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A educação sob uma perspectiva Platônica

Saulo Soares Silva

Platão foi um dos grandes pensadores de sua época, era filho de pais aristocráticos,
mas mesmo assim não houve um grande interesse de sua parte para com a política. Viveu em
uma época marcada por um vasto conhecimento sobre economia, cultura e até mesmo a
religiosidade. Platão mesmo sendo um grande teórico sobre política, era um pouco abstraído no
que se dizia às práticas da política.

Após seu mestre Sócrates ser sentenciado e executado, Platão resolve viajar para vários
lugares, onde adquire conhecimentos essenciais. Daí em diante, começa a escrever vários de
seus diálogos, sendo uma de suas maiores obras “A República”. Voltando a Atenas, Platão
funda sua academia, onde o ensino era algo de grande respeito e valor, pois com ela, Platão
pretendia desenvolver um modelo alteroso de educação para a formação do homem. A educação
para Platão era considerada como a mais majestosa das ciências que tinha como objetivo a
construção da virtude humana, ele acreditava que a educação teria de ser voltada para a
obtenção do conhecimento da verdade e do bem.

Quando falamos que Platão foi um dos grandes teorizadores da política, devemos levar
em consideração a atuação da educação e da ética vinculadas a tais teorias políticas, pois, elas
sempre estão interligadas entre si, visto que para se ter um cidadão eticamente virtuoso e um
bom político tem de se percorrer por caminhos os quais permeiam a educação.

Toda a questão colocada por ele sempre aborda a formação do homem para poder ser
um bom governante, por isso, junto com vários de seus discípulos, Platão dedica a maioria do
seu tempo formulando ideias em relação à política, visando a obtenção de um estado justo, isso
tudo para que os governantes da polis pudessem colocar tais teorias em pratica.

Para Platão, o ensino ao qual se dispunha de autoridade era logo de cara deixado de
lado pelo mesmo, pois, ele acreditava que com o desenvolvimento de uma educação livre, seria
mais proveitoso para seus ensinamentos. Nessa perspectiva, Platão se aproxima de uma busca
da verdade a partir da educação, a qual, é mais importante do que algumas verdades dadas como
absolutas.
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A educação para o filosofo se torna, um processo de libertação, o qual é capaz de tirar-


nos de um estado onde o indivíduo se encontra em ignorância. Essa evasão do indivíduo que se
encontra em um estado de ignorância, Platão demonstra com mais clareza através do livro VII
da obra “A Republica” onde ele fala sobre a “Alegoria da Caverna”. Subentendemos que tal
alegoria é expressa como uma metáfora na qual Platão argumenta a necessidade de uma
educação para que se possa formar um novo indivíduo, visando, um mundo mais justo para
sempre obter conhecimentos novos.

Essa metáfora a qual é remetida à Platão, se tornou uma das mais curiosas e incríveis
já retratadas até hoje, exibindo-se alegoricamente, pois, esse processo educacional que tem
como base a liberdade do indivíduo dada como uma essência própria, visa sempre a busca de
ideias sublimes, mas que também sejam eternas e imutáveis, é para ele isso seria a obtenção de
um bem supremo, tornando o homem da polis um indivíduo completo.

Para Platão o ensino deveria ser atribuído ao estado, os preceptores deveriam ser
selecionados por Atenas e aqueles que continham um poder dentro do próprio estado deveriam
monitorar todas as atividades no âmbito educacional. Isso ao ver do filosofo sobre educação
para alcançar excelências e virtudes, veio decorrendo desde o nascimento do indivíduo, onde,
ao longo dos anos ele passa por várias fases de aprendizado para essa sua formação completa
como cidadão da polis

Platão julgava que através do conhecimento, o ser humanos contido na polis, poderia
dominar seus desejos e instintos, a fim de que a educação fosse atribuída para a formação do
homem virtuoso. Por fim, podemos dizer que a educação sobre uma perspectiva platônica é um
componente importante para uma formação de tudo o que está contido na polis, desenvolvendo
assim uma sociedade melhor.

Referencias:

TEIXEIRA, Evilázio F. Borges. A educação do homem segundo Platão. São Paulo: Paulus,
1999.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antigüidade e Idade Média. Vol.
I. São Paulo: Paulinas, 1990.
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JAGER, Werner. Paidéia: A formação do Homem Grego. Trad. Artur M. Parreira. 4. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.

PLATÃO, A República; Tradução de Carlos Alberto Nunes. - 3.ed. - Belém: EDUFPA, 2000.

______. Protágoras. Trad. Ana Piedade Elias Pinheiro. Lisboa, Relógio d’Agua, 1999.

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