Sei sulla pagina 1di 6

2 ASPECTOS NORMATIVOS

2.1 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi instituída pela Lei Federal nº 12.305, de
2 de agosto de 2010. Reúne o conjunto de diretrizes e ações a ser adotado com vistas à gestão
integrada e ao gerenciamento adequado dos resíduos sólidos.
Para os efeitos desta lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:
I – quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas a e b;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos nas alíneas b, e, g, h e j;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades,
excetuados os referidos na alínea c;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em
regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições
de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de
terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais,
incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento
de minérios;
II – quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à
qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea a. Parágrafo único. Respeitado
o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea d do inciso I do caput, se
caracterizados como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou
volume, ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.
Segundo esta lei as empresas de construção civil estão sujeitas à elaboração do Plano
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), nos termo do regulamento ou de normas
estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).

2.2 Resolução 307/2002 – do CONAMA

Segundo a resolução 307 /2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente


(CONAMA), órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA, cabe aos Municípios e Distrito
Federal, buscar soluções para o gerenciamento dos pequenos volumes de resíduos, bem como
com o disciplinamento da ação dos agentes envolvidos com os grandes volumes.
Esta resolução estabeleceu e determinou que a execução do Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, deverá contemplar o Programa Municipal
de Gerenciamento de RCC – PMG/RCC e os Projetos de Gerenciamento de RCC – PG/RCC
(Figura 1).

Figura 1- Organização do Plano de Gerenciamento Integrado de RCC

Fonte: (LIMA, Rosimeire, 2010; LIMA, Ruy, 2010).


No primeiro caso, a elaboração, implementação e coordenação ficou por conta dos
Municípios e do Distrito Federal com prazo máximo de 12 meses para a elaboração (prazo
esse que expirou em janeiro/2004) e 18 meses para a implementação (prazo esgotado em
julho/2004), no segundo caso, os PG/RCC devem ser elaborados pelos grandes geradores no
prazo máximo de 24 meses (que se esgotou em janeiro/2005), e devem contemplar a
caracterização dos resíduos, triagem, acondicionamento, transporte e destinação. Vale colocar
que cada Município é responsável pela definição de quem é pequeno gerador, conforme seus
próprios critérios de classificação.
O art. 4º da Resolução diz também que os geradores deverão ter como objetivo
prioritário a não geração de resíduos e secundariamente a redução, a reutilização, a reciclagem
e a destinação final (Figura 2).

Figura 2 - Fluxograma de Reciclagem de RCC

Fonte: (LIMA, Rosimeire, 2010; LIMA, Ruy, 2010).

A composição dos Resíduos de Construção Civil (RCC) depende das características


específicas de cada cidade ou região tais como geologia, morfologia, disponibilidade dos
materiais de construção, desenvolvimento tecnológico etc., sendo que existe uma grande
heterogeneidade nos resíduos que são gerados em uma obra.
2.3 Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Construção Civil do Município de Varginha

O Decreto nº 6.613/2013 institui o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da


Construção Civil do Município de Varginha, estabelecendo as diretrizes, os critérios e os
procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos oriundos das atividades da construção civil.
Este decreto estabelece que o gerenciamento dos resíduos sólidos oriundos das
atividades da construção civil deverá ter como objetivo principal a não geração. Na
impossibilidade de se alcançar tal objetivo deverá ser observado, nos procedimentos de
gerenciamento, a seguinte ordem de prioridade: a destinação final ambientalmente adequada,
que inclui os processos de reutilização, e tratamento através da reciclagem dos resíduos
sólidos, bem como a disposição final dos rejeitos, observados critérios técnicos e legais, de
modo a evitar riscos ou danos a qualidade ambiental e a saúde pública (Figura 3).

Figura 3 - Hierarquia das ações do manejo de resíduos sólidos

Fonte: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS

A destinação final ambientalmente correta dos Resíduos Sólidos da Construção Civil


Urbano - RSCCU será em locais previamente determinados pela Secretaria Municipal de
Meio Ambiente – SEMEA ou destinados à empresas recicladoras devidamente cadastradas e
licenciadas por órgãos competentes e poderão ser reutilizados ou reciclados na forma de
agregados.
Os RSCCU oriundos das atividades da construção civil não poderão ser dispostos
em:
a) áreas em que possa ocorrer, sob qualquer forma, degradação ambiental ou risco a saúde
pública;
b) áreas não licenciadas;
c) áreas protegidas por Lei;
d) nos passeios e vias públicas.
Compete ao município autorizar o funcionamento dos coletores e transportadores,
que dentre outras finalidades serão locais de destinação final dos RSCCU “Classe A”. Cabe
aos órgãos de fiscalização da Prefeitura, no âmbito de sua competência, o cumprimento das
normas estabelecidas em Lei e aplicação de sanções por eventual inobservância.

2.4 Normas

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT publicou em 2004, uma série de


normas relativas aos resíduos da construção civil. O conteúdo referente a estas normas vem de
encontro às diretrizes propostas pela Resolução 307/2002 – CONAMA. De modo geral estas
normas tratam de áreas de transbordo e triagem, áreas de reciclagem, aterros de resíduos da
construção civil e o uso como agregados reciclados na execução de camadas de pavimentação
e preparo de concreto sem função estrutural.
a) NBR15112/2004 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Área de
transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;
b) NBR15113/2004 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros –
Diretrizes para projeto, implantação e operação;
c) NBR15114 /2004 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem –
Diretrizes para projeto, implantação e operação;
d) NBR15115/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil –
Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos;
e) NBR15116/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil –
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos.

BIBLIOGRAFIAS

Brasil. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política nacional de resíduos sólidos. – 2. ed.
– Brasília: Câmara dos Deputados – Série legislação; n. 81 - Edições Câmara, 2012. 73 p..
LIMA1, Rosimeire Suzuki; LIMA2, Ruy Reynaldo Rosa. Guia para Elaboração de Projeto
de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Série de Cadernos Técnicos, CREA
Paraná, 60 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) NBR 6118:2014 – Projeto
de estrutura de concreto – procedimento.
______. NBR 6120:1980 (versão corrigida 2000) – Cargas para o cálculo de estruturas de
edificações – procedimentos.

ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). NBR 15112:2004 -


Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes: Áreas de Transbordo e Triagem de
RCD.
______NBR 15113:2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes: Aterros –
Diretrizes para projeto, implantação e operação.
______NBR 15114:2004 - Resíduos sólidos da construção civil: Área de Reciclagem –
Diretrizes para projeto, implantação e operação.
______NBR 15115:2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil:
Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
______NBR 15116:2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil:
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural.
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº. 3 07, de 05 de julho de 2002. Brasília DF, n. 136,
17 de julho de 2002. Seção 1.

Potrebbero piacerti anche