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problemas graves que essa concepção causa em todos os aspectos da vida escolar e a defesa
da ressignificação, no contexto escolar, da liberdade como designio da ação politica, não como
a liberdade individual proclamada pelo liberalismo.
Sobre essa questão, a educação para a cidadania, assim definida, requer, acima de tudo,
atenção aos valores que a norteiam e uma redefinição dos objetivos da formação de
professores, de modo a repara-los para a realização desse trabalho. Formação ética e politica.
Educação é escolar só é formação quando pautadas em valores positivos, pois permite passar
do mero individualismo ao compromisso humano-generico.
É um professor que, no ensino da matéria que lhe cabe, se relaciona com seus akunos de
modo reflexivo, crítico e democrático, porque formado para o exercício ético-politico de sua
profissão, cuja essência não é a simples transmissão de um saber fazer, mas uma atitude-etica
voltada a um permanente fazer saber. São princípios que orientam os adultos responsáveis
pela vida diária escolar que fazem da escola instituição social comprometida com rumo do
mundo
É sendo um professor justo que ensinamos a nossos alunos o valor e o principio da justiça.
Sendo respeitosos e exigindo que eles também o sejam, ensinando o respeito não como um
conceito, mas como um principio que gera disposições e se manifesta em ações. Mas é preciso
também ressaltar que o contrario também é verdadeiro, pois, se as virtudes como o respeito, a
tolerância e a justiça são ensináveis, também o são os vícios como o desrespeito, a
intoleranciia e a injustiça. E pelas mesmas formas
Os alunos em formação não reagem apenas a técnicas, métodos e procedimentos a que são
submetidos. Reagemm também e fundamentalmente à singularidade da pessoa que os ensina,
a sua visão de mundo; reagem, portanto, não somente àquilo que o professor faz, mas a quem
ele é. A maneira como ele se relaciona com os contudos que ensina.
O objeto de formação continuada deve ser a cultura institucional e não a consciência individual
do professor.
É a escola e, e não a competência de professores individuais, que deve ser alvo das politicas
educacionais que querem mudar o rumo da escola pública brasileira.
As relações formadoras se dão na esfera do convivio democratico que, sublinhemos, não exclui
a autoridade, escrita no auge da moda das pedagogias libertadoras.
Carvalho propõe como antídoto para os males da politica educacional brasileira . esse antídoto
tem como principio ativo a educação escolar a atitude de estranhamento e indignação diante
do mundo, orientada por princípios e valores positivos, única saída para o resgate da educação
escolar como formação de novas gerações comprometidas com a vida pública como
construção humana. Se a educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o
bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e, como tal gesto, salvá-lo da ruína que
seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens, os textos que se ...
É a preocupação em pensar a educação a partir de seus vínculos com a esfera pública. Isso
implica concebê-la como um ato de responsabilidade politica, já que, mais do que o simples
desenvolvimento de um individuo-ou das forças produtivas..
Ênfase na dimensão cultural da experiência escolar. Isso implica, por um lado, reconhecer e
ressaltar as peculiaridades da culturadas instituições escolares: a especificidade de suas
práticas, de seus princípios éticos e políticos, de seus condicionantes históricos.pensar a
educação escolar não como um meio para fins que lhe são exteriores, mas como uma
operação cultural dotade de sentido pr´prio: a iniciação de jovens cuja a´propriação, fruição e
renovação qequerem um complexo processo formativo. E pé um dialogo como esse legado
que um individuo pode chegar a se construir como sujeito: como alguém capaz de, ao mesmo
tempo, pertencer a uma comunidade cultural e dela se distanciar criticamente; alguém capaz
de deitar raízes em um passado compartilhado, mas manter viva a faculdade humana de
romper com suas amarras e criar o novo..
Uma escola que tenha como objetivo maior- e, portanto, como critério máximo de qualidade-a
aprovação no vestibular pode buscar a criação de classes homogêneas e alunos competitivos,
o que dificulta a oportunidade de convivência com a diferença e reduz a possibilidade de se
cultivar o espririto de solidariedade. Assim, as competências que definem qualidade em uma
proposta educacional podem significar fracasso-ou baixa qualidade-em outra.
A competência se mede pela eficácia dos resultados, mas o mesmo não vale para o cultivo de
um principio ético. A ação educativa de qualidade é, para Platão, essencialmente de natureza
politica e ética, e não eficaz no desenvolvimento de competências e capacidades.
arendt reafirma sua preocupação com a dignidade da ação politica, na medida em esta
potencializa a liberdade como faculdade humana de fazer emergir algo inesperado, de romper
com processo históricos automáticos cristalizados em uma ordem politica e social herdada
para cirar o novo, para começar algo imprevisto e imprevisivel:
Socratis não tinha o direitode exercer livremente sua crítica, já que ela o levou à condenação e
à morte, em um claro constrangimento à liberdade de consciência, de escolha e de expressão
individual.
o elo entre educação e liberdade se manifesta pelo cultivo de vivencias escolares nas quais os
alunos são alegadamente concebidos como protagonistas do ato educativo: fomentar a
autonomia individual...
Liberdade como designio da ação politica. As pedagogias da autonomia o fazem como se este
resultasse da somatória de vontades livres individuais, como se a liberdade como fenômeno
politico resultasse da mera reunião de indivíduos livres e autônomos, frutos da exposição a
procedimentos pedagogicamente planejados para esse fim. Daí seu frequente recurso à
criação de um simulacro pedagógico de repub lica, como se a vida escolar pudesse produzir e
ensinar aspecto de uma forma de vida cujo oo vigor parece se esvair na esfera publica
contemporânea.
“qualquer pessoa que se recuse a assumir a responsabilidade coletiva pelo mundo não deveria
ter crianças, e é preciso proibi-la de tomar parte em sua educação( ARENDT, 1978, P. 239)
Qualquer pessoa que se recuse a assumir a responsabilidade coletiva pelo mundo não deveria
ter crianças, e é preciso proibi-la de tomar parte em sua educação( ARENDT, 1978, p. 239)
Qualquer pessoa que se recuse a assumir a responsabilidade coletiva pelo mundo não deveria
ter crianças, e é preciso proini-la de tomar parte em sua edducação