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2 Revista Brasileira de Engenharia Química l 1º quadrimestre 2018
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Editor
Galo Carrillo Le Roux
Editor Associado Reportagem
Moisés Teles dos Santos
Secretaria Executiva
Bernadete Aguilar Perez As Novas Fronteiras e os Desafios da
Produção Editorial
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Simulação de Processos Químicos..............................................................7
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www.abeq.org.br - e-mail: abeq@abeq.org.br Simulação de processos: passado, presente e futuro.................................12
DIRETORIA CONVIDADA
Maria Elizabeth Brotto e Reinaldo Giudici
www.abeq.org.br
Engenharia Química, conforme certificado
1.231/0663-032 do INPI.
Introdução
S
imulação de Processos Químicos é não livram os usuários de um estudo minucioso
atualmente uma das ferramentas mais prévio da unidade e do problema em questão, que
importantes da Engenharia Química. Com assim como faziam no passado, continuam a ter
presença cada vez mais marcante na Indústria de que estudar profundamente as propriedades das
Processos Químicos onde Engenheiros a utilizam substâncias químicas empregadas assim como
nos seus mais diversos ramos, também possui um os detalhes, características e especificações
papel cada vez mais relevante nas Universidades, dos equipamentos e das operações unitárias
onde alunos, professores e pesquisadores fazem envolvidas no escopo do modelo de simulação.
uso para fins educacionais e de pesquisa. Luyben Por outro lado, os avanços computacionais
(1989) oferece uma vasta obra sobre o tema, possibilitaram novas fronteiras no uso dos
abordando temas de simulação e de controle de simuladores de processos químicos, além das
processos para profissionais e estudantes de tradicionais aplicações de dimensionamento de
Engenharia Química. equipamentos e de problemas operacionais de
Atualmente, os simuladores de processos processos químicos. Atualmente, são largamente
conseguem resolver problemas de balanços utilizados em aplicações de treinamento de
materiais e de energia altamente complexos. No operadores, no auxílio de programação e
entanto, as facilidades computacionais atuais planejamento de produção e na melhoria e
Destaque para o COCO simulator que pode • Modelagem de processo rigorosa para
ser obtido gratuitamente. Algumas das empresas Treinamento de Operadores.
listadas oferecem incentivos para a obtenção da • Ferramenta de melhoria de desempenho
ferramenta por parte de Universidades. operacional de unidades de processo.
Outro destaque é a nova plataforma SimCentral Os simuladores de treinamento de operadores
oferecida pela Schneider Electric. O argumento da (OTS) são ferramentas computacionais de
empresa é o de oferecer uma plataforma completa treinamento avançadas que ajudam a fornecer
de simulação estática, dinâmica e de otimização aos operadores as habilidades necessárias para
de processos de maneira que os seus clientes não operar uma unidade de processos. Os operadores
necessitem trocar de ferramenta ao longo do ciclo aprendem a gerenciar uma planta em uma sala
de vida da planta, reduzindo assim os investimentos de controle virtual através do uso de um modelo
de longo prazo. dinâmico que controla as respostas da planta.
Isso proporciona a oportunidade de aprendizado
OTS – Operator Training Simulator - Muito e a reagir adequadamente em uma situação
mais do que um modelo dinâmico de de emergência quando ocorrer uma situação
processos semelhante na planta atual. O interessante é que um
Simuladores de processo dinâmico permitem projeto de OTS vai muito além do desenvolvimento
a modelagem de uma unidade de processo ao de um modelo dinâmico. O modelo que representa
longo do seu ciclo de vida com as seguintes a unidade deve possuir todo o sistema de controle
características: regulatório virtualizado assim como uma interface
• Simulação rigorosa de processo dinâmico para ou HMI – Human-Machine Interface igual ao que
projetos de engenharia. os operadores possuem para operar a planta real.
• Modelagem de alta fidelidade usada para Rys (2013) afirma que ao avaliar o valor de
verificação do sistema de malhas de controle. um investimento em tecnologia de simulador
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Brasileira de Engenharia Química l 1º quadrimestre 2018 www.abeq.org.br 11
OPINIÃO
E
ntrei no Instituto Militar de Engenharia (IME) alguma coisa estava a caminho para preencher
em 1983. Depois de fazer o curso básico, aquele espaço entre o Burroughs e as calculadoras.
comum a todas as especialidades, fiz a Enquanto aprendíamos os conceitos das estruturas
minha opção pela engenharia química e ingressei de informação, dos algoritmos matemáticos e das
no ciclo profissional em 1985. Em 1986, fiz um ano linguagens de alto nível (principalmente o Fortran),
de estágio na Promon Engenharia e, em 1987, um o mundo via o surgimento dos frutos de pelo
ano de estágio na Exxon Química. menos duas décadas de história da computação:
Era um período de transformações na computação o mercado começava a receber as primeiras
e na própria engenharia versões dos primeiros
química. computadores pessoais
O IME sempre deu da IBM (1981), do
uma atenção especial Microsoft-DOS (1981),
à computação e, no dos equipamentos da
começo do meu curso, Macintosh (1984) e
tinha um computador do Microsoft Windows
de grande porte da (1985).
Burroughs no qual E também, enquanto
fazíamos nossos aprendíamos as bases
trabalhos das diversas das operações e dos
cadeiras de informática processos unitários da
do curso. Cheguei engenharia química,
a pegar a época dos cartões perfurados. É o primeiro e talvez mais famoso produto da
interessante registrar que a Burroughs foi a grande AspenTech, o simulador AspenPlus começava a
concorrente da IBM nos anos 70, mas a distância conquistar mercado. Ele foi lançado ao mercado
era grande. Na década de 60, o mercado se referia em 1982, mas sua história começou alguns anos
à IBM e suas sete grandes competidoras como antes. A Aspentech foi fundada em 1981, pelo
“IBM and the seven dwarfs”. Na década de 70, os Professor Larry Evans, tendo sido o fruto de um
competidores foram reduzidos e o mercado passou projeto conjunto do Massachussetts Institute of
a usar a expressão “IBM & BUNCH” (palavra Technology (MIT) com o Departamento de Energia
que reunia as iniciais das então cinco principais dos Estados Unidos (US DoE). O governo americano
competidoras). buscava formas de dominar o entendimento sobre
Num outro extremo da tecnologia, usávamos os processos químicos para poder contornar os
também as calculadoras programáveis da Texas problemas associados às crises do petróleo. Este
Instruments (TI55) e da Hewlett-Packard (HP- projeto com o MIT foi iniciado em meados da
41CV). Hoje, olhando para trás, parece claro que década de 70.
E
stava revisitando meus naquele empoeirado artigo de áreas comerciais das empresas e
textos de 2005, um para 2005. Entretanto, a disciplina os setores de engenharia eram
a REBEQ e outro para não se propõe a ensinar o uso pouco afeitos a elas. Entretanto,
o Computer Aids for Chemical de planilhas. A ênfase é ensinar a complexidade dos cálculos
Engineering (CACHE)1 quando o pensamento lógico aplicado demandados pelos projetos foi
recebi o irrecusável convite para à Engenharia Química. Com o crescendo e as calculadoras já não
escrever (novamente) nesta LibreOffice Basic, ensina-se as eram ferramentas suficientes. As
querida revista sobre o mesmo principais estruturas de todas “folhas espalhadas” começaram a
assunto. A modéstia não me as linguagens de programação ganhar terreno. De forma tímida,
impede de constatar o quão (variáveis, blocos condicionais, elas ocuparam o lugar de grandes
atual ainda é aquele assunto. No laços, etc.). O aluno sai apto a tabelas que requeriam espaços
Departamento de Engenharia entender linguagens poderosas físicos importantes para serem
Química da Universidade Federal
de São Carlos, onde atuo como
docente, criamos uma disciplina
para o ensino de algoritmos e
programação para os jovens
alunos do segundo ano, toda
baseada em planilhas eletrônicas.
Modéstia à parte novamente, a
disciplina é um sucesso: parte
significativa dos alunos utiliza
planilhas com desenvoltura e
muitos conseguem construir
macros sofisticadas em
linguagem BASIC, aumentando a
usabilidade de suas planilhas.
Algumas coisas mudaram de lá
para cá na disciplina: o poderoso
Figura 1 – Aspectos que recomendam o uso de planilhas eletrônicas.
Excel foi substituído pelo valoroso
LibreOffice, por razões financeiras
entre outras. O número de turmas de baixo nível como C ou pacotes guardadas e pouco a pouco as
aumentou de duas para três de cálculo como Matlab, Scilab, planilhas se transformaram em
ao ano e disciplinas como as etc. E planilhas, é claro. pequenos bancos de dados. A
de Termodinâmica aceitam e Por que planilhas? À época forma compacta das planilhas
propõem trabalhos com planilhas dos referidos artigos, estas eram eletrônicas e o crescimento das
e macros. Isto já era sugerido quase que uma exclusividade das comunicações via e-mail (alguém
1
De Moura, L.F. Microsoft Excel: A simple way of teaching complex tasks. CACHE, Fall 2005 Newsletter. http://www.che.utexas.edu/cache/
newsletters/fall2005_cover.html. 2005
ainda se lembra do fax?) também melhor caminho para introduzir as programação: tudo é feito na
permitiram o armazenamento “virtudes do cálculo” para jovens planilha. É ensinado desde o
e troca de documentos entre estudantes. Não defendo aqui uso da memória RAM, muito
engenheiros de forma ágil e a substituição por planilhas de bem representada pelas células,
compacta. linguagens e pacotes no ensino até estruturas lógicas, cálculo
Mas e os cálculos? O ensino de de engenharias. Meu ponto é matricial e soluções de EDOs.
engenharia pressupõe a formação utilizá-las como “porta de entrada” Uma forma interessante que uso
de profissionais preparados para ao aprendizado do cálculo e da para explicar a memória é digitar
o cálculo intensivo em suas áreas lógica. A figura 1 mostra algumas na célula A1 um número bem
de atuação. O ensino de cálculo das virtudes dessas ferramentas. pequeno (1E-300, por exemplo) e
e de lógica até o início deste Qual linguagem de programação peço para que os alunos formatem
século foi pautado em linguagens permite a visualização global as células para mostrar apenas
de programação. FORTRAN, de uma estrutura de cálculo cinco casas decimais. A célula
Pascal, ALGOL e outras como as planilhas? Ou tem uma imediatamente mostra 0,00000.
linguagens foram as ferramentas forma didática de rastreamento Noutra célula, peço para que a
escolhidas e os departamentos de cálculos e erros (figura 2)? fórmula =1E300*A1 seja digitada
de Matemática e Computação Confesso que isso é bastante e ao surgir o resultado 1,00000
foram encarregados do ensino. útil para entender a lógica dos o aluno tem claro a capacidade
O processo foi traumático para trabalhos entregues pelos alunos de armazenamento interno do
muitos estudantes e muitos e corrigi-los... computador e a diferença entre
formados ainda preferiam fazer Como estruturamos o curso? formato e valor.
seus projetos com lápis, papel São duas partes e meia. Na As funções da biblioteca das
e calculadora. Sou convicto de primeira, o aluno não tem planilhas são explicadas com
que as linguagens não são o contato com a linguagem de o uso do método de Newton-
Planilha Basic
Raphson (figura 3). O processo ao uso de outras linguagens ou ao aprendizado de conteúdo tão
iterativo é feito através de um pacotes em outras disciplinas. importante para a sequência
singelo Copiar e Colar Valores, Na última parte, ministrada do curso de graduação e para
preparando o aluno para a nas últimas aulas, o aluno suas vidas profissionais futuras.
segunda parte da matéria: a cria estruturas simples para Imagino que o próximo degrau
programação. comunicação entre o plano a ser vencido seja a formação
Na segunda parte, até as aulas (planilha) e o hiperplano de docentes dos departamentos
finais, evita-se o uso da planilha, (linguagem BASIC). A tabela 2 de Engenharia aptos a ensinar
embora a estratégia seja fazer mostra um exemplo desse tipo de essas disciplinas introdutórias. O
Planilha Basic
analogias com elas o tempo todo. comunicação. velho algoritmo de “trocar pneu”,
Memória e célula, instruções If Finalizando, não se trata aqui, muito utilizado por docentes de
e SE, etc. são frequentemente portanto, de sugerir que planilhas outros departamentos no ensino
utilizadas (tabela 1). O objetivo sejam uma panaceia para o de fundamentos algorítmicos,
dessa estratégia de ensino é não ensino de computação para apesar de didático, não aproxima
vincular o conteúdo ao software engenheiros, mas apenas um o alunado dos conteúdos das
(Excel, LibreOffice, etc.). Dessa relato de uma experiência que vem disciplinas subsequentes.
forma, o aluno fica apto, com dando certo e que com certeza
pequenas adaptações de sintaxe, diminuiu a resistência dos alunos
E
ntre os dias 3 e 6 de setembro de 2017 aconteceu na cidade de Aracaju-Sergipe o SINAFERM/
SHEB 2017. Passados dois anos desde a última edição, a comunidade científica, formada por
estudantes, professores, pesquisadores e técnicos ligados à área de Bioprocessos dentro da
Engenharia Química, reencontrou-se para compartilhar experiências, discutir temas relevantes e formar
uma grande rede de contatos e colaboração no Brasil e no Exterior.
O evento aconteceu pela primeira vez no estado de Sergipe, unindo diversas instituições como a
Universidade Federal de Sergipe, Instituto de Tecnologia e Pesquisa e Instituto Federal de Sergipe sob a
liderança da Universidade Tiradentes. Um evento pensado e discutido durante dois anos, sendo o final da
edição de Fortaleza (2015) o tiro para a largada da edição de 2017.
O evento foi concebido para fomentar uma discussão profícua nas diversas subáreas do evento, além
de promover uma discussão acerca da parceria Empresa e Universidade, e da situação do fomento na
área de Bioprocesos.
Palestras
Current and Trends in Bioprocess Engineering Applied to the Dr. Hugo Moreira Soares
Environments Universidade Federal de Santa Catarina
Effect of Non-Acidic Pretreatments on the Enzymatic Hydrolysis of Dra. Elba Pinto da Silva Bom
Lignocellulosic Biomass Universidade Federal do Rio de Janeiro
Bioprocess Engineering: Current Status and Future Trend Dr. Jian Jiang Zhong
Shanghai Jiao Tong University
Protein-Based Vaccines from Recombinant Pichia pastoris Dr. Ursula Rinas
Helmholtz Centre for Infection Research
Development of Fruit Based Functional Foods by Enzyme and Dra. Sueli Rodrigues
Fermentation Processing Universidade Federal do Ceará
Enzyme Technology for the Production of Surfactants, Coatings Dr. Patrick Adlercreutz
and Functional Food Ingredients Lund University
Animal Cell-Based Processes: An Essential Tool for Pharmaceutical Dra. Leda dos Reis Castilho
Biotechnology Universidade Federal do Rio de Janeiro
Second Generation Carbohydrates: Composition, Morphology Dr. Luiz Pereira Ramos
and Accessibility of Cellulose Substrates Derived from Sugarcane Universidade Federal do Paraná
Bagasse
Engineering Lipid Production and Expanding the Substrate Range of Dr. Jean Marc Nicaud
Yarrowia Lipolytica INRA – AgroParis Tech
Techno-Economic Analysis from Cradle: A Different Look at Dr. Roberto de Campos Giordano
Bioprocess Development Universidade Federal de São Carlos
The Rational Purification of Proteins: Proteomics, Expert Systems, Dr. Juan A. Asenjo
Modelling, Process Conditions and Optimization Universidade do Chile
Microbial Cells as Biofactories: A New Generation of Sustainable Dr. Silvio Silvério da Silva
Processes and Products Universidade de São Paulo – Lorena
Exposição
A
IChE (American Institute of Chemical
Engineers) é uma organização líder
mundial para profissionais da Engenharia
Química e possui mais de 50.000 membros em
mais de 100 países. A visão do AIChE consiste na
formação de líderes globais na área de Engenharia
Química, através de uma plataforma para contato
entre engenheiros do mundo inteiro. Seu objetivo
é promover a excelência na educação e na prática desenvolvimento interno dos membros.
global dos Engenheiros Químicos, estimular O objetivo desses grupos é proporcionar
parcerias entre a Indústria, a Universidade e o oportunidades de formação complementar aos
Governo e também facilitar a compreensão de alunos associados, tais como, acesso a materiais
questões técnicas. exclusivos do AIChE, incluindo palestras e
O instituto surgiu da necessidade de dar suporte apresentações sobre diversos aspectos da
a uma nova profissão que surgia, em 1908, de Engenharia Química (webinars), contatos com
Engenheiro Químico. Nos dias de hoje, apesar empresas e universidades internacionais e
de inicialmente ter possuído enfoque inicial aos oportunidade para desenvolvimento pessoal e
profissionais da Engenharia Química, o instituto profissional durante e depois da graduação. Cada
apoia todas as engenharias, abrangendo desde Student Chapter também possui a oportunidade de
profissionais formados aos pós-graduandos e se vincular a uma universidade irmã de outro país,
graduandos. Para os graduandos, o AIChE atua na chamada de Sister Chapter, com a qual podem ser
forma de Student Chapters (capítulos estudantis), trocadas informações e experiências.
existindo mais de 280 capítulos estudantis pelo O Student Chapter AIChE-Maringá tem como
mundo. No Brasil, tem-se mais de 10 capítulos atividades visitas técnicas como: Usina Nuclear de
oficializados e em processo de abertura. Angra, Ajinomoto, 3M, Boticário, Klabin, Air Liquide
O primeiro Student Chapter do Brasil surgiu em entre outras. Palestras e painéis com temas como:
Abril de 2011 na cidade de Maringá - Paraná, na “Perícia Criminal”, “Escolhendo Minha Carreira”,
Universidade Estadual de Maringá, o professor “Cerveja Artesanal” e “Cosmetologia”. Desafios
Flávio Faria de Moraes juntamente com um grupo como propor uma solução para um problema
de estudantes iniciaram o processo de abertura do existente no processo de fabricação da espuma de
capítulo estudantil a convite do então presidente do uma fábrica de colchões, fazer cerveja artesanal
AIChE Global, Scott Fogler. e propor um novo uso para um módulo parado
O capítulo estudantil tem liberdade para ter do laboratório do departamento de Engenharia
suas próprias atividades com o objetivo de Química.
fornecer o suporte que o graduando necessita O grupo também possui desafios internos e
durante o curso, e o principal que é aproximar projetos sociais propostos para os membros
a graduação da indústria. Assim, as atividades participantes. Entre os desafios já realizados, tem-
que os Student Chapters realizam são visitas se o processo de fabricação de sabão, a elaboração
técnicas, palestras, painéis, treinamentos e e execução de um programa utilizando-se o arduíno
outras atividades que objetivam também o e o plantio de araucárias. Com relação aos projetos
S
endo o maior projeto contínuo da Asso- ocorreu do dia 29 de janeiro a 02 de fevereiro
ciação de Engenharia Química da USP de 2018, foram oferecidas mais de 11 opções de
(AEQ), a SEQEP – Semana de Engenha- minicursos, 12 de oficinas e 13 visitas! Além disso,
ria Química da Escola Politécnica é uma das maio- a alimentação e alojamento dos participantes foram
res e mais consagradas semanas acadêmicas de gratuitos!
Engenharia Química do Brasil. Os gastos para se realizar uma semana desse
Ocorrendo tradicionalmente em janeiro, a SEQEP porte não são pequenos. É possível custear tudo
é organizada exclusivamente por estudantes da Poli por meio das empresas patrocinadoras, além do
e acontece inteiramente na Cidade Universitária, auxílio da Diretoria da Escola Politécnica da USP
porém há uma enorme presença de alunos de fora junto ao Departamento de Engenharia Química. Na
da USP – ou seja, alunos de outras universidades última edição, empresas como Oxiteno, Air Liquide,
vêm, em suas férias, para São Paulo para participar AkzoNobel, Companhia de Estágios e outras
da semana acadêmica. ajudaram a SEQEP acontecer.
Durante a semana são oferecidas diversas Assim como na edição anterior, a ABEQ apoiou
atividades como minicursos, palestras, oficinas, a Semana! No encerramento, foi feito um sorteio
visitas técnicas, workshop, mostra de iniciação dentre os presentes do livro Fundamentos de
científica e mesa redonda. Na 13ª edição, que Termodinâmica para Engenharia Química, de
V
isando atender as propostas do Projeto representantes de Escolas dos estados do Amapá,
Professor ABEQ e propiciar uma maior Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará,
interação da Associação Brasileira Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São
de Engenharia Química com professores e Paulo e Rio Grande do Sul.
estudantes, em caráter nacional, a divulgação A REBEQ é uma publicação quadrimestral e os
do Projeto Professor ABEQ tem ocorrido por Professores ABEQ já entrevistados pela revista
meio de iniciativas como a apresentação de representaram Universidades das regiões Nordeste
seus representantes no Boletim Informativo (Bahia), Sul (Rio Grande do Sul) e Sudeste
Mensal (BIM) e nas entrevistas realizadas para (Minas Gerais) nas últimas edições da REBEQ,
a Revista Brasileira de Engenharia Química respectivamente. Devido a maior representatividade
(REBEQ), ambas publicações digitais da ABEQ. de Professores ABEQ, em torno de 53% do total,
A apresentação dos Professores ABEQ no BIM na região Sudeste, o quarto Professor ABEQ
é realizada desde novembro de 2015, tendo entrevistado representa novamente uma Instituição
sido apresentados até o momento professores de Ensino desta região.
William Argolo Saliba - Acredito que esta iniciativa da ABEQ irá estreitar a relação entre a academia
e a associação, além de fortalecer a Engenharia Química no âmbito nacional. Como ‘Professor ABEQ’
pretendo divulgar os eventos de nossa instituição no cenário nacional e pretendo incentivar os alunos a
participarem dos congressos, cursos e simpósios divulgados pela Associação. Essa ideia concretizada
pela atual gestão é inovadora. Parabéns a toda equipe.
www.eppendorf.com/BioFlo120
Eppendorf®, the Eppendorf logo, and BioBLU® are registered trademarks of Eppendorf AG, Germany. BioFlo® is a registered trademark of Eppendorf Inc., USA.