Sei sulla pagina 1di 127
Tale we JOSE OLYMPIO EDIETORA A PRATICA DA HISTORIA AO CONTRARIO dos sistematizadores da escola de Toynbee, que consideram a Hist6ria uma ciéncia e empenham-se em encontrar esquemas explicativos para a evolugao dos povos e das socie- dades, Barbara Tuchman a vé antes de mais nada como a saga do homem, que constitui sempre o objeto dos estudos hist6ricos. As grandes paisagens dos sistematizadores, que do alto de suas classificagOes abrangentes descortinam panoramas de séculos ou mesmo milé- nios, ela prefere as casas ¢ as pessoas 14 em baixo, os detalhes visuais que com- pletam o carater dos personagens ou as circunstancias do fato histérico, vendo neles a matéria de uma narrativa dra- méAtica que deve entusiasmar 0 leitor e tomar o assunto 0 mais emocionante possfvel. Diz ela: a histéria ¢ 0 registro do comportamento humano, 0 mais fascinante de todos os temas. E nesse processo, um dos mitos que Barbara Tuchman procura desmitificar € a suposta isengdo do historiador, que segundo ela nao pode ter a objetividade de um redator de atas. O importante é nao esconder simpatias e aversdes, E ela mostra que grandes historiadores, como Tucfdides, Mommsen, Michelet € outros, nunca pretenderam ser impar- ciais — pelo contrério, assumiram claramente posig6es a favor ou contra. A pic ~

Potrebbero piacerti anche