Cco = CTUBOS + CCHAPAS em R$/h (41)
CÁGUA = 21,94.(1+r) /(Tf -10) em R$/h (36)