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Contextualização

histórico-literária

Unidade 4
José Saramago
Contextualização histórico-literária
Unidade 4 – José Saramago

Datas e acontecimentos
 Golpe militar, sob a liderança do General Gomes da Costa: fim do último
1926 Governo da I República. Entrada em funções do primeiro governo da
Ditadura Militar.

Acampamento de tropas que participaram no levantamento de 28 de maio.


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 Função de Presidente da República desempenhada interinamente pelo


1926
General Óscar Carmona.

General Óscar Carmona.


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1928  António de Oliveira Salazar assume a pasta das Finanças.

 Tomada de posse do VIII Governo da Ditadura Militar, presidido por


1932
António de Oliveira Salazar.

António de Oliveira Salazar.


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 Promulgação e entrada em vigor da Constituição Política da República


1933 Portuguesa; institucionalização do Estado Novo.

 Criação da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE, mais tarde,


em 1945, PIDE, Polícia Internacional e de Defesa do Estado).

João Abel Manta, «Detenção»,


Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar,
Lisboa, Campo das Letras, 1998.
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1936
a  Guerra Civil de Espanha.
1939

Aplastar al fascismo, c. 1939, Carles Fontseré


(cartazes da Guerra Civil espanhola).
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 O Estado Novo reafirma publicamente a posição de «neutralidade


1939 equidistante» de Portugal perante o conflito militar (II Guerra Mundial:
1939-1945).

1961  Início da Guerra Colonial (1961-1974).

Desembarque de tropas coloniais


portuguesas em Luanda (1962).
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 Exoneração de Oliveira Salazar do cargo de presidente do Conselho de


1968 Ministros, por incapacidade física permanente. Nomeação de Marcelo
Caetano.
 Fim da ditadura: golpe militar pelo Movimento das Forças Armadas
1974
(MFA) – Revolução dos Cravos (25 de Abril).

Revolução dos Cravos.


Populares e militares no Largo do Carmo.
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 Ramalho Eanes é eleito Presidente da República. Mário Soares é


1976
empossado como chefe do I Governo.

Maria Barroso, com o marido Mário


Soares, votando para as primeiras
Legislativas.
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José Saramago
(1922-2010)
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Unidade 4 – José Saramago

José Saramago (1922-2010)

Nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de novembro


de 1922.

Fez estudos secundários, que, por dificuldades económicas, não conseguiu


prosseguir.

A maior parte da sua vida decorreu em Lisboa, embora as suas estâncias na


aldeia natal tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, até ao
princípio da idade adulta.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois


diversas outras profissões: desenhador, funcionário da saúde e da
previdência social, tradutor, editor, jornalista.
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José Saramago (1922-2010)

Publicou o seu primeiro livro (Terra do Pecado), em 1947, tendo estado


depois sem publicar, até 1966.

Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de


direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista
Seara Nova.

Em 1972 e 1973, fez parte da redação do Diário de Lisboa, onde foi


comentador político e onde coordenou o suplemento cultural deste jornal,
durante cerca de um ano.

Pertenceu à primeira direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi


presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores, de
1985 a 1994.
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José Saramago (1922-2010)

Foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias, entre abril e novembro de


1975.

A partir de 1976, passou a viver apenas do seu trabalho literário, primeiro como
tradutor, depois como autor.

Casou com Pilar del Río em 1988 e, em fevereiro de 1993, passou a dividir o seu
tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no
arquipélago de Canárias (Espanha).

Em 1998, foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura.

Morreu a 18 de junho de 2010, em Lanzarote.


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Prémio Nobel da Literatura – 1998

«No dia 8 de outubro de 1998, a Academia


Sueca concedeu-lhe o Prémio Nobel da Literatura
«pela sua capacidade de tornar compreensível uma
realidade fugidia com parábolas sustentadas pela
imaginação, pela compaixão e pela ironia»,
conforme justificou o seu secretário, Sture Allén.
[…]»

Fernando Gómez Aguilera, «Prémio Nobel», in Fernando Gómez


Aguilera (ed.),
José Saramago nas Suas Palavras, 2ª ed., Alfragide, Editorial Caminho,
2010, pp. 349-350.
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«Entre os mais recentes, o único Nobel bem atribuído foi o de Saramago,


que o honrou mais do que o Prémio o honrou a ele. Não há romancistas no Novo
Mundo, Brasil, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Austrália, mesmo na
Europa Ocidental, tão modernos como ele. O Nobel foi tantas vezes dado a
pessoas absurdas!»
José Saramago, «Não nasci para isto» [Reportagem de Alexandra Carita,
A Capital, Lisboa, 9 de outubro de 1998], in Fernando Gómez Aguilera (ed.),
José Saramago nas Suas Palavras, 2ª ed., Alfragide, Editorial Caminho, p. 351.
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O Nobel por Saramago

«Também tive um sentimento patriótico [com a concessão do Prémio


Nobel], no melhor sentido da palavra. Senti que através de mim, por aquilo que
eu fiz, valha o que valer, de repente, aos olhos do mundo, a língua portuguesa
falada em toda a lusofonia foi distinguida. E na medida também de que todas
essas pessoas aceitem como igualmente seu um prémio que me tem de ser
entregue, mas que tomo como qualquer coisa que nos pertence a todos.»
José Saramago, «Não nasci para isto» [Reportagem de Alexandra Carita,
A Capital, Lisboa, 9 de outubro de 1998], in Fernando Gómez Aguilera (ed.),
José Saramago nas Suas Palavras, 2ª ed., Alfragide, Editorial Caminho, p. 351.
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O Nobel por Saramago

«[…] Não aspiro a esses tronos, nem poderia, claro… Mas se o que tenho
vindo a fazer até agora tem tido alguma utilidade para alguém, como voz, como
crítica, como análise das circunstâncias, dos factos, da vida política, da vida
social, da situação em que o mundo está, então assim continuará a ser.»
José Saramago, «A minha casa é Lanzarote»
[entrevista de Alexandra Lucas Coelho, Público, Lisboa, 14 de Outubro de 1998], in Fernando Gómez Aguilera
(ed.),
José Saramago nas Suas Palavras, 2ª ed., Alfragide, Editorial Caminho, p. 353.
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Romances publicados

 Terra do Pecado (1947)


 Manual de Pintura e Caligrafia (1977)
 Levantado do Chão (1980)
 Memorial do Convento (1982)
 O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984)
 A Jangada de Pedra (1986)
 História do Cerco de Lisboa (1989)
 O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991)
 Ensaio Sobre a Cegueira (1995)
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Romances publicados

 Todos os Nomes (1996)


 A Caverna (2000)
 O Homem Duplicado (2002)
 Ensaio Sobre a Lucidez (2004)
 As Intermitências da Morte (2005)
 A Viagem do Elefante (2008)
 Caim (2009)
 Claraboia (2011)
 Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas (2014)

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