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ÍNDICE

1. COMPARAÇÃO ENTRE TECNOLOGIAS DE TRANSDUTORES ELÉTRICO-


VISUALÉTRICO-VISUAL (TRC, LCD, PLASMA E OLED) ............................................ 2
1.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2
1.2 OLED x OUTRAS TECNOLOGIAS...................................................................... 2
1.3 TRC x OUTRAS TECNOLOGIAS ........................................................................ 3
1.4 PLASMAS x LCD ................................................................................................. 3
1.4.1 TAMANHO DA TELA .................................................................................... 3
1.4.2 ÂNGULO DE VISÃO.......................................................................................3
1.4.3 VELOCIDADE DE RESPOSTA ..................................................................... 4
1.4.4 QUEIMA DE PIXELS..................................................................................... 5
1.4.5 VIDA ÚTIL ..................................................................................................... 7
1.4.6 PESO ............................................................................................................ 8
1.4.7 RESISTÊNCIA FÍSICA .................................................................................. 8
1.4.8 TRANSPORTE.............................................................................................. 9
1.4.9 PROBLEMAS DE INSTALAÇÃO................................................................... 9
1.4.12 TABELA COMPARATIVA ENTRE TECNOLOGIAS .................................. 11
2. O TUBO DE RAIOS CATÓDICOS - CRT ............................................................. 12
2.1 BOBINAS DE DIRECIONAMENTO ................................................................... 13
2.2 FÓSFORO ......................................................................................................... 14
2.3 O SINAL DA TV PRETO E BRANCO ................................................................ 14
2.4 PINTANDO A TELA ........................................................................................... 15
2.5 SINAL DE VÍDEO .............................................................................................. 16
2.6 ADICIONANDO COR ........................................................................................ 17
3. O PLASMA .......................................................................................................... 19
3.1 PROPRIEDADES DO PLASMA......................................................................... 19
3.2 APLICAÇÕES DO PLASMA NA VIDA COTIDIANA ........................................... 20
3.3 CURIOSIDADES ............................................................................................... 20
4. TELA DE PLASMA .................................................................................................. 21
5. DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO – LCD ............................................................. 23
6. OLED ................................................................................................................... 26
6.1 TIPOS DE OLED’S E APLICAÇÕES.............................................................. 27
6.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS................................................................ 28
7. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 30

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1. COMPARAÇÃO ENTRE TECNOLOGIAS DE TRANSDUTORES ELÉTRICO-
VISUALÉTRICO-VISUAL (TRC, LCD, PLASMA E OLED)

1.1 INTRODUÇÃO

Cada tecnologia possui suas vantagens e desvantagens. A TV de OLED um dia


poderá ter somente vantagens em comparação com as tecnologias hoje existentes,
porém até lá alguma nova tecnologia poderá ser ainda mais vantajosa que a
tecnologia OLED, o que passará a caracterizar desvantagens para a mesma em
relação à essa tecnologia (que provavelmente terá como principal desvantagem um
alto preço).

Caso se utilize muito mais o sinal analógico comum da TV terrestre por VHF ou UHF,
com sinais ainda pobres, a TV de tubo é a mais indicada.

Contudo, se a idéia principal é assistir filmes e usar o televisor muito mais nessa
aplicação, desde que se possua um equipamento de reprodução que possa fornecer o
sinal digital que o televisor precisa para isso, então as TVs de LCD, Plasma e OLED
se tornam as mais indicadas.

Em todo caso uma questão que deve se levar em conta é que a tecnologia do
cinescópio comum está condenada a aplicações menos comprometidas com a
qualidade de imagem e em pouco tempo poderá não estar mais disponível para
televisores comuns.

As tecnologias citadas serão extensamente discutidas e comparadas abaixo com


ênfase para a comparação entre LCD e Plasma. No final dessa discussão pode ser
encontrada um tabela comparando essas quatro tecnologias de transdutores elétrico-
visual e por fim, há uma apresentação técnica de cada tecnologia apresentando teoria,
princípio de funcionamento e etc.

1.2 OLED x OUTRAS TECNOLOGIAS

As famosas telas de LCD, Plasma e as mais recentes LED, já tem o seu fim
praticamente determinado. A tecnologia OLED (não confundir com LED) promete
revolucionar praticamente de tudo um pouco, dos televisores e monitores até as
lâmpadas das nossas casas. A TV com tecnologia OLED é melhor em praticamente
todos os quesitos, deixando a desejar por enquanto apenas no tempo de vida útil e
no preço.

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1.3 TRC x OUTRAS TECNOLOGIAS

A Televisão de Tubo ainda é a televisão que oferece a melhor qualidade de imagem


para a TV aberta hoje em dia no Brasil, pois tanto o sinal quanto a TV de Tubo são
analógicos.

1.4 PLASMAS x LCD

Tendo em vista o princípio de funcionamento dos dois tipos de displays, é possível


fazer uma comparação que pode ajudar na escolha de qual tecnologia adotar e, ao
mesmo tempo, ter um a idéia sobre qualidade da imagem.

É para não perder tempo com as velhas tecnologias que não será levado em conta o
que podemos obter com os tubos de raios catódicos, a não ser que as diferenças
sejam tão brutais que mereçam um comentário.

1.4.1 TAMANHO DA TELA

A tecnologia de plasma é mais indicada para tamanhos grandes. Isso acontece porque
é mais difícil fazer as cavidades com o gás com dimensões muito pequenas. Chega-se
a um ponto em que, em lugar de obtermos ionização, teremos um arco com a
aplicação do sinal.

Assim, os televisores de plasma só podem ser conseguidos a partir de umas 32


polegadas ou maiores, chegando a 150 polegadas. Obviamente, a cada dia um
fabricante anuncia um novo modelo, maior ainda que seus anteriores e dos
concorrentes.

Os displays de cristal líquido (LCDs), por outro lado, são mais fáceis de fabricar em
tamanhos pequenos, sendo por esse motivo os preferidos para o caso dos monitores
de vídeo de computadores.

Os tamanhos vão tipicamente de 13 polegadas e inclusive menores, ou até os


maiores, de 70 polegadas.

Atualmente, quando se pensa em um televisor muito grande, a tecnologia de plasma


ainda é a melhor, pois podemos encontrá-la nas maiores dimensões possíveis. No
entanto, os displays de LCD estão crescendo em tamanho e alcançando preços
competitivos.

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A maior dificuldade que se enfrenta na fabricação para se produzir displays cada vez
maiores está na capacidade de se construir placas de vidro de tamanho suficiente.

Repare, por curiosidade, que os televisores comuns com cinescópios de raios


catódicos têm seu tamanho limitado pela dificuldade em fazer um tubo de vácuo
resistente o suficiente para suportar a gigantesca pressão atmosférica que ocorre
nesses casos.

Os televisores modernos de 29 polegadas, que são o limite para essa tecnologia, têm
mais de 70% do seu peso no seu cinescópio, que chega a mais de 30 kg!

1.4.2 ÂNGULO DE VISÃO

As duas tecnologias, Plasma e LCD oferecem ângulos de visão diferentes para os


espectadores, observe a figura.

As diferenças são muito pequenas, mas existe uma pequena vantagem para a
tecnologia Plasma.

1.4.3 VELOCIDADE DE RESPOSTA

Sabemos que todo o princípio de funcionamento da televisão reside na persistência


retiniana, na incapacidade que temos de perceber duas imagens sucessivas muito
rápidas, pois a primeira “persiste” antes que a segunda seja apresentada.

Essa persistência também acontece com o fósforo dos televisores de raios catódicos
comuns, e evidentemente com os televisores de plasma e LCD, influindo na
reprodução de imagens, principalmente que tenham movimentos rápidos.

Se a persistência de uma imagem for grande, ela poderá gerar “rastros”, conforme
ilustra a figura abaixo, o que reduzirá a qualidade da reprodução.

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Os televisores de plasma têm uma velocidade de resposta boa, da mesma ordem que
os televisores de raios catódicos comuns, não havendo, portanto, problemas.
Os displays de LCD, contudo, foram criados originalmente para servirem de monitores
de computadores, e, portanto apresentar dados e não vídeo, o que significou que eles
precisaram passar por uma boa melhoria antes que pudessem ser usados em
televisores.

Os primeiros tipos tinham respostas na faixa de 5 a 15 ms de tempo de persistência,


mostrando pequenos problemas apenas nas imagens muito mais rápidas (por
exemplo, uma bola que atravessa a tela).

Atualmente, os LCDs usados já possuem tempos de persistência ou “screen refresh


rates” inferiores a 5 ms o que significa uma redução considerável dos eventuais
problemas que podem ocorrer na reprodução de imagens rápidas.

Podemos dizer que em relação a essas características os televisores de plasma levam


pequena vantagem em relação aos televisores LCD.

1.4.4 QUEIMA DE PIXELS

Eis um problema crítico que tem servido justamente para que os defensores da técnica
do LCD ataquem os televisores de plasma, se bem que, conforme veremos a seguir,
eles não têm tanta razão assim, pois os pixels dos televisores LCD também podem ter
suas dificuldades. Até mesmo o cinescópio comum de raios catódicos tem esse tipo de
contratempo.

Se um feixe de elétrons incide muito tempo numa mesma área da tela de um


cinescópio de um televisor comum, ele “queima” os pontos correspondentes,
manchando a tela. É por esse motivo que os computadores usam os “screen savers”
(proteções de tela), mantendo uma imagem em movimento em lugar de uma tela fixa
por muito tempo.

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Nos televisores de plasma e LCD os problemas que ocorrem são um pouco diferentes.
Começaremos com os televisores de plasma.

Os televisores de plasma, como no caso dos cinescópios de TV e monitores de vídeo,


sofrem a queima ou desgaste dos pixels com imagens paradas por muito tempo.
Essas imagens vão persistir como “imagens fantasmas” que ficam permanentemente
na tela do televisor, ou mesmo causam manchas localizadas. As tecnologias
modernas, já reduzem bastante a possibilidade disso ocorrer.

Os modelos modernos de displays de plasma já não têm esse problema em um nível


que possa preocupar o usuário. Evidentemente, manter o televisor ligado com
imagens paradas, ou ainda usá-lo em games que tenham um fundo que permanece
estático todo o tempo é algo que deve ser evitado (mas isso é recomendado até
mesmo em outros tipos de televisores ou monitores de vídeo).

Com a difusão cada vez maior do sistema de TV digital, que já está disponível nos
DVDs e outros equipamentos, em breve, a TV analógica tende a desaparecer e com
ela as velhas tecnologias como a que faz uso do cinescópio de raios catódicos. Com o
surgimento de TVs utilizando a tecnologia digital houve o crescimento das dúvidas dos
compradores pela escolha.

Um outro caso surge quando usamos o televisor por muito tempo com a imagem 3 x 4
em lugar dos 16 x 9, ocupando apenas uma parte da tela. Isso fará com que haja o
desgaste dos pixels centrais de forma diferente dos pixels laterais, criando uma marca.
Observe a figura.

Na figura abaixo temos um exemplo da ação combinada do uso de faixas centrais com
marcas nas bordas da tela.

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Esse problema também está sendo reduzido com as novas tecnologias, mas pode ser
evitado mesmo que se possua um display antigo ou que o display já esteja afetado.

Muitos fabricantes possuem em seus “próprios manuais do usuário” os métodos que


podem ser adotados quando esse problema aparecer, conforme o modelo do
aparelho.
Nos televisores de cristal líquido não ocorre a queima dos pixels, porém existe um
problema que os afeta da mesma forma: a carga retida no pixel capaz de produzir
fantasmas ou manchas na tela.

É possível ocorrer também à queima individual do pixel, quer seja pelo circuito de
acionamento ou por problemas relacionados com sua estrutura física. De qualquer
forma, os riscos são os mesmos.

1.4.5 VIDA ÚTIL

Os televisores de plasma têm uma vida útil estimada entre 30 000 e 60.000 horas. Se
levarmos em conta 3 horas de TV por dia, isso resulta em 10 000 dias a 20 000 dias, o
que dividido por 360 nos dá aproximadamente de 27 a 54 anos! Com o
desenvolvimento das novas tecnologias, até lá o plasma e LCD serão totalmente
obsoletos.
Acontece, entretanto, que da mesma forma que nos televisores de raios catódicos em
que os cinescópios enfraquecem com o tempo produzindo imagens cada vez menos
nítidas e brilhantes, o plasma também sofre desgaste.

Assim, em metade do tempo estimado para a vida útil, as células dos pixels têm sua
intensidade luminosa reduzida a aproximadamente metade. Podemos estimar em
aproximadamente 15 anos a vida útil de um aparelho desse tipo.

No caso dos televisores de LCD, as lâmpadas ou fontes de luz usadas na parte


posterior também se desgastam. Se bem que há a possibilidade de serem trocadas,

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mas a tendência moderna é que os custos disso sejam maiores do que passar a um
televisor novo, com novas tecnologias.

Se levarmos em conta que a vida útil de um televisor tradicional com cinescópio de


raios catódicos é da ordem de 25 000 horas, a durabilidade dos televisores de plasma
ou LCD não deixa nada a dever ao que se espera pelo seu investimento.

1.4.6 PESO

Já foi citado o problema dos televisores tradicionais que se tornam excessivamente


pesados quando o tamanho da tela supera as 27 polegadas.

Para o caso dos televisores de plasma, eles são mais pesados do que os de LCD.
Para montagem numa parede, quando o televisor for de plasma, deve-se considerar a
necessidade de suportes mais resistentes do que no caso dos LCDs.

Esse fator também deve ser levado em conta se o televisor precisar ser
constantemente transportado de um local para outro. Os LCDs são muito mais leves.

1.4.7 RESISTÊNCIA FÍSICA

Não é preciso dizer que qualquer equipamento eletrônico é frágil. Até mesmo os
televisores antigos de tecnologia de raios catóticos o são.

Este é um ponto importante a se considerar num momento de escolha.

Os televisores de plasma são bastante delicados, o que exige muito cuidado tanto no
transporte quanto na instalação. Recomenda-se sempre que tais aparelhos sejam
instalados por um profissional, principalmente se forem fixados numa parede ou em
um teto.

Além disso, pelo seu peso, os suportes para sua fixação exigem bastante cuidado e
conhecimento no seu dimensionamento.

Os televisores de LCD, por outro lado, são mais robustos, podendo facilmente ser
transportados e manuseados pelos próprios usuários, mesmo porque também são
mais leves. Nesse ponto os LCDs levam vantagens em relação aos televisores de
plasma.

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1.4.8 TRANSPORTE

Como citado, os televisores de plasma são muito mais frágeis que os televisores de
LCD, o que demanda muito cuidado, principalmente se o leitor os adquirir por
empresas de entregas que prometem uma entrega muito rápida.

Dependendo da loja, o manuseio especial desse tipo de encomenda pode significar


um considerável aumento nos custos de entrega.

Podemos dizer que os custos para se entregar um televisor de LCD são bem menores.
É claro que se a empresa oferecer a entrega sem custo adicional, então esse item
deve ser desconsiderado.

1.4.9 PROBLEMAS DE INSTALAÇÃO

Os televisores de plasma, além de mais pesados, consomem mais energia e operam


gerando mais calor do que um display de cristal líquido.

Isso significa que deve haver um planejamento cuidadoso para sua instalação de
modo que o calor gerado possa ser devidamente dissipado, o que nos leva novamente
à recomendação de um profissional para essa tarefa.

O mesmo não se dá com um televisor LCD, que pode ser instalado levando-se em
conta os mesmos cuidados que um televisor comum de cinescópio exige para sua
instalação.

1.4.10 CONTRASTE E BRILHO

Este é um ponto bastante crítico na comparação, uma vez que está diretamente
relacionado com a qualidade da imagem sob determinadas condições.

Os televisores de plasma têm um brilho maior do que os televisores de LCD, porque


os pontos de imagem “acendem”, produzindo toda a luz que deve ser vista pelo
usuário na parte frontal da tela. Isso representa uma potência maior por ponto de
imagem que influi na luminosidade total da imagem.

Devido ao fato de que eles trabalham por um processo on/off (ligado ou desligado), a
ionização do gás sempre é total, tendo como resultado um contraste maior.

Já, no televisor de LCD, a luminosidade de cada ponto depende da passagem da luz

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produzida no painel posterior, que está sempre aceso, a qual é modulada pelas
células individuais.

Na passagem da luz por uma célula há uma perda que de certa forma afeta o brilho e
o contraste da imagem. Todavia, essas diferenças são afetadas pelas condições em
que os televisores operam.

Quanto aos televisores de plasma, estes, usam vidros que refletem luz mais do que os
empregados nos LCDs, o que endurece de certo modo a imagem, afetando o
contraste.
Se analisarmos o comportamento dos dois tipos de televisores em condições de luz
ambiente, a qualidade obtida tanto para o plasma quanto LCD é boa nos dois casos.

1.4.11 OUTROS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS

Um aspecto bastante interessante para ser considerado em certas aplicações é a


altitude do local em que aparelho vai funcionar. No Brasil, não existe muita diferença
entre os locais mais baixos (nível do mar) e os pontos mais altos (Campos do Jordão,
por exemplo, a 1 800 metros). Entretanto, para televisores a plasma e LCD isso deve
ser considerado.

O que acontece é que no caso dos televisores de plasma, os gases trabalham sob
pressão nas cavidades, havendo, portanto uma diferença entre a pressão interna e
externa a ser considerada.

Essa diferença influi no sinal que vai fazer a excitação a tal ponto que alguns
fabricantes de televisores de plasma especificam a faixa de altitudes em que o
equipamento pode operar, e existem até equipamentos especiais para lugares
elevados, que custam mais caro, evidentemente.

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1.4.12 TABELA COMPARATIVA ENTRE TECNOLOGIAS

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2. O TUBO DE RAIOS CATÓDICOS - CRT

Também conhecido como Cinescópio. Foi inventado por Karl Ferdinand Braun, e é o
ecrã usado em muitos monitores de PC e Televisores (cinescópios de deflexão
eletromagnética) e Osciloscópios (cinescópios de deflexão eletrostática),
sendo possível fazer uma tela de televisão com milhares de lâmpadas comuns de 60
watts. Muitas vezes isso pode ser visto em eventos ao ar livre, como em jogos de
futebol.

Foi em um tubo de raios catódicos que, em 1897, o físico J. J. Thomson verificou a


existência do elétron.

Os termos ânodo e cátodo são usados em eletrônica como sinônimos para terminais
positivos e negativos. Por exemplo: você pode se referir ao terminal positivo de uma
bateria como o ânodo e o terminal negativo como cátodo.

Em um tubo de raio catódico, o “cátodo” é um filamento aquecido (não diferente do


filamento em uma lâmpada normal). O filamento aquecido está em um vácuo criado
dentro de um “tubo” de vidro. O “raio” é um fluxo de elétrons que naturalmente saem
do catodo aquecido para o vácuo.

Os elétrons são negativos. O ânodo é positivo. Por essa razão, ele atrai os elétrons do
cátodo. Em um tubo de raios catódicos de TV, o fluxo de elétrons é focalizado
formando um raio (ou feixe) concentrado e acelerado por um dispositivo de aceleração
localizado logo após o cátodo. Esse feixe de elétrons acelerados viaja pelo vácuo no

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tubo e atinge a tela plana na outra extremidade do tubo. Essa tela é revestida de
fósforo e brilha quando atingida pelo feixe.

Dentro do CRT Há um cátodo e um par (ou mais) de ânodos, uma tela revestida de
fósforo e um revestimento condutivo dentro do tubo para absorver os elétrons que se
acumulam na extremidade da tela do tubo.

2.1 BOBINAS DE DIRECIONAMENTO

As figuras a seguir dão três visões diferentes de um conjunto comum de bobinas de


direcionamento:

ote um grande eletrodo preto conectado ao tubo próximo da tela:


ele está conectado internamente ao revestimento condutivo

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As bobinas de direcionamento são simplesmente enrolamentos de cobre. Essas
bobinas são capazes de criar campos magnéticos dentro do tubo e os feixes de
elétrons respondem aos campos. Um conjunto de bobinas cria um campo magnético
que move o feixe de elétrons verticalmente, ao passo que outro conjunto move o feixe
horizontalmente. Controlando a tensão das bobinas, pode-se posicionar o feixe de
elétrons em qualquer ponto da tela.

2.2 FÓSFORO

Fósforo é um material que, quando exposto à radiação, emite luz visível. A radiação
deve ser de luz ultravioleta ou um feixe de elétrons. Qualquer cor fluorescente é, na
realidade, fósforo - as cores fluorescentes absorvem a luz ultravioleta invisível e
emitem luz visível em uma cor característica.

Em um CRT, o fósforo reveste o interior da tela. Quando os feixes de elétrons atingem


o fósforo, ele faz a tela brilhar. Em uma TV preto e branco, o fósforo brilha branco
quando atingido. Em uma TV colorida, existem três fósforos organizados como pontos
e linhas que emitem luz vermelha, verde e azul e, também, três feixes de elétrons para
iluminar as três cores diferentes juntas.

Há milhares de fósforos diferentes formulados. Eles são caracterizados pela emissão


de cor e pelo tempo de duração da emissão depois que são excitados.

2.3 O SINAL DA TV PRETO E BRANCO

Em uma TV preto e branco, a tela é revestida com fósforo branco e os feixes de


elétrons "pintam" uma imagem na tela movimentando os feixes de elétrons através do
fósforo uma linha por vez. Para pintar a tela inteira, os circuitos eletrônicos dentro da

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TV usam bobinas magnéticas para mover os feixes de elétrons em um padrão de
escaneamento, através e para baixo da tela. O feixe pinta uma linha através da tela,
da esquerda para a direita. Ele então rapidamente segue de volta (e para baixo) para o
lado esquerdo, move-se rapidamente para a direita e pinta outra linha horizontal, e
assim por diante, por toda a tela, deste modo:

Nessa figura, as linhas azuis representam linhas que os feixes de elétrons estão pintando
na tela da esquerda para a direita, ao passo que o tracejado de linhas vermelhas
representa os feixes viajando de volta para a esquerda. Quando o feixe alcança o lado
direito da linha inferior, ele tem que voltar para o canto esquerdo superior da tela, como
representado pela linha verde na figura. Quando o feixe está pintando, está ligado, e
quando está voltando, está desligado, para que não deixe uma trilha na tela. A expressão
resolução horizontal é usada para se referir ao movimento do feixe voltando para a
esquerda no final de cada linha, ao passo que a expressão resolução vertical se refere
ao movimento de baixo para cima.

Enquanto o feixe pinta cada linha da esquerda para a direita, a intensidade do raio é
mudada para criar diferentes tonalidades de preto, cinza e branco pela tela. Como o
espaço entre as linhas é muito curto, o cérebro integra todas como uma única imagem.
Uma tela de TV normalmente tem 480 linhas visíveis de cima até embaixo.

2.4 PINTANDO A TELA

A TV padrão usa uma técnica de entrelaçamento quando pinta a tela. Nessa técnica, a
tela é pintada 60 vezes por segundo, mas apenas metade das linhas é pintada por quadro.
Os feixes pintam alternadamente as linhas enquanto se move para baixo na tela, por

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exemplo: cada uma das linhas com números ímpares. Então, da próxima vez que ele se
mover para baixo, pintará as linhas com números pares, alternando para frente e para
trás entre as linhas de numeração par e ímpar em cada passagem. Em duas passagens, a
tela inteira é pintada 30 vezes por segundo. A alternativa para o entrelaçamento é
chamada escaneamento progressivo e pinta cada linha na tela 60 vezes por segundo. A
maioria dos monitores de computador usa o escaneamento progressivo porque ele reduz
significantemente a tremulação.

Como o feixe de elétron pinta todas as 525 linhas 30 vezes por segundo, ele pinta um
total de 15.750 por segundo (algumas pessoas realmente podem ouvir essa freqüência
como um som muito agudo emitido quando a televisão é ligada).

Quando um canal de televisão quer transmitir um sinal para sua TV ou quando seu
videocassete quer exibir o filme da fita em sua TV, o sinal precisa se compor com os
dispositivos eletrônicos que controlam os feixes para que a TV possa pintar
precisamente a imagem que o canal de TV ou o videocassete envia. Depois, o canal de
TV ou o videocassete envia um sinal bem conhecido para a TV que contém três partes
diferentes:

• informação de intensidade para o feixe pintar cada linha;


• sinais de resolução horizontal para informar à TV quando movimentar o feixe
de volta para o final de cada linha;
• sinais de resolução vertical 60 vezes por segundo para mover o feixe do canto
inferior direito para o esquerdo superior.

2.5 SINAL DE VÍDEO

Um sinal que contém esses três componentes - informação de intensidade, resolução


vertical e resolução horizontal - é chamado de sinal de composição de vídeo. Uma
entrada de composição de vídeo em um videocassete é normalmente um plugue RCA
amarelo. Uma linha de um sinal de composição de vídeo comum é parecida com isto:

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Os sinais de resolução horizontal são pulsos de 5 microssegundos (abreviado como "µs"
na figura) a zero volt. A eletrônica dentro da TV pode detectar esses pulsos e usá-los
para disparar a resolução horizontal do feixe. O sinal real para a linha é uma onda que
varia entre 0,5 volts e 2,0 volts, com 0,5 volts representando o preto e 2 volts
representando o branco. Este sinal controla o circuito de intensidade para um feixe de
elétron. Em uma TV preto e branco, esse sinal pode ocupar cerca de 3,5 megahertz
(MHz) da largura de banda, ao passo que em um aparelho colorido o limite é de cerca
de 3,0 MHz.

Um pulso de resolução vertical é similar ao pulso horizontal, mas dura de 400 a 500
microssegundos. O pulso de resolução vertical é serrilhado com pulsos de resolução
horizontal para manter o circuito de resolução horizontal na TV sincronizado.

2.6 ADICIONANDO COR

Uma tela de TV colorida é diferente da tela preto e branco de devido a três motivos:

• há três feixes de elétrons que se movem simultaneamente pela tela, chamados de


feixes vermelhos, verdes e azuis;
• a tela não é revestida com uma simples folha de fósforo como na TV preto e
branco. Ela é revestida com fósforos vermelho, verde e azul organizados em
pontos e linhas. Se ligar a TV ou o monitor do computador e olhar bem de perto
a tela com uma lupa, você vai poder ver os pontos e linhas;
• do lado de dentro do tubo, bem próximo ao revestimento de fósforo, há uma fina
tela de metal chamada de máscara de sombra. Essa máscara é perfurada com
furinhos bem pequenos, alinhados com os pontos (ou linhas) de fósforo na tela.

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A figura a seguir mostra como a máscara de sombra funciona:

Quando uma TV em cores precisa criar um ponto vermelho, ela dispara o feixe
vermelho no fósforo vermelho. O mesmo acontece para os pontos verdes e azuis. Para
criar um ponto branco, os feixes vermelho, verde e azul são disparados simultaneamente
- as três cores se misturam para criar o branco. Para criar um ponto preto, todos os três
feixes são desligados enquanto escaneiam o ponto. Todas as outras cores na tela da TV
são combinações de vermelho, verde e azul.

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3. O PLASMA

O primeiro cientista a iniciar as pesquisas efetivas sobre plasma foi Michael Faraday,
em 1830. Em Física, o plasma é denominado o quarto estado da matéria. Difere-se
dos sólidos, líquidos e gasosos por ser um gás ionizado, constituídos por átomos
ionizados e elétrons em uma distribuição quase-neutra (concentrações de íons
positivos e negativos praticamente iguais) que possuem comportamento coletivo. A
pequena diferença de cargas torna o plasma eletricamente condutível, fazendo com
que ele tenha uma forte resposta a campos eletromagnéticos.

3.1 PROPRIEDADES DO PLASMA

Dentre suas características, a mais importante é a tendência que esse estado tem de
permanecer eletricamente neutro, equilibrando sua carga elétrica negativa e positiva
em cada porção de volume de matéria. Caso ocorra um desequilíbrio entre as
densidades de cargas, estas dão lugar a forças eletrostáticas que, pela alta
condutividade elétrica, atuam rapidamente de modo a restaurar o estado inicial de
neutralidade.

O Plasma emite luz sempre que entra em contato com alguma excitação elétrica e
campos magnéticos. As auroras polares são um exemplo típico deste fenômeno.
Também pode ser vista nas descargas atmosféricas da ionosfera.

A área geral do estudo de Plasma, onde as interações dos gases ionizados com
campos elétricos são dependentes do tempo, denomina-se dinâmica do plasma

A denominação "o quarto estado fundamental da matéria" foi dada pelo físico inglês
William Crookes, que assim o chamou por conter propriedades diferentes do estado
sólido, líquido e gasoso.

Esta mudança de estado físico acontece da seguinte forma: ao transferirmos energia


em nível atômico (calor, por exemplo) a um corpo de massa sólida, este aumenta sua
temperatura até o ponto de fusão, tornando sua massa líquida; se transferirmos ainda
mais energia, este atingirá a temperatura de ebulição e sua massa tornar-se-á gasosa,
ainda se aumentarmos a energia transferida ao gás a altíssimas temperaturas,
obteremos o plasma. Sendo assim, se colocarmos os estados físicos da matéria em
ordem crescente, conforme a quantidade de energia que possui, teremos:

Condensado de Bose-Einstein Sólido Líquido Gasoso Plasma

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Como o plasma está em uma temperatura muito alta, a agitação de seus átomos é tão
grande que as colisões entre partículas é freqüente, não podendo mais o átomo ser
mantido coeso.

3.2 APLICAÇÕES DO PLASMA NA VIDA COTIDIANA

O plasma também pode existir em baixas temperaturas, como exemplos podemos


citar a nossa já conhecida lâmpada fluorescente. Também é usado para processar
esterilização em autoclave de plasma e peróxido de hidrogênio.

3.3 CURIOSIDADES

Pelo senso comum, tem-se a idéia de que o plasma é algo difícil de ser produzido (a
julgar, principalmente, pelo preço dos televisores) e extremamente raro. A verdade é
que 99% do Universo visível conhecido estão em estado de plasma, sendo que o 1%
restante é constituído de todos os outros estados de agregação da matéria, dentre
eles o sólido, líquido e gasoso.

Como exemplos do plasma, podemos citar:

- galáxias e nebulosas que contém gás e poeira cósmica interestelar, em estado


eletrificado, ou ionizado;

- o vento solar ou fluido ionizado, constantemente ejetado pelo sol;

- plasmas gerados e confinados pelos Cinturões de Radiação de Van Allen, nas


imediações do planeta Terra;

- a ionosfera terrestre, que possibilita as comunicações via rádio;

- as auroras Austral e Boreal, que são plasmas naturais e ocorrem nas altas latitudes
da Terra, resultantes da luminescência visível resultante da excitação de átomos e
moléculas da atmosfera, quando bombardeados por partículas carregadas expelidas
do Sol e defletidas pelo campo geomagnético;

- as lâmpadas fluorescentes;

- as descargas atmosféricas (raios), que não passam de descargas elétricas de alta


corrente (dezenas a centenas de quiloamperes) que ocorrem na atmosfera com uma
extensão usual de alguns quilômetros.

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4. TELA DE PLASMA

Uma tela de plasma ou ecrã a plasma é um dispositivo baseado na tecnologia de


painéis de plasma (PDP, Plasma Display Panel), que foi aprimorada na última década
para o mercado da televisão de alta definição (HDTV). O funcionamento baseia-se na
ionização de gases nobres (plasma) contidos em minúsculas células revestidas por
fósforo. Televisores de plasma têm tela totalmente plana e estão disponíveis em
tamanhos até 150 polegadas, com resoluções até 2000p. Apresentam excepcional
reprodução de cores e são fabricados na proporção widescreen. São painéis finos, de
volume bastante reduzido em comparação aos monitores de tubo e retro-projeção com
área de tela equivalente.

O primeiro monitor monocromático de plasma foi desenvolvido em 1964 para os


computadores PLATO (PLATO Computer System), em parceria com a Universidade
de Illinois em Urbana-Champaign por Donald Bitzer, H. Gene Slottow e o estudante
Robert Wilson. As vantagens da aplicação de monitores de plasma em informática até
meados da década de 70, eram sua robustez e por não necessitarem de buffer de
dados para atualização de imagens. Com a queda de preço dos semicondutores (Lei
de Moore os CRTs dominaram o mercado até o final dos anos 90. Em 1997, a Fujitsu
introduziu a primeira televisão de plasma 42 polegadas no varejo. Esta tinha resolução
de 852x480 (EDTV), varredura progressiva e custava US$ 14.999 à sua estréia.

O princípio de funcionamento das TVs de plasma é bem diferente daquele empregado


nas TVs de cristal líquido. Para entender melhor como funciona essa tecnologia vamos
partir.da.figura.4.

Na parte posterior do painel de plasma existe uma placa de vidro sobre a qual
encontramos inicialmente os eletrodos de endereçamento em um sentido (linhas).
Cada eletrodo está associado a uma cavidade cheia de gás.

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Na parte superior de cada cavidade temos associado um eletrodo de endereçamento
também, mas correspondendo às colunas. As cavidades são revestidas de fósforos
nas cores que deve ser produzido cada subpixel ou seja, vermelho, verde e azul.

Quando um pulso de alta tensão é aplicado aos eletrodos (na cavidade endereçada), o
gás ioniza-se emitindo luz. Essa luz será absorvida pelo fósforo e reemitida na cor
correspondente, que então passará para a parte da tela frontal onde pode ser vista.

Com a varredura feita digitalmente, os pontos acendem conforme a cor de cada pixel
que.deve.ser.reproduzido,.gerando.assim.a.imagem.correspondente.

Veja que para excitar o gás nas pequenas cavidades é preciso gerar uma tensão
relativamente alta. Observe também que nesse tipo de display a luz é produzida pelo
próprio pixel, não sendo usada nenhuma fonte adicional de luz para ser modulada,
conforme ocorre nos displays de cristal líquido. Na foto, um display de plasma de 71
polegadas.

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5. DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO – LCD

Um display de cristal líquido (LCD) (em inglês liquid crystal display) é um painel fino,
usado para exibir informações por via eletrônica, como texto, imagens e vídeos. Seu
uso inclui monitores para computadores, televisores, painéis de instrumentos e outros
dispositivos, que vão desde cockpit de aeronaves, displays em computadores de
bordo de automóveis, a dispositivos de utilização diárias, tais como leitores de vídeo,
dispositivos de jogos, relógios, calculadoras e telefones.

Um LCD consiste de um líquido polarizador da luz, eletricamente controlado, que se


encontra comprimido dentro de celas entre duas lâminas transparentes polarizadoras.
Os eixos polarizadores das duas lâminas estão alinhados perpendicularmente entre si.
Cada cela é provida de contatos elétricos que permitem que um campo elétrico possa
ser aplicado ao líquido no interior.

Entre as suas principais características está a sua leveza, sua portabilidade, e sua
capacidade de ser produzido em quantidades muito maiores do que os tubos de raios
catódicos (CRT). Seu baixo consumo de energia elétrica lhe permite ser utilizado em
equipamentos portáteis, alimentados por bateria eletrônica. É um dispositivo
eletrônico-óptico modulado, compostos por um determinado número de pixels,
preenchidos com cristais líquidos e dispostos em frente a uma fonte de luz para
produzir imagens em cores ou preto e branco.

A mais antiga descoberta que levou ao desenvolvimento da tecnologia LCD, foi a


descoberta dos cristais líquidos, em 1888. Em 2008, as vendas mundiais de
televisores com telas de LCD superaram a venda de unidades CRT. Um monitor de
cristal líquido é um monitor muito leve e fino, sem partes móveis.

A tecnologia LCD já é utilizada há algum tempo. Como exemplo, podemos citar


consoles portáteis que começaram no Gameboy (Nintendo), relógios digitais,
calculadoras, mp4, mp3, DVDs portáteis, câmeras digitais e celulares.

Para compreender como essa tecnologia funciona vamos imaginar (em corte), um
ponto de uma tela que corresponde à reprodução de um ponto de imagem ou 1 pixel
(Picture.element),.observe.a.figura.2.

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Na parte posterior do painel de LCD há uma fonte de luz que fica constantemente
emitindo luz branca. A seguir, encontramos uma peça de material translúcido que
difunde a luz, podendo ser de vidro ou plástico.

Nessa peça existem eletrodos que correspondem aos pontos de imagem e que vão
aplicar o sinal elétrico ao cristal líquido que vem em seguida.

O cristal líquido é uma substância com propriedades elétricas especiais, uma vez que
sua transparência pode ser controlada por um campo elétrico. Ele é formado por
moléculas que se posicionam de forma que a luz possa passar através delas, o que
torna o material transparente em condições normais, veja a figura 3.

Quando aplicamos uma tensão elétrica através dos eletrodos, o campo elétrico criado
gira as moléculas de modo que elas impeçam a passagem da luz.

Dessa forma, podemos comparar o cristal líquido a uma espécie de persiana que pode
ter a passagem da luz controlada por um sinal elétrico. O sinal é aplicado pelos
“disparadores” que abrem e fecham então cada região do LCD de modo que a luz
passe.ou.seja.bloqueada.

Para cada ponto de imagem (pixel) temos assim três aberturas para a passagem da
luz, controladas por disparadores ou circuitos elétricos, que correspondem às cores

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básicas RGB (red-green-blue). Em outras palavras, os sinais elétricos aplicados aos
eletrodos modulam a luz que passa através do cristal líquido.

Como a luz que passa através de cada um dos disparadores ou subpixel é branca, é
colocado na frente de cada uma deles um filtro correspondente ao ponto da cor que
deve.compor.o.pixel.

Desse ponto passa, então, a luz correspondente a cada ponto da imagem que será
visualizada pela pessoa que se encontrar na parte da frente do display.

O LCD é suficientemente rápido para permitir a reprodução de imagens de TV e como


se necessita de muito pouca energia para controlar os disparadores, o consumo do
sistema é relativamente baixo. O consumo maior vem da fonte de luz posterior, pois é
ela que vai determinar a luminosidade de cada ponto de imagem.

Evidentemente, para se obter uma imagem nítida são necessários milhares de pontos
de imagens, o que torna a estrutura de cada um dos pontos que vimos extremamente
pequena.

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6. OLED

O “Diodo Orgânico Emissor de Luz” é formado por componentes orgânicos que


emitem sua própria luz na presença de eletricidade, dispensando a luz de fundo que
são usadas nas telas atuais, o que resulta em espessuras cada vez menores. Essa
estrutura gera imagens com muito mais brilho e nitidez, angulo de visão de 180º, o
“preto real” e contraste até 10 vezes maior do que o das telas de LCD, além do baixo
consumo de energia.

Essa tecnologia possibilita um televisor de altíssima definição com dois metros de


largura e 1 cm de espessura e consumindo pouquíssima energia..

Essa tecnologia está presente também nos teclados, veja a figura abaixo:

O teclado “Optimus Maximus Keyboard” usa 113 OLED’s em suas teclas. Nele é
possível configurar os atalhos laterais com o ícone da aplicação, por exemplo, um
atalho para o Firefox, então o ícone do Firefox irá aparecer desenhado na tecla.

Veja a imagem ampliada abaixo:

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.

6.1 TIPOS DE OLED’S E APLICAÇÕES

Os OLED’s são divididos em algumas categorias, o que é determinado pela tecnologia


usada na sua fabricação.

PMOLED: Passive-Matrix OLED. De fácil fabricação com consumo de energia


relativamente alto. Aplicáveis em telas de celulares e dispositivos portáteis.

AMOLED: Active-Matrix OLED. Baixo consumo de energia e recomendado para as


telas grandes das TV’s e monitores.

OLED Transparente: Uma variação do PMOLED e AMOLED, feita somente por


componentes transparentes. Ao ser ligado permite que a luz passe nas duas direções.
Aplicável em displays com informações em tela (heads-up displays).

Top-emitting OLED: Este tipo tem um substrato que pode ser tanto opaco como
reflexivo, bem indicados para design..

Essas são algumas formas que o OLED pode, mas talvez as formas que mais irão
impressionar a população com o decorrer do tempo são essas:

White OLED: Este OLED emite luz muito mais brilhante de forma uniforme e
econômica. É esta a tecnologia que pode substituir as luzes fluorescentes que hoje
são utilizadas em nossas casas, reduzindo o consumo de energia para iluminação.
Também são ótima alternativa para os letreiros espalhados pelas ruas.

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OLED dobrável: Esse tipo de OLED é feito de substratos muito flexíveis, tornando-os
leves e duráveis. Podem ser encontrados hoje no mercado em aparelhos celulares. Há
estudos que desenvolvem formas de utilizar essa tecnologia até em tecidos.

Pesquisadores também estudam formas de empregar essa tecnologia nas TV’s e


monitores, podendo assim decretar de vez o fim das telas rígidas. Essas pesquisas
demonstraram que podemos deixar a tela com a forma que nós quisermos.

Ver no vídeo anexo um display de OLED dobrável com apenas 0,3 mm de


espessura. Perceba como o homem aperta bastante a tela, fazendo com que ela
dobre sem distorcer a imagem.

Outro vídeo bastante impressionante mostra o funcionamento de um OLED


dobrável, porém com um display mais rústico, pois ainda é monocromático, mas
ilustra muito bem as possibilidades, entre elas CORTAR e FAZER BURACOS na
tela e a mesma ainda continuar em perfeito estado.

6.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Pelo que podemos ver, os OLED’s só têm vantagens. Podem ser usados em diversas
coisas do nosso cotidiano, de monitores à lâmpadas, além de oferecer uma qualidade
de imagem incrivelmente superior do que as telas que temos hoje. O baixo consumo é
outro ponto interessante, principalmente em tempos de crise, onde se faz de tudo para
diminuir gastos.

Outro ponto bastante interessante é a responsabilidade com o meio ambiente, pois


como o principal componente é orgânico, os danos ao planeta são cada vez mais
reduzidos.

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A principal desvantagem é a baixa vida útil de um dos componentes orgânicos. A parte
responsável por criar a imagem azul tem uma autonomia de apenas 14 mil horas, o
que equivale a cinco anos usando 8 horas por dia. Mas como todo bom pesquisador
nunca desiste, já existem diversos estudos de como driblar essa limitação. Outra coisa
que acontece é enorme vulnerabilidade do OLED à água, mas nada que não possa
ser resolvido com um bom revestimento, também em estudos.

Como é uma tecnologia bastante recente, seu desenvolvimento ainda é bastante caro.
A tendência é que com o tempo os preços caiam, visto que acordos serão feitos,
fábricas serão abertas, enfim. Especula-se que os primeiros monitores e televisores
produzidos em massa para o mercado consumidor sejam feitos em 2011.

Sem dúvidas essa é uma tecnologia que promete e muito modificar diversas coisas em
nosso dia-a-dia.

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7. BIBLIOGRAFIA

http://eletronicos.hsw.uol.com.br/televisao3.htm

http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/598

http://www.iotecnologia.com.br/oled-revolucionar-monitores-tv/

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