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RESUMO:
Brasil, um país de jovens, percebe a alteração de seu perfil demográfico,
face ao crescimento de idosos, dentro das causas do processo de
envelhecimento, os aspectos econômicos, políticos, culturais, sociais,
biológicos e psicológicos que são características peculiares ao processo
de envelhecer bem e com saúde.
O presente trabalho abordará a atuação das Organizações do
TERCEIRO SETOR para o processo de envelhecimento, para garantir
condições dignas de existência. Sendo assim, discutiremos as
estratégias gerenciais adotadas por organizações não governamentais
voltadas para intervenção desses problemas ligados ao idoso.
O Essas organizações têm como objetivo Contribuir para a cultura de
inclusão do idoso, assegurando seus direitos e valorizando a sua
participação na sociedade. Os resultados conseguidos revelam o
começo das ações existentes hoje dentro das ONGs que trabalham
dentro do assunto do processo de envelhecimento. A metodologia
utilizada trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva, documental,
exploratória e de um estudo de caso com abordagem qualitativa.
Justifica-se o tema, pois desperta atenções, sobre as intenções de
atuação das organizações, hoje o TERCEIRO SETOR ocupa um
espaço representando em ações próprias para dar soluções que possam
dignificar a qualidade vida dos idosos, promovendo um conjunto de
ações, tanto na esfera acadêmica quanto no âmbito das políticas sociais
concretas.
Não se trata de querer inventar novos termos, conceitos, e novas teorias
para a gestão de serviços, mais sim a inclusão daqueles que tiveram sua
parcela de colaboração e continuam tendo seus direitos e importância
como seres humanos.
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PALAVRAS CHAVE: TERCEIRO SETOR; Envelhecimento.
1. INTRODUÇÃO
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ideologia não tem mais utilidade dentro da sociedade, porém na maioria das vezes,
dentro desta já deram o melhor de si, porém, a pessoa da terceira idade passou a
ser um fardo muito pesado para o sistema governamental.
O TERCEIRO SETOR, é:
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desenvolvidos. Essas organizações variam em tamanho, grau
de formalização, volume de recursos, objetivo institucional e
forma de atuação (Fischer 2002, p.45 apud Morgan e
Benedicto, 2009)”.
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TERCEIRO SETOR decorre de várias pressões, demandas e
necessidades advindas das pessoas, como cidadãos, das
instituições e até dos próprios governos. Ele reflete um
conjunto de mudanças sociais tecnológicas, aliado a continua
crise de confiança na capacidade do estado." (SALAMON,
1998,).
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longo do curso da vida, e que essas pessoas participem da
sociedade com suas necessidades, desejos e capacidades;
ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados
adequados, quando necessários (OMS, 2005, p.13).”
Ficar velho tem um fator incontestável, viver muitos anos, porem viver por anos e
anos não representa uma vida com qualidade. A velhice deveria esta em
compatibilidade com a vida que levamos. O processo de envelhecer acontece
desde o nascimento da espécie em vida, isso é importante saber, não depois de
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certo período da vida, porém mesmo com a demonstração de pele enrugada,
cabelos grisalhos, e mesmo que tenha ênfase no rosto envelhecido, pelo
sofrimento causado ao longo da vida, as pessoas mostram-se não como idosas,
mas em processo de envelhecimento.
Existem leis que promovem os direitos desses idosos, existem às políticas públicas
de intervenção social e às políticas de proteção a essa classe, porém mesmo
assim, há muito ainda para contribuir e manter o equilíbrio dos mesmos na vida em
sociedade, visto que, essas normas e leis nem sempre são executadas com êxito.
A cultura brasileira é insignificante em comparação aos idosos e propõe mudanças
na maneira de pensar em relação e eles, mas existe também uma cultura de que
tudo isso é realizado por “pena”, juntamente com o desrespeito social, o abandono
familiar e o egoísmo capitalista.
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2.1 SERVIÇO SOCIAL E O TERCEIRO SETOR VOLTADO AO PROCESSO DE
ENVELHECIMENTO.
O Serviço Social é necessário dentro das ONGs porque as suas ações atendem às
carências sociais, por fim tem um valor de uso, uma serventia social.
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“Sendo a velhice, portanto um fato biológico, ela é natural e
universal; e isto significa que está presente em todas as
sociedades humanas. Parece, no entanto que somente este
fato natural e biológico é insuficiente para definir a velhice.
Uma definição, apoiada somente na biologia, explicaria
parcialmente a velhice; não seria capaz de dar uma visão
mais ampla dos comportamentos, das atitudes e dos
pensamentos dos indivíduos. O envelhecimento humano
sempre ocorre em uma determinada sociedade e em um
tempo histórico”. Mercadante (1998, p. 24).
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missão, a visão, os objetivos, as justificativas e até mesmo os orçamentos da
entidade, terá que conhecer os problemas e aplicar a melhor decisão através das
Leis tais como a Lei Orgânica da Saúde, Lei Orgânica da Assistência Social e o
Estatuto do Idoso e fazer uso de cada uma delas. O trabalho do Assistente Social
no seu dia-a-dia dentro do TERCEIRO SETOR é cada vez mais declarado ao
fortalecimento do grupo de pessoas vulneráveis, agindo para a proteção da
soberania popular fundamental, para promover ingresso dentro das políticas sociais
com qualidade, a defender os direitos das pessoas, dentre outras tantas lutas. É
preciso não ter medo para prosseguir com segurança na construção de uma
sociedade que tenha como critério a independência das pessoas.
Várias palavras são designadas para falar sobre o TERCEIRO SETOR, portanto
esse ambiente social é o mais importante caminho e sem limites definidos do
trabalhador do serviço social. “O TERCEIRO SETOR é um conceito, uma
expressão de linguagem entre outras. Existe, portanto no âmbito do discurso e na
medida em que as pessoas reconheçam o seu sentido num texto ou numa
conversação” (FERNANDES, 2000, p.25).
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explorados, pois suas próprias fronteiras são um problema. O que devemos
entender exatamente quando se fala de serviços? (TÉBOUL, 2002, p.7)
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julgando que não deveria ser possível realizar ações sociais sem incluir os
parentes como um todo, visto que, esse público geralmente tem uma certa
dependência dos seus cuidadores.
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fala em velho à imagem que vem à mente é a de um sapato
gasto, furadas e que, portanto, já não serve pra mais nada”.
A idade avançada de uma pessoa não deveria fazê-la ter menor relevância que os
outros cidadãos, como muitos os julgam, mas sim, deveria apenas existir uma
consciência de que acontecem duas fases da vida, em que o ser humano precisa
de maiores cuidados e atenção, que é a infância e a velhice, e que muitos desses
idosos que muitas vezes são desprezados, maltratados, judiados, são os mesmos
adultos que outrora empregaram seu amor, seus cuidado, preocupações e zelo a
quem hoje os desprezam.
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Discute-se hoje em dia sobre um novo processo político para combater o
preconceito contra o idoso, mas seria necessária uma mudança individual,
começando realmente do interior de cada ser, e depois dessa transformação cada
um em particular reproduziria ao externo, só assim quem sabe, cada pessoa que
tivesse esse bloqueio dentro de si com relação ao idoso, passaria a olhar para o
mesmo com mais atenção, com a decência de tratar bem uma pessoa vulnerável,
mesmo sabendo que não é fácil, visto que cada um traz consigo sua própria
personalidade, porém com a união e ajuda de uns pelos outros isso poderia sim ser
possível, pois também é uma questão de ética inerente ao ser humano, ao ser
cidadão.
Ser idoso é ter uma idade acima de 60 anos, e por isso geralmente recebe
cognomes, passam a ser chamado de velho, de tio, de tiazinha, dona Maria, ou
seja, o idoso perdem a sua identidade, o seu nome, ou seja, uma velhice marcada
pelo preconceito, pela desigualdade, pela miséria, ninguém pergunta sobre sua
vida, a sua história cai no esquecimento, e então o que lhe sobra?
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para vivermos o amanhã. Além disso, é necessário olhar para
dentro de nós mesmos e para as pessoas a nossa volta, a fim
de resgatarmos as relações interpessoais e a confiança em
nós mesmos e nos outros.”
5.CONCLUSÃO
A cultura Brasileira tem pouca condição de tratamento com o idoso, à faixa etária
cresceu muito nos últimos anos, e a perspectiva de vida aumentou, e de contra
mão, ha poucos nascimentos.
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real crescimento histórico. Durante o período da pesquisa, alguns pontos sobre o
TERCEIRO SETOR ficaram fortemente evidenciados, a existência de entidades de
vários tipos agindo sob a denominação TERCEIRO SETOR (ONGs, fundações,
associações, entidades de assistência social e filantrópicas, preservadores e
defensores etc.), com objetivos excelentemente sociais, mas que apresentam
organismos estruturados e seus usuários totalmente distintos, e que entrevêem, em
particularidade, na sociedades, em suporte ou o não comparecimento do Estado. O
presente trabalho, não é dotado de vaidade de exaurir as opções sobre a gestão
de serviços para o processo de envelhecimento via TERCEIRO SETOR,
exatamente porque ficou evidenciado a vasta carências de pesquisas, e análises
de vários outros fatores, restringindo à possibilidade de uso de ONGs como
membro de hábitos na gestão de serviços no processo de envelhecimento em um
ponto de vista interdisciplinar.
Com relação ao objetivo geral do estudo, pôde-se comprovar que ainda não é
solida a ligação entre o TERCEIRO SETOR e o processo de envelhecimento, o
que deixar bem transparente que há uma ampla carência neste seguimento, visto
que, dentro dessas organizações ainda prevelace um destaque totalmente voltado
para os serviços da infância e juventude. Não é objetivo final do presente trabalho,
discutir as teorias das políticas do estado sobre a questão do processo de
envelhecimento, trata-se, de emitir uma nova visão, um modelo padrão não
assistencialista, mas definido e viável no que se refere ao uso das ONGs como
complemento as ações do Governo, na gestão de serviços para os problemas do
processo de envelhecimento.
De forma geral, pode-se entender que as ONGs, estão trabalhando para um bom
resultado procurando realizar cada vez mais ações desse setor, através de
instrumentos de gerencia que podem levar a esse resultado, no entanto a
necessidade, de um protótipo de gestão exclusivo para esse Setor que, como já foi
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dito antes, tem particularidades especificas, e vem a ser um processo bem mais
devagar. Somando a todos os fatores, percebe-se através da pesquisa que não
basta apenas o gestor da entidade ter conhecimentos a respeito da importância de
uma boa administração, tem que haver uma combinação entre todos, incluindo os
que trabalham assalariados e voluntários. Essas entidades não devem tirar proveito
apenas da dedução e bom julgamento na hora de tomar decisões, mas sim de
preceitos técnicos gerenciais.
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6.REFERÊNCIAS:
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SALAMON, Lester. A emergência do TERCEIRO SETOR - uma revolução
associativa global. In: USP Revista de Administração. São Paulo, v. 33, n.1,
p.5-11, jan./mar. 1998.
ALKEMA, G.E.; ALLEY, D.E. Gerontology´s Future: An integrative model for
disciplinary advancement.The Gerontologist, v. 46, n.5, p. 574-582, 2006.)
FERNANDES, Ribeiro Karina. Constituição de redes organizacionais como
uma nova forma de gestão das organizações do TERCEIRO SETOR. 17 de
julho de 2004.
TÉBOUL, James. A era dos serviços. Rio de janeiro: Qualitymark, 2002.
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