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Introdução à Física
Conteúdos:
0.1. Física e seus ramos
0.2 Elementos da Matemática
Vectores
Regras Básicas de Derivação e integração
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0. Introdução
O interesse do homem em desvendar os segredos da natureza levou
ao surgimento da ciência, da religião, da arte, etc.
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4
1. Divisão clássica da Física
Tradicionalmente a Física tem vindo a ser ensinada como se tratasse
de um aglomerado de várias ciências, este aglomerado corresponde
às conhecidas partes da Física, como a Mecânica, a
Termodinâmica, a Electricidade e Magnetismo, a Óptica, a
Acústica e a Física Moderna.
Fenómenos
Mecânicos
Fenómenos
Eléctricos
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Categorias de estudo dos Fenómenos Físicos
Descrição dos
Fenómenos
Quantitativo
Realização de
Estudo dos Medições
Fenómenos Físicos
Descrição dos
Qualitativo Fenómenos sem
envolver medições
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Relação da Fisica com outras Ciências
• A Química se relaciona com a Física pois faz a
aplicação das leis físicas no estudo da
estrutura da formação das moléculas, as suas
interacções, bem como aos diferentes
processos de transformação das moléculas.
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As aplicações da Física a problemas práticos, a
investigação e técnica assim como a prática profissional
deu origem aos diferentes ramos da Engenharia. O
desenvolvimento da Engenharia seria impossível sem
um conhecimento sólido das noções fundamentais da
Física. A Física também precisa da Engenharia para o
seu desenvolvimento.
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Grandezas escalares e vectoriais
Grandezas escalares e vectoriais
Os vectores representam grandezas físicas que para alem do módulo (valor)
possuem uma direcção e um sentido.
Exemplos: deslocamento, velocidade, força, aceleração, campo eléctrico,
campo magnético, etc.
A soma dos dois vectores a b será igual à um outro
vector (vector soma).
1) método do paralelogramo
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Propriedades:
• Comutativa:
a b b a
• Associativa: a b c a b c
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2) método do polígono
Se tivermos um terceiro vector c o vector soma S será a a ligação dos
3 vectores.
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Subtracção de vectores
Método Geométrico
A subtracção de vectores será a operação inversa da adição dos
mesmos. Também se pode efectuar de duas maneiras:
a) unir os dois pontos de aplicação dos dois vectores e traçar o vector
subtracção da extremidade do vector subtractivo para a
extremidade do vector subtraendo.
c a b
b) considerando que a b a b então, pelo método do polígono
significará ligar na extremidade do primeiro vector a , o segundo
vector b com sentido oposto, ou seja b
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Representação analítica de vectores/componentes de um vector
Considerando um vector a localizado numa superfície
(espaço bi- dimensional).
Se traçarmos um sistema de coordenadas cuja origem
coincide com a origem do vector, este pode ser decomposto
nas suas componentes ao longo das dimensões X e Y.
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a x e a y são componentes cartesianos
do vector . Os
componentes de um vector a são também vectores.
a ax a y
ax a
e y são as coordenadas do vector a .
Os do vector a , ou as
módulos das componentes
coordenadas do vector a podem ser encontradas a partir
das seguintes equações:
a x a cos e a y asen
onde é o ângulo que a faz com o eixo dos Xs.
ay c.oposto
E o ângulo obtém-se da razão tg ou tg c.adjacente 19
ax
No espaço tridimensional teremos 3 componentes do vector a.
a ax a y az
a x , a y e a z são componentes do vector a sobre os eixos x, y e z.
As respectivas coordenadas são a x , a y e a z .
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24
Multiplicação de vectores
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Que fique claro que
,
O produto escalar de 2 vectoresé dado pela expressão :
a b ab cos e
onde a e b são respectivamente os módulos de
ângulo entre os dois vectores.
a b ,e éo
a b ab cos
Se a b , cos 0 . Então a b 0 (condição de
perpendicularidade)
a b b a O produto interno e comutativo
Analiticamente (isto é com ajuda das componentes dos vectores)
escrevemos:
i j i k j k 0
a b a x bx a y b y a z bz
Nota:
i i j j k k 1
Ângulo entre 2 vectores
a x bx a y b y a z bz
a b
cos
a b a x2 a y2 a z2 bx2 b y2 bz2 26
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3.Multiplicação de dois vectores de forma que o resultado seja
um vector
A este produto dá-se o nome de produto externo ou produto vectorial e
representa-se por:
a b c
O seu módulo é dado por: c a b ab sen
Onde é o ângulo entre
a eb.
Se 0 , c a b ab sen 0 pois sen0 0 logo a b 0
Que e tida como condição de paralelismo entre dois vectores
A direcção do vector a b c , é definido
como perpendicular ao plano
formado pelos vectores
e b e o seu sentido é dado pela regra da
a
mão direita, ou regra do saca-rolhas ou ainda regra do parafuso.
Trocando a ordem dos vectores teremos:
b a a b c
o produto vectorial não e comutativo.
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Dedução da formula:
Seja: a a x i a y j a z k e b bx i by j bz k .
a b a x i by j a x i bz k a y j bx i a y j bz k a z k bx i a z k by j
a b a x by i j a x bz i k a y bx j i a y bz j k a z bx k i a z by k j
a b a x by k a x bz j a y bx k a y bz i a z bx j a z by i
a b a ybz az by i az bx axbz j axby a y bx k
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Outros procedimentos:
O produto vectorial a b pode também ser expresso por um determinante
de base 3 ou 3x3
i j k
a b a x a y a z i a y bz a z b y j a z bx a x bz k a x b y a y bx
bx b y bz
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Derivadas e Integrais
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Elementos de Matemática
Derivadas
1
Exemplo: Qual é o coeficiente angular da curva y da secante
x
que passa por x 3 e x1 10
1 1 3 10 7
y y1 y 10 3 7 1
tg 30 30
x x1 x 10 3 7 7 7 30 30 35
1.1. Derivadas (cont)
dy
Derivada chama-se da função y f x no ponto x, ou seja ao limite
y'
dx
da razão y , quando x tende para zero.
x
lim y
y'
x 0 x
Condição: reduzir a secante para o mínimo.
O valor da derivada fornece o coeficiente angular da tangente MT até ao
gráfico da função y f x no ponto x.
Exemplo: calcular a derivada de y x 2 com o método do limite.
lim y lim y1 y
y'
x 0 x x 0 x1 x
lim x x 2 x 2 lim x 2 2 xx x 2 x 2
lim 2 xx x 2
x 0 x1 x x 0 x1 x x 0 x1 x
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1.2. Integrais
São dadas as figuras abaixo
F
F
F
f(d)
W f
W
0 d d 0 d d
i d d
W F d A W fi di fi di
i 0 0
W – área
A integração é a operação inversa da derivação.
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1.2. Integrais (cont)
Regras principais da integração
1) Se F ' x f x então f xdx F x C onde C é uma constante arbitraria
2) Af x dx A f x dx sendo A 0
3) . f1 x f 2 x dx f1 x dx f 2 x dx
4) Se f x dx F x C e u x é diferencial, então f u du F u C
• Em particular f a.x bdx F a.x b C para a 0
1
a
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Tabela de integrais
x n 1
c, n 1;
dx
1. x dx n
2. x ln x c;
n 1
xa
3. 2
dx
1
artg
x
c a 0; 4. 2
dx
1
ln c a 0
x a2 a a x a 2 2a x a
ax
5.
dx
1
a 2 x 2 2a a x c
ln a 0; 6.
dx
ln x x 2 a 2 c a 0
x a
2 2
ax
7.
dx x
arsen c a 0; 8. a dx
x
c a 0 e e x
dx e x
c
a2 x2 a ln a
9. senxdx cos x c; 10. cos xdx senx c ;
dx dx
11. cos 2 x tgx c; ; 12. sen 2 x cot gx c
dx x
13. senhxdx cosh x c 14.
senx
ln tg c ln cos ecx cot gx c
2
dx x
15. cosh xdx senhx c; ; 16. cos x ln tg c ln tgx sec x c
2 4
dx dx
17. senh 2 x cot ghx c ; 18.
cosh 2 x
tghx c;
1.2. Integrais (cont)
dx 1 d 5x 2
Ex:
5x 2 5 5x 2
seja 5x 2 u
1 1
1
1 d u 1 12 2 2 1
1u 1u 2 2 2 2
5 u 5
u du C C u C u C 5x 2 C
5 1 5 1 5 5 5
2 2
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