Sei sulla pagina 1di 27

12

INTRODUÇÃO

A dificuldade de aprendizagem vem sendo um problema bastante


debatido e preocupante, suas causas podem estar relacionadas a fatores
exteriores ao indivíduo ou inerentes a ele, decorrendo de situações adversas à
aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixa condição
socioeconómica, problemas cognitivos e neurológicos.

Esses são problemas enfrentados pelos professores e alunos do ensino


fundamental de muitas escolas, por meio dessa pesquisa procurou-se
demonstrar os problemas que podem ocasionar essas dificuldades de
aprendizagem, suas principais causas, as metodologias que podem ser
trabalhadas para minimizar esse problema, evidenciando também a
importância da participação da família no acompanhamento escolar.

Perceber as dificuldades de aprendizagem e atuar de forma apropriada


sobre elas é uma forma de fazer acontecer a aprendizagem significativa. Fazer
com que o aluno consiga superar esse problema, muitas vezes causados por
déficits cognitivos, físicos e, ou afetivo, representa a investigação, a finalidade,
de muitos dos profissionais que acreditam no construir, nas superações que o
processo educativo pode proporcionar.

Cabe ao educador diagnosticar o tipo de problema que aluno está


enfrentando, o que muitas vezes não é tarefa simples, portanto quando um
professor perceber que alguma coisa não está dentro da normalidade com um
aluno, ou seja, que o aluno não está tendo um bom rendimento, ao invés de
achar que o aluno é incapaz de aprender, é preciso procurar conhecer as
causas dessa dificuldade.

O número de alunos que sentem dificuldades em aprender tem


aumentado consideravelmente. O que leva muitos deles a perderem o
interesse pela escola, criando um clima de insegurança e a perda da
autoestima. A proposta desse trabalho é identificar, apresentar e analisar os
motivos e as implicações que levam esses alunos a sentirem dificuldades em
assimilar os conteúdos trabalhados em sala de aula e também obter dados
significativos, sobre as crianças com Dificuldade de Aprendizagem e identificar
o que está ocasionando a dificuldade e o que pode ser feito para tentar resolver
esses problemas. Texto retirado do site:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-dificuldades-
ensino-aprendizagem-no-ensino-fundamental-i.htm

A escolha desse tema partiu da experiência vivenciada no decorrer do


período em que estando substituindo alguns professores no Ensino
Fundamental menor com os alunos de 2º, 3º e 4º Ano, onde houve a
convivência com a realidade dos alunos da Escola Municipal Gabriel Ferreira
na localidade Tanque Novo Município de Nova Santa Rita-PI, e foi possível
perceber que muitos deles enfrentam problemas de aprendizado, dificuldades
na leitura e escrita, problemas comportamentais entre outros, partindo dessa
13

ideia foi realizada uma pesquisa de campo com os professores que atuam com
essas turmas citadas, dessa determinada escola. O objetivo desta pesquisa é
desenvolver um trabalho importante partindo de um diagnóstico que será
realizado nesta escolar onde apresenta uma grande dificuldade na leitura e na
escrita nas séries iniciais.

A leitura é a habilidade mais importante a ser desenvolvida e cultivada,


apresentando seu conceito, sua classificação como forma de auxiliar os
professores e a família, facilitando o diagnóstico e entendimento desse
distúrbio de aprendizagem que afeta as crianças em séries iniciais.

No cotidiano das salas de aula é possível perceber nos alunos certa


dificuldade na aprendizagem. Perante tal situação, este projeto é importante
para os membros do grupo que lidam diretamente com está problemática,
trazendo conhecimentos novos que possam ser utilizados na resolução dessas
dificuldades, no contexto da reflexão sobre o processo de ensino
aprendizagem. Dificuldades de aprendizagem (DA) é um termo geral que se
refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades
significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da
leitura, da escrita e do raciocínio. Mas a aprendizagem não se restringe
apenas as dependências escolares, os fatores exógenos são de fundamental
importância neste contexto educacional, ao ritmo do desenvolvimento.

A família e a escola têm papéis formadores, mas cada um com suas


responsabilidades e com papéis bem definidos, ambos ensinam e educam.
Não é mais cabível e nem aceitável no mundo de hoje, que se tomem atitudes
condenáveis em relação aos alunos com dificuldades de aprendizagem, tanto
na escola quanto em casa.

A educação para ser autêntica, tem de respeitar a individualização, à


apreensão da essência de cada educando. O processo educativo deve
conduzir a responsabilidade, a liberdade, a crítica e a participação. Portanto,
em um primeiro momento este projeto visa detectar quais são estas
dificuldades presentes nos alunos. Texto retirado do
site: http://simonehelendrumond.blogspot.com/2010/04/projeto-dificuldade-de-
aprendizagem.html

. Este trabalho procura analisar as dificuldades que os alunos do 2º, 3º e 4º


ano enfrentam na leitura e escrita da Escola Gabriel Ferreira ampliando
vocabulário proporcionando ao aluno a convivência adquirida através da leitura

Um dos problemas mais vivenciados pelos professores de todas as


áreas do conhecimento está relacionado às dificuldades de escrita e leitura dos
alunos. Em geral os professores afirmam que os alunos não interpretam
adequadamente as questões propostas, apresentam dificuldades de
argumentar seus pontos de vista e não conseguem resolver situações
problema. Há uma crença, até certo ponto consolidada, que no processo da
aprendizagem matemática não deve haver preocupação com as práticas de
leitura e escrita. A leitura e a escrita, assim como o modo como os
conhecimentos matemáticos são produzidos, são os conteúdos mais relevantes
14

que se pode trabalhar, promovendo, dessa forma, o acesso aos alunos à


cultura da qual fazem parte. Apesar disso, o ensino da matemática tem por
objetivo também lidar adequadamente com a língua materna. Nele, os sujeitos
(professores e alunos) comunicam ideias matemáticas, conceitos, saberes,
pensamentos usando a linguagem.

Portanto, e neste contexto, as práticas de leitura e de escrita deveriam


fazer parte dos compromissos sociais e culturais dos professores de
matemática, Essas constatações evidenciam a necessidade de cursos de
formação que propiciem aos professores, condições para o desenvolvimento
de práticas de leitura e escrita em que os sujeitos da aprendizagem sejam
motivados a ler e a escrever, para que possam desenvolver habilidades como:
levantar hipóteses, distinguir diferentes tipos de textos, saber como fazer uma
notação, consultar diferentes fontes de pesquisa, saber localizar uma
informação, produzir e comunicar ao outro, um texto.
Nesse sentido, esse estudo se propôs a desenvolver um trabalho no
âmbito do ensino e aprendizagem da matemática, focalizando as práticas de
leitura e de escrita como elementos importantes na própria compreensão do
conhecimento matemático.
Nessa perspectiva, teve como principal objetivo estudar as práticas de
leitura e escrita e suas influências na resolução de problemas matemáticos nas
séries iniciais do Ensino Fundamental, especificamente no 4º e 5º Ano da
escola Gabriel Ferreira da rede pública municipal. Busca-se analisar a
autoestima e o prazer com relação às atividades, no contexto da resolução de
problemas; revelar a leitura e escrita como ferramentas necessárias à
compreensão de situações- problema e compreender o lugar da resolução no
ensino da matemática.

As diferentes formas de compreensão sobre os conteúdos ministrados


em sala de aula, a desmotivação, as condições familiares econômicas,
culturais e psicoemocionais interferem no cotidiano escolar é um fator que
implicam nas dificuldades de aprendizagem do aluno.

Como sujeito dotado tão somente de cabeça, desprovido de corpo,


emoção e sentimento, a criança distante dos padrões de competência foi, até
há bem pouco tempo, vítima de um julgamento equivocado e parcial.
Entretanto, esse procedimento se modificou somente há poucas
décadas, em decorrência, principalmente, dos avanços nas pesquisas
neurológicas comprovando a plasticidade do cérebro que, mesmo lesado, tem
condições de reconstituir-se e garantir seu funcionamento, bem como da
Psicologia, em especial a Psicanálise, cuja contribuição está sendo significativa
no sentido de colaborar para que a criança seja também considerada como
dotada de sentimentos, que desde a vida intrauterina influenciam o seu
comportamento. Texto retirado do
site: http://psicopedagogabernadete.blogspot.com/

ITENS DA INTRODUÇÃO:
15

APRESENTAÇÃO DO TEMA;

JUSTIFICATIVA;

OBJETIVO GERAL;

PROBLEMA DE PESQUISA;

METODOLOGIA;

COMO O TRABALHO ESTÁ ESTRUTURADO.

2. REFEÊNCIAL TEÓRICO

2.1. Conceito de aprendizagem

A aprendizagem pode ser definida como uma modificação do


comportamento do indivíduo em função da experiência. E pode ser
caracterizada pelo estilo sistemático e intencional e pela organização das
atividades que a desencadeiam, atividades que se implantam em um quadro de
finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar, Alves (2007).

O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres


adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e
mudam o comportamento. Trata-se de um processo complexo
que, dificilmente, pode ser explicado apenas através de
recortes do todo (Alves 2007, p. 18).

Na visão de Barros, Pereira e Goes (2008), a aprendizagem é um


mecanismo de aquisição de conhecimentos que são incorporados aos
esquemas e estruturas intelectuais que o indivíduo dispõe em um determinado
momento. Trata se de um processo contínuo que começa pela convivência
familiar, pelas culturas, tradições e vai aperfeiçoando-se no ambiente escolar e
na vida social de um indivíduo, sendo assim um processo que valoriza as
competências, habilidades, conhecimentos, comportamento e tem como
objetivo a elevação da experiência, formação, raciocínio e observação. Essa
ação pode ser analisada a partir de diferentes pontos de vista, de forma que há
diferentes teorias de aprendizagem.

Para Piaget (1998) a aprendizagem provém de “equilibração


progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para
um estado de equilíbrio superior”. Diante dessa afirmação nota-se que a
aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente, sendo
assim um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partir das
experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também
por meio da interação social.
16

Dessa realidade, considerando as experiências individuais e as


regras Aprender é um processo que se inicia a partir do
confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados
que cada pessoa constrói acerca sociais existentes (Antunes
2008, p. 32).

Ainda de acordo com Piaget (1974) “a aprendizagem ocorre pela ação


da experiência do sujeito e do processo de equilibração”. Essa afirmação
demonstra que a aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências
anteriores, o indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação
através da organização do esquema cognitivo.

A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo


geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos,
a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são
aspectos que interferem no desenvolvimento individual e
consequentemente o comportamento da criança na escola.
Vygotsky (1984, p.87).

Na perspectiva de Vygotsky (1991) “a aprendizagem é o resultado da


interação dinâmica entre a criança com o meio social”, sendo que o
pensamento e a linguagem recebem influencias do meio em que convivem. O
funcionamento cognitivo da mente está relacionado à reflexão, planejamento e
à organização das estruturas lógicas e vai adequando-se a mediação simbólica
e social.

Segundo Vygotsky (1991) “a aprendizagem acontece por meio de uma


zona de desenvolvimento proximal que pode ser definida da seguinte forma:

“A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o


nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento
potencial. O nível real exprime o desempenho da criança ao
realizar suas tarefas sem ajuda de ninguém, e o nível potencial
representa aquelas tarefas que a criança só consegue realizar
com ajuda de alguém” (VYGOTSKY, 1991, p. 97).

A aprendizagem para Fonseca (2005) é interligada por quatro


componentes cognitivos fundamentais que são: o input (responsável pelas
informações recebidas pelos sentidos visual e auditivo), a cognição
(responsável pelos processos de memorização, consistência e processamento
simultâneo e sequencial de informações), o output (responsável pelos
processos motores como desenhar, ler, escrever, ou resolver problemas) e a
retroalimentação ( responsável pela repetição, organização, controle e
realização das atividades).

Para Souza (1996) Os fatores relacionados ao sucesso e ao fracasso da


aprendizagem dividem-se em três variáveis integrados entre si, e são
designados como: ambientais psicológicos e metodológicos, a junção desses
fatores resulta-se no desempenho escolar de uma criança.

O contexto ambiental é o meio em que a criança vive e está diretamente


relacionado ao nível socioeconômico dos pais, a quantidade de filhos, a
17

convivência familiar, ocupação e escolaridade dos pais. Souza (1996) afirma


que o fator ambiente contribui de forma decisiva para um bom desenvolvimento
do aluno, por ser o espaço em que aluno passa a maior parte do tempo.

Assis (1990) menciona que:

“os problemas de aprendizagem podem ser resultado de


ambientes familiares que não estimulam a criança a estudar e
acredita que um ambiente familiar com pouca influência
sociolinguística pode interferir no desenvolvimento das aptidões
e habilidades desempenhadas pela criança”.

Muitos fatores podem intervir na vida escolar de uma criança: um


ambiente doméstico tranquilo e saudável o proporcionará uma melhor
estabilidade emocional.

O contexto psicológico para Stevanato (1996) é de fundamental


importância no desenvolvimento da aprendizagem e está relacionado com a
estrutura familiar, ordem de nascimento dos filhos e o nível de expectativa, a
forma como a criança é tratada pela sua família e também no ambiente social
em que convive, tanto podem trazer reflexos positivos, quanto negativos para o
seu processo de aprendizagem.

“Comportamentos como: agressões, baixa-estima, desatenção,


hiperatividade e isolamento muitas vezes são resultantes da
convivência familiar Souza” (1996).

O contexto metodológico engloba o que é ensinado nas escolas e sua


relação com valores como pertinência e significados, o fator decisivo nesse
contexto é a unificação dos objetivos, conteúdos e os métodos, onde o
professor precisa despertar no aluno o interesse em aprender e superar as
dificuldades encontradas.

Na visão de Carraher e Schliemann (1989),

em muitos casos as dificuldade em aprendizagem, não trata-se de um


problema onde aluno não consiga aprender, ou seja capaz de raciocinar, mas
trata-se de problemas metodológicos, nesse casos é necessário uma
metodologia de ensino diferenciada, apropriada ás reais necessidades do
educando, tendo em vista o aprimoramento de suas habilidades e o
desenvolvimento de suas potencialidades.

Ainda conforme Carraher e Schliemann (1989), uma criança quando não


entende o método de ensino trabalhado pelo professor, sente-se frustrada, com
problemas de baixa estima, ficando desinteressado, desatento ás aulas e em
certos casos até agressivos. É importante que o professor tenha consciência
que o aluno apresenta dificuldades de aprendizagem não por vontade própria.
Trabalhar as dificuldades, tentar recuperar a autoestima do aluno, analisar os
métodos de ensino são de fundamental importância para os educadores que
enfrentam problemas relacionados à metodologia.
18

A metodologia está também intimamente ligada à noção de


aprendizagem. A estimulação e a atividade em si não garantem
que a aprendizagem se opere. Para aprender é necessário
estar-se motivado e interessado. A ocorrência da
aprendizagem depende não só do estímulo apropriado, como
também de alguma condição interior própria do organismo.
(Fonseca, 1995, p. 131).

Barca Lozano e Porto Rioboo (1998) apresenta um conceito de


aprendizagem que associa três aspectos. O primeiro avalia a aprendizagem
como um processo ativo, sendo que, os alunos precisam realizar uma certa
quantidade de atividades facilitando a assimilação dos conteúdos. O segundo
define a aprendizagem como um processo construtivo, sendo que as atividades
que os alunos desempenham têm como objetivo a construção do
conhecimento. O terceiro menciona a aprendizagem como um processo onde o
aluno deverá aprimorar e organizar as estruturas cognitivas. Texto retirado do
site: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-
dificuldades-ensino-aprendizagem-no-ensino-fundamental-i.htm

2.2. O problema da dificuldade de aprendizagem no Brasil

Os problemas relacionados às dificuldades de aprendizagem escolar dos


alunos, é uma situação preocupante para os professores que atuam no ensino
Fundamental I. Para Antunes (1997) essas dificuldades podem ser percebidas
nas crianças que não tem um bom rendimento escolar em uma ou mais áreas,
mostrando problemas na: expressão oral, compreensão oral, expressão escrita
com ortografia apropriada, desenvoltura básica de leitura, compreensão da
leitura, cálculo matemático.

“Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está


relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de
diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas
na compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler,
escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas”.

Esses transtornos são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes


da disfunção do sistema nervoso central, e podem acontecer ao longo do
período vital. Podem estar também associados a essas dificuldades de
aprendizagem, problemas relacionados às condutas do indivíduo, percepção
social e interação social, mas não estabelecem por si próprias, um problema de
aprendizagem. (“GARCÍA, 1998, p. 31-32)”.

Já na concepção de Fernández (1990), as dificuldades de aprendizagem


são “fraturas” no processo de aprendizagem, onde essencialmente estão em
jogo quatro fatores: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. Os
problemas de aprendizagem são consequências da anulação das capacidades
de aprender e bloqueio das possibilidades de assimilação do aluno. E podem
estar ligados à fatores individuais e relativos à estrutura familiar que indivíduo
faz parte.
19

Enquanto que, Campos (1997) acredita que o problema da dificuldade


de aprendizagem nas escolas é proveniente de fatores reversíveis e não há
causas orgânicas. Embora muitos alunos que sentem dificuldades em
aprender, mostram-se felizes e acomodados, outros apresentam problemas
emocionais, muitos desistem de aprender e demonstram não gostarem da
escola, questionam sobre sua própria inteligência, ficando socialmente isolado
da realidade escolar, isso muitas vezes faz com que aluno deixe de acreditar
que a escola o proporcionará um futuro melhor, levando-o a evasão escolar.

As crianças com dificuldades de aprendizagem, geralmente não


conseguem um bom desempenho na vida escolar. A sua capacidade intelectual
parece congelar fazendo com que o seu desempenho na escola seja
inconsistente. Os alunos com dificuldades de aprendizagem podem manifestar
comportamentos problemáticos, apresentarem problemas como: falta de
atenção, distração, perca do interesse por novas atividades, deixar atividades
ou trabalhos inacabados, dificuldade para seguir instruções do professor, faltar
às aulas.

Gusmão (2001) aponta,

“as dificuldades de aprendizagem como uma falha no processo


da aprendizagem que ocasionou o não aproveitamento escolar.
Refletindo não apenas em termos de falhas na aprendizagem,
como também no ato de ensinar”.

Essas dificuldades não se traduzem apenas em um problema próprio do


sujeito aprendiz no que diz respeito a competências e potencialidades, mas sim
em série de fatores que envolvem direta ou indiretamente o processo de
ensino. Quando o aluno não consegue aprender começa a ficar desmotivado,
perde o interesse pela escola, muitas vezes apresentam problemas
comportamentais e também transtornos emocionais. Para Furtado (2007):

Quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para a


criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de aprendizagem". E
antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a identificação do
problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as
partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores.

O que vemos hoje são crianças desmotivadas, pais frustrados


pressionando a criança e a escola. Furtado (2007, p. 03)

Para Jacob e Loureiro (1996),

“a dificuldade escolar representa para o aluno um retrocesso nos


processos intrapsíquicos relativos à formação da identidade,
gerando dificuldades afetivas, também”.

De acordo com Major (1987) o termo dificuldades de aprendizagem não é um


problema resultante da falta de inteligência da criança, mas sim, pode se
resultar do meio social em que a mesma ocupa. Isso pode partir da natureza
emocional ou motora da criança, a mesma poderá apresentar algumas
20

dificuldades nas atividades escolares habituais, sendo que a criança não é um


aprendiz vagaroso que não tem habilidade para aprender em ritmo normal, mas
sim, uma criança emocionalmente perturbada e emocionalmente mal ajustada.

De acordo com Weiss (1997): o problema da dificuldade do aluno em aprender


pode estar ligado a fatores tanto internos quanto externos:

Essa insuficiência na aprendizagem escolar pode estar ligada à


ausência de estrutura cognoscitiva, que permite a organização
dos estímulos e favorece a aquisição dos conhecimentos.
Todavia, a dificuldade em aprender pode estar relacionada a
determinantes sociais, da escola e do Olhar de professor,
própria aluno, ou seja, ligada a fatores internos (cognitivos e
emocionais) e a fatores externos (culturais, sociais e políticos)
(Weiss. 1997, p. 16)

Em muitos casos as dificuldades no aprendizado têm causas ligadas a


fatores diversos, a forma como as crianças são afetadas por esses fatores é
determinada pelo ambiente em que vivem. Para Souza (1996) a convivência no
lar e na escola pode fazer a diferença entre uma deficiência propriamente dita,
e um problema que torna o aluno incapaz de assimilar o conteúdo escolar. O
ambiente familiar e escolar no qual o indivíduo convive pode afetar o seu
desempenho intelectual ou desfavorecer o seu potencial de aprendizagem.

Patto (1998) acredita que as dificuldades de aprendizagem estão


relacionadas à carência cultural, de certa forma, uma criança pobre tem menor
desenvoltura no processo de aprendizagem. Segundo Valla (1994), o
enraizamento cultural é um fator determinante no processo de aprendizagem,
problemas como a desnutrição e a pobreza, são fatores que contribuem para o
fracasso escolar.

Para Dell Prette e Dell Prette (1998) “as dificuldades de aprendizagem é


um problema psicossocial”, as crianças que a família incentiva a estudar e
recebem acompanhamento dos pais ou responsáveis na vida escolar, são mais
positivas, tanto na capacidade em aprender, quanto no relacionamento com os
demais colegas. Enquanto que as crianças que não são estimuladas pelas
suas famílias a estudarem, já de início começam a enfrentarem obstáculos,
mesmo não tendo deficiências cognitivas ou físicas, elas tendem a desenvolver
as habilidades básicas de forma mais lenta e geralmente não apresentam um
bom relacionamento com os outros colegas.

Fracasso escolar afeta o aprender do sujeito em suas


manifestações sem chegar a aprisionar a inteligência: muitas
vezes surge do choque entre o aprendente e a instituição
educativa que funciona de forma segregadora. “Para entendê-
lo e abordá-lo, devemos apelar para a situação promotora do
bloqueio” (FERNANDEZ, 2001, p.33).

Smith e Lisa Atrick (2001) afirmam que as dificuldades de aprendizagem


podem resultar-se de problemas como violência doméstica, fatores emocionais,
escolas superlotadas, mal estruturadas, turmas multisseriados, falta de material
21

didáticos, professores mal preparados e desmotivados, são variáveis que


podem afetar diretamente o desenvolvimento do ensino e aprendizagem no
Ensino Fundamental e podem diminuir de maneira significativa as chances de
uma criança superar as dificuldades de aprendizagem.

O estresse emocional também compromete a capacidade das


crianças para aprender. A ansiedade em relação a dinheiro ou
mudança de residência, a discórdia familiar ou doença pode
não apenas ser prejudicial em si mesma, mas com o tempo
pode corroer a disposição de uma criança para confiar, assumir
riscos e ser receptiva a novas situações que são importantes
para o sucesso na escola.

E trágico percebermos que números crescentes de crianças não estão


realmente disponíveis para a aprendizagem, porque suas vidas são dominadas
pelo medo: perigos em seus lares ou na vizinhança fazem com que precisem
dedicar a maior parte de sua energia mental à questão urgente da proteção
pessoal. Se a própria escola não for segura, as perspectivas acadêmicas de
todo um grupo estudantil poderão ser prejudicadas. (Smith e Lisa Atrick 2001,
p. 19)

Segundo Johnson e Myklebust (1987) para que a aprendizagem de uma


criança aconteça sem haver dificuldades é necessário que o sistema nervoso
periférico Central esteja intacto, dessa forma a aprendizagem se consolida
quando a criança recebe informações através de seus receptores e estando
apta a aprender.

Cool, Marchesi e Palácios (2004) afirmam que “nem sempre o que o


cérebro funciona mal é por culpa de uma falha cerebral: pode ser resultado de
um ambiente nocivo”. O ser humano quando nasce já está potencialmente
preparado aprender, mas ele, certamente precisará de estímulos externos e
internos para desenvolver a sua capacidade de aprendizagem, como
motivação e a necessidade de inserção social.

Leite (1998) relaciona o fracasso escolar a fatores extraescolares como


a realidade socioeconômica a que está inserida a maioria da população
brasileira, resultantes das relações de trabalho e pobreza. E também a fatores
interescolares como a distância cultural entre a escola pública e sua população
formação inadequada de professores e problemas de natureza metodológica.

Para que seja identificada uma dificuldade de aprendizagem é preciso


uma avaliação, e a partir dos resultados obtidos, deve ser planejada a
aplicação de um programa de intervenção pedagógica, problemas de
aprendizagem precisam ser identificados e trabalhados, o profissional deve
conhecer o conjunto das variáveis e a origem do problema para que possa
trabalhar de forma específica e tentar resolver. Texto retirado do site:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-dificuldades-
ensino-aprendizagem-no-ensino-fundamental-i.htm

2.3. Concepção da leitura e da escrita dificuldade de aprendizagem


22

O processo de leitura não se trata apenas de um produto final do


processo escolar, mas sim, uma importante conquista para o desenvolvimento
de uma sociedade. O aluno ao aprender a ler e começa a desenvolver melhor a
linguagem tornando-se mais comunicativo, fazendo parte de um grupo social
com vida e histórias individuais.

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho


ativo de compreensão e interpretação de texto, a partir de seus
objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor,
de tudo o que sabe sobre a linguagem e etc. não trata de
extrair informações decodificando letra por letra, palavra por
palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégia, de
seleção, antecipação, inferência e verificação sem as quais não
é possível proficiência.

É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai ser


lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão,
avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.
(Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental, 1998, p. 69)

Segundo Fonseca, (1984), a linguagem conta com uma estrutura que


abrange: fonologia, léxico, morfologia, semântica e sintaxe. Para Cruz (2009) a
leitura é composta por dois elementos: a descodificação e a compreensão. A
descodificação acontece através do reconhecimento e identificação das
palavras, e a compreensão é um processo voltado para assimilação da
informação escrita.

Na descodificação destacam-se não só as formas de diferenciação e


identificação das letras e palavras, como também a junção dos símbolos
gráficos com os sons. As dificuldades que podem surgir neste processo são: os
erros na leitura de letras, erros na leitura de sílabas e palavras, leitura lenta e
vacilações e repetições. Na compreensão da leitura, o que interessa é assimilar
a mensagem grafada em um texto, a compreensão ocorre por meio dos
processos de extração e organização da linguagem escrita, Cruz (2009).

As dificuldades que só professores enfrentam no cotidiano, com os


alunos da Escola Municipal Gabriel Ferreira do município de Nova Santa Rita
PI, em relação à leitura, têm sido frequentemente nas aulas, onde alguns dos
professores tentam resgatar o desenvolvimento do aluno para que o mesmo
possa ter uma boa aprendizagem, e recuperar sua autoestima. Texto retirado
do site: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-
dificuldades-ensino-aprendizagem-no-ensino-fundamental-i.htm

Esta pesquisa busca compreender e entender as questões ligadas às


dificuldades de aprendizagem na leitura, e verificar o que fazer para sanar
essas dificuldades.
23

No entanto, foi realizado um levantamento bibliográfico através de


leituras e seleções de textos, com formulação de um questionário aberto,
contendo questões, tanto para o professor como para o aluno responder.
Portanto, no decorrer da pesquisa observa-se que a questão da
dificuldade de aprendizagem na leitura, e na escrita tem sido uma questão
bastante discutida pelos que se preocupam com a nossa educação.
A compreensão da leitura, e de suas funções e usos são indispensáveis
ao processo de alfabetização, mas o que se vê comumente, nas salas de aula
e nos livros didáticos, é um total desconhecimento do assunto.
Por isso, o professor deve estar atento, com sua consciência centrada,
que o educando entra na escola para ser alfabetizado. O educador deve utilizar
os materiais adequados, para que o aluno não encontre dificuldades de
aprendizagem na leitura, afinal a leitura é a base da realização do objetivo do
educando.
O processo de alfabetização inclui muitos fatores, e quanto mais ciente
estiver o educador de como se dá o processo de aquisição de conhecimento,
de como o aluno se situa em termos de desenvolvimento emocional, de como
vem evoluindo o seu processo de interação social, da natureza da realidade
linguística, envolvida no momento em que está acontecendo a alfabetização,
será satisfatório para o educador.
A alfabetização é, sem dúvida, o momento mais importante na formação
escolar de um educando, por isso nós professores devemos ser agentes
transformadores, e mediadores na aquisição de conhecimento.
Segundo Joana Maria de Rodrigues Santo Psicopedagoga
“a criança com dificuldade de aprendizagem na leitura,
durante muito tempo, foi encaminhada ao medico, cujo
diagnóstico isolado, ansiosamente aguardado pela família
e pela escola, iria confirmar ou negar a sua
normalidade.”.
Na maioria das vezes, a criança com dificuldade de aprendizagem
passava a ser considerada, por muitas pessoas, como um ser incapaz de
produzir conhecimento.
Mesmo hoje, não podemos ignorar que, diante de qualquer desvio do
padrão de comportamento, principalmente na escola, a primeira hipótese de
explicação ainda faz referência a um possível problema mental.
Nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente que se faz necessário
considerar o aspecto orgânico como importante na avaliação do problema de
aprendizagem, no entanto é, também, indispensável que os aspectos
cognitivos e afetivos sejam ponderados na elaboração do diagnostico, como
também no tratamento indicado.
Além desses fatores, não se pode deixar de levar em conta os níveis
econômicos e culturais em que o grupo familiar da criança se encontra, bem
24

como o tipo de escola que frequenta, uma vez que, se forem bem entendidas e
encaminhadas as dificuldades de aprendizagem, as crianças/alunos podem ter
assegurado uma relação mais harmônica, coerente e saudável com o
conhecimento.
De acordo com Julia Trevisan:
, As dificuldades de aprendizagem na leitura, a falta de
concentração durante as aulas, desinteresse por qualquer
assunto ligado a escola, traz sérias consequências na vida de
um aluno. Quem tem filhos na idade pré-escolar sente arrepios,
só de pensar que a criança possa enfrentar algum tipo de
dificuldade que retarde ou comprometa seu processo de
aprendizagem, e para que isso não aconteça a melhor receita é
uma parceria firme entre a escola e a família.

O primeiro relato da dificuldade na leitura costuma e deve vir


justamente da escola, apesar de alguns pais mais atentos conseguirem
perceber que seu filho não está bem ou rendendo tudo o que poderia. “A
escola deve estar apta a fazer esse diagnóstico, por meio de conhecimentos
específicos, como por exemplo, identificar problemas no desenvolvimento
psicomotor que pode prejudicar o processo de alfabetização do aluno”. Acredita
Nádia Bossa, psicopedagoga que estuda o assunto há 02 anos e é autora de
diversos livros, entre eles “Fracasso escolar: um olhar Psicopedagógico”. Além
do baixo rendimento, elementos como a própria postura do aluno em classe a
forma como ele lê e até mesmo o tipo de erros que comete podem revelar
aspectos importantes sobre as causas da dificuldade de aprendizagem. É o
professor que deve saber quais os requisitos necessários para o aprendizado
de um determinado conteúdo.
A dificuldade de aprendizagem na leitura é um problema gravíssimo,
mais podem ser solucionados juntamente com os, pais, professores, corpo
docente da escola, devem ser trocadas informações a respeito do aluno com a
dificuldade de aprendizagem, porque a não alfabetização pode ser um sintoma
de que algo com o aluno não esta bem. De acordo com Eugênia Coelho
Paredes, no fascículo de Psicologia 3, as causas de dificuldade na leitura são
variadas e poder vir de questões emocionais, como por exemplo uma
separação dramática dos pais, um caso de luto na família ou mesmo o
nascimento de um irmão. Essas situações sugam a energia da criança e
impedem que ela concentre seu foco em qualquer outra coisa. “Ela fica
preocupada com o assunto ou fantasiando para não entrar em contato com a
realidade. E o conteúdo escolar é a realidade”. Acontecimentos novos como os
citados podem gerar ansiedade e consequentemente muita agitação, o que
muitas vezes é até confundido com hiperatividade.

Citoler (1996) menciona que as dificuldades de aprendizagem na leitura


podem ser resultantes de: problemas na descodificação; pobreza de
25

vocabulário; falta de conhecimentos anteriores; problemas na memória; falta de


táticas de captação; e confusão nas exigências da tarefa ou desinteresse.

Lyon (2003) aponta quatro variáveis que podem interferir na aprendizagem da


leitura, designadamente:

“déficits na consciência fonética e na forma de desenvolver o


princípio alfabético; déficits na obtenção de estratégias de
compreender a leitura e sua aplicação; déficits em desenvolver e
manter a motivação para a leitura; e falta de preparação dos
professores”.

As dificuldades na leitura ocorrem geralmente no reconhecimento e na


compreensão da palavra escrita, o reconhecimento é o mais básico de todos os
processos, ele é anterior à compreensão da palavra, portanto, esse transtorno
pode ser apresentado por uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e
substituições de palavras, com interrupções, correções e bloqueios
(DOCKRELL; MCSHANE, 1997).

Há crianças que sentem dificuldades apenas no reconhecimento das


palavras, e conseguem compreender uma explicação falada. Existem
também crianças que sabem ler as palavras, mas sentem dificuldades
para compreender o que foi lido.

E em casos extremos existem crianças que leem mal as palavras e


sentem dificuldades tanto na compreensão oral, quanto na escrita (SÁNCHEZ
MIGUEL; MARTÍNEZ MARTÍN, 1998).

As dificuldades na leitura faz com que o aluno sinta dificuldade em lembrar as


palavras vistas antes, dificuldade em soletrar, perca do interesse por leitura,
fazem contraversões de letras e palavras, têm vocabulário curto e uma
memória visual pobre e problemas no processamento auditivo.

A leitura é de fundamental importância para a obtenção de novas


aprendizagens, é necessário observar com atenção os sinais de dificuldades
neste elemento de formação de ideias e opiniões, tendo por finalidade de evitar
dificuldades e comprometimentos das aprendizagens escolares. Nielsen
(1999).

A escrita é um elemento de comunicação muito importante para o


processo de aprendizagem, ela exerce um papel eficaz na vida em sociedade,
representando assim um elemento de fundamental relevância para a cidadania.
(Santana, 2007).

De acordo com Ajuriaguerra e Grajan (1995), a escrita é resultante de


uma aprendizagem que está ligada a diversos fatores e especialmente a
adaptação afetiva na escola e da individualidade das crianças, entre os quais
se podem mencionar o gosto pela escola, às relações entre a família e a
escola.
26

Na visão de Ellis, (1995), a aprendizagem da escrita é precisa ser bem


trabalhada, já que envolve o domínio de distintas habilidades, tanto no
desenvolvimento motor, quanto nas habilidades ortográficas, e trata-se de um
processo relacionado com o estilo de aprendizagem, por meio dos níveis
estruturais.

Para Cruz (1999), a escrita é determinada por quatro aspectos


fundamentais: O primeiro aborda o processo construtivo, que consiste na
elaboração, interpretação e construção do significado. O segundo processo
enfatiza a necessidade do sujeito em agir de maneira ativa para aprender o
conteúdo, desenvolvendo estratégias cognitivas e meta cognitivas que podem
ser utilizadas para resolver de problemas. O terceiro trata-se do processo
afetivo que engloba o desejo de escrever, a estabilidade emocional e o
interesse pela aprendizagem; e o quarto aspecto são os fatores afetivo-
motivacionais que estão relacionados ao rendimento do aluno.

Segundo Vygotsky (1991),

“ as dificuldades na escrita é um problema que não significa falta


de capacidade de uma criança, mas sim, um problema onde a
mesma tem o desenvolvimento da escrita obstaculizado por
algum tipo de déficit. O desenvolvimento pode estar
qualitativamente diferente e não mais lento ou inferior ao das
outras crianças”.

As dificuldades de aprendizagem na escrita para Escoriza Nieto (1998)


é uma realidade que precisa ser analisada, e transformada enfocando a
interação ativa e simultânea das características e a natureza dos três
elementos básicos dos processos de ensino-aprendizagem: o sujeito que
aprende, o professor que intermedia o processo de aprendizagem do aluno e
os conteúdos que compõem o objeto de ensino aprendizagem, ou analisar os
processos de interação aluno-professor-conteúdo como a unidade de análise
mais conexa e relevante, referindo-se à explicação, diagnóstico e interferência
nas dificuldades de aprendizagem.

De acordo com Escoriza Nieto (1998), para que as dificuldades de


aprendizagem possam ser avaliadas, precisam ser entendidos, não como
atribuíveis às propriedades específicas (biológicas e cognitivas), e sim como
conhecimentos cuja internalização pode exigir, em determinadas crianças,
ajudas educativas individualizadas, diversificadas e diagnosticadas nos
processos de influência educativa.

Os problemas na escrita são relativos às dificuldades no


desenvolvimento das habilidades da escrita (disgrafia) e, pode ir desde erros
na soletração até erros na sintaxe, estruturação ou pontuação das frases, ou
na organização de parágrafos, (García, 1998).

Existem alunos com boa capacidade de expressão oral, mas com dificuldades
para escrever as palavras (disgrafia); alunos que conseguem expressarem-se
oralmente com dificuldade e escrevem, também, as palavras de modo
27

deficitário, e indivíduos que escrevem bem as palavras; mas se expressam mal


(Sánchez Miguel e Martínez Martín, 1998).
A falta de motivação dos Pais também é capaz de prejudicar a
aprendizagem e pode ter sua origem na relação da própria família com os
estudos. “Outro fator é a própria concepção de aprendizagem, que é o
processo que nos torna humanos”. Aprendemos a andar, a ser membro da
cultura em que vivemos e aprendemos também os conceitos científicos
apresentados na escola.
O aluno com dificuldade na aprendizagem na leitura precisa ser ajudado.
Providencia como a troca de professores, aula de reforço e grupos de apoio
que ajudem a criança podem ser necessários. “A recomendação é a escola se
adapte ao aluno e que haja uma parceria e flexibilidade para rever posturas e
metodologias. É interessante que as escolas tenham em seu quadro psicólogas
e psicopedagógicos, para que esses alunos passem por uma fisioterapia
cerebral”. Um trabalho que exercita as funções cognitivas ativando o sistema
nervoso, a troca de escola deve ser considerada em alguns casos.
Devido a dificuldade de aprendizagem na leitura, os pais precisam
mostrar interesse para que seu filho recupere sua alto-estima, as vezes
pequenos detalhes fazem uma grande diferença.
Muitos alunos com a dificuldade de aprendizagem na leitura não concluem a
escolaridade obrigatória, contribuindo grandemente para o insucesso escolar
existente no país. A maioria desses alunos com a dificuldade de leitura não
retém um emprego após ter concluído a escolaridade obrigatória.
A dificuldade de aprendizagem no aluno pode considerar inapta, não
alcançando resultados proporcionais aos níveis de idade e capacidade numa
ou mais áreas especificas quando lhe são proporcionadas experiências de
aprendizagem adequadas e esses mesmos níveis.
De acordo com Luiz de Miranda Correia (1983), a identificação dos
problemas de dificuldade de aprendizagem na leitura deve ser feita o mais
precocemente possível, contribuindo para este fato uma observação cuidada
dos comportamentos da criança. Assim os profissionais especialmente os
educadores e os pais devem estar atentos a um conjunto de sinais, que a
criança exiba, continua e frequentemente, uma vez que não existem
indicadores isolados para a identificação da dificuldade de aprendizagem de
leitura.
O aluno com a dificuldade de aprendizagem na leitura tem sentimentos
de frustração, inferioridade e agressividade diante do fracasso escolar podem
resultar também em problemas comportamentais. Elas têm um autoconceito
negativo.
Para entender um problema de dificuldade de aprendizagem na leitura, é
preciso saber o que é aprendizagem, ela é um processo complexo que se
28

realiza no interior do individuo e se manifesta em uma mudança de


comportamento.
Para que o aluno tenha um bom desempenho na leitura ele precisa de
equilíbrio entre o desenvolvimento das operações da leitura, decodificação e
compreensão, interagindo com os estágios de desenvolvimento do pensamento
e da linguagem.
Quando professores e educadores têm uma reflexão psicopedagógico é
mais fácil analisar o porquê do seu aluno não aprender e quais os fatores que
levam o aluno a ter dificuldades no processo de aprendizagem na leitura. O
educador enquanto mediador do processo ensino-aprendizagem, bem com,
protagonista na resolução e estudo das dificuldades de aprendizagem deve
obter orientações especificas para que desenvolva um trabalho consciente e
que promova o sucesso de todos os envolvidos no processo.
As dificuldades de aprendizagem na leitura do aluno devem ser levadas
em conta, não como fracasso, mais com desafios e serem enfrentados, e ao se
trabalhar essas dificuldades existentes na vida, dando oportunidades ao aluno
de ser independente e de reconstruir-se enquanto ser humano e indivíduo.
Segundo Paulo Freire (2003), ‘o espaço pedagógico é um texto para ser
constantemente lido interpretado, escrito” e escrito pressupondo também a
dificuldade de aprendizagem na leitura.
O aluno com dificuldade de aprendizagem na leitura, muitas vezes não
resolve problemas matemáticos, não porque não compreende, mas porque não
sabe ler o enunciado do problema. Ele sabe somar, dividir, mas não sabe ler.
Ler é uma atividade extremamente complexa e envolve problemas não
só semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mais até fonéticos. Sendo
assim, tudo que ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende
dela para se manter e desenvolver. A leitura é a realização do objetivo da
escrita, é, pois uma decifração e uma decodificação. A dificuldade de
aprendizagem na leitura pode ser o poder sócio-econômico do aluno, não
conseguindo uma aprendizagem adquirida.
No entanto, estando atento da consciência do leitor, em seu trajeto de
encontrar ou compreender o sistema de revê-lo determinado ou estabelecido
no interior do texto. A leitura deve ser geradora de novas experiências para o
individuo. Porém, o ato de ler sempre pressupõe um enriquecimento do leitor,
através do desvelamento de novas possibilidades de existência.
Assim, a leitura deve ser colocada com um instrumento de participação e
renovação cultural. Na escola as crianças nunca chegam num estado de
ignorância, mas podem chegar analfabetos. Eles talvez não saiam analfabetos,
mas podem sair ignorantes. E para que o educador possa ter um bom
desempenho com seus alunos para incentivar a leitura é preciso que na sala de
aula haja um canto ou área de leitura onde encontrem não só livros bem
editados e bem ilustrados, mas que contem jornais, revistas, dicionários,
29

folhetos, embalagens, e rótulos comerciais, receitas, embalagens de


medicamentos são indispensáveis para se formar bons leitores.
De acordo com Profº João Beauclair (2004),
Não podemos tratar as dificuldades de aprendizagem na leitura
como se fossem problemas insolúveis, mas antes disso, como
desafios que fazem parte do próprio processo da aprendizagem,
a qual pode ser normal ou não normal, e que é preciso
reconhecer que o que sabemos ter acerca do novo é, em grande
medida, o que sabemos acerca de nos mesmos.
E um conhecimento que todos nós precisamos ter é que somos seres
incompletos, faltas de muitas coisas e, portanto, cheios de necessidades. E
isso é essencial para que possamos pensar a educação com algo para também
atender as necessidades dos nossos alunos.

PARAFRASEAR DE FORMA CORRETA E REDUZIR O TEXTO DO


REFERENCIAL TEÓRICO, NO MÍNIMO 9 LAUDAS NO MÁXIMO 12

3. METODOLOGIA

Este trabalho trata de uma pesquisa de caráter qualitativo e quantitativa


com base em uma pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de material já
publicado, de vários autores da área, os quais abordam o tema em questão, e
os mesmos forneceram subsídios teóricos bastante significativos para a
fundamentação da temática em questão e também por meio de uma pesquisa
de campo na: Escola Municipal Gabriel Ferreira, onde foram realizadas
observações nas salas de aulas e também através de uma entrevista, por meio
de questionários para quatro professores que trabalham no Ensino
Fundamental menor com 2º, 3º e 4º Ano dessa instituição de ensino.

Para a realização dessa pesquisa, foram utilizados dois instrumentos


metodológicos importantes: a observação direta e o questionário com os
professores destas turmas, considerando que esta abordagem proporciona
resultados significativos na área educacional, no sentido de oportunizar ao
30

pesquisador uma visão mais ampla no cotidiano escolar, além de produzir


conhecimentos e contribuir para a transformação da realidade estudadas as
escolhas dos aspectos metodológicos de um trabalho de pesquisa são de
suma importância, pois há inúmeras metodologias de trabalho e a melhor
adequação dos meios indicará a eficácia da pesquisa.

Os objetivos deste trabalho apontam para um desenvolvimento de


estudo de campo para obter dados e mediar situações. Como se pretende
analisar as dificuldades que os alunos do 2º, 3º e 4º Ano do ensino
fundamental da Escola Gabriel Ferreira enfrentam, tal pesquisa terá caráter
qualitativo e quantitativo, visto que procurará quantificar opiniões na forma de
coleta de informações utilizando técnicas estatísticas na pesquisa, além de
analisar as diferenças e singularidades das variáveis apontadas pela
metodologia adotada, de forma a entender os processos dinâmicos adotados
Pelos sujeitos da pesquisa.

Este estudo também visa propor novas metodologias de ensino que


contribua para o aprimoramento da aprendizagem, isso acaba por se
caracterizar em uma modalidade de pesquisa e ação que podem e devem
caminhar juntas quando se pretende a transformação da prática. No entanto, a
direção, o sentido e a intencionalidade dessa transformação serão o eixo da
Caracterização da abordagem da pesquisa.

4. ANALISE E DISCUSSÂO DOS DADOS

A pesquisa apresenta uma análise das dificuldades de aprendizagem na


leitura e escrita dos alunos em séries iniciais do ensino fundamental. O estudo
se pautou na abordagem qualitativa na realização das atividades através da
observação e entrevista com a professora Maria de Jesus e alunos de Unidade
Escolar Gabriel Ferreira, que nos proporcionou compreender o processo de
aprendizagem da leitura e escrita. Durante a pesquisa constatamos que as
principais dificuldades que uns alunos apresentam para ler e escrever, são
decorrentes de vários fatores como: falta de paciência dos professores,
recursos inadequados, bem como a responsabilidade da família em manter as
crianças na escola. Sendo assim consideramos que o presente estudo trouxe-
nos respostas satisfatórias para nossos questionários a respeito das
31

dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo da leitura e escrita. Deste


modo estamos estimulando a avançar nesse estudo. Contribuindo assim, não
só para nossa prática pedagógica, mas também para vocês leitores em virtude
de algumas duvidam a respeito desse conhecimento.
Ao entrevistar a professora Maria de Jesus que atua na sala com a
turma com 25 alunos de 2º 3º e 4º Ano onde as atividades que não são
aplicadas em sala ou para casa 20 desses alunos fazem todas as atividades e
participa de apresentações debate interpretação de textos etc., os demais não
conseguem.
A coleta de dados foi realizada em uma escola publica Gabriel Ferreira
com a turma de multisseriados 2º, 3º e 4º Ano na faixa etária de 7 a 10 anos
que funciona no período da tarde de 1: 00 as 5:00 onde 09 desses alunos
apresentam atraso na aprendizagem das tarefas escolares, mas podem
frequentar o ensino regular se tiverem ajuda pedagógica.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desse estudo é possível perceber o grande número de alunos


que apresentam dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, tais
como: dificuldades na escrita, na leitura, na interpretação, no raciocínio,
problemas comportamentais, problemas estruturais como a falta de
acompanhamento da família na vida escolar dos filhos, a falta de incentivo
cultural, alunos não veem a importância da escola para o seu futuro, problemas
como o desinteresse em aprender os conteúdos ensinados pelo professor,
realidade socioeconômica, entre outros problemas.

Neste estudo observa-se através dos resultados, que o número de


alunos que não sentem nenhuma dificuldade de aprendizagem foi inferior aos
alunos que sentem dificuldades. Problemas como leitura de forma
decodificada, repetência foram evidenciados, levando-se em conta que os
32

alunos que detém os conhecimentos de leitura e escrita e raciocínio e


apresentam um bom rendimento escolar é uma minoria, em relação aos
demais.

Considerando os resultados obtidos, pode-se notar que as dificuldades


de aprendizagem não devem ser atribuídas somente a fatores externos, como
também a fatores internos como os métodos de ensino, a falta de materiais
didáticos apropriados, condições psicológicas do aluno entre outros fatores.

A escola necessita rever estratégias transformar suas aulas e suas


atividades pensando em todos os alunos, garantindo que todos eles possam se
desenvolver na aprendizagem e na aquisição de conhecimentos. É necessária,
uma aproximação entre família e escola, um maior incentivo ao aluno por parte
da família, professores bem preparados para lidar com essas dificuldades,
buscando melhorias tanto nos métodos de ensino quanto na parte psicológica
de seus alunos, como também seria de fundamental importância, a
contribuição significativa dos órgãos governamentais, para uma maior e melhor
estruturação da educação brasileira, buscando minimizar as desigualdades e
promovendo o acesso à educação de forma democrática, e igualitária para
todos os setores da sociedade.

REFERÊNCIAS

ALVES, Doralice Veiga. Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1 Ed.


Vila Velha- ES, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil, 2007.

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e


prática pedagógica diversas. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

ASSIS, M.B.A.C. Aspectos afetivos do desempenho escolar: alguns


processos inconscientes. Boletim da Associação Brasileira de
Psicopedagogia, n. 20, p. 35-48, 1990.

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Secretaria


de Estado de Educação. 2001.
33

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: Língua


portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998
pp 69-70. CAMPUS, L.M.L.A. A rotulação de alunos como portadores de
distúrbios ou dificuldades de aprendizagem: uma questão a ser refletida.
Serie ideias, n 28, p.125-139. São Paulo: FDE, 1997.

CARRAHER, T.N.; SCHLIEMANN, A.D. Na vida dez, na escola zero. São


Paulo: Cortez Editora, 1989.

COLL, César, MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesus. Desenvolvimento


Psicológico e Educação- Transtornos do Desenvolvimento e
Necessidades Educativas Especiais. Trad. Fátima Murad- 2 Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004, 3v.

CRUZ, V. Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel - Edições


Técnicas. Lisboa, 2009.

DEL PRETTE, Z, A; DEL PRETTE, A. Desenvolvimento interpessoal e


educação escolar: o enfoque das habilidades sociais. Sociedade
brasileira de psicologia. Temas em psicologia, v.6, n.3, p. 205-215 Ribeirão
Preto, 1998.

DOCKRELL, J., MCSHANE, J. Dificultades de aprendizaje en la infancia:


um enfoque cognitivo. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica S.A., 1997.

FONSECA, V. Dificuldades de Aprendizagem: Na busca de alguns


axiomas. Revista Portuguesa de Pedagogia. Ano 39. Nº3. 13-38, 2005.

FONSECA, V. Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Editorial


Notícias: Lisboa, 1984.

GARCIA, J.N. Manual de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e


matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

MAJOR, S. Crianças com dificuldades de aprendizado. São Paulo: Manoele,


1997.

PIAGET, J. Problema de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 1998.

ROJO, Roxane. Alfabetização e letramento: Perspectivas Linguísticas.


Mercado das letras. São Paulo. 1990.

SÁNCHEZ MIGUEL, E., MARTÍNEZ MARTÍN, J. Las dificultades en el


aprendizaje de la lectura. In SANTIUSTE BERMEJO, V., BELTRÁN LLERA,
J.A. Dificultades de aprendizaje. Madrid: Editorial Sintesis, 1998.

SANTANA, I. A Aprendizagem da Escrita. Estudo sobre a revisão cooperada


de texto. Porto: Porto Editora, 2007.
34

SMITH, C E LISA ATRICK. Dificuldades de aprendizagem de A a Z.-Porto


alegre: Artmed Editora, 2001.

SOUZA, E.M. Problemas de aprendizagem - criança de 8 a 11 anos. Bauru:


EDUSC, 1996.

STEVANATO, I. S. autoconceito de crianças com dificuldades de


aprendizagem e problemas de comportamento. Psicologia em estudo –
Maringá. 1996.

VALLA, V. V. Fracasso escolar e a democratização da escola pública.


Ideias, n.23, p.15-22, 1994.

VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da mente: o desenvolvimento dos


processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

WEISS, L.M.L.L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos


problemas MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o
aprender. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1996.
35

ANEXOS

QUESTIONÁRIO

PÚBLICO ALVO: PROFESSORES

NOME DO ENTREVISTADO:_______________________________________

As questões abaixo se referem a uma pesquisa de campo para a composição


do trabalho de pesquisa II do curso de LICENCIATURA PLENA EM
PEDAGOGIA DA FACULDADE (NCB): NÚCLEO DE CONHECIMENTO
BRASILEIRO, cujo objetivo é conhecer a concepção dos educadores, sobre as
dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental das turmas 4º, 5º e 6º
Ano, na Escola Municipal Gabriel Ferreira. A colaboração dos professores fará
diferença neste trabalho.

PERFIL DO ENTREVISTADO:
36

SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO

Idade: 29 A 35 ( ) 36 A 40 ( ) 41 A 50 ( ) mais de 50 anos ( )

Escolaridade:

( ) Ensino Médio completo

( ) Ensino Superior incompleto

( ) Ensino Superior completo

( ) Especialização

1° Os alunos dessa escola apresentam alguma dificuldade de


aprendizagem? Qual tipo de dificuldade?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

2° Na sua opinião, que problemas podem acarretar as dificuldades de


aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

3° Na sua turma, quantos alunos apresentam dificuldades de assimilar os


conteúdos e quais dessas dificuldades eles apresentam? Coloque a
quantidade de alunos que apresentam:

( ) Dificuldade na leitura e na escrita

( ) Leem de forma decodificada

( ) Ainda não sabem ler e nem escrever

( ) Já foram reprovados, mais de uma vez e continuam e com dificuldades

( ) Apresentam dificuldades em diferentes disciplinas do currículo

( ) Apresentam hiperatividade

( ) Não sentem nenhum tipo de dificuldade


37

( ) Outros tipos de dificuldades: quais?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

4° Em relação às dificuldades dos alunos em assimilar os conteúdos, a


quem você atribui esse problema?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5° A que fatores sociais podem ser atribuídos às dificuldades de
aprendizagem?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

6° Que metodologias você utiliza para facilitar o processo de ensino e


aprendizagem e superar as dificuldades de assimilação dos conteúdos
por parte dos alunos?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

7° Com relação à leitura e escrita nas séries iniciais, o que você acha que
pode ser feito para melhorar o desempenho dos alunos no processo de
alfabetização?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
38

8° Que métodos de alfabetização você trabalha com mais frequência?


Sintéticos ou analíticos? Fale um pouco da importância deles no
processo de alfabetização, e qual deles apresenta mais resultados?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

9° você acredita que as dificuldades de aprendizagem podem estar


ligadas à falta de acompanhamento familiar ou a outros tipos de
problemas? Comente:

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
10° o que você acha que deve ser feito, para mudar a qualidade do Ensino
Fundamental e melhorar o processo de ensino aprendizagem?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

Potrebbero piacerti anche