Sei sulla pagina 1di 4

Cópia não autorizada

NBR ISO 4378-2


SET 1995

Mancais de deslizamento - Termos,


definições e classificação -
ABNT-Associação
Brasileira de
Parte 2: Atrito e desgaste
Nor mas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 04:004.07-002/1994


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:004.07 - Comissão de Estudo de Mancais de Deslizamento
NBR ISO 4378-2 - Plain bearings - Terms, definitions and classification - Part 2:
Friction and wear
Descriptors: Bearing. Plain bearing. Vocabulary
Copyright © 1995, Esta Norma é equivalente à ISO 4378-2/1983
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.10.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Mancal. Mancal de deslizamento. Vocabulário 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO Para alguns termos são fornecidas formas simplificadas,


Prefácio cujo uso é recomendado quando não houver ambi-
Objetivo e campo de aplicação güidade; os termos auto-explicativos são fornecidos sem
1 Termos gerais definições.
2 Classificação dos tipos e características de atrito externo
3 Classificação dos tipo s e características dos processos NOTA - Os termos e definições traduzidos são publicados sob
de desgaste a responsabilidade da Comissão de Estudo - CE-04.004.07 - da
4 Fenôme nos e process os relacion ados ao atri to e ABNT.
desgaste
Índice alfabético 1 Termos gerais
Prefácio 1.1 atrito externo: Fenômeno de resistência ao mo-
vimento relativo entre dois corpos, que se srcina na área
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o de contato de suas superfícies e tem direção tangencial a
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, estas.
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
sileiros (CB) e Organismos de Normalização Setorial 1.2 atrito interno: Fenômeno de resistência ao mo-
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), vimento relativo das partículas de um mesmo corpo.
formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
las fazendo parte produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros). 1.3 processo de desgaste: Processo de perda de ma-
terial da superfície de um corpo sólido devido ao atrito
e/ou aumento da sua deformação permanente, e que se
Os
dos projetos
CB e ONS,de Norma
circulamBrasileira, elaborados
para Votação noentre
Nacional âmbito
os caracteriza por uma modificação gradual das dimensões
associados da ABNT e demais interessados. e/ou da forma do corpo.

Objetivo e campo de aplicação 1.4 desgaste: Resultado de um processo de desgaste


expresso em unidades específicas.
Esta Norma apresenta os termos mais comumente
utilizados para atrito e desgaste de mancais de desliza- NOTA: O desgaste pode ser expresso em unidades de com-
mento, suas definições e classificação. primento, de volume, de massa, etc.
Cópia não autorizada

2 NBR ISO 4378-2/1995

2 Classificação dos tipose características de atrito 2.11 velocidade de deslizamento: Diferença das velo-
externo cidades tangenciais de dois corpos no ponto de contato,
durante o deslizamento.
De acordo com a existência de um movimento relativo:
2.12 superfície de deslizamento: Superfície do corpo
- atrito estático sujeita ao atrito.

- atrito dinâmico 3 Classificação dos tipos e características dos


processos de desgaste
De acordo com a natureza do movimento relativo:
Desgaste mecânico:
- atrito de deslizamento
- desgaste mecânico
- atrito de rolamento
- desgaste por abrasão
- atritos de deslizamento e de rolamento combinados
- desgaste por hidroabrasão (gasoabrasão)
De acordo com a presença de lubrificante:
- erosão por fluido
- atrito sem lubrificante
- desgaste por fadiga
- atrito com lubrificante
- desgaste por cavitação
NOTA - Esta lista pode ser aumentada no futuro.

2.1 atrito estático: Atrito entre dois corpos sem mo- - desgaste de contato (fretting)
vimento relativo. - desgaste por adesão

2.2 atrito dinâmico:Atrito entre dois corpos em movimento Desgaste mecanoquímico:


relativo.
- desgaste mecanoquímico
2.3 atrito de deslizamento: Atrito dinâmico no qual as
velocidades tangenciais dos corpos em contato, na área - corrosão de contato ( fretting)
de contato, diferem em magnitude e/ou direção ou sentido.
- desgaste por oxidação
2.4 atrito de rolamento: Atrito dinâmico no qual as
velocidades tangenciais dos corpos em contato são idên- Desgaste sob ação de corrente elétrica:
ticas em magnitude, direção e sentido, pelo menos em
um ponto da área de contato. - desgaste por eletroerosão

2.5 atritos
binados: de dinâmico
Atrito deslizamento e decorpos
entre dois rolamento com-no
em contato NOTA - Esta lista pode ser aumentada no futuro.
qual ocorrem simultaneamente atrito de deslizamento e 3.1 desgaste mecânico: Processo de desgaste devido a
atrito de rolamento na área de contato. ações mecânicas.

2.6 atrito sem lubrificante: Atrito entre dois corpos no 3.2 desgaste por abrasão: Processo de desgaste me-
qual nenhum lubrificante é intencionalmente aplicado nas cânico de um material sob ação de partículas duras ou
superfícies de contato. corpos duros cortando ou arranhando sua superfície.

2.7 atrito com lubrificante: Atrito entre dois corpos no 3.3 desgaste por hidroabrasão (gasoabrasão):
qual as superfícies em contato foram lubrificadas. Processo de desgaste causado por partículas duras ou
corpos duros transportados por um líquido ou gás em
2.8 força de atrito:Força resistente tangencial à superfície movimento.
de contato entre dois corpos quando, sob a ação de uma
força externa, um dos corpos se move relativamente à 3.4 erosão por fluido: Processo de desgaste provocado
superfície do outro. pelo escoamento de um líquido ou de um gás.

2.9 máxima força de atrito estático: Força de atrito está- 3.5 desgaste por fadiga:Processo de desgaste mecânico
tico que, quando exercida, permite o início de um macro- causado pela destruição por fadiga devida à deformação
deslocamento repetida de microvolumes do material das superfícies em
contato.
2.10 coeficiente de atrito: Razão entre a força de atrito
entre dois corpos e a força normal que mantém estes NOTA - Desgaste por fadiga pode ocorrer durante o desliza-
corpos em contato. mento ou rolamento.
Cópia não autorizada

NBR ISO 4378-2/1995 3

3.6 desgaste por cavitação: Processo de desgaste me- 4 Fenômenos e processos relacionados ao atrito
cânico de um corpo sólido em contato com um líquido, no e desgaste
qual bolhas de vapor implodem junto à superfície, cau-
sando uma alta pressão local de impacto ou uma ele- 4.1 movimento de stick-slip: Fenômeno de alternância
vação de temperatura. entre deslizamento relativo e repouso relativo ou aumento
e redução alternados da velocidade de deslizamento re-
3.7 desgaste de contato (fretting): Processo de des- lativo, que ocorre espontaneamente durante um processo
gaste mecânico de dois corpos em contato animados com de atrito dinâmico.
um movimento oscilatório relativo de pequena amplitude.
NOTA - Comoprovocado
o movimento exemplo depelas
movimento destick-slip
oscilações pode-se citar
auto-excitadas,
3.8 desgaste por adesão: Processo de desgaste devido
decorrentes da diminuição do coeficiente de atrito com o aumento
à adesão entre duas superfícies, provocando um ar- da velocidade de deslizamento.
rancamento e transferência de material de uma delas pa-
ra a outra e formando irregularidades. 4.2 adesão: Fenômeno de atração local de dois corpos
sólidos em contato devido à ação de forças moleculares.
3.9 desgaste mecanoquímico: Processo de desgaste
devido a ações mecânicas acompanhadas de uma in- 4.3 transferência de material: Fenômeno que se de-
teração química e/ou eletroquímica do material com o senvolve durante o atrito de dois corpos, no qual o material
ambiente. destacado de um dos corpos permanece aderido à su-
perfície do outro.
3.10 desgaste por oxidação: Processo de desgaste me-
canoquímico no qual predomina a reação química do 4.4 engripamento: Processo de formação e de-
material com oxigênio ou meio oxidante. senvolvimento de danos nas superfícies em contato, de-
vido à adesão e transferência de material.
3.11 corrosão de contato (fretting): Processo de des-
gaste mecanoquímico de dois corpos em contato, ani- NOTA - O engripamento pode conduzir a uma interrupção do
mados com um movimento oscilatório relativo de pe- movimento relativo.
quena amplitude.
4.5 scoring: Dano da superfície de contato na forma de
3.12 desgaste por eletroerosão: Processo de desgaste riscos severos na direção do deslizamento.
de uma superfície devido a ação de descargas causadas
pela passagem de uma corrente elétrica. 4.6 scratching: Formação de riscos finos sobre a super-
fície, na direção do deslizamento, devido a irregulridades
3.13 taxa de desgaste: Razão entre a quantidade de da superfície de contato de maior dureza ou devido a
desgaste e o intervalo de tempo do processo. partículas duras.

NOTA - Distingue-se entre taxa de desgaste instantânea (em 4.7 spalling: Destacamento de partículas de material da
um dado momento) e taxa de desgaste média (durante um dado superfície na forma de flocos, devido ao desgaste por
intervalo de tempo). fadiga.

3.14 intensidade de desgaste:Razão entre a quantidade 4.8 pitting: Processo de formação de cavidades sobre a
de desgaste e a distância na qual o desgaste se desen- superfície de contato devido ao destacamento de par-
volveu ou entre esta quantidade e a de trabalho realizado. tículas de material durante o desgaste por fadiga.

NOTAS 4.9 amaciamento: Processo de transformação da geo-


metria das superfícies de contato e das propriedades físi-
1 A escolha das unidades que exprimem a quantidade de cas e mecânicas das camadas superficiais do material,
trabalho depende do caso particular considerado. durante o período inicial do atrito, e que se manifesta ge-
ralmente, sob condições externas constantes, por uma
2 Distingue-se entre intensidade de desgaste instantânea e diminuição de força de atrito, da temperatura e da
intensidade de desgaste média. intensidade de desgaste.
Cópia não autorizada

4 NBR ISO 4378-2/1995

Índice alfabético
A
F
Adesão................................................................................... 4.2
Amaciamento.......................................................................... 4.9 Força de atrito.......................................................................... 2.8
Atrito com lubrificante.............................................................. 2.7
Atrito de deslizamento............................................................. 2.3 I
Atritos de deslizamento e de rolamento combinados.............. 2.5
Atrito de rolamento.................................................................. 2.4 Intensidade de desgaste........................................................3.14
Atrito dinâmico........................................................................ 2.2 Intensidade de desgaste instantânea.....................................3.14
Atrito estático........................................................................... 2.1 Intensidade de desgaste média.............................................3.14
Atrito externo........................................................................... 1.1
Atrito interno............................................................................ 1.2 M
Atrito sem lubrificante...............................................................2.6
Máxima força de atrito estático................................................ 2.9
C Movimento de stick-slip............................................................ 4.1

Coeficiente de atrito...............................................................2.10 P
Corrosão de contato (fretting).................................................3.11
Pitting......................................................................................
4.8
D Processo de desgaste............................................................ 1.3

Desgaste................................................................................. 1.4 S
Desgaste de contato (fretting)................................................. 3.7
Desgaste mecânico................................................................ 3.1 Scoring...................................................................................... 4.5
Desgaste mecanoquímico...................................................... 3.9 Scratching................................................................................ 4.6
Desgaste por abrasão............................................................ 3.2 Spalling.................................................................................... 4.7
Desgaste por adesão.............................................................. 3.8 Superfície de deslizamento...................................................2.12
Desgaste por cavitação.......................................................... 3.6
Desgaste por eletroerosão....................................................3.12 T
Desgaste por fadiga............................................................... 3.5
Desgaste por gasoabrasão..................................................... 3.3 Taxa de desgaste...................................................................3.13
Desgaste por hidroabrasão.................................................... 3.3 Taxa de desgaste instantânea...............................................3.13
Desgaste por oxidação..........................................................3.10 Taxa de desgaste média........................................................3.13
Transferência de material....................................................... 4.3
E
V
Engripamento......................................................................... 4.4
Erosão por fluido..................................................................... 3.4 Velocidade de deslizamento...................................................2.11

Potrebbero piacerti anche