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MECÂNICA CLÁSSICA

Introdução à Física
Conteúdos:
0.1. Física e seus ramos
0.2 Elementos da Matemática
 Vectores
 Regras Básicas de Derivação e integração

1
0. Introdução
O interesse do homem em desvendar os segredos da natureza levou
ao surgimento da ciência, da religião, da arte, etc.

Na antiga Grécia as ciências da natureza, designavam-se


simplesmente por “physus”, isto é, Física.

(Alguns autores consideram a Física junto da filosofia, a mãe de todas


as ciências da natureza, hoje já não é possível dizer isso da Física)

A ciência se divide em diversas áreas de conhecimento, estreitamente


interligadas entre si. Esta divisão, veio permitir um estudo mais
específico, mais direccionado dos fenómenos e sistemas complexos
da natureza.
Assim, existe:
• Biologia que estuda os organismos vivos,
• Química que estuda as interacções entre elementos e compostos,
• Geologia que estuda a terra,
• Astronomia que se ocupa com o sistema solar, e outras areas.
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0. Introdução (cont)
A Física é por sua vez a ciência da matéria e da energia,
das leis que regulam o movimento das partículas e
ondas e ainda das interacções das partículas.

A Física é, apesar da subdivisão das ciências, considerada


ciência fundamental, pois os seus princípios
proporcionam fundamentos à outros campos científicos.

Na vida quotidiana os engenheiros, músicos,


arquitectos, químicos, biólogos, médicos e muitos
outros, operam trivialmente com efeitos físicos como de
trocas térmicas, de escoamento de fluidos, de ondas
sonoras, de radioactividade e de tensões, etc na realização
de suas tarefas.

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1. Divisão clássica da Física
Tradicionalmente a Física tem vindo a ser ensinada como se tratasse
de um aglomerado de várias ciências, este aglomerado corresponde
às conhecidas partes da Física, como a Mecânica, a
Termodinâmica, a Electricidade e Magnetismo, a Óptica, a
Acústica e a Física Moderna.

A partir dos finais do último século assistiu-se a uma profunda


revolução conceitual, com suporte no aperfeiçoamento dos métodos
experimentais e de observação. Esta revolução teve como líder
Max Planck e Albert Einstein. Os seus pontos de vista sobre os
fenómenos naturais, em particular sobre a estrutura da matéria, deu
origem às teorias da relatividade e da mecânica quântica.

Essas novas teorias apresentam uma visão mais unificada dos


fenómenos naturais. Assim, a Física aparece dividida em partes
como Mecânica, Interacções e campos, ondas, Física quântica.
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2. Objecto de estudo da Física e sua Relação com
outras Ciências
A física é uma ciência cujo objectivo é o estudo dos
componentes da matéria, suas propriedades e das
suas interacções mutuas. Com este estudo a Física
explica todos os fenómenos da natureza.

Fenómeno: Qualquer transformação que ocorre com um


corpo do universo (animado ou inanimado).
Ex: A queda de uma gota de água, crescimento de uma
planta, o funcionamento dum rádio, o aquecimento do solo ao
ser atingido pelos raios solares, etc.
Fenómenos Físicos: São transformações que se operam
na matéria em que a natureza da substância que constitui
o corpo não se altera.
Ex: o aquecimento do ferro, o movimento de uma bola de
futebol, o relâmpago, etc. 6
CLASSIFICAÇÃO DOS FENÓMENOS FÍSICOS

Fenómenos
Mecânicos

Fenómenos Fenómenos Fenómenos


Magnéticos Físicos Térmicos

Fenómenos
Eléctricos

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Categorias de estudo dos Fenómenos Físicos

Descrição dos
Fenómenos
Quantitativo
Realização de
Estudo dos Medições
Fenómenos Físicos

Descrição dos
Qualitativo Fenómenos sem
envolver medições

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Relação da Fisica com outras Ciências
• A Química se relaciona com a Física pois faz a
aplicação das leis físicas no estudo da
estrutura da formação das moléculas, as suas
interacções, bem como aos diferentes
processos de transformação das moléculas.

• A Biologia por sua vez precisa da Física e da


química para explicar os processos que
ocorrem nos sistemas vivos complexos.

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As aplicações da Física a problemas práticos, a
investigação e técnica assim como a prática profissional
deu origem aos diferentes ramos da Engenharia. O
desenvolvimento da Engenharia seria impossível sem
um conhecimento sólido das noções fundamentais da
Física. A Física também precisa da Engenharia para o
seu desenvolvimento.

O Astrónomo necessita de técnicas de óptica, de


espectroscopia e de radio-transmissão.

O Geólogo recorre a métodos gravimétricos, acústicos,


nucleares e mecânicos.

Na Medicina são empregues de forma rotineira os ultra-


sons, o laser, a ressonância magnética nuclear, etc.
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3. Os métodos de trabalho da física
A Física como todas outras ciências da natureza, encontram na
observação e na experimentação os métodos básicos de pesquisa.

A observação consiste num exame cuidadoso e critico de um


fenómeno, identificando, medindo e analisando os diferentes factores
e circunstancias que influem nos fenómenos, sem porém poder
influenciar as condições em que os fenómenos ocorrem.

A experiência, por seu lado, consiste numa observação do fenómeno


em condições previamente planificadas e controláveis. O cientista
pode variar as observações e direcciona-las ao objectivo da
experimentação.
Para alem da observação e da experiência o físico, usa o método
teórico para chegar a novos conhecimentos concebendo “modelos”
da situação da física em estudo. Mediante relações previamente
estabelecidas, aplica-se ao modelo um raciocínio lógico e dedutivo
usando a Matemática.

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Grandezas escalares e vectoriais
Grandezas escalares e vectoriais
Os vectores representam grandezas físicas que para alem do módulo (valor)
possuem uma direcção e um sentido.
Exemplos: deslocamento, velocidade, força, aceleração, campo eléctrico,
campo magnético, etc.

Grandezas que podem ser especificadas completamente apenas por um


numero e uma unidade, são chamadas grandezas escalares.
Exemplos: A massa 5kg, a temperatura100ºC, a energia 1kJ.

Um vector é um segmento orientado caracterizado por 4 elementos,


nomeadamente:
ponto de aplicação (A) que é origem do vector
direcção que neste exemplo é a direcção da recta (podendo ser por exemplo
horizontal, vertical ou obliqua)
sentido dado pela seta localizada na extremidade (B) do segmento(que pode
ser da esquerda para a direita ou de cima para baixo)
módulo que corresponde ao comprimento do vector segundo uma certa
escala.
 
Assim: a  AB a B
A 13
Operações com vectores

Adição de vectores (Método Geométrico)




Sejam dados dois vectores a e b por exemplo:

 
A soma dos dois vectores a  b será igual à um outro
vector (vector soma).

Este vector soma pode ser obtido de duas maneiras:

1) método do paralelogramo

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Propriedades:

• Comutativa:    
a b b a

   
     
• Associativa: a  b  c  a  b  c

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2) método do polígono

 
Se tivermos um terceiro vector c o vector soma S será a a ligação dos
3 vectores.

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Subtracção de vectores
Método Geométrico
A subtracção de vectores será a operação inversa da adição dos
mesmos. Também se pode efectuar de duas maneiras:
a) unir os dois pontos de aplicação dos dois vectores e traçar o vector
subtracção da extremidade do vector subtractivo para a
extremidade do vector subtraendo.
  
c  a b

  
 

b) considerando que a  b  a   b então, pelo método  do polígono
significará ligar na extremidade do primeiro vector a , o segundo
 

vector b com sentido oposto, ou seja  b 

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Representação analítica de vectores/componentes de um vector

Considerando um vector a localizado numa superfície
(espaço bi- dimensional).
Se traçarmos um sistema de coordenadas cuja origem
coincide com a origem do vector, este pode ser decomposto
nas suas componentes ao longo das dimensões X e Y.

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 
a x e a y são componentes cartesianos
 do vector . Os
componentes de um vector a são também vectores.
  
a  ax  a y
ax a 
e y são as coordenadas do vector a .

Os  do vector a , ou as
módulos das componentes
coordenadas do vector a podem ser encontradas a partir
das seguintes equações:
a x  a cos  e a y  asen

onde  é o ângulo que a faz com o eixo dos Xs.

• Conhecidos os módulos das componentes pode-se


determinar o módulo do vector aplicando o teorema de
Pitágoras.
a  ax  a y
2 2

ay c.oposto
E o ângulo obtém-se da razão tg  ou tg  c.adjacente 19
ax

No espaço tridimensional teremos 3 componentes do vector a.
   
a  ax  a y  az
   
a x , a y e a z são componentes do vector a sobre os eixos x, y e z.
As respectivas coordenadas são a x , a y e a z .

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23
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Multiplicação de vectores

Vamos considerar 3 operações diferente na multiplicação de vectores:

1 – Multiplicação de um vector por um escalar ou seja um numero.



• Quando se multiplica um vector com um escalar n o resultado é um

novo vector cujo módulo é n vezes o módulo de a .
• O novo vector na tem a direcção e sentido dea se n for positivo, e
sentido oposto se n for negativo.

2 – Multiplicação de dois vectores de forma que resulte um escalar


   
• O produto de dois vectores a e b deste carácter é escrito a b
e é denominado produto interno ou produto escalar.

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Que fique claro que

,
O produto escalar de 2 vectoresé dado pela expressão :

a  b  ab cos  e 
onde a e b são respectivamente os módulos de
ângulo entre os dois vectores.
a b ,e  éo

 
a  b  ab cos 
   
Se a  b , cos   0 . Então a  b  0 (condição de
  
 perpendicularidade)
a  b  b  a O produto interno e comutativo
Analiticamente (isto é com ajuda das componentes dos vectores)
escrevemos:      
  i  j  i k  j k  0
a  b  a x bx  a y b y  a z bz
Nota:
     
i i  j  j  k k 1
Ângulo entre 2 vectores
  a x bx  a y b y  a z bz
a b
cos   
a b a x2  a y2  a z2  bx2  b y2  bz2 26
27
3.Multiplicação de dois vectores de forma que o resultado seja
um vector
A este produto dá-se o nome de produto externo ou produto vectorial e
representa-se por:
  
a b  c
  
O seu módulo é dado por: c  a  b  ab  sen
 
Onde  é o ângulo entre
   a eb.  
Se   0 , c  a  b  ab  sen  0 pois sen0  0 logo a  b  0
Que e tida como condição de paralelismo entre dois vectores
 
A direcção do vector a  b  c , é definido
 como perpendicular ao plano
formado pelos vectores
 e b e o seu sentido é dado pela regra da
a
mão direita, ou regra do saca-rolhas ou ainda regra do parafuso.
   
Trocando a ordem dos vectores teremos:

b  a  a  b  c
o produto vectorial não e comutativo.
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Dedução da formula:
       
Seja: a  a x i  a y j  a z k e b  bx i  by j  bz k .
             
a  b  a x i  by j  a x i  bz k  a y j  bx i  a y j  bz k  a z k  bx i  a z k  by j
             
a  b  a x by i  j  a x bz i  k  a y bx j  i  a y bz j  k  a z bx k  i  a z by k  j
       
a  b  a x by k  a x bz j  a y bx k  a y bz i  a z bx j  a z by i

  
a  b  a ybz  az by i  az bx  axbz  j  axby  a y bx k
 

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Outros procedimentos:

 
O produto vectorial a b pode também ser expresso por um determinante
de base 3 ou 3x3

  
i j k
  
a  b  a x a y a z  i a y bz  a z b y   j a z bx  a x bz   k a x b y  a y bx 
 

bx b y bz

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Derivadas e Integrais

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Elementos de Matemática

Derivadas

1
Exemplo: Qual é o coeficiente angular da curva y da secante
x
que passa por x  3 e x1  10
1 1 3  10  7

y y1  y 10 3 7 1
tg     30  30  
x x1  x 10  3 7 7 7  30 30 35
1.1. Derivadas (cont)
dy
Derivada chama-se da função y  f x  no ponto x, ou seja ao limite
y' 
dx
da razão y , quando x tende para zero.
x
lim y
y' 
x  0 x
Condição: reduzir a secante para o mínimo.
O valor da derivada fornece o coeficiente angular da tangente MT até ao
gráfico da função y  f x  no ponto x.
Exemplo: calcular a derivada de y  x 2 com o método do limite.
lim y lim y1  y
y'  
x  0 x x  0 x1  x
lim x  x 2  x 2  lim x 2  2 xx  x 2  x 2

lim 2 xx  x 2
x  0 x1  x x  0 x1  x x  0 x1  x

lim x2 x  x  lim


0

lim 2 xx  x 2 lim
  2x  x y'   2 x  x  2 x
x  0 x x  0 x x  0 x  0
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1.1. Derivadas (cont)
Derivação por tabela

Exercícios: Calcule as derivadas de:

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1.2. Integrais
São dadas as figuras abaixo
F
F
F
f(d)

W f
W
0 d d 0 d d
i d d
W  F d  A W   fi di   fi di
i 0 0

W – área
A integração é a operação inversa da derivação.

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1.2. Integrais (cont)
Regras principais da integração
1) Se F ' x   f x  então  f xdx  F x  C onde C é uma constante arbitraria
2)  Af x dx  A f x dx sendo A  0
3) .  f1 x   f 2 x dx   f1 x dx   f 2 x dx
4) Se  f x dx  F x   C e u   x  é diferencial, então  f u du  F u   C
• Em particular  f a.x  bdx  F a.x  b  C para a  0
1
a

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Tabela de integrais
x n 1
 c, n  1;
dx
1.  x dx n
2.  x  ln x  c;
n 1
xa
3.  2
dx

1
artg
x
c a  0; 4.  2
dx

1
ln c a  0
x  a2 a a x  a 2 2a x  a
ax
5.
dx

1
 a 2  x 2 2a a  x  c
ln a  0; 6. 
dx
 ln x  x 2  a 2  c a  0
x a
2 2

ax
7. 
dx x
 arsen  c a  0; 8. a dx 
x
c a  0 e  e x
dx  e x
c
a2  x2 a ln a
9.  senxdx   cos x  c; 10.  cos xdx  senx  c ;
dx dx
11.  cos 2 x  tgx  c; ; 12. sen 2 x   cot gx  c
dx x
13.  senhxdx  cosh x  c 14. 
senx
 ln tg  c  ln cos ecx  cot gx  c
2
dx x 
15.  cosh xdx  senhx  c; ; 16.  cos x  ln tg     c  ln tgx  sec x  c
2 4
dx dx
17.  senh 2 x  cot ghx  c ; 18. 
cosh 2 x
 tghx  c;
1.2. Integrais (cont)

Integração mediante a introdução sob sinal de diferencial

dx 1 d 5x  2
Ex:   
5x  2 5 5x  2
seja 5x  2  u
1 1
 1
1 d u  1 12 2 2 1
1u 1u 2 2 2 2
5 u 5
 u du   C  C u  C  u  C  5x  2  C
5 1 5 1 5 5 5
2 2

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