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100 anos da Revolução Russa e a guerra de classe pela história.

Leandro Karnal[1], filosofo liberal-pop de grande sucesso editorial, lançou um artigo no


Estadão intitulado "O fantasma de Stálin". O texto é um festival condensado de todos os mitos
anticomunistas que existem na praça: genocídio ucraniano (Holodomor), totalitarismo, milhões
de mortos, ausência total no socialismo soviético de democracia política e liberdade de
expressão etc. Os únicos dois grandes mitos anticomunistas que faltaram foi a comparação
enfática do socialismo soviético com o nazismo e a acusação de antissemitismo contra a URSS.

Nos anos 100 anos da Revolução Russa a indústria cultural burguesa irá nos
bombardear com uma quantidade enorme de artigos, livros, congressos, colóquios, filmes,
seriados, peças de teatro e exposições de arte que vão resumir a revolução como um
empreendimento condenado desde sempre ao fracasso e a história da URSS a um reino de terror
absoluto sem qualquer elemento emancipatório. Exemplo significativo disso é o filme "A
colheita Maldita" a ser lançado esse ano e que reforça a mentira do holodomor (que nunca
existiu [2]) e mostra os nacionalistas conservadores ucranianos - os mesmo que anos depois em
parcelas expressivas aderiram ao nazismo e colaboraram com a invasão alemã - como heróis da
liberdade e os comunistas como tiranos maléficos.

Não se trata, evidentemente, de negar a crítica revolucionária da revolução. Existe há


décadas uma literatura marxista de excelente qualidade criticando todos os problemas da
revolução russa e da história soviética, mas que nessa crítica coloca em relevo as gigantescas
conquistas dos trabalhadores e todos os elementos emancipatórios da URSS. Para ficar apenas
em um exemplo: a União Soviética (constituída de países da periferia do capitalismo) foi a
região do mundo que mais rápido acabou com a miséria, fome, desemprego; falta de saúde,
educação, cultura, lazer, segurança e transporte e realizou tudo isso SEM EXPLORAR nenhum
outro país do mundo. É o maior e mais fantástico exemplo histórico que temos até hoje de
desenvolvimento social, econômica e científico sem praticar o colonialismo [3].

Assim como nos 200 anos da Revolução Francesa a indústria cultural da burguesia
realizou uma mega operação de revisionismo histórico e negou, inclusive, a própria existência
da revolução, em 2017, a ideologia dominante irá reforçar todos os mitos anticomunistas do
século XX - não sem ajuda de vários setores socialdemocratas, social-liberais e marxistas - e
criar outros. Essa questão não é acadêmica, é política.

Convencer as pessoas de que a revolução é um empreendimento falido e no limite


nocivo é uma grande arma ideológica e política da burguesia para manter a política dos
explorados e oprimidos ao limite do "menos pior" e de uma política pública aqui e outra ali.
Essa guerra de classe pela história irá também mostrar a diferença entre ser comunista e ser de
esquerda e explicitará que o anticomunismo de esquerda é dominante no Brasil e no mundo[4].
Termino esse texto com o trecho do filosofo Jean Salem que acertadamente diz:

""Isto mostra que estamos confrontados com uma intensa propaganda mundial que, se
não for sujeita a uma crítica, à nossa crítica, julgo que o desenvolvimento do pensamento
revolucionário, não a sua retomada, seria contrariado, obliterado pela ausência de reacção,
designadamente da nossa parte, perante tais mentiras.

Apesar de tudo, a retomada do pensamento revolucionário está aí e tenho consciência de


que para os jovens, rapazes e raparigas de hoje, a questão crucial não é a que se coloca aos da
minha geração: será que fomos demasiado complacentes com Stáline, com Khruchov, com
Brejnev, com a União Soviética?
De um certo modo são pontos da história extremamente importantes de esclarecer; de outro, isso
não interessará aos jovens ou interessar-lhes-á tão pouco como as querelas em torno da
revolução francesa: pertencem ao passado.
Por isso não transformo numa condição absoluta do movimento progressista ou
revolucionário a clarificação da história do século XX, mas penso que, se não travarmos a vaga
ridícula e escandalosa de criminalização da militância comunista e da história do comunismo, o
movimento social irá perder muito tempo [5]""

[1] –http://cultura.estadao.com.br/…/geral,o-fantasma-de-stalin,…
[2] –https://jornalggn.com.br/…/o-holodomor-novo-avatar-do-antic…
[3] –http://boradiscutir.blogspot.com.br/…/uma-economia-socialis…
[4] –http://www.diarioliberdade.org/…/42435-anticomunismo-de-esq…
[5] –https://pcb.org.br/fdr/index.php…

União européia e EUA cúmplices do fascismo ucraniano

Na Ucrânia está a acontecer o que era inimaginável há poucos anos.

O fascismo age como poder real num país que vive uma situação de caos político e social.

Alguns dos principais dirigentes discursam ainda encapuçados, mas nas camisas exibem uma suástica estilizada como símbolo
das suas opções ideológicas.

Bandos dessa escória humana assaltam e destroem sedes do partido comunista, exigem a expulsão de russos e judeus, a
execução sumaria de adversários políticos, invadem a Rada (Parlamento) e retiram dali e humilham deputados que os criticam.

Esses bandos atuam com disciplina militar, exibindo armamento moderno fornecido por organizações dos países centrais da
União Europeia e, segundo alguns observadores, pela CIA.

O apoio oficioso do Ocidente dito democrático ao fascismo é transparente.

Dirigentes da Alemanha, da França, do Reino Unido não escondem a sua satisfação. A baronesa britânica Catherine Ashton,
responsável pelas relações internacionais da UE, correu a Kiev para oferecer apoio à «nova ordem» ucraniana.

Van Rompuy, o presidente da União, também expressou a sua alegria pelo novo rumo da Ucrânia. Fala-se já de uma ajuda
econômica de 35 mil milhões de dólares da UE, dos EUA e do FMI logo que seja instalado em Kiev um «governo democrático».

Estranha conceção da democracia perfilham os senhores de Bruxelas e Washington.

Viktor Yanukevitch deixou uma herança pesadíssima. Totalmente negativa. Governou como um déspota e será recordado como
político corrupto, que acumulou uma grande fortuna em negócios ilícitos.

Mas serão democratas os parlamentares que controlam hoje a Rada e recebem a bênção da União Europeia? Com poucas
exceções, os membros dos partidos que se apresentam agora como paladinos da democracia e defensores da adesão da Ucrânia
à União Europeia mantiveram íntimas relações com a oligarquia que, sob a presidência de Yanukovitch e no governo de Júlia
Timoshenka, roubaram o povo e arruinaram o país conduzindo-o à beira da bancarrota.

Essa gente carece de legitimidade para se apresentar como interlocutora dos governos europeus que, com hipocrisia, lhe dirigem
felicitações.

A situação existente é alias tão caótica que não está claro quem exerce o poder, partilhado pela Rada e pelas organizações
fascistas, que põem e dispõem em Kiev e em dezenas de cidades, praticando crimes repugnantes perante a passividade da
policia e do exército.

A HIPOCRISIA DO OCIDENTE

A hipocrisia dos dirigentes da União Europeia e dos EUA não surpreende.

O discurso sobre a democracia é farisaico de Washington a Londres e Paris.

Invocando sempre valores e princípios democráticos, esses dirigentes são responsáveis por agressões a povos indefesos, e,
quando isso lhes interessa, por alianças com organizações islamitas fanáticas, armando-as e financiando-as.

Isso ocorreu no Iraque, na Líbia, em monarquias feudais do Golfo.

Na América Latina, Washington mantem as melhores relações com algumas ditaduras, promove golpes de Estado para instalar
governos fantoches. Entretanto, monta conspirações contra governos democráticos que não se submetem; sempre em nome da
democracia de que se dizem guardiões.

Os governos progressistas – Venezuela, Bolívia, Equador - são hostilizados como inimigos da democracia, e governos de matizes
fascizantes - Colômbia, Honduras – tratados como aliados preferenciais e definidos como democráticos.

LIÇÕES DA HISTÓRIA

A ascensão do fascismo na Europa não é um fenômeno novo.

No Tribunal de Nuremberga que julgou os criminosos mais destacados do III Reich afirmou-se repetidamente que o fascismo
seria erradicado do mundo.
Essa foi uma esperança romântica. Antes mesmo de serem anunciadas as sentenças, já a Administração Truman estava a
organizar a ida clandestina para os EUA de conhecidas personalidades nazis, algumas contratadas por universidades tradicionais.

Simultaneamente, os governos do Reino Unido e dos EUA mantiveram excelentes relações com os fascismos ibéricos. Salazar e
Franco foram encarados como aliados.

Quando a Iugoslávia se desagregou, a Sérvia, qualificada de comunista, foi tratada como estado inimigo, mas Washington,
Londres e a Alemanha Federal estabeleceram relações de grande cordialidade com a Croácia cujo governo estava infestado de
ex-nazis.

Após o desaparecimento da União Soviética, quando a Rússia se transformou num pais capitalista, o fascismo começou a
levantar cabeça na Europa Ocidental.

Em França, Le Pen chegou a disputar a Presidencia da Republica a Chirac numa segunda volta. Na Alemanha, o partido neonazi
afirma publicamente o seu saudosismo do Reich hitleriano. Na Áustria, na Holanda, na Itália, nas repúblicas bálticas, partidos de
extrema-direita conquistam sectores importantes do eleitorado. No primeiro desses países o líder neonazi participou num
governo de coligação.

Em Espanha a extrema-direita exibe uma agressividade crescente. Até na Suécia, na Dinamarca, na Noruega, grupos neonazis
voltam às ruas com arrogância.

Em Portugal o fascismo, sem ambiente, está infiltrado nos partidos de direita que desgovernam o país.

REAVIVANDO A MEMÓRIA

A tragédia ucraniana – cumpro um dever recordando essa evidência - não teria sido possível sem a cumplicidade da União
Europeia e dos EUA.

Na sua estratégia de cerco à Rússia (incomoda pelo seu poderio nuclear), os governos imperialistas do Ocidente e os seus
serviços de inteligência incentivaram as forças extremistas que semearam o caos na Ucrânia ocidental, abrindo a porta à onda
de barbárie em curso.

Foram as autodenominadas democracias ocidentais quem financiou e armou os bandos fascistas que sonham com pogroms de
comunistas e exigem arrogantemente a adesão da Ucrânia à União Europeia.

Não surgiu magicamente, de um dia para outro, essa escumalha.

O fascismo tem raízes antigas na Ucrânia, sobretudo nas províncias da Galícia, de maioria católica uniata, que pertenceram ao
Imperio Austro-Húngaro e, apos a I Guerra Mundial foram anexadas pela Polónia.

Cabe lembrar que 100 000 ucranianos lutaram contra a União Soviética integrados na Wehrmacht e nas SS nazis.

Esses colaboracionistas foram, felizmente, ínfima minoria. A esmagadora maioria do povo resistiu naquela república soviética
com bravura e heroísmo à barbárie alemã responsável durante a ocupação pela morte de quatro milhões de ucranianos.

Mas não é por acaso que traidores como Stefan Bandera, aliado das hordas invasoras, tenham sido proclamados heróis nacionais
pelos extremistas de direita de Kiev.

Hoje, o júbilo dos governantes da União Europeia pelos acontecimentos da Ucrânia traz à memória a irresponsabilidade de
Chamberlain e Daladier quando festejaram o Acordo de Munique, prólogo do holocausto da II Guerra Mundial.

Longe de mim a ideia de estabelecer um paralelo entre épocas e situações tão diferentes.

O horizonte próximo da Ucrânia apresenta-se carregado de incógnitas.

Mas relembrar Munique é tomar consciência de que o fascismo não foi erradicado da Terra, pátria do homem. É urgente dar-lhe
combate sem quartel a nível mundial.

Vila Nova de Gaia, 25 de Fevereiro de 2014

http://www.odiario.info/?p=3196

Miguel Urbano Rodrigues

A principal máscara, sob a qual se disfarçava o capitalismo, caiu por terra com a descoberta da mais-valia. Esta descoberta revelou que o regime capitalista de
produção e a exploração dos operários que dele se origina tinham, como base fundamental, a apropriação do trabalho não pago. Revelou ainda que o
capitalista, mesmo supondo-se que comprasse a força de trabalho de seu operário por todo o seu valor, por todo o valor que representava como mercadoria no
mercado, e que este excedente do valor, esta mais-valia era, em última instância, a soma do valor de que provinha a massa cada vez maior do capital
acumulado nas mãos das classes possuidoras. Desde então, o processo da produção capitalista e o da criação do capital já não continham nenhum segredo.
(Engels/Anti During)

De onde são tirados os conceitos de número e figura, senão do mundo real? Os dez dedos pelos quais se aprende a contar e, por conseguinte, a executar a
primeira operação aritmética, nada têm de uma livre criação do espírito. E, para contar, não só fazem falta os objetos contáveis, como também a capacidade
de prescindir, à vista desses objetos, de todas as suas qualidades, com exceção da do número, capacidade que é fruto de um longo desenvolvimento histórico,
empírico. É o mesmo que acontece com o conceito do número, acontece também com o da figura, que é tomado exclusivamente no mundo exterior e não
surge no cérebro de ninguém por obra da pura especulação. Tiveram que existir objetos que apresentassem uma forma, e cujas formas pudessem ser
comparadas entre si, para que pudesse surgir o conceito de figura. As matemáticas puras versam sobre as formas no espaço e as relações quantitativas do
mundo exterior e, portanto, de uma matéria bastante real. O fato de essa matéria se nos apresentar sob forma sumamente abstrata, apenas superficialmente,
pode nos fazer crer que não têm sua origem no mundo exterior. O que acontece é que, para poder investigar essas formas e relações em toda a sua pureza, é
necessário desligá-las completamente de seu conteúdo, deixando-o de lado como indiferente, para assim chegarmos aos pontos sem dimensões, às linhas
sem largura e espessura, aos a, aos b, aos x, e aos y, às constantes e às variáveis; e por fim, depois de percorrer todos esses caminhos, chegarmos às
criações verdadeiramente livres da inteligência, isto é, às grandezas imaginárias... A aparente demonstração das grandezas matemáticas não prova tampouco
sua origem apriorística, mas apenas sua concatenação racional. Para se poder chegar à ideia da forma de um cilindro, pela rotação de um retângulo em torno
a um de seus lados, foi necessário investigar-se, na realidade, apesar de ser forma bastante rudimentar, toda uma série de retângulos e de cilindros. As
matemáticas, assim como todas as outras ciências, surgiram das necessidades dos homens. da necessidade de medir terras e volumes, do cálculo do tempo e
da mecânica. Mas, como acontece em todos os campos do pensamento humano, ao chegar a uma determinada fase de desenvolvimento, as leis abstraídas
do mundo real se vêm separadas desse mundo real do qual nasceram, consideradas como se fossem alguma coisa aparte, como se fossem leis vindas de fora
e às que o mundo deveria ajustar. Assim aconteceu com a sociedade e o Estado e assim acontecera, num determinado momento, com as matemáticas puras,
que serão aplicadas ao mundo, apesar de nele ter sua origem e de não representar mais do que uma parte de suas formas de síntese. E é isso, precisamente,
o que faz com que sejam aplicáveis ao mundo. (Engels/Anti During)
"Os homens têm sido sempre em política vítimas inocentes do engano de outros e de seus próprios erros e permanecerão assim enquanto não aprenderem a
discernir por trás de todas as frases, declarações e promessas morais, religiosas, políticas e sociais os interesses de uma ou outra classe. Os defensores de
reformas e melhorias serão sempre enganados pelos defensores da velha ordem que, por mais bárbara e apodrecida que parece, se sustenta pela força de
uma ou outra das classes dominantes. E para vencer a resistência dessas classes só há um meio: encontrar na mesma sociedade que nos rodeia, educar e
organizar para a luta as forçam que possam - e, por conta de sua situação social, devem - formar a força coletiva capaz de varrer o velho e criar o novo."
(Lênin)

Primeiramente (determinado historicamente) um materialista pressupõe o objeto independentemente do sujeito, o objeto é exterior ao sujeito, só a partir daí se
pode seguir adiante seguindo o sistema real de contradições e mediações, lógica, dialogando com outros filósofos, sujeitos, com as artes, observando e agindo
no objeto empírico, percebendo que o sujeito também é material. O conhecimento não dá em árvores, é força material social, é imediato e mediado, é luta com
o objeto; pois pressupõe atividade, trabalho, condições e meios materiais, etc. Por isso que não se pode dizer que existe um materialista puro, mas sempre em
devir contraditório dentro do desenvolvimento social histórico, este é resultado, porém também começo. Um materialista pode ter traços da lógica formal, pode
em determinadas partes do seu pensamento ter traços irracionalistas, idealistas, seu desenvolvimento é sempre uma luta de contrários. A realidade é um
campo complexo, principalmente quando se entende que o ser inorgânico está encadeado ao ser social e ao ser orgânico. Marx se deu cota disso na ideologia
alemã, preferiu abstrair tais complexidades, afirmou apenas aquilo que é fundamental, que as filosofias que o antecederam não tinham feito de uma forma fiel,
se tinham! Eram fundamentadas em bases invertidas, metafísicas, mecanicistas, idealistas...

Sejamos realistas e vamos exigir o impossível.


"O passado heroico de nossa classe nos guia e estimula. O grito das vítimas imoladas nas valas da Comuna de 1871, os alaridos dos mártires de 1905
imolados nas neves da Rússia czarista, o clamor mundial da revolta de 1917, esta é a música triunfal de nossa guerra. Os que caíram nos pântanos durante a
Independência, depois de abandonar as fábricas; os que, devido à República, foram assassinados na primeira greve geral; os que valentemente sucumbiram
em todas as epopeias proletárias da rápida e violenta industrialização de Cuba pelo imperialismo; eis os que iniciaram o caminho. Em frente!"
Julio Antonio Mella - trecho do texto "El grito de los mártires"

“a ideologia não é uma ilusão nem a superstição de indivíduos mal-orientados, mas uma forma específica de consciência social, materialmente ancorada e
sustentada”, que “afeta tanto os que desejam negar sua existência, quanto aqueles que reconhecem abertamente os interesses e os valores intrínsecos das
várias formas de ideologias”. - (Mészáros, "O poder da ideologia", prefácio)

A Ideia nega a matéria (objeto) ao afirma-la. Nunca é a matéria, nunca é o próprio concreto como disse Marx, Mas o pensamento da matéria, o concreto
pensado, a reprodução ideal do real, é ao mesmo tempo material. O ser ´´é´´ e o ser ´´não é´´ ao mesmo tempo, o negativo está no ser.

Esse pobre homem diz ter na cabeça uns bichos horríveis que lhe roem os miolos. São pontadas, golpes de serra, crispações horríveis no interior de cada
nervo. Tem tantas dores de cabeça que nem sente as cauterizações que lhe aplicavam antigamente. (A Estalagem Vermelha/Balzac)

Senhores! Um brinde ao poder, ao dinheiro. O sr. de Valentin, seis vezes milionário, chega ao poder. Ele é rei, pode tudo, está acima de tudo, como todos os
ricos. Para ele, agora, 'Os franceses são iguais perante a lei' é uma mentira inscrita na abertura da Constituição. Ele não obedecerá às leis, elas é que lhe
obedecerão. Não há cadafalso nem carrasco para os milionários. (A pele de Onagro/Balzac)

Pare de criticar religioso como se religião fosse lógica! Se religião fosse lógica se chamaria metodologia científica. Religião não se trata disso, é a
espiritualidade da pessoa, é individual, mas também, na grande maioria das vezes foi algo imposto culturalmente durante a formação do individuo e não é algo
que se altera com argumentos, deixe a pessoa ser feliz com o seu mecanismo para suportar o peso da liberdade existencial e muitas outras coisas que lhe
faltam. E é claro que se religião fosse uma escolha racional, ninguém iria escolher para si uma religião em que o salvador é um deus que não conseguiu nem
se salvar e morreu crucificado. Então, mais respeito por favor.

A infinidade ao meu perceber é a combinação dos átomos combinados e descombinados potencialmente no vazio. Tempo e espaço são unitário. O espaço
existe nos corpos e vazio, enquanto que o tempo são os corpos simples e complexos potentes e não potentes numa relação de causa e efeito complexa em
devir no vazio. Como o ser social (gênero humano) é determinado pelos átomos e vazio, e esse é unitário por meio do trabalho, a consciência é apenas o
espelhamento dessa realização, a reprodução ideal, que muitas vezes os homens a mistificam, idealizam... Nós nunca mais estaremos aqui...

"São os tempos modernos, cunhado, mas não se apoquente: mudam os títulos - coronel é doutor, capataz é gerente, fazenda é empresa -, o resto não muda, riqueza é
riqueza, pobreza é pobreza com fartum de desgraça" - Jorge Amado - Tereza Batista cansada de guerra.

Desde que Remís foi assassinada, os meios de comunicação já comunicaram - de maneira tão oportunista e irresponsável quanto fizeram contra Remís - o
assassinato de outras três mulheres. Todas foram assassinadas por seus parceiros e ex-parceiros. Hoje, quase agora, outra noticia desgraçada viraliza: uma
criança de três anos, que foi raptada dias atrás, foi encontrada com sinais de violência sexual. Três anos.
A gente tem ódio, raiva e vontade de matar o agressor. Parece que o nos resta é fazer justiça com as próprias mãos. E, quando a raiva e o ódio vão embora, surge a
impotência. E se eu revelar que é um gatilho emocional proposital por parte dos nossos meios de comunicação? Que são interesses concretos que propositalmente brincam com
as emoções que serão despertadas, inclusive omitindo informações fundamentais sobre como essas desgraças se perpetuam e podem ser combatidas?
Um professor italiano chamado Losurdo escreveu dia desses que vivemos num sistema que lucra também fabricando e dominando nossas emoções. E todo esse ódio e raiva, por
mais que bem intencionados e aparentemente genuínos, de maneira desorganizada e seletiva, nos transforma em galos de briga em pleno treinamento.
Ainda em tempo: é por isso que, por maior que seja a comoção coletiva, os comovidos ainda são capazes de acreditar que Remís é culpada por ter sido assassinada e também
serão capazes de justificar a violência contra a criança.

Duas notas sobre Mao Tsé-Tung.


No último dia 26 foi aniversário de nascimento do camarada Mao. Maior líder político da história da Ásia e principal figura da Revolução Chinesa, a obra de
Mao (produção teórica + prática política) é um exemplo expressivo de como muitas das críticas dirigidas ao marxismo não fazem qualquer sentido. Duas coisas
básicas sobre Mao.
- A ideia de que o marxismo é essencialmente eurocêntrico é desmentida por processos políticos como a Revolução Chinesa e a obra de Mao. O camarada soube
como poucos "nacionalizar" o marxismo buscando mergulhá-lo nas tradições históricas, culturais e políticas do seu país e povo. O marxismo de Mao é chinês e asiático porque
as condições concretas de sua atuação, a realidade chinesa, assim o exigiam. A compreensão de que o campesinato seria a força propulsora da revolução, embora a hegemonia
do processo fosse do proletariado, e toda as mediações táticas a partir disso construídas, mostram a riqueza de uma "análise concreta de uma situação concreta" a partir do
marxismo para qualquer realidade no globo.
- A lenda hoje hegemônica nas universidades é que o marxismo-leninismo da Terceira Internacional era um conjunto de dogmas rígidos e que impossibilitavam de qualquer
análise crítica da realidade. Mao, assim como outros grandes líderes de peso como Fidel Castro, Kim Il Sung ou Ho Chin Min, eram comunistas terceiro-internacionalistas e isso
não os impediu, antes ao contrário, de "nacionalizar" o seu marxismo e compreendê-lo como um guia vivo para ação e operar a revolução nos seus países. A obra de Mao
mostra as potencialidades que existiam no marxismo-leninismo da Terceira Internacional e descartá-lo com rótulos fáceis é no melhor dos casos ignorância.

Tão vendo quando eu digo que não presta deixar de ter música(musicologia) nas escolas?
Taí um discurso idiota e um bocado de idiotas comparando Lobão a uma das referências mundiais em Síncope, Ritmo, Melodia, Harmonia Funcional, Modulação, Poesias metrificadas ou letras
em expressivo âmbito de genialidade e etc... Dane-se a posição política de ambos, Chico ou Lobão. Mas vamos ter bom senso, né? Me mostrem as pautas ou partituras de Lobão e agente
conversa sobre qualidade/relevância musical.

As estruturas musicais do Chico tem contraponto, harmonia funcional e extensões harmônicas, modulações interessantíssimas, influências diversas.
Lobão é um dó maior, sol 7, dó.
Limita-se a isto e o seu cérebro também

Lobão está sobrevivendo de polêmicas, lhe falta a arte. Se comparar superior a Chico, Caetano é o cúmulo da loucura. Mas é o momento dele, assim ele aparece na tv!

Imagem da decadência que fala qualquer bobagem para tentar ser ouvido. Um ser humano que precisa se reinventar, este aí já foi.

Puta q declinio em Lobao.. Triste..pura arrogancia..defendendo o rico na cara dura..se decepciounou com uma parada na vida, o lance de vender discos sem gravadora
gigante, e foi se tornar justamente defensor dos que o fuderam..

Li o livro dele guia do politicamente incorreto do Rock anos 80, ele foge o tema a todo capítulo para xingar o Chico, é um coitado, quem é vc Lobão perto da magnitude de
Chico Buarque de Holanda??

Mais um verme que só faz peso na terra... Como diz o Racionais. Te manca, Chico Buarque de Hollanda é luz meu bem, e tu nem musiquinha ruim está vendendo.
Megalomaníaco desregrado. o cara eh ex petista q despreza a esquerda, só isso já diz muito sobre esse zé buceta. Agr se achar superior a Chico Buarque, o cara eh um
doente, imbecil, não foi e nunca vai ser nem 1/9 q Chico foi, e acha que todo mundo tem medo dele so pq tem cara de maluco retardado, se cagou de medo do Mano Bro wn,
e fica falando uma caralhada de merda em entrevista. Vai tomar no cu lobão seu arrombad

Acho legítima essa discussão do Lobão quando ela se restirnge à música popular brasileira. É digno se autoafirmar e ele tem direito de evocar a primazia da sua obra e da sua geração. Lobão faz
um discurso que realmente ninguém fez de denunciar certa sacralização da casta superior da MPB. Caetano, Gil, Chico, Milton e alguns outros nomes se firmaram como vacas sagradas
intocáveis... envelheceram, vieram outras gerações. A geração do BR80 fez coisas absilulutamente louváveis, mas nunca verbalizoi a oposição estética à MPB classica/tropicalismo. Só me
parece ridículo o Lobão ignorar que não foi por outra coisa senão um talento exuberante que esses caras se tornaram monstros sabmgrado. Fica o Lobão exposto ao ridículo de, ao se declara
"muito melhor que o Chico Buarque", deixar no ar severas dúvidas - a despeito da qualidade intermitente da sua producao - sobre seu proprio senso musical..

A diferença entre chico e lobao é que Chico Buarque criou a sua própria musica num tempo em que não existia musica brasileira. Chico Buarque foi autentico e original apesar de não fazer
tanto sucesso entre os jovens que preferiam a musica plagiada a americanizada do rock brasileiro dos anos 80. Lobão não contribuiu em nada para nossa musica e somente um reles plagiador de
culturas colonialistas. Por isso que ele defende essa gente de fora porque no fundo ele se sente um deles.

Freud diria que isso é um desejo reprimido de ser/ter Chico Buarque* da parte do lobão? Creio que sim.

Esse cara é tão ressentido e frustrado que desenvolveu o sintoma da inveja em sua mais exaltada manifestação... Nao se enxerga. Uma pena. Ele tem o talento dele, mas a
insistência em se comparar e se menosprezar não o deixa viver em paz consigo mesmo... Daí precisa mirar e acertar no outro. O nome disso é complexo de superioridade,
que só evidencia o seu imenso sentimento de inferioridade. Triste inferioridade, chico e caetano são mundialmente adimirados, lobão nem em churrascaria toca mais seus
plagiosinhos de bruce Springsteen

Eu nunca vi Chico Buarque abrir a boca para dizer que é bom, ou melhor que ninguém.

Quem é bom de verdade são os outros dizem, enquanto que quem só acha que é bom precisa ele mesmo ficar se reafirmando o tempo todo.

Sujeito prepotente antipático... Nunca veremos Chico Buarque se promover desmerecendo alguém. Só aí já mostra a diferença infinita de Chico e desse coitado.

Esse cara ainda mora no Brasil !? Não foi ele que disse ir embora caso Dilma fosse reeleita !?

O problema de mudar de país no caso dele é que não dá pra viver de passado num lugar onde ninguém te conhece

Eu não vou falar dos outros , mas , vamos citar só o Chico , mas de 500 composições, entre , trilhas sonoras, musicais, enredo para filmes e livros ..

Como levar Lobão, Pondé e os outros pulhas do "Guia Politicamente Incorreto da História" a sério ? Analistas rasas e tendenciosas de fatos que distorceram para chegar na
conclusão que querem. Lobão, há muito tempo, vem pagando de idiota. Apoiou escancaradamente esse golpe político midiático que, em troca, lhe deu ma is espaço, tendo,
inclusive, tocado com mais frequência em algumas rádios, músicas que já não tocavam há décadas. Por dinheiro e fama, vendeu seus valores

O segredo da gnosiologia está na ontologia, esta determina a primeira. Estão num processo causal.

O camarada Kwame Nkrumah analisa a Luta de Classes na África, e analisa a relação entre raça e classe. Sim, a opressão classial é cociente potencializador na questão
racial/étnica, mas não somente assim. A questão racial se difere das outras pois a estrutura a que ela advém é a estrutura de desumanização do indivíduo perante a
dominação a parte de sua classe. Ou seja, a dominação racial é parte indegrante e indissolúvel da cultura social que, não por ser algo que forma estruturas, mas sim por ter
em si uma estrutura mais sólida enquanto opressão e diferenciação entre seres. O que ocorre é que a potencialização do racismo se dá pela sociedade de classes, seu
surgimento advém de uma ideia colonial, mas é consolidada enquanto descriminação graças a sociedade de classes capitalista. Kweme diz que,

"Os sistemas sociais baseados na discriminação racial são o resultado de um desenvolvimento económico capitalista, e não da colonização. Porque aí a exploração social
está baseada numa discriminação racial; nestas sociedades a exploração capitalista e a opressão racial andam de mãos dadas. Para pôr fim a isso basta abolir um destes
tipos de exploração."

A opressão ou "dupla forma proletária" intrínseca a posição em que negros, ou povos que sofreram racismo que as colocou como subumanos. A interpretação está correta,
isso é mais um complemento e um embasamento teórico. A classe e a raça são opressões totalmente ligadas, e o capitalismo está intrínseco ao racismo.

"No mundo moderno, a luta das raças tornou-se parte integrante da luta de classes. Noutros termos: o problema racial é simultaneamente um problema de classes.

Na África, como por toda a parte, a industrialização acelerou o crescimento da burguesia e, ao mesmo tempo, de um proletariado consciente. Estas duas classes,
fundamentalmente opostas nos seus objectivos (a burguesia não tem outra ambição senão o seu enriquecimento e o poder político, enquanto que o proletariado tem
aspirações ao socialismo e nacionalismo), constituem os fundamentos do Estado racista. Estas duas classes reclamam-se de duas ideologias bem diferentes: a burguesia
quer-se capitalista, enquanto que o proletariado tende para o socialismo.

Na África do Sul, onde os diferentes grupos étnicos coexistem em bases discriminatórias, a burguesia constitui dificilmente um quinto da população. A fim de protegerem as
suas posições privilegiadas, britânicos e boers associaram-se contra os «negros», «gente de cor», e «indianos», que constituem 4/5 da população total. A «gente de cor» e
os «indianos», que são grupos minoritários, desempenham o papel de «tampões», protegendo a minoria branca da maioria negra, de dia para dia mais militante e
revolucionária. A mesma luta sócio-racial é empreendida nos outros territórios africanos sob a dominação colonial.

O aparecimento duma sociedade não racial só pode ser fruto duma acção revolucionária conduzida pelas massas.

Não será nunca uma dádiva da minoria dirigente, porque é impossível separar as relações raciais das relações de classe que as sustentam. Aqui, ainda, poderia citar-se o
exemplo da África do Sul. Nos começos da colonização holandesa, a distinção era feita, não entre brancos e negros, mas entre cris tãos e pagãos. Somente a partir da
introdução da economia capitalista é que apareceram as relações feudais de tipo capitalista e a discriminação racial conhecida pelo nome de apartheid. O apartheid é o
sistema mais intolerável e o mais iníquo jamais engendrado pelo Ocidente burguês capitalista: 80% da população da África do Sul, não sendo branca, não tem direito de
voto. [...]

[...]A escravatura e a dominação racista colonial são portanto a causa, e não a consequência, do racismo. Esta situação cristalizou-se e reforçou-se depois da descoberta de
ouro e diamantes. A mão-de-obra africana foi então comprada a baixo preço. Com o tempo, tornou-se necessário justificar a exploração e a opressão dos trabalhadores
africanos. Assim nasceu o mito da inferioridade racial.

Na época do neocolonialismo continua a atribuir-se o «subdesenvolvimento» à inferioridade racial, e não à exploração, e acentos rácicos acompanham sempre a luta de
classes.

Só com a abolição do capitalismo, do colonialismo e do neocolonialismo e com a instauração mundial do comunismo se poderão estabelecer as condições para a eliminação
definitiva do problema racial."

https://www.marxists.org/portugues/nkrumah/1970/luta/04.htm

A base racial reside, de fato, na concepção de superioridade de raça sobre outra, o que de fato inexiste, e é mantido sob o capitalismo como forma de desumanização e
segregação. A sociedade de classes mantém o racismo forte e as condições objetivas sociais o fazem imperar.

"O racismo desde o início é uma falsa concepção da história. A explicação em termos de superioridade natural biológica e inferioridade racial não reflete corretamente a
realidade objetiva na sociedade humana; As diferenças são na verdade fenômenos sociais, refletindo contradições entre a base econômica e a superestrutura, as
contradições entre as forças produtivas e as relações de produção e as contradições de classe. No desenvolvimento da escravidão, a contradição era entre a classe
proprietária de escravos de uma sociedade escrava, por um lado, e os escravos subjugados nesta sociedade escrava e as comunidades tribais que estavam sendo atacados
por ela, por outro lado.

O materialismo sustenta que a matéria determina as idéias, o ser social determina a consciência social. Explicamos as condições materiais e o ser social que deram origem à
ideologia racista como idéias e consciência social. Há outro aspecto a considerar, a saber, se uma certa consciência social (subjetiva) reflete corretamente a realidade
(objetiva) do ser social. O desenvolvimento histórico da religião, também como uma concepção falsa da história, tem certas semelhanças com a ideologia racista, bem como
a sua relação histórica com ela; E vamos tentar entrar nela para revelar as verdades gerais do marxismo com as quais podemos entender melhor as questões relativas ao
racismo."

https://www.marxists.org/.../erol/ncm-8/wvo-race-theory.htm

“Colocar no mesmo plano moral o comunismo russo e o nazifascismo, como sendo ambos totalitários, no melhor dos casos é
superficialidade, no pior dos casos é fascismo. Quem insiste nessa equiparação
pode bem considerar-se democrático, mas na verdade e no fundo do coração já é, na realidade, fascista, e certamente apenas de modo aparente
e não sincero combaterá o fascismo, enquanto reservará todo o seu ódio ao comunismo”
Thomas Mann

O que o ateísmo materialista reivindica, é exatamente o sujeito (o sujeito é aquele que aprende e age transformando a própria matéria). Feuerbach
inverteu o sujeito e o predicado hegeliano. Deus não pode ser um sujeito, pois quem são os sujeitos são os próprios homens. Deus é amor porque,
amor é uma exteriorização humana colocada numa substância fora de si, o amor são qualidades que os homens mais necessitam e não têm, são
os homens que colocam suas qualidades em Deus. Está invertido. A inteligência é a inteligência humana. Não inteligência de Deus. A matéria é
contraditória. O sujeito singular não se percebe a si mesmo, mas socialmente. Em contradição com os outros e a materialidade exterior. A
consciência humana é a consciência da matéria de si mesma determinada no devenir histórico.

“Não gosto do socialismo, pq eu teria que trabalhar muito pra receber um mísero salário, enquanto um cara que nem trabalha iria receber a mesma coisa.”
Kkkkkkkkkk

2 - No Socialismo, todo mundo ganha o mesmo salário

R: Acredito que qualquer um aqui já tenha se deparado com uma mensagem em alguma rede social acerca de um experimento socialista em sala de aula, aonde o professor dá a mesma nota
para todos através de uma média tirada da sala toda, e os preguiçosos iriam encostar nos inteligentes e estudiosos, que iriam desanimar, e no fim, todo mundo zera. Bem, acontece que é um
mito isso de que 'no socialismo todo mundo ganha a mesma nota (salário)'.

Por exemplo, já fizemos um post sobre as diferenças de salário na URSS:


https://m.facebook.com/CPLBrasil/photos/a.111019786038479.1073741828.110806902726434/184274368713020/?type=3&source=54

Como Marx já dizia, não há uma igualdade plena e irreal no socialismo/Comunismo. O que há é uma comunidade onde todos ganham integralmente pelo fruto de seu trabalho, sem
exploradores em cima; uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos.

Lenin em "O Estado e a Revolução", diz o seguinte:

"Os economistas vulgares, e entre eles os professores burgueses, inclusive o "nosso" Tugan, acusam continuamente os socialistas de não levarem em conta a desigualdade dos homens e
"sonharem" com a supressão dessa desigualdade. Essas censuras, como o vemos, não fazem senão denunciar a extrema ignorância dos senhores ideólogos burgueses.
Não só Marx leva em conta, muito precisamente, essa desigualdade inevitável, como ainda tem em conta o fato de que a socialização dos meios de produção - o "socialismo", no sentido
tradicional da palavra - não suprime, por si só, os vícios de repartição e de desigualdade do "direito burguês", que continua a predominar enquanto os produtos forem repartidos "conforme o
trabalho".
Mas isto, continua Marx, são dificuldades inevitáveis na primeira fase da sociedade comunista, tal como saiu, depois de um longo e doloroso parto, da sociedade capitalista. O direito não pode
nunca estar em nível mais elevado do que o estado econômico e do que o grau de divisão social correspondente."

Stalin, numa entrevista em 1932, diz o seguinte quando confrontado com a questão do "igualitarismo" salarial:

"O tipo de socialismo no qual todos receberiam o mesmo pagamento, a mesma quantidade de carne e a mesma quantidade de pão, vestiriam as mesmas roupas e receberiam os mesmos artigos
nas mesmas quantidades – tal socialismo é desconhecido para o marxismo.
Tudo que o marxismo diz é que até que as classes tenham sido finalmente abolidas e até que o trabalho tenha sido transformado de um meio de subsistência na necessidade básica do homem,
no trabalho voluntário pela sociedade, as pessoas serão pagas por seu esforço de acordo com o trabalho executado. “De cada um de acordo com sua habilidade, para cada um de acordo com seu
trabalho.” Esta é a fórmula marxista do socialismo, a fórmula para o primeiro estágio do comunismo, o primeiro estágio da sociedade comunista.
Apenas no mais alto estágio do comunismo, apenas em sua fase mais desenvolvida, é que cada um, trabalhando de acordo com a sua habilidade, será recompensado por seu trabalho de acordo
com suas necessidades. “De cada um de acordo com sua habilidade, para cada um de acordo com suas necessidades.”"

Temos então que a ideia de igualdade salarial no socialismo não faz o menor sentido, é uma falácia!

O único jeito de provar que o socialismo não dá certo é atribuindo a ele características do capitalismo (pessoas morrem de fome) e depois ir argumentando que vai contra
uma suposta "natureza humana"; que de humana mesmo tem pouco, e de natural muito menos, na real, as relações sociais são naturalizadas para dizer q as vontades,
desejos e pensamentos da burguesia são eternos e são tbm a vontade geral de toda a humanidade. Galera não percebe o quanto de ideologia tem nisso; não percebe q a
meritocracia é uma ideologia....
Na URSS existiam duas esferas de salário:

• Intelectuais
• trabalhadores

Tecnicamente os ditos intelectuais, trabalhavam na pesquisa de ponta dos avanços nacionais e tinham salário maior, porém sobre uma mesma faixa.

Ou seja, todos os engenheiros de cada área ganhavam o mesmo (e era assim com todas as profissões).

Os trabalhadores: aqueles que executam a mão de obra e serviços básicos, recebem todos o mesmo salário em sua profissão, não havendo diferenças entre
local (por consumo). Ou seja, independente se sua fábrica produzisse acima da Meta ou vende-se, seu salário seria o mesmo. O que podia alterar o salário era
o local de trabalho, pois ser operário na Sibéria era mais difícil do que ser operário em Moscou. Também não havia diferença salarial de trabalho ou contrato.

Os salários eram altos até, o que hoje nós consideraria-mos como mediano.

Porém, vale MUITO lembrar que nos países Socialistas, você só gasta com bens de consumo, pois o básico já lhe é gratuitamente garantido (moradia, saúde,
e educação).

Por tanto seu salário serve apenas para compra de produtos e alimentos mais variados (bens de consumo).

Ou seja, imagine seu salário hoje sem ter de pagar: IPTU, IPVA, Convênio etc...

Não seria bem melhor? Pois é...

Obs: Não existem impostos sobre renda, alimentos, produtos etc em países Socialistas, apesar dos salários não serem estratosféricos;
O máximo que existiu foram impostos sobre alimentos e produtos periodicamente escassos colocados em momentos de crise (muitas vezes por conta de
ataques militares) para reestruturar o país.

Muitos estudantes até jovens faziam parte do grupo intelectual e também recebiam por seus estudos bem aplicados.

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Para mais informações:

https://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/18/vida.htm

https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/manual/29.htm#i1c29

– VDS

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Adendos:

"Um adendo é que por conta da Economia Planificada, a URSS (Cuba, Ioguslávia e outros países socialistas) tinha uma política de emancipação econômica
em relação ao imperialismo, então investia-se muito mais nas indústrias pesadas - como maquinário, siderurgia, indústria militar, infra estrutura (chamadas de
"dinossauros de aço") - do que nas de bens de consumo e entretenimento. Que foram realmente escassos, vezes mais, vezes menos, por toda a História da
União Soviética - dando a falsa impressão de que era-se "pobre" em relação à classe média e alta dos países capitalistas.

Aí realmente faria "falta" a livre iniciativa de produção desses bens, mas é uma questão de ponderação do que é mais ou menos importante para o
desenvolvimento da sociedade. Ao mesmo tempo, isso não era "maldade" das lideranças soviéticas, como parece pelo senso comum, e sim tinha um sentido e
uma lógica dentro do Modo de Produção Socialista".

– Lucas Palma

Por quê os átomos não podem ser divididos? Pelo simples fato de que o não corpóreo não pode passar do estado de não corpóreo ao corpóreo. E nem o inverso acontecer, o que
aquilo que tenha corpo se dissolver no nada. Se semelhante coisa acontecesse, seria cair à beira do absurdo, o que tudo que conhecemos desabaria. A matéria seria contínua e
homogênea, e não seria una e ao mesmo tempo plural, mas seria apenas una, sem pluralidades, não passaria embrionariamente do seu modo mais simples do estado de
descontinuidade ao estado de continuidade. Não existiria mais contradições, mas a realidade seria, não como um grande átomo semelhante ao de Parmênides, mas como um
grande vazio confundido com o que é corpóreo, pois corpos e vazio se confundiriam, existiria substância sim! Essa substância seria o nada misturado ao que é corpóreo. Essa
realidade seria como nos contos de ficção de Jorge Luiz Borges. Veríamos criaturas aparecer do nada em nossa frente, pois do não corpóreo sairia o que é corpóreo. Veríamos o
sonho do capitalista se realizar, pois a riqueza sairia do nada, sem a ajuda da substancia material que cria valor, que é o trabalho. Que absurdo esse pessoal que defende a divisão
do átomo! ´´O ser´´ não veio do ´´nada´´, como disse Parmênides.

Sobre perguntas que não fazem sentido.


Eu sou um jovem negro, trabalhador, morador de favela e nordestino. No processo de dominação política vigente, sofro várias formas de opressão e sou
explorado. Se alguém me perguntar qual a razão, por exemplo, da violência policial que passo, se é porquê sou negro ou trabalhador, vou me negar a
responder essa pergunta. Por que não vou responder? É simples: a pergunta está errada. A sociologia não-marxista tem uma das suas questões fundantes a
problemática sobre quem é determinante nos fatos sociais, a sociedade ou o indivíduo? Para um marxista essa pergunta simplesmente não faz sentido (o
indivíduo é um produto sócio-histórico da sociabilidade que lhe estrutura e não um ente a priori sem determinações sociais).
A compreensão de que ser negro, trabalhador... Enfim, constitui marcadores sociais ou identidades que se intercruzam e ora uma é determinante, ora outra, é
tudo, menos marxista. Ao contrário do que pensam certos antimarxistas e marxistas vulgares, a categoria de classe social/luta de classe não é uma chave
heurística que explica tudo como se fazendo referência à dinâmica de classe nada mais precisa ser dito. A classe não explica tudo, ela estrutura o todo (isso é
fundamental).
As relações de classe estruturam todas as relações sociais e a forma como experienciamos todos os determinantes sociais. O racismo, por exemplo, é um
complexo social de dominação política fundamentado na opressão-exploração onde a dimensão racial é indissociável do ser de classe. Na teoria, na escrita
dos livros, eu posso através da abstração separar o que é particular do racismo (como a inferiorização simbólica e estética) da dominação de classe. Esse
procedimento é parte do processo científico de apreensão do real. O problema é buscar na reconstrução do real uma separação que é um produto da teoria na
pesquisa científica. Um exemplo simples para ilustrar isso.
O extermínio da população negra é uma das determinações mais visíveis e brutais do racismo. Não é preciso argumentar muito sobre os critérios étnicos-
raciais na atuação letal do Estado [burguês]. Contudo, esse Estado [burguês] é o fulcro do processo de dominação política destinado a dominar/controlar todos
os explorados e oprimidos e reproduzir as condições de dominação da burguesia. O extermínio da população negra é - usando uma linguagem hegeliana - a
expressão particular dessa universalidade. Além disso, a constituição sócio-histórica das classes sociais no Brasil é organizado com o corte racial: as classes
dominantes são basicamente brancas e as classes dominadas não-brancas (negros, indígenas, pardos etc.). Logo, sou vítima de uma política de extermínio
porque enquanto ser social sofro um processo de dominação étnico-racial-classista operado pelo Estado burguês e os aparelhos "privados" da classe
dominante. Só consegue apreender de verdade essa realidade compreendendo sua totalidade e não separando os "marcadores sociais" e depois buscando
linhas de intercruzamento.
Por fim, a pergunta "O que é mais importante a classe ou a raça?" Igualmente não faz sentido. As relações sociais que me constituem como negro e
trabalhador são particularidades de uma mesma universidade; complexos separados mas juntos de um mesmo complexo social.
(para compreender para sempre essa problemática, leiam o livro do Jaime Osório "O Estado no centro da mundialização" capítulo sobre as classes sociais no
capitalismo)

Segundo o INFOPEN, temos 727 mil presos. Somos a terceira maior população carcerária do mundo atrás apenas de China e EUA (países com população
muito maior).
Ainda segundo o Infopen, em estados como Pernambuco, se tem base de dados sobre raça/etnia de apenas 26% da população carcerária (o estado de
barbárie do sistema é tão grande que nem dados oficiais precisos existe).
Esse é o "país da impunidade" que caminha para 1 milhão de presos? Impunidade para quem?
Os grandes políticos e empresários, como os traficantes de cocaína da família Perrella, estão soltos. O adolescente que rouba celular não.

Como o Brasil é atrasado em questão de política, a escravidão se prorrogou por cem anos aqui,
enquanto na maior parte do mundo já estava extinguida; hoje, a esquerda defende
praticamente tudo o que os países desenvolvidos adotam: desmilitarização da polícia, reforma
agrária e tributária etc; já a direita reacionária baba ovo para os EUA porém, quando se fala em
imposto sobre fortuna aqui no Brasil chama isso de "comunismo", não sabem que lá o estado
que cobra a menor taxa é praticamente a maior daqui, ou seja, acima dos 14%! O mesmo
quando se fala em direitos humanos, que é uma instituição burguesa, diga-se de passagem, e
que serve portanto para garantir o mínimo de ética em um sistema onde não há nenhuma,
contudo, a ignorância do cidadão mediano é tamanha que ele chega a crer (influenciado pela
mídia conservadora) que o problema são os direitos humanos e os que o defendem, ou seja,
aqueles que ainda defendem as instituições falidas do estado burguês, e a classe dominante
sabe que faliu, por isso, devido ao seu caráter iletrado, é tão mesquinha e pusilâmine em
retórica e tão miserável em sua razão; e o recrudescimento é também resultado desse medo,
como o deputado afirmou, que estas classes parasitárias sempre tiveram da rebelião das
classes dominadas, assim como foi na época da escravidão, assim é hoje, a grande diferença é
que não são mais engenhos, e sim, todos os brasileiros, pobres, independente de posição
política, trabalham para pagar os juros da dívida para banqueiros.

O Estado não pode eliminar a contradição entre a função e a boa vontade da administração, de um lado, e os seus meios e possibilidades, de outro, sem
eliminar a si mesmo, uma vez que repousa sobre essa contradição. Ele repousa sobre a contradição entre vida privada e pública, sobre a contradição entre os
interesses gerais e os interesses particulares. Por isso, a administração deve limitar-se a uma atividade formal e negativa, uma vez que exatamente lá onde
começa a vida civil e o seu trabalho, cessa o seu poder. Mais ainda, frente à conseqüências que brotam da natureza a-social desta vida civil, dessa
propriedade privada, desse comércio, dessa indústria, dessa rapina recíproca das diferentes esferas civis, frente a estas conseqüências, a impotência é a lei
natural da administração. Com efeito, esta dilaceração, esta infâmia, esta escravidão da sociedade civil, é o fundamento natural onde se apoia o Estado
moderno, assim como a sociedade civil da escravidão era o fundamento no qual se apoiava o Estado antigo. A existência do Estado e a existência da
escravidão são inseparáveis. O Estado antigo e a escravidão antiga - fracas antíteses clássicas - não estavam fundidos entre si mais estreitamente do que o
Estado moderno e o moderno mundo de traficantes, hipócritas antíteses cristãs. Se o Estado moderno quisesse acabar com a impotência da sua
administração, teria que acabar com a atual vida privada. Se ele quisesse eliminar a vida privada, deveria eliminar a si mesmo, uma vez que ele só existe
como antítese dela. Mas nenhum ser vivo acredita que os defeitos de sua existência tenham a sua raiz no princípio da sua vida, na essência da sua vida, mas,
ao contrário, em circunstâncias externas à sua vida. O suicídio é contra a natureza. Por isso, o Estado não pode acreditar na impotência interior da sua
administração, isto é, de si mesmo. Ele pode descobrir apenas defeitos formais, casuais, da mesma, e tentar remediá-los. Se tais modificações são infrutíferas,
então o mal social é uma imperfeição natural, independente do homem, uma lei de Deus, ou então a vontade dos indivíduos particulares é por demais corrupta
para corresponder aos bons objetivos da administração. E quem são esses pervertidos indivíduos particulares? São os que murmuram contra o governo
sempre que ele limita a liberdade e pretendem que o governo impeça as conseqüências necessárias dessa liberdade. (Glosas críticas marginais ao Rei da
Prússia/Marx)

O Estado jamais encontrará no "Estado e na organização da sociedade" o fundamento dos males sociais, como o "prussiano" exige do seu rei. Onde há
partidos políticos, cada um encontra o fundamento de qualquer mal no fato de que não ele, mas o seu partido adversário, acha-se ao leme do Estado. Até os
políticos radicais e revolucionários já não procuram o fundamento do mal na essência do Estado, mas numa determinada forma de Estado, no lugar da qual
eles querem colocar uma outra forma de Estado´´.(Glosas críticas marginais ao Rei da Prússia/Marx)

O Estado e a organização da sociedade não são, do ponto de vista político, duas coisas diferentes. O Estado é o ordenamento da sociedade. Quando o
Estado admite a existência de problemas sociais, procura-os ou em leis da natureza, que nenhuma força humana pode comandar, ou na vida privada, que é
independente dele, ou na ineficiência da administração, que depende dele. Assim, a Inglaterra acha que a miséria tem o seu fundamento na lei da natureza,
segundo a qual a população supera necessariamente os meios de subsistência. Por um outro lado, o pauperismo é explicado como derivando da má vontade
dos pobres, ou, de acordo com o rei da Prússia, do sentimento não cristão dos ricos, e, segundo a Convenção, da suspeita disposição contra-revolucionária
dos proprietários. Por isso, a Inglaterra pune os pobres, o rei da Prússia admoesta os ricos e a Convenção guilhotina os proprietários. (Glosas críticas
marginais ao Rei da Prússia/Marx)
"A luta contra a alienação é, (...), aos olhos de Marx, uma luta para resgatar o homem de um estado no qual a expansão dos produtos, [de valores de troca] e
das carências o torna escravo inventivo e continuamente calculista de desejos não humanos, requintados, não naturais e pretensiosos. Esse estado alienado
que se caracteriza não só pelo refinamento artificial das carências, mas também pela sua crueza artificialmente gerada, reduz ao ridículo o desejo do homem
de ampliar seus poderes [sua força vital] a fim de alcançar a verdadeira realização humana, porque esse aumento de poder equivale ao crescimento do
império do ser estranho ao qual o homem está subsumido." - (Mészáros, A teoria da Alienação em Marx, p.164)

"[...] Consequentemente, a passagem do capitalismo ao socialismo e a libertação da classe operária do jugo capitalista podem ser efetuadas, não por
transformações lentas, não por reformas, mas somente por uma mudança qualitativa do regime capitalista, pela revolução. Assim, para não nos enganarmos
em política, é preciso sermos revolucionários e não reformistas." Stálin

Vitórias da ideologia dominante.


A consciência popular imediata deseja a morte/prisão de "todos os políticos". É muito comum em espaços como minha academia (que fica dentro de uma
favela e só tem trabalhador treinado) ao falarmos de política alguém dizer "tem que tirar tudinho e botar só os nomes novos". No senso comum o problema é
uma falta de ética de um conjunto de políticos que assim agem por falta de punição adequada ("sensação de impunidade"). Bem, dialogar com esse
sentimento, uma forma primária de ódio de classe e repulsa ao sistema político burguês, é importante, mas nunca esquecer seus limites é tão importante quanto.
Dito isso, eu, como já falei várias vezes, nunca vou assumir um discurso humanitário abstrato para defender Eduardo Cunha, Sergio Cabral, Maluf e outros gerentes do sistema
político rifados que estão presos. Mas, me perece, não é papel dos comunistas participar do espetáculo de sadismo que acha uma grande conquista prender Maluf, um velho de
mais de 80 anos. Creio que em momentos assim o nosso foco político deve mostrar que esse tipo de prisão não muda a lógica de funcionamento do sistema político. Um Maluf é
preso e o sistema forma vários do mesmo tipo ou pior. Aproveitar momentos assim para falar de coisas como democracia direta e poder popular. Reforçar a lógica de que a
justiça está finalmente sendo feita e algo corrigido com essas prisões é abraçar por completo a ideologia dominante ainda que com aparência de esquerda.

É vão o discurso daquele filósofo que não cure algum mal do espírito humano.(Epicuro)

George Lucas e a liberdade criativa.


O idealizador da saga Star Wars, nesse trecho de vídeo, afirma que sob o capitalismo a liberdade artística na produção cinematográfica é extremamente
limitada. Para Lucas, sob o capital, toda criação artística está submetida aos imperativos do lucro, à circulação mercantil, o que impõe limites intransponíveis.
Para chocar seu entrevistador, Lucas afirma que um cineasta soviético tinha MUITO MAIS LIBERDADE criativa que um estadunidense (inclusive ele).
Ele tá errado? Tá não!
Saca o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SWqvaMEFIdI

O desemprego é resultado direto da desigualdade social e da subordinação do trabalho ao capital, serve ao capitalista para manter o salário do trabalhador
baixo e a margem de lucra alta; já o capitalismo se originou numa época onde havia problema de escassez, porém desde a revolução industrial não é mais
assim, hoje em dia o que se produz cobre a demanda e ainda sobra, porém na lógica da propriedade privada isso leva a crise, ou seja o que é o problema na
verdade é a solução: os trabalhadores livres associados organizam a produção de modo autogestionário e o excedente retorna a sociedade por meio de um
sistema socialista de propriedade social; com o avanço tenológico, produção aditivada, impressora 3-d, robótica, inteligência artificial, etc.. muitos trabalhos
humanos serão obsoletos, o que no capitalismo gerará desemprego, num sistema socialista será a solução e os meios para se chegar a uma sociedade sem
classes, sem exploração, sem estado, onde todos possam desenvolver suas capacidades e satisfazer as necessidades, o comunismo

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