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EM ALTA TENSÃO
Prof. Pierre Vilar Dantas
Turma: 0042-A
Horário: 2N
ENCONTRO DE 19/02/2018
Plano de ensino
Professor
www.linkedin.com/in/pierredantas/
Usinas
Hidrelétricas
Usinas Hidrelétricas
Usinas Hidrelétricas
• Sistemas que transformam a energia hídrica
em energia elétrica.
• A construção geralmente se dá sempre em
locais onde podem ser aproveitados os
desníveis naturais dos cursos dos rios.
Usinas Hidrelétricas
De acordo com o potencial de geração de
energia, podemos classificar as hidrelétricas
em:
• PCHs ou Pequenas Centrais Hidrelétricas:
operam em uma faixa de geração de 1 a 30
MW e com um reservatório de área inferior a
3 km²;
• GCHs ou Grandes Centrais Hidrelétricas:
operam com potências acima de 30MW.
Usinas Hidrelétricas
O potencial hidráulico é proporcionado pela
vazão hidráulica e pela concentração dos
desníveis existentes ao longo do curso de um
rio.
Isto pode se dar:
• De forma natural, quando o desnível está
concentrado numa cachoeira;
• Através de uma barragem, quando pequenos
desníveis são concentrados na altura da
barragem;
• Através de desvio do rio de seu leito natural,
concentrando-se os pequenos desníveis nesse
desvio.
Usinas Hidrelétricas
• Histórico
1889 – construção da primeira hidrelétrica do
Brasil, em MG.
A década de 1940, marca o início da construção de
uma série de usinas hidrelétricas, o que tornou o
Brasil um dos maiores produtores de energia
renovável do mundo, junto com o Canadá;
Foi também nessa época que, diante do crescimento
de consumo e da estiagem prolongada, o governo
brasileiro iniciou a construção de grandes represas e
a interligar as usinas hidrelétricas entre si, para
evitar desabastecimento de energia.
Usinas Hidrelétricas
• No Nordeste
• Desvantagens
Alterações climáticas;
Alterações hidrológicas;
Desequilíbrio do ecossistema.
Usinas Hidrelétricas
• Usina Hidrelétrica de Itaipu - Rio Paraná, 14.000 MW - Paraná
• Usina Hidrelétrica de Belo Monte - Rio Xingu, 11.233 MW - Pará
• Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós - Rio Tapajós, 8.381 MW - Pará
• Usina Hidrelétrica de Tucuruí - Rio Tocantins, 8.370 MW - Pará
• Usina Hidrelétrica de Jirau - Rio Madeira, 3.450 MW - Rondônia (licitada)
• Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira - Rio Paraná, 3.444 MW - São Paulo e
Mato Grosso do Sul
• Usina Hidrelétrica de Xingó - Rio São Francisco, 3.162 MW - Alagoas e
Sergipe
• Usina Hidrelétrica Santo Antônio - Rio Madeira, 3.150 MW - Rondônia
• Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV - Rio São Francisco, 2.462 MW - Bahia
• Usina Hidrelétrica Jatobá - Rio Tapajós, 2.338 MW - Pará (projetada).
Usinas
Termelétricas
Usinas Termelétricas
• Instalação que produz energia elétrica a partir da
queima de combustível em uma caldeira projetada
para esta finalidade específica;
Usinas Termelétricas
• Principais combustíveis:
Biomassa;
Óleo;
Gás Natural;
Carvão;
Nuclear.
Gás Natural
Carvão Mineral
• As maiores jazidas se encontram nos estados
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
Biomassa
• Qualquer matéria orgânica que possa ser
transformada em energia térmica, mecânica
ou elétrica.
• Desvantagens
Alto custo de operação – combustíveis;
Chuva ácida;
Efeito estufa;
Usinas Termelétricas
No Brasil as emissões de gás carbônico de
termelétricas aumentam mais de 100% em
15 anos:
1992: 10,8 milhões de toneladas de CO2
2007: 24 milhões de toneladas, 122% aumento.
Usinas Eólicas
Energia Eólica
• Potencial Eólico
Brasileiro
Em 2008 eram 17 usinas
em operação com uma
capacidade instalada de
273 MW.
O Recurso Eólico
• É a energia que provém dos ventos. É uma
abundante fonte de energia, renovável,
limpa e disponível em todos os lugares.
• A energia eólica é utilizada para mover
aerogeradores.
• Aerogeradores são os equipamentos
responsáveis em converter energia eólica em
energia elétrica.
O Recurso Eólico
• Viabilidade Local
Identificação de áreas adequadas para
aproveitamentos do recurso eólico. (Atlas)
Medições Anemométricas – Etapa Fundamental
para o projeto de uma central eólica (estudo de
micrositing).
O Recurso Eólico
• Variação da Velocidade do Vento
O vento pode variar bastante no intervalo de horas
ou dias.
Em termos estatísticos, tenderá a um regime diurno
predominante, regido por influências locais
(microescala) e regionais (mesoescala).
No intervalo de meses ou anos, os regimes de vento
tem um regime sazonal bem definido ao longo do
ano.
Ao longo de décadas, em geral, as velocidades
médias anuais apresentam pequenas variações.
O Recurso Eólico
• Velocidade Média Anual
O Recurso Eólico
• Variação Diária da Velocidade do Vento
A turbina eólica
• Nacele
A turbina eólica
• A velocidade angular dos rotores varia
na faixa de 20 a 150 RPM, devido às
restrições de velocidade na ponta da
pá (tip speed). Entretanto, geradores
(sobretudo os síncronos) trabalham a
rotações elevadas (entre 1200 e 1800
RPM). Torna-se necessário um sistema
de multiplicação entre os eixos.
Energia Eólica
• Tamanho dos aerogeradores
Energia Eólica
• Potência produzida aumenta com a área varrida
pelo rotor
Conversão da Energia
Energia Eólica
Energia Eólica
• Vantagens
É uma fonte de energia segura e renovável;
Não polui;
Suas instalações são móveis, e quando retirada, pode-se fazer
refazer toda a área utilizada;
Tempo rápido de construção.
Energia Eólica
• Desvantagens
Impacto visual;
Impacto sobre as aves do local;
Impacto sonoro;
Regiões onde o vento não é constante, ou a intensidade é muito
fraca, obtêm-se pouca energia
Transmissão
Transmissão
• O segmento de transmissão no Brasil é composto por
mais de 90 mil quilômetros de linhas (2008);
• A grande extensão da rede de transmissão no Brasil é
explicada pela configuração do segmento de geração,
constituído na maior parte, de usinas hidrelétricas
instaladas em localidades distantes dos centros
consumidores;
• A principal característica desse segmento é a sua
divisão em 2 grandes blocos: o SIN e os Sistemas
Isolados.
Os Sistemas Isolados
• Os sistemas isolados são predominantemente
abastecidos por usinas térmicas movidas à
óleo diesel e óleo combustível;
• São assim denominados por não estarem
interligados ao SIN e por não permitirem o
intercâmbio de energia elétrica com outras
regiões, em função das peculiaridades
geográficas da região em que estão
instalados;
• Atendem a uma área de 45% do território
brasileiro e cerca de 3% da população
nacional.
Centrais Elétricas dos Sistemas
Isolados
Sistema Interligado Nacional
(SIN)
• Interligação entre
sistemas elétricos:
Benefícios:
Ajuda mútua em casos de
emergência;
Aproveitamento energético da
diversidade hidrológica entre
bacias distintas;
Aumento geral no nível de
confiabilidade.
Aspecto Negativo:
Permite que distúrbios em uma
região sejam transferidos para
outra.
Curiosidade:
Apenas 3,4% da capacidade de
produção de eletricidade do país
encontra-se fora do SIN, região
amazônica.
Instalações Elétricas de AT
• Níveis de Tensão Utilizadas na
Transmissão
Em CA:
230 kV – Alta Tensão
345 kV – Extra Alta Tensão
440 kV – Extra Alta Tensão
500 kV - Extra Alta Tensão
750 kV - Extra Alta Tensão
Em CC:
600 kV – Alta Tensão
Instalações Elétricas de AT
• Níveis de Tensão Utilizadas na
Transmissão
No Brasil, metade da potência gerada pela
Itaipu é transmitida para o Sudeste por
meio de linhas de transmissão em CC, na
tensão de 600 kV e distância de 900 km.
Condutores, Isoladores e
Estruturas
• Condutores em linhas aéreas de
transmissão
Alumínio – dominam o mercado nas
aplicações de redes e linhas aéreas de
distribuição e transmissão de energia
elétrica NÃO localizadas nas proximidades
da orla marítima;