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A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”, em algumas

situações, essa retribuição foi imediata. Deus em sua sabedoria, sabe


exatamente quando a retribuição precisa ser imediata. Ananias e
Safira tinham o livre arbítrio para escolher:

a) Manter sua propriedade;


b) Vender e doar tudo;
c) Vender e não doar;
d) Vender e doar parte do valor.

Não havia nada de errado em vender e doar apenas parte do valor da


venda. O problema ocorrido foi algo totalmente diferente. Vamos
analisar o texto de Atos, onde está registrado esse episódio:

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém


considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía;
tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam
testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia
abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles,
porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os
valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então,
se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.
José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer
dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre, como tivesse um
campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos
apóstolos. Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua
mulher Safira, vendeu uma propriedade, mas, em acordo com sua
mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos
pés dos apóstolos” (Atos 4:32-5:2).

Ananias e Safira planejaram doar, mas não cumpriram a palavra, e


ainda mentiram dizendo terem trazido todo o valor aos apóstolos.
“Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração,
para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do
campo?” (Atos 5:3). Note que o problema não estava no ato deles
entregarem parte do valor da venda da propriedade, mas sim no fato
deles terem mentido contra o Espírito Santo. O juízo de Deus foi
imediato, pois somente Ele pode ler o coração e enxergar todas as
possibilidades de salvação que a pessoa tem e saber se ela aceitaria
ou não o dom da graça.

A Bíblia de Estudo Andrews faz o seguinte comentário sobre esse


texto: “Ananias e Safira se dispuseram a vender uma propriedade e
contribuir com o valor da venda para o fundo comum. No entanto, eles
não deram tudo. Contribuíram com um montante menor,
apresentando-o como se fosse o valor total. A morte trágica de ambos
foi a consequência desse engano. O relato pode ser comparado com
outros dois em Atos nos quais as pessoas são julgadas: o mago
Simão (Atos 8:9-25) e Herodes Agripa I (Atos 12:19-24). Os três
ilustram a necessidade do reconhecimento da soberania de Deus.

O fato é que Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo e foram


punidos por isso (Atos 5:1-11). Não há dúvida de que eles se
perderam porque não permitiram que o Espírito Santo os levasse ao
arrependimento.

É interessante lembrar quão pura e unida era a comunidade dos


primeiros cristãos (Atos 2:42-47). Eles eram sinceros, verdadeiros
para com Deus e com o próximo, havia unidade entre eles. Ananias e
Safira seriam, se pudermos comparar “as laranjas estragadas dentro
do cesto”, pecaram contra Deus e contra o Espírito Santo. A influência
deles, se permitida continuar, seria de molde a prejudicar o
crescimento e a unidade da comunidade de cristãos que estava
começando. A fim de levar a mensagem da Cruz de Cristo avante até
os confins do mundo os Cristãos daqueles dias precisavam ser puros
de propósito e de mente.

Portanto, o problema não foi o dinheiro, mas a mentira e o engano e,


posteriormente, as consequências que as atitudes deles teriam sobre
toda a comunidade. Deus vê que em algumas situações é necessário
cortar o mal pela raiz. Um dia Deus terá que trazer o juízo sobre todos
os que pecaram contra Ele, recusando os convites ao arrependimento.
Deus é amor, mas existe um limite além do qual Ele não pode tolerar a
maldade. Precisamos ser cuidadosos para não ultrapassar a medida
da misericórdia de Deus.
Atos dos Apóstolos – Capítulo 5
Diferentemente de Barnabé, que vendeu sua herdade e levou o dinheiro aos pés dos discípulos para ser dividido entre os irmãos, Ananias e
Safira venderam uma propriedade, mas esconderam parte do dinheiro. Eles não eram obrigados a ofertar, mas mentiram para serem vistos
pelos homens como pessoas generosas.

No entanto, Pedro recebe a revelação de Deus e os adverte dizendo que eles não haviam mentido aos homens, mas contra o Espírito
Santo. O resultado disto foi a morte fulminante de ambos.

A primeira perseguição (Atos 5:12-16)

Os apóstolos faziam muitos milagres e prodígios e a multidão de crentes aumentava a cada dia. As pessoas levavam os enfermos até as
ruas, os colocavam em leitos e macas e a sombra de Pedro os curava.

Os cristãos se reuniam no Pórtico de Salomão, entrada dos gentios no Átrio do Templo, mas com tantos milagres começaram as
perseguições. Os saduceus controlavam o serviço do Templo [Foram os mais contestados por Jesus em Suas pregações. Antes do
Pentecostes a perseguição era dirigida pelos fariseus].

O Sumo Sacerdote (talvez Anás ou Caifás) e os que estavam com ele da seita dos saduceus prenderam os apóstolos, mas à noite foram
soltos milagrosamente e receberam ordem do Anjo do Senhor para voltar ao Templo e pregar.

No dia seguinte foi convocado o Conselho para ouvi-los, mas ao chegarem nas celas estavam intactas e vazias. Eles então foram avisados
que estavam ensinando o povo no Templo. Os apóstolos foram presos novamente, mas sem violência, porque aquelas autoridades temiam
a revolta do povo. Continuaram sendo advertidos para não pregarem mais “esta doutrina”, mas Pedro com ousadia responde: “Mais me
importa obedecer a Deus do que aos homens”.

Eles ficam irados, mas um homem chamado Gamaliel, que significa no hebraico “Galardão de Deus”, intervem na decisão de matarem os
apóstolos.

Existem dois Gamaliel na Bíblia:


No Antigo Testamento: Chefe da Tribo de Manasses, recebeu a tarefa de ajudar no recenseamento de Israel e no deserto do Sinai.

No Novo Testamento: Era filho de Simeão, que tomou o Salvador no colo. Era doutor da Lei, membro do Sinédrio, sendo um dos principais
da lei dos fariseus. Líder da Escola Liberal dos Fariseus em oposição ao ramos mais conservador dos seguidores de Shamai (outro rabino
famoso da época). Foi o Mestre de Paulo. Era chamado Rabban (nosso Mestre) e não meramente de Rabino (meu Mestre).

Gamaliel diz que deveriam ser cautelosos e prudentes a ponto de entender que Deus tem capacidade de mostrar qual é a Sua vontade. Em
seu discurso cita Teúdas e Judas, outros manifestantes que foram sufocados e o povo os esqueceu.

"E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus". Atos
5:38-39.

Eles concordaram com Gamaliel, mas antes açoitaram os apóstolos, isto porque a lei permitia o açoite depois da pessoa ser julgada. A
sentença era executada na presença do juiz com a pessoa prostrada. O número de golpes era proporcional a gravidade da ofensa e não
poderia exceder 40 chibatadas.

"Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.
E será que, se o injusto merecer açoites, o juiz o fará deitar-se, para que seja açoitado diante de si; segundo a sua culpa, será
o número de açoites. Quarenta açoites lhe fará dar, não mais; para que, porventura, se lhe fizer dar mais açoites do que
estes, teu irmão não fique envilecido aos teus olhos". Deuteronômio 25:1-3.

Posteriormente passaram a usar 39 chibatadas para compensar qualquer tipo de erro possível na contagem. Eram dadas 13 no peito e 13
em cada ombro. Os chicotes eram com pontas de metal.

"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um". 2 Coríntios 11:24.

Foram novamente advertidos a não falarem mais no nome de Jesus, mas continuaram TODOS OS DIAS proclamando no Templo e nas
casas.
Breve síntese do capítulo 5

A história continua e estamos diante de um fato em que um casal resolve aprontar enganando os apóstolos, mas o fim deles foi muito cruel. Com Deus não se
brinca!

Às vezes penso que as manifestações de Deus no presente não são maiores por causa de muitas vidas como as de Ananias e Safira que precisam de mais
tempo para entenderem os caminhos santos de Deus. No entanto, somente após este desastre é que veio o temor de Deus sobre todos.

Então Lucas relata que muitos sinais e prodígios eram feitos pelas mãos dos apóstolos e o conceito deles na sociedade era notório. O povo os ouvia e
colocavam seus enfermos para receberem orações e ministrações de curas e libertações.

Tanto era a multidão dos que se aproximavam dos apóstolos que isso incomodou as autoridades religiosas daquele local e começa ram novas perseguições e
prisões.

As manifestações espirituais eram tão poderosas que até anjos intervinham nos negócios dos homens a favor dos apóstolos. Os sacerdotes prenderam os
apóstolos e os anjos os soltaram.

Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:

II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.

Como dissemos, os apóstolos testemunharam de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando milagres e pregando o evangelho
de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições. A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias internas. Mesmo assim, a
igreja permaneceu firme e continuou a crescer em número em Jerusalém.

Essa parte II foi dividida em 6 seções: A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – já vimos; C.
A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11) – concluiremos agora; D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42) – veremos agora; E. Continuação da
vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).

C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11) - continuação.

Como falamos, Lucas passa a registrar as questões internas da igreja em Jerusalém. De modo geral, a comunidade cristã em Jeru salém era ricamente
abençoada e harmoniosa principalmente porque os apóstolos pregavam no poder do Espírito Santo.

Neste capítulo veremos o triste fato de um casal que se atreveu a mentir aos homens e a Deus.

O egoísmo desse casal é contrastado com a abnegação de Barnabé, "homem bom, cheio do Espirito Santo e de fé" (11.24).

Eles tinham o direito de reter para si mesmos todo o lucro da venda, uma vez que a terra e o lucro da venda lhes pertenciam (vs. 4); logo, não tinham
necessidade nem era necessário o mentir. O testemunho da igreja sempre esteve em perigo por causa do pecado de alguns (cf. Lv 10.1-2; Nm 16.23-35; Is
7.19-25; 2Sm 6.1-7).

Satanás encheu o coração de Ananias, mas não abduzidamente, antes teve a sua plena anuência. Outros exemplos da influência de Satanás são percebidos
na vida de Pedro (Mc 8.33) e Judas Iscariotes (Lc 22.3; Jo 13.271.

Mais tarde, Pedro advertiu os cristãos da influência poderosa que Satanás poderia ter sobre a vida deles (1 Pe 5.8). Eles pensavam estar mentindo aos
homens, mas o fato era que esses homens andavam no nome de Jesus e assim mentiram a Deus, mentiram ao Espírito Santo. Ao afirmar que Ananias mentiu
para Deus (vs. 4), Pedro indicou que o Espírito Santo é Deus (vs. 9).

Com o seu pecado revelado e exposto, o seu juízo veio veloz e a consequência de seu pecado o achou ali mesmo, pois ele morreu e, então, cobriram-lhe o
corpo – vs. 6. Presume-se que usaram apenas um lençol simples para enterrá-los, sem utilizarem um caixão ou uma sepultura de pedra (cf. com o enterro de
Jesus em Mt 27.59-60).

Passou-se 3 horas e eis que surge sua mulher Safira que juntamente com Ananias tinham arquitetado a mentira. Também Pedro expõe o seu pecado e avisa
que seu marido morrera por causa disso. Ainda lhe avisa que ela também iria ter o mesmo destino do marido e, instantaneamente, cai morta aos pés dos que
sepultaram seu marido.

Com isso o temor de Deus se espalhara por toda aquela região. Lucas usa a palavra igreja para se referir a comunidade dos crentes daquela região.

Essa é a primeira de vinte e três ocorrências da palavra "igreja" (do grego ekklesia) em Atos.

Estêvão faz referência à ekklesia ("congregação") de Deus do Antigo Testamento em 7.38, e muitas referências na Septuaginta quanto à congregação reunida
em adoração no Antigo Testamento são traduzidas empregando esse termo.

Na Grécia antiga, a ekklesia era a assembleia política do povo (cf. 19.32, onde ekklesia é traduzida como "assembleia").

O Novo Testamento geralmente usa o termo para se referir a um agrupamento local e organizado de cristãos (8.1; 11.22; 13.1).

Nos escritos paulinos, o termo às vezes é aplicado à igreja de Jesus Cristo, que é compreendida num sentido mais abrangente coma sendo "o corpo de
Cristo", isto é, a igreja universal (Ef 4.3-4; 5.25,29-30).
D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42).

A partir do verso 12, uma nova perseguição é desencadeada pelo Sinédrio contra essa comunidade. Lucas retorna ao relato da perseguição em Jerusalém.

Ironicamente, os líderes religiosos judaicos os perseguiram porque ficaram com ciúmes, uma vez que as multidões iam buscar ajuda e cura com os apóstolos.

No entanto, os apóstolos se alegravam por causa do próprio sofrimento e continuavam a proclamar poderosamente a Cristo.

Embora alguns aspectos desses acontecimentos sejam exclusivos desse momento, aparentemente Lucas desejava que seus leitores permanecessem fiéis e
se alegrassem ao sofrerem perseguições. O mesmo é válido para todas as épocas.

Nenhum seguidor superficial e que não fosse sincero ousava ser identificado com a igreja. O temor a Deus estava claramente em evidência. A perseguição ao
invés de fazer a igreja desaparecer como queriam as autoridades, acabou crescendo e ganhando mais e novos adeptos prontos a sofrerem por Cristo.

Os cristãos verdadeiros iam e se juntavam à igreja. A primeira referência às mulheres como cristãs é mencionada aqui em Atos.

De acordo com o interesse de Lucas em mencionar as mulheres no seu Evangelho (Lc 7.28; 8.2-3; 17.35; 23.27,29,49,55), ele se refere com frequência às
atividades desenvolvidas por elas (1.14; 8.3,12; 9.2,36; 13.50; 16.1,13-14; 17.4,12,34; 18.2; 21.5).

A igreja não parava de crescer e agora eram trazidos diante dos apóstolos e nas ruas os doentes que eram colocados em camas e macas.

Do mesmo modo que o poder de cura de Jesus fluiu de suas vestes ao toque da mulher que sofria de hemorragia (Mc 5.27-28), Deus permitiu que a sombra
de Pedro tivesse o mesmo efeito curativo, como ele havia feito por meio dos lenços e aventais que Paulo usava (19.11-12).

O povo doente não parava de chegar e todos eram curados e libertos de suas chagas, doenças, espíritos maus.

Isso despertou nas autoridades da época - sumo sacerdote e todos os seus companheiros, membros do partido dos saduceus – grande inveja.

Por conta disso, mandaram prender os apóstolos, colocando-os numa prisão pública, mas durante a noite um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere,
levou-os para fora e disse: "Dirijam-se ao templo e relatem ao povo toda a mensagem desta Vida" – vs. 18-20.

Eles obedeceram piamente e logo pela manhã estavam no pátio do templo, como tinham sido instruídos e começaram a ensinar todo o povo.

O sinédrio – vs. 21 - era o conselho religioso influente em Jerusalém, composto de setenta e um membros. Sob a ocupação romana, esse conselho que incluía
membros aristocráticos do partido dos saduceus e instruídos membros do partido dos fariseus e seus associados, decidia muitas questões judiciais, sociais e
religiosas na área.

Com a chegada do sumo sacerdote e seus companheiros foi que convocaram o Sinédrio (toda a assembleia dos líderes religiosos de Israel) para mandarem
buscar os apóstolos na prisão.

No entanto, eles não estavam na prisão, embora essa permanecesse fechada, lacrada e com todos os sentinelas presentes.

Ninguém tinha entendido nada do que acontecera. Parece que nossas prisões somente prendem quem está na dimensão temporal dos humanos, pois anjos e
os que eles se interagem avançam para outra dimensão onde a física atual não tem ação alguma.

A única explicação razoável seria que alguém abriu as portas para eles e depois fecharam após eles, sendo que os sentinelas e vigias dormiram no tempo da
fuga, mas que disse que essa explicação é razoável?

Eles não estavam dentro das prisões como se era de esperar, mas estavam pregando e ensinando no pátio do templo. Os guardas se dirigem até eles e os
trazem à presença das autoridades do Sinédrio que os interroga novamente.

Eles lembram a eles que tinham dado ordens expressas para não pregarem nem ensinarem sobre Jesus e eles estavam fazendo justamente isso.

Pedro se defende dizendo que seria melhor obedecer a Deus do que a eles. E aproveita a oportunidade para pregar mais um pouco.

Pedro e os discípulos não somente enchiam a cidade do conhecimento do nome de Jesus como também acusavam os membros do Sinédrio pela morte de
Jesus (2.23; 3.15-16; 4.10-11), e o povo ouvia essa denúncia.

Pedro continua a falar que o Deus de nossos pais ou de nossos antepassados - como referindo-se ao "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" - foi quem
ressuscitou Jesus. Uma frase que todos os judeus que ouviam Pedro e os apóstolos teriam compreendido.

Esse Deus o exaltou a Príncipe e Salvador para dar a Israel arrependimento e perdão de pecados. Essa declaração teria sido entendida pelo Sinédrio como
unia referência à ressurreição. Essa exaltação da parte de Deus fazia desse Jesus ressurreto um ser igual a Deus (cf. Jo 5.18; 10.33).

Eles diziam que eles eram testemunhas dessas coisas, bem como o Espírito Santo, que Deus concedeu aos que lhe obedecem – vs. 32.

Eles ficaram muito irados e cheios de raiva. Ouvindo isso, eles ficaram furiosos e queriam matá-los.

Até que surge, entre eles, Gamaliel. Ele foi um dos mais famosos rabinos do seu tempo e professor de Paulo (22.3), além de provavelmente ter sido neto do
renomado rabino Hillel, líder de uma das duas grandes escolas judaicas de interpretação da lei.

Ao contrário de Shammai, Gamaliel e a escola de Hillel eram conhecidos por interpretar a lei de modo mais flexível (Mt 19.3-6).

Gamaliel chamou a atenção do Sinédrio para o que iriam fazer com os apóstolos e citou alguns casos de alguns líderes que surgiram entre o povo que com a
morte do principal deles, todos abandonaram seus ensinamentos.

Por exemplo, Teudas. A BEG esclarece que um homem com esse nome é mencionado pelo historiador judeu Josefo (Antiguidades, 20,98-99), porém ele viveu
num período posterior e é diferente do Teudas mencionado aqui por Lucas.

Outro exemplo citado foi o de Judas, o galileu nos dias do recenseamento. Esse não é o mesmo censo registrado em Lc 2.1, que foi ordenado pelo imperador
romano Augusto em aproximadamente 8 a.C. (porém foi adiado para 5 ou 6 a.C.), mas o censo que ocorreu quatorze anos depois (6 d.C.) du rante o governo
do Procurador Copônio.

Josefo (Guerra dos Judeus, 20.118) fala de certo galileu de Gamala, em Gaulanites (Antiguidades, 18.4), que causou uma revolta popular ao se recusar a
pagar os impostos e submeter-se aos romanos.

Essa revolta fracassou, mas pode ter influenciado o surgimento do partido dos zelotes. O apóstolo Simão, o Zelote (Mt 10.4; At 1.13), possivelmente foi um
membro desse grupo.

Depois, ele aconselha, sabiamente, o Sinédrio para deixarem aqueles homens em paz e soltá-los, sendo que todo projeto de origem humana entre eles,
falhará, mas se não, triunfará, pois Deus de fato estaria nesse negócio.

Gamaliel conseguiu, com seu discurso, convencer o Sinédrio que mandou chamá-los e açoitá-los. Os apóstolos receberam a tradicional "quarentena de açoites
menos um" (2Co 11.24).

O fato engraçado é que eles não saíram tristes, nem lamentando ou chorando, mas alegres! Mesmo tendo tomado uma terrível surra!

“Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome. Todos os dias, no templo e de casa
em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo.” (Vs. 41-42 - NVI).

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