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Igualdade Dignidade
• Contra o abuso dos julgadores
• Advocacia era uma função Solidária e Gratuita
• Direito tornou-se ciência – Advocacia passou a requerer
estudo, competência e tempo – passou a ser Profissão que
exige um Código Deontológico = Direito Profissional do
Advogado
Deontologia Profissional: A ÉTICA E O DIREITO
INTEGRIDADE
INDEPENDÊNCIA
SEGREDO PROFISSIONAL
• O DIREITO PROFISSIONAL DO
ADVOGADO pode definir-se como o conjunto de
normas jurídicas que regulam o acesso e o exercício
da profissão de Advogado.
• Trata-se de um conjunto de normas autónomas que
proíbem ou impõem condutas quanto ao acesso e
ao exercício de uma profissão com interesse
público, tendo em vista a protecção de valores
jurídicos que são impostos aos Advogados.
O Estatuto da Ordem dos Advogados
1. Princípios Gerais de deontologia Juízes
Árbitros
2. As relações com os clientes Testemunhas
Outros intervenientes
processuais
3. As relações com o tribunal
Relações cordiais e
Relações entre colegas e
fraternas; de confiança e
nos tribunais
cooperação entre colegas
• A proibição da quota-litis é
estabelecida no interesse da lisura,
probidade, e independência
profissional do Advogado, visando
evitar que tente ganhar a todo o
custo e que use meios eticamente
censuráveis, incompatíveis com o
seu estatuto de servidor da justiça.
Conflitos de Interesses
• O Advogado não pode constituir-se
mandatário num processo em que já
tenha intervido a qualquer título;
• Relação entre os conflitos de
interesses e as incompatibilidades e
impedimentos (arts. 173º a 178º do
EOA).
Conflitos de Interesses
“O advogado nunca é um
observador distante e
desapaixonado, pois participa dos
segredos, das dores e alegrias dos
seus representados.
E, além da sua ciência, deve dar-
lhes a sua compreensão, por
vezes, mesmo, o seu afecto.”
Conflitos de Interesses
• Art. 20º, 139º EOA
1. O advogado deve recusar o patrocínio de uma questão em que já tenha intervindo em
qualquer outra qualidade ou que seja conexa com outra em que represente, ou tenha
representado, a parte contrária.
2. O Advogado deve recusar o patrocínio contra quem, noutra causa pendente, seja
patrocinado por si ou por outro advogado que faça parte do mesmo escritório ou sociedade.
3. O advogado não pode aconselhar, representar ou agir por conta de dois ou mais clientes,
no mesmo assunto ou em assunto conexo, se existir conflito entre os interesses desses
clientes.
4. Se um conflito de interesses surgir entre dois ou mais clientes, bem como se ocorrer risco
de violação do segredo profissional ou de diminuição da sua independência, o advogado deve
cessar de agir por conta de todos os clientes, no âmbito desse conflito.
5. O advogado deve abster-se de aceitar um novo cliente se tal puser em risco o cumprimento
do dever de guardar sigilo profissional relativamente aos assuntos de um anterior cliente, ou
se do conhecimento destes assuntos resultarem vantagens ilegítimas ou injustificadas para o
novo cliente.
6. Sempre que o advogado exerça a sua actividade em associação, sob a forma de sociedade
ou não, o disposto nos números anteriores aplica-se quer à associação quer a cada um dos seus
membros.
Honorários
• Art. 145º nº 1: «Os honorários do advogado devem
corresponder a uma compensação económica adequada
pelos serviços efectivamente prestados, que deve ser
saldada em dinheiro e que pode assumir a forma de
retribuição fixa.»
• «um advogado pode receber letras aceites pelo seu constituinte em
pagamento de honorários por serviços da sua profissão» (Acórdão
do S.T.J. de Portugal)
• «não é infracção o saque de letras para o pagamento de honorários,
embora não seja uma prática aconselhável» (Acórdão do
Conselho Superior de 2/5/1950, e 16/5/1957).
• Art. 145º
2 - Na falta de convenção prévia reduzida a escrito, o advogado
apresenta ao cliente a respectiva conta de honorários com
discriminação dos serviços prestados.