Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CONSUMIDOR
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
1
CONTATOS
@DuarteJr_
Duarte Junior
duartejr@duartejr.com
2
www.duartejr.com
CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR (Lei nº 8.078/90)
– ELEMENTOS SUBJETIVOS
CONSUMIDOR (Art. 2º CDC);
TEORIAS DA RELAÇÃO DE CONSUMO:
– ELEMENTOS SUBJETIVOS
INFORMATIVO 478 DO STJ – RESP 1090044/SP;
10
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE
CONSUMO
–ELEMENTOS SUBJETIVOS
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (ART. 2º, §
ÚNICO; ART. 17 e Art. 29);
– é aquele que participa indiretamente da relação de
consumo (está relacionado ao fato, ainda que pela
oferta ou publicidade). Ex: a) pessoa que ganha um
presente ou ainda uma coletividade indeterminada;
b) Avião da Tam que caiu na casa do João.
– OBS: Quanto à responsabilização, o consumidor
pode cobrar de qualquer pessoa da cadeia de
11 circulação.
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO
14
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO
16
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO
SERVIÇO #DuDica
SERVIÇOS GERAIS OU “UTI UNIVERSI” (NÃO Aplica o CDC)
– são aqueles que a Administração presta sem ter usuários
determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia,
iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços
uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por
taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso
individual do serviço.
PRESSUPOSTOS:
– ação ou omissão do agente;
– o dano causado (eventus damini);
– o nexo de causalidade entre a ação ou omissão e o dano;
– a presença da intenção (dolo) ou a culpa no sentido estrito.
TIPOS:
– PELO FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO (objetiva): se volta
para a saúde e segurança, responsabilidade subsidiária do
comerciante, decorre de acidente de consumo.
– PELO VÍCIO DO PRODUTO OU SERVIÇO: se prende no vício
em si, responsabilidade solidária do comerciante, decorre do
28 vício de adequação.
RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC
POR VÍCIO DO PRODUTO OU DO SERVIÇO
NATUREZA INTRÍNSECA
OU
POR FATO DO PRODUTO OU DO SERVIÇO
ACIDENTE DE CONSUMO
RESPONSABILIDADE PELO FATO Arts. 12 a 17
1) Em razão do PRODUTO (art. 12, CDC):
– Responsáveis: fabricante, produtor, construtor ou
importador, com responsabilidade objetiva por qualquer
dano causado pelo produto.
– Obs: Produto defeituoso (§1º): não oferece segurança
necessária ou informação suficiente ao bom uso.
– #DuDica O COMERCIANTE NO FATO DO PRODUTO
RESPONDERÁ DE FORMA SUBSIDIÁRIA! (Art. 13)
29 – (Vide Art. 88/101, II CDC)
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO
#DuDica
o ônus da prova será do fornecedor quanto às excludentes.
30
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO
#DuDica
ART. 18, § 3º - EXCEÇÃO AO PRAZO DE 30 DIAS DO §1º;
ART. 18 § 5º “PRODUTO “IN NATURA” ROMPIMENTO DA RESP.
34 SOLIDÁRIA.
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO VÍCIO
36
RESPONSABILIDADE CIVIL CDC
FATO VÍCIO
ART. 12/17 ART. 18/25
OFENDE A INTEGRIDADE FÍSICA OU OFENDE A INTEGRIDADE
PSÍQUICA ECONÔMICA
ACIDENTE DE CONSUMO PROBLEMA DE QUANTIDADE OU
QUALIDADE
CONSUMIDOR REAL É A VÍTIMA CONSUMIDOR PADRÃO É A VÍTIMA
PRAZO PRESCRICIONAL 5 ANOS PRAZO DECADENCIAL: 30 DIAS
(ART. 27) (NÃO DURÁVEIS) E 90 DIAS
(DURÁVEIS) (ART. 26)
RESP. FORNECEDOR REAL. RESP. SOLIDÁRIA DE TODOS OS
FORNECEDOR APARENTE SÓ NOS FORNECEDORES DA CADEIA DE
CASOS DO ART. 13 PRODUÇÃO
DIREITO À INDENIZAÇÃO PELOS DIREITO: OPÇÕES DO § 1º DO ART.
37 DANOS MATERIAIS E MORAIS 18 E INCISOS DO ART. 19.
PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO
(art. 26, CDC)
39 DECADÊNCIA.
PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO
(art. 26, CDC)
PRESCRICIONAL – 5 ANOS
DECADÊNCIAL – 30 OU 90 DIAS
43
DEFESA INDIVIDUAL OU COLETIVA
• GARANTIA
• GARANTIA LEGAL (ART. 24)
• não precisa de termo escrito (implícita a todo e
qualquer produto);
• é irrecusável (decorre de lei);
• é ilimitada, exceto quanto ao prazo de sua duração;
• durante a sua vigência, não corre a Contratual.
46
SISTEMA DE GARANTIAS
• GARANTIA
• GARANTIA CONTRATUAL (ART. 50)
• necessita de termo escrito;
• é facultativa (complementa a legal e é fornecida por
escrito);
• é limitada pelo fornecedor (de forma expressa);
• A pessoa jurídica não pode ser utilizada como meio fraudulento, que
gere confusão patrimonial em razão de um abuso de sua
personalidade. Havendo abuso de personalidade poderão ser
acionados os bens particulares dos sócios.
• Desconsideração da personalidade jurídica é diferente de extinção da
personalidade.
ART. 50 CC/2002 TEORIA MAIOR DA D.P.J – NECESSIDADE DE REQUERIMENTO DA
PARTE PREJUDICADA OU DO MP.
X
ART. 28 CDC TEORIA MENOR DA D.P.J – PODE DE OFÍCIO.
• DESCONSIDERAÇÃO INVERSA
• Quando o sócio não tem nada no seu nome, só no nome da
sociedade. Então o patrimônio do sócio é desconsiderado e o
49 patrimônio da sociedade responderá pela reparação do dano.
PRÁTICAS COMERCIAIS (art. 29)
– PRESSUPOSTOS:
FORMA PRECISA (precisão): importa em objetividade.
Ex: preço.
DIVULGAÇÃO: quando chega ao conhecimento dos
consumidores.
PRINCÍPIOS:
– a) Vinculação da mensagem publicitária (art. 30).
– b) Identificação (art. 36).
– c) Veracidade (art. 37, §1º): proíbe a publicidade
enganosa (total ou parcialmente falsa).
O fornecedor deve manter arquivados os dados que
comprovem o conteúdo da mensagem publicitária.
Havendo dúvida, o ônus é do fornecedor em provar
os dados da publicidade (art. 38).
– d) Não abusividade (art. 37, §2º): veda a publicidade
54 abusiva.
PUBLICIDADE – Art. 36 CDC
PUBLICIDADE ILÍCITA:
– a) PUBLICIDADE ENGANOSA: induz o consumidor
ao erro.
Comissiva (37, § 1º): induz ao erro;
Omissiva (37, § 3º): omite dados essenciais do
produto, podendo induzir o consumidor ao erro.
55
PUBLICIDADE – Art. 36 CDC
PUBLICIDADE ILÍCITA:
– c) PUBLICIDADE ABUSIVA (37, § 2º): deturpa valores
morais, discriminatória de qualquer natureza, onde se
explora fraqueza humana, incentiva o consumidor a agir
de forma que prejudique a sua saúde ou segurança ou
ainda, se prevê, incentiva ou tolera lesão aos valores
sociais, estimula a violência, estimula a degradação do
meio ambiente e que abusa a inocência das crianças.
O CDC prevê SANÇÕES à publicidade ilícita. Existe ainda
o CONAR (Conselho Nacional de Auto-regulamentação
Publicitária) que criou o CBAP (Código Brasileiro de Auto-
56 regulamentação da Publicidade).
PUBLICIDADE – Art. 36 CDC
PUBLICIDADE ILÍCITA:
– Podemos citar ainda:
a) Publicidade clandestina: realizada sob a roupagem de uma
matéria jornalística.
b) Publicidade sub-reptícia: é a realizada durante programas
(filmes ou novelas), também chamada de merchandising.
c) Publicidade subliminar: é aquela divulgada em alta velocidade,
não sendo captada pela visão, mas captada pelo cérebro.
Art. 38 – INVERSÃO OPE LEGIS
INVERSÃO OPE LEGIS – POR FORÇA DA LEI
(Art. 12,§3º, 14,§3º e 38)
X
57 INVERSÃO OPE JUDIS – A CRITÉRIO DO JUIZ
PRÁTICAS COMERCIAIS ABUSIVAS
Art. 39 CDC
61
CADASTROS DE CONSUMIDORES E
FORNECEDORES - Arts. 43 e 44
a) CADASTRO DE CONSUMIDORES:
– exercem função de interesse público;
– regidos por instituições privadas;
– espécies: de bons consumidores ou de maus
consumidores (restrição de crédito). Ex: Serasa;
– o consumidor tem direito a todas as informações
referentes à restrição do crédito, inclusive de ser
previamente notificado acerca da inclusão do seu nome no
cadastro de restrição;
– o prazo de permanência é de 5 anos contados da última
inclusão. Prescrito o direito de cobrança, o banco cadastral
62 não pode informar dados negativos acerca do consumidor.
CADASTROS DE CONSUMIDORES E
FORNECEDORES - Arts. 43 e 44
b) CADASTRO DE FORNECEDORES:
– regido por órgãos públicos de defesa do consumidor
(Procon);
– as reclamações contra fornecedores devem ser
fundamentadas;
– deve ser publicado pelo menos 1 vez por ano;
– o prazo máximo de permanência será de 5 anos, desde
que não haja novas reclamações.
63
CADASTROS DE CONSUMIDORES E
FORNECEDORES - Arts. 43 e 44
66
CLÁUSULAS ABUSIVAS
Art. 51 CDC
@DuarteJr_
Duarte Junior
duartejr@duartejr.com
68
www.duartejr.com