Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Carlos E. M. Tucci
Instituto de Pesquisas Hidráulicas - UFRGS
91501-970 – Porto Alegre – RS
tucci@if1.ufrgs.br
DESENVOLVIMENTO URBANO E A
DRENAGEM
Figura 1. Evolução da urbanização no Brasil e no
mundo (Fonte: Mega-cities appud Folha de São
O Brasil apresentou, ao longo das Paulo 4/2/1996).
últimas décadas, um crescimento significativo
da população urbana (Figura 1). A taxa da A medida que a cidade se urbaniza,
população urbana brasileira é de 76%. O em geral, ocorre o : (i) aumento das vazões
processo de urbanização acelerado ocorreu máximas (em até 7 vezes, Leopold, 1968)
depois da década de 60, gerando uma
devido ao aumento da capacidade de
população urbana com uma infra-estrutura
inadequada. É previsto que o Brasil terá pelo escoamento através de condutos e canais e
menos duas cidades com mais de 10 milhões impermeabilização das superfícies; (ii)
de habitantes no ano 2000, sendo que aumento da produção de sedimentos devido a
atualmente, pelo menos 12, possuem mais do desproteção das superfícies e a produção de
que 1 milhão. resíduos sólidos (lixo); (iii) e a deterioração da
Os efeitos desse processo, fazem-se qualidade da água, devido a lavagem das
sentir sobre todo o aparelhamento urbano ruas, transporte de material sólido e as
relativo a recursos hídricos: abastecimento de ligações clandestinas de esgoto cloacal e
água, transporte e tratamento de esgotos pluvial.
cloacal e pluvial.
O planejamento urbano, embora Adicionalmente, existem os impactos
envolva fundamentos interdisciplinares, na da forma desorganizada como o
prática é realizado dentro de um âmbito mais aparelhamento urbano é implantado, tais
restrito do conhecimento. O planejamento da como: (i) pontes e taludes de estradas que
ocupação do espaço urbano no Brasil, não obstruem o escoamento; (ii) redução de seção
tem considerado aspectos fundamentais, que do escoamento aterros; (iii) deposição e
5
Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção
6
RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 2 n.2 Jul/Dez 1997, 5-12
7
Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção
8
RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 2 n.2 Jul/Dez 1997, 5-12
9
Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção
10
RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 2 n.2 Jul/Dez 1997, 5-12
11
Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção
SCS, 1975. Urban Hydrology for Small Watersheds Urban Drainage Master Plan: Principles
USDA Soil Conservation Service Technical and Conceptions
Release n. 55, Washington DC
SIMONS, D.B. et al. 1977. Flood Flows, Stages and
Damages. Fort Collins. Colorado State ABSTRACT
University.
TUCCI, C.E.M., 1993. Controle de Enchentes in: Floods in brazilian cities is a process
Hydrologia: Ciência e Aplicação. ABRH Edusp
created by the lack of rules in the urban
Editora da Universidade.
occupation. The cost of this control is high
TUCCI, C.E.M., 1995 Enchentes urbanas in:
Drenagem Urbana, cap. 1 Editora da
when the urbanization is already developed. A
Universidade, ABRH preventive control mesasure, where the costs
TUCCI, C.E.M.; BRAGA, B.P.F; SILVEIRA, A. are low, is the Urban Drainage Master Plan.
1989. Avaliação do Impacto da urbanização In this article are presented the
nas cheias urbanas. RBE, Caderno de quantitatives elements of urban impacts,
Recursos Hídricos Vol7 n.1 principles of control and the proposed
TUCCI, C.E.M. e GENZ, F., 1995 Controle da structure of a sound Urban Drainage Master
Urbanização in: Drenagem Urbana Editora da Plan.
Universidade ABRH
12