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Vírus
Esses são elementos genéticos móveis que infectam a bactéria e podem, indiretamente,
causar doenças humanas pela codificação de fatores de virulência bacteriana (e.g., adesinas, toxinas,
ou enzimas que conferem resistência a antibióticos). A troca desses elementos entre a bactérias
favorece, com frequência, o recipiente com uma vantagem de sobrevivência, com a capacidade de
causar doença, ou ambos. Os bacteriófagos ou plasmídeos podem converter, de outra forma,
bactérias não-patogênicas em virulentas. Os plasmídeos ou transposons que codificam a resistência
a antibióticos podem converter bactérias suscetíveis aos antibióticos em resistentes, tornando difícil
a terapia (e.g., enterococos resistentes á vancomicina e estafilococos resistentes á meticilina são
endêmicos em muitos hospitais).
Bactérias
As células bacterianas são procariontes, significando que elas têm uma membrana nuclear,
porém faltam os núcleos limitados por membrana e outras organelas confinadas á membrana. As
bactérias são limitadas por uma parede celular que consiste, geralmente, de peptidoglicano, um
polímero de açúcares mistos e aminoácidos. Existem duas formas de estruturas de paredes celulares:
uma parede fina que cerca a membrana celular e que retém o corante cristal-violeta (bactérias
Gram-positiva) ou uma parede fina colocada entre duas membranas fosfolipídeas de camada dupla
(bactéria Gram-negativa). As bactérias são classificadas pela coloração Gram (positiva ou negativa),
pela forma (e.g., as esféricas são cocos; as que têm forma de bastão são os bacilos), e pela forma de
respiração (aeróbias e anaeróbias). Muitas bactérias têm flagelos, filamentos helicoidais longos que
se estendem a partir da superfície da célula, que capacitam as bactérias a moverem-se em seus
ambientes. Algumas bactérias possuem pelos, um tipo de projeção de superfície da célula, que
podem ligá-las ás células hospedeiras. A maioria das bactérias sintetiza seu próprio DNA, RNA e
proteínas, porém elas dependem do hospedeiro para obter as condições favoráveis ao crescimento.
As pessoas normais podem ser colonizadas por aproximadamente mil bilhões de bactérias
sobre a pele, 10 bilhões de bactérias na boca, e 10 mil bilhões de bactérias no trato gastrintestinal.
As bactérias que colonizam a bactéria incluem o Staphylococcus epidermidis e Propionibacterium
acnes, a causa da acne. As bactérias aeróbias e anaeróbias na boca, particularmente o Streptococcus
mutans, contribuem para a placa dentária, a maior causa de cárie. No cólon, 99,9% das bactérias são
anaeróbias, incluindo a espécie bacteroides. Muitas bactérias permanecem no meio extra-celular
quando elas invadem o corpo, enquanto outras podem sobreviver e se replicar tanto dentro quanto
fora das células hospedeiras (bactéria intra-celular facultativa) e algumas crescem somente dentro
das células hospedeiras (bactérias obrigatoriamente intra-celular).
Clamídias, riquétsias, micoplasmas
Esses micróbios são agrupados juntos, pois como outras bactérias eles se dividem por
divisão binária e são sensíveis aos antibióticos, porém faltam a eles certas estruturas (e.g., falta ao
micoplasma a parede celular) ou capacidades metabólicas (e.g., a clamídia não pode sintetizar a
adenosina trifosfato (ATP)). As clamídias e as riquétsias são organismos obrigatoriamente intra-
celulares que se replicam em vacúolos limitados por membrana nas células epiteliais e no
citoplasma das células endoteliais, respectivamente. A Clamydia trachomatis é a mais frequente
causa de infecção de esterilidade feminina (pela cicatriz e estreitamento das tubas internas) e
cegueira (pela inflamação crônica da conjuntiva que cicatriza e opacifica eventualmente a córnea).
Pela lesão das células endoteliais, as riquétsias causam vasculite hemorrágica, com
frequência, visível como um exantema, porém podem causar ainda uma pneumonia transitória, ou
hepatite (febre Q), ou lesão do sistema nervoso central (SNC), além de morte (febre maculosa das
Montanhas Rochosas (FMMR)) e tifo epidêmico). As riquétsias são transmitidas por vetores
artrópodes, incluindo piolhos (tifo epidêmico), carrapatos (FMMR e erliquiose), e ácaros (tifo
rural).
O micoplasma e o gênero ureaplasma, estritamente relacionado, são os menores organismos
de vida livre conhecidos (125 a 130 nm). O Mycoplasma pneumoniae dissemina-se de pessoa a
pessoa por aerossóis, liga-se á superfície de células epiteliais nas vias aéreas e causa uma
pneumonia atípica caracterizada por infiltrados peri-bronquiolares de linfócitos e células
plasmáticas (capítulo 15). As infecções ureaplasmáticas são transmitidas de forma venérea e podem
causar uretrite não-gonocócica (UNG) (capítulo 21).
Fungos
Os fungos são eucariontes que possuem paredes celulares espessas contendo quitina e
membranas celulares contendo ergosterol. Os fungos podem crescer como células de leveduras em
desenvolvimento (germinativas), ou hifas filamentosas delgadas. As hifas podem ser septadas (com
paredes celulares separando as células individualmente) ou asseptadas, sendo uma característica
reconhecidamente importante no material clínico. Alguns dos fungos patogênicos mais importantes
exibem dimorfismo térmico; isto é, eles crescem como formas hifais em temperaturas ambientais,
porém como formas de leveduras em temperatura corporal. Os fungos podem produzir esporos
sexuais ou, mais comumente, esporos assexuais referidos como conídios Os últimos são produzidos
em estruturas especializadas ou corpos frutíferos que surgem ao longo do filamento hifal Os fungos
podem causar infecções superficiais e profundas. As infecções superficiais envolvem pele, cabelos e
unhas. As espécies fúngicas confinadas ás camadas superficiais da pele humana são conhecidas
como dermatófitos. Essas infecções são comumente referidas pelo termo “tinea” seguidos pela área
do corpo afetado (e.g., tinea pedis: “pé de atleta”, tinae capitis: “tinea do couro cabeludo (do
escalpo)”). Certas espécies de fungos invadem o tecido sub-cutâneo, causando abscessos ou
granulomas (e.g., micoses esporotricose e tropical).
As infecções fúngicas profundas podem-se disseminar sistematicamente e invadem os
tecidos, destruindo os órgãos vitais em hospedeiros imuno-comprometidos, porém cicatrizam ou
permanecem latentes em qualquer outro hospedeiro normal. Algumas espécies fúngicas profundas
são limitadas a uma região geográfica particular (e.g., as Coccidioides no sudoeste norte-americano
e as Histoplasma no vale do rio Ohio). Os fungos oportunistas (e.g., Candida, Aspergillus, Mucor, e
Criptococcus), ao contrário, são organismos encontrados em todos os lugares que colonizam a pele
humana normal ou os intestinos sem causar doença. Somente em indivíduos imuno-comprometidos
os fungos oportunistas surgem como infecções de risco á vida, caracterizadas por necrose tecidual,
hemorragia e oclusão vascular, com resposta inflamatória mínima a nula. Além disso, os pacientes
com AIDS são vítimas de fungos oportunistas como o Pneumocystis jiroveci (carinii).
Protozoários
Helmintos
Ectoparasitas
Pele. A camada mais externa, densa e queratinizada é uma barreira natural á infecção; o pH baixo
da pele (aproximadamente 5,5) e a presença de ácidos graxos inibem o crescimento de
microrganismos não-residentes da flora normal. A pele humana é normalmente habitada por uma
variedade de espécies bacterianas e fúngicas, incluindo alguns oportunistas potenciais, como o
Staphylococcus epidermidis e Candida albicans. Ainda que a pele seja, geralmente, uma barreira
eficaz, certos tipos de fungos (dermatófitos) podem infectar o estrato córneo, os cabelos e as unhas,
e poucos microrganismos são capazes de atravessar a pele íntegra. Por exemplo, as larvas de
esquistossoma liberadas dos caracóis na água penetram na pele do nadador pela liberação da
colagenase, elastase e outras enzimas que dissolvem a matriz extra-celular. A maioria dos
microrganismos, entretanto, penetram através de rompimentos na pele, incluindo picadas
superficiais (infecções fúngicas), ferimentos (estafilococos), queimaduras (Pseudomonas
aeruginosa) e úlceras diabéticas e de pressão no pé (infecções multi-bacterianas). Os cateteres intra-
venosos em pacientes hospitalizados podem produzir infecção local ou sistêmica (bacteremia). As
perfurações por agulha podem expor, potencialmente, o recipiente ao sangue infectado e transmitir
o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV) ou o vírus da imuno-deficiência humana
(HIV). Alguns patógenos penetram na pele via inseto ou mordida de animal. Por exemplo, as
picadas por pulgas, carrapatos, mosquitos, ácaros e piolhos rompem a pele e transmitem arbovírus
(causas de febre amarela e encefalite), riquétsias (febre maculosa das Montanhas Rochosas),
bactérias (peste, doença de Lyme), protozoários (malária, leishmaniose) e helmintos (filaríase). As
morbidades de animais podem levar ás infecções com bactérias ou o vírus da raiva humana.
Trato gastrintestinal. A maioria dos patógenos gastrintestinais são transmitidos pela alimentação
ou por bebidas contaminadas com material fecal. Onde a higiene falhar, a doença diarreica torna-se
desenfreada.
As secreções gástricas ácidas são defesas importantes dentro do trato gastrintestinal e são
letais para muitos patógenos gastrintestinais. Os voluntários saudáveis não se tornam infectados
pelo Vibrio cholerae, a menos que sejam ingeridos 100 bilhões de organismos; já os voluntários que
receberam o Vibrio cholerae e bicarbonato de cálcio têm um aumento em 10.000 vezes na
suscetibilidade á cólera. Ao contrário, alguns agentes ingeridos, como os cistos de shigella e
Giardia, são resistentes relativamente ao ácido gástrico; por conseguinte, menos que 100
organismos são suficientes para causar doença.
Outras defesas normais dentro do trato gastrintestinal incluem (1) a camada de muco
viscoso que cobre o intestino, (2) as enzimas pancreáticas líticas e os detergentes biliares, (3)
peptídeos anti-microbianos da mucosa denominados defensinas, (4) flora normal, e (5) anticorpos
IgA secretados. Os anticorpos IgA são feitos por células-B localizadas nos tecidos linfoides
associados á mucosa (MALT). Esses agregados linfoides são cobertos por uma única camada de
células epiteliais especializadas denominadas células M. Essas são importantes ao transporte de
antígenos á MALT e á ligação e captação de numerosos patógenos intestinais, incluindo o vírus da
poliomielite, Escherichia coli enteropática, Vibrio cholerae, Salmonella typhi e Shigella flexneri.
As infecções via trato gastrintestinal ocorrem quando as defesas locais estão enfraquecidas
ou os organismos desenvolvem estratégias para sobrepô-las. As defesas do hospedeiro são
enfraquecidas pela baixa acidez gástrica, por antibióticos que desequilibram a flora bacteriana
normal (e.g., na colite pseudomembranosa), ou quando existe impedimento do peristaltismo ou
obstrução mecânica (e.g., na síndrome da alça cega). A maioria dos vírus envelopados são mortos
pela bílis e pelas enzimas digestivas, porém os vírus não-envelopados podem ser resistentes (e.g.,
vírus da hepatite A, rotavírus, reovírus e agentes de Norwalk).
As bactérias enteropatogênicas produzem doença gastrintestinal por uma variedade de
mecanismos:
Trato urogenital. O trato urinário é quase sempre invadido do exterior via uretra. O fluxo regular
do trato urinário com urina serve como uma defesa contra microrganismos invasores. A urina na
bexiga é normalmente estéril, e os patógenos bem-sucedidos (e.g., gonococos, Escherichia coli) se
aderem ao epitélio urinário. A anatomia é um fator importante á infecção. As mulheres têm 10 vezes
mais infecções do trato urinário (ITU) que os homens, pois a distância entre a bexiga urinária e a
pele (isto é, o comprimento da uretra) é 5cm, ao contrário dos 20cm nos homens. A obstrução do
fluxo urinário e/ou refluxo pode comprometer as defesas normais e aumentar a suscetibilidade ás
ITUs. As ITUs podem se disseminar retrogradamente da bexiga ao rim e causar pielonefrite aguda e
crônica, que é a maior causa evitável de insuficiência renal.
Da puberdade até a menopausa, a vagina é protegida de patógenos por um pH baixa
resultante do catabolismo do glicogênio no epitélio normal pelos lactobacilos. Os antibióticos
podem destruir os lactobacilos e tornar a vagina suscetível á infecção. Para que os patógenos sejam
bem-sucedidos, os microrganismos desenvolveram mecanismos específicos de ligação á mucosa
vaginal ou cervical, ou via rompimentos locais na mucosa durante o sexo (verrugas genitais, sífilis).
Essa padrão é a reação ao dano tecidual agudo, descrito no capítulo 2, caracterizado pelo
aumento da permeabilidade vascular e infiltração leucocitária, predominantemente de neutrófilos.
Os neutrófilos são ligados ao local da infecção pela liberação de quimioatraentes das bactérias
“piogênicas”, que incitam essa resposta, na maioria das vezes cocos Gram-positivos extra-celular e
bastonetes Gram-negativos. A concentração de neutrófilos forma pus. Os tamanhos das lesões
exsudativas variam de micro-abscessos, formados em órgãos múltiplos durante a sepse bacteriana
secundária, á valva cardíaca colonizada para envolvimento difuso de todos os lobos pulmonares
durante a pneumonia. O poder destrutivos das lesões é dependente de suas localizações e dos
organismos envolvidos. Por exemplo, os pneumococos geralmente poupam as paredes alveolares e
causam pneumonia que se resolve completamente, enquanto os estafilococos e a espécie Klobsiella
destroem as paredes alveolares formam abscessos que saram com a formação de cicatriz. A faringite
bacteriana se resolve sem sequelas, enquanto inflamações bacterianas agudas sem tratamento
podem destruir uma articulação em poucos dias.
Inflamação citopática-citoproliferativa
Essas reações são geralmente produzidas por vírus. As lesões são caracterizadas pela
necrose celular ou proliferação celular, geralmente com células inflamatórias escassas. Alguns vírus
duplicam-se dentro das células e formam agregados virais que são visíveis como corpos de inclusão
(e.g., herpesvírus ou adenovírus). O dano celular focal na pele pode fazer com que as células
epiteliais tornem-se descoladas, formando vesículas. Alguns vírus podem fazer com que as células
epiteliais proliferem (e.g., verrugas venéreas causadas pelo papilomavírus humano ou pápulas
umbilicadas de molusco contagioso causadas pelos poxvírus). Finalmente, os vírus podem causar
alterações displásicas e contribuem para o desenvolvimento de neoplasmas benignos (capítulo 7).
Inflamação necrosante
A via final comum de muitas infecções é a inflamação crônica, que pode levar á cura
completa ou cicatrização extensa. Por exemplo, a infecção crônica pela HBV pode causar cirrose do
fígado, em que densos septos fibrosos cercam os nódulos de regeneração dos hepatócitos. Algumas
vezes, a resposta de cicatrização abundante é a principal causa de disfunção (e.g, a fibrose “em tubo
de cachimbo” do fígado ou fibrose da parede da bexiga causada por ovos de esquistossoma, ou a
pericardite fibrosa constritiva na tuberculose).
Esses padrões de reação tecidual são diretrizes úteis á análise dos aspectos microscópicos
dos processos infecciosos, porém eles raramente aparecem de forma pura, devido aos diferentes
tipos de reações do hospedeiro, que frequentemente ocorrem ao mesmo tempo. Por exemplo, o
pulmão de um paciente com AIDS pode estar infectado com CMV, que causa alterações citolíticas,
e ao mesmo tempo por pneumocistos, que causa inflamação intersticial. Os padrões semelhantes de
inflamação também podem ser vistos nas respostas teciduais aos agentes físicos ou químicos e nas
doenças inflamatórias de causa desconhecida (capítulo 2).
Isso conclui nossa discussão sobre os princípios gerais da patogênese e patologia da doença
infecciosa. Voltaremos agora ás descrições de infecções específicas causadas por vírus, bactérias,
fungos e parasitas. Nessa discussão, enfatizaremos mecanismos patogênicos e alterações
patológicas, em vez de detalhar os aspectos clínicos, que estarão disponíveis nos livros-texto
clínicos. Várias infecções que envolvem tipicamente um órgão específico estarão no capítulo
apropriado.
Infecções virais
Infecções transitórias
Os vírus que causam infecções transitórias são estruturalmente heterogêneos, mas todos
obtêm uma resposta imune efetiva que os elimina e pode ou não conferir proteção para toda a vida.
O vírus da caxumba, e.g., tem somente um sorotipo e infecta as pessoas somente uma vez, ainda
que outros vírus transitórios, como os da influenza, possam infectar repetidamente o mesmo
indivíduo devido á variação antigênica. A resposta imune a alguns vírus transitórios diminui com o
tempo, permitindo até que o mesmo sorotipo do vírus infecte repetidamente (e.g., o vírus sincicial
respiratório).
Exemplos: Sarampo, Caxumba, Infecção pelo vírus da poliomielite, Vírus do Nilo Ocidental
(West Nile), febres hemorrágicas virais
Os herpesvírus são grandes vírus encapsulados que têm um genoma de DNA de filamentos
duplos que decodificam aproximadamente 70 proteínas. Os herpesvírus causam infecção aguda
seguida por infecção latente, em que os vírus persistem de uma forma não-infecciosa com
reativação periódica e liberação de vírus infeccioso. A latência é operacionalmente definida como a
inabilidade em recuperar partículas infecciosas de células que abrigam o vírus. Existem novo tipos
de herpesvírus humanos, pertencendo a três sub-grupos definidos pelo tipo de célula mais
frequentemente infectada e o local de latência: vírus do grupo-alfa, incluindo vírus herpes simples-1
(HSV-1), HSV-2 e vírus varicela-zóster (VVZ), que infecta as células epiteliais e produzem
infecção latente nos neurônios; vírus linfotrópicos do grupo-beta, incluindo o CMV, herpesvírus
humano 6 (que causa exantema súbito, também conhecido como roséola do lactente e doença sexta,
um exantema benigno de lactentes), e o herpesvírus humano 7 (que ainda não está associado a
doença específica), que infecta e produz infecção latente numa variedade de tipos celulares; e os
vírus do grupo-gama: EBV e KSHV/HV-8, a causa do sarcoma de Kaposi, que produz infecção
latente principalmente nas células linfoides. Além disso, o herpesvírus símio é um vírus do macaco
do Mundo Antigo que se parece com o HSV-1 e pode causar doença neurológica fatal em
treinadores de animais, geralmente causada por mordida.
Exemplos: Vírus do herpes simples, Citomegalovírus, Vírus varicelo-zóster.
Infecções transformadoras
Esse grupo inclui os vírus que foram implicados na causa do câncer humano: o vírus
Epstein-Barr (EBV), papilomavírus humano (HPV), HBV e vírus-1 da leucemia de célula-T
humana (HTLV-1). EBV e HPV são discutidos aqui.
Infecções bacterianas
Micobactéria
Espiroquetas
Bactérias anaeróbias
Muitas bactérias anaeróbias são da flora normal em locais do corpo que têm baixos níveis
de oxigênio. A flora anaeróbia causa doença (abscessos ou peritonite) quando introduzida em locais
estéreis ou quando o equilíbrio de organismos é perturbado e predominam os anaeróbios
patogênicos (colite por Clostridium difficile com tratamento antibiótico). Os anaeróbios ambientais
também causam doença (tétano, botulismo e gangrena gasosa).
Exemplos: Abscessos, infecções clostrídias.
Infecções fúngicas
As infecções fúngicas são denominadas micoses. Os fungos são eucariontes que crescem
predominantemente por germinação (leveduras) ou extensões filamentosas denominadas hifas
(mofos). A distinção entre leveduras e os mofos não é absoluta e é baseada na morfologia comum
do organismo. Alguns fungos, como a Candida albicans, tendem a crescer predominantemente
como levedura, porém podem também formar hifas. Os fungos di-mórficos têm uma forma de
levedura (na temperatura do corpo) e uma forma de mofo (na temperatura ambiente). Alguns dos
fungos que podem causar doença disseminada serão discutidos aqui. Outros serão abordados em
outros capítulos, dependendo do órgão primário envolvido.
Exemplos de leveduras: Candidíase, Criptococose.
Exemplos de mofos: Aspergilose, Zigomicoses (mucormicose).
Infecções parasitárias
Protozoários.
Metazoários