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ESPERANÇA

PROJETO CADASTRO
DE FONTES DE
ABASTECIMENTO POR
ÁGUA SUBTERRÂNEA

PARAÍBA

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO
DE ESPERANÇA

Secretaria de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral
Secretaria de
Desenvolvimento Energético
Ministério de
Minas e Energia

Outubro/2005
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Silas Rondeau Cavalcante Silva
Ministro de Estado

SECRETARIA EXECUTIVA
Nelson José Hubner Moreira
Secretário Executivo

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO


DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
Márcio Pereira Zimmermam Cláudio Scliar
Secretário Secretário

PROGRAMA LUZ PARA TODOS SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM


Aur élio Pav ão
Diretor Agamenon S érgio Lucas Dantas
Diretor-Presidente
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E Jos é Ribeiro Mendes
MUNICÍPIOS Diretor de Hidrologia e Gest ão Territorial
PRODEEM
Luiz Carlos Vieira Manoel Barretto da Rocha Neto
Diretor Diretor de Geologia e Recursos Minerais

Álvaro Rog ério Alencar Silva


Diretor de Administra ção e Finan ças

Fernando Pereira de Carvalho


Diretor de Rela ções Institucionais e
Desenvolvimento

Frederico Cláudio Peixinho


Chefe do Departamento de Hidrologia

Fernando Antonio Carneiro Feitosa


Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Explora ção

Ivanaldo Vieira Gomes da Costa


Superintendente Regional de Salvador

Jos é Wilson de Castro Tem óteo


Superintendente Regional de Recife

Hélbio Pereira
Superintendente Regional de Belo Horizonte

Darlan Filgueira Maciel


Chefe da Resid ência de Fortaleza

Francisco Batista Teixeira


Chefe da Resid ência Especial de Teresina
Ministério de Minas e Energia
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Programa Luz Para Todos
Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR


Á GUA SUBTERRÂ NEA
ESTADO DE PARAÍ BA

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE ESPERANÇA

ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

Breno Augusto Beltrão


Franklin de Morais
João de Castro Mascarenhas
Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Luiz Carlos de Souza Junior
Vanildo Almeida Mendes

Recife
Setembro/2005
COORDENA ÇÃO GERAL RECENSEADORES Saulo Moreira de Andrade -CPRM
Frederico Cláudio Peixinho - DEHID Ac ácio Ferreira Júnior S érvulo Fernandez Cunha
Adriana de Jesus Felipe Thiago de Menezes Freire
COORDENA ÇÃO T ÉCNICA Alerson Falieri Suarez Valdirene Carneiro Albuquerque
Fernando Ant ônio C. Feitosa - DIHEXP Almir Gomes Freire – CPRM Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM
Ân gela Aparecida Pezzuti Vilmar Souza Leal – CPRM
COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO- Antonio Celso R. de Melo - CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim
FINANCEIRA Antonio Edílson Pereira de Souza Walter Lopes de Moraes Junior
Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP Antonio Jean Fontenele Menezes
Antonio Manoel Marciano Souza TEXTO
APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Antonio Marques Honorato
Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP
Armando Arruda C. Filho - CPRM ORGANIZA ÇÃO
COORDENA ÇAO REGIONAL Carlos A. G óes de Almeida - CPRM Breno Augusto Beltr ão
Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Celso Viana Marciel Franklin de Morais
Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Cícero Ren é de Souza Barbosa Jo ão de Castro Mascarenhas
Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Cl áudio Marcio Fonseca Vilhena Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Claudionor de Figueiredo Luiz Carlos de Souza Junior
Jos é Alberto Ribeiro - REFO Cleiton Pierre da Silva Viana Vanildo Almeida Mendes
Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Cristiano Alves da Silva
Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Edivaldo Fateicha - CPRM CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E
Oderson A. de Souza Filho - REFO Eduardo Benevides de Freitas DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS
Eduardo Fortes Cris óstomos CADASTRADOS
EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO Eliomar Coutinho Barreto Breno Augusto Beltr ão
Emanuelly de Almeida Le ão Jo ão de Castro Mascarenhas
SUREG-RE Emerson Garret Menor Luiz Carlos de Souza J únior
Ari Teixeira de Oliveira Emicles Pereira C. de Souza Thiago Albuquerque Souza
Breno Augusto Beltr ão Ér ika Peconnick Ventura
Cícero Alves Ferreira Erval Manoel Linden - CPRM ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
Cristiano de Andrade Amaral Ewerton Torres de Melo Breno Augusto Beltr ão
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha F ábio de Andrade Lima Liliane Assunção Serra Ramos Campos
Franklin de Moraes F ábio de Souza Pereira Maria L úcia Acioli Beltr ão
Frederico Jos é Campelo de Souza F ábio Luiz Santos Faria Thiago Albuquerquer Souza
Jardo Caetano dos Santos Francisco Augusto A. Lima
Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco Edson Alves Rodrigues FIGURAS ILUSTRATIVAS
Jorge Luiz Fortunato de Miranda Francisco Ivanir Medeiros da Silva Aloízio da Silva Leal
Jos é Wilson de Castro Temoteo Francisco Jos é Vasconcelos Souza Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Luiz Carlos de Souza J únior Francisco Lima Aguiar Junior Jaqueline Pontes de Lima
Manoel Julio da Trindade G. Galv ão Francisco Pereira da Silva - CPRM N úbia Chaves Guerra
Saulo de Tarso Monteiro Pires Frederico Antonio Araújo Meneses Waldir Duarte Costa Filho
S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Geancarlo da Costa Viana
Simeones Néri Pereira Genivaldo Ferreira de Ara újo MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA
Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho Gustavo Lira Meyer Carolina Barbosa de Lima
Vanildo Almeida Mendes Haroldo Brito de Sá Maria Carolina da Motta Agra
Henrique Cristiano C. Alencar Robson de Carlo Silva
SUREG-SA
Jamile de Souza Ferreira
Edmilson de Souza Rosas
Jaqueline Almeida de Souza BANCO DE DADOS
Edvaldo Lima Mota
Jeft é Rocha Holanda
Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Desenvolvimento dos Sistemas
Jo ão Carlos Fernandes Cunha
Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Josias Barbosa de Lima
Jo ão Luis Alves da Silva
Jos é Cl áudio Viegas Ricardo C ésar Bustillos Villafan
Joelza de Lima Enéas
Luis Henrique Monteiro Pereira
Jorge Hamilton Quidute Goes
Pedro Ant ônio de Almeida Couto Coordena ção
Jos é Carlos Lopes - CPRM
V ânia Passos Borges Francisco Edson Mendonça Gomes
Joselito Santiago Lima
SUREG-BH Josemar Moura Bezerril Junior Administração
Ang élica Garcia Soares Julio Vale de Oliveira Eriveldo da Silva Mendon ça
Eduardo Jorge Machado Sim ões K ênia Nogueira Di ógenes
Ely Soares de Oliveira Marcos Aurélio C. de G óis Filho EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA
Haroldo Santos Viana Matheus Medeiros Mendes Carneiro Aline Oliveira de Lima
Reynaldo Murilo D. Alves de Brito Michel Pinheiro Rocha Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Narcelya da Silva Ara újo Jaqueline Pontes de Lima
REFO Nic ácia Débora da Silva Miviam Gracielle de Melo Rodrigues
Ân gelo Tr évia Vieira Oscar Rodrigues Acioly Júnior
Felicíssimo Melo Paula Francinete da Silveira Baia SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO
Francisco Alves Pessoa Paulo Eduardo Melo Costa Claudio Scheid
J áder Parente Filho Paulo Fernando Rodrigues Galindo Jos é Pessoa Veiga Junior
Jos é Roberto de Carvalho Gomes Pedro Hermano Barreto Magalh ães Manoel J úlio da T. Gomes Galv ão
Liano Silva Veríssimo Raimundo Correa da Silva Neto
Luiz da Silva Coelho Ramiro Francisco Bezerra Santos ANALISTA DE INFORMA ÇÕE S
Rob ério B ôto de Aguiar Raul Frota Gon çalves Dalvanise da Rocha S. Bezerril
RESTE
Antonio Reinaldo Soares Filho
Carlos Ant ônio Luz CPRM - Serviç o Geoló gico do Brasil
Cipriano Gomes Oliveira Projeto cadastro de fontes de abastecimento por á gua subterrâ nea. Diagnó stico do municí pio
Heinz Alfredo Trein de Esperanç a, estado da Paraí ba/ Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto
Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz
Ney Gonzaga de Souza Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
10 p. + anexos
EM DESTAQUE
Almir Ara újo Pacheco- SUREG-BE “ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado da Paraí ba”
Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA
Bráulio Rob ério Caye - SUREG-PA 1. Hidrogeologia – Paraí ba - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – Paraí ba - Cadastros. I.
Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Mascarenhas, Joã o de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Jú nior, Luiz Carlos de
Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA org. IV. Morais, Franklin de. org. V. Mendes, Vanildo Almeida org. VI, Miranda, Jorge Luiz Fortunato
de org. VII Tí tulo.
Paulo Pontes Ara újo – SUREG-BE
Tom ás Edson Vasconcelos - SUREG-GO
CDD 551.49098133

Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte


APRESENTAÇÃ O

A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir


conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do
Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia,
ações visando o aumento da oferta hí drica, que estão inseridas no Programa de
Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do
governo federal.

Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial,


desde o iní cio o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e
interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social
e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras
instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular,
dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatí vel com as demandas da
região nordestina.

É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de


Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que
engloba os estados do Piauí , Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espí rito Santo. Embora com
múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do
PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de
receber sistemas de bombeamento por energia solar.

Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de


Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar
suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações
consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsí dios ao Programa Fome Zero, no
tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das
comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.

José Ribeiro Mendes


Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
SUMÁ RIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO 1

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1

3. METODOLOGIA 2

4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍ PIO DE ESPERAN ÇA 2

4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 2


4.2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 3
4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 4
4.4 - GEOLOGIA 4

5. ÁGUAS SUPERFICIAIS 4

6. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - DIAGN ÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS 5

6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 8

7. CONCLUS ÕES E RECOMENDAÇÕES 9

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS 10

ANEXOS

1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA

3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM


Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

1. INTRODU ÇÃO

O Polígono das Secas apresenta um regime pluviom étrico marcado por extrema irregularidade
de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao
desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsist ência da popula ção. A ocorr ência cíclica
das secas e seus efeitos catastr óficos s ão por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da
hist ória do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, atrav és de uma
gest ão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterr âneos. Entretanto, a car ência de estudos
de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses
recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão
eficiente. Al ém disso, as decis ões sobre a implementa ção de a ções de conviv ência com a seca
exigem o conhecimento b ásico sobre a localiza ção, caracteriza ção e disponibilidade das fontes de
água superficiais e subterr âneas.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto
emergencial, como é o caso das secas, merece aten ção a utilização das fontes de abastecimento de
água subterr ânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da popula ção
e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os
setores, tanto do n úmero, quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se
observa a grande quantidade de captações de água subterr ânea no semi- árido, principalmente em
rochas cristalinas, que se encontram desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta,
em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das institui ções e demais segmentos da sociedade atuantes na
regi ão nordestina, no atendimento à popula ção quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente
nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos
prop ósitos apresentados pelo Minist ério de Minas e Energia.
Este Projeto tem como objetivo a realiza ção do cadastro de todos os po ços tubulares, po ços
2
escavados representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km da regi ão Nordeste do
Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regi ões metropolitanas.

2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA

A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do


Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e
Espírito Santo.

Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto

1
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

3. METODOLOGIA

O planejamento operacional para a realiza ção desse projeto teve como base a experi ência da
CPRM nos projetos de cadastramento de po ços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com
sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.
Os trabalhos de campo foram executados por microrregi ão, com áreas variando de 15.000 a
2
25.000 km . Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois t écnicos da CPRM e
composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de
Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.
O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (po ços
tubulares, po ços escavados e fontes naturais), com determina ção das coordenadas geogr áficas pelo uso
do GPS (Global Positioning System) e obten ção de todas as informações possíveis de serem coletadas
atrav és de uma visita t écnica (caracterização do poço, instalações, situa ção da captação, dados
operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos).
Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e
Explora ção da CPRM, em Fortaleza - Cear á, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco
de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, permitiram a elabora ção de um
mapa de pontos d’ água, para cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto,
cujas informa ções s ão complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e
uma compreens ão acessível aos diferentes usu ários.
Na elabora ção dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica, os
mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das
cartas topogr áficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os
dados referentes aos po ços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final
e impress ão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites
municipais foi cedida pelo IBGE.
H á municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa
municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecis ão nos traçados desses limites, seja pela pequena
escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes
na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou,
simplesmente, erro na obten ção das coordenadas.
Al ém desse produto impresso, todas as informa çõe s coligidas est ão disponíveis em meio
digital, atrav és de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualiza ção.

4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE ESPERAN ÇA

4.1 - Localiza ção e Acesso

O município de Esperan ça est á localizado na Microrregi ão Esperan ça e na Mesorregi ão


Agreste Paraibano do Estado da Paraíba.
Sua área é de 165 km² representando 0.2927% do Estado, 0.0106% da Regi ão e 0.0019% de
todo o territ ório brasileiro.
A sede do município tem uma altitude aproximada de 631 metros distando 110,4187 Km da
capital. O acesso é feito, a partir de Jo ão Pessoa, pelas rodovias BR230/BR104.
O município est á inserido nas Folhas SUDENE de Sol ânea e Campina Grande na escala de
1:100.000.

2
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

BR-325
orte
oN
de d
BR-323

G ra n PB-
23
Rio Grande do Norte

3
Rio
P B-15 1

5
- 32
PICUÍ
CUITÉ

BR
UIRAÚNA

Rio Grande do Norte

PB- 1 7 7
PB
05
Ceará

-1
37
-4
PB

42 7
BR-

SOUSA
93

PB-230 BARRA DE SANTA ROSA


-3

POMBAL 1 PEDRA LAVADA


PB

2
-2

PB
PB

Oc eano
2

-
33
PB
-2 PB
BR -137

51
CAJAZEIRAS -23
0

Atlân tic
B- 3 SÃO MAMEDE OLIVEDOS
P

BR
48 PATOS

-101
ESPERANÇ A
COREMAS
PB-4 00

o
AGUIAR SALGADINHO
PB-228 SOLEDADE
BR

-2 30
-230
IGARACY

BR
BR-230
1 JOÃO PESSOA
-36 PIANCÓ
TAPEROÁ
BR PB -2 38
BOA VISTA CAMPINA GRANDE
ITAPORANGA -4 12
PB- 3 88 DESTERRO BR
72
Ceará

B- 3 PB- 30 6
P

IMACULADA

4
0

R-1
B
Pernambuco SERRA BRANCA
Pernambuco
PB- 404
CONCEIÇÃO
PB- 25
0

PRINCESA 2
ISABEL -4 1 SUMÉ Legenda
BR
CARAÚBAS Sede do mu nicípi o

Pernambuco
N Aero po rto
Ro do via F ede ral
110
R- MONTEIRO
Ro do via Es tadual
B

uco
mb Lim ite M un icipal
rna
Pe Limite E stad ual
0 20 40 60 80km
Escala Gráfica

Figura 2 – Mapa de acesso rodovi ário

4.2 - Aspectos Socioecon ômicos

O município foi criado em 1925, a Popula ção Total é de 28.166 habitantes, sendo 18.520 na
área urbana. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.632, segundo o Atlas de
Desenvolvimento Humano-PNUD (2000).
S ão registrados 3.358 domicílios particulares permanentes com banheiro ligados à Rede Geral
de Esgoto, 4.367 domicílios particulares permanentes t êm abastecimento ligado à Rede Geral de
Água, e 4.863 domicílios particulares permanentes t êm lixo coletado.
Existem 70 leitos hospitalares, em 16 Estabelecimentos de Sa úde, sendo 15 Estabelecimentos
prestadores de servi ços ao SUS. O Ensino Fundamental tem 6.231 Matrículas e o Ensino M édio
1.038.
Nas Articula ções entre as Instituições encontra-se o Convênio de Cooperação com Entidades
P úblicas na área de assist ência e desenvolvimento social.
Encontram-se Informatizados o Cadastro e/ou bancos de dados de sa úde, Controle de
execu ção orçament ária, Contabilidade, Cadastro de alvar ás, Cadastro imobili ário (IPTU), Cadastro de
funcion ários e Folha de pagamento.
Terceirizados est ão Servi ços de advocacia, Obras civis, Transporte escolar, Servi ço de
abastecimento de água e Contabilidade.
Verifica-se descentraliza ção administrativa com a forma ção de Conselhos nas áreas de sa úde,
assist ência social e Fundo municipal nas áreas de sa úde e assist ência social.
Observa-se a exist ência de Favelas ou assemelhados.
Os Programas ou A ções na Área de Gera ção de Trabalho e Renda s ão: Incentivos para
atração de atividades econ ômicas, Benefício tribut ário relativo ao IPTU, Benefício tribut ário relativo ao
ISS, Cessão de terras, Fornecimento de infraestrutura, Programa de gera ção de trabalho e renda e
capacitação profissional.
Existem Atividades S ócio-Culturais como Bibliotecas p úblicas, Clubes e associações
recreativas, Est ádios ou gin ásios poli esportivos, Estação de r ádio AM, Banda de m úsica e Provedor
de Internet.
As informações foram obtidas atrav és de pesquisas e levantamentos do IBGE e outras
institui ções como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas e Minist ério da Educa ção e do
Desporto, INEP/MEC respectivamente.

3
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

4.3 - Aspectos Fisiogr áficos

O município de Esperan ça, est á inserido na unidade geoambiental do Planalto da


Borborema, formada por maci ços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros.
Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas at é o Rio Grande do Norte. O relevo é
geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Com respeito à fertilidade dos
solos é bastante variada, com certa predomin ância de m édia para alta.
A área da unidade é recortada por rios perenes, porém de pequena vaz ão e o potencial de
água subterr ânea é baixo.
A vegetação desta unidade é formada por Florestas Subcaducif ólica e Caducif ólica, pr óprias
das áreas agrestes.
O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com ver ão seco. A estação chuvosa se inicia em
janeiro/fevereiro com t érmino em setembro, podendo se adiantar at é outubro.
Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente
profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural m édia e ainda
os Podzólicos, que s ão profundos, textura argilosa, e fertilidade natural m édia a alta. Nas Elevacões
ocorrem os solos Lit ólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural m édia. Nos Vales dos rios e
riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura
m édia/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda
Afloramentos de rochas.

4.4 - Geologia
35°56 ’ 35°52 ’ 35°48 ’

N
Remígio

PP2γsp

NP3s
MP3sc
4
NP3γi 10
BR
7°00’ 7°00’
NP3γ3ck
Esperança
MP3γrf 1
10 Alagoa Nova
PB MP3sc

Areial São S ebastião d e


Lagoa de Roça
ESCALA GRÁFICA
7°04’ 7°04’
2 0 2 4 Km

35°56 ’ 35°52 ’ 35°48 ’

UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CONVENÇÕES GEOLÓGICAS


Conta to geológico
Neoproterozóico
Suíte calcialcalina de alto p otássio Esperança (ck): m onzonito Falha o u Zona d e Cisalhame nto Tra nscorrente
NP3 γ3ck Dextral
a m onzogranito (5 81 Ma U-P b)
NP3 γi Granitóides indiscrim inados: granito, granosiorito, monzogranito Lineamentos e struturais (Traços d e Supe rfíceis)

NP3s Grupo Seridó (s): xisto, quartzito, mármore e rocha calcissilicátic a

Mesoproterozóico CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS


Suíte granítica-m igma títica peraluminosa R ecanto/Riacho do F orn o:
MP3 γrf ortogna is se e migmatito granodiorítico a monzogran ítico (1037 Ma U-Pb) Sede M unicipa l
Comp le xo São Caetano: gna is se, m egrauvaca, metavulcânica
MP3sc Rodovias
félsica a interme diária , m etavu lc ânica (10 89 Ma U-Pb )
Lim ite s Intermunicipais
Paleoproterozóico
Comp le xo San ta Cruz: augen-gnaisse granítico, le uco-ortognaisse Rios e ria cho s
PP2γ sp quartzo m onzonítico a gran ítico (2069 Ma U-Pb)

Figura 3 – Mapa Geol ógico

4
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

5 ÁGUAS SUPERFICIAIS

O município de Esperan ça encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrogr áfica do Rio
Mamanguape.
Seus principais tribut ários s ão os riachos Cov ão e Ribeira. Todos os cursos d’ água no
município t êm regime de escoamento intermitente e o padr ão de drenagem é o dendrítico.

6. GUAS SUBTERR ÂNEAS- DIAGN ÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS

O levantamento realizado no município registrou a exist ência de 37 pontos d’ água, sendo todos
po ços tubulares, conforme mostra a fig.6.1.

Poço tubular
100%

Poço tubular

Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município

Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados,
podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando
forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 08 pontos d’ água em terrenos p úblicos e
37 em terrenos particulares.

Público
22%

Particular
78%

Particular Público

Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem po ços tubulares.

Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram


classificados em: comunit ários, quando atendem a várias famílias e, particulares, quando atendem
apenas ao seu propriet ário. A fig.6.3 mostra que os 37 pontos d’ água n ão tiveram a finalidade do
abastecimento definida.

5
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Esperança
Estado da Paraí ba

Indefinifo
100%

Indefinifo

Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos po ços.

Quatro situa ções distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em opera ção,
paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação s ão aqueles que funcionavam
normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas
relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os n ão instalados representam aqueles
po ços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas n ão foram ainda equipados com
sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem po ços secos e
po ços obstruídos, representam os po ços que n ão apresentam possibilidade de produ ção.
A situa ção dessas obras, levando-se em conta seu car áter p úblico ou particular, é apresentada
em n úmeros absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.

Quadro 6.1 – Situa ção dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso
Natureza do Poço Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado Indefinido
Comunitário - - - - -
Particular - - - - -
Indefinido 8 7 10 12 -
Total 8 7 10 12 -

Abandonado
22%
Paralisado
32%

Em Operação
Não Instalado 19%
27%

Abandonado Em Operação
Não Instalado Paralisado

Fig.6.4 – Situa ção dos po ços cadastrados

Em rela ção ao uso da água, 50% são utilizados para o uso doméstico secund ário ( água de
consumo humano para uso geral); e 50% para dessedentação animal, conforme mostra a fig.6.5.

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Doméstico Animal
Secundário 50%
50%

Animal Doméstico Secundário

Fig.6.5 – Uso da água

A fig.6.6 mostra a rela ção entre os po ços tubulares atualmente em opera ção e os po ços
inativos (paralisados e n ão instalados) que são passíveis de entrar em funcionamento.
Verificou-se a exist ência de 17 po ços particulares e 05 p úblicos n ão instalados ou paralisados
e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos
07 po ços que est ão em opera ção.

20

15

10

Em Operação Paral/N. Instalado

Particular 5 17
Público 2 5

Fig.6.6 – Rela ção entre po ços em uso e desativados

Com relação à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos po ços, a fig.6.7
mostra que 05 po ços utilizam energia el étrica, sendo 02 particulares e 03 p úblicos, enquanto 08
po ços utilizam outras formas de energia, sendo todos particulares.

Energia Elétrica Outras Fontes

Particular 2 8
Público 3 0

Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água

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6.1 - Aspectos Qualitativos

Com rela ção à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas
de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando
diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons.
Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator,
que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos s ólidos totais dissolvidos (STD) na água.
Para as águas subterr âneas analisadas, a condutividade el étrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece
o teor de s ólidos dissolvidos.
o
Conforme a Portaria n 1.469/FUNASA, que estabelece os padr ões de potabilidade da água
para consumo humano, o valor m áximo permitido para os s ólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l.
Teores elevados deste par âmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar
problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribui ção.
Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram
considerados os seguintes intervalos de STD (S ólidos Totais Dissolvidos):

0 a 500 mg/l água doce


501 a 1.500 mg/l água salobra
> 1.500 mg/l água salgada

Foram coletadas e analisadas amostras de 18 pontos d’ água. Os resultados das an álises


mostraram valores oscilando de 761,80 e 11583,00 mg/l, com valor m édio de 6652,82 mg/l.
Observando o quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classifica ção das águas subterr âneas no município,
verifica-se a predomin ância de água salina em 94% dos pontos amostrados.

Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterr âneas no município conforme a situa ção do po ço
Qualidade da água Em Uso Não Instalado Paralisado Indefinido Total
Doce - - - - 0
Salobra - 1 - - 1
Salina 6 5 6 - 17
Total 6 6 6 0 18

Salobra
6%

Salina
94%

Salina Salobra

Fig. 6.8 – Qualidade das águas subterr âneas do município.

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7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES

A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´ água executado no município


permitiu estabelecer as seguintes conclus ões:
A situa ção atual dos po ços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a
seguir:

Quadro 7.1 – Situa ção atual dos po ços cadastrados no município.


Natureza Em Não
Abandonado Paralisado Indefinido Total
do Poço Operação Instalado
Público 1 (13%) 2 (25%) 1 (13%) 4 (50%) - 8 (22%)
Particular 7 (24%) 5 (17%) 9 (31%) 8 (28%) - 29 (78%)
Indefinido - - - - - 0 (0%)
Total 8 (22%) 7 (19%) 10 (27%) 12 (32%) - 37 (100%)

• Os 37 pontos d’ água cadastrados est ão assim distribuídos: todos po ços tubulares, sendo que
07 encontram-se em opera ção e 08 foram descartados (abandonados) por estarem secos ou
obstruídos. Os 22 pontos restantes incluem os n ão instalados e os paralisados, por motivos
os mais diversos. Estes po ços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a
reforçar o abastecimento no município se, ap ós uma an álise t écnica apurada, forem
considerados aptos à recuperação e/ou instala ção. Cabe à administra ção municipal promover
ou articular o processo de an álise desses po ços, podendo aumentar substancialmente a
oferta hídrica no município.
• Foram feitas analises em 18 amostras d’ água, tendo todas apresentado águas salobras ou
salinas, evidenciando a necessidade de uma urgente interven ção do poder p úblico,
principalmente no que concerne aos po ços comunit ários, visando a instala ção de
dessalinizadores, para melhoria da qualidade da água oferecida à popula ção e redu ção dos
riscos à sa úde existentes.
• Po ços paralisados ou n ão instalados em virtude da alta salinidade e que possam ter uso
o
comunit ário, tamb ém devem ser analisados em detalhe (vaz ão, an álise físico-química, n de
famílias atendidas, etc) para verifica ção da viabilidade da instala ção de equipamentos de
dessaliniza ção.
• Deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos
po ços, para manuten ção de bombas e dessalinizadores em caso de pequenos defeitos, ou
ainda, para serem os responsáveis por fazer a comunica ção à Prefeitura Municipal, em caso
de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis.
• Importante chamar a aten ção para o lan çamento inadequado dos rejeitos dos
dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem
no sentido de dotar os po ços equipados com dessalinizadores, de um recept áculo adequado,
evitando a polui ção do aq üífero e a saliniza ção do solo.
• Todos os po ços devem ser submetidos a manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno
funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada. Por manuten ção
peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do po ço e
sua manuten ção e limpeza, al ém de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a
recupera ção ou manuten ção das suas vaz ões originais.
• Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser
implantadas em todos os po ços ativos e paralisados, possíveis de recupera ção, medidas de
prote ção sanit ária tais como: selo sanit ário, tampa de prote ção, limpeza permanente do
terreno, cerca de prote ção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a
pr ópria popula ção benefici ária do po ço.
• Quanto aos po ços abandonados, devem ser tomadas medidas de conten ção, como a
coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contamina ção do lençol
fre ático, provocada pela queda acidental de pequenos animais e/ou pela introdu ção de
corpos estranhos, especialmente os colocados por crian ças, um fato muito comum nas áreas
visitadas.

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8. REFER ÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.

BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Servi ço
Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de
Informa ções Geográficas SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível
em 04 CD’s

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia do


Brasil. Regi ão Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos
municípios do Estado da Paraíba. Escalas variadas. In édito.

RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros
da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecol ógico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e
progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD

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Diagnóstico do Municí pio de Esperança
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ANEXO 1

PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO


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C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
LOCALIDADE
PO ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
KC609 MANISSOBA 065722,3 355159,8 Poço tubular Particular 60 Paralisado Catavento , 11583
KC610 CAMPO FORMOSO 070104,3 355638,5 Po ço tubular Particular 48 Paralisado Catavento Doméstico Secund ário,
Doméstico Secund ário,
KC611 LAGOA DE PEDRA 070107,9 355339,3 Poço tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Animal, 5011,5
KC612 JUNCO 070043,0 355156,8 Poço tubular Particular 57 Em Opera ção Catavento Animal, 6922,5
KC613 JUNCO 070034,9 355146,7 Poço tubular Particular 57 Paralisado Catavento ,
KC614 TAVARES 070218,8 355224,8 Poço tubular Particular 47 Paralisado Catavento ,
Doméstico Secund ário,
KC615 PINTADO 070249,7 355202,7 Poço tubular Particular 45 Paralisado Catavento Animal,
KC616 RIACHO AMARELO 070320,5 355203,6 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KC617 SAO MIGUEL 065854,6 354935,2 Poço tubular Particular 28 N ão Instalado ,
KC618 SAO MIGUEL 065848,1 354942,7 Poço tubular Particular 43 N ão Instalado ,
Doméstico Secund ário,
KE001 SÍTIO MEIA PATACA 065938,3 355107,7 Poço tubular Particular 38 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal, 5739,5
KE002 SÍTIO MEIA PATACA 065910,0 355100,0 Poço tubular Particular 43 Paralisado , 4816,5
KE003 SÍTIO MEIA PATACA 065807,3 355105,8 Poço tubular P úblico 47 Paralisado , 4426,5
KE004 SÍTIO LOGRADOURO 065921,3 355134,3 Poço tubular Particular N ão Instalado , 5011,5
KE005 SITIO LAGEDAO 065932,1 355227,3 Poço tubular Particular 40 N ão Instalado , 6734
KE006 SITIO BENEFICIO 065953,0 355250,9 Poço tubular Particular 50 Paralisado Catavento , 11381,5
KE007 SITIO BENEFICIO 065944,7 355314,1 Poço tubular Particular 50 N ão Instalado , 6649,5
KE008 SITIO BENEFICIO 065945,6 355314,6 Poço tubular Particular 50 N ão Instalado , 8092,5
KE009 SITIO MASSABIELLE 065836,1 355344,5 Poço tubular P úblico 50 Paralisado , 6721
KE010 SITIO MASSABIELLE 065835,5 355342,9 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KE011 SÍTIO MASSABIELLE 065836,4 355344,3 Poço tubular P úblico Em Opera ção Bomba submersa Trifásica ,
KE012 MASSABIELLE (POVOADO) 065816,6 355400,1 Poço tubular Particular 53 Abandonado ,
KE013 SÍTIO BOA VISTA 065905,7 355455,0 Poço tubular P úblico 60 Abandonado ,
KE014 SÍTIO MALHADA DA SERRA 065852,8 355538,2 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KE015 SÍTIO CAPEBA 065655,9 355617,3 Poço tubular P úblico 50 Paralisado Bomba injetora Monof ásica , 11011
KE016 SÍTIO CAPEBA 065805,1 355449,5 Poço tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Animal, 10380,5
KE017 SEDE MUNICIPAL - PRA ÇA DO MERCADO 070110,2 355135,0 Poço tubular P úblico 62 Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica Doméstico Secund ário, 6240
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C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
LOCALIDADE
PO ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
KE018 SEDE MUNICIPAL 070041,1 355119,3 Poço tubular P úblico N ão Instalado ,
KE019 SEDE MUNICIPAL- CLUBE CAMPESTRE 070031,7 355109,1 Poço tubular P úblico Paralisado ,
KF007 RIACHO DO BOI 070023,0 354844,1 Poço tubular Particular 52 N ão Instalado , 4842,5
Doméstico Secund ário,
KF008 LAGOA VERDE 070119,9 354904,1 Poço tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal, 3425,5
KF009 LAGOA VERDE 070103,5 355009,4 Poço tubular Particular 48 N ão Instalado , 761,8
KF010 PEDRA PINTADA 065850,7 355201,4 Poço tubular Particular 50 N ão Instalado ,
KF011 SITIO PAU FERRO 065927,8 355248,8 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KF012 BENEFICIO 070027,2 355230,9 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KF013 SERRA CAPEBA 065820,6 355441,2 Poço tubular Particular 50 Abandonado ,
KF015 SITIO CADEIRO 065933,0 355748,1 Poço tubular Particular 50 Paralisado Catavento ,
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
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ANEXO 2

MAPA DE PONTOS D’ ÁGUA

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