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O calcário no Brasil: desafios

para o uso eficiente de


corretivos de acidez e novas
oportunidades de mercado

Prof. Dr. Douglas Guelfi


O problema do Ca e Mg em Fertilidade do Solo
Deficientes em solos ácidos → f = (Processos de formação do solo)

Bacias sedimentaras Regiões


áridas

Solos formados
sob rochas
calcárias

Disponibilidade natural A. cálcio B. magnésio na forma trocável na camada de 0-30 cm dos


solos brasileiros.
Disponibilidade de cálcio em 518 amostras
de solos da região dos Cerrados.

Frequência (%) Amplitude: 0,04 a 6,81


16 a 2.724 kg/ha de Ca
30
Mediana = 0,25
25
100 kg/ha de Ca
20
95,6% < 1,5 cmolc dm-3
15
10 > 1,0

5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Cálcio (cmolc/dm3)
Disponibilidade de magnésio em 518
amostras de solos da região dos Cerrados.

Frequência (%) Amplitude: 0,00 a 2,2


60 0 a 528 kg/ha de Mg

50 Mediana = 0,09
22 kg/ha de Mg
40
30
89,8% < 0,5 cmolc dm-3
20
10
> 1,0
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Magnésio (cmolc/dm3)
Saturação por alumínio e teor de cálcio na subsuperfície do
solo (21-50 cm) da área agricultável da região dos Cerrados.

Alumínio (Al3+) Cálcio (Ca2+)


Saturação Distribuição Teor Distribuição
_______________ % _______________ _ cmol -3 _ ______% ______
c dm

> 40 42 < 0,4 86


40 - 10 28 0,4 - 4,0 13
< 10 30 > 4,0 1
Consumo de fertilizantes e calcário no BRASIL
Período entre 1995 e 2016

35 Entregas de Fertilizantes
Entregas de Calcário
30

25

20

15 Crescimento anual 1995 → 2016


CARG = 4,6%
930.400 t de calcário/ano
10
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Relação entre o consumo de calcário e fertilizantes
1995 → 2016
Relação ideal > 2:1
1,40
1,28
1,24
1,21
1,20 1,17 1,16 1,15 1,16
1,14
1,10 1,12 1,09 1,10
1,06 1,07
1,04 1,01
0,97 0,98
1,00
0,90
0,84 0,85
0,80
0,80

0,60

0,40

0,20

0,00
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Taxa média de aplicação de calcário (kg/ha/ano)
Consumo calcário x Área cultivada com grãos
1995 → 2016

700 Média1995→2016 = 487 kg/ha/ano


633,3
611,0
587,2
600 558,3
576,7
562,4
536,0 525,6
522,7
507,7 502,6
487,4
500 467,5 474,8
449,7
426,7 437,3
404,9 402,5
400
354,6 364,7
331,4

300

200

100

0
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Taxa média de aplicação de calcário (kg/ha/ano)
Consumo calcário x Área cultivada TOTAL
2002→ 2016
496,9
500 Média2002→2016 = 394 kg/ha/ano
459,3 467,6
452,8
436,4
423,2 426,7
415,0
403,9
400 371,0
360,6 367,4

294,1
300 273,1
267,7

200

100

0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Grande potencial de mercado para uso de calcário
em áreas Pastagens
Millhões
Uso da terra %
ha
Floresta tropical 345 41
Pastagens 220 26
Reserva legal 55 6
Culturas anuais 47 5
Culturas perenes 15 2
Cidades, estradas, Lagos e
20 2
Rios
Reflorestamento 5 1
Subtotal 707 83
Outros usos 38 4
Área disponível para
106 13
agricultura Cerrado
Total 851 100
Região com mais
perspectiva de
expansão da
agricultura
USO DE CORRETIVOS DE ACIDEZ DO SOLO EM
ESTABELECIMENTOS RURAIS EM FUNÇÃO DA ORIENTAÇÃO
TÉCNICA

Uso de corretivos de acidez do solo

Orientação Total de Faz, mas


técnica estabelecimentos Fez
Não faz não precisou
aplicação
aplicação utilizar em
em 2006
2006
4.354.499 409.561 411.429
Total 5.175.489
(84%) (8%) (8%)
Não recebeu
4.030.473 3.681.592 177.108 171.773
orientação
(78%) (91%) (5%) (4%)
técnica
662.564 416.907 116.247 129.410
Ocasionalmente
(13%) (63%) (18%) (19%)

482.452 256.00 116.206 110.246


Regularmente
(9%) (53%) (24%) (23%)
USO DE CORRETIVOS DE ACIDEZ DO SOLO EM ESTABELECIMENTOS RURAIS EM
FUNÇÃO DO NÍVEL DE ESCOLARIDADE
Uso de corretivos de acidez do solo
Total de Faz, mas não
Orientação técnica Não faz Fez aplicação
estabelecimentos precisou utilizar
aplicação em 2006
em 2006
1.268.092 1.229.415 19.924 18.753
Não sabe ler/escrever
(24,50%) 97%
(97%) (1,5%) (1,5%)

753.810 691.036 32.566 30.208


Sabe ler/escrever 91%
(14,57%) (92%) (4%) (4%)

2.628.557 2.072.760 260.670 295.127


1º grau
(50,79%) (79%) (10%) (11%)
309.804 224.886 46.657 38.281
2º grau
(5,99%) (73%) (15%) (12%)
69.633 48.198 13.042 8.393
Técnico agrícola
(1,35%) (69%) (19%) (12%)
15.023 6.406 5.792 2.825
E. Agrônomo
(0,29%) 43%
(43%) (39%) (18%)
5.607 3.427 1.445 735
Veterinário
(0,11%) (61%) (26%) (13%)

1.592 827 505 260


Zootecnista
(0,33%) (52%) (32%) (16%)

949 630 168 151


E. Florestal
(0,02%) (66%) (18%) (16%)
122.422 76.934 28.792 16.696
Outro curso superior
(2,4%) (63%) (24%) (13%)
USO DE CORRETIVOS DE ACIDEZ DO SOLO EM ESTABELECIMENTOS
RURAIS EM FUNÇÃO DO TAMANHO DA ÁREA

Uso de corretivos de acidez do solo

Orientação Total de Faz, mas


técnica estabelecimentos Fez
Não faz não precisou
aplicação
aplicação utilizar em
em 2006
2006
4.104.388 407.269 408.790
Total 4.920.447
(84%) (8%) (8%)

4.448.648 3.743.356 338.890 366.402


Até 100 ha
(90%) (84%) (8%) (8%)

371.114 290.831 48.183 32.100


100 a 500 ha
(7,7%) (78%) (13%) (9%)

85.961 60.433 16.400 8.858


500 a 2.500 ha
(2%) (70%) (19%) (11%)

14.994 9.768 3.796 1.430


> 2.500
(0,3%) (65%) (25%) (10%)
Aplicação uniforme do calcário?

Fonte: Haroldo Hoogerheide, Fundação MT


Aplicação “à lanço” de calcário?
Instrução Normativa 46/2016 → MAPA

2º A porcentagem de carga utilizadas para ajuste de formulação de


fertilizante mineral misto para aplicação via solo não pode ser superior a
dez por cento em massa do produto final.
Instrução Normativa 46/2016 → MAPA

→ A IN 46/2016 indica que o carbonato de cálcio/magnésio granulado pode ser


utilizados em formulações de fertilizantes mistos como fonte de nutrientes. São
considerados fertilizantes simples (ANEXO I).

→ Tem que estar na forma física de pó para ser granulado. Deve ser utilizado
agente desagregante.

a) no caso de utilização de um mineral simples como matéria-prima:


→ Esse é um
“Contém novo
.....% de mercado
(nome dopara calcário granulado
fertilizante como fertilizantes
mineral simples tal qual osimples!
Anexo I
desta Instrução Normativa), por exemplo: “Contém 20% de carbonato de
cálcio e magnésio”.
MICRONUTRIENTES NO CALCÁRIO GRANULADO

C C
G C M
G C
M
C C C C
G C G C G C G C
M M

VANTAGENS: Adição de micronutrientes, polímeros, ácidos


orgânicos e formulações com diferentes matérias-primas.
Exemplos de processos de granulação
M

C
1) Calcário + Gesso + Micro
Calcário
+ Gesso
C+G = G
M

CaO
C
2) CalcárioCalcário
+ Cal + Micro + C MgO
+ Cal = Cal M
S0

Zn Cu C
3) CalcárioCalcário +0
+ Zn, B, Cu e S C + Cu
Micro = Zn B
B
M

C
4) CalcárioCalcário ++
+ Agrominerais
Verdete
C+V+F
Micro
Fonolito
= Agrominerais
Formulações comerciais de calcário granulado
Consultoria - SP
PRODUTOS Garantias (%)

Proporção
Nome comercial Tipo Material Ca Mg S Si
(%)

Carbonato Ca e Mg Simples 100 Calcário 18 3 * *


Calcário Magnesiano +
Mix 3x1 Mg↓ Misto 75 x 25 25 3 3,5 *
Gesso
Calcário Dolomítico +
MiX 3x1 - Mg↑ Misto 75 x 25 19 9 3,5 *
Gesso
Calcário Dolomítico +
Mix 1x1 Misto 55 x 45 18 6 6 *
Gesso
CalMag +S Misto 60 x 40 Cal Hidratada + Gesso 23 10 5 *

SilicalMag +S Misto 67 x 33 Silicato + Gesso 22 4 4,5 7

SulfoMag +S Misto 85 x 15 Gesso + Magnesita 14 8 12 *


Sulfato de Cálcio Simples 100 Gesso 17 * 14 *
Sulfato de Cálcio Condicionador 100 Gesso 17 * 14 *
Fluxograma do processo de peletização do calcário
Entrada da Agente
matéria - prima aglomerante

1. Moagem, mistura e adição


de aglomerante
2. Disco peletizador
3. Sistema para pulverização
Pellets acima
do tamanho
de líquidos
4. Transportador
Produto
5. Secador rotativo
6. Peneira vibratória
Pellets em 7. Moinho
tamanho
adequado 8. Estocagem
Tecnologias comercializadas no mundo
Calcário + Gesso (Granulados)

Vantagens:

↓Poeira
Grânulo Esférico
↑Dispersão após
contato com água
African Journal of Agricultural Research

Quatro (4) corretivos de acidez:


a) Calcário dolomítico; b) calcita micronizada (7 µm) e
granulada; c) dolomita micronizada (7 µm) e granulada; d)
carbonato em suspensão.
Patentes → Tecnologias micronização e granulação
1

3
CONSIDERAÇÕES FINAIS

→ A IN 46 reconhece o calcário granulado como


fertilizante simples.

→ Portanto, é possível agregar valor, diferenciar


produtos, abrir novos mercados e gerar
tecnologias para fornecimento adequado de
nutrientes para à agricultura.

→ O mercado existe! Precisamos fazer algo


diferente para agregar valor e ampliá-lo!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
→ Difusão de tecnologias, seja a nível estadual, municipal, de
cooperativas e de empresas de calcário, principalmente dedicada ao
pequeno produtor familiar. Isto já foi feito no passado envolvendo os
mais diferentes meios de comunicação sendo mote básico o seguinte:
ACIDEZ DA TERRA É A MÁ DIGESTÃO DA SUA LAVOURA: CALCÁRIO É
O MELHOR REMÉDIO!

→ Estabelecimento de campos pilotos de demonstração de recuperação


de pastagens degradadas em locais estratégicos, através do uso do
calcário e se possível da adubação, acoplado com um programa da
descompactação dessas áreas degradadas.

→ Políticas públicas, como um programa federal de distribuição de


calcário dos centros produtores até centros de distribuição, localizados
a no máximo 200 km das áreas de consumo. O transporte e
armazenamento até os centros de distribuição seriam subsidiados por
programas governamentais.
Prof. Dr. Douglas Guelfi
Fertilidade do Solo e Fertilizantes Obrigado!

Universidade Federal de Lavras


(35) 3829-1504
Departamento de Ciência do Solo
(35) 99137-0792 CEP - 37.200-000
douglasguelfi@dcs.ufla.br Lavras - MG

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