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IMPACTOS
Globalização
13 DE DEZEMBRO DE 2017
MAFALDA MARTINS
Subturma 4
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Índice
Introdução ..........................................................................................................................2
Cadeias Globais de Valor e Teoria das vantagens comparativas……………….…….....3
“Work forces”………………………………………………………………...………….5
Questão do dumping…………………………………………………………………….6
O diamante de Porter………………………………………………..…………………..9
Serviços………………….……………..........................................................................10
Custos………………………………………………………….……………………….11
Conclusão………………………………………………………………………………12
Anexos………………………………………………………………………………….13
Bibliografia…………………………………………………………………………..…15
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Introdução
Este trabalho irá ser realizado no âmbito da cadeira de Economia Internacional,
optativa do 1ºsemestre do 3º ano da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O
tema escolhido teve em consideração, os temas que se encontravam incluídos no
programa apresentado pelo professor regente Pedro Infante. A minha decisão em escolher
este tema, deve-se ao facto de ser um tema abrangente que, para além de conseguirmos
analisar aquilo que nos rodeia, e ao qual estamos sujeitos, também nos dá a liberdade para
discutir os impactos negativos que esta fragmentação tem tendo em conta princípios de
humanidade e dignidade da pessoa humana.
Ocorreu uma redução dos custos envolvidos no comércio, principalmente a partir
da segunda metade do século XX, em que se tornou possível levar os produtos das etapas
intermediárias de um lugar a outro do globo, de maneira rápida e barata. Não se trata
apenas aqui de uma redução vertiginosa dos custos de transporte, mas também
relativamente a todos os obstáculos ao fluxo de mercadorias e serviços, como por
exemplo, tarifas de importação, barreiras não tarifárias e regulamentos alfandegários.
Para isto, contribuíram também os avanços na tecnologia de informação e comunicação,
principalmente a partir da década de 80, onde se possibilitou coordenar à distância as
diferentes etapas interdependentes. A fragmentação do processo internacional de
produção consiste numa especificidade da segunda onda de globalização. O primeiro fator
para a segunda onda de globalização, foio GATT, que veio trazer a não discriminação e
transparência do comércio internacional, através da cláusula da nação mais favorecida
por exemplo. Também a ter em conta neste âmbito, a União Europeia. Atualmente
existem mais de 400 acordos preferenciais. Alguns autores afirmam que dos quatro
critérios apresentados por Paul Krugman, para caraterizar o comércio internacional na
atualidade, este é o único que é verdadeiramente original.
A globalização tem estado associada ao desenvolvimento de um novo paradigma
de organização da produção a nível internacional. Este novo paradigma tem sido objeto
de estudo na literatura sob diversas denominações: “desintegração da produção”,
“deslocalização”, “especialização vertical”, “fragmentação”, “outsourcing” entre outras.
A fragmentação internacional de produção, pode também ser designada por
deslocalização, ou seja, a transferência de parte de produção de certos bens e serviços
para outros países, gerando uma relação entre os processos de produção nos vários países,
em que cada um se especializa numa etapa especifica da produção, e comercializam entre
si o bem em causa. O fundo monetário internacional defende que a fragmentação da
produção remonta aos anos 60, quando componentes eletrónicos começam a ser montados
em Hong Kong, Tailândia, Malásia e Singapura.
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Guapo Costa, Carla; “Temas de relações económicas internacionais”; novembro de 2010
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Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
3
Krugman, Paul; “Internacional Ecomics, Theory & policy”; 9º edição; 2012
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“Work forces”
O rápido crescimento das exportações dos produtos manufaturados, por parte dos
países que produzem preços baixos, como por exemplo no caso da China. Apesar de tudo,
a China mantém-se um país pobre pelo rendimento per capita de 20%, em relação aos
países desenvolvidos. Os salários são mais reduzidos, assim como reduzido é o regime de
proteção laboral, o que consiste num ponto de debate relativamente à globalização, até
em termos da redistribuição da riqueza. Os salários revelam diferenças na produtividade,
já que, um salario menor causa uma produtividade reduzida, sendo que, 80 a 90% das
diferenças deve-se a este fator, segundo Dani Rodrick.
A Acão dos governantes é fundamental para haver uma convergência
regulamentar. Assim como, as empresas privadas com os países em comercializam para
cumprir determinadas regras de trabalho, como códigos de conduta que podem ser
vinculativos. O aumento do comércio associado a esta fragmentação não tem como
proporcional um aumento da produção. Potencia a competitividade das empresas
manufatureiras dos países desenvolvidos. São muitos os incentivos à redução dos
obstáculos do comércio internacional, o que vai incidir sobre o valor bruto das
importações e não sobre o valor acrescentado. O trabalhador chinês tem menos tecnologia
e menos instrução e menos experiência. Com o tempo, os salários aumentam å medida do
aumento da produtividade. No entanto, existem forças que podem dificultar a
concentração das empresas. Por exemplo, a expansão da produção de manufaturas
implica uma maior força de trabalho, o que eventualmente, significa o aumento do custo
dessa força de trabalho, o que representará um desincentivo para a persistência do
momento de concentração. Os salários na China aumentam 10% por ano. A classe média
na China e na India estima-se que vai triplicar. 4Assim sendo, muitas das empresas estão
a optar por outros países, ou a voltar ao Ocidente, causando um fenómeno denominado
flying. Tal ocorria por exemplo no programa “Make it in America”, onde se oferecia 40
milhões de dólares norte-americanos para projetos que promovessem o desenvolvimento
económico regional e formação especializada. O objeto central deste programa era
apressar o processo de relocalização. 5
A fragmentação levou a um consenso internacional sobre os direitos do trabalho,
na “Declaração relativa aos princípios e conceitos fundamentais do trabalhador”. Ou seja,
aa proibição do trabalho escravo, a liberdade de associação sindical, eliminação das piores
formas de trabalho infantil e a proibição da discriminação de homens e mulheres. Por
exemplo, em relação às coreias, coreia do Norte tinha uma maior evolução, hoje é
completamente a contrario. A coreia do Sul até cresceu mais que a China. Isto devido à
autarcia por parte da Coreia do Norte e o seu fechamento relativamente ao comércio
internacional. O comércio internacional é assim uma conditio sine quo none para a
evolução, causando uma maior inovação, taxa de inflação menor, preços mais baixos e
realização de economias de escala. 6
4
Rodrik, Dani; “The Globalization Paradox”;2010
5
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
6
Krugman, Paul; “Internacional Ecomics, Theory & policy”; 9º edição; 2012
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Questão do dumping
É ainda importante referir a problemática do dumping, que consiste numa prática
comercial, em que uma ou mais empresas venderem os seus produtos, mercadorias e
serviços por preços excessivamente baixos, abaixo do valor justo de outro país. 7 Neste
sentido houve a necessidade de criar medidas anti-duming. Nos Estados Unidos e noutros
países, dumping é considerado uma prática competitiva injusta. Empresas dos E.U.A
afirmaram que foram prejudicadas por empresas estrangeiras que realizaram esta prática.
No entanto, a consideração de que houve um prejuízo, deve ser analisada pela comissão
de comércio internacional, que rejeita cerca de metade dos casos. Contundo, este preço
justo pode intervir com práticas normais de negócios. Os economistas têm-se vindo a
pronunciar pela negativa no que diz respeito a esta consideração do dumping, já que,
diferentes preços para diferentes clientes é algo perfeitamente legitimo, como ocorre no
caso de viagens para estudantes. Um estudo do Swedish National Board of Trade sobre a
indústria do calçado europeia destaca que os sapatos fabricados na Ásia incorporam entre
50 % a 80% do valor acrescentado europeu. Assim sendo, as medidas antidumping
aplicadas pela Comissão Europeia, em 2006, aos sapatos importados da China e Vietname
incidiram, igualmente, sobre o valor acrescentado na Europa.8
7
Ter em conta anexo 1
8
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
9
PowerPoint fornecido pelo professor regente
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empresa estrangeira. A ideia que aqui está subjacente é que 10% é suficiente para se
considerar um controlo efetivo. 10
Logo que Donald Trump foi eleito presidente dos E.U.A, uma das suas principais
preocupações era que as empresas americanas voltassem ao seu país de origem. Assim
sendo, uma noticia de 2016/12/4 demonstra incentivos para que estas empresas voltem
para os E.U.A. 11O presidente pretendia reduzir substancialmente os impostos e as
regulações das empresas, com uma ressalva: aquelas que decidem sair do país vão ter de
lidar com as consequências disso mesmo, ou seja, uma subida de impostos para 35% nos
produtos que venderem no mercado norte-americano. Desta forma, sair do país torna-se
verdadeiramente difícil e pouco apelativo.
Neorshoring – Uma empresa posiciona parte, ou na totalidade as atividades
relevantes com valor acrescentado num país geográfico, económico e cultural
próximo do seu país de origem. Estes países nos quais é transferida a produção
são países próximos com salários mais baixos, denominadas as factory economics,
que criaram cadeias de fornecimento regionais (factory Asia, Factory North
America e Factory Europe).12 Por exemplo a existência de call-centers na Jamaica
que presta serviços aos Estados Unidos, porque a mão de obra é mais barata,
acarretando menores custos.
10
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
11
http://observador.pt/2016/12/04/trump-empresas-que-saiam-dos-eua-terao-produtos-taxados-a-35/
12
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
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13
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
14
www.observatorio.pt/download.php?id=211
15
Rodrik, Dani; “The Globalization Paradox”;2010
16
Ter em conta anexo 2
17
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
18
Mr. Sumerajah; “The intenacional law of foreign investment”; 1994; Cambridge University Press
19
Krugman, Paul; “Internacional Ecomics, Theory & policy”; 9º edição; 2012
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O diamante de Porter
Para Porter, as politicas governamentais não seriam o principal argumento para a
grande competitividade das nações, não considerando igualmente que a abundância de
determinado fator de produção num país possa ser a explicação factual da sua
competitividade internacional, embora não ignore a sua importância relativa. 22A politica
de um país é considerada relevante para a competitividade, mas não como fatores
determinantes e prioritários. A competitividade estrutura-se em três vetores: o vetor
empresarial, o estrutural e sistemático. Porter desenvolve os seus argumentos sobre a
vantagem competitiva dos países a partir do diamante.
O diamante incorpora as vantagens competitivas das nações a partir da
disponibilidade de fatores de produção, as caraterísticas da procura doméstica, indústrias
ligadas ao suporte e as estratégias e rivalidade das empresas. Relativamente ao papel do
Estado, Potter considera que o mesmo deve procurar a mudança, influenciando, através
das medidas adotadas, os determinantes das vantagens comparativas. Potter conclui que,
são os países desenvolvidos a deterem as melhores condições para a construção da
vantagem competitiva, tendo em conta que, as economias em desenvolvimento
apresentam fragilidades estruturais nas várias fases de produção.23
20
Santos, Ana Sofia dos Neves, “A inserção da economia portuguesa nas cadeias globais de valor: O caso
do setor da borracha e dos plásticos”; 2014
21
Carbaugh, Robert; “Internacional Economics”; 2002; 8ºedição
22
Guapo Costa, Carla; “Temas de relações económicas internacionais”; novembro de 2010
23
Guapo Costa, Carla; “Temas de relações económicas internacionais”; novembro de 2010
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Serviços
Os serviços desempenham um fator importante, maior do que aquele que é
apresentado elas estatísticas. Os serviços representam 40% do comércio mundial além-
fronteiras em termos de valor acrescentado e 20% dos fluxos de comércio em termos
brutos. Esta enorme diferença deve-se ao valor dos serviços incorporados em bens
manufaturados e que são uma questão em branco, no que diz respeito às estatísticas
24
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
25
https://www.reuters.com/article/walmart-safety/corrected-wal-mart-finds-safety-issues-at-bangladesh-
factories-idUSL2N0J304S20131118
26
Rodrik, Dani; “The Globalization Paradox”;2010
27
Regina Benatti, Maísa; “Os efeitos da globalização na indústria da moda” Lisboa, FAUL, outubro,
2016
28
http://www.cinefrance.com.br/acervo/operarias-do-mundo-2000
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tradicionais. 29O impacto dos serviços nos produtos manufaturados é maior do nos países
desenvolvidos do que nos países em desenvolvimento. A fragmentação depende cada vez
mais do acesso a serviços baratos e fiáveis, para que seja competitiva. Os países com
maior peso dos serviços na economia são aqueles que produzem os bens mais complexos
na cadeia de produção. Neste sentido, há quem fale no fenómeno de servicification.
Custos
A globalização para além dos efeitos positivos que foram mencionados ao logo
do trabalho, como a fragmentação ter reduzido em 20% o trabalho infantil, esta também
tem graves efeitos negativos. Alguns autores fazem foque para o facto de a globalização
dar uma máxima importância às questões económicas, em detrimento das questões
sociais. A questão que se coloca, é se a globalização tem contribuído para erradicar a
pobreza, ou se tem contribuído para aumentar essas disparidades.
Os custos desta globalização são o facto de estarem sujeitos custos aduaneiros,
supervisão e coordenação, a língua e as leis de outro país. Quanto maior for a cadeia,
maiores são os custos. Uma vez que os fluxos comerciais internacionais e os ritmos de
crescimento económico se tornam mais sincronizados entre países, tende a haver uma
maior propagação global das recessões económicas ou catástrofes aturais, pois se tiverem
um impacto sobre determinada industria, afetam a sua cadeia de produção. Por exemplo,
o fornecimento de certos pigmentos de tinta por uma empresa japonesa afetada por um
tsunami em 2011, limitou a disponibilidade de algumas cores de construtores norte-
americanos de automóveis como a Ford.30
Como já foi dito anteriormente, há na atualidade um maior perigo ocorrerem
recessões económicas e de maior amplitude. No entanto, ao contrário do que ocorreu com
a Grande depressão, a contração económica global de 2008-2009 não criou nenhum
surgimento de normas protecionistas. Visto que, há um interesse comum entre os países
em evitar a difusão do protecionismo, pois as barreiras ao comércio poriam em causa as
oportunidades de comércio. Para além disso, esse interesse ainda é mais notável, visto
que, poderia ter havido um aumento dos direitos aduaneiros sem que houvesse uma
violação do art.III, nº1 do Gatt de 1994. 31 O crescimento das cadeias globais de
abastecimento torna mais difícil a adoção de medidas protecionistas por parte dos
governos nacionais, uma vez que essas medidas aumentarão os custos de produção das
empresas nacionais, e reduz significativamente os incentivos à apresentação de pedidos
de proteção por parte das empresas. Com a crise que ocorreu nos anos 2008-2009 deu-se
alguma fragmentação do processo internacional, acordos múltiplos internacionais forma
feitos e foram tomadas algumas medidas protecionistas, mas não em grande escala. Um
indicador do aumento da fragmentação internacional da produção ao nível da industria
transformadora é dado, de facto, pela parcela crescente de peças e componentes nos fluxos
de comércio mundial. Atualmente o comércio de produtos intermédios representa cerca
de 56 % do comércio mundial no caso das mercadorias e 70% no caso dos serviços.
29
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
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Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
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Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
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Conclusão
Com este trabalho conclui que embora o comércio internacional tenha as mais
variadas vantagens, este também tem as mais variadas vantagens. Nós, seres humanos
evoluímos bastante ao logo dos séculos e que era antes impensável, hoje é uma realidade,
o que era feito com uma enorme dificuldade, hoje é mais fácil fazê-lo. No entanto, há que
questionar: “A que custo?” Somos uma sociedade materialista, que se deixou corromper
pelo materialismo, que deixou de ter em atenção aquilo que é mais importante e que se
deixou levar sem ter em conta as consequências dos seus atos. 32
Neste processo fragmentado podemos concluir que há vencedores e há
perdedores, e importa muito pouco os perdedores, que as suas perdas poderão ser apenas
temporárias, ou que os vencedores ganham mais do que aquilo que os perdedores perdem,
havendo assim uma compensação. Há uma certa crença no facto de a marginalização de
alguns países ser intrínseco ao próprio processo. Este fenómeno pode também consistir
num ataque à diversidade dos valores sociais, em relação às diferentes nações. O receio
de impor uma uniformidade também tem relevância na diversidade cultural. Uma grande
preocupação é o facto de as forças trabalhadoras obrigarem os países a adotar requisitos
mais baixos para haver competição, estado aqui subjacente um “race to the bottom” para
onde caminhamos. 33
As mudanças que ocorreram no mundo nas últimas décadas, contribuíram para
que os modelos tradicionais, fossem completamente obsoletos. As novas contribuições
marcam posicionamentos menos abstratos, no que diz respeito, às politicas comerciais
dos países e sobre os padrões de trocas e competitividade internacionais.
32
Carbaugh, Robert; “Internacional Economics”; 2002; 8ºedição
33
Carbaugh, Robert; “Internacional Economics”; 2002; 8ºedição
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Bibliografia
Krugman, Paul; “Internacional Ecomics, Theory & policy”; 9º edição; 2012
Infante Mota, Pedro; “A fragmentação Internacional da Produção”; 2016
Rodrik, Dani; “The Globalization Paradox”;2010
Regina Benatti, Maísa; “Os efeitos da globalização na indústria da moda” Lisboa,
FAUL, outubro, 2016
Ribeiro Kailezer, Ana Catarina; “OS países em vias de desenvolvimento e a
globalização”; outubro, 2006
Santos, Ana Sofia dos Neves, “A inserção da economia portuguesa nas cadeias
globais de valor: O caso do setor da borracha e dos plásticos”; 2014
Carbaugh, Robert; “Internacional Economics”; 2002; 8ºedição
Mr. Sumerajah; “The intenacional law of foreign investment”; 1994; Cambridge
University Press
Guapo Costa, Carla; “Temas de relações económicas internacionais”; novembro
de 2010
Apontamentos tirados das aulas teóricas do professor Pedro Mota Infante
Infante Mota, Pedro; “Direito, politica e economia: História, conceptualização e
dimensão da globalização”; janeiro-março de 2013
PowerPoint fornecido pelo professor regente