5 - ENSAIO DE COMPRESSÃO

Ensaios de Materiais – Prof. Carlos Baptista

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 Informações Iniciais:

• Teste Uniaxial.
• Propriedades obtidas analogamente
ao ensaio de tração.
• Exemplos de Normas:
- ASTM E 9 (metais)
- NBR 5739 (concreto)

Razões para o Ensaio:

Comparativo das curvas tensão-deformação
• Análises Similares às do Ensaio
de ferro fundido em tração e compressão
de Tração
• Alguns Materiais têm Comportamento
muito Diferente: Resistência à
Compressão é Maior
• Materiais Usados para Suportar
Esforços Compressivos

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 Principais Empregos:

• Indústria de Construção Civil

(exemplo: qualidade do
concreto, tijolos, etc);

• Indústria de Conformação
Mecânica
(exemplo: metais dúcteis
forjados, laminados);
Tijolo preparado, ensaio
• Materiais Maleáveis de compressão axial
empregados em guarnições,
gaxetas e arruelas

Ensaio de compressão em
corpo-de-prova de concreto

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 Ensaios em Componentes:

Ensaio de compressão
em garrafas plásticas

Ensaio de compressão
em coluna de aço

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 Ensaios axial com corpo-de-prova cilíndrico: (vídeo)

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 Corpos-de-Prova:

• Normalmente Cilíndricos (seção quadrada ou retangular

são usadas eventualmente)
• Relação L/d entre 1 e 3 (podendo chegar a 10 em testes
especiais → Módulo de Young)

Ensaio de Compressão: o corpo-de-prova é

posicionado entre placas.

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 Cuidados a Serem Tomados:

• Escolha do comprimento representa um compromisso:

¾ L/d grande → Pode ocorrer a flambagem
¾ L/d pequeno → Efeitos de extremidade

• Flambagem → tensões de flexão

• Problema agravado por:
¾ Falta de alinhamento da máquina
e dispositivo
¾ Extremidades do c.d.p. nunca são
100% paralelas
¾ Eixo do c.d.p. nunca é 100% retilíneo

• Efeitos de Extremidade → estado de tensão

complexo: atrito dificulta deformação de Poisson Seções Longitudinais de
cilindros submetidos a
(devem-se lubrificar as extremidades)
compressão axial

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 Materiais Dúcteis e Frágeis:

• Frágeis: sofrem ruptura → tensões de

cisalhamento e tensões trativas
secundárias;
• Dúcteis: muitas vezes não é possível
levar o corpo-de-prova à ruptura → análise
dos dados somente da região elástica

C.d.p.s de concreto (d=150mm)

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 Curvas de Compressão Axial:

• Dúcteis: porções iniciais das curvas em tração e

compressão aproximadamente idênticas (após
grandes deformações, as curvas podem coincidir
se forem considerados os valores verdadeiros)

• Frágeis: a fragilidade em tração está associada a

defeitos do material → fratura no plano da tensão
normal máxima;

• Frágeis: defeitos influem muito menos no

comportamento em compressão → fratura, quando
ocorre, se dá em planos inclinados.

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 Introdução à Teoria da Flambagem:

Equilíbrio → Seccionar num ponto

• Formas de equilíbrio arbitrário: M = − Py

Equação da Linha Elástica:

P < Pcr P > Pcr P = Pcr d2y

=
M
dx 2 EI
• Barra sujeita à compressão Definimos uma variável α:
P
=α2
EI
Equação da Elástica fica da forma:
d2y
2
+ α 2
y=0
dx
(equação diferencial linear de 2ª
ordem coef. constantes)
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 • Solução Geral da Equação: y = A cos αx + B sin αx
• Condições de Contorno:
1) x =0→ y=0
2) x = L→ y=0
– Determinação das Constantes:
1) A=0
2) B sin αL = 0 ⇒ sin αL = 0

9 Determinamos α: nπ
α=
L

9 Voltando à definição de α: P nπ
=
EI L

9 Infinidade de valores da carga crítica:

π 2 IE
P= n2
L2
9 Somente o menor P tem significado: π 2 EI
P=
L2
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 Barra com Seção Qualquer:

9 A flambagem ocorre no eixo de menor momento de inércia

π 2 EImin
P=
L2
Efeito das Condições de Extremidade:

9Definimos o Comprimento Efetivo Le = µ ⋅ L

onde µ é o coeficiente de redução de
comprimento

Ficamos com: π 2 EI min

P=
(µL)2

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 Efeito das Condições de Extremidade:

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 Extremidades Engastada e Articulada:

Condições de Contorno:

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 Equação Diferencial:

d2y Py + Vx
+ =0
dx 2 EI

d2y Py − Vx
+ =
2 EI EI
dx

P
Fazendo: α =
2
EI

d2y − Vx
M = − Py − Vx +α2y =
dx 2 EI

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Para resolver a equação, combina-se a solução geral com uma solução particular:

y g = A cos αx + B sin αx

Fazendo: y p = Cx + D

Então:
d2yp
=0 α 2 (Cx + D ) =
− Vx P
(Cx + D ) = − Vx
2 EI EI EI
dx
−V − Vx
De onde se obtém: D =0 C= yp =
P P
Vx
E ficamos com: y = A cos αx + B sin αx −
P

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 Vx
y = A cos αx + B sin αx −
P
20,19 EI
Empregando-se as condições de contorno, chegamos a: Pcr =
L2

π 2 EI
Lembrando que para a barra biarticulada havíamos obtido: Pcr =
L2

20,19 EI π 2 EI
Podemos escrever para a barra em questão: Pcr = =
2
L L2e

De onde finalmente obtemos: Le ≅ 0,7 L

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 Efeito das Condições de Extremidade:

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 9 Tensão Crítica (fórmula de Euler): π 2 EI min
σ crit =
(µL)2 A
9 Definição do Raio de Giração mínimo:
I min
rmin =
A
9 Reescrevemos a Tensão Crítica: σ π 2E
crit = 2
⎛ µL ⎞
⎜⎜ ⎟⎟
⎝ rmin ⎠
9 A influência dos apoios e dimensões da barra será caracterizada pela esbeltez λ:
µL
λ=
rmin
9 Validade da fórmula de Euler → determinada pela equação da elástica (tensões
menores que a tensão de escoamento em compressão):

π 2E π 2E
σ crit = 2 válido para: λ≥
λ σe
(Obs.: Quando λ é pequeno, a barra sofre escoamento antes de flambar)

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 Flambagem no Regime Plástico:

Teoria do módulo tangente para flambagem inelástica

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 Ensaio de Compressão no Estado Triaxial:

• Materiais Frágeis sofrem Deformação Plástica

• Superposição de uma Tensão Hidrostática

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 Resultados obtidos por Kármán com cilindros de mármore

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 Compressão Diametral:
• NBR 7222
• Desenvolvido para Argamassa e Concreto
• Estado de Tensão é Complexo
• Adaptação do “Brazilian Disc Specimen” para determinar a Tenacidade à
Fratura de Rochas

¾ Resistência à tração por

compressão diametral:
2P
σ t,D =
π dL
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