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TURBINA BULBO
Recife, 2013.
PE - Brasil
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS - CTG
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - DEMEC
TURBINA BULBO
Recife, 2013.
PE – Brasil
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. TURBINAS BULBO.....................................................................................................4
3. HISTÓRICO..................................................................................................................4
4. COMPARAÇÃO COM A TURBINA KAPLAN CONVENCIONAL........................5
4.1. VANTAGENS............................................................................................5
4.2. DESVANTAGENS....................................................................................5
5. COMPONENTES DE UMA TURBINA BULBO........................................................6
6. FUNCIONAMENTO....................................................................................................6
7. DIMENSIONAMENTO................................................................................................9
8. EXEMPLO PRÁTICO................................................................................................16
9. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................20
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1. Introdução
2. Turbinas Bulbo
Um grupo bulbo é caracterizado por possuir o conjunto turbina-
gerador de eixo horizontal instalado no interior de uma cápsula,
denominada bulbo, que opera dentro do escoamento.
3. Histórico
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4. Comparação com a Turbina Kaplan Convencional
4.1. Vantagens
- Há uma redução da ordem de 10 a 15 % no peso total de uma
turbina bulbo, quando comparada com uma turbina Kaplan e
consequentemente a mesma proporção na redução do custo;
4.2. Desvantagens
- Reduzida acessibilidade ao gerador. Porém no atual estágio de
desenvolvimento dos hidrogeradores e dos materiais empregados, as
máquinas requerem pouca manutenção, necessitando somente uma
manutenção regular nas escovas caso se opte por um sistema de
excitação estático. Esta desvantagem pode ser eliminada com a opção
por um sistema de excitação do tipo “brushless”.
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- Devido ao reduzido diâmetro do rotor, o momento de inércia
intrínseco à máquina pode ser insuficiente, o que pode requerer a
utilização de volantes e o que provavelmente resultaria em um
encarecimento do gerador.
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5.1. Bulbo
5.6. Gerador
8
6. Funcionamento
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7. Dimensionamento
1000∗𝜂∗𝑄∗𝐻
N=
75
√𝑁 1
ns = n ∗ ∗4
H √𝐻
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7.3.1.Diâmetro externo do rotor D1
3 𝑄
D1 = (4,8 a 5,5)* √
𝑛
Q 1
D1 = ∗
D2 √𝐻
√2𝑔𝐻 1
D1 = 60 ∗ u1s ∗ ∗
𝜋 n
d1=(0,4 a 0,5)*D1
4 pás H de 10 a 21m
5 pás H de 12 a 23m
6 pás H de 15 a 35m
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7.7. Passo entre as pás, medido na circunferência de raio médio >> Rm
𝐃𝟏+𝐝𝟏
= 𝟐
Rm
T = 2*𝜋*
Z
Tabela 10.2
L = λ*t
onde:
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λ= 3
√𝑁𝑠2
π∗Dm∗Ns
U=
60
𝜀 = 𝜂 + 0.05 ,
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7.11. Componente periférica da velocidade absoluta:
𝜀 ∗ 𝑔 ∗ 𝐻 = 𝑉u1 − u2 ∗ Vu2
𝜀 ∗ 𝑔 ∗ 𝐻 = 𝑢 ∗ 𝑉𝑢1
7.12.1. Ângulo 𝛽1
𝑉𝑚
𝑇𝑔 𝛽1 =
𝑢 − 𝑉𝑢1
𝑉𝑚
𝑇𝑔𝛽2 =
𝑢
𝑉𝑚
Tg 𝛽∞ =
𝑢−𝑉𝑢1/2
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7.12.4. Velocidade Relativa W∞:
𝑉𝑢 2
W ∞ = √( 𝑢 − 2
) + 𝑉𝑚²
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7.13. Cálculo do coeficiente de portança Ca:
2∗𝑔∗𝑡∗𝑒
𝐶𝑎 =
𝑡𝑔𝜃
𝑙 ∗ 𝑢1 ∗ 𝑊1∞(1 − )
𝑡𝑔𝛽∞
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7.14. Ângulo de ataque 𝜶:
𝛽𝑝 = 𝛽∞ − 𝛼
8. Exemplo Prático
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Dimensionar uma turbina bulbo, de acordo com as relações
obtidas anteriormente e compará-las com uma turbina bulbo real
com d1= 3,8m, usando os seguintes dados:
Resolução:
1. Potência Útil
N =(1000*0.88*89*11.3)/75
N=11800,21 cv
2. Velocidade Específica
ns =( 180 * √11800,21 ) / 11,3 * 4√11,3
ns = 943.78 rpm
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Através da tabela 10.3, temos que para ns = 943 rpm,
u1s = 2.3, portanto
D1 = 4.5 m
4. Diâmetro do cubo
d1 = 0.5 D1
d1 = 2.25 m
6. Velocidade Meridiana:
t = ( 2𝜋*Rm ) / 4 = 2.65 m
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10. Rendimento Hidráulico
Ângulo 𝛽1:
Ângulo 𝛽2 :
Tg 𝛽2 = 7.42/26.5 = 0.28
𝛽2 = 15.64°
Ângulo 𝛽∞:
𝛽∞ = 16.8°
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14. Coeficiente de portança:
Onde:
W= W/√𝐻 = 7.636
𝛽𝑝 = 𝛽∞ − 𝛼= 16.9°
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9. Bibliografia
Livros:
MACINTYRE, ARCHIBALD JOSEPH - Bombas e Instalações de Bombeamento, Editora
Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, Segunda Edição, 1969.
DUBBEL - Manual do Engenheiro Mecânico – Volume V, Hemus Editora Ltda., São Paulo, SP,
Décima Terceira Edição, 1979
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