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LIBERTAS CONSULTORIA E TREINAMENTO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE EQUIPES

A Trajetória do poder da mulher:


do lar ao mercado de trabalho

Autora: Gabriela Espíndola


Email: gabriela_espinola_@hotmail.com
Orientadora: Eliana Maria Cunha de Castro

Resumo

O artigo apresenta através de pesquisa bibliográfica a história da mulher através de sua


inserção no mercado do trabalho, especificamente, no Brasil. Apresenta-se as principais
lutas deflagradas pelas mulheres na busca de igualdade de direitos e pela liberdade de
escolha. Entende-se que o papel social atribuído à mulher merece uma reflexão crítica a
partir do pressuposto que a esta deve ser dado o poder da escolha assim como é atribuído
ao gênero masculino. O poder que aqui se refere é o de ser independente emocionalmente
e decidir como viver.

Palavras-chave: Mulheres. Evolução. Poder.

Abstract

The article presents a literature search through the history of women through insertion in the
labor market, specifically in Brazil. It presents the main struggles unleashed by women in
quest for equal rights and freedom of choice. It is understood
that the social role assigned to woman deserves a critical reflection
assume that this should be given the power of choice as well as is apportioned to the male
gender. The power is here refers to be emotionally independent and decide how she wants
to live.

Keywords: Women. Evolution. Power.

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Primeiras Palavras

Até o final da década de 60, a sociedade vivia sob um modelo patriarcal, no


qual o homem era o provedor do lar, aquele que sustentava e dava conforto a sua
família. As mulheres, por sua vez, eram educadas com o objetivo de reprodução e
cuidados domésticos com a casa. Não cabia à mulher trabalhar nem ganhar
dinheiro; as poucas que trabalhavam eram de uma classe economicamente menos
favorecida; que precisavam sustentar seus filhos e as ocupações a elas destinadas
na sociedade eram de cunho doméstico, tais como, preparar alimentos e doces por
encomendas, bordados e outros trabalhos manuais que eram pouco valorizados. A
mulher de classe econômica mais favorecida não era educada para trabalhar fora de
casa e nem visar ter prestígio ou sucesso profissional, e as que pensavam de forma
contrária a esse modelo eram mal vistas pela sociedade.
A partir de eventos como a evolução industrial, em meados do século XVIII,
que trouxe o desenvolvimento tecnológico e o crescimento da maquinaria, aliada às
duas primeiras Guerras Mundiais e a revolução feminista na década de 70, as
mulheres foram requisitadas pelo mercado de trabalho como mão de obra em
decorrência da saída da população masculina para a guerra, este movimento
favoreceu a conquista de um maior espaço na sociedade e, consequentemente, no
mercado de trabalho.
Nos dias atuais, principalmente, nas sociedades ocidentais, algumas mulheres
assumem a função de provedora do lar, enquanto os homens realizam tarefas
domésticas e participam integralmente da criação dos seus filhos. O que houve de
fato foi uma redefinição do papel da mulher na sociedade e uma troca nos valores
que colocavam a mulher num segundo plano, em ocupações secundárias e
inferiores aos homens. As mulheres já ocupam cargos superiores em empresas
privadas ou públicas, nos setores judiciário ou executivo, com uma importante
ressalva: postos antes ocupados apenas pela população masculina, como:
mecânico, cobrador de ônibus, taxista e outras profissões que exijam uma maior
força e resistência física, também são ocupados por mulheres. Porém, a igualdade
de gêneros no mercado de trabalho ainda está em processo, pois mesmo com todas
as evoluções e construções a favor da mulher, esta ainda se encontra em posição

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de desvantagem, principalmente no que se refere à desigualdade salarial e ao
preconceito por ser considerado sexo frágil.
A partir dessa idéia introdutória, o presente artigo tem como objetivo fazer uma
retrospectiva histórica da mulher no mercado de trabalho: as dificuldades
enfrentadas, preconceitos e, ao mesmo tempo, promover a conscientização sobre as
evoluções já conquistadas pela mulher no mercado de trabalho.

A Mulher e o Mercado de Trabalho

Ao descrever a história da mulher, deve-se levar em consideração que a


sociedade humana é histórica, ou seja, transforma-se conforme os padrões de
desenvolvimento da produção, dos valores e normais sociais. Desde que o homem
começou a produzir seus alimentos nas sociedades agrícolas do período neolítico
(entre 8.000 a 4.000 anos atrás), começaram as definições de papéis
comportamentais e sociais entre os gêneros e, consequentemente, uma divisão
sexual do trabalho. A mulher era marcada pela capacidade reprodutora e cuidadora,
enquanto o homem representava um papel associado à ideia de autoridade, chefe
da família e de mando.
Segundo Stearn (2010) nas sociedades industriais no século XVIII e XIX, as
mulheres passaram a ser introduzidas no trabalho fabril e, desta forma, tinham além
do antigo trabalho doméstico, um trabalho remunerado e fora do lar. Isso ocorreu a
partir do término das duas primeiras guerras mundiais quando os homens se
lançaram a frente das batalhas enquanto suas esposas ficavam responsáveis pelos
negócios da família. As guerras cessaram e muitos homens perderam suas vidas,
os que sobreviveram ao conflito se encontravam impossibilitados de voltar a
assumir seus antigos postos de trabalho. As mulheres se sentiram pressionadas
para assumir antigos projetos assumidos por seus maridos ou procurar trabalhos
fora do ambiente doméstico para sustento de sua família.
Com a consolidação do sistema capitalista no século XIX junto ao avanço do
desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, muitas
mudanças ocorreram em relação ao trabalho feminino. Com a ampliação da
produção as mulheres foram convocadas para substituir os trabalhadores do sexo

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masculino, com salários menores. A remuneração do trabalho exercido pelas
mulheres era muito inferior ao dos homens o que fez com que surgissem no século
XIX lutas femininas por melhores condições de trabalho, alguns movimentos
reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornadas de trabalho e direito ao
voto.
No século XX, as mulheres começaram a entrar nas profissões que exigem
formação intelectualizada. Elas, porém, ainda estão em desvantagem em diversos
aspectos e não são representadas na proporção adequada de chefia e, embora seja
crescente, ainda não é maioria em cargos políticos e militares. Segundo Bruschini
(1998), as ocupações menos valorizadas e tradicionalmente femininas no mercado
de trabalho continuam se reproduzindo, implicando a persistência de núcleos
ocupacionais, como por exemplo, o emprego doméstico.
Deve-se salientar que o aumento de ocupações precárias tem ajudado
também a absorver uma grande parcela de homens, acarretando uma redução da
segmentação por gêneros. Assim, as diferenças entre trabalho masculino e
feminino vão diminuindo, não só pela capacidade das mulheres de entrarem no
mercado antes exclusivo para os homens, mas pela redução deste último e pela
participação conjunta de ambos os sexos no mercado de trabalho. A inserção
feminina no mercado de trabalho provocou alterações significativas e esse processo
social adquiriu uma dimensão estrutural no mundo contemporâneo. (LEONE, 2003).

O Trabalho Feminino no Brasil

Ainda na Primeira República, as mulheres, principalmente aquelas oriundas


das camadas populares, já exerciam atividades produtivas. A maioria delas residia
em área rural − característica predominante da população brasileira num momento
anterior ao processo de urbanização − e trabalhava em suas próprias casas,
exercendo um importante papel no modelo de produção familiar. Apesar de sua
inegável importância no processo produtivo, as mulheres eram reconhecidas
apenas como as responsáveis pela manutenção do equilíbrio doméstico familiar
(WEINSTEIN, 1995).

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Na indústria, a participação das mulheres também era significativa, sobretudo
nas regiões que sofriam maior influência do processo de modernização − como São
Paulo, em 1920, onde elas representavam 29% do total de trabalhadores da
indústria e, especificamente, no ramo têxtil, sua atuação era superior à masculina,
perfazendo 58%. No Rio de Janeiro, a força de trabalho feminina representava 27%
dos trabalhadores de todos os ramos industriais, 39% no ramo têxtil (BATALHA,
2000).
Segundo Pochmann (2002), a partir da revolução de 1930, a Era dos direitos
trabalhistas começaria através do Presidente e ditador Getúlio Vargas. Este trouxe
iniciativas determinantes para reestruturação do mercado de trabalho no Brasil, bem
como, contribuições para ampliação de postos de trabalho formais e a redução do
desemprego e da informalidade. Através de um estudo do trabalho feminino feito
pelo ministro Lindolfo Collor, foi expedito o decreto nº 24.417- A de maio de 1930, a
primeira lei que versava sobre a situação da mulher no trabalho.
Após a década de 1940 que trouxe consigo o inicio do processo de
industrialização e expansão das indústrias siderúrgicas, petrolíferas, química,
farmacêutica e automobilística; houve um crescimento da incorporação da força de
trabalho feminino no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de
ocupações assumidas pelas mulheres.
Segundo Bessa (1996) foi na década de 1970 que a mulher passou a
ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A mulher ainda
ocupava as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais a maioria
das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras e educadoras em
creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciárias e uma pequena
parcela na indústria e na agricultura.
No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos
feministas no Brasil que trouxeram mudanças de valores culturais e sócias em
relação à mulher e suas ocupações (BRUSCHINI, 1996). A desigualdade de classes
uniu os dois sexos na luta por melhores condições de vida e o movimento sindical
começou a assumir a luta pelos direitos da mulher.
A partir de 1980, nasce a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a
bandeira das mulheres ganhou mais força e visibilidade dentro dos movimentos

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sindicais. Com isso ainda na mesma data, nasce a Comissão Nacional da Mulher
Trabalhadora, que luta pela democratização das relações de gêneros e igualdade
jurídica. O mercado de trabalho brasileiro passa a apresentar características
distintas do padrão até então estabelecido após a década de 1930. Com as
mudanças ocorridas no mundo do trabalho e na economia mundial e brasileira, a
partir desse período, a dinâmica de crescimento do emprego formal é interrompida
e o mercado de trabalho no Brasil passa a apresentar novas características. O
homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um
ser tão capaz quanto o homem (BESSA, 1996).
Para as mulheres, a década de 90 foi marcada pelo fortalecimento de sua
participação no mercado de trabalho e o aumento da responsabilidade no comando
das famílias. A mulher, que representa a maior parcela da população, viu aumentar
seu poder aquisitivo, o nível de escolaridade e conseguiu reduzir a defasagem
salarial que ainda existe em relação aos homens (BESSA, 1996).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011) divulgou dois
estudos com o balanço dos ganhos e as dificuldades enfrentadas pelas brasileiras
ao longo dos anos 90 no mercado de trabalho. A renda média das trabalhadoras
passou de R$ 281,00 para R$ 410,00. As famílias comandadas por mulheres
passaram de 18% do total para 25%. A média de escolaridade dessas “chefes de
família” aumentou em um ano de 4,4 para 5,6 anos de estudos. A média salarial
passou de R$ 365 para R$ 591 em 2000.
Atualmente, o perfil das mulheres é diferente do apresentado no começo do
século, pois, além de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como os
homens, ela ainda realiza outros papéis tradicionais, como a de ser mãe, esposa e
dona de casa. De acordo com Luca (2001), A mulher está cada vez mais assumindo
cargos estratégicos nas organizações, além de atuar como administradora do lar e
educadora dos seus filhos. É constante o crescimento da participação da mulher em
altos cargos nas empresas, na política e outras ocupações consideradas
“masculinas”, embora ainda existam barreiras resultantes do preconceito.
Um olhar atento sobre o comportamento da força de trabalho feminina no
Brasil aponta para uma história de lutas e conquistas que ainda está em processo,
são ganhos e perdas que se misturam a papéis tradicionais e modelos requisitados

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pelo mercado de trabalho que, muitas vezes, na prática,se mostram contraditórios e
quase impossíveis de serem exercidos concomitantemente de forma saudável.

Mulheres: Lutas e Conquistas

Com as revoluções e lutas femininas (1960 – 1970), as mulheres buscavam


mostrar que tinham competência não apenas para administrar o lar, mas para
conquistar e construir novos valores sociais, morais e culturais. Essa fase da história
de lutas e conquistas femininas no decorrer de quase dois séculos, leva a
humanidade a acreditar numa nova força de trabalho contra o machismo e as
discriminações, assegurando o direito a cidadania e a igualdade entre os sexos
(PRIORE, 2000).
Ao analisar o comportamento da força de trabalho da mulher, depois de
tantos anos lutando pela igualdade, vemos que elas estão assumindo uma nova
postura na sociedade e, conseqüentemente, no mercado de trabalho. Segundo
dados obtidos pelo IBGE (2011), a mulher está assumindo liderança no mercado de
trabalho e a diferença da média salarial em relação aos homens vem diminuindo
cada vez mais. A fonte ainda revela que 28% dos domicílios já são chefiados pelas
mulheres.
Assim, vemos que é real e perceptível a persistência do crescimento da
presença feminina não só numa proporção quantitativa, mas também qualitativa.
Podemos também tomar como exemplos de emancipação feminina: a inserção no
mercado de trabalho, direito ao voto, ao divórcio, a métodos anticonceptivos, a
licença a maternidade, a capacidade de chegar a cargos executivos e políticos e
ainda ser eleita para o Governo.
Pesquisas do IBGE (2011) afirmam que as mulheres ocupam 12,7 dos
assentos parlamentares no mundo e esse número já aumentou 5 % desde a
conferência mundial realizada no ano de 1995 em Pequim.
Estas são algumas das conquistas já consolidadas pelas mulheres. Estas já
lutaram e já cresceram muito perante a sociedade, mas ainda alguns degraus
precisam ser galgados, como: eliminação da discriminação através da promoção e
implementação de padrões de trabalho relacionados à igualdade de gênero para

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desta forma assegurar reformas trabalhistas e para que estruturas de gênero
possam ser mais equilibradas.
É importante nos tornarmos conscientes da proporção dessa evolução. Isso
porque a falta de consciência sobre o que representam os avanços sociais e
jurídicos em relação à mulher desvaloriza estas conquistas (FREITAS, 2008). A
Presidenta eleita Dilma Rousseff, primeira mulher a governar nosso país é mais um
exemplo de evolução e poder feminino. Esta enfrentará um desafio importante e traz
uma nova mensagem de superação: a da desigualdade de gênero: “Hoje, cada pai e
cada mãe pode olhar nos olhos de sua filha e dizer: sim, você pode!” (DISCURSO,
2011).

Considerações finais

A situação da mulher no mercado de trabalho e os estudos referentes às


mesmas exigem quase que indispensavelmente discursos relacionados ao
preconceito e as desigualdades entre os gêneros.
As lutas pela igualdade entre os sexos só vieram a obter sucesso pelo fato de
que a mulher mostrou sua capacidade de produção. Pois não haveria apenas
protestos capazes de mudar a sociedade e seus paradigmas se as mulheres não
provassem seu verdadeiro valor e competência. Esse novo olhar permitiu que a
mulher saísse do lar e da tutela masculina (pais e/ou maridos) para conquistar sua
liberdade.
Liberdade esta que veio com a capacidade de gerar renda com o fruto do seu
próprio trabalho e a de competir no mercado de trabalho, antes exclusiva aos
homens. Hoje por exemplo, muitas das famílias e grandes empresas são chefiadas
por mulheres.
É importante que as mulheres da geração de hoje se deem conta do que
significam estas lutas e conquistas, até porque a presente posição da mulher na
sociedade é um reflexo decorrente do passado. As mulheres contemporâneas não
querem homenagens e palavras bonitas, querem o fim da discriminação e da
violência, querem o direito ao trabalho digno, à saúde e à educação.

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Apesar dos problemas enfrentados, é fato que a sociedade evoluiu e a
posição de submissão da mulher está ficando para trás. Saímos de uma extrema
valorização da figura masculina na vida de uma mulher, dando lugar a uma nova
forma de ser e viver. Hoje, a mulher tem esse poder de escolha, sem deixar de ter a
consciência de seus direitos e deveres como cidadã.
Acredito que o triunfo em relação à mulher e seu poder (este que vai além da
hierarquia), se refere ao “poder” de ser independente social e emocionalmente, de
ter a liberdade de escolher como quer viver, trabalhar, estar e ser. Saindo das
provações machistas e tendo a simples liberdade de ser quem é: ser mulher.

Referências

BATALHA, Cláudio. O movimento operário na primeira república. Jorge zahar, rio


de janeiro, 2000.

BESSA, Karla Adriana Martins. Papel da mulher na sociedade ao longo da


história. São Paulo: companhia das letras, 1996.

BRUSCHINI, C. trabalho das mulheres no Brasil: continuidades e mudanças no


período 1985- 1950. São Paulo: fcc/dpe, 1998.

___________. O trabalho da mulher brasileira nos primeiros anos da década de


90: In: encontro nacional d estudos populacionais, 10, 1996, caxambu. Anais. Belo
horizonte. ABEP, V1, 1996.

DISCURSO da ministra Miriam Belchior na reunião anual do BID em


Calgary/Canadá. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not
&cod=7144&cat=264&sec=29>. Acesso em jul 2011.

FREITAS, júnior, Antônio rodrigues de. O trabalho feminino no Brasil. Revista


jurídica do trabalho, Salvador, v1, n 3, p 221- 225, 1988.

IBGE. www.ibge.com.br, 2011.

LEONE, E. O trabalho da mulher em regiões metropolitanas brasileiras. In: PRONI,


M. W; HENRIQUE, W (Org.). Trabalho, mercado e sociedade: o Brasil nos anos
90. São Paulo: UNESP Campinas, 2003.

LUCA, T. Indústria e trabalho na história do Brasil. Contexto. São Paulo, 2001.

POCHMANN, Márcio. O trabalho no fogo cruzado. Contexto, São Paulo, 2002.

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PRIORE, Del Mary. Histórias das mulheres no Brasil. Contexto. São Paulo, 2000

STEARN, P.N de. História da sexualidade. Contexto, São Paulo, 2010.

WEINSTEIN, Bárbara. As mulheres trabalhadoras em são Paulo. Cadernos


Pague, vol. 4, Núcleo de Estudos de Gênero, UNICAMP, 1995.

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