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ABCEM
2016
O Plano Estratégico
e a retrospectiva 2015
Sala VIP
O arquiteto Luis Andrade de
Mattos Dias: trajetória acadêmica
e profissional na militância aço
Arcos Treliçados
Ábaco de pré-dimensionamento
no Artigo Técnico e o galpão de
Rino Levi no Artigo Histórico
Especial Pesquisa
Fabricantes de Telhas de Aço e
Steel Deck e Fabricantes de Perfis
Galvanizados para LSF e Drywall
4 Editorial
Retomada do crescimento
6 Sala VIP
Luis Andrade de Mattos Dias
12 Reportagem
12
Planejamento Estratégico da ABCEM
24 Aço na Prancheta
Teatro Castro Alves renasce
28 Especial Pesquisa
Telhas de Aço & Steel Deck
30 Light Steel Frame & Drywall
18
34 Artigo Histórico
O aço na obra de Rino Levi e as obras da Tecelagem
Parahyba em São José dos Campos
38 Notícias ABCEM
Noite de humor
42 Artigo Técnico
Um ábaco para pré-dimensionamento de seções de
coberturas em arco treliçadas de perfis formados a frio
46 Livros&Aço 24
O futuro da arquitetura em 100 construções
anual da construção industrializada – Conceitos
46 M
e Etapas Volume I: Estrutura e Vedação
47 Sócios&Produtos
Empresas, entidades de classe e profissionais liberais
50 Agenda
Eventos do Setor 34
Retomada do crescimento
Nos últimos anos, a construção em aço no Brasil
conquistou avanços significativos. Isso se deve ao re-
Edição 119 – janeiro 2016
conhecimento do mercado sobre as vantagens dos sis-
temas industrializados, sobretudo das estruturas metá-
licas, que têm atendido às muitas demandas do setor.
Publicação especializada da Associação Brasileira
da Construção Metálica – ABCEM
Nesse sentido, há de se reconhecer a importância da
Conselho Diretor ABCEM
ABCEM que, em parceria com outras entidades, promo-
Presidente ve o desenvolvimento tecnológico do setor, integrando
César Bilibio (Medabil)
Vice-Presidentes academia, mercado e empresas. Esta é a nossa missão!
Fúlvio Zajakoff (Bemo)
Marino Garofani (Brafer) Além disso, vemos cada vez mais um aumento da
Ulysses Barbosa Nunes (Armco Staco)
Vinícius Rodrigues Morais Junior (Gerdau)
profissionalização da cadeia produtiva do aço, confir-
Diretores mada pelas pesquisas aqui divulgadas na seção Especial
Ademar de C. Barbosa Filho (Codeme)
Afonso Henrique M. de Araújo (Vallourec) o Cenário dos Fabricantes de Perfis Galvanizados para
Alan Baldon (Engemetal)
Alexandre Guanabara (Bosch) Light Steel Frame (LSF) e Drywall, e Telhas de Aço &
Alexandre Queiroz Schmidt (Brametal)
Ascânio Merrighi (Usiminas)
Steel Deck 2015, complementando a pesquisa divulga-
Bernardo Rath Garcia (Techsteel Eng.) da na edição anterior. Tais estudos são essenciais para
Edson de Miranda (Perfilor)
Eduardo Zanotti (Arcelormittal) traçar os rumos do setor. Aliás, no que depender do ar-
James Mauro Fuck (Tuper)
José Eliseu Verzoni (Verzoni Adm. Particip.) quiteto Luis Andrade de Mattos Dias, nosso entrevista-
Marcelo Manzato (Manzato)
Norimberto Ferrari (FAM Constr. Metálicas)
do da Sala Vip, um entusiasta do aço, o mercado tende a
Raimundo Maia (Projeart) ser muito próspero. Durante a entrevista, o profissional
Volmir Supptitz (Nova JVA)
Weber Reis (CSN) sintetizou muito bem nossos preceitos: universidade e
Diretor Executivo
Ronaldo do Carmo Soares indústria unidas para evolução do mercado.
ronaldo@abcem.org.br
Secretaria Geral
Aliás, em nosso tão esperado evento, já no próximo
Av. Brig. Faria Lima, 1931 – 9o andar – Cj. 91 ano, o Construmetal - que você pode verificar aqui em
01452-001 – São Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 3816-6597 nossa Reportagem sobre o balanço das nossas ações du-
abcem@abcem.org.br
www.abcem.org.br
rante 2015 e estratégias para os anos vindouros - mos-
Edição
traremos o quanto o meio acadêmico é fundamental
Sansei Projetos para esta evolução. O resultado disso? Bem, vemos em
Paulo Ferrara Filho
ferrara@sanseiprojetos.com.br cada canto do país, construções arrojadas, cujo elemen-
Soriedem Rodrigues
Direção de Arte e diagramação
to metálico cumpre sua função e ainda imprime perso-
Antonio Albino nalidade ao partido, como podemos apreciar em Cons-
Jornalistas
Tânia Ribeiro Soares truindo com Aço, que traz o Centro Paula Souza, em São
Nadia Fischer
Jornalista Responsável Paulo, de Francisco Spadoni e Pedro Taddei. Já na Bahia,
Tânia Ribeiro Soares (MTB 26416)
Revisão
o Teatro Castro Alves, projetado pelo Estúdio América,
Tassiana Ghorayeb Resende aplica estruturas metálicas na ampliação e requalificação
Contato com a redação
ferrara@sanseiprojetos.com.br do patrimônio, veja em Aço na Prancheta. Tem também o
(11) 98932-5494
Publicidade tema arco treliçado que aparece em dois artigos: o técni-
Sansei Projetos
metalica@sanseiprojetos.com.br
co e o histórico.
(11) 97630-8879 Enfim, 2015 termina... É certo que não podemos
Tiragem
5.000 exemplares deixar de lembrar que foi um ano atípico e adverso para
Capa: Centro Paula Souza, foto de Nelson Kon
o cenário econômico, entretanto, estamos confiantes
nas boas novas de 2016. E, mais uma vez, reitero: será o
momento dos acertos políticos e da retomada do cres-
Construção Metálica é uma publicação trimestral, editada desde 1991 cimento. Boa leitura e feliz Ano Novo!
pela Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM, entidade
que congrega empresas e profissionais da Construção Metálica em
todo Brasil. A revista não se responsabiliza por opiniões apresentadas
César Bilibio
em artigos e trabalhos assinados. Reprodução permitida, desde que
expressamente autorizada pelo Editor Responsável. Presidente da ABCEM
4 Construção Metálica
Metaleiro, sim senhor!
Q Luis Andrade
uando chamam o arquiteto
Luís Andrade de Mattos Dias de
“metaleiro”, ele acha um exage-
ro. Modesto, diz que seu conhecimento
de Mattos Dias
tem seus limites. “Sim, dediquei minha fala sobre sua trajetória e sua visão para
vida toda e esse trabalho, em projeto, o futuro do aço na construção civil brasileira
consultoria, os livros, como professor
de arquitetura, mas é claro que não
sei tudo, continuo a aprender”. Esse
aprendizado contínuo está claro em
sua trajetória. Atuou em diversos es-
critórios de arquitetura e foi coordena-
dor do Núcleo de Desenvolvimento do
Aço da Cosipa. É autor de diversos livros
de referência em arquitetura no Brasil.
O primeiro, Edificações em Aço no Brasil
(Editora Zigurate), traz um registro his-
tórico da construção metálica brasileira
com as obras em aço mais relevantes
do País e acaba de ser revisto e amplia-
do. Outro título importante, Estruturas
Híbridas e Mistas de Aço e Concreto
(Editora Zigurate e CBCA com o apoio
da ABCEM e ABCIC), documenta obras
que unem as diferentes tecnologias de
construção. Foi professor do curso de
Arquitetura da Fundação Armando Ál-
vares Penteado (FAAP) até 2014, onde
realizou diversas mudanças curriculares
para incentivar os estudantes no proje-
to de estruturas metálicas. É também
professor do Centro Universitário Be-
las Artes de São Paulo, onde ajudou a
desenvolver a nova base curricular do
curso de arquitetura, com mais horas de
aprendizado em estrutura metálica, a
partir de 2016. Se isso não é ser “meta-
leiro”, então ninguém pode dizer o que
é. Acompanhe sua entrevista.
Arquiteto, autor e professor,
Luís Andrade continua a se dedicar ao
desenvolvimento da construção em aço
6 Construção Metálica
SalaVip
Como foi seu início de carreira Minha primeira riência com projeto em aço foi mui-
como arquiteto? to interessante e me tocou, fiquei
experiência com projeto
Me formei em arquitetura no meio que “contaminado”, porque
em aço foi muito
Mackenzie, em 1968. Na época, a era uma estrutura limpa, bonita,
escolha foi quase por exclusão, Enge-
interessante e me uma outra forma de projetar, pen-
nharia não dava, Medicina também tocou, fiquei meio que sando já na racionalização da obra e
não dava. Não que tivesse “vocação” “contaminado”. em como cada detalhe seria execu-
para ser arquiteto, mas fui fazer Ar- tado. Isso foi por volta de 1977/78,
quitetura e lá me encontrei, mesmo quando surgiu a oportunidade de
tendo sido uma época conturbada. 1974 a 1977, mas, por incrível que trabalhar na Cosipa (Companhia
Entrei no Mackenzie em 1964, bem pareça, mesmo já sendo um grande Siderúrgica Paulista), que vivia um
no início do regime militar, e Arqui- escritório, nenhum projeto foi exe- momento de alta produtividade.
tetura era considerada “de esquerda”. cutado, apenas o concurso da escola
Muitos professores foram demitidos, Caetano de Campos, no bairro da Conte um pouco mais sobre
porque era aquele negócio, quem não Aclimação, em São Paulo. Isso serve sua atuação na Cosipa.
era a favor, era contra o regime e era para compreender um pouco como A empresa ia construir sua nova sede
tachado de comunista. Então perde- eram as coisas naquele período. e fui contratado para coordenar o
mos excelentes professores. Foi um projeto, cuja concepção seria tercei-
momento da vida muito traumático. Mas ainda não eram projetos rizada. No começo foi um horror.
em estrutura metálica. Escritórios até famosos propuseram
Mas mesmo assim Ainda não. Até então, a estrutura projetos cujas características não
concluiu a faculdade. metálica não aparece. Ela só apare- eram nada do que a direção espera-
Sim. Apesar de tudo isso, me formei ceu na minha carreira quando saí do va. Imagine que tinha até proposta
e tive a oportunidade de trabalhar Aflalo&Gasperini e fui para o escri- de edifício em concreto! Como pode
no escritório do arquiteto Maurício tório de Salvador Candia, arquiteto uma empresa siderúrgica sediada em
Kogan. Entrei como estagiário e já conhecido pelo projeto da Galeria um edifício de concreto? E por conta
tinha um interesse muito grande por Metrópole, na avenida São Luís, em dessa dificuldade que se identificou
estruturas. Nesse escritório, partici- São Paulo, que é considerado até entre os escritórios de arquitetu-
pei da realização de grandes obras. hoje um edifício de relevância arqui- ra, dois anos depois, a Cosipa criou
Uma delas foi o edifício comercial tetônica para a cidade. Fiquei um ano o Núcleo de Desenvolvimento do
Pedro Biagi, localizado na avenida no escritório e não era só um funcio- Aço na Construção, o qual eu pas-
Paulista, concluído em 1973, com nário, tivemos um relacionamento sei a coordenar, para dar assistência
estrutura aparente, um projeto bas- profissional muito próximo e nos tor- aos arquitetos e engenheiros para a
tante inovador para a época, tendo namos amigos. Lá fizemos o projeto elaboração de projetos em estrutura
sido premiado. Foi nesse escritório do que seria o primeiro hospital em metálica. Nesse momento, foi con-
que pude realizar aquele sonho de estrutura metálica, com perfis lamina- tratado o escritório Botti Rubin com
foto: tânia ribeiro Soares
fazer projetos que foram executados, dos, mas infelizmente, no momento colaboração do arquiteto Wal-
porque, como se sabe, uma grande da construção da obra, o proprietário ter Toscano, para realizar o projeto
parte daquilo que a gente faz acaba teve medo de fazer em aço e acabou do edifício, concluído em 1989. Lá,
engavetado. Depois fui para o escri- não executando o projeto. Mas, mes- atualmente, funciona o Centro Em-
tório Aflalo&Gasperini, fiquei lá de mo assim, essa minha primeira expe- presarial do Aço, no bairro do Jaba-
Construção Metálica 7
quara, em São Paulo. Foi um proje- Já que tenho Foi com essa ideia de
to muito interessante, com aqueles que ajudar a criar divulgação que surgiu a
pilares redondos, que trabalham necessidade de fazer seu
uma cultura do aço
em compressão, aqueles tirantes primeiro livro?
na construção, por que
que mandam a carga lá para cima. A companhia tinha muitos proble-
A estrutura praticamente desenha o
não fazer isso por meio mas políticos que interferiam na ação
caminho das cargas no edifício. Mas de um livro? técnica. Foi quando percebi que tinha
foi também um projeto complica- de fazer algo diferente da minha car-
díssimo, de difícil execução fabril, reira como arquiteto. Pensei: já que
inclusive, porque na hora em que se menos. Uma das coisas que acabei tenho que ajudar a criar uma cultu-
projetou aquelas colunas redondas sugerindo, por exemplo, foi deixar ra do aço na construção, mostrar as
de um metro de diâmetro, com qua- aquela estrutura em “xis” aparente. A obras já realizadas, por que não fazer
se quatro centímetros de espessura ideia original era revestir em alumínio isso por meio de um livro? O primeiro
de chapa, a dúvida era como dobrar composto, com uma paginação es- deles, “Edificações de Aço no Brasil”,
aquilo, como curvar. Era quase como pecial, o que não era ruim, mas não lançado em 1993, foi o mais gostoso
fabricar um barco e ter de pensar no diferenciaria a fachada das outras do de fazer. Levei cinco anos pesquisan-
tamanho da porta na hora dele sair. entorno. Para tornar a estrutura em do as obras mais significativas que
E assim aprendemos muito sobre es- perfis abertos aparente, foi necessá- empregam estrutura em aço. Uma
trutura metálica desde o desenho, a rio, depois de tudo pronto, recobri-las das entrevistas mais interessantes foi
fabricação até a montagem. com chapas metálicas protegidas por com o engenheiro Paulo Fragoso, um
pintura intumescente para que com- homem de vanguarda, de grande im-
Além da obra da sede, você binassem com os perfis fechados dos portância para a construção brasileira.
destaca alguma outra? pilares que apoiam o edifício. Na época, nos encontramos no bairro
Outra obra relevante desse período da Urca, no Rio de Janeiro onde mo-
em que trabalhei na Cosipa, foi a sede Então você trabalhou rava, para uma entrevista que acabou
do Instituto Cultural Itaú na aveni- diretamente com os engenheiros se transformando num dos raros de-
da Paulista, onde fiquei dois anos na e arquitetos nas obras? poimentos do importante engenhei-
consultoria. A direção da empresa Sempre. A Cosipa foi uma experiên- ro Paulo Fragoso, então com 84 anos,
não entendia porque passava tanto cia muito boa. Lá criamos também sobre sua realização profissional. Por
tempo naquela obra: “Toda essa as- vários cursos para arquitetos, enge- alguma razão, não deixou nenhum
sessoria para vender mil toneladas de nheiros e construtores para divulgar registro de suas obras, então tenta-
aço?”. Mas não eram as mil toneladas a estrutura em aço. A Usiminas vi- mos preencher parte dessa lacuna.
de aço que interessavam e sim o que nha à nossa frente, com uma ação Na nova edição deste título, lançada
representava realizar uma obra em bastante forte de expansão, porque agora em 2015, ampliei um pouco o
aço em um dos poucos terrenos va- na época o mercado de construção número de obras, com edificações
gos na avenida mais importante da civil era ainda bem incipiente, por- de Brasília e obras do Lelé [arquiteto
cidade. E para ser uma obra marcante que praticamente só se fazia aço João Filgueiras Lima]. Depois vieram
era necessário dar assessoria, porque para a indústria automobilística. Já os livros mais técnicos, com infor-
não havia muito domínio sobre as se tinha a noção de que era neces- mações de pré-dimensionamento
estruturas metálicas na construção sário abrir novos mercados para a de estruturas para arquitetos, muitos
civil da época. Se nem nós do setor indústria siderúrgica. E nós íamos esquemas, ilustrações, etc., sempre
dominávamos tudo, o cliente muito mais ou menos nesse rastro. olhando para a engenharia sob o
8 Construção Metálica
SalaVip
A
e os benefícios por ela proporcionados:
construção civil reconhece a im-
portância da construção em aço
a órgãos estaduais e do governo federal
e às concessionárias de serviços públi-
cos. Neste ano, muitas foram as ações da
aquém do esperado de um país como o
Brasil. É preciso investir em novos por-
tos, aeroportos, ferrovias, soluções de
flexibilidade, compatibilidade com outros ABCEM, que objetiva continuar o apoio energia, telecomunicações, para aquecer
materiais, alívio de carga nas fundações e aos associados, oferecendo informações e fomentar nossa economia e abrir no-
menor prazo de execução. Mas também sobre a área, referências técnicas, dados de vas perspectivas”, afirma César Bilibio,
e, principalmente, por incorporar diver- mercado e relacionamento com a cadeia. presidente da ABCEM.
sas questões relativas à sustentabilidade, A ABCEM reconhece, no entanto, A entidade mantém também rela-
tendo em vista a redução de desperdício que para 2016 serão muitos os desafios cionamento permanente com a Asso-
de insumos, menor geração de entulho, não só ao setor de estruturas metálicas, ciação Brasileira de Normas Técnicas
facilidade logística nos canteiros e extensa mas aos vários segmentos do merca- (ABNT), o Instituto Aço Brasil (IABr), a
liberdade de criação para os arquitetos. do brasileiro. “Será um ano de acertos Associação do Aço do Rio Grande do Sul
Desde sua criação em 1974, a entida- políticos e econômicos e de unir esfor- (AARS), a Associação Brasileira de En-
de tem fomentado o desenvolvimento do ços para a retomada do crescimento. genharia e Consultoria Estrutural (ABE-
mercado da construção metálica no País; É preciso reconquistar a confiança do CE), o Centro Brasileiro da Construção
a realização de estudos acerca da produ- mercado nacional e, por meio de incen- em Aço (CBCA), o Instituto de Metais
ção em aço; o mercado e os suprimentos tivos públicos e privados, atrair novos não Ferrosos (ICZ) , o Instituto Nacio-
do setor. Além de oferecer ações estra- investimentos. Especificamente em nos- nal de Distribuidores de Aço (INDA) e
tégicas de interesse dos associados, atua so setor, as oportunidades estão ligadas a Associação Brasileira de Metalurgia,
ainda como representante do setor junto à infraestrutura, área que segue muito Materiais e Mineração (ABM).
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12 Construção Metálica
Reportagem
divulgação abcem
a Associação Brasileira de Engenharia e
Consultoria Estrutural (ABECE), com o
Centro Brasileiro da Construção em Aço
(CBCA), com o Instituto de Arquitetos
do Brasil (IAB), entre outras. É um movi- 2016 será um ano de acertos políticos e econômicos
mento importante e enriquecedor para se e de unir esforços para a retomada do crescimento.
ter uma visão mais estratégica e clara do César Bilibio, Presidente da ABCEM
mercado”, acrescenta Bilibio.
Construção Metálica 13
Reportagem
Objetivo o perfil dos fabricantes é essencial para alizadas no início do ano, sendo quatro
Representar a indústria da cons- atuarmos no segmento com segurança e empresas certificadas. Porém, 22 já estão
trução metálica com a defesa de seus ser uma referência para a tomada de de- em fase de alinhamento para também
interesses, fomentando, assim, o desen- cisão dos nossos associados”, diz Bilibio. conquistar a certificação. A partir de ja-
volvimento do mercado e de sua cadeia Com o propósito de qualificar cada neiro de 2016, as auditorias passam a ser
produtiva. Ano a ano a participação da vez mais as informações sobre esse merca- realizadas pela Associação Brasileira de
estrutura em aço na construção civil bra- do, os dados estão sendo afinados, inclu- Normas Técnicas (ABNT), que está auxi-
sileira vem aumentando e a ABCEM tem sive, junto ao IBGE. “Este é um exemplo liando também no processo de desenvol-
contribuído com a expansão e fidelização das várias frentes de trabalho que estamos vimento da norma brasileira de Gestão
desse mercado. abrindo em parceria com o CBCA, todas de Execução de Estruturas Metálicas.
com o mesmo objetivo”, finaliza.
Ações estratégicas A Revista Construção Metálica divul- 2- Normas técnicas
A ABCEM tem desenvolvido diver- gou o Perfil dos Fabricantes de Estruturas ABNT NBR 16373:2015
sas ações com foco no protagonismo do Metálicas na edição 118. Nesta edição di- Telhas e Painéis Termoacústicos
sistema industrializado em aço junto ao vulga o Perfil dos Fabricantes de Telhas de – Requisitos de Desempenho
setor da construção, com a proposição de Aço&Steel Deck e, também, dos Fabrican- A norma foi publicada pela ABNT em
atividades e ações, sendo as principais: tes de Perfis Galvanizados para Light Steel 18 de maio deste ano. O novo texto, que
Frame (LSF) e Drywall (páginas 28 a 33). passou a valer em junho, estabeleceu os
Estatísticas requisitos de classificação de desempenho
Para Cesar Bilibio, com o mercado Qualidade para especificação, encomenda, fabricação
cada vez mais instável, mais do que nun- 1- Selo de excelência ABCEM e fornecimento de telhas e painéis metáli-
ca, a informação é peça fundamental no – qualidade no produto cos. Para a classificação das telhas e painéis
desenvolvimento estratégico e na toma- O desenvolvimento do Selo de Ex- termoacústicos, segundo a norma, entre
da de decisão. Por isso, entre os trabalhos celência ABCEM, num primeiro mo- outros itens, devem ser realizados cálcu-
desenvolvidos, destacam-se as pesquisas mento, em parceria com o CTE, foi uma los de transmitância térmica para cada
sobre o setor. Em 2011, o Centro Brasi- iniciativa da entidade para instituir uma configuração manufaturada ou construída
leiro da Construção em Aço (CBCA) e a referência de qualidade, a fim de fortale- que demonstre a eficiência de isolamento
ABCEM passaram a divulgar o Perfil dos cer a imagem do sistema construtivo em térmico. Os trabalhos foram coordenados
Fabricantes de Estruturas Metálicas. No aço no setor de construção. Visa também pelo vice-presidente de Coberturas Metá-
ano seguinte, o dos Fabricantes de Telhas promover a melhoria da gestão e promo- licas da ABCEM Fulvio Zajakoff.
de Aço&Steel Deck, e, desde 2014, em ver uma diferenciação entre as empre-
parceira com o Instituto de Metais não sas de estrutura metálica, atestando que ABNT NBR 16421
Ferrosos (ICZ), o CBCA mapeia também a mesma está em conformidade com as Telhas-fôrmas de aço colaborante
o cenário dos perfis galvanizados para Normas Técnicas Nacionais que regem o para laje mista de aço e concreto
Light Steel Frame& Drywall. “Ter um processo de projeto, fabricação e monta- Publicada em 27 de outubro de
banco de dados mais assertivo, com in- gem das estruturas de aço. 2015, o texto estabelece critérios aos
formações confiáveis e atualizadas sobre As primeiras auditorias foram re- quais a telha-fôrma deve atender, seja
14 Construção Metálica
Planejamento estratégico da ABCEM
Os associados
• Fabricantes de Estruturas de Aço
ela revestida, conformada a frio, de seção • Fabricantes de Torres de Transmissão
transversal trapezoidal, reentrante, re- • Fabricantes de Coberturas e Fechamentos Metálicos
tangular e ondulada com revestimentos
• Fabricantes de Perfis para Steel Deck e DryWall
zincado por imersão a quente ou zincado
por imersão a quente e revestido por pin-
• Empresas de Montagem de Estruturas de Aço
tura. O objetivo é garantir a padronização • Empresas de Arquitetura, Engenharia
dos produtos, assegurando a qualidade e Consultoria Estrutural
e segurança dos materiais com base em
• Produtores e Distribuidores de Aço
suas características e tecnologias. Inédita
no Brasil, a norma foi elaborada pelo Co-
• Fabricantes de Tubos de Aço
mitê Brasileiro de Siderurgia (CB-028) na • Empresas de Galvanização
Comissão de Estudos para Aços Planos e • Empresas Fornecedoras de Material e Serviços
estava em discussão desde 2014. Os tra-
de Fixação e Pintura
balhos foram coordenados pelo membro
da Comissão Executiva do Centro Brasi-
• Empresas de Produtos e Serviços de Software
leiro da Construção em Aço (CBCA), o
engenheiro Humberto Bellei. Nesta edição publicamos a lista de associados distribuídos
por área de negócio, veja nas páginas 47, 48 e 49.
CE-02:125.05
Comissão de Estudo de Projeto
de Pontes de Aço e Mistas truturas de Aço, iniciado agora no mês de Parcerias
A comissão teve como objetivo dezembro é um deles. Têm duração mé- CBCA: A entidade é parceira do Centro
normalizar a área de pontes e obras de dia de 10 semanas, cerca de 3 a 4 meses, Brasileiro da Construção em Aço (CBCA)
aço e mistas para uso rodoviário, no certificando àqueles que obtiverem parti- tanto na capacitação de profissionais,
que diz respeito a projetos, requisitos e cipação em 80% dos módulos. Além das quanto no apoio à promoção de concur-
terminologia. O coordenador da comis- aulas com o tutor, são disponibilizados sos, pesquisas e demais eventos do setor.
são é o engenheiro Fernando Pinho, e fóruns e propostos trabalhos.
o secretário, o professor Zacarias Cham- Além da parceria com o CBCA, a ABECE: A Diretoria de Metálicas da As-
berlain. O texto da norma encontra-se ABCEM realiza cursos em todo o país, sociação Brasileira de Engenharia e Con-
disponível para consulta pública no site cujo foco é o desenvolvimento de ar- sultoria Estrutural (ABECE) – entidade
da ABNT (www.abnt.org.br). quitetos, engenheiros, projetistas, cal- cuja missão, entre outras, é promover a
culistas, estudantes de engenharia, es- valorização do engenheiro de estruturas
Capacitação tudantes de arquitetura, entre outros – foi consolidada no último dia 3 de de-
A ABCEM tem atuado na difusão de profissionais. Todos os sócios têm des- zembro. O diretor eleito foi o engenhei-
tecnologias por meio dos cursos de aper- conto especial nas capacitações. Em bre- ro Thomás Vieira de Lima, e o secretário,
feiçoamento on-line, em parceria com o ve, será divulgada no site da ABCEM a Flávio D’Alambert. A iniciativa é fruto da
CBCA. O curso online Execução de Es- programação de 2016. parceria entre a ABCEM, CBCA e ABECE,
Construção Metálica 15
Reportagem
que se juntam em busca de ações de valo- Integração regional Ciconelli de Figueiredo, Valter Caldana e
rização da Engenharia Estrutural, em es- A fim de confirmar e divulgar sua Paulo Roberto Corrêa.
pecial, projetos com estruturas metálicas e atuação nacional, e buscar adesão de no-
mistas. Entre as ações em discussão estão: vos associados, a ABCEM realizou neste Eventos
• Revisão da NBR 8800:2008; ano dois encontros: um na sede do Sin- Desde 2004, a ABCEM organiza o
• Discussão de medidas necessárias para duscon de Goiás (GO) e o outro na UNI- Congresso Latino-Americano da Constru-
melhorar a qualificação dos alunos FOR em Fortaleza (CE). As reuniões tive- ção Metálica (Construmetal). Consagrado
e dos engenheiros estruturais, na ram as participações de Fulvio Zajakoff, como o maior evento da Construção Metá-
especialidade de estruturas metálicas. vice-presidente de coberturas metálicas; lica, será realizado de 20 a 22 de setembro
Ronaldo do Carmo Soares, diretor exe- de 2016 e terá como tema Aço: Protagonista
8º concurso ALACERO cutivo da ABCEM; Ulysses Barbosa Nu- do Crescimento – tecnologia e produtividade
para estudantes nes, vice-presidente de Galvanização; para a construção. A sétima edição contará
A ABCEM apoiou o concurso, pro- Raul Quiroga, diretor da área de torres e com a presença de renomados conferen-
movido no Brasil pelo CBCA aos es- Cátia Mac Cord, consultora da ABCEM. cistas nacionais e internacionais, além de
tudantes de arquitetura, intitulado de Durante os encontros abordou-se, por um amplo programa de palestras técni-
“Concurso CBCA 2015 para Estudantes exemplo, o Selo de Excelência ABCEM, a cas, com apresentação de artigos científi-
de Arquitetura”. O vencedor, que foi uma formação de profissionais, as estatísticas cos, onde serão apresentadas tendências,
equipe formada por quatro estudantes da realizadas no segmento e a necessidade inovações e práticas do setor. Além disso,
Universidade Federal de Santa Catarina, de uma maior participação das empresas, também haverá a exposição que se reali-
representou o Brasil, no “8º Concurso visando atender os interesses de toda a za paralelamente ao congresso, momento
ALACERO de Diseño en Acero para Es- cadeia construtiva do aço. oportuno para cadeia de fornecimento da
tudiantes de Arquitetura 2015”, organi- construção metálica mostrar aos profissio-
zado pela Asociación Latinoamericana Integração com a academia nais, investidores e formadores de opinião
del Acero (ALACERO) e realizado de 9 A ABCEM faz parte do pool de en- seus produtos e serviços.
a 11 de novembro, na cidade de Buenos tidades formado pela Associação Bra-
Aires (Argentina). Os estudantes foram sileira de Cimento Portland (ABCP), Contribuições tecnocientíficas
agraciados com a menção honrosa. Este Associação Brasileira de Distribuidores e O objetivo é aproximar cada vez mais
ano o concurso reuniu 228 projetos de 87 Processadores de Vidros Planos (Abra- as academias ao setor de construção me-
universidades de sete diferentes países vidro), Associação Brasileira do Alu- tálica, por isso nesta edição contará mais
da América Latina. Com o tema Centro mínio (Abal) e Instituto do PVC, que uma vez com as contribuições tecnolcien-
Esportivo e Social, os participantes de- apoiaram a segunda edição da extensão tíficas. Os trabalhos aceitos serão apresen-
senvolveram projetos capazes de atuar universitária Arquitetura e Construção: tados oralmente nas Sessões Tecnocientí-
como ferramentas para a gestão de áreas Materiais, Produtos e Aplicações, rea- ficas e publicados nos anais do congresso
degradadas. O foco foi levar infraestrutu- lizada no primeiro semestre, na Uni- na forma de livro eletrônico. Alguns tra-
ra esportiva e coesão social a essas áreas. versidade Presbiteriana Mackenzie. O balhos poderão ser apresentados sob a
A ABCEM continuará apoiando o con- curso é coordenado pelos professores forma de pôster, a critério dos autores e
curso, pois acredita nessa iniciativa. Maria Augusta Justi Pisani, Erika do Comitê Científico. O objetivo é que o
16 Construção Metálica
Planejamento estratégico da ABCEM
Um novo
significado
Centro Paula Souza
transforma a experiência
de caminhar pelas ruas
do Bairro da Luz
Construção Metálica 19
ConstruindoComAço
As passarelas em
estrutura metálica
fazem a conexão
entres os edifícios e
desenham a paisagem
interna com leveza
Estruturas: ESTRUCALC
importância estratégica na renovação um museu no térreo, relacionando-se com Brises em Alumínio: Hunter Douglas
urbanística do Bairro da Luz, na região a rua. Os demais edifícios, ligados à esco- Brise em Tela de Aço Inox:
central da capital. O centro foi implan- la, formam um conjunto mais diverso que Hunter Douglas/GKD
tado em uma quadra de mais 7.000 m2, se articula em vários níveis sobre a praça, Cobertura Metálica: Bemo do Brasil
que antes da renovação era ocupada por como se fosse uma extensão da rua, criando Estrutura Metálica: Forte Metal/Useaço
galpões, pequenas casas deterioradas e uma nova relação edifício-cidade no bairro,
Forro Metálico: Sul Metais
um edifício comercial de sete andares, o que ainda receberá muitas transformações.
20 Construção Metálica
A Engenharia que materializa a Arquitetura
Perfis tubulares de aço viabilizaram a realização do design arrojado
de Calatrava para o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
único, fluído, ressaltando não só o aspecto toneladas de aço em uma estrutura mo- Devido a sua localização mar adentro e grandes
dimensões, a obra do Museu do Amanhã
estrutural, mas também dando um estética nobloco, com comprimento superior a 330 teve uma montagem complexa e contou com
fornecedores altamente especializados
própria, na conotação de uma grande es- metros e balanços de 75 metros de ambos
cultura”, explica o engenheiro. “É impor- os lados, ancorados em somente 2 pontos
foto: divulgação
tante ressaltar que, no projeto estrutural, fixos, e os demais apoios móveis, com as Museu do Amanhã
procuramos sempre utilizar a gama de perfis laterais compostas por treliças inclinadas
Cidade: Rio de Janeiro, RJ, Brasil
e produtos existentes no mercado nacional, com altura variável. Outro ponto inovador
Área construída: 15 mil m²
assim como no uso do sistema mecânico”. foram as centenas de aletas com placas
Projeto arquitetônico: Santiago Calatrava
Por conta da inserção no mar e so- de células fotovoltáicas posicionadas nas
mente com uma entrada, foram criadas laterais e na cobertura, que se movimen- Detalhamento do projeto arquitetônico:
Ruy Resende Arquitetura
duas fábricas nas cabeceiras do canteiro tarão conforme a variação do posiciona-
Contratante:
de obra. “Os perfis chegavam prontos e mento do sol, para o melhor rendimento Fundação Roberto Marinho/ CDURP
pintados e, de acordo com sua posição solar, produzindo energia limpa.
Projeto das estruturas de concreto:
final na estrutura, eram levados por um “Os conceitos estruturais que utili- Engeti Engenharia e projetos
pórtico com mais de 30 metros de altura zamos é a soma de tudo que foi desen- Projeto de Fundações:
Infraestrutura Engenharia
que corria por todo o Píer para uma ou volvido e testado no passado. Projetar
outra extremidade”, acrescenta. para o futuro é atender as necessidades Projeto de estruturas metálicas:
Projeto Alpha Engenharia de Estruturas
atuais e permitir que o legado seja po-
Fornecedor de perfis tubulares de aço:
A grande cobertura sitivo, de forma a garantir o acúmulo de Vallourec
O formato e a dimensão da cober- novas experiências e contínuo aperfeiço-
Aço especificado:
tura do Museu do Amanhã foram outro amento tecnológico e humano”, conclui ASTM A 588 – ASTM A 572/50
24 Construção Metálica
AçoNaPrancheta
Imagens: divulgação
com laboratórios para cenografia, fi-
gurinos, adereços, etc., cuja produção
atenderá não apenas ao TCA, mas a te-
atros do interior do estado e de outros
centros do país”, descreve o arquiteto.
adotadas treliças metálicas em função Para manter a integridade arquitetônica do
conjunto, que é tombado como patrimônio
Muitos projetos em um do vão necessário. A obra também histórico, os arquitetos projetaram as ampliações
abaixo do nível da rua, combinando os sistemas
Além do anteprojeto, do projeto exigiu soluções de isolamento acústi- concreto e metálico como estrutura
complexidade da obra e orçamento, pelo arquiteto José Bina Fonyat Filho, Áreas:
Reforma 25.050,00 m²
o projeto prevê etapas de execução, foi construído em frente ao maior espa-
Áreas novas 38.250,00 m²
iniciando-se pela reforma do setor da ço público da cidade de Salvador, a Pra- Área total 63.300,00 m²
concha acústica e estacionamento; de- ça 2 de Julho. Com seus espaços livres Arquitetura: Estúdio América
pois virá a construção do CREET, a sa- e seu volume harmonioso, o edifício é Autores: Lucas Fehr /Guilherme Lemke
las de concertos e a requalificação da sem duvida um dos pontos altos da ar- Motta /Carlos Eduardo Bueno Garcia /
Marcus Vinicius Damon Martins
sala principal e demais equipamentos. quitetura e da cultura de Salvador. Às de Souza Rodrigues / Mario Arturo
Figueroa Rosales
Segundo Lucas Fehr, o projeto vésperas de sua inauguração, em julho
emprega mais de uma solução cons- de 1958, um incêndio o destruiu com- Características principais do projeto:
• Sala principal de espetáculos
trutiva. “Alguns setores foram proje- pletamente. Veio a primeira restaura- para 1.554 espectadores;
• Centro Técnico de Engenharia
tados em estrutura de concreto, tanto ção e, em 4 de março de 1967, o Grande para o Espetáculo Teatral (CREET),
com área de 2.400,00 m²;
pelo aspecto desejado como conveni- Teatro foi finalmente inaugurado. Após
• Sala de concertos
ência desse sistema. Em outros locais, anos de espetáculos memoráveis, em para 600 espectadores;
• Sala do coro para múltiplos arranjos
adotamos estruturas metálicas de ma- julho de 1989 o Teatro fechou para re- para 200 espectadores;
• Teatro laboratório;
neira preponderante, por conta da ra- forma, sendo reinaugurado em julho de • Concha Acústica
pidez e facilidade com que poderiam 1993. A nova intervenção resultará em para 5.000 espectadores;
• Sala de cinema para 150 espectadores;
ser executadas, além de aspectos di- um complexo cultural, com a Sala Prin- • Estacionamento para 300 veículos;
• Instalações outras, tais como memorial,
mensionais, pois uma grande carga – cipal, com capacidade para 1554 luga- biblioteca, administração, restaurante,
como a caixa da sala de concertos, em res, a Concha Acústica, com capacidade instalações da OSBA - Orquestra
Sinfônica da Bahia e do Ballet do
concreto - deveria ser suportada”. para 5000 expectadores, a Sala do Coro, Teatro Castro Alves, espaços de ensaio,
produção e exposições.
Na cobertura técnica da concha o Centro Técnico, salas de ensaio e as
Início Etapa 1: 16/12/2014
acústica, que abrigará todas as facili- dependências que abrigam a Orquestra
dades para as apresentações, além de Sinfônica da Bahia (OSBA) e o Balé do Construção: AXXO Construtora Ltda
PARTICIPAÇÃO FABRICAÇÃO
TAMANHO DAS LOCALIZAÇÃO POR
DO TELHAS DAS TIPO DE
MERCADO DE AÇO EMPRESAS PRODUÇÃO TELHAS
28 Construção Metálica
EspecialPesquisa
Para se ter ideia, em 2014, o segmento re- setor em 2014, realizou-se uma pesquisa tipos de obras de 2012 a 2014.
presentou 18,9% do mercado brasileiro de exclusiva em que foram consultados pro- As informações apresentadas de-
coberturas, aumentando sua atuação nes- fissionais, associações, indústrias forne- monstram também que o segmento fatu-
te mercado em mais de 6% em dois anos. cedoras e formadores de opinião. rou cerca de 1,3 bilhão de reais em 2014 e
Das empresas participantes, ao todo empregou aproximadamente 5,6 mil traba-
Pequenos fabricantes foram produzidas 350 mil toneladas de lhadores. Ambas as entidades apostam que
O mercado brasileiro de coberturas telhas de aço no ano de 2014, alcan- a produção total de telhas de aço (364.702
é composto pelos seguintes tipos de te- çando uma participação expressiva nos mil toneladas) represente apenas parte do
lhas: fibrocimento, cerâmica, aço, con- segmentos comercial e industrial, 65% total, já que o mercado de telhas contempla
creto, alumínio, ondulada betuminosa, do mercado brasileiro de coberturas, e um grande número de pequenos fabrican-
PVC, outros. Para estimar o total desse aumentando sua atuação em 13% nesses tes, o que dificulta a sua apuração.
CAPACIDADE
PRODUTIVA
TIPOS INSTALADA TIPOS NÚMERO FATURAMENTO
DE E VOLUME DE DE DE BRUTO
ACABAMENTOS PRODUÇÃO CERTIFICAÇÕES FUNCIONÁRIOS ANUAL
Construção Metálica 29
2012
2012 - 51%
- 51%
Sudeste
Sudeste
2012
2012 -56,0%
- 51% 56,0%
51% Telha
Telha
Trapeziodal
Trapeziodal 2013
2013
2012
2012 - -75%
--75%
42% 42%
2014
2014 - -66%
--66%
Telha
Telha
Trapeziodal
Trapeziodal 2013
2013- 75%
- 75% Galvalume
e/ouGalvalume
e/ou sem
Ondulada sem
Ondulada 2013
2013 48% 48%
SPSP 2014
2014
SãoSão-Paulo
66%
Paulo -44,0%
66%
44,0% Pintura
66% Pintura
66% 2014
2014
- 60%
- 60%
e/ou
e/ou
Ondulada
Ondulada Minas
Minas
Gerais
Gerais
8,0%
8,0%
66%
66% RioRio
de de
Janeiro
Janeiro
4,0%
4,0%
60%60%
SulSul
27,0%
27,0%
R.Grande
R.Grande
do do
SulSul
15%15% 2012
2012 - 30%
- 30%
MG
MG Paraná
2012Paraná
2012-6%-6%
30%30% Telha
Telha 2012
2012
2013
2013 --16%
38%
- -16%
38%
%
Santa
2013Santa
2013Catarina
Catarina
- 16%
- 16% 6%6% Pré-Pintado
Pré-Pintado 2013
2013
2014
2014 --22%
24%
- -22%
24%
Telha
Telha 25%
25% Termo
Termo isolante 2014
isolante 2014 - 25%
- 25%
2014
2014- 22%
- 22%13% 22%
22%
RSRS Termo
TermoGOisolante Centro-oeste
GO
isolante Centro-oeste 13%
Goiás 7%
Goiás 7% 2012
2012 - 17%
- 17%
% 22%
22% 13%
13% 20122012 - -16%
--16%
2013
2013 26% 26%
RJRJ
Norte
Norte
2012
2012
- 16%
- 16% Telha
Telha Zipada 2013
Zipada 2013
2014 --7%
2014 - -7%
13% 13%
2,0%
2,0% Galvanizado
Galvanizado
10%
10% 2014
2014 - -
10% 10%
Telha
Telha Zipada 2013
Zipada 2013
- 7%
- 7%
10%
10% 2014
2014
- 10%
- 10% zinco
zincopuro
puro Outras
Outras
3 2
3 2
Nordeste
Nordeste Pós
Pós
Pintado
Pintado
GRAF2 1
GRAF2 1
GRAF 3
Outras
Outras sem
sem 2%2% 2012
2012
2012
- 3%
2012
- 3%
2,0%
2,0% --2%3%
--2%3%
GRAF
GRAF
2%
2%2012
2012
- 3%
- 3% pintura 2%
pintura 2%2013
2013
2013
2013- 2% - 2%
2014
2014 - 2%
- 2%
GRAF
GRAF
2013
2013
- 2%
- 2% Deck 20142014
- 2%
- 2%
GRAF
GRAF
Fabricantes
FabricantesdedeTelhas
Telhas
dedeAço
Aço
e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck2014 Fabricantes
Fabricantesdede
Telhas
TelhasdedeAçoAço
e de
e de
Steel
Steel
Deck
2014
- 2%
- 2% Fabricação
Fabricação
dede
Telhas
Telhas
por
por
tipo
tipo
Localização
Localização
Fabricantes
Fabricantes regional
de regional
de das
Telhas
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de empresas
de empresas
AçoAço
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Steel
Steel
Deck
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Telhas
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Steel
Steel
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Deck
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Fabricação
de de
Telhas
Telhas
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tipo
tipo Tipos
Tipos
de de
Acabamento/Revestimentos
Acabamento/Revestimentos dodo
AçoAço
4%4% Capacidade
Capacidade
produtiva
produtiva
Instalada
Instalada
Produção
Produção Total
Total 4%4%
13%
13%
4%4% Telhas 349.522
Telhas
Capacidade
Capacidade 349.522toneladas
toneladas
produtiva
produtiva Instalada
Instalada 37%
37% Telhas
Telhas
+ Steel
+ Steel
Deck
Deck
8%4%
8%4%
Steel
Steel
Deck 15.180
Deck 15.180
+toneladas
Telhas
Telhas +toneladas
Steel
Steel Deck
Deck 8%8% 669.900
669.900 toneladas
toneladas
37%
37% 37%
37% ISOISO
25% 9001
25%9001
8%8% 669.900
669.900 toneladas
toneladas
15%
25% 15%
25% 85%
12% 85%
12%
17%
17% 10%
10%
8%12%
12%
8%
10%
2% 10%
2%
Qualidade
Qualidade
atéaté
atéaté
atéaté 500
500t t
té 500
500
500500
tt tt dede
500
500a a
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de 500
500500
aa aa 1 mil
1 mil
t t
a 11mil
1mil
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mil dede
1 mil
1 mil
a 5a mil
5 mil
t t
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1
de1mil
1mil
1milaa5a5amil
mil 5mil
5miltt tt
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mil
mil
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1010mil
mil
t t
14001
14001
lt de
dede
5
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5mil
5milaa10
mil a10
a10
mil
10mil
mil tt tt
mil 9% 9% dede
1010
milmil
a 20
a 20milmil
t t
lt de
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10
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de mil
10mil
mil aa20
mila20
a20
mil
20mil
5 4
5 4
mil tt tt
mil dede
20Segurança/
20
milmil
a 30
a 30
milmil
t t
65
65
GRAF 6
lt OHSAS
OHSAS 18001 Segurança/
18001
GRAF
GRAF
de
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20
2020
de mil
20mil
mil aa30
mila30
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30mil
mil tt tt
mil Gestão
Gestão
> 30> 30
milmil
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GRAF
GRAF
6%
6% Saúde
Saúde
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GRAF
GRAF
GRAF
GRAF
Fabricantes
Fabricantes dede Telhas
Telhas dede Aço
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Steel Deck
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Telhas
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Steel
Steel Produção
Produção
Deck
Deck Capacidade
Capacidade Produtiva
Produtiva Instalada
Instalada
Fabricantes
Fabricantesde de
Telhas
Telhas
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e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck
Capacidade
Capacidade Produtiva
Produtiva Instalada
Instalada Tipos
Tipos
de de
Certificações
Certificações
2012
2012 2012
2012
2012
2012
41%
41% 46%
46% 13%
13% 28%
28% 46%
46% 10%
10% 16%
16%
11%
11% 41%
41% 35%
35% 7%7%6%6%
O
2014
20143030
milmil
funcionários
funcionários 2014
20141,31,3
Bilhões
Bilhões
dede
Reais
Reais
Cenário dos Fabricantes de Perfis de Metais Não Ferrosos (ICZ), com o obje- alto padrão), empreendimentos industriais
2014
20141,31,3
Bilhões
Bilhões
dede
Reais
Reais
Galvanizados para Light Steel Fra- tivo de facilitar o entendimento da atuação e shoppings, alcançando uma participação
me (LSF) e Drywall 2015 (ano base 2014) e da19%
capacidade
19% 6%6%
produtiva do segmento. expressiva de 44% nos27%
edifícios comer-
GRAF 8
GRAF 8
foi4%também o tema62%
da
62%pesquisa realizada Segundo o estudo, o Drywall tem sido ciais. Já os fabricantes de perfis para LSF e
GRAF8
4% 27%27%
Micro
Micro 4% 4%
Pequeno3%3%
Pequeno
<9 <9 10 10
a 99
a 99 Micro
Micro Pequeno
Pequeno Médio
Médio
Fabricantes
Fabricantes
dede
Telhas
Telhas
dede
Aço
Aço
GRAF
GRAF
Fabricantes
pelo Centrode
Fabricantes Telhas
de
Brasileirodeda
Telhas Aço
de e de
Aço e de
Construção em MédioaplicadoMédio
em diferentes tipologias, como edi- Drywall produziram
<2,4<2,4 juntos
mi mi cerca
a16mi de
2,4 a16mi
2,4 16 a143
16
90mi mil
a 90mi
Steel Deck
Steel
FabricantesDeckdede
Fabricantes Telhas
Telhas
dedeAçoAço Micro
Micro Pequeno
Pequeno Médio
Médio Grande
Grande e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck
Médio
Médio
Grande
Grande Grande
Grande
Faixa
Faixa
dede
eNúmero
eNúmero dede
Funcionários
Funcionários mi mi100100
a 499
a 499 >500
>500
eFaturamento
Faturamento
Bruto
Bruto
Anual
Anual
<2,4<2,4 2,4 a16mi
2,4 a16mi 16 a16
90mi
a 90mi
Aço
de (CBCA),
de
Steel
Steel
Deckem parceria com o
Deck Instituto
Médio
Médio
fícios comerciais
Grande
Grande
e residenciais (alto médio toneladas, empregaram901.600
a90
300mi trabalhadores
a 300mi >300mi
>300mi
Faixa
Faixa
de de
Faturamento
Faturamento
Bruto
Bruto
Anual
Anual Grande
Grande
90 a90
300mi
a 300mi >300mi
>300mi
30 Construção Metálica
10%
10% Nordeste
2,0%
Outras
Outras
GRAF
2
GRAF 2
GRAF
Nordeste
Nordeste
GRAF 1
GRAF 1
3
GRAF 3
2,0%
2,0%
2%2%2012 2012
- 3%
- 3%
GRAF
Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck 2013 2013
- 2%
- 2% F
GRAF
Localização regional das empresas 2014
2014
- 2%
- 2% F
Fabricantes
Fabricantesde de
Telhas
Telhas
de de
AçoAço
e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck F
Fabricantes
Fabricantes
Localização
de de
Localização
Telhas
regional
Telhas
regional
de de
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AçoAço
e de
empresas
e de
empresas
Steel
Steel
Deck
Deck
Fabricação
Fabricação
de Telhas
de Telhas
porpor
tipotipo EspecialPesquisa T
Produção Total
2012 - 42% 13%
4% 4% Telhas 349.522 toneladas
Galvalume sem 2013 -Total
Produção
Produção48%
Total 8%4% 4% Capacidade
Capacidade
produtiva
produtiva
Instalada
Instalada
2014 - 60% 15.180
Steel Deck Telhas +toneladas
Pintura 13%13% Telhas 349.522
Telhas 349.522
toneladas
toneladas 37%
37%37% TelhasSteel
+ Steel
DeckDeck
8% 8%
60%
37%37%
Steel
Steel
Deck 15.180
Deck 15.180
toneladas
toneladas 15%8% 8% 669.900
669.900toneladas
toneladas
17%25%25% 10%
15%15% 8%
12%12%
17%17% 2%
10%10%
8% 8%
2% 2%
2012 - 38%
Pré-Pintado 2013 - 24% até
até até
25% 2014 - 25% 500
500500tt t
até até
2012 - 17%500500
t t de 500
de 500 aa a
de 500
13% 2013de - 26% 11 mil
1 tmil
mil t t
de 500
500 a a
2014 - 13%
1 mil
1 mil
t t de 1 mil a 5 mil t
Galvanizado de 1demil1 mil
a 5 amil
5 mil
t t
zinco puro de de
1 1
mil mil
a 5 a 5
mil mil
t t de
Pós Pintado de 55de
mil
5 amil
mil a 10
10a mil
10 tmil
mil t t
sem de
de 5de 5 mil
mil
2012 a -10
3% de 10
de mil
10 amil
a 20
20a mil
5 4
a mil
10 mil 20 tmil
pintura 2% 2013 - 2% t t 10 mil mil t t
GRAF4 3
6 5
GRAF
de 10
de2014
10 mil
mil a -20
a 20 mil
mil de 20 mil a 30 mil
30 tmil
GRAF 4
2% t t de 20
de mil
20 mil
a 30a mil t t
GRAF
GRAF 5
GRAF 6
GRAF
GRAF
GRAF
Tipos de Acabamento/Revestimentos do Aço Produção de Telhas e Steel Deck por faixa de Produção C
Fabricantes
Fabricantes
de de
Telhas
Telhas
de de
AçoAço
e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck > >
30 30
mil mil
t t Fabricantes
Fabricantes
de de
Telhas
Telhas
de de
AçoAço
e de
e de
Steel
Steel
Deck
Deck
Produção
Produção
de Telhas
de Telhas
e Steel
e Steel
Deck
Deck
porpor
faixa
faixa
de Produção
de Produção Capacidade
Capacidade
Produtiva
Produtiva
Instalada
Instalada
2012 2
2012
2012 2012
2012
ISO 9001
85%
41% 46% 13%
4% 46% 42% 8%
GRAF 8
2% 73% 19% 4
OHSAS 18001
87
Gestão
GRAF76
73%73% 19% 3% 3%
GRAF
2% 2% Saúde 4% 4% 62%62% 4% 4%
GRAF 7
<9 10 a 99
Fabricantes de Telhas de Aço e de
GRAF
Micro Pequeno
Micro Pequeno
GRAF
Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck<9 <9 10 a10 99a 99 Steel Deck Micro Médio
Pequeno Grande
Micro Pequeno Médio
Médio
Fabricantes
Fabricantes de de Telhas
Telhas de de
AçoAço e de
e de Fabricantes
Fabricantes
Número de de
Telhas
Telhas
de de
de Funcionários AçoAço 100 2,4
a 499 16>500
Tipos de Certificações e dee de
Steel
Steel
DeckDeck
<2,4 mi
<2,4 mi a16mi
2,4 a16mi
a 90mi
16 a 90mi
Steel
Steel Deck
Deck Médio
Médio Grande
Grande
Médio
Médio
Grande
Grande Grande
Faixa
Faixa
de Faturamento
de Faturamento
Bruto
Bruto
Anual
Anual Grande
Número
Número de Funcionários
de Funcionários 100 100
a 499
a 499 >500
>500
90 a 300mi
90 a 300mi >300mi
>300mi
e faturaram cerca de 400 milhões de reais, mindo 14,4% do consumo aparente de gal- instalada de cada perfil; revestimentos de
em 2014, e estão otimistas com o desenvol- vanizados na construção, em 2014. aço utilizados para LSF; qualificação no PSQ
vimento do segmento, uma vez que 100% Conforme poderá ser observado nos do PBQP-H; expectativa de crescimento; e
das 29 empresas pesquisadas projetam cres- gráficos a seguir, as informações referem-se acrescentadas novas questões referentes ao
cer em 2015. Este segmento mostra também à localização das empresas; volume de pro- número de funcionários, faturamento bruto
relevância no próprio setor do aço, consu- dução de cada perfil; capacidade produtiva anual e tipos de obras que utilizam Drywall.
Construção Metálica 31
LOCALIZAÇÃO REVESTIMENTO
DAS DE AÇO CAPACIDADE
EMPRESAS PRODUÇÃO UTILIZADO PRODUÇÃO PRODUTIVA
FABRICANTES LSF PARA LSF drywall INSTALADA
Produção
Produção Total
Total Produção
Produção Total
Total
Sudeste
Sudeste
62,0%
62,0% Em
Em 2013
2013 - 36.720
- 36.720 toneladas Em
toneladas Em 2014
2014 - 45.360
- 45.360 toneladas
toneladas
SãoSão
Paulo
Paulo
42,0%
42,0% Sudeste 62,0%
RioRio
de de
Janeiro
Janeiro
10,0%
10,0%
SPSP Espírito
Espírito
Santo
Santo
7,0%
7,0% atéaté
1,21,2
milmil
t t São Paulo 42,0%
Minas
MinasGerais
Gerais
3,0%
3,0% Rio de Janeiro 10,0%
SP Espírito Santo 7,0%
47%
47% Minas Gerais 3,0%37%37%
dede
1,21,2
milmil
aa
SulSul
25,0%
25,0%
RJRJ PRPR Paraná
Paraná
14%
14%
3 mil
3 mil
t t
R.Grande
R.Grande
dodo
SulSul
11%11% Sul 25,0%
RJ PR Paraná 14%
ESES dede
3 mil
3 mil
aa
12%
12%
R.Grande do Sul 11%
26%
26%
6 mil
6 mil
t t
Nordeste
Nordeste10,0%
10,0% ES
RSRS PEPE Pernambuco
Pernambuco
10%
10%
41%
41% Nordeste 10,0% 32%
32%
6RS PE
GRAF 10
10
dede 6 mil
mil aa
1011
11
Centro-Oeste
Centro-Oeste
3%3% Pernambuco 10%
MG
MG GO
GO 1212
milmil
t t
GRAF 9
9
Goiás 3%
Goiás 3%
Centro-Oeste 3%
GRAF
5%5%
GRAF
GRAF
GRAF
Norte
Norte MG 0%0% GO
9
Goiás 3%
0,0%
0,0%
GRAF
GRAF
Fabricantes
FabricantesdedePerfis
Perfis
para
para
Light
Light
Steel
Steel
Frame
Frame
e Drywall
e Drywall Fabricantes
FabricantesdedePerfis
Perfispara
para Light
Light
Steel
Steel Frame Norte
Frame
Localização
Localização
regional
regional
dasdas
empresas
empresas Produção
Produçãodede
Perfis
Perfis
para
paraLSFLSF
emem2013
2013e 2014
e 2014 0,0%
Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame e Drywall
Localização regional das empresas
Somente
Somente Z275
Z275 Produção
ProduçãoTotal
Total Produção
Produção Total
Total
Revestimento
Revestimento
zinco
zinco
EmEm2013
2013 - 69.960
- 69.960 toneladas
toneladasEm Em 2014
2014 - 97.860
- 97.860 toneladas
toneladas
tal Capacidade Produtiva Instalada Capacidade
puro Produtiva
puro 275gr/m Instalada
275gr/m Somente Z275
as Em 2013 - 78.468
Ambos
Ambos - 25% toneladas
- 25% Em 2014 - 93.960
Somente
Somente toneladas
AZ150
AZ150 Revestimento zinco
Revestimento
Revestimentogavalume
gavalume puro 275gr/m
AZ150
AZ150
- 15%
- 15% (alumínio
(alumínio
zinco)150gr/m
zinco)150gr/m atéaté
1,21,2
milmil
t Ambos
t - 25% Somente AZ150
Ambos
Ambos Revestimento gavalume
até 1,2 mil t (alumínio zinco)150gr/m
Z275
Z275
- 60%
- 60% 6% UsoUso
de de
Z275
Z275
e AZ150
e AZ150 AZ150 - 15%
16% 42%
42% Ambos 35%
35%
dede
1,21,2
milmil
aa
Z275 - 60%
3 mil
3 mil
t t Uso de Z275 e AZ150
7%
de 1,2 mil a
46% 11%
11%
3 mil t 37% dede
3 mil
3 mil
aa 8%8%
6 mil
6 mil
t t
Ambos
Ambos- 24%
- 24%
6%
Em
Em de 3 mil a
2013
2013 35%
35%
AZ150
AZ150- 14%
- 14% dede
6 mil
6 mil
aa 38%
38% Ambos - 24%
6 mil t 24% 1212
milmil
t t
26% Em 2013
AZ150 - 14%
12
11 12
GRAF 13
13
1314
14
Z275
Z275
- 62%
- 62% acima
acima
dede 11%
11%
2% 4%4%
de 6 mil a 1212
milmil
t t
12
GRAF
GRAF
EmEm
t2014
2014 24% 8%8% 8%8%
12 mil Z275 - 62%
GRAF
GRAF
GRAF
21%
5%
GRAF
Em 2014
GRAF
Fabricantes
Fabricantes
dede
Perfis
Perfis
para
paraLight
LightSteel
SteelFrame
Frame Fabricantes
Fabricantes
dede
Perfis
Perfis
para
para
Drywall
Drywall
GRAF
Revestimento
Revestimento
dede
Aço
AçoUtlizado
Utlizadopara
para
LSFLSF Produção
Produção
dede
Perfis
Perfis
para
para
Drywall
Drywall
emem
2013
2013
e 2014
e 2014
Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame
Capacidade Produtiva Instalada de Perfis para LSF em 2013 e 2014 Revestimento de Aço Utlizado para LSF
Fabricantes
Fabricantes dedePerfis
Perfis
para
para
Light
Light
Steel
Steel
Frame
Frame Fabricantes
Fabricantes dede
Perfis
Perfis
para
para
Drywall
Drywall
Capacidade Produtiva Instalada Capacidade Produtiva Instalada
Capacidade
Capacidade Capacidade
Capacidade Produtiva
Produtiva
x Volume
x Volume
dadaProdução
Produção
(2013
(2013
x 2014)
x 2014)
otal 32 Construção Metálica Produtiva
Produtiva
x Volume
x Volume
dada
Produção
Produção
(2013
(2013
x 2014)
x 2014)
das Em 2013 - 123.720 toneladas Em 2014 - 148.080 toneladas Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Fa
Nível
Nível
dede
Utilização
Utilização
dada
Capacidade
Capacidade
emem
2013
2013 Nível
Nível
dede
Utilização
Utilização
dada
Capacidade
Capacidade
Capacidade emem
Produtiva2013
x 2013
Volume da Produção (2013 x 2014) Ca
EspecialPesquisa
Neste ano, a pesquisa A pesquisa levantou Das empresas A pesquisa sobre os fabricantes de perfis para LSF e
levantou também que 44% das empresas pesquisadas, 72% Drywall apresentou o volume de produção de perfis
os tipos de obras estão qualificadas no informaram o número galvanizados que totalizam 143.220 toneladas.
em que o Drywall é Programa
Produção
Produção Total Setorial da Produção
Total exatoTotal
Produção de funcionários Capacidade
Total Relacionando
Capacidade osInstalada
Produtiva
Produtiva dados doCapacidade
Instalada estudo, oProdutiva
Capacidade total doInstalada
Produtiva Instalada
Em
Em2013
utilizado. Levando 2013- -36.720 toneladas
36.720Qualidade
toneladas (PSQ)
Em
Em2014
2014
do- -45.360
45.360toneladas
etoneladas
28% informaram a EmEm 2013
2013
volume - de
-78.468
78.468
Produção toneladas
toneladas Em
açoTotal
consumido Em2014
para2014 - -93.960
perfis 93.960 toneladas
toneladas
de Total
Produção Drywall C
em consideração a Sudeste 62,0%média. Levando em Em 2013e -LSF
PBQP-H, que contempla 36.720 toneladas 14,4%
representou Em 2014
do -consumo
45.360 toneladas
aparente de E
produção de 2014, o todos os componentes
São Paulo 42,0% consideração o número até
até1,2 galvanizados
1,2mil
milt t na construção. Em função da atual
até
até1,2
1,2mil
milt t
SP de Drywall foi maior envolvidos emRio
uso um de Janeiro 10,0%
real informado, normalização, em perfis6% 6%
para Drywall (NBR 15217), até 1,
Espírito Santo 7,0% até 1,2 mil t 16%
16%
nas obras de edifícios sistema Drywall.
47%47% Minas Gerais 3,0%
acrescido da média do é empregado somente o aço galvanizado revestido
37%
37%
comerciais
de
(44%).
de1,2
1,2mil
milaa
número de funcionários de
de1,2
1,2com
milaazinco puro, e47%
mil em perfis de LSF (NBR 15253)
46%
46% 37%
33mil
milt t pelas empresas que não 3são
3mil
miltempregados
t os galvanizados revestido com 37%
de 1,2 mil a 37% de 1,2
Sul 25,0% informaram, estima-3 mil t zinco puro e liga alumínio-zinco. Com base nisso,
RJ PR
EXPECTATIVA
de
de33mil
milaa
DE CRESCIMENTO 12%
Paraná 14%
12% R.Grande do Sul 11% se que26%
26%
os fabricantes dede33estima-se,
mil
milaa portanto, que os perfis para Drywall
ES 66mil
milt t mantiveram em torno 6representam
6mil
milt t 18,6%12%do24% consumo aparente26%
24% dos aços
de 3 mil a de 3
26%
26%
100% das empresas pesquisadas projetam de 1.600 funcionários. 6 mil t revestidos com zinco puro na construção e os perfis
Nordeste 10,0%
crescer, sendo que 55% delas
RS dede PEesperam
41%41% um 32%
32% para LSF representam 5,1% do consumo aparente
GRAF 10
10
crescimento12 de
12mil 5,1%
milt t a 10%, em 2015. Nenhuma 12 dos
12mil
mil aços
t t revestidos41%com 24%
24%
zinco puro e liga alumínio-
32%
GRAF 10
de 6 mil a 21%
21% de
GRAF 11
Centro-Oeste 3%
MGdas empresas estima crescer percentual maior. zinco na construção.
GRAF
5%
5%
GO 12 mil t 1
GRAF
0%0% Goiás 3%
5%
Norte 0%
Fabricantes
FabricantesdedePerfis
Perfispara
paraLight
LightSteel
SteelFrame
Frame
0,0% Fabricantes
FabricantesdedePerfis
Perfispara
paraLight
LightSteel
SteelFrame
Frame
Produção
Produçãode
de Perfis
Perfispara
paraLSF
LSFem
em 2013
2013e e2014
2014 Capacidade
CapacidadeProdutiva
ProdutivaInstalada
Instaladade
dePerfis
Perfispara
paraLSF
LSFemem2013
2013ee2014
2014
Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame e Drywall Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Fabrican
Localização regional das empresas Produção de Perfis para LSF em 2013 e 2014 Capacida
Produção
ProduçãoTotal
Total Produção
ProduçãoTotal
Total Capacidade
CapacidadeProdutiva
ProdutivaInstalada
Instalada Capacidade
CapacidadeProdutiva
ProdutivaInstalada
Instalada
Em
Em2013
2013- -69.960
69.960toneladas
toneladas EmEm2014
Somente - -97.860
2014Z275 97.860toneladas
toneladas Em
Em2013
2013- -123.720
123.720toneladas
toneladas Em Em2014
2014- -148.080
148.080toneladas
toneladas C
Produção Total Produção Total
Revestimento zinco
Em 2013 - 69.960 toneladas Em 2014 - 97.860 toneladas E
puro 275gr/m
Ambos Somente AZ150
até
até1,2
1,2 milt t - 25%
mil Revestimento gavalume até
até1,21,2mil
milt t
AZ150 - 15% (alumínio zinco)150gr/m até 1,2 mil t 21%
21%
até 1,
42% Ambos
42% 35%
35% 23%
23%
de
Z275 - 60%de1,2
1,2mil
milaa Uso de Z275 e AZ150 de
de1,2
1,2mil
milaa
33mil
milt t 42% 35%
de 1,2 mil a 33mil
milt t 25%
25% de 1,
3 mil t 19%
19%
de
de33mil
milaa 11%
11%
8%
8% dede33mil
milaa
66mil
milt t 11%
de 3 mil a 66mil
milt t 8% de
6 mil t 25%
25%
34%
34%
Ambos - 24% 35%
35%
de
de66mil
milaa 38%
38% dede66mil
milaa
Em 2013 12
12mil
milt t 35%
AZ150 - 14% de 6 mil a12
12mil
milt t 38% de
12 mil t 17%
17%
12%
12% 1
GRAF 13
13
GRAF 14
14
acima
acimade de 11%
11%
acima
acimade de
4%
4%
1212mil
milt t
acima de12 12mil
milt t
GRAF 13
GRAF 14
GRAF
12 mil t 1
Em 2014 8% 8%
Fabricantesde
Fabricantes dePerfis
Perfispara
paraDrywall
Drywall Fabricantes
Fabricantesde dePerfis
Perfispara
paraDrywall
Drywall
Produçãode
Produção dePerfis
Perfispara
paraDrywall
Drywallem
em2013
2013ee2014
2014 Capacidade
CapacidadeProdutiva
ProdutivaInstalada
Instaladade
dePerfis
Perfispara
paraDrywall
Drywallem
em2013
2013ee2014
2014
Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Fabricantes de Perfis para Drywall Fabrican
Revestimento de Aço Utlizado para LSF Produção de Perfis para Drywall em 2013 e 2014 Capacida
Fabricantes
Fabricantesde dePerfis
Perfispara
paraDrywall
Drywall
Capacidade
CapacidadeProdutiva
Produtivax xVolume
Volumeda
daProdução
Produção(2013
(2013x x2014)
2014)
Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Fabricantes de Perfis para Drywall
Nível
Nívelde Capacidade
deUtilização
UtilizaçãodaProdutiva x
daCapacidade Volume
Capacidadeem da
em2013
2013 Produção (2013 x 2014) Capacidade Produtiva x Volume da Produção (2013 x 2014)
Nível de Utilização da Capacidade em 2013 Nível de Utilização da Capacidade em 2013
57%
57%
47% 57%
Nível
Nívelde
deUtilização
UtilizaçãodadaCapacidade
Capacidadeem
em2014
2014
Nível de Utilização da Capacidade em 2014 Nível de Utilização da Capacidade em 2014
66%
66%
48% 66%
Construção Metálica 33
O aço na obra de Rino Levi e as obras da
Tecelagem Parahyba em São José dos Campos
Por Ademir Pereira dos Santos*
34 Construção Metálica
ArtigoHistórico
Galpão para
Máquinas Agrícolas
Detalhes da solução
estrutural adotada
por Rino Levi,
em 1957, para o
arco treliçado da
cobertura hiperbólica
TERÇA DE MADEIRA
TELHA ONDULADA
A-A
45 cm
mas foi em 1957 que foi definida sua BARRA REDONDA - (VERGALHÃO)
Construção Metálica 35
plora os potenciais de cada material. nhas de telhas translúcidas que percor- O Galpão para Máquinas Agríco-
A forma que resulta dessa combinação rem toda a extensão do galpão na parte las foi executado pela Sociedade Tek-
possibilitou atender o programa de ma- menos iluminada naturalmente. Para o no Ltda. e foi adquirido pela Prefeitura
neira exemplar, permitindo considerável fechamento frontal e posterior do volu- Municipal de São José dos Campos, em
pé direito para manobras de máquinas e me, combinou-se os mesmos materiais e 1996, para integrar o Parque da Cidade
caminhões em seu interior. o mesmo sistema híbrido de aço e ma- Roberto Burle Marx que, desde então,
O Galpão de aproximadamente 130 deira usado na cobertura. sedia eventos de grande porte.
metros de comprimento é formado por Na face voltada para a via, que dava
duas sequências de arcos hiperbólicos, acesso para as demais dependências da O aço tencionado
apoiados em suas extremidades por uma fábrica, foi acoplado um volume formado como protagonista
viga de concreto inclinada para anular o por uma só água, também coberto pelo A segunda obra aqui destacada é a
empuxo dos arcos. Esta geometria deu- mesmo sistema de vigas metálicas e terças Usina de Leite (1963). Ela integrava um
-lhe aspecto peculiar, lembrando as asas de madeiras contraventadas. Para supor- projeto ambicioso de expansão do setor
de um pássaro, o que motivou, por certo, tar esta cobertura, Levi uniu duas canto- agropecuário das empresas da Família
sua denominação popular como “galpão neiras invertidas por solda, obtendo um Gomes que envolvia mercado, centro de
gaivota”. Para arrematar, foi utilizado aço pilar de secção cruciforme, muito esbel- exposições e inseminação artificial e era
liso de secção circular para ancorar a co- tos pela altura que atingiram, conferindo vinculada à sede do clube para os seus
bertura nas suas extremidades laterais, extrema leveza ao conjunto. Esse corpo funcionários. Só a Usina e o estádio do
como prolongamento dos arcos até o seu anexo abrigava bombas de gasolina e óleo clube foram construídos.
engastamento no solo, evitando assim a diesel para abastecer a frota de máquinas O programa compunha-se dos es-
ação dos ventos ascendentes. e automóveis, além do espaço necessário paços necessários para a pasteurização, o
O encontro das duas “asas” na par- para a manutenção e troca de óleo. Na dé- engarrafamento do leite, a produção e o
te central repousa sobre uma estrutura cada de 1960, esse ambiente foi coroado armazenamento de queijo e manteiga, e foi
de concreto (vigas e pilares) mais elevada pela instalação de um painel de grandes distribuído em dois blocos retangulares e
que as laterais. Há uma calha e duas li- dimensões de Roberto Burle Marx. paralelos, porém, parcialmente alinhados.
Os blocos foram interligados em
dois pontos apenas, lugar onde a passa-
gem era protegida por um passadiço sui
generis, uma laje de concreto, suportada
por tirantes de aço, relativamente delga-
dos para o peso da peça suspensa.
Eis aí o foco da leitura aqui proposta
que recai sobre a criatividade no uso do
Rino Levi Arquitetos Associados, in RINO Levi, 1974, p. 139
Usina de Leite
Há mais de 50 anos o uso dos
tirantes de aço possibilitou ao
arquiteto uma inédita solução
36 Construção Metálica
ArtigoHistórico
de proporções modestas, cujo programa teriais, técnicas e sistemas construtivos. O RINO Levi
Milano: Edizioni di Comunità, 1974.
consistia em prover o abrigo para dois ou aço foi utilizado por Rino Levi Arquitetos
três aviões, uma oficina, uma sala de es- Associados de uma maneira exemplar e *Ademir Pereira dos Santos é Arquiteto pela
UEL, Londrina, PR., e doutor pela FAUUSP. Autor
pera, um escritório, banheiros e um bar. econômica, pois obtinha do material o seu do livro “Arquitetura Industrial: São Jose dos
Apesar do pequeno porte da cons- melhor desempenho, combinando-o com Campos” (2005) e “Theodoro Sampaio: nos
Sertões e nas Cidades” (Versal, 2010). Professor
trução, o arquiteto usou um requintado outros materiais em função da estrita ob- dos cursos de Arquitetura e Urbanismo do
Centro Universitário Belas Artes e da UNITAU,
sistema estrutural onde o aço comparece servação dos aspectos funcionais.
Universidade de Taubaté, onde atua no Mestrado
como principal protagonista da estaticida- Nas obras de São José dos Campos, em Planejamento e Desenvolvimento Regional.
Construção Metálica 37
NotíciasABCEM
mos trabalhando cada vez mais para ficar- iniciar bons negócios”, encerrou o diretor. 1. O show do comediante Diogo Portugal
animou a confraternização
38 Construção Metálica
GiroPeloSetor
40 Construção Metálica
GiroPeloSetor
a construção de uma cidade mais justa e urbanamente mais de- Bons resultados
mocrática”, conta Thiago Steffen, um dos membros da equipe. No concurso CBCA, foram recebidos 65 projetos de 38 fa-
O emprego da estrutura em aço foi uma resposta às próprias culdades de arquitetura de todo o País, totalizando a participa-
condições do terreno, de topografia bastante acidentada. “Devido a ção de 215 alunos. O projeto vencedor destacou-se pelo aten-
singularidades do próprio terreno só conseguimos alcançar nossos dimento ao programa, que foi bem coordenado com a solução
objetivos com a utilização da estrutura de aço. Detalhando os porme- estrutural, pela boa implantação no terreno escolhido, pelo uso
nores da estrutura, tentamos criar um projeto que viabilizasse o má- de solução adequada dos espaços públicos e privados e por uti-
ximo possível uma representação realística da edificação”, esclarece. lizar boas soluções de fechamento.
Para os jovens da equipe, um dos maiores desafios pelo qual Já o concurso Alacero reuniu este ano 228 projetos de 87
passam os estudantes de arquitetura em geral, é a falta de con- universidades de sete diferentes países da América Latina. Com
cordância do conteúdo ministrado nas disciplinas de estrutura e a o tema Centro Esportivo e Social, os estudantes trabalharam
real informação necessária da estrutura para a prática de projeto. no desenvolvimento de projetos que funcionassem como fer-
“Outro ponto relevante a se destacar é a dificuldade de se encon- ramentas para a gestão de áreas degradadas através de infraes-
trar professores com uma boa prática construtiva. Acreditamos que trutura esportiva, promovendo maior coesão social. O primeiro
devido à atual situação da maioria dos professores das universida- lugar ficou com a equipe da Colômbia, seguida pela equipe do
des federais ser de dedicação exclusiva, impossibilite um frequente Chile. Além do Brasil, foi atribuída também menção honrosa
contato com as práticas de projetos mais atuais”, consideram. para os estudantes argentinos.
B3 B4 B4 B6 B5 B8 B8
tes pontos surge um novo sistema de coordenadas (Figura 5), B2
B2 B4 B5
G
B2 B2 B4 B4 B6 B5 B8 B8
35
relação ao primeiro sistema, neste sistema local o eixo y´ é a B3 B2 B2 B4 B4 B4 B5 B5 B5 B8 B7 B7
EXEMPLO DE USO
B1 B4 B6 B8
30
15 25 35 45
Para dimensionar um pórtico com as seguintes características: L (m) Vão do Pórtico
(a)
B3 B3 B3 B5 B3 B3 B6 B5 B5 B7 B7 B7
H H H
B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7 =
m
= = 12
9m
6m
12
B2 B7 6m 9m m
=
B3 B3 B5
B
B2 B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7
B5 B3 B3
B2 B4 B5 B7
45
B4 B5
B3 B3 B3 B5 B3 B3 B6 B5 B5 B7 B7 B7
B4 B5 B3
B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7
B2 B7
B3 B3 B5 B4
B2 B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7 40
B2 B4 B5 B7 Ponto de origem do
novo sistema de
40
35 coordenadas.
B3 B3 B3 B5 B3 B3 B6 B5 B5 B7 B7 B7
B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7
B2 B7
B3 B3 B5
B2 B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7 (b)
B1 B4 B5 B7
H H H
35 =
m
= = 12
9m
6m
12
6m 9m m
=
B3 B3 B3 B5 B3 B3 B6 B5 B5 B7 B7 B7
B
B5 B3 B3
B3 B4 B5 B5 B6 B7 B7
B2 B7
B2 B3 B3 B4 B5 B3 B5 B6 B5 B7 B7 B4 B5
B1 B4 B5 B7 B4 B5 B3 Intersecção dos
30
eixos H=9m e B=6m. Figura 5:
15 25 35 45 B4
40 ponto de
L (m) Vão do Pórtico
origem
do novo
35
Figura 3: ábaco para determinação das seções com sistema de
dupla cantoneira para arcos coordenadas
44 Construção Metálica
ArtigoTécnico
Encontra-se então a intersecção entre o eixo que repre-
senta o pé-direito, H=9m e o eixo que representa o espaça-
mento entre pórticos, B=6m, vide Figura 5(b).
Esta intersecção define o ponto no qual se encontra o
perfil pré-dimensionado para a cobertura em arco para as ca-
racterísticas admitidas anteriormente, para Vo=40m/s, L=25m,
B=6m e H=9m. Portanto, o perfil requerido para este exemplo
é o correspondente ao código B5, que conforme a Tbela 2, o
perfil é 2L 50x2,25x50.
Se for usado para os mesmos parâmetros iniciais, porém
prevendo o uso de perfis U nos banzos e nas diagonais, o perfil
usado seria o U100x75x2,65.
B1 2L 30x25x2,25 U 50x40x2,25
B2 2L 30x40x2,25 U 75x40x2,25
B3 2L 30x50x2,25 U 80x40x2,25
B4 2L 30x50x2,65 U 100x40x2,25
AGRADECIMENTOS
A Stabile Engenharia pela licença do programa
B5 2L 50x50x2,25 U 100x75x2,65
B6 2L 50x50x2,65 U 125x50x2,25
MCalc 3D concedidas para a realização da pesquisa.
B7 2L 80x50x3,35 U 125x75x2,65
B8 U 150x50x2,65 REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas
Tabela 2: Identificação de perfil por código do ABACO para edificações. Rio de Janeiro: 1980.
Construção Metálica 45
Livros&Aço
O futuro da arquitetura
em 100 construções
Autor: Marc Kushner
Nº de páginas: 176
Formato:
13,7 x 18,5 cm
Capa dura,
sobrecapa com orelhas,
miolo colorido
com fotografias
ISBN:978-85-7881-315-4
arquitetura em Volume I:
Estrutura e Vedação
Publicado pela ABDI
Manual da construção
O livro do arquiteto americano Marc
Kushner apresenta o que ele consi-
dera o melhor da arquitetura contemporâ-
industrializada - Conceitos e Etapas
nea por meio de 100 construções, projetos Volume I: Estrutura e Vedação
diversificados que simbolizam como a ar-
quitetura pode contribuir para solucionar
questões sociais e ambientais da atualida-
de. Cada uma das 100 construções é acom-
A publicação tem como objetivo dis-
seminar o uso de sistemas indus-
trializados na construção civil brasileira.
ção Brasileira da Construção Industriali-
zada de Concreto (ABCIC), entre outras.
Com 205 páginas, essa primeira edição
panhada de pelo menos uma foto e de um Lançado no último dia 24 de novembro tem como foco os sistemas para aplica-
texto que destaca as características que as pela Agência Brasileira de Desenvolvi- ção em estruturas e vedação, voltada aos
tornam representativas de uma nova era mento Industrial (ABDI), em parceria profissionais e às instituições públicas e
de inventividades. O leitor pode ler o livro com o Ministério do Desenvolvimento, privadas em empreendimentos de edifi-
todo de uma só vez, em sequência, ou es- Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cações e obras de infraestrutura.
colher projetos ao acaso, de acordo com seu o Manual da Construção Industrializada, No próximo ano, os volumes 2 e 3 de-
interesse. Marc Kushner divide seu tempo Conceitos e Etapas – Volume 1: Estrutura e vem abordar as etapas de montagem e acei-
entre projetar edificações na HWKN, a em- Vedação é fruto de um trabalho em con- tação, sistemas racionalizados, subsistemas
presa de arquitetura de que é cofundador, junto de várias entidades do setor, entre de instalação e revestimento, componentes
e inventariar a arquitetura mundial no site as quais estão a Associação Brasileira da volumétricos e desempenho ambiental dos
Architizer.com. A empresa e o site têm a Construção Metálica (ABCEM), o CBCA sistemas construtivos industrializados.
mesma missão: restabelecer o contato en- (Centro Brasileiro da Construção em O manual está disponível para down-
tre o público e a arquitetura. Aço), o Instituto do Aço Brasil, a Associa- load no site: www.abcem.org.br.
46 Construção Metálica
Sócios&Produtos
Defensas metálicas
Sistemas espaciais
Pontes e viadutos
Pré-Engenharias
Obras especiais
Projeto de Engenharia Estrutural
Coberturas
Estruturas
EMPRESA TELEFONE BIMETAL (65) 2123-5000
ACCIAIO (11) 4023-1651 BLAT (18) 3324-7949
ANDRADE & REZENDE (41) 3342-8575 BRAMETAL (27) 2103-9400 EMPRESA TELEFONE
ARTSERV (11) 3858-9569 BRAFER (41) 3641-4613 ACCIAIO (11) 4023-1651
ASA ALUMÍNIO (19) 3227-1000 CAW (41) 2102-5600 ALPHAFER (11) 4606-8444
BIMETAL (65) 2123-5000 CODEME (31) 3303-9000 ALUFER (11) 3022-2544
BRAFER (41) 3641-4613 COMPOSITE (11) 4362-4333 ARTSERV (11) 3858-9569
CARLOS FREIRE (11) 2941-9825 CONTECH (11) 2213-7636 BEMO (11) 4053-2366
C.A.W. projetos (41) 2102-5600 CPC (61) 3361-0030 BIMETAL (65) 2123-5000
CODEME (31) 3303-9000 DAGNESE (54) 3273-3000 BRAFER (41) 3641-4613
DÂNICA (11) 3043-7883 DAMP (31) 2126-7874 C.A.W. projetos (41) 2102-5600
EMMIG (34) 3212-2122 DINÂMICA (19) 3541-2199 CODEME (31) 3303-9000
EMTEC (17) 3818-7330 ENGEMETAL (11) 4070-7070 COMPOSITE (11) 4362-4333
Engeduca (11) 3522-7694 EMMIG (34) 3212-2122 CONTECH (11) 2213-7636
FAM (11) 4894-8033 EMTEC (11) 5184 2454 CPC (61) 3361-0030
Fhecor (41) 3029-9190 FAM (11) 4894-8033 DAGNESE (54) 3273-3000
H. PELLIZZER (11) 4538-0303 Ferralumi (11) 4534-3371 DÂNICA (11) 3043-7883
ICEC (11) 2165-4700 FORTE METAL (15) 3238-2800 DINÂMICA (19) 3541-2199
inoservice (11) 3766-8347 Frisomat (19) 3208-2025 EMMIG (34) 3212-2122
Kofar (11) 4161-8103 H. PELLIZZER (11) 4538-0303 EMTEC (11) 5184-2454
loyman (54) 3342-2525 ICEC (11) 2165-4700 FAM (11) 4894-8033
MARFIN (11) 3064-1052 Incomisa (12) 2126-6600 H. PELLIZER (11) 4538-0303
MBP (11) 3787-3787 JOCAR (19) 3866-1279 ICEC (11) 2165-4700
MEDABIL (54) 3273-4000 MARFIN (11) 3064-1052 MARFIN (11) 3064-1052
NOVA JVA (54) 3371-0200 MARTIFER (12) 3604-6330 MARKO (21) 3282-0400
PERFILOR ARCELORMITTAL (11) 3065-3400 MEDABIL (51) 2121-4000 MBP (11) 3787-3787
PLASMONT (11) 2241-0122 METASA (51) 2131-1500 MEDABIL (54) 3273-4000
PROJEART (85) 3275-1220 Metálica 3D (47) 3521-9779 Metálica 3D (47) 3521-9779
RMG (31) 3079-4555 MULTI-STEEL (16) 3343-1010 METASA (51) 2131-1500
SANSEI PROJETOS (11) 5184-0993 NOVA JVA (54) 3371-0200 MULTI STEEL (16) 3343-1010
SANTO ANDRÉ (11) 3437-6373 PLASMONT (11) 2241-0122 NOVA JVA (54) 3371-0200
Seccional do Brasil (41) 3317-2200 PROJEART (85) 3275-1220 PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400
SIDERTEC (16) 3371-8241 SAE TOWERS (31) 3399-2702 PLASMONT (11) 2241-0122
SOROCABA (15) 3225-1540 Seccional do Brasil (41) 3317-2200 PROJEART (85) 3275-1220
SULMETA (54) 3273-4600 SIDERTEC (16) 3371-8241 SEMITH (11) 4990 0050
TECNAÇO (34) 3311-9600 SH Estrut. Metálicas (51) 3594-3922 SIDERTEC (16) 3371-8241
TECHSTEEL (41) 3233-9910 SIGPER (11) 4441-2316 SIGPER (11) 4441-2316
TIBRE (54) 3388-3100 SOROCABA (15) 3225-1540 SOROCABA (15) 3225-1540
TUPER (47) 3631-5180 SULMETA (54) 3273-4600 SULMETA (54) 3273-4600
USIMINAS MECÂNICA (31) 3499 8500 TECNAÇO (34) 3311-9600 Tecmont (11) 4493-2684
Verzoni Adm. (51) 3076-3450 TIBRE (54) 3388-3100 TECNAÇO (34) 3311-9600
W.P.ENG° METÁLICA (11) 99272-2688 Usiminas Mecânica (31) 3499 8500 TIBRE (54) 3388-3100
ZANETTINI (11) 3849-0394 Vão Livre (83) 3331-3000 TUPER (47) 3631-5180
Construção Metálica 47
Fornecedores de MP (zinco)
Serviços de galvanização
mÁquinas e Insumos e Galvanização
equipamentos Implementos
Torres metálicas
Máquinas de Perfuração
Máquinas de Corte
Máquinas CNC
EMPRESA TELEFONE
ARMCO STACO (11) 3728-3250
B. BOSCH (11) 2152-7988
EMPRESA TELEFONE BIMETAL (65) 2123-5000
Ficep S.p.A. (11) 4636-8798 BRAFER (41) 3641-4613
BRAMETAL (27) 2103-9400
Ventilação industrial
Pintura contra fogo
Coberturas
Fornecedores
Ferramentas e Maquinário
de outros
Produtos de alumínio
Ventilação industrial
Produtos
Estruturas para coberturas
Produtos pláticos
ACCIAIO (11) 4023-1651
AÇOTEC (49) 3361-8700
e Serviços
Telhas termoacústicas
Telhas autoportantes
Softwares
Telhas em geral
Laminados planos
DÂNICA
EMTEC
(11) 3043-7883
(11) 5184-2454
ICEC
ISOESTE
(11) 2165-4700
(62) 4015-1122
Siderurgia
FAM (11) 4538-7848 IVI IPEÚNA (19) 3534-5681
ISOESTE (62) 4015-1122 Kofar (11) 4161-8103 Tubos
IFAL (21) 2656-7388 MANZATO (54) 3221-5966 EMPRESA TELEFONE
JOCAR (19) 3866-1279 MARFIN (11) 3064-1052 CSN (11) 3049-7162
Kofar (11) 4161-8103 MBP (11) 3787-3787 GERDAU LONGOS (11) 3094-6552
MARKO (11) 3577-0400 MEDABIL (54) 3273-4000 VALLOUREC (31) 3326-2447
MBP (11) 3787-3787 NOVA JVA (54) 3371-0200 VOTORANTIM SIDERURGIA (11) 2575-6700
OCEL (41) 3064-3000 PERFILOR (11) 3171-1775
PERFILOR (11) 3065-3400 PIZZINATTO (19) 2106-7233
Produtos Metalúrgicos
48 Construção Metálica
Sócios&Produtos
Perfis laminados
Centrole serviços
Perfis dobrados
Perfis soldados
Chapas planas
e-mail: aars@aars.com.br telefone: (27) 3227.6767
e-mail: cdmec@ebmet.com.br
Bobinas
ABECE
Associação Brasileira de Engenharia IABr
EMPRESA TELEFONE
e Consultoria Estrutural Instituto Aço Brasil
AÇOBRIL (11) 2207-6700
telefone: (11) 3938.9400 telefone: (21) 3445.6300
ANANDA (19) 2106-9050
e-mail: abece@abece.com.br e-mail: acobrasil@acobrasil.org.br
BIMETAL (65) 2123-5000
COFEVAR (17) 3531-3426
ABM ICZ
CPC (61) 3361-0030
Associação Brasileira de Metalurgia, Instituto de Metais Não Ferrosos
FAM (11) 4894-8033
Materiais e Mineração telefone: (11) 3214.1311
GERDAU (11) 3094-6552
Telefone: (11) 5534.4333 e-mail: contato@icz.org.br
KOFAR (11) 4161-8103
e-mail: abm@abmbrasil.com.br
MBP (11) 3787-3787
INDA
METASA (51) 2131-1500
CBCA Instituto Nacional de Distribuidores de Aço
PIZZINATTO (19) 2106-7233
Centro Brasileiro da Construção em Aço telefone: (11) 2272.2121
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377
telefone: (21)3445-6332 e-mail: contato@inda.org.br
SANTO ANDRÉ (11) 3437-6373
e-mail: cbca@acobrasil.org.br
SIGPER (11) 4441-2316
NÚCLEO INOX
SOUFER (19) 3634-3600
Associação Brasileira do Aço Inoxidável
TECNAÇO (34) 3311-9600
telefone: (11) 3813.0969
TIBRE (54) 3388-3100
e-mail: contato@nucleoinox.org.br
TUPER (47) 3631-5180
Agenda
50 Construção Metálica