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Título do original
God’s Big Idea: Reclaiming God’s Original Purpose for Your Life
Copyright da edição brasileira ©2011, Editora Vida
Editora Vida Edição publicada com permissão de Destiny Image Inc.
Rua Isidro Tinoco, 70 Tatuapé (Shippensburg, PA).
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www.editoravida.com.br Todos os direitos desta tradução em língua portuguesa
reservados por Editora Vida.
Título original: God’s Big Idea: Reclaiming God’s Original Purpose for
Your Life.
ISBN 978-85-383-0223-0
11-09367 CDD-248.4
U m autor nunca escreve um livro sem antes tê-lo escrito em seu cora-
ção e em sua mente. São milhares de pessoas que dão contribuições
e influenciam sua vida. Depois disso, o livro é escrito em um esforço
colaborativo de muitas pessoas que, por meio de um processo corpo-
rativo, entregam um produto do qual milhões podem tirar proveito.
Portanto, é impossível para qualquer autor receber todo o crédito por
qualquer obra que produza.
A geração atual não é a única que contribuiu para esta obra. Alguns,
que já foram para o Reino além da terra também ajudaram, e há ainda
aqueles que todos os dias acrescentam algo ao meu desenvolvimento.
Em primeiro lugar, quero agradecer a meu amigo Don Milam, que
continua a exercer pressão sobre meu potencial ainda não utilizado e a
acreditar no conteúdo que tenho. Ele chega a ponto de acreditar que
sou uma biblioteca ambulante de livros ainda não escritos.
Steve, meu fiel e dedicado editor: Sua capacidade de captar e trans-
mitir a profundidade de meus pensamentos não é nada menos do que
um milagre. Este livro não teria saído da câmara incubadora do meu
coração sem sua habilidade e seu talento.
Gostaria de agradecer a Ruth, minha esposa amada, e a nossos ma-
ravilhosos filhos, Charisa e Chairo (Myles Jr.), por continuarem me
dando tempo para liberar o potencial de cada livro e incentivar-me a
cumprir meu propósito compartilhando-me com outras pessoas.
Recomendação
Matthew Crouch
CEO, Gener8Xion Entertainment
Sumário
Prefácio13
Introdução17
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Prefácio
Essa grande ideia é tão pura que entra em conflito com todas as teses
que aprendemos e leva-nos a uma fronteira que invoca a melhor natu-
reza da humanidade.
Qual é essa ideia? É a concepção divina da colonização da terra pelo
Reino dos céus, que impacta o território da terra com a cultura amoro-
sa do céu na terra, produzindo uma colônia de cidadãos que expressam
a natureza, os valores, a moral e o estilo de vida do céu na terra. Não é
uma ideia religiosa, mas uma invasão global de amor, alegria, paz, bon-
dade, amabilidade, justiça, paciência e retidão sob a influência do go-
vernante celestial: o Espírito de Deus.
É a ideia que a humanidade pode ser restaurada à paixão, ao propó-
sito e ao plano do Criador. Que plano é esse? O de estender seu reino
celestial à terra, fazendo dela uma colônia dos céus. Como isso será al-
cançado por intermédio da humanidade, a terra, com sua natureza divi-
na, se manifestará em todos os comportamentos humanos. Não é uma
religião, mas a manifestação do governo de outra esfera da existência.
Que ideia! É a Grande Ideia. Junte-se a mim enquanto descobrimos a
maior das ideias que já ingressou no planeta Terra. Vamos aprender os
motivos pelos quais não poderia ter origem na terra, mas precisava ser
trazida para a terra pelo mais benevolente dos reis e governantes de um
país de outro mundo.
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Introdução
A morte nunca consegue matar uma ideia. As ideias são mais po-
derosas do que a morte. As ideias continuam vivas depois que os
homens morrem e nunca podem ser destruídas. Na verdade, as ideias
produzem tudo. Tudo começou como uma ideia, tudo é consequên-
cia da concepção de uma ideia. Este livro é resultado de uma ideia, e o
papel no qual está impresso já foi uma ideia. O calçado nos seus pés, as
roupas que você veste, a casa na qual mora, o carro que dirige, a xícara
na qual bebe e a colher que usa não passam de ideias que vieram à luz
por causa da diligência humana.
É interessante observar, e a História serve de prova, que as ideias são
indestrutíveis. De fato, qualquer tentativa de destruir uma ideia parece
servir apenas para fazê-la crescer e multiplicar-se. As ideias que pare-
cem subjugadas, ou obrigadas a submergir em uma geração, emergem
em outra geração e causam impacto nas gerações futuras.
Lutar contra uma ideia é a luta mais difícil! Em termos filosóficos,
as ideias não podem ser destruídas por armas concretas como espadas,
tanques, armas nucleares, nem por armas biológicas ou químicas. As
ideias podem ter prazo de validade em uma estante, mas não podem
ser extintas. Por quê? Porque ficam incubadas em um local em que ne-
nhuma arma consegue atingir: a mente. Se você matar um homem, não
destrói suas ideias. As ideias podem ser transferidas e podem sobreviver
durante gerações.
É por isso que todas as ideologias sobrevivem, não importa a opi-
nião que você tenha sobre elas. Imperialismo, comunismo, socialismo,
A ideia genial de Deus
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Introdução
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Capítulo 1
O nde quer que eu vá, percebo que mais e mais pessoas se dizem can-
sadas da religião.
Há algum tempo fui convidado para fazer uma palestra em uma
conferência internacional “espiritual” na Cidade do México. Era certa-
mente uma reunião ecumênica de proporções globais. Os palestrantes
anunciados incluíam um líder indiano sique, assim como um dos mais
importantes imãs do islamismo. O próprio Dalai Lama iria se apresen-
tar antes de mim. O arcebispo católico do México estava lá, assim como
o arcebispo anglicano da Cantuária, Inglaterra. Eu era o único “evangé-
lico” na lista de palestrantes.
Quando cheguei com minha esposa à cidade do México, nossa
preocupação era sobre como seríamos recebidos. A preocupação foi
desnecessária. O pessoal do diálogo inter-religioso saudou-nos en-
tusiasticamente com um abraço caloroso e palavras animadoras. Na
verdade, a mulher responsável pela coordenação do evento me disse:
“Você é bastante conhecido por sua reputação. Sinta-se à vontade para
falar o que quiser. Diga tudo que quiser dizer”.
Meu horário era o último da programação, por volta das 15 horas.
Todos os palestrantes falaram antes de mim, e poucas pessoas compa-
receram às sessões. Não sei o que falaram a meu respeito, mas durante
minha apresentação a sala estava lotada. Sentados na primeira fila, ao
lado de minha esposa, estavam os líderes budista, sique e muçulmano,
todos paramentados com seus belos mantos.
A ideia genial de Deus
Dei uma olhada naquele monte de gente e pensei: “Deus, tem mi-
sericórdia!”. Foi quando me empolguei. Livrei-me do medo humano,
subi ao palco no poder do Espírito Santo e disse:
— Fiquem em pé, todos, vamos orar. Deem as mãos, e vamos entrar
em harmonia com o poder do Espírito Santo.
Todos os presentes fizeram exatamente o que pedi. A unção veio so-
bre mim com autoridade, comecei a orar, e algo impactou aquele lugar.
De repente, todos começaram a chorar. Tudo estava muito silencioso, a
não ser por um suave som de choro.
Finalmente eu disse:
— Sentem-se.
Nesse instante tudo estava tão quieto que se podia ouvir um alfinete
caindo.
Então disse a eles:
— Hoje, quero falar a vocês sobre o propósito original de Deus e
por que ele criou cada ser humano — sabia que aquela era minha opor-
tunidade para entregar a mensagem que precisavam ouvir.
Quando terminei minha palestra, trinta e cinco minutos depois,
uma salva de palmas irrompeu no recinto, e as pessoas aplaudiam de pé.
Gritos de “mais, mais, mais!” eram ouvidos no local. A diretora subiu
ao palco, aplaudindo e concordando com a plateia.
— Fale mais — ela insistiu, sorrindo.
— Mais?
— Sim. Eles querem ouvir mais. Continue, por favor.
Então, durante mais vinte e cinco minutos, contei a eles por que Jesus
Cristo é diferente de Buda, Maomé, Confúcio e todos os outros “funda-
dores” das religiões mundiais. Eu disse:
— Em primeiro lugar, deixe-me esclarecer que não sou um homem
religioso. Em segundo lugar, estou convencido de que a fonte número
um de todos os nossos problemas é a religião.
O local ficou em silêncio total.
— Em terceiro lugar, estou aqui para representar um Homem que
nunca foi religioso, cujas teologia, psicologia e ideologia estão muito
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O jardim do Éden: o Reino de Deus na terra
Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, ele é Deus; que
moldou a terra e a fez, ele fundou-a; não a criou para estar va-
zia, mas a formou para ser habitada; ele diz: “Eu sou o Senhor,
e não há nenhum outro”. (Isaías 45.18)
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construiu sua nação, seu povo. Por meio desse povo, mais tarde en-
viou seu Filho à terra a fim de restabelecer seu reino e tirá-la das
mãos do falso pretendente.
Após séculos de preparação — quando Deus sentiu que havia che-
gado a hora — Jesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu de uma virgem
e cresceu em uma família pobre. Como sua missão era restabelecer o
Reino dos céus na terra, não surpreende que sua mensagem fosse uma
mensagem do Reino, uma mensagem de colonização por assim dizer.
As primeiras palavras registradas de Jesus foram: “Arrependam-se, pois
o Reino dos céus está próximo” (Mateus 4.17b). Sua vida, ministério,
morte e ressurreição romperam o poder do falso pretendente, restau-
raram o reino terreno a seu Pai e abriram a porta para a humanidade
reconquistar seu lugar legítimo nesse reino.
coesão nacional e social. Adão e Eva tinham uma língua comum com
seu Criador. Conversavam de maneira aberta e desprendida com Deus,
em um relacionamento completamente transparente: sempre sabiam
exatamente o que se esperava deles. Tudo isso mudou quando o falso
pretendente assumiu o controle.
É por isso que, quando estamos fora do Reino, não entendemos o
que Deus diz e não sabemos mais o que se espera de nós. Uma carac-
terística da vida no Reino é que podemos falar e entender a língua do
Reino, e aqueles que estão de fora não podem.
O Éden também compartilhava as leis e a Constituição do céu. Isso
não foi escrito em lugar nenhum, pois Deus os colocou no coração
e na mente do casal humano que criou. Eles sabiam quais eram as
expectativas e exigências de Deus. Entendiam como Deus queria que
vivessem e o que queria que fizessem. As instruções de Deus eram
simples: “Sejam férteis, multipliquem-se, encham a terra e subjuguem-
-na”. Ele colocou apenas uma restrição em suas atividades, uma restri-
ção para protegê-los: “E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma
livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do
conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer,
certamente você morrerá’ ” (Gênesis 2.16,17). Com exceção dessa
proibição, eram completamente livres.
No início, o Éden funcionava de acordo com o código moral do céu.
Toda nação deve ter um código moral, ou então as pessoas se torna-
rão a própria lei e farão o que quiserem, gerando caos, desordem e
anarquia. No começo, Adão e Eva não tinham consciência do código
moral. Viviam em perfeita harmonia com Deus. Não havia menti-
ra, roubo ou crime, nem imoralidade sexual ou qualquer outro com-
portamento corrupto que caracteriza a vida num mundo degradado.
Quando a trapaça e a fraude do falso pretendente os levaram a deso-
bedecer à única restrição de Deus, sentiram imediatamente todo o
peso do código moral do Reino, que produziu neles uma profunda
sensação de vergonha e culpa.
O Éden e o céu também compartilhavam valores. Faz parte da ci-
dadania em qualquer país concordar com os valores expressos dessa
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