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1 Pergunta 2012
1 Pergunta 2013
1 Pergunta 2014
Distúrbios da Absorção
HPIM 349 – 19th edition (≈18th)
23 de Abril de 2015
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LEGENDA
= pergunta de exame
“...” = Comentário extra-livro
= “perguntável”
>75%
CAP >50%
= referência a outro capítulo
>25%
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Distúrbios da Absorção
LEGENDA
1. Introdução
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Introdução
LEGENDA
Distúrbios da Absorção
Absorção Diminuída
Absorção Aumentada
(+++++ frequente)
Síndrome de Má Absorção
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Introdução
LEGENDA
Síndromes de Má Absorção
Com esteatorreia
Excreççaõ de > 6% da ingesta de Sem esteatorreia
lípidos
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Introdução
LEGENDA
Diarreia vs S. Má Absorção
• “Várias etiologias”
• “Várias etiologias”
• “Várias
• “Algumas com Má
manifestações
Absorção de
clínicas (Algumas
Nutrientes”
com diarreia)”
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Introdução
LEGENDA
Má Absorção no DD de Diarreia
Não são sinónimos!!
Porque é que é importante perceber a diferença?!
1. Diareia secundária a doença que também causa má absorção
• P.e. Doença celíaca Destruição da mucosa e má
absorção de nutrientes
2. Diareia secundária a má absorção de nutrientes
• P.e. Diarreia da esteatorreia Efeito secretor dos ácidos
gordos não absorvidos. ↑ secreção Cl- no cólon
3. Diareia (“qualquer etiologia”) como causa de esteatorreia
• Por si só, Diarreia pode causar ligeira esteatorreia (< 11g
em dieta com 100g de lípidos)
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Introdução
LEGENDA
Má Absorção no DD de Diarreia
Não são sinónimos!!
Porque é que é importante perceber a diferença?!
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Introdução
LEGENDA
Diagnóstico Diferencial de Diarreia
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Introdução
LEGENDA
Diagnóstico Diferencial de Diarreia
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Introdução
LEGENDA
Diagnóstico Diferencial de Diarreia
Secundária a secreção de eletrólitos e
Secundária a má absorção
líquidos pelo T. Digestivo
Diarreia Osmolar
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Distúrbios da Absorção
LEGENDA
1. Introdução
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Funções do epitélio intestinal
1. Digestão e absorção de nutrientes
2. Barreira e defesa imune
• Prevenção da entrada em circulação de microorganismos e antigénios
• Produção e secreção de IgA
3. Absorção e secreção de líquidos e eletrólitos
• Secreta 6 a 7L/dia (Bactérias e toxinas podem ↑ secreção)
• Absorve 7 a 8L/dia (6 a 7L secretados + 1 a 2L da dieta)
4. Síntese e secreção de várias proteínas
• Produção de proteínas Apolipoproteínas!!
5. Produção de aminas bioactivas e péptidos
• Aminas p.e. 5-hidroxitriptofano e mediadores parácrinos
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Intestino Delgado vs Cólon
Intestino Delgado
• 300 cm
• Pregas, vilosidades e microvilosidades ↑ 600x a área de
superfície
• Nenhuma característica anatómica separa o duodeno, jejuno
e íleo. Mas.... A absorção de determinados nutrientes é
exclusiva de um segmento específico
Cólon
• 60 cm
• Sem vilosidades
• Sem função digestiva e absortiva
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LDiferenciação
EGENDA
celular
Células vilosa/superficial vs Célula das criptas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LDiferenciação
EGENDA
celular
Turnover epitélio intestinal
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Princípios gerais da absorção
Nutrientes, Vitaminas e Minerais são absorvidos por mecanismos
de transporte activo Contra (ou sem) gradiente eletroquímico
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
3 – Carbohidratos 4 – Proteínas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Funções dos Á. Biliares:
1. Promover o fluxo de bílis
2. Solubilizar colesterol e fosfolípidos na vesícula
3. Facilitar digestão e absorção de lípidos no intestino
delgado proximal
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Circulação entero-hepática e controlo do pool de A.
Biliares
1. Síntese hepática
2. Absorção intestinal Feedback negativo
3. Excreção normal diária
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Não estão presentes Síntese hepática a partir do
na dieta!! colesterol
Interrupcção da circulação entero-hepática ↓ 10% níveis
colesterol (“pela ausência de feedback negativo dos A. Biliares”)
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Circulação entero-hepática e controlo do pool de A.
Biliares
1. Síntese hepática
2. Absorção intestinal (ver também capítulo 311 pp2616)
3. Feedback negativo
4. Excreção normal diária
1. Uma pequena quantidade não é absorvida (0.5g)
2. Quantidade excretada/dia = Síntese hepática (0.5g)
3. Síntese hepática consegue ser aumentada 2 a 2.5x
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Circulação entero-hepática e controlo do pool de A.
Biliares
A circulação EH ocorre
2x/refeição (6-8x/dia)
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Funções dos Á. Biliares:
1. Promover o fluxo de bílis
2. Solubilizar colesterol e fosfolípidos na vesícula
3. Facilitar digestão e absorção de lípidos no intestino
delgado proximal
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Alterações da Síntese de Á. Biliares
Doença Hepática Crónica ↓ síntese Á. Biliares
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Alterações da Secreção de Á. Biliares
1. Obstrução biliar esteatorreia raramente importante
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Alterações na metabolização luminal
Síndrome de
sobrecrescimento Enzimas bacterianas no cólon (“ no
indivíduo saudável”)
bacteriano 1. Desconjugação
Flora do cólon Prolifera 2. A. Biliares Primários Secundários
no Intestino Delgado
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Alterações na metabolização luminal
Síndrome de
sobrecrescimento Enzimas bacterianas no cólon (“ no
indivíduo saudável”)
bacteriano 1. Desconjugação
Flora do cólon Prolifera 2. A. Biliares Primários Secundários
no Intestino Delgado
Diarreia com
esteatorreia
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Ácidos Biliares
Consequências clínicas – Diarreia com ou sem esteatorreia – DEPENDEM DE:
1. GRAU DE DISFUNÇÃO ILEAL
2. COMPENSAÇÃO HEPÁTICA c/ Sintese Á. Biliares
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
1 - Ácidos Biliares
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Checkpoint
LEGENDA
• Que percentagem de excreção de lípidos da dieta define esteatorreia?
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
3 – Carbohidratos 4 – Proteínas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDALípidos
Nos Eua a ingestão média de gordura é 120 a 150g/dia
Carga lipídica no duodeno é > Bílis tem tb lípidos!!
Absorção de Lípidos é linear em relação à ingesta
Lípidos da dieta são (“quase”) exclusivamente Triglicéridos de Cadeia Longa
(TCL)
1 Glicerol + 3 Ácidos Gordos de Cadeia Longa (AGCL)
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDALípidos
Absorção de Lípidos da Dieta (TCL) requer 3 processos:
1. Digestão (fase intraluminal)
2. Fase absortiva (ou mucosa)
3. Fase pós-absortiva (ou de aporte)
Esteatorreia quando:
1. ↑ camada de água estática (sobrecrescimento bacteriano
secundário a estase funcional – p.e. Esclerodermia)
2. Redução da [] duodenal de Á. Biliares Conjugados
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LEGENDA
Absorção Lípidos – Fase Absortiva
Captação Reesterificação
Mecanismo incerto:
Difusão passiva
Mediado por transportador
Abetalipoproteinemia
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Digestão e Absorção de Nutrientes
L EGENDA
Triglicéridos de Cadeia Média
Á. Gordos com comprimento entre 8 e 12 cadeias de carbono
Não são comuns na dieta Mas.... Presentes no óleo de coco
São usados como suplemento nutricional
TCM vs TCL
“Nota: TCM Lipólise A. Gordos Cadeia Média (AGCM)”
1. TCM não precisam de Lipólise Pancreática p/Absorção
2. TCM pós lipólise pancreática (A.G.C.Média) não precisam de micelas
3. A absorção de TCM é mais eficiente (vs TCL):
• O ritmo de absorção é > que AGCL
• Após absorção os AGCM não são reesterificados
• Após absorção os TCM são hidrolisados a AGCM
• TCM não precisam de quilomícrons
• TCM seguem pela veia porta e não pelos linfáticos
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Digestão e Absorção de Nutrientes
L EGENDA
Triglicéridos de Cadeia Média
A absorção de TCM é >>> que TCL nas doenças:
1. Insuficiência Pancreática
2. ↓ *+ Á. Biliares no duodeno
3. Doença da mucosa do intestino delgado
4. Abetalipoproteinemia
5. Linfangiectasia Intestinal
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LEGENDA
Á. Gordos de Cadeia Curta (AGCC)
Não estão presentes na dieta (São formados no cólon)
Formação de AGCC:
Hidratos de Carbono não absorvidos
Metabolizados pelas bactérias colónicas
Ácidos Gordos Cadeia Curta (AGCC)
Acetato (2 carbono), Propionato (3 carbonos) e Butirato (4 carbonos)
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Lípidos
Esteatorreia:
1. Pode ser causa de Diarreia
2. Pode levar a ↓ Peso
3. ↓ absorção Vit. Lipossulo.
(A,D,EK)
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
3 – Carbohidratos 4 – Proteínas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
L EGENDA
Hidratos de Carbono
Dissacarídeos Monossacarídeos
Amido
(Lactose e Sacarose) (“Glicose”)
Má absorção de Lactose é
Transporte activo secundário
o único defeito dependente de Na pelo SGLT1
clinicamente importante
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Deficiência de Lactase
Má absorção de Lactose é o único defeito clinicamente importante
Glicose +
Lactose Enzima Lactase
Galactose
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Deficiência de Lactase
Def. Lactase Primária:
↓ ou Ø geneticamente
determinada
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Deficiência de Lactase
Factores que influenciam sintomas
1. Quantidade de lactose na dieta
2. > sintomas com > velocidade de esvaziamento gástrico
Pós-gastrectomia sub-total
Leite desnatado (magro) >>> velocidade esvaziamento
3. >> velocidade trânsito no Intestino Delgado ↑ sintomas
Parte dos sintomas relacionam-se com interacção da
flora colónica
4. Formação de AGCC a partir de Lactose ATBs agravam
sintomas por diminuírem a metabolização de lactose
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Monosacarídeos
Ausência congénita de SGLT1
• Associado a Diarreia
• Transporte activo de glicose e galactose (mas não frutose...)
O caso do SORBITOL
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
3 – Carbohidratos 4 – Proteínas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Digestão e Absorção de Proteínas
Presentes na dieta quase exclusivamente como polipétidos
Tripéptidos
Polipéptidos Proteólise Dipéptidos
Aminoácidos
Tripéptidos
Polipéptidos Proteólise Dipéptidos
Aminoácidos
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Digestão e Absorção de Proteínas
3 doenças genéticas raras afectam a digestão e absorção de Prot.
Deficiência de Enteroquinase
• Ausência de activação do Tripsinogénio
• Diarreia + Atraso Crescimento + Hipoproteinémia
S. De Hartnup
• Defeito transporte aminoácidos neutros
• Exantema pelagra-like + Pert. Neuropsiquiátricas
Cistinúria
• Defeito de transporte dos aminoácidos dibásicos
• Cálculos renais + Pancreatite Crónica
Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Digestão e Absorção de Proteínas
S. De Hartnup
• Defeito transporte aminoácidos neutros
• Exantema pelagra-like + Pert. Neuropsiquiátricas
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Digestão e Absorção de Nutrientes
LEGENDA
Distúrbios da Absorção
LEGENDA
1. Introdução
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Sprue Tropical
8. Doença de Whipple
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Abordagem Diagnóstica
LHistória
EGENDA
Clínica
• Actualmente:
Anemia Megaloblástica
Identificação de
Microorganismos Patogénicos
Abordagem Diagnóstica
LEGENDA
Biópsia da Mucosa Intestino Delgado
Lesões específicas c/alterações difusas
• Doença de Whipple
Macrófagos PAS + na lâmina própria
Bacilos apenas identificados na Microscopia Electrónica
• Abetalipoproteinemia
Aspecto normal da mucosa excepto no período pós-prandial
Enterócitos repletos de lípidos (pós-prandial) que resolve com 72 a 96
horas de jejum
• Agamaglobulinémia
Várias alterações histopatológicas. Ø ou ↓ de plasmócitos na lâmina
própria.
Arquitectura da mucosa – Normal ou plana com atrofia vilosa
Tofozoítos de Giardia Lamblia
Abordagem Diagnóstica
LEGENDA
Biópsia da Mucosa Intestino Delgado
Lesões específicas com antigimento mucoso irregular
Distribuição irregular Biópsia “cega” pode ser normal (vs dist. difusa)
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Distúrbios da Absorção
LEGENDA
1. Introdução
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Doença Celíaca
LEGENDA
Introdução
1. Causa comum de má absorção
2. Grande diversidade de manifestações clínicas
3. Distribuição Mundial (inicialmente parecia ser apenas doença de pop. Brancas)
Epidemiologia: Etiologia:
Incidência a aumentar!! Não conhecida!!!
Atinge 1:113 pessoas Factores genéticos,
imunológicos e ambientais
1. Sintomas clássicos
2. Má-absorção de nutrientes e suas manifestações
3. Sintomas aparecem desde o 1º ano à 8º década de vida!!
Anticorpos anti-
IgA antigliadina 19th antiendomísio 19th transglutaminase
tecidual (tTG)
Anticorpos anti-
IgA antigliadina antiendomísio transglutaminase
tecidual (tTG)
• Auto-anticorpo
Ainda não relacionado com mecanismos patogénicos da doença!!!
• Mimetismo molecular com Transglutaminase Tecidual (tTG)
Desaminação da gliadina que é apresentada aos HLA-DQ2 ou HLA DQ8
• Sensibilidade e Especificidade 90-95%
Útil para estabelecer a prevalência da doença (mesmo assintomáticos)
Serologias são usadas para identificar doentes celíacos Se + deve ser feita biópsia
duodenal
Doença Celíaca
LEGENDA
Etiologia
Etiologia não conhecida!!!
Factores ambientais Factores Imunológicos Factores genéticos
A diarreia é multifactorial:
1. Secundária à esteatorreia pelo defeito da mucosa
absortiva jejunal
2. Deficiência de Lactase Secundária
3. Má-absorção de ácidos biliares (nos casos com
atingimento ileal, i.e. Doença extensa)
4. Hipersecreção de fluidos decorrente da hiperplasia
criptal
Doentes com diarreia grave podem melhorar numa 1ª fase
com dieta sem lactose e restrição de gorduras.
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Esprú Tropical
LEGENDA
Introdução
Doença mal entendida
Afecta residentes e nativos nalgumas (mas não todas) as áreas
tropicais
Controvérsias:
1. A ocorrência não é igual em todas as áreas tropicais
• Ocorre no Sul da Índia, Filipinas e Caraíbas; Raramente em África, Jamaica ou Sudeste
Asiático
2. Por vezes os sintomas só aparecem muito tempo depois da permanência em áreas
tropicais
3. Alguns microorganismos têm sido isolados em aspirados com pouca consistência
entre estudos K. pneumoniae, E. cloacae e E. Coli.
4. Incidência a diminuir desde há 2/3 décadas + ATBs na diarreia aguda? Melhores
instalações sanitárias?
Esprú Tropical
LEGENDA
Etiologia
Como responde a Antibióticos Entende-se que é originada por 1 ou vários agentes
infecciosos.
Mas a etiologia e patogénese permanece por demonstrar
• Ácido Fólico
- Induz resmissão hematológica (“anemia megaloblástica”)
- Aumenta o apetite e o peso
- Melhora histologia da mucosa intestinal
Checkpoint
LEGENDA
• Como é feito o diagnóstico de D. Celíaca?
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Síndrome do Intestino Curto
LEGENDA Introdução
Sinais e Sintomas resultantes da ressecção de
segmentos do Intestino Delgado
Raramente, pode ser congénito (ex. Doença de Inclusão
Microvilosa)
Manifestações clínicas dependem de:
1. O segmento ressecado (Jejuno ou Íleo)
2. O comprimento do segmento ressecado
3. A integridade da válvula ileocecal
4. Remoção ou não do Cólon
5. Doença residual nos segmentos não ressecados
6. Grau de adaptação do intestino não ressecado
Insuficiência Intestinal
Incapacidade de Nutrição Sem Suporte Parentérico
Síndrome do Intestino Curto
LEGENDA Introdução
Sinais e Sintomas resultantes da ressecção de
segmentos do Intestino Delgado
Raramente, pode ser congénito (ex. Doença de Inclusão
Microvilosa)
Se cólon in situ
• Dieta probre em gorduras
- Diminui estímulo secretório dos Á. Gordos no cólon
• Dieta rica em hidratos de carbono
- Aumenta a formação de AGCC no cólon com ↑ reabsorção de H2O
Ø válvula ileocecal
• Considerar e tratar S. de Sobrecrescimento Bacteriano (ver adiante)
Nutrição Parentérica
Pode ser mantida em ambulatório durante anos
Transplante I. Delgado
• Considerado para os doentes com insuficiência intestinal (i.e.
Necessidade de aporte parentérico)
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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S. de Sobrecrescimento Bacteriano
LEGENDA Introdução
Conjunto de patologias que têm em comum:
1. Flora tipo colónica aumentada no Delgado (E. Coli ou
Bacteroides)
2. Anemia Macrocítica + Esteatorreia + Diarrea
Estase Comunicação
Estase Funcional
Anatómica Delgado-Cólon
1. Esclerodermia
- Anormalidades no Esófago e Intestino Delgado
2. Diabetes Mellitus
S. de Sobrecrescimento Bacteriano
LEGENDA Etiologia
Estase Comunicação
Estase Funcional
Anatómica Delgado-Cólon
1. Estenoses
2. Um ou mais divertículos Jejunais
3. Ansa aferente pós-gastrectomia
S. de Sobrecrescimento Bacteriano
LEGENDA Terapêutica
Primeiro lugar: É possível correcção cirúgica?
Esquemas de antibióticos:
• Tetraciclina era a mais usada Muitas resistências actualmente
• Metronidazol, Amoxiclav, Rifaximina e Cefalosporinas
Recorrências sintomáticas frequentes:
ATBs 1 semana/mês, com ou sem sintomas, resulta freq/!!
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Distúrbios da Absorção
LEGENDA
1. Introdução
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Doença de Whipple
LEGENDA Introdução
Doença MULTISSISTÉMICA CRÓNICA associada a:
1. Diarreia
2. Esteatorreia
3. Perda de Peso
4. Artralgia
5. Atingimendo CNS
6. Atingimento Cardíaco
1. Muito infeccioso
2. Pouco virulento
Início insidioso
1. Diarreia e Esteatorreia
2. Dor abdominal
3. Perda de Peso
4. Artropatia migratória de grandes articulações
5. Atingimento Ocular
6. Atingimento CNS
Doença de Whipple
LEGENDA Clínica
2 situações particulares
1. Demência
Sintoma tardio
Sinal de mau prognóstico extremo, sobretudo
em doentes com recorrência pós-remissão com
antibióticos
2. Esteatorreia
Secundária a lesão mucosa e obstrução linfática pelo
grande nº de macrófagos PAS+
Doença de Whipple
LEGENDA Diagnóstico
Doença multissistémica em doente com diarreia e
esteatorreia
3. Abordagem diagnóstica
4. Doença Celíaca
5. Esprú Tropical
8. Doença de Whipple
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Enteropatia com Perda de Proteínas
LEGENDA Introdução
Grupo de doenças (gastro ou extragastrointestinais) com:
1. Excesso de perdas GI de proteínas
2. Edema e Hipoproteinemia + Ø proteinúria + Ø def. sínt. proteica
Linfopénia relativa
Na presença de linfáticos anormais e dilatados Linfócitos
podem ser perdidos pelo tracto GI.
Enteropatia com Perda de Proteínas
LEGENDA Diagnóstico
2. Clearance de α1-antitripsina
Pode ser usada para detectar perdas no delgado (pq é
resistente à proteólise)
Não pode ser usada para detectar perdas gástricas
(é degradada em meio ácido)
Enteropatia com Perda de Proteínas
LEGENDA Diagnóstico
Perda de Proteínas é mais frequentemente secundária a patologia
GI (D. Celíaca, CU)
Obstrução linfática
Frequentemente apresentam diarreia e esteatorreia
Esteatorreia decorre do bloqueio de saída dos quilomicrons Pós-Absortiva
Sem Patologia GI
1. Excluir doença cardíaca por ecocardiograma ou cateterismo
2. Determinar natureza disfunção linfática (obstrutiva vs não-obstrutiva)
A perda de proteínas é secundária à distensão linfática e má absorção de lípidos
• Occult GI bleeding may occur, but overt bleeding is unusual and, when present, is due
to superficial mucosal erosions. Twenty to 100% of patients (depending on time of
presentation) develop a protein-losing gastropathy accompanied by hypoalbuminemia
and edema. Gastric acid secretion is usually reduced or absent because of the
replacement of parietal cells.
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Perguntas
2012 A ressecção segmentar do intestino delgado pode resultar na síndrome
do intestino curto. Em relação a esta situação clínica, qual é a afirmação
ERRADA?
1) O processo de adaptação estrutural e funcional do intestino delgado residual
completa-se nas primeiras 12 semanas após ressecção do intestino delgado.
2) O processo de adaptação do intestino delgado residual necessita da ingestão
mantida de nutrientes e calorias
3) A diarreia e a esteatorreia nestes doentes é multifactorial
4) Os inibidores de bomba de protões podem diminuir a diarreia e esteatorreia nos
primeiros 6 meses após ressecção do intestino delgado.
5) Existe um aumento significativo de litíase renal por oxalato de cálcio nos doentes
com ressecção do intestino delgado e cólon intacto.
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Perguntas
2012 A ressecção segmentar do intestino delgado pode resultar na síndrome
do intestino curto. Em relação a esta situação clínica, qual é a afirmação
ERRADA?
1) O processo de adaptação estrutural e funcional do intestino delgado residual
completa-se nas primeiras 12 semanas após ressecção do intestino delgado
2) O processo de adaptação do intestino delgado residual necessita da ingestão
mantida de nutrientes e calorias
3) A diarreia e a esteatorreia nestes doentes é multifactorial
4) Os inibidores de bomba de protões podem diminuir a diarreia e esteatorreia nos
primeiros 6 meses após ressecção do intestino delgado.
5) Existe um aumento significativo de litíase renal por oxalato de cálcio nos doentes
com ressecção do intestino delgado e cólon intacto.
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Perguntas
2010 Em relação à enteropatia com perda de proteínas (EPP), qual das
afirmações é falsa:
1) Em geral a perda de proteínas é não-selectiva
2) A α1-antitripsina pode ter utilidade no diagnóstico das perdas gástricas de
proteínas
3) A linfangiectasia intestinal pode estar presente em cerca de metado dos casos de
doença linfática periférica intrínseca.
4) A linfopenia num doente com hiproproteinemia favorece o diagnóstico de EPP
5) O tratamento da hipoproteinemia na linfangiectasia intestinal pode beneficiar de
diseta hipolipídica e da administração de triglicéridos de cadeia média
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Perguntas
2010 Em relação à enteropatia com perda de proteínas (EPP), qual das
afirmações é falsa:
1) Em geral a perda de proteínas é não-selectiva
2) A α1-antitripsina pode ter utilidade no diagnóstico das perdas gástricas de
proteínas
3) A linfangiectasia intestinal pode estar presente em cerca de metado dos casos de
doença linfática periférica intrínseca.
4) A linfopenia num doente com hiproproteinemia favorece o diagnóstico de EPP
5) O tratamento da hipoproteinemia na linfangiectasia intestinal pode beneficiar de
diseta hipolipídica e da administração de triglicéridos de cadeia média
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1 Pergunta 2010
1 Pergunta 2012
1 Pergunta 2013
1 Pergunta 2014
Distúrbios da Absorção
HPIM 349 – 19th edition (≈18th)
23 de Abril de 2015
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