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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CONDICIONAMENTO DE AR, VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO

CARGA TÉRMICA SALA DE


AULA CTA 107 - UFPB

PAULO ROBERTO OLIVEIRA DE CARVALHO JUNIOR - 11011241

João Pessoa, 27 de fevereiro de 2015


PAULO ROBERTO OLIVEIRA DE CARVALHO JUNIOR

CARGA TÉRMICA SALA DE


AULA CTA 107 - UFPB

Trabalho referente a disciplina de


Condicionamento de Ar, Ventilação e
Refrigeração, da Universidade
federal da Paraíba.

Professor Orientador: Carlos Antônio


Cabral dos Santos

João Pessoa
2015
Resumo

Para realizarmos um projeto de um sistema de refrigeração, temos como


pré-requisito o cálculo da carga térmica do espaço que irá ser estudado e
posteriormente implementado este sistema. Para obtermos o valor da carga
térmica utilizamos a norma NBR 6401 a qual leva em conta todos os princípios
da transferência de calor, avaliando portanto todos os processos de
transferência de calor existentes no ambiente estudado. Esta avaliação se torna
necessária visto que todos os sistemas de refrigeração buscam as condições de
conforto térmico humano e salubridade das pessoas que utilizarão o espaço, e
também garantir a conservação de alguns objetos físicos, como por exemplo,
manter livros em boas condições, em casos de biblioteca e salas de aula.

Palavras-chave: refrigeração; NBR 6401; cálculo da carga térmica;


SUMÁRIO

1. Introdução 5
2. Objetivos 7
3. Roteiro do Projeto 8
4. Concepção Inicial do Projeto 9
5. Definição das instalações e cálculo da carga térmica 10
5.1 Insolação através de vidros 10
5.2 Transmissão de Calor através de vidros externos 11
5.3 Insolação e transmissão de calor através de paredes externas 11
5.4 Insolação e transmissão através do telhado/Transmissão de calor
através de paredes internas, vidros internos e assoalhos 11
5.5 Carga interna de iluminação 11
5.6 Calor sensível liberado pelos ocupantes 11
5.7 Calor sensível de equipamentos 12
5.8 Calor latente interno gerado por ocupantes e outras fontes latentes 12
5.9 Carga devida ao ar externo de ventilação (sensível e latente) 12
5.10 Infiltrações e outros ganhos de calor sensível 13
5.11 Carga térmica total 13
6. Conclusão 14
7. Referências Bibliográficas 15

1. Introdução
O projeto de condicionamento de ar é aceito como a melhor opção na
solução dos problemas de qualidade de ar e conforto térmico. Seja em
ambientes fechados em que a ventilação por aberturas parciais não é eficiente,
seja em ambientes em que é compulsório o controle do nível de qualidade do ar
ou em ambientes em que não existe nenhuma saída para recirculação de ar. O
principal foco do projeto é manter a qualidade do ar e o conforto térmico. Como
podemos observar na figura 1.

Figura 1. Conforto Térmico

Como neste caso, estamos fazendo um projeto voltado para áreas de


intensa movimentação, grande fluxo de pessoas, e aulas em todos os turnos
(matutino, vespertino e noturno), devemos prezar pelo conforto de todos os
estudantes para maximizar seu rendimento e melhorar suas condições de
permanência na sala de aula.

. Para realizarmos este projeto devemos calcular a carga térmica do local


em que irá ser implementado, neste caso a sala de aula do CTA 107 - UFPB. A
carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente, que deve ser retirada
(resfriamento) ou colocada (aquecimento) no recinto a fim de proporcionar as
condições de conforto desejada ou manter as condições ambientes adequadas

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para a conservação de um produto ou para realização de um processo de
fabricação. O conhecimento da carga térmica é básico para:

✓ Dimensionar a instalação;
✓ Selecionar equipamentos;
✓ Avaliar o funcionamento de equipamentos existentes ou a serem
adquiridos;
✓ Avaliar as alterações necessárias ao sistema que beneficia ambientes,
cuja finalidade venha ser alterada.

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2. Objetivos
A finalidade deste projeto é calcular a carga térmica aproximada, através
da NBR 6401, e selecionar equipamentos compatíveis para o conforto térmico
na sala CTA 107 – UFPB. Suas dimensões têm como base a medição feita pelo
aluno elaborador deste projeto.

As salas do bloco CTA – UFPB, não possuem sistema de refrigeração, o


que torna menor o conforto térmico dos estudantes os quais assistem aula e
estudam no local diariamente.

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3. Roteiro do Projeto
De acordo com a norma NBR 6401 – Instalações Centrais de Ar
condicionado para conforto – Parâmetros básicos de projeto, temos que o
dimensionamento de uma instalação de ar-condicionado é dividido nas
seguintes etapas:

✓ Concepção inicial da instalação;


✓ Definição das instalações;
✓ Identificação e solução de interface;
✓ Projeto de detalhamento;
✓ Projeto legal;
✓ Detalhamento de obra e desenhos "conforme constituído".
Neste projeto iremos nos ater somente aos dois primeiros tópicos, a
concepção inicial da instalação e a definição da instalação, visto que, ambos
combinados englobam todos os cálculos necessários para descobrirmos a carga
térmica.
De posse de todos os dados, é possível calcular a carga térmica do
ambiente, a qual nos diz a quantidade de calor que deve ser retirada do mesmo.
A partir da carga térmica calculada, temos a potência necessária a ser
instalada. Cruzando esses dados com as condições financeiras existentes, se
torna possível a escolha dos equipamentos de ar-condicionado necessários para
se obter o conforto térmico. Com o devido dimensionamento do
ar-condicionado, é determinado o tipo de filtro a ser utilizado, assim como
possíveis dutos. Com a escolha do ar condicionado cumprida, é necessário
definir o local de instalação do equipamento, o que influenciará no seu bom
funcionamento, além de ser importante estaticamente para o ambiente.

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4. Concepção Inicial do Projeto
De acordo com o levantamento de dados do local, programa de
necessidades, estudo de viabilidades, e estudo preliminar (via NBR 13531).
Foram coletados os dados e parâmetros que são utilizados para o cálculo da
Carga Térmica. Os dados estão abaixo:
1. Localização: João Pessoa (latitude de 7°9'28" sul e longitude: 34°47'30"
oeste) e altitude média de 37 metros em relação ao nível do mar;

2. Pressão atmosférica: 1 atm;

3. Características do ambiente: TBS: 32°C (No verão, segundo a NBR


6401); umidade relativa de 77% (No inverno, segundo a NBR 6401);

4. Características de recintos adjacentes: consideraremos como sendo


troca de calor com o ambiente externo, quando as paredes forem
opostas;

5. Composição e espessura de paredes internas e externas: compostos por


uma série de tinta, argamassa, mistura de concreto e tijolo, argamassa e
tinta;

6. Iluminação: do tipo fluorescente. 18 lâmpadas de 40w;

7. Dimensões do recinto: a sala possui 8,7m x 7,8m e 3,5 de altura (maior


altura medida na sala, visto que a sala não é nivelada);

8. Portas e janelas: 02 portas por sala e 03 janelas, com dimensões de 1,75


x 3m;

9. Equipamentos e suas potências: não foi verificado nenhum equipamento


de geração de calor no espaço em estudo;

10. Pessoas e permanência: cálculo aproximado de 25 pessoas que passam


em média 2 horas no local;

11. Dimensionamento: será feito para a área da sala (função da área x


altura);

12. Tipo de atividade: aulas e desenvolvimentos de atividades acadêmicas

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nas carteiras dispostas no local;

13. Temperatura indicada para sala de aula: 23 a 25ºC. (NBR 6401);

14. Umidade indicada para sala de aula: 40 a 60ºC.

5. Definição das instalações e cálculo da carga térmica


A partir da concepção inicial do projeto, podemos começar a mensurar as
participações que cada fonte geradora de calor possui em relação a carga
térmica total do sistema.

O cálculo da carga térmica, expressa em Watts, deve incluir:

✓ Insolação através de vidros;


✓ Transmissão de calor Através de vidros externos;
✓ Insolação e transmissão de calor através de paredes externas;
✓ Insolação e transmissão através do telhado;
✓ Transmissão de calor através de paredes internas, vidros internos e
assoalhos;
✓ Carga interna de iluminação;
✓ Calor sensível liberado pelos ocupantes;
✓ Calor sensível de equipamentos;
✓ Calor latente interno gerado por ocupantes e outras fontes latentes
(pratos de comida, cafeteiras);
✓ Carga sensível do ar exterior suposta no recinto(infiltrações);
✓ Carga térmica latente do ar exterior incidente suposta no
recinto(infiltrações);
✓ Carga térmica devida a renovação de ar;
✓ Outros ganhos de calor sensível, por ganhos de calor nos dutos,
vazamento de ar nos dutos, calor do ventilador, etc.
5.1 Insolação através de vidros
As únicas referências de vidros que existem são as janelas situadas nas
paredes norte. As janelas têm uma área de 5,25 m² e com o auxílio de uma
tabela, tem-se que o coeficiente para as janelas, respectivamente é: 229
(valores máximos em suas respectivas datas no ano). Assim a carga térmica
devida a essa insolação será de:

10
= A x U = (5,25 x 229) x 3 = 3606,75 kcal/h

5.2 Transmissão de Calor através de vidros externos


Considerando que as janelas são feitas de vidro comum (U = 5,18 kcal/(h
x m² x °C)), com uma diferença de temperatura: (Te - Ti) = (32 - 24) = 8°C, a
transmissão de calor por essas janelas serão de:

= A x U x D = 5,25 x 5,18 x 8 x 3= 652,68 Kcal/h

5.3 Insolação e transmissão de calor através de paredes externas


Como foi dito anteriormente, a parede é composta por uma série de tinta,
argamassa, mistura de concreto e tijolo, argamassa e tinta. A espessura da tinta
é tão fina que sua condutividade será desconsiderada. A área de toda a parede
externa é 72 m². O coeficiente encontrado para a parede: U = 5,58 kcal/(h x m²
x °C). Portanto:

= A x U x (Te - Ti - 3) = 72 x 5,58 x (32 - 24 - 3) = 2008,8 Kcal/h

5.4 Insolação e transmissão através do telhado/Transmissão de calor através


de paredes internas, vidros internos e assoalhos
Os ambientes adjacentes a sala, serão desconsiderados dos cálculos,
visto que a sala vizinha é climatizada. A área do telhado é de 67,86 m². O
coeficiente global de calor para o telhado é U = 2,11 kcal/(h x m² x °C).
Portanto:

= A x U x (Te - Ti - 3) = 67,86 x 2,11 x (32 - 24 - 3) = 715,923 Kcal/h

5.5 Carga interna de iluminação


Foram contabilizadas 18 lâmpadas fluorescentes, com potência de 40W,
no primeiro pavimento na área de pesquisa e estudo. Com esses dados é
possível calcular a carga térmica de iluminação pela seguinte fórmula:

= n x (1 + r) x = 18 x (1 + 0,075) x 40 x 0,86 = 665,64 kcal/h

r – porcentagem de calor dissipado pelos reatores pela iluminação ser


fluorescente (r = 0,075 para reatores eletrônicos).

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5.6 Calor sensível liberado pelos ocupantes
No projeto foi especificado que, em média, haverá um máximo de 25
ocupantes que passaram, também em média, 2 horas no local. Levando em
consideração a NBR 6401, tabela 12 e o local uma escola secundária, onde os
alunos (ocupantes) irão ficar sentados e numa movimentação calma, tem-se um
calor sensível liberado, a 24°C, de 60 kcal/h por pessoa. Logo, para o número
total de ocupantes:

= n x S = 25 x 60 = 1500 kcal/h

5.7 Calor sensível de equipamentos


De acordo a vistoria do local, não se encontrou nenhum equipamento que
capaz de gerar uma carga térmica considerável nos cálculos da carga térmica.

5.8 Calor latente interno gerado por ocupantes e outras fontes latentes
O único calor latente que irá influenciar será o gerado pelos estudantes.
Esses irão liberar 40 W por pessoa e com o número de ocupantes que podem
existir, tem-se:

= n x L = 25 x 40 = 1000 kcal/h

5.9 Carga devida ao ar externo de ventilação (sensível e latente)


De acordo com norma, precisa haver uma renovação de ar. A renovação
necessária em salas de aula é equivalente a 50 m³/h por pessoa, assim usamos
esse valor como base. Se possuímos 25 pessoas, a renovação será de 1250
m³/h. Outros dados são necessários para calcular essa carga térmica. São
esses:

✓ Calor específico do ar (cp): 1,013 Kj/ kg °C;


✓ Temperatura externa (Te): 32°C;
✓ Temperatura interna (Ti): 24°C;
✓ Calor latente de vaporização de água líquida (cl): 2,45 x 10³ kj/kg;
✓ Densidade do ar (par): 1,201kg/m³;
✓ Umidade específica do ar externo (we): 0,021 kg/kg;
✓ Umidade específica interna do recinto (wi): 0,011 kg/kg.

Com posse desses dados, é possível calcular ambas as cargas. A


específica:

12
= par x cp x V x (Te - Ti) = 1,201 x 1,013 x 1250 x 8 = 2899,075 kcal/h
E a latente:
= par x cl x V x (we - wi) = 1,201 x 2,45 x 10³ x 1250 x 0,009 = 7902 kcal/h
5.10 Infiltrações e outros ganhos de calor sensível
Outros ganhos, como os de dutos, devem ser desconsiderados a pedido
do professor orientador.

5.11 Carga térmica total


Depois de todas as considerações e com os dados obtidos, a soma de
todas as cargas é:

= ∑Q = 20950,766 kcal/h = 83139,35 BTU/h

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6. Conclusão
De acordo com as informações obtidas nos cálculos de carga térmica
devido a diversos fatores, se obteve um valor satisfatório, embora outros fatores
tenham sido desconsiderados nos cálculos e talvez quando fossem levados em
conta o número de equipamentos fossem maior. Porém, levando em
consideração a carga térmica total máxima encontrada devemos utilizar splits, 3
com a potência de 24000 BTUs, e 1 de 12000 BTUs.

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7. Referências Bibliográficas

[1] STOECKER, W, F. JONES, W, J. Refrigeração e ar condicionado. Editora


McGraw-Hill do Brasil. Edição de 1985.
[2] NBR 6401 NB 10 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto -
Parâmetros básicos de projeto.
[3] Carga Térmica em Climatização.
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM182/CLIMATIZACAO/apostila/5_CARGA%2
0TERMICA%20EM%20CLIMATIZACAO.pdf. Acesso em 13 de fevereiro de
2015.

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