Curva guia: É a curva limite que estabelece os níveis de reserva hidráulica para os quais as térmicas devem

atuar com fator de capacidade máximo, de modo a garantir a não ocorrência de déficts.

Componentes básicos para um aproveitamento hidráulico:

• Barragem formada por reservatório que represa a água.

• Uma tomada d'água e condutos forçados que levam a água do reservatório até a casa de força,
situada num nível mais baixo.
• A casa de força, onde são instalados os grupos turbina-gerador e outros equipamentos auxiliares.
• Canal de restituição, onde a água é reconduzida ao rio ou outro curso d'água.

Energia firme: É a energia média gerada no período crítico, tendo a carga o maior valor para o qual as
hidroelétricas suprem sem deficit.

A energia assegurada: É a máxima produção de energia que pode ser mantida quase que continuamente
pelas usinas hidrelétricas ao longo dos anos, simulando a ocorrência de cada um dos milhares de
possibilidades de sequências de vazões criadas estatisticamente, admitindo certo risco de não atendimento
à carga, ou seja, em determinado percentual dos anos simulados, permite-se que haja racionamento dentro
de um limite considerado aceitável pelo sistema. Na regulamentação atual, esse risco é de 5%.

Energia secundária: É o excesso de energia em relação a energia firme, possível de ser produzida nas
sequências hidrológicas favoráveis. Usualmente calculada como a diferença entre a energia média em todo o
histórico de vazão e a energia firme.

Período crítico hidrológico: É o período onde o reservatório passa do seu valor máximo para o seu valor
mínimo, sem reenchimentos intermediários.

Papel da barragem: A barragem tem como papel a criação de uma diferença de carga entre o espelho d'água
(montante) e o canal de fuga (jusante). Forma um reservatório onde a água é captada para produção de
energia elétrica.

Reservatório de compensação: O volume é suficiente apenas para a regularização de descargas semanais ou

diárias. As usinas com reservatórios de compensação são comumente chamadas de usinas fio d'água.
Reservatório de acumulação: São maiores em tamanho e tem capacidade suficiente para regularização de
um mês, de um ano ou até de vários anos. Isto quer dizer que iniciando sua operação completamente cheio
e defluindo sua vazão de regularização este reservatório demoraria um mês, um ano ou vários anos para ser
esvaziado e reenchido completamente.

Curva de aversão ao risco: É um mecanismo que estabelece o nível mínimo de armazenamento dos
reservatórios das hidroelétricas para produção de energia com segurança no sistema interligado nacional.
Funciona como um sinalizador de eventos de risco de desabastecimento de energia provocados por
alterações no volume de armazenamento das hidroelétricas.

Térmicas de base e de ponta: Térmicas de base são quando as térmicas constituem a base do sistema elétrico.
Térmicas de ponta são quando as térmicas geram energia complementar, atuando quando necessário.

Energia natural afluente: É o resultado do produto da vazão afluente às usinas pela sua produtividade.
Quando a energia natural é inferior a sua energia firme os reservatórios são deplecionados (diminuir o nível
de água) para complementar o atendimento. Caso contrário, os reservatórios são reenchidos ou vertem.