Sei sulla pagina 1di 2

Democracia deriva de duas palavras gregas “demo” e “kracia”, que quer dizer, literalmente, o

povo governa. Esta forma de governar surge em Atenas, na Grecia no séc.V a.C.~, e tem como
principal objetivo a participação dos cidadãos na escolha dos seus governantes.

Democracia é, então, um regime político de um país, onde o povo escolhe os seus governantes
em eleições livres e tem garantidos direitos e deveres.

Na Antiguidade Clássica, este direito de cidadania democrática apenas se direcionava a


homens, filhos de pais atenienses, livres e maiores de 21 anos.

Opondo-se a este regime democrático, a monarquia absoluta delibera no Rei todos os


poderes, legislativo, executivo e judicial. Com as revoluções liberais do séc.XIX, a monarquia
absoluta dá lugar a uma monarquia constitucional, baseada numa Constituição, onde o
cidadão volta a ter um papel ativo na vida política do país.

A Constituição – conjunto de leis fundamentais de um país- separa os poderes tripartindo-os e


determina o órgão de soberania que os deve exercer.

Os órgãos de soberania de um país são o Presidente da República (poder executivo), a


Assembleia da república (poder legislativo), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder
judicial).

Centremo-nos neste trabalho na Assembleia da República. Como o próprio nome indica,


assembleia refere-se a um conjunto de cidadãos, representantes de uma comunidade, que
possuem poderes de legislação.

Na atualidade, o cidadão vota, por sufrágio direto, na(s) pessoa(s) que pretendem que sejam
os seus representantes, ou seja, nas eleições legislativas, os cidadãos votam no partido que
consideram que deve ser chamado para o governo ou no que pensam que melhor os
representa.

Sendo um órgão de poder legislativo, a Assembleia da República tem como principais funções
aprovar alterações à Constituição; aprovar os estatutos político-administrativos e as leis
relativas à eleição de deputados nas assembleias legislativas das regiões autónomas; fazer as
leis sobre todas as matérias; aprovar as leis das grandes opções dos planos nacionais e o
Orçamento de Estado; aprovar tratados; propor referendos; autorizar o Presidente da
República a declarar a guerra e a fazer a paz; vigiar o cumprimento da Constituição e das leis;
testemunhar a tomada de posse do Presidente da república; acompanhar e apreciar a
participação de Portugal na União Europeia e dar assentimento à ausência do Presidente da
República do território nacional.

Reúne-se, diariamente, no Palácio de São Bento, em Lisboa e é constituída por 230 deputados.
Estes estão divididos em grupos parlamentares/políticos e apresentam a seguinte constituição
na Assembleia da República Portuguesa atual:

- 89 deputados pelo PPD/PSD (Partido Social Democrata);

-86 deputados pelo PS( Partido Socialista);

-19 deputados pelo BE (Bloco de Esquerda);

-18 deputados pelo CDS/PP (Partido Popular);


- 15 deputados pelo PCP (Partido Comunista Português);

- 2 deputados pelo PEV (Partido Ecológico os Verdes);

- 1 deputado pelo PAN (Partido dos Animais e da Natureza).

A Assembleia da República Portuguesa é presidida por Eduardo Ferro Rodrigues, deputado do


Partido Socialista.

As últimas eleições realizaram-se em Outubro de 2015 e realizar-se-ão novas eleições no ano


de 2019.

É importante salientar que a Assembleia da República tem competência política , legislativa e


de fiscalização relativamente a outros órgãos de soberania.

Concluindo, a Assembleia da República teve, desde a Antiguidade Clássica (Grécia), e tem nos
dias de hoje um papel importante na governação do país, tendo como base a Constituição, e
no nosso caso a Constituição Portuguesa de 1976, regendo-se pelos seus princípios
democráticos para fazer com que o país seja bem governado e para que os cidadãos nacionais
façam valer os seus ideais.

Potrebbero piacerti anche