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e
1ca
Teoria e questões comentadas
4º- edição
Sumário
Abreviaturas............................................................................................................................... 19
TÍTULO 1
DA ADVOCACIA
TÍTULO li
DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
TÍTULO Ili
DO PROCESSO NA OAB
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Adendo......................................................................................................................................... 261
O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-
guinte Lei:
TÍTULO 1
DA ADVOCACIA
CAPÍTULO 1
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
21
.,,., 1Pemf
Eticac,
Q Comentários
PAULO MACHADO 23
1!)emf
ltfiii'M Eticao
"Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procura-
ção, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para prati-
car ato considerado urgente.
§ 1° Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independente-
mente de caução, exibir a procu ração no prazo de 15 (quinze) dias, pror-
rogável por igual período por despacho do juiz.
§ 2° O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele
em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e
por perdas e danos:'
..,. A propósito:
PAULO MACHADO 25
1Pemf
IMiiM Eticae
~ Atos e contratos
2. Comentá rios ao Estatuto da Advocacia e da OAB. Editora Saraiva. São Paulo. Página 21.
P AULO M ACHADO 27
1f)emf
CffiiM Eticao
) Juizados"Especiais
Por determinação do art. 9° da Lei nº 9.099/95, pode ser dispen-
<:>?.d?.?. p!~<:>~l\<y"<>. d.~ "<>.d.'l'~<i,ad~ t\'3.S causas de val or até 20 (vinte) sa ários
mmimos. Todavia, nos recursos para as Turmas Recursais, as partes
serão, obrigatoriamente, representadas por advogado (art. 41, § 2°, da
Lei nº 9.099/95).
P AULO M ACHADO 29
1f)emf
liff!i'M Eticae
b)advogadoimpedido
Para o Estatuto da Advocacia e da OAB, @Qedirnento é a 12roib]-
i;ão pareia do é erddo da advocacia. Assim, o advogado pode conti-
nuar exercendo a profissão, rmenos co-ntra ou a favor das p.es_s.oas de-
terminadas n-o art. 3_0, como, por exemplo, um advogado que também
seja agente administrativo da Prefeitura de São Paulo. Caso este advo-
gado venha a atuar em processo contra o município de São Paulo, os
atos praticados serão nulos. Perceba que a nulidade somente alcança
as hipóteses em que ele está impedido de advogar.
d) advogado licenciado
Considerando a diferença entre suspensão e licença, exposta no
item anterior (e), no prazo da licença, nenhum ato de advocacia pode
ser exercido pelo advogado, sob pena de nulidade.
0 PROCURAÇÃO E SUBSTABELECIMENTO
~ Do mandato judicial
P AULO MACHADO 31
1f)emf
U!ii Eticao
P AU LO M ACHADO 33
1Pemf
MHl+M Eticae
~ Substabelecimento
~ Renúncia e revogação
A ciên cia pode ser provada por aviso de recebimento, por noti-
ficação do Cartório de Títulos e Documentos ou pela própria ciência
PAULO MACHADO 35
1f)emg
IMl+M Eticae
QUESTÕES COMENTADAS
ÇJ Comentários
GABARITO: ANULADA.
(FGV - XVI Exame de Ordem) Bernardo é bacharel em Direito, mas não está
inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no
Exame de Ordem. Não obstante, t em atuação na área de advocacia, realizando
consultorias e assessorias jurídicas.
A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem
dos Advogados do Brasil, assinale a afirmat iva correta.
A) Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de
Ordem.
B) Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela.
C) Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da
Ordem dos Advogados do Brasil.
D) Tal cond uta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil.
ÇJ Comentários
Nos termos do art. 1°, II, do EAOAB, são atos privativos de ad-
vogado, devidamente inscrito na OAB, a consultoria, a assessoria e a
direção jurídicas.
PAULO M ACHADO 37
1f)emf
tiiif Et icao
GABARITO: D
Q Comentários
GABARITO: A
Q Comentários
GABARITO: B
PAULO M ACHADO 39
1Pemf
l;filif Etica•
ÇJ Comentários:
GABARITO: D
Q Comentários:
GABARITO: D
P AULO M ACHADO 41
1Pemf
Uiái Eticao
ÇJ Comentários:
Apesar de o art. 1º, II, do EAOAB dizer que são atos privativos
da advocacia a consultoria, a assessoria e a direção jurídicas, o art. 7°
do RG inclui a gerência jurídica a essa lista. Vejamos: "A função de
diretoria e gerência jurídicas em qualquer empresa pública, privada
ou paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de ad-
vogado, não podendo ser exercida por quem não se encontre inscrito
regularmente na OAB:'
GABARITO: B
CÀPÍTULO li
VI - ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos can-
celos que separam a parte reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependência de audiências, secretarias, car-
tórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e,
no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de
expediente e independentemente da presença de seus ti-
tulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repar-
tição judicial ou outro serviço público onde o advogado
deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao
exercício da atividade profissional, dentro do expediente
ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente
qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou
possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva
comparecer, desde que munido de poderes especiais:
PAULO M ACHADO 43
1Pemf
'ª'""VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quais-
quer locais indicados no inciso anterior, independente-
Eticao
mente de licença;
VIII - dirigir-se d iretamente aos magistrados nas salas e
gabinetes de trabalho, independentemente de horário
previamente marcado ou outra condição, observando-se
a ordem de chegada;
IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou
processo, nas sessões de julgamento, após o voto do rela-
tor, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de
quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido;
li> O Supremo Tribuna l Federal, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucio-
nalidade nº 1. 105-7 e 1.127-8 (DOU de 26.5.2006), declarou a inconstitucionalida-
d e deste inciso.
PAULO M ACHADO 45
1f)emf
lfflii'M Eticao
§ 8° (vetado)
§ 9° (vetado)
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apre-
sentar procuração para o exercício dos direitos de que
trata o inciso XIV.
11> Este parágrafo foi acrescentado pela Lei nº 13.245/16.
PAULO MACHADO 47
1[Jemf
IMIPN Eticao
Q Comentários
~ DIREITOS DO ADVOGADO
PAULO MACHADO 49
1Pemf
141141 Eticao
PAULO M ACHADO 51
1f)emf
IMM Eticae
VI - ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que sepa-
ram a parte reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios,
ofícios de justiça, serviços notariais e de registro e, no caso de dele-
gacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independen-
temente da presença de seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial
ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher
prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro
do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache pre-
sente qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa par-
ticipar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde
que munido de poderes especiais;
P AULO M ACHADO 53
1f)emf
l,fffli·I
75
Eticao
PAULO M ACHADO 55
1Pemf
tttm Eticae
Este inciso foi alterado pela Lei 13.245/16. Antes, em seu texto
original não constavam as expressões "em qualquer repartição policial
responsável por conduzir investigação" e "investigações de qualquer
naturezà' (constava apenas "autos de flagrante e de inquérito poli-
cial''), bem como a questão da obtenção de cópias por meio digital,
como, por exemplo, a fotografia por scanner portátil ou por aparelho
de telefone celular.
Tais alterações vieram em boa hora, pois há muito tempo já se
discutia este direito de acesso do advogado aos procedimentos inves-
tigatórios nos mais variados setores, e não só em sede policial (como
é o caso do procedimento investigatório criminal feito pelo Ministério
Público).
Para assegurar este direito, a Lei 13.245/16 também acrescentou
o§ 12, determinando que: ''A inobservância aos direitos estabelecidos
no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento
de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno
investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por
abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advo-
gado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo
do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz
competente:'
Assim, entendemos que o mesmo direito deve ser estendido para
se ter vista e cópia de registros de ocorrência (ou boletins de ocorrên-
PAULO MACHADO 57
1Pemf
ilfipri
L ~
Eticao
P AULO MACHADO 59
1f)emf
'ª"' Eticac,
:>;ao MACHADO 61
1Pemf
UHI Eticao
PAULO MACHADO
63
1f)emf
l+HRN Eticae
"'*'
Eticae
P AULO MACHADO 65
1Pemf
iMMI Eticao
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros
do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que
participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apre-
sentados.
§ 1° Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral
ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou
repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2° De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as
expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, deter-
minará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas
e a colocará à disposição da parte interessada.
Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:
1- manter a ordem e o decoro na audiência;
li - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem
inconvenientemente;
Ili - requisitar, quando necessário, força policial;
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do M i-
nistério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe
do processo;
V - regi strar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados
em audiência.
QUESTÕES COMENTADAS
(FGV - XXI Exame de Ordem) Adolfo, policial militar, consta como envolvido em
fato supostamente v iolador da integridade física de terceiros, apurado em inves-
tigação preliminar perante a Polícia Militar. No curso desta investigação, Adolfo
foi notificado a prestar declarações e, desde logo, contratou a advogada Simone
para sua defesa. Ciente do ato, Simone dirige-se à unidade respectiva, preten-
dendo solicitar vista quanto aos atos já concluídos da investigação e buscando
tirar cópias com seu aparelho celular. Além disso, Simone intenta acompanhar
Adolfo durante o seu depoimento designado.
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
PAULO M ACHADO 67
1Pemf
1;nm Eticao
Çl Comentários
Nos termos do art. 7°, XIV, do Estatuto, com a redação dada pela
Lei 13.245/17, é direito do advogado examinar, em qualquer institui-
ção responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração,
autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou
em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar pe-
ças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.
GABARITO: B
Q Comentários:
GABARITO:(
A) o pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pes-
soa ofendida em razão do exercício profissional.
8) o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, mas depende da
concordância de Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profis-
sional.
PAULO M AC HADO 69
1[Jemf
'ª"''
C) o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, e não depende da
Eticae
Q Comentários:
GABARITO: C
A) Carlos pode ter acesso aos autos de qualquer inquérito, mesmo sem procura-
ção.
B) Carlos pode ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de Justiça, desde
que esteja munido de procuração do investigado.
Çl Comentário:
Essa questão teve por base o art. 7°, XIV, do EAOAB (é direito do
advogado examinar, em qualquer instituição responsável por condu-
zir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de in-
vestigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que
conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos,
em meio físico ou digital) e a Súmula Vinculante 14, cujo teor é: "É
direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento inves-
tigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa:'
Perceba que na presente questão, houve decretação pelo juiz de
sigilo.
Como se sabe uma das características do inquérito policial é a
sua sigilosidade, o que significa que qualquer do povo n ão pode ter
acesso às suas informações. É também sabido que esta sigilosidade,
em regra, não alcança o advogado, que pode ter acesso mesmo sem
procuração.
Acontece que, em muitas situações, o juiz pode decretar a sigi-
losidade em maior grau, quando há documentos sigilosos nos autos,
como, por exemplo, extrato bancário dos envolvidos, interceptação te-
lefônica, etc. Nestes casos, para que o advogado tenha acesso, torna-se
necessária a juntada de procuração nos autos.
PAULO M ACHADO 71
1Pemf
l;filM;I Eticae
O§ 1O do art. 7°, com a redação dada pela Lei 13.245/16, dispõe que: "nos
autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o
exercício dos direitos de que trata o inciso XIV:'
GABARITO: B
(FGV - XVI Exame de Ordem) Isabel la, advogada atuante na área pública, é pro-
curada por cliente que deseja contratá-la e que informa a existência de processo
já terminado, no qual foram debatidos fatos que poderiam interessar à nova cau-
sa. Antes de realizar o contrato de prestação de serviços, requer vista dos autos
findos, não anexando instrumento de mandato.
Nesse caso, consoante o Estatuto da Advocacia, a advogada pode
Q Comentário:
GABARITO: (
Q Comentários:
GABARITO: B
PAULO M ACHADO 73
1f)emf
CHl=i·f Eticae
Q Comentários:
GABARITO:(
CAPÍTULO Ili
DA INSCRIÇÃO
PAULO M ACHADO 75
1Pemf
IM!i·M Eticao
Çl COMENTÁRIOS
0 QUADROS DA OAB
0 QUADRO DE ADVOGADOS
1- capacidade civil
PAULO MACHADO 77
.,,., 1Pemf
Eticae
P AU LO M ACHADO 79
1Pemf
Mii·M Eticao
PAULO M ACHADO 81
1!)emf
Cftii·M Eticae
d) idoneidade moral;
e) prestar compromisso perante o Conselho.
'ª''''
direito do país de origem, sendo vedados, mesmo em conjunto com
advogados ou sociedades de advogados nacionais, o exercício do pro-
curatório judicial e a consultoria ou assessoria em direito brasileiro.
Para tanto, deve se inscrever no quadro de advogados, depois de pre-
encher as exigências do art. 8°, § 2°, do EAOAB.
Existe uma exceção trazida pelo Provimento nº 129/2008: os ad-
vogados de nacionalidade portuguesa, desde que em situação regular
junto à Ordem dos Advogados Portugueses, poderão se inscrever no
quadro de advogados da OAB com dispensa dos requisitos de aprova-
ção no Exame da Ordem, de revalidação do diploma e da prestação de
compromisso perante o Conselho ("juramento").
PJ.UI.O MACHADO 83
1Pemf
IMl1•i Eticae
ÇJ COMENTÁRIOS
0 TIPOS DE INSCRIÇÃO
a) Inscrição principal
Obtida a aprovação no Exame, e caso a pessoa não exerça ativi-
dade incompatível com a advocacia (art. 28 do EAOAB), a inscrição
principal deve ser feita no Conselho Seccional em cujo estado preten-
de estabelecer seu domicílio profissional. O Estatuto da Advocacia e da
OAB considera domicílio profissional a sede principal da atividade de
advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do
advogado (domicílio civil).
Com a inscrição principal, o advogado pode exercer livremente
(ilimitadamente) a profissão no Estado-membro (ou no Distrito Fede-
ral) respectivo e, eventualmente (limitadamente), em qualquer outro
Estado do país. Passando a exercer a advocacia com habitualidade na
área de outro Conselho Seccional, será obrigado a fazer outra inscri-
ção naquele local. Chama-se inscrição suplementar.
b) Inscrição suplementar
A inscrição suplementar é outra inscrição que deve ser feita pelo
advogado quando passa a exercer a advocacia habitualmente em outro
estado, diverso daquele onde tem a inscrição principal. O art. 10, § 2°,
do Estatuto da Advocacia considera habitualidade a intervenção judi-
cial que exceder de cinco causas por ano.
PAULO M ACHADO 85
1f)emf
IMM1•i Eticae
LICENÇA E CANCELAMENTO
PAULO M ACHADO 87
1Pemf
Ntfilfl Eticae
.,.. Licença
P AU LO M ACHADO 89
1[Jemf
0111 Eticao
~ Cancelamento
a) assim requerer;
Diferentemente do que ocorre no requerimento de licença, no
pedido de cancelamento não há de ser apresentado um motivo justi-
ficado.
e) falecer;
Em caso de falecimento do advogado, o cancelamento será pro-
movido ex officio pelo Conselho competente ou por meio de comuni-
cação por qualquer pessoa.
QUESTÕES COMENTADAS
(FGV - XIX Exame de Ordem) Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e for-
mou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e
pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém,
em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também
em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis
causas no ano de 2015.
PAULO MACHADO 91
1f)emf
IMIII Eticao
ÇJ Comentários:
GABARITO: D
Q Comentários:
GABARITO: D
PAULO M AC HADO 93
1!)emf
IMMII Eticae
ÇJ Comentários:
GABARITO: C
Q Comentários:
GABARITO: (
PAULO M ACHADO 95
1f)emg
IMifW EticaQ
Q Comentários:
GABARITO; C
CAPÍTULO IV
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
PAULO M ACHADO 97
--
1f)emf
Ç) COMENTÁRIOS
0 SOCIEDADE DE ADVOGADOS
~ Natureza jurídica
PAU LO M ACHADO 99
1Pemf
IMMfl Eticae
..,. Denominação
~ Outras considerações
QUESTÕES COMENTADAS
Q Comentários:
GABARITO: (
Q Comentários:
GABARITO: A
Q Comentários:
GABARITO: B
Q Comentários:
GABARIT0: 8
Q Comentários:
GABARITO: B
CAPÍTULO V
DO ADVOGADO EMPREGADO
Çl COMENTÁRIOS
a) Piso salarial
O salário mínimo do advogado empregado será fixado por sen-
tença normativa, salvo quando ajustado em acordo ou convenção co-
letiva de trabalho.
~ Advogado público
O Estatuto da Advocacia e da OAB não tratou apenas do advoga-
do que atua no setor privado. Conforme determinação do seu art. 3°, §
1°, exercem atividade de advocacia os integrantes da Advocacia Geral
da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública
e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e de suas respectivas entidades de administra-
ção direta ou indireta, sujeitando-se, todos esses, ao regime da Lei nº
8.906/94 (EAOAB), além do regime próprio a que se subordinem.
Para os advogados públicos, o Estatuto da Advocacia é a lei suple-
tiva das leis específicas da advocacia pública, como, por exemplo, a Lei
Complementar nº 80/94, para a Defensoria Pública em geral.
A questão da advocacia particular pelos advogados públicos, ou
seja, fora das suas atribuições institucionais, varia de acordo com a
respectiva lei. Para os procuradores dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, somente é vedada a advocacia particular contra a
Fazenda Pública que os remunere, a não ser que a respectiva lei esti-
pule de modo contrário, trazendo-lhes a vedação. Para os advogados
públicos federais, de um modo geral, há proibição para a advocacia
fora de suas funções públicas.
Um ponto muito debatido é sobre a obrigação ou não da inscri-
ção na OAB para essa espécie de advogado. No que pese as controvér-
QUESTÕES COMENTADAS
Q Comentários:
GABARITO: D
Q Comentários:
GABARITO:A
Q Comentários:
GABARITO:B
CAPÍTULO VI
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
IV - da desistência ou transação;
V - da renúncia ou revogação de mandato.
Çl COMENTÁRIOS
0 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
~ Considerações gerais
ª'ª Eticaa
QUESTÕES COMENTADAS
(FGV - XXI Exame de Ordem) A advogada Kátia exerce, de forma eventual e vo-
luntária, a advocacia pro bano em favor de certa instituição social, a qual possui
personalidade jurídica como associação, bem como de pessoas físicas economi-
camente hipossuficientes. Em razão dessa prática, sempre que pode, Kátia faz
menção pública à sua atuação pro bano, por entender que isto revela correição
de caráter e gera boa publicidade de seus serviços como advogada, para obten-
ção de clientes em sua atuação remunerada.
Considerando as informações acima, assinale a afirmativa correta.
A) Kátia comete infração ética porque a advocacia pro bano não pode ser desti-
nada a pessoas jurídicas, sob pena de caracterização de aviltamento de hono-
rários. Kátia também comete infração ética ao divulgar sua atuação pro bano
como instrumento de publicidade para obtenção de clientela.
B) Kátia comete infração ética, ao divulgar sua atuação pro bono como instru-
mento de publicidade para obtenção de clientela. Quanto à atuação pro bano
em favor de pessoas jurídicas, inexiste vedação.
C) Kátia comete infração ética porque a advocacia pro bano não pode ser desti-
nada a pessoas jurídicas, sob pena de caracterização de aviltamento de ho-
norários. Quanto à divulgação de seus serviços pro bano para obtenção de
clientela, inex iste vedação.
D) A situação narrada não revela infração ética. Inexistem óbices à divulgação
por Kátia de seus serviços pro bano para obtenção de clientela, bem como à
atuação pro bano em favor de pessoas jurídicas.
ÇJ Comentários:
GABARITO: B
(FGV - XX Exame de Ordem) A advogada Taís foi contratada por Lia para atuar
em certo processo ajuizado perante o Juizado Especial Cível. Foi acordado opa-
gamento de honorários advocatícios no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). O
feito seguiu regularmente o rito previsto na Lei nº 9.099/95, tendo o magistrado,
antes da instrução e julgamento, esclarecido as partes sobre as va ntagens da
conciliação, obtendo a concordância dos litigantes pela solução consensual do
conflito.
Considerando o caso relatado, assinale a afirmativa correta.
Q Comentários:
Nos termos do art. 24, § 4°, do EAOAB, o acordo feito pelo clien-
te do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissio-
nal, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os
concedidos por sentença.
GABARITO: B
Q Comentários:
GABARITO: B
Q Comentários:
GABARITO:(
ÇJ Comentários:
GABARITO: B
(FGV -VI Exame de Ordem - Duque de Caxias) Esculápio realiza contrato escri-
to de honorários com Terêncio, no valor de RS 20.000,00. Consoante as normas
estatutárias aplicáveis à espécie, é correto afirmar que
A) esse documento não se reveste passível de futura execução, como título exe-
cutivo.
B) a ausência de pagamento do valor pactuado leva ao arbitramento judicial
dos honorários.
C) o contrato escrito é titulo executivo, podendo o advogado ingressar com
ação de execução dos seus honorários.
D) esse crédito não possui privilégio em eventual insolvência do cliente.
ÇJ Comentários:
GABARITO: C
ÇJ Comentários:
GABARITO:A
CAPÍTULO VII
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
Q COMENTAR/OS
0 IMPEDIMENTO E INCOMPATIBILIDADE
Essas nomenclaturas também são encontradas em diversos ra-
mos do Direito, sendo que, em cada um deles, os conceitos e as conse-
qüências variam. No Direito Civil, a título de exemplo, existe o impe-
dimento para o casamento entre irmãos. No Direito Processual Civil
e no Direito Processual Penal, o impedimento é regra de natureza ob-
jetiva em que um juiz, por exemplo, não pode atuar num processo em
que tenha um parentesco muito próximo com o advogado ou com a
parte, ou o advogado que não pode ingressar nos autos de um proces-
so quando já existe aquela relação de parentesco. Para a Deontologia
Jurídica, impedimento e incompatibilidade significam outras coisas
(art. 27 do EAOAB).
Para o Estatuto da Advocacia e da OAB,
O art. 28, § 2°, do Estatuto traz duas exceções a este tipo de in-
compatibilidade:
1 - Não se incluem nessa hipótese os que não detenham poder
de decisão relevante sobre interesses de terceiros, a juízo do Conselho
competente da OAB, ou seja, a Ordem irá verificar se na prática há,
ou não, poder de decisão relevante, para definir se haverá, ou não, a
incompatibilidade.
~ Casos de impedimento
QUESTÕES COMENTADAS
Q Comentários:
GABARITO: (
ÇJ Comentários:
GABARITO:B
Q Comentários:
GABARITO: B
ÇJ Comentários:
GABARITO: A
(FGV - XII Exame de Ordem) Ângelo, comandante das Forças Especiais do Es-
tado "B''. é curioso em relação às normas jurídicas, cuja aplicação acompanha na
seara castrense, j á tendo atuado em órgãos julgadores na sua esfera de atuação.
Mantendo a sua atividade militar, obtém autorização especial para realizar curso
de Direito, no turno da noit e, em universidade pública, à q ual teve acesso pelo
Q Comentários:
GABARITO: B
A) Não. Juarez não pode aceitar a causa, pois está impedido de exercer a advo-
cacia contra a Fazenda Pública que o remunera.
Q Comentários:
GABARITO:B
CAPÍTULO VIII
DA ÉTICA DO ADVOGADO
'ª'''
Eticao
Çl COMENTÁRIOS
da, cometer uma infração disciplinar, mas não causar prejuízo ao seu
cliente e nem praticar um crime.
A seguir, faremos uma breve abordagem de cada uma dessas res-
ponsabilidades.
~ Responsabilidade civil
Art. 35. O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome
conhecimento no exercício da profissão.
Parágrafo único. O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado
tenha tido conh ecimento em virtude de funções desempenhadas na Or-
dem dos Advogados do Brasil.
Art. 36. O sigilo profissional é de ordem pública, independendo de solici-
tação de reserva que lhe seja feita pelo cliente.
§ 1° Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer natureza
entre advogado e cliente.
§ 2° O advogado, quando no exercício das funções de mediador, concilia-
dor e árbitro, se submete às regras de sigilo profissional.
Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de circun stâncias excepcionais
que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à
vida e à honra ou que envolvam defesa própria.
'ª'''
Eticao
b) Sonegação de autos
O advogado tem o direito de obter vista dos autos por um prazo
que pode variar em função de determinação legal ou judicial. Ultra-
passado o prazo, o advogado deverá devolvê-los ao respectivo cartório
ou secretaria. Não havendo a devolução dentro do prazo, o juiz deter-
minará que o oficial de justiça o intime, a fim de que sejam entregues
em 24 (vinte e quatro) horas. Ainda assim não os devolvendo, as se-
guintes conseqüências poderão advir:
b.l) busca e apreensão dos autos;
b.2) perda de vista daqueles autos fora do cartório;
b.3) responsabilização criminal (art. 356, CP);
b.4) sanção disciplinar de suspensão (art. 34, XXII, c/c art. 37, I,
todos do EAOAB);
b.5) responsabilidade civil em caso de prejuízo (art. 32, EAOAB).
e) Patrocínio infiel
O crime de patrocínio infiel está tipificado no art. 355, caput, do
Código Penal e ocorre quando o advogado, ou o procurador judicial,
trai o dever profissional, causando prejuízo a quem lhe confiou opa-
trocínio de uma causa.
Como visto, trata-se de crime cujo sujeito ativo é o advogado.
Para Cezar Roberto Bitencourt, a expressão "ou procurador judicial"
pode ser interpretada como advogado público, "compreendendo-se
como tais os advogados membros da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria da Fazenda Nacional, das Defensorias Públicas, Procu-
radorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, Municípios, Distrito
Federal, Autarquias e demais entidades da administração indireta e
servancia.
~ Deveres do advogado
"Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de pro-
fissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em
geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e conside-
ração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogat ivas,
devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
§ 1° O dever de urban idade há de ser observado, da mesma forma, nos
atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Or-
dem dos Advogados do Brasil.
§ 2° No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição,
adota r-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disci-
plinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de
eventual ilícito penal.
Art. 28. Consideram-se imperativos de uma corret a atuação profissional o
emprego de linguagem escorreita e polida, bem como a observância da
boa técnica jurídica.
Art. 29. O advogado que se va ler do concurso de colegas na prestação
de serviços advocatícios, seja em caráter individual, seja no âmbito de
sociedade de advogados ou de empresa o u entidade em que trabalhe,
dispensar-lhes-á tratamento condigno, que não os torne subalternos seus
nem lhes avilte os serviços prestad os mediante remuneração incompatí-
vel com a natureza do trabalho profissional ou inferior ao mínimo fixado
pela Tabela de Honorários que for aplicável.
Parágrafo único. Quando o aviltamento de honorários for praticado por
empresas ou entidades públicas ou privadas, os advogados responsáveis
pelo respectivo departamento ou gerência jurídica serão instados a corri-
0 PUBLICIDADE PROFISSIONAL
A questão da publicidade dos serviços advocatícios está abordada
nos arts. 39 ao 47 do Novo Código de Ética e Disciplina, que manteve
a permissão da publicidade, mas com algumas restrições. Não se ad-
mite, em nosso país, o uso de expressões que possam captar clientes,
nem a divulgação da advocacia em conjunto com outra atividade. Ve-
da-se, ainda, a veiculação pelo rádio e pela televisão e a denominação
de nome fantasia.
A fim de se alcançar todos os detalhes acerca deste relevante
tema, vejamos a seguir as novas redações:
QUESTÕES COMENTADAS
(FGV - V Exame de Ordem) Crésio é procurado por cliente que j á possui ad vo-
gado constituído nos autos. Prontamente recusa a atua ção até que seu cliente
apresente a quitação dos honorários acord ados e proceda à revogação dos po-
deres q ue foram conferidos para o exercício do mandato. Após cumpridas essas
formalidades, comprovadas documentalmente, Crésio apresenta sua procuração
nos autos e requ er o prosseguimento do processo. À luz das normas aplicáveis,
é correto afirmar que
A) a revogação do mandato exime o cliente do pagam ento de hono rári os acor-
dados.
Q Comentários:
Salvo melhor juízo, essa questão deveria ter sido anulada, uma
vez que não existe nenhuma determinação no sentido de que deve ha-
ver "autorização" do advogado anterior, seja no Estatuto da Advocacia,
seja no Regulamento Geral, seja no Código de Ética e Disciplina (no
antigo e no novo).
GABARITO:(
ÇJ Comentários:
GABARITO: D
ÇJ Comentários:
GABARITO: A
(FGV -VIII Exame de Ordem) O advogado "Y'; recém formado, diante da dificul-
dade em conseguir clientes, passa a distribuir panfletos em locais próximos aos
fóruns da cidade onde reside, oferecendo seus serviços profissionais. Nos panfle-
tos distribuídos por "Y" constam informações acerca da sua especialização técni-
co científica, localização e telefones do seu escritório. Por outro lado, "Y" instalou
placa na porta de seu escritório, na qual fez constar os valores cobrados por seus
serviços profissionais, fixados, aliás, em patamares inferiores àqueles estipulados
pela tabela de honorários da OAB. Quanto à conduta de "Y'; assinale a afirmativa
incorreta.
A) "Y" incorre em infração disciplinar, consistente na captação irregular de cau-
sas, ao distribuir panfletos ao público oferecendo seus serviços como advo-
gado.
B) "Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fixar honorá-
rios em valores inferiores aos estipulados na tabela de honorários da OAB.
C) "Y" pode distribuir panfletos ao público, oferecendo seus serviços profissio-
nais, desde que neles não conste sua especialização técnico-científica.
D) "Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fazer constar
de sua placa referências aos valores cobrados por seus serviços profissionais.
Q Comentários:
GABARITO: (
CAPÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
tamento.
Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da
prática de crime, o pedido de reabilitação depende tam-
bém da correspondente reabilitação criminal.
Çl COMENTÁRIOS
P AULO MACHADO ,n
1Pemf
IMIFI Eticae
... Reincidência
condenado por ter abandonado uma causa sem justo motivo (art. 34,
XI - infração de natureza leve) será considerado reincidente e será
suspenso pelo prazo de 30 (trinta) dias a 12 (doze) meses.
QUESTÕES COMENTADAS
A) O advogado não cometeu infração ética, porque apenas resta configurada in-
fração disciplinar na recusa do advogado a prestar assistência jurídica quan-
do há impossibilidade da Defensoria Pública.
B) O advogado cometeu infração ética, porque ele já estava na sala de audiên-
cias.
D) O advogado cometeu infração ética, porque ele tem o dever de contrib uir
para a boa administração da justiça.
Q Comentários:
GABARITO:A
(FGV - VIII Exame de Ordem) Pedro, advogado regularmente inscrito nos qua-
dros da OAB, após regular processo administrativo disciplinar, é apenado com
a sanção de exclusão por ter sido condenado pela prática de crimes contra o
patrimônio, tendo a decisão judicial transitada em julgado. Após cumprir a pena
e tendo sido a mesma julgada extinta pelo Juízo competente, apresenta requeri-
mento de retorno à OAB. Nos termos do Estatuto, deve o requerente
A) apresentar a documentação prevista para inscrição inaugural no quadro de
advogados, além de submeter-se a novo Exame de Ordem.
B) requerer a restauração da sua inscrição anterior com os documentos previs-
tos para a inscrição inaugural, sem submissão a novo Exame de Ordem.
C) indicar provas para a inscrição nos quadros da OAB que comprovem a sua
capacidade civil apta a permitir o retorno, e os documentos para inscrição
inaugural.
P AULO MACHADO
187
1[Jemf
DIFI Eticae
ÇJ Comentários:
GABARITO: D
Q Comentários:
GABARITO: B
(FGV - X Exame de Ordem) O advogado João, que também é formado em Co-
municação Social, atua nas duas profissões, possuindo uma coluna onde apre-
senta notícias jurídicas, com informações sobre atividades policiais, forenses ou
vinculadas ao Ministério Público. Semanalmente inclui, nos seus comentários, al-
guns em forma de poesia, suas alegações forenses e os resulta dos dos processos
sob sua responsabilidade, divulgando, com isso, seu trabalho como advogado. À
luz das normas estatutárias, assinale a afirmativa correta.
A) A divulgação de notícias, como aventado no enunciado, constitui um direito
do advogado em dar publicidade aos seus processos
B) Nos termos das regras que caracterizam as infrações disciplinares está de-
lineada a de publicação desnecessária e habitual de alegações forenses ou
causas pendentes.
C) Diante das novas mídias que também atingem a advocacia, o advogado pode
utilizar-se dos meios ofertados para a divulgação de seu trabalho.
D) A situação caracteriza o chamado desvio da fun ção de advogado, com o pre-
juízo à imagem dos clientes pela divulgação.
ÇJ Comentários:
GABARITO: B
TÍTULO li
DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CAPÍTULO 1
DOS FINS E DA ORGANIZAÇÃO
1- o Conselho Federal;
li - os Conselhos Seccionais;
Ili - as Subseções;
IV - as Caixas de Assistência dos Advogados.
§1° O Conselho Federal, dotado de ersonalidade ·urídic
opnA com sede na capital da República, é o órgão supre-
mo da OAB.
ritórios.
§ 3° As Subseções são partes autonomas do Cons-eltfoSeõ-
ciona-l na forma desta lei e de seu ato constitutivo.
ons.élnos..Secciona1s, nas
sessões do Conselho Federal, têm lugar reservado junto à
delegação respectiva e têJk e.i.J o:somente...a oz
0 FINALIDADES DA OAB
O art. 44 do Estatuto trata das finalidades institucionais e corpo-
rativas da OAB.
Finalidades institucionais são aquelas cumpridas pela OAB ex-
ternamente, ou seja, a OAB como instituição vai agir com o objetivo
de alterar ou preservar algo fora do seu corpo; finalidades corpora-
tivas são aquelas que a OAB cumpre internamente, de modo a mudar
ou manter algo dentro de si, relativamente aos seus quadros de advo-
gados e de estagiários. Vejamos:
0 ÓRGÃOS DA OAB
"(...) Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impos-
tos à Administração Pública Direta ou Indireta. 3. A OAB não é uma enti-
dade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público
independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídica s
exist entes no direito brasileiro. 4. A OAB não est á incluída na categoria
na qual se inserem essas que se t em referido com "autarquias especiais"
para pretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas
"agências"( ...).
0 CONSELHO FEDERAL
ª'''
O Conselho Federal é o órgão supremo da OAB e tem sua sede na
capital do país (Brasília) .
unânime.
CAPÍTULO Ili
DO CONSELHO SECCIONAL
ÇJ COMENTÁRIOS
0 CONSELHOS SECCIONAIS
De acordo com o art. 45, § 2°, do EAOAB, os Conselhos Sec-
cionais têm "jurisdição" sobre os respectivos Estados-membros, do
Distrito Federal e dos territórios, embora se saiba que no Brasil, atual-
mente, não há mais territórios .
CAPÍTULO IV
DA SUBSEÇÃO
ª'ª'
Ili - representar a OAB, perante os poderes constituídos;
IV -desempenhar as atribuições previstas no Regulamento
Geral ou por delegação de competência do Conselho Sec-
cional.
Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção, quando hou-
ver, compete exercer as funções e atribuições do Conselho
Seccional, na forma do Regimento Interno deste, e ainda:
a) editar seu Regimento Interno, a ser referendado pelo
Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julga-
mento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e
estagiário, instruindo e emitindo parecer prévio, para deci-
são do Conselho Seccional.
Çl COMENTÁRIOS
0 SUBSEÇÕES
CAPÍTULO V
DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS
"'*'
Eticae
Çl COMENTÁRIOS
~ Fontes de renda
QUESTÕES COMENTADAS
A) não dispõe de tal prerrogativa, pois o citado dispositivo legal foi declarado
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, uma vez que compete pri-
vativamente aos tribunais organizar as secretarias e cartórios judiciais, não se
sujeitando a requisições da OAB, por expressa disciplina constitucional.
B) pode realizar tal requisição, pois o citado dispositivo legal foi declarado cons-
titucional pelo Supremo Tribuna l Federal, independentemente de motivação
e pagamento dos respectivos custos.
C) pode realizar tal requisição, pois o Supremo Tribunal Federa l, em sede de
controle de constitucionalidade, assegurou-a, desde que acompanhada de
motivação compatível com as finalidades da Lei nº 8.906/ 94 e o pagamento
dos respectivos custos.
D) não dispõe de tal prerrogativa, pois ao citado dispositivo legal foi conferida,
pelo Supremo Tribunal Federal, interpretação conforme a Constituição Fede-
ral para excluir os presidentes de Subseções, garantindo a requisição apenas
aos Presidentes do Conselho Federal da OAB e dos Conselhos Secciona is, des-
de que motivada.
GABARITO:(
A} O conflito de competência entre as subseções deve ser decid ido pelo Con-
selho Seccional Z, cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Do mesmo
modo, o conflito entre a Subseção X e o Conselho Seccional Z será decidido
pelo Conselho Seccional Z, cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB.
B} O conflito de competência entre as su bseções deve ser decidido pelo Conse-
lho Seccional Z, cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Já o conflito
entre a Subseção X e o Conselho Seccional Z será decidido, em única inst ân-
cia, pelo Conselho Federal da OAB.
C} Ambos os conflitos de competência serão decididos, em única instância, pelo
Conselho Federal da OAB.
Q Comentários:
GABARITO: A
(FGV - XVI Exame de Ordem) Compete ao Conselho Seccional ajuizar, após de-
liberação,
A) ação direta de inconstitucionalidade em face de leis ou atos normativos fede-
rais.
B) queixa-crime contra quem tenha ofendido os inscritos na respectiva Seccio-
nal.
C) mandado de segurança individual em favor dos advogados inscritos na res-
pectiva Seccional, independentemente de vinculação com o exercício da pro-
fissão.
D) mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independente-
mente de autorização pessoal dos interessados.
Q Comentários:
GABARITO: D
Q Comentários:
GABARITO: B
ÇJ Comentários:
GABARITO: (
GABARITO:D
Q Comentários:
GABARITO:D
CAPÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS
ÇJ COMENTÁRIOS
"A eleição da Diretoria do Conselho Federal, que tomará posse no dia pri-
meiro de fevereiro, obedecerá às seguintes regras:
1- será admitido o registro, junto ao Conselho Federal, de candidaturas à
presidência, desde 6 {seis) meses até 1 (um) mês antes da eleição;
li - o requerimento de registro deverá vi r acompanhado do apoio de, no
mínimo, 6 {seis) Conselhos Seccionais;
Art. 33. Salvo em causa própria, não poderá o advogado, enquanto exer-
cer cargos ou funções em órgãos da OAB ou tiver assento, em qualquer
condição, nos seus Conselhos, atuar em processos que tramitem perante
a entidade nem oferecer pareceres destinados a instruí-los.
Parágrafo único. A vedação estabelecida neste artigo não se aplica aos di-
rigentes de Seccionais quando atuem, nessa qualidade, como legitimados
a recorrer nos processos em trâmite perante os órgãos da OAB.
Art. 34. Ao submeter seu nome à apreciação do Conselho Federal ou dos
Conselhos Seccionais com vistas à inclusão em listas destinadas ao pro-
vimento de vagas reservadas à classe nos tribunais, no Conselho Nacio-
nal de Justiça, no Conselho Nacional do Ministério Público e em outros
colegiados, o candidato assumirá o compromisso de respeitar os direitos
e prerrogativas do advogado, não praticar nepotismo nem agir em desa-
cordo com a moralidade administrativa e com os princípios deste Código,
no exercício de seu mister:'
QUESTÕES COMENTADAS
A) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Federal da OAB, dentre
os membros do Conselho Secciona l respectivo.
B) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Seccional respectivo,
dentre seus membros.
C) O sucessor de Charles deverá ser eleito pela Subseção respectiva, dentre seus
membros.
D) O sucessor de Charles deverá ser eleito por votação direta dos advogados
regularment e inscritos perante o Conselho Seccional respectivo.
GABARITO: B
Q Comentários:
GABARITO: (
ÇJ Comentários:
GABARITO:D
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO li
DO PROCESSO DISCIPLINAR
(FGV - XXI Exame de Ordem) O advogado Roni foi presidente do Conselho Fe-
deral da OAB em mandato exercido por certo t riênio, na década entre 2000 e
2010.
Q Comentários:
Q Comentários:
Nos termos do art. 73, § 2°, do EAOAB, se, após a defesa prévia,
o relator se manifestar pelo indeferimento liminar da representação,
este deve ser decidido pelo Presidente do Conselho Seccional, para
determinar seu arquivamento. Veja que quem arquiva é o Presidente.
O relator somente pode propor o arquivamento.
GABARITO: B
Q Comentários:
O art. 71 do NCED traz uma série de competências do Tribunal
de Ética e Disciplina, não constando a da letra D.
GABARITO: D
(FGV - IX Exame de Ordem) Caio é advogado que atua em três estad os da fede-
ração, possuindo uma inscrição principal e duas suplementares, t endo em vista o
número elevado de causa s que possui. Em d ecorrência de conflitos ocorridos em
função dos processos em que atua, foram instaurados t rês processos disciplina-
res, um em cada seccional onde atua. De acordo com as normas do Estatuto da
Advocacia, a competência para julgamento desses processos cabe ao
Q Comentários:
GABARITO: (
(FGV - IX Exame de Ordem - lpatinga) O advogado José da Silva defronta-se
com uma situação em que surge dúvida quanto à sua atuação ética. Consultan-
do a legislação de regência, não vislumbra solução para sua dúvida. Nesse caso,
não havendo previsão no Código de Ética e Disciplina da OAB, deve o advogado
formular consulta ao
A) Conselho Seccional.
B) Tribunal de Ética e Disciplina.
C) Presidente da Instituição.
D) Tribunal Pleno.
Q Comentários:
GABARITO: B
Çl Comentários:
GABARITO:B
CAPÍTULO UI
DOS RECURSOS
Çl COMENTÁRIOS
0 PROCESSO D ISCIPLINAR
Novidade trazida pelo Novo CED, no art. 72, foi a questão das
Corregedorias-Gerais:
""'
Etica e
QUESTÕES COMENTADAS
ÇJ Comentários:
GABARITO: B
ÇJ Comentários:
GABARITO: A
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 83. Não se aplica o disposto no art. 28, inciso li, des-
ta Lei, aos membros do Ministério Público que, na data de
promulgação da Constituição, se incluam na previsão do
art. 29, § 3°, do seu Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
Ç1 COMENTÁRIOS
261
1Pemf
UM&tl Eticae